Imagem de Pomada de lagarto para dor usada na Bolívia pode causar extinção do animal no megacurioso

A pomada de jararanko é muito popular na Bolívia, sendo uma tradição pré-colonização. Acontece que esse animal está ameaçado de extinção 

<head></head><body>Como já sabemos, a medicina tradicional usa muito os recursos disponíveis na natureza, como plantas e animais. Mas com o passar do tempo, eles estão ficando cada vez mais escassos e já há quem defenda que não é mais viável usá-los. Esse é o caso do jararanko, um pequeno lagarto <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/102185-tribo-na-bolivia-possui-os-coracoes-mais-saudaveis-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boliviano</a> usado como remédio por povos tradicionais de seu país.A carne desse lagarto é amassada em um pilão junto com ervas, como a arnica. Segundo a tradição, essa pasta tem propriedades curativas e é aplicada em cima de feridas ou doenças de pele.O governo boliviano permite o seu uso por povos tradicionais desde que o lagarto seja capturado na região em que essas pessoas vivem e o método de produção da pomada faça parte da tradição pré-colonial.O problema é que o jararanko está na lista boliviana de animais ameaçados de extinção. Como muitos outros animais, esse lagarto é muito sensível às mudanças ambientais e o desenvolvimento da atividade mineradora tem impactado o seu habitat, reduzindo a oferta de alimento.<h2>O uso da pomada de jaranko</h2>Essa é uma notícia ruim para os povos que usam a pasta de jararanko. Essas pessoas não recorrem ao remédio só porque acreditam que ele seja superior à medicina tradicional. Elas também o fazem porque ele é a única saída para tratar suas feridas. Encontrar uma farmácia em algumas regiões do interior da Bolívia é uma missão impossível.Ao mesmo tempo, os médicos não recomendam o uso da pomada. Ela é feita com a carne crua do animal e isso pode contribuir para infecções, piorando o caso do paciente.Além disso, estudos já foram feitos sobre o tema e não foram encontradas evidências de que exista nesse animal alguma substância que poderia tratar feridas ou mesmo aliviar dores.<h2>Pomada de jararanko pode ser encontrada no mercado negro</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/03/03135351626241.jpg" alt="Jararanko. (Fonte: Reprodução: Eduardo Franco Berton)">Jararanko. (Fonte: Reprodução: Eduardo Franco Berton)Ainda que não exista comprovação científica que respalde o uso do lagarto na criação de remédios, moradores do interior da Bolívia têm relatado o crescente interesse de estrangeiros pelo animal.Em entrevista à National Geographic, pessoas disseram que lagartos são capturados aos montes, até encherem tambores, e enviados para fora do país. Em feiras populares dentro da Bolívia é possível ver a venda de jararankos ocorrer livremente, ainda que não seja permitida.Isso mostra que a popularidade do animal vai muito além das aldeias isoladas. O povo boliviano acredita que esse animal pode mesmo salvar uma vida — e essa fé gera críticas ao parlamento boliviano, que proibiu que os animais fossem usados por cidadãos que morem em centros urbanos, longe de comunidades tradicionais indígenas.Mesmo pessoas com acesso a hospitais podem ter o hábito de procurar curandeiros que prescrevem a pomada de jararanko. É algo cultural, para além da objetividade da medicina.<h2>Polícia tem tentado inibir o uso</h2>Apreensões de pomadas de jararanko são feitas constantemente, desde que a nova lei <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127362-por-que-nao-existe-mcdonald-s-na-bolivia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boliviana&nbsp;</a>entrou em vigor. &nbsp;Quando são capturados vivos, os animais são levados a refúgios da vida selvagem, onde são reabilitados e podem voltar à natureza para que, com um pouco de sorte, não virem pomada.</body>

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Pomada de lagarto para dor usada na Bolívia pode causar extinção do animal

Imagem de 5 imagens que mostram parasitas saindo de seus hospedeiros no megacurioso

Veja mais de perto o momento exato que esses parasitas assustadoramente rompem do corpo de seus hospedeiros

<head></head><body>A interação entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/85332-veja-8-parasitas-que-vivem-dentro-de-humanos-e-o-que-eles-provocam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parasitas</a> e seus hospedeiros é uma parte da natureza completamente catastrófica. Essas criaturas manipulam, invadem e aterrorizam seus hospedeiros desavisados, muitas vezes matando-os ao longo desse processo. Desde organismos que controlam a mente a invasores carnívoros, os parasitas possuem técnicas completamente bizarras para sobreviver.Para ilustrar esses cenários assustadores, nós separamos uma lista com cinco capturas fotográficas que mostram exatamente como esses invasores conseguem dominar seus hospedeiros até romperem seus corpos em determinado momento!<h2>1. Vermes de crina de cavalo</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KwYTaRRsPI8?si=ept0TaBziMvqGu5L" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Nesse vídeo em questão, podemos ver como um parasita Coptotermes formosanus, mais conhecido como verme de crina de cavalo, escapa do abdômen de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109247-6-fatos-fascinantes-sobre-os-louva-a-deus.htm#:~:text=Foi%20cientificamente%20comprovado%20que%20seus,ou%20predador%20em%20suas%20costas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">louva-a-deus</a> que está debaixo d'água. Esses parasitas alteram o comportamento de seus hospedeiros, obrigando-os a procurar água para se reproduzirem.Os vermes adultos de crina depositam seus ovos em um fio viscoso em ambientes aquáticos. Após a eclosão, as larvas são comidas por insetos juvenis — que posteriormente servirão de alimento para outros louva-a-deus. Quando um louva-a-deus come um inseto infectado, a larva do parasita perfura seu intestino, onde crescerá por alguns meses. Nesse tempo, ela força o hospedeiro a se afogar para continuar seu ciclo de reprodução.<h2>2. Fungo zumbi</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/31/31143600375295.jpg" alt="(Fonte: Ozgur kerem bulur/Science Photo Library)">(Fonte: Ozgur kerem bulur/Science Photo Library)Na foto em questão, podemos ver os esporos do fungo zumbi (Entomophthora muscae) explodindo do corpo de uma mosca-tigre (Coenosia tigrina). Esses esporos enterram-se no exoesqueleto do hospedeiro para alcançar a hemolinfa — um fluido semelhante ao sangue no corpo de um inseto.O fungo então cresce dentro do corpo, visando células de gordura em busca de energia, poupando órgãos vitais para manter o hospedeiro vivo. Depois de cinco a sete dias, quando todos os nutrientes se esgotam, o fungo precisa procurar um novo lar. Para isso, ele ataca o cérebro do hospedeiro e assume o controle de seu comportamento. A mosca infectada é forçada a voar e sacudir seu abdômen para garantir a dispersão do parasita, morrendo ao longo do processo.<h2>3. Larvas de vespas</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vi690xM5EII?si=nbMVmY_OJPP9PO-y" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>As larvas de vespas braconídeas tecem casulos de seda depois de comerem uma lagarta esfinge de maçã (Sphinx poecila) altamente parasitada. Esses parasitas depositam seus ovos em seus hospedeiros usando um ovipositor — um órgão em forma de tubo que se estende por seu corpo — para perfurar a sua vítima escolhida.&nbsp;Assim que os ovos eclodem no hospedeiro, as larvas passam a se alimentar dos órgãos de sua presa, matando seu "local de nascimento" aos poucos. Então, as larvas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118597-qual-a-importancia-das-vespas-para-o-planeta.htm#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20estudiosos,e%20cana%2Dde%2Da%C3%A7%C3%BAcar." rel="noopener noreferrer" target="_blank">vespas</a> que emergem tecem casulos de seda presos ao cadáver da lagarta, onde se transformação em vespas.<h2>4. Fungo Cordyceps</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/31/31143440396294.jpg" alt="(Fonte: Bill Duncan/Reprodução)">(Fonte: Bill Duncan/Reprodução)Nessa imagem, podemos ver uma coroa macabra surgir do cadáver de uma aranha saltadora. Essa coroa é o resultado da ação parasitária de um fungo Cordyceps, conhecidos pelo seu crescimento extremo que envolve completamente seus hospedeiros — até mesmo impossibilitando a identificação em alguns casos.Quando uma aranha entra em contato com os esporos desse fungo, eles começam a germinar no hospedeiro e penetrar seu exoesqueleto. O fungo, então, continua a crescer dentro do corpo de sua vítima, digerindo a aranha de dentro para fora.&nbsp;<h2>5. Larvas de moscas</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0eUUwFpc13o?si=qq0Bn_kU5phW9pc4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Na primavera, as moscas taquinídeas usam seus ovipositores para depositar ovos minúsculos e pegajosos no corpo de lagartas. Depois que esses ovos eclodem, eles se enterram no corpo do hospedeiro e se alimentam de sua parede intestinal. A maioria das moscas nascidas consumirá inteiramente o interior de sua presa até emergir do corpo.Neste vídeo, podemos ver como a larva é vista se desenvolvendo por dentro, crescendo para preencher o corpo do hospedeiro antes de sair e rastejar para longe.&nbsp;</body>

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5 imagens que mostram parasitas saindo de seus hospedeiros

Imagem de Como os girassóis giram? Pesquisadores descobrem que o movimento não está ligado ao sol  no megacurioso

Pesquisadores acreditam que seu movimento característico parece ser diferente de uma resposta à luz conhecida em outras plantas

<head></head><body>Pode ser uma surpresa para você, mas os girassóis são chamados assim justamente porque se movimentam ao passo que a Terra gira e o Sol se move no céu de leste a oeste. A mecânica por trás desse movimento é chamada de heliotropismo, mas permanece sendo um verdadeiro mistério para os biólogos vegetais.Um estudo publicado na revista PLOS Biology tem descartado a possibilidade de que a capacidade de um girassol seguir o sol esteja relacionada a uma resposta à luz conhecida entre outras espécies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127320-plantas-sao-capazes-de-gritar-segundo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plantas</a>. Na visão dos pesquisadores, a flor amarela provavelmente depende de vários outros processos mais complicados para rastrear a luz solar.<h2>Mecanismo complexo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/03/03000147951006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Como as plantas estão enraizadas em um lugar, elas não podem se mover se a luz que precisam para produzir alimentos for bloqueada por um vizinho ou se estiverem posicionadas na sombra. Portanto, várias espécies dependem do crescimento ou alongamento para se moverem em direção à luz — e existem vários sistemas moleculares por trás disso.A resposta mais conhecida na natureza chama-se resposta fototrópica, quando proteínas chamadas fototropinas detectam a luz azul caindo de forma desigual sobre uma muda e os hormônios de crescimento da planta são redistribuídos. Em última análise, isso faz com que elas se inclinem em direção à luz. Por conta disso, biólogos vegetais há muito tempo supõem que os girassóis usam o mesmo mecanismo para girar sobre seu eixo.Para rastrear o sol, a cabeça do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119398-campo-com-15-mil-girassois-vira-atracao-turistica-em-joinville.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">girassol</a> inclina-se um pouco mais no lado leste do caule, o que faz com que ela se posicione na direção em que o sol nasce. Em seguida, essa cabeça muda para oeste à medida que o sol se move pelo céu. Estudos anteriores, no entanto, já mostraram que os girassóis possuem um relógio circadiano interno que antecipa o nascer do sol e coordena a abertura das florzinhas com a hora em que os insetos polinizadores chegam pela manhã.&nbsp;<h2>Novas investigações</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/03/03000221422008.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para investigar como funciona a capacidade dos girassóis de rastrear o sol, pesquisadores cultivaram dois grupos de flores: um em laboratório e outro ao ar livre sob <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123137-tomar-sol-la-onde-o-sol-nao-bate-faz-bem-ou-mal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">luz solar</a>. A equipe de pesquisa procurou ver quais genes foram ativados quando ambos os conjuntos de plantas foram expostos às suas fontes de luz.Girassóis internos cresceram diretamente em direção à fonte de luz azul do laboratório e ativaram os genes associados à fototropina. No entanto, as flores cultivadas ao ar livre, e que balançavam suas cabeças, tinham um padrão diferente de expressão genética. Esses girassóis também não apresentavam diferenças aparentes nas moléculas de fototropina entre um lado do caule e outro.De acordo com os cientistas, o estudo mostra que existem diferentes caminhos respondendo a diferentes comprimentos de onda de luz para que os girassóis possam atingir o objetivo de seguir o sol. Os genes envolvidos no heliotropismo, no entanto, ainda não foram identificados. A fototropina foi descartada de uma vez por todas, visto que os girassóis cultivados no laboratório passaram a rastrear o sol no primeiro dia ao ar livre.</body>

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Como os girassóis giram? Pesquisadores descobrem que o movimento não está ligado ao sol 

Imagem de Por que alguns leões não têm juba? no megacurioso

Juba é uma característica marcante dos leões, mas nem todos trazem esse detalhe em sua formação

<head></head><body>Quando se fala em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115542-10-curiosidades-sobre-os-leoes-os-felinos-reis-da-floresta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leões</a>, uma das primeiras coisas que as pessoas lembram é provavelmente da sua imponente juba, presente nos machos da espécie. Ela, de fato, diferencia o bicho de vários outros existentes no reino animal.Apesar disso, não são todas as variações de leão que possuem essa farta pelugem na cabeça, sua marca registrada. Confira o motivo!<h2>Fator temperatura</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/06/06001442045014.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Por muito tempo, diversos estudiosos se apoiaram na ideia de que a juba do leão estaria diretamente associada a fatores genéticos, transmitidos de geração para geração. Porém, depois de um tempo foi descoberto outro elemento crucial nessa história: a temperatura.Um estudo feito em 2006 pelo pesquisador Bruce Patterson, que trabalha atualmente como curador emérito de mamíferos do Museu Field, em Chicago, percebeu que o clima tem grande peso nessa história.&nbsp;Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125308-voce-sabia-que-ja-existiram-leoes-nas-americas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Você sabia que já existiram leões nas Américas?</a>Em sua verificação, Patterson analisou leões em 17 zoológicos diferentes dos Estados Unidos, sempre registrando a temperatura da área em que eles viviam e o comprimento das jubas. Nessa avaliação, ele percebeu que os animais que vivem em áreas mais frias tinham pelos maiores que os habitantes de regiões com temperaturas elevadas.Um ponto abordado por seu estudo é que as jubas demandam energia para crescer. Por conta disso, leões que vivem em áreas mais quentes não precisam de tanta proteção, fazendo suas jubas serem menores.&nbsp;<h2>Juba inexistente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/06/06001957728016.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Ao longo do estudo de Patterson, ele acabou descobrindo que existem algumas espécies de leões que não desenvolvem juba de forma nenhuma. Uma dessas é o leão de Tsavo.Conhecidos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123294-leoes-de-tsavo-o-misterio-dos-animais-devoradores-de-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">devoradores de homens</a>, esses animais foram bastante populares na região do Quênia, onde há registro de que eles mataram 135 homens. Dois deles foram doados ao museu em que Patterson trabalha, e ele ficou impressionado com o fato de eles não terem crinas.Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123294-leoes-de-tsavo-o-misterio-dos-animais-devoradores-de-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leões de Tsavo: o mistério dos animais devoradores de humanos</a>"Mesmo uma juba pequena possa ser imponente em climas quentes e secos, onde os custos do superaquecimento são grandes e a maioria dos leões machos tem pouca ou nenhuma juba. Este é o caso de Tsavo, no Quênia, onde a maioria dos leões não tem juba", escreveu o especialista em um artigo publicado no site do museu.Um dado curioso sobre essa espécie é que eles sempre caçam em dupla, padrão que não é muito comum em animais do tipo. Outro ponto importante é que aparentemente os leões de Tsavo acabavam perseguindo pessoas pelo fato de apresentarem alguns problemas dentários, dificultando o ataque a outros bichos presentes no reino animal.</body>

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Por que alguns leões não têm juba?

Imagem de O milagre da ilha Redonda, o modelo de restauração ecológica no Caribe mais bem-sucedido do mundo no megacurioso

Como a erradicação de espécies invasoras e a proteção da biodiversidade transformaram Redonda em um modelo de sucesso na preservação ambiental

A ilha Redonda, situada no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127712-quem-eram-os-habitantes-originais-das-ilhas-do-caribe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caribe</a> e pertencente a Ant&iacute;gua e Barbuda, tem testemunhado uma transforma&ccedil;&atilde;o not&aacute;vel. Com uma &aacute;rea de aproximadamente 1,5 km de comprimento e 0,5 km de largura, o local passou de uma paisagem &aacute;rida e degradada a um ref&uacute;gio verdejante de vida selvagem, sendo um exemplo inspirador de conserva&ccedil;&atilde;o e restaura&ccedil;&atilde;o bem-sucedidas.
<h2>Antes da recupera&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05202126972006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A introdu&ccedil;&atilde;o de cabras-selvagens na ilha por colonizadores no s&eacute;culo XVIII desencadeou um dos maiores desafios do desequil&iacute;brio que atingia a regi&atilde;o. Esses animais se alimentaram vorazmente das plantas nativas, amea&ccedil;ando a vegeta&ccedil;&atilde;o e o equil&iacute;brio ecol&oacute;gico, o que levou ao empobrecimento do solo e &agrave; eros&atilde;o, e tornou a paisagem lunar &aacute;rida.
Mais tarde, no s&eacute;culo XIX, a ilha se tornou um centro de com&eacute;rcio de guano, e com a pr&aacute;tica vieram ratos invasores. Esses roedores n&atilde;o apenas destru&iacute;ram as esp&eacute;cies nativas de aves, comendo seus ovos, mas tamb&eacute;m representaram uma amea&ccedil;a &agrave; vegeta&ccedil;&atilde;o, alimentando-se de sementes e plantas nativas. A presen&ccedil;a de ratos e a falta de vegeta&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m contribu&iacute;ram para a eros&atilde;o do solo.
<h2>De desastre ecol&oacute;gico &agrave; modelo mundial de preserva&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05202323793008.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Em 2016, grupos ambientalistas lan&ccedil;aram um ambicioso esfor&ccedil;o para erradicar essas esp&eacute;cies invasoras da ilha. As cabras, que n&atilde;o estavam acostumadas ao contato humano, tiveram que ser encurraladas e transportadas de helic&oacute;ptero. A erradica&ccedil;&atilde;o de ratos envolveu a coloca&ccedil;&atilde;o de iscas estrat&eacute;gicas, temperadas com subst&acirc;ncias que eram atraentes para os roedores, mas inofensivas para as aves e r&eacute;pteis nativos.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127764-5-animais-que-estao-vencendo-a-luta-contra-a-extincao.htm" target="_blank" rel="sponsored">5 animais que est&atilde;o vencendo a luta contra a extin&ccedil;&atilde;o</a>
Apesar dos desafios, a restaura&ccedil;&atilde;o foi bem-sucedida. Ap&oacute;s a erradica&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies invasoras, a vegeta&ccedil;&atilde;o floresceu e a biodiversidade aumentou de maneira surpreendente. Diversas esp&eacute;cies de aves terrestres retornaram &agrave; ilha. Al&eacute;m disso, as popula&ccedil;&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127188-descoberta-de-antigo-lagarto-marinho-reescreve-historia-dos-repteis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagartos</a> end&ecirc;micos tamb&eacute;m se recuperaram. A paisagem &aacute;rida deu lugar a uma exuberante vegeta&ccedil;&atilde;o, criando um ambiente prop&iacute;cio para a vida selvagem.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05202522939012.jpg" alt="(Fonte: Ed Marshall/Fauna &amp; Flora/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Ed Marshall/Fauna &amp; Flora/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O governo de Ant&iacute;gua e Barbuda declarou o local como uma &aacute;rea de prote&ccedil;&atilde;o ambiental, agora designada Reserva do Ecossistema de Redonda. A prote&ccedil;&atilde;o abrange uma vasta &aacute;rea de terra e mar, para garantir a biodiversidade e a condi&ccedil;&atilde;o de local de nidifica&ccedil;&atilde;o essencial para aves migrat&oacute;rias. A dimens&atilde;o da Reserva permitiu que o pa&iacute;s atingisse sua meta "30x30", contribuindo para o compromisso global de proteger 30% do planeta para a natureza at&eacute; 2030.
A transforma&ccedil;&atilde;o da ilha Redonda de um ambiente degradado para um para&iacute;so ecol&oacute;gico &eacute; uma hist&oacute;ria inspiradora de conserva&ccedil;&atilde;o bem-sucedida. Os habitantes de Ant&iacute;gua e Barbuda, que antes chamavam Redonda de "a rocha", tornaram-se os guardi&otilde;es da ilha e se orgulham do sucesso da restaura&ccedil;&atilde;o. O resultado do esfor&ccedil;o conjunto entre organiza&ccedil;&otilde;es, governo e parceiros internacionais demonstra que, mesmo em face de desafios ambientais, &eacute; poss&iacute;vel fazer a diferen&ccedil;a e fornecer esperan&ccedil;a para as futuras gera&ccedil;&otilde;es.

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O milagre da ilha Redonda, o modelo de restauração ecológica no Caribe mais bem-sucedido do mundo

Imagem de O planeta já perdeu metade dos seus recifes de coral desde 1950 no megacurioso

A morte dessas estruturas significa o colapso de parte da economia global, da biodiversidade e da nossa saúde

<head></head><body>Entre 448 e 443 milhões de anos atrás, a Terra atravessou o período geológico chamado Ordoviciano, durante a Era Paleozoica, marcado pelo surgimento de líquens e briófitas por conta da formação das grandes geleiras. Foi nessa época que surgiram os recifes de coral, substituindo os recifes microbianos e de esponjas do período Cambriano, a partir da fixação de larvas de coral de nado livre em rochas submersas e outras superfícies duras ao longo das bordas de ilhas e continentes.Um dos ecossistemas mais diversos do planeta, os recifes de coral são responsáveis por protegerem as costas de tempestades e erosão, além de serem fonte de alimentos e novos medicamentos, fornecendo empregos para as comunidades locais e oportunidades de lazer.&nbsp;Milhares de espécies podem ser encontradas vivendo em um recife. Só na Grande Barreira de Corais há mais de 400 espécies de corais, 1.500 espécies de peixes, 4 mil de moluscos e seis das sete espécies de tartarugas marinhas que existem no mundo. O Triângulo dos Corais, uma região no Sudeste Asiático, é considerado o ecossistema mais biologicamente diverso da Terra.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07102228084059.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Segundo dados do Gabinete de Gestão Costeira da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), estima-se que 1 bilhão de pessoas se beneficiam direta ou indiretamente dos serviços ecossistêmicos que os recifes de coral fornecem. Anualmente, os Estados Unidos poupam US$ 1,8 bilhão em danos à propriedade e à atividade econômica devido aos benefícios de proteção dos recifes contra inundações.Isso porque eles conseguem absorver 97% da energia de uma onda durante tempestades ou maremotos. Para os estadunidenses, só o valor econômico total dos serviços de recifes de coral – incluindo pesca, turismo e proteção costeira – é de mais de US$ 3,4 bilhões a cada ano, podendo chegar a trilhões de dólares em escala global por ano.Apesar de sua importância, por que a Terra já perdeu metade dos seus recifes de coral desde 1950?<h2>Da formação a destruição</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07102308281060.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A culpa é do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a>. É irônico imaginar que algo tão valioso, econômica e biologicamente, possa ser perdido devido à negligência de um problema que poderia ser enfrentado de maneira mais honesta.De 1967 a 2007, houve um declínio de aproximadamente 50% na cobertura de corais do planeta. Em 2021, uma extensa pesquisa científica publicada na revista One Earth&nbsp;mostrou que a cobertura dos recifes de corais vivos diminuiu pela metade nos últimos 40 anos, devido ao aquecimento antropogênico dos oceanos, que desencadeou surtos de doenças e o branqueamento em massa de quase todos os recifes de corais. Acredita-se que fatores locais, como poluição e pesca predatória, também contribuíram para a perda de corais nas regiões mais ricas.O branqueamento em massa dos corais devido ao aumento da temperatura é considerada a maior crise dos corais de todos os tempos. A bióloga Mary Hagedorn, que esteve envolvida no estudo, explica que os corais possuem esqueletos, o que os faz parecer rochas, mas são animais com parceiros simbióticos. Os pólipos de corais dependem de algas coloridas, chamadas zooxantelas, que vivem em seu tecido e produzem alimentos de que os corais precisam para sobreviver.Quando os pólipos são estressados por mudanças na luz, temperatura da água ou acidez, eles quebram essa relação simbiótica e expelem as algas, dando origem ao processo chamado de branqueamento. Uma vez que os corais possuem uma janela curta para recuperar suas algas simbióticas, se ficarem estressados por muito tempo, a morte é irreversível. Até o momento, não há um recife na Terra que não tenha sido afetado pela ameaça global e local.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07102355852061.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Proporcionalmente, em 2016, o estresse térmico abrangeu 51% dos recifes de coral pelo mundo e foi considerado extremamente severo. O primeiro branqueamento em massa da Grande Barreira de Corais, que afetou 85% da população dos recifes, causou a morte de 29% dos corais de águas rasas. No oeste do Oceano Índico, o branqueamento abrangeu 69% a 99% dos corais, deixando 50% deles mortos nas Seychelles.De 2014 a 2017, aconteceu o terceiro evento global de branqueamento, trazendo um estresse térmico que atingiu mais de 75% dos recifes globais. Mais de 30% deles sofreram estresse a ponto de morte, colocando o evento como o mais longo e destrutivo já registrado.<h2>A queda na biodiversidade</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07102426948062.jpg" alt="Um coral que sofreu branqueamento parcial. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Um coral que sofreu branqueamento parcial. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Os pesquisadores descobriram que não só metade dos corais vivos morreram desde a segunda metade do século passado, como também a biodiversidade associada aos recifes de corais caiu 63%. Isso porque recifes branqueados perdem sua capacidade de suportar tantas espécies, muito diferente dos saudáveis, que podem abrigar milhares de animais.Um exemplo disso é que foi em 2012 a última retenção de peixes por um recife de corais, e desde então o número deles diminuiu. A perda de espécies de corais não foi igual em todos os recifes, visto que uns se mostraram mais sensíveis ou foram afetados mais do que os outros. A comunidade científica se preocupa que algumas espécies sejam perdidas antes que possam ser documentadas ou preservadas.<h2>As consequências da morte dos corais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07102620547063.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Poucas pessoas entendem o que significa um mundo sem recifes de corais. A destruição completa deles causará um desastre econômico global, da indústria pesqueira ao turismo, sobretudo em países em desenvolvimento. Nas comunidades costeiras, estudos já identificaram que os indígenas estão perdendo serviços ecossistêmicos e componentes essenciais para sua dieta diária.Uma vez que são as florestas tropicais do mar, o desaparecimento dos recifes de corais exterminaria a biodiversidade marinha que depende deles para sobreviver. Alimentos essenciais, abrigos e locais de desova para peixes e outros organismos marinhos não existiriam mais. Com isso, 50% a 80% do nosso oxigênio seria impactado, visto que é produzido em nossos oceanos por plânctons e bactérias fotossintetizantes.As linhas costeiras seriam atingidas por ondas e eventos climáticos extremos, se tornando vulneráveis à erosão. Associada ao aumento do nível do mar devido ao aquecimento global, as comunidades e toda a vida costeira seria empurrada para o interior, criando provavelmente o maior êxodo do século XXI.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07102701087064.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para que esse futuro não nos alcance, atitudes estão sendo tomadas para proteger os corais, como sua criação em viveiros para repovoar recifes danificados. Nesses ambientes protegidos, os corais são capazes de crescer mais rápido do que em ambiente oceânico de alto estresse. Em terra, esforços para uma vida mais sustentável estão sendo tomados, mas ainda são insuficientes e lentos.Os corais branqueados ainda podem se recuperar, mas a atual situação global precisa mudar quanto antes. No momento, a maior ameaça aos recifes é a mudança climática que impacta cada vez mais as regiões que menos contribuem para o efeito estufa. Enquanto as pessoas debatem sobre qual a melhor estratégia para salvar os recifes de coral ao reduzir as emissões de carbono, a cada ano o oceano absorve cerca de um quarto do dióxido de carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis e se torna mais quente, ácido e menos hospitaleiro aos corais.Quanto ao que é melhor, a ecologista Christina Hicks disse à Smithsonian Magazine: “Os estudos dizem que é mais vital agirmos agora e em todas as direções”.</body>

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O planeta já perdeu metade dos seus recifes de coral desde 1950

Imagem de 5 fatos sobre animais tão surpreendentes que parecem inventados – mas são reais! no megacurioso

Embora essas informações pareçam mentiras descaradas, elas são uma amostra de como a natureza pode ser surpreendente

<head></head><body>Quando falamos sobre o mundo animal, o que não falta por aí são fatos interessantes sobre as mais diferentes espécies do mundo. No entanto, são tantos dados circulando pela internet nos dias de hoje que muitos deles simplesmente parecem ter sido inventados – e alguns deles são mesmo.Portanto, se você já esteve se perguntando até que ponto uma informação sobre a vida selvagem é verídica, nós separamos essa lista com cinco dados sobre animais que parecem ser mentiras deslavadas, mas que são fatos comprovados cientificamente. Olha só!<h2>1. Coelhos não conseguem vomitar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/06/06144324870174.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Ao contrário dos humanos e de muitos outros animais, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122360-por-que-coelhos-foram-retratados-como-assassinos-na-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coelhos</a> são fisicamente incapazes de vomitar e nunca o farão em toda a vida. Isso acontece porque essas pequenas criaturas têm um sistema digestivo unilateral: quando eles engolem algo, independente do que seja, o caminho a ser percorrido passa por todo o intestino e vísceras do coelho, até sair pelo outro lado.O sistema não consegue empurrar o alimento para foca da boca se algo der errado. Isso é uma característica perigosa para os coelhos mantidos como animais de estimação, visto que qualquer coisa engolida por engano pode causar uma morte potencial. Nos piores casos, esses itens se transformam em obstruções estomacais e intestinais.&nbsp;<h2>2. Gatos têm 'almofada' extra nas patas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/03/03173523853336.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Os humanos têm cinco dedos nas mãos e cinco dedos nos pés, correto? Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> por sua vez, costumam ter uma "almofada" extra em cada uma de suas patas dianteiras em relação a sua quantidade de dedos. Isso ocorre porque as pernas de um gato precisam trabalhar muito mais juntas do que as pernas humanas.As patas dianteiras são muito usadas para que eles possam se equilibrar enquanto navegam em terrenos difíceis e traiçoeiros. A chamada "almofada carpal" ajuda os gatos a desacelerar quando é hora de relaxar e é usada para fornecer tração adicional ao correr, escalar e saltar.<h2>3. Amizade entre vacas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/03/03173440807335.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Os seres humanos não são as únicas criaturas que precisam de companhias duradouras e laços emocionais estreitos para sobreviver. As vacas, por exemplo, seguem um caminho parecido. Estudos mostram que muitas vacas consistentemente fazem amizades com outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124507-a-complexa-e-fascinante-vida-social-das-vacas.htm#:~:text=Ele%20%C3%A9%20um%20animal%20grande,uma%20lambida%20reconfortante%20e%20carinhosa." rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacas</a> ao seu redor, sobretudo aquelas com personalidades e disposições parecidas.Com o tempo, esses animais constroem sua versão de amizade íntima. Essa relação pode ser tão marcante que uma vaquinha entrará em pânico ao ser separada da sua melhor amiga.&nbsp;<h2>4. Cachorro prefeito</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Qt8ROfkoxGI?si=IEILsIOMnnbHwnWW" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Na pequena vila de Cormorant, nos Estados Unidos, um fato histórico inusitado aconteceu em 2014: Duke, um simples cachorro local, foi eleito prefeito da cidade pela comunidade e cumpriu um mandato legítimo de quatro anos. Logicamente, o cargo era completamente cerimonial.Mesmo assim, Duke provou ser um elemento de ligação dentro de sua comunidade, reunindo todos os residentes da vila e dando-lhes um motivo para se orgulhar ao longo de sua bela e fofíssima carreira política. Infelizmente, o cão acabou falecendo um ano após o final do seu mandato.<h2>5. Unicórnio como animal nacional</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/03/03173337955333.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Diversos países ao redor do mundo costumam adotar um animal como símbolo nacional. A águia-careca foi a escolhida nos Estados Unidos, a gazela representa os sul-africanos e o elefante-asiático é um notório símbolo da Tailândia. Porém, essa relação nem sempre é tão simples assim.Terras afiliadas ao extremo norte do Reino Unido consideram o unicórnio — uma criatura mítica — seu animal nacional. Os "cavalos com chifre" foram mencionados pela primeira vez há milhares de anos e o mito rapidamente se espalhou por vários lugares. Segundo a lenda, essas criaturas eram responsáveis pela purificação da água envenenada e eram, portanto, um bom presságio e sinal de estabilidade para os humanos necessitados.</body>

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5 fatos sobre animais tão surpreendentes que parecem inventados – mas são reais!

Imagem de Qual é a diferença entre cachorros, lobos e dingos? no megacurioso

Descubra mais sobre os diferentes tipos de canídeos e saiba como diferenciar lobos e dingos dos nossos leais companheiros doguinhos domésticos

<head></head><body>Não raramente nos deparamos com tutores passeando com seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122642-como-seu-cachorro-sabe-que-alguem-esta-chegando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> e, em vários casos, nos pegamos pensando em como certas raças de cães se parecem bastante com lobos. Tais pensamentos são naturais e fazem bastante sentido, já que há milhares de anos o ser humano domesticou algumas espécies de lobos, dando origem aos cães de hoje em dia.Para além de lobos e cachorros, existe outra espécie que também se assemelha bastante aos fiéis doguinhos: o dingo. Mas e aí, com tantas variações de canídeos, como podemos diferenciá-los? A seguir, vamos falar um pouco sobre esses três tipos de caninos, detalhando algumas de suas principais características.<h2>Cachorro</h2>Entre 40 mil e 15 mil anos atrás, algumas espécies de lobos começaram a se aproximar dos seres humanos, que lhes ofereciam restos de comida. Com o tempo, a relação entre os humanos e os animais foi se tornando cada vez mais estreita, com os lobos sendo finalmente domesticados e dando origem aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124611-por-que-os-cachorros-gostam-de-receber-carinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães domésticos</a> de hoje em dia.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/09/09133643124167.jpg" alt="Husky Siberiano é uma das raças de cães que mais se assemelham aos lobos (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Husky Siberiano é uma das raças de cães que mais se assemelham aos lobos (Fonte: Getty Images/Reprodução)Algumas raças de cães são bem fáceis de identificar, como pugs e chihuahuas, então em muitos casos basta uma simples olhada para o animal para saber que se trata de um cachorro. Porém, algumas raças maiores carregam traços bastante parecidos com os de seus ancestrais. Aqui no Brasil, por exemplo, podemos citar pastores-alemães e huskies-siberianos como raças que apresentam traços mais similares aos dos lobos.Mas mesmo com algumas semelhanças, cães domesticados são em geral bem menores que lobos, com corpo mais largo, além de terem focinho e caudas mais curtos. Uma das explicações para tal é a de que cachorros domesticados tendem a manter características mais joviais mesmo quando alcançam a idade adulta como consequência da convivência com os seres humanos.<h2>Lobo</h2>Encontrados geralmente na América do Norte, Ásia, África e Europa, <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45388-4-fatos-interessantes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-os-lobos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobos</a> são os ancestrais dos nossos queridos doguinhos domésticos. Em geral, apresentam porte maior do que o de cães domesticados, além de terem corpos mais esguios e pesarem bem mais do que cachorros comuns.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/09/09134034284169.jpg" alt="Lobos são maiores e mais pesados que cães, além de geralmente terem olhos amarelados (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Lobos são maiores e mais pesados que cães, além de geralmente terem olhos amarelados (Fonte: Getty Images/Reprodução)Estes animais costumam viver em&nbsp;grupos, sendo então bastante sociáveis. Seus famosos uivos servem tanto como um chamado para a caçada quanto como um alerta para outras alcateias manterem distância. Também é comum uivarem para identificar e encontrar membros do bando que estejam mais distantes. Ainda que haja alguns relatos de ataques, geralmente lobos evitam contato com humanos.Sua dieta geralmente consiste em animais grandes, como cervos e alces, mas também é comum que se alimentem de mamíferos menores, como castores e coelhos.<h2>Dingo</h2>Encontrados principalmente na Austrália e em alguns territórios do sul da Ásia, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112735-cachorro-perdido-encontrado-na-australia-e-raca-em-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dingo</a> é uma espécie de cão selvagem conhecido por ser um exímio predador. No continente australiano, por exemplo, ele é tido como o maior predador terrestre existente atualmente.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/09/09133750348168.jpg" alt="Por mais que aparente ser um dos nossos simpaticos caramelos, os Dingos na verdade são exímios predadores selvagens (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Por mais que aparente ser um dos nossos simpaticos caramelos, os Dingos na verdade são exímios predadores selvagens (Fonte: Getty Images/Reprodução)Seu visual pode lembrar bastante o do nosso icônico cachorro caramelo, mas não se engane. Atacando em bandos, os Dingos são uma verdadeira ameaça a animais grandes como gado e até cangurus. Coelhos, ratos e gambás também fazem parte de sua dieta.Ainda assim, independente de suas capacidades de caça, os Dingos são considerados uma espécie vulnerável&nbsp;pela União Internacional para Conservação da Natureza. Isto porque os animais são frequentemente cruzados com cães, fazendo com que os filhotes muitas vezes nasçam sem as características únicas que permitem aos Dingos dominar o território australiano.<h3>Na dúvida, mantenha distância</h3>Pode até soar surpreendente mas é bastante comum pessoas resgatarem filhotes de dingos e lobos acreditando serem cachorrinhos indefesos. Retirar estes animais de seus habitats naturais pode apresentar risco não apenas para quem efetua o resgate, mas também para o bichinho "resgatado" — como por exemplo no caso dos Dingos, que correm risco de extinção.Então, na dúvida, antes de sair tirando animais "perdidos" de florestas e áreas remotas e selvagens, talvez seja uma boa ideia manter a distância e consultar órgãos especializados.</body>

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Qual é a diferença entre cachorros, lobos e dingos?

Imagem de Orcas afundam iate após 45 minutos de ataque no megacurioso

Ataque implacável foi feito contra um iate polonês que navegava pelo Estreito de Gibraltar e acabou afundando perto do porto de Tânger Med

<head></head><body>No dia 31 de outubro de 2023, um grupo de orcas atacou ferozmente um iate polonês no Estreito de Gibraltar. De acordo com relatos, o incidente durou 45 minutos e resultou em graves danos à embarcação, o que fez com que o barco acabasse afundando perto do porto de Tânger Med.Durante toda a ocasião, a tripulação, os rebocadores portuários e a marinha marroquina trabalharam em conjunto para tentar salvar o iate, mas a operação não obteve sucesso. Em suas redes sociais, a Morskie Mile, proprietários da embarcação e que também administra férias à vela no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123671-atlantropa-o-ambicioso-projeto-que-pretendia-drenar-o-mediterraneo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mediterrâneo</a>, relatou que as orcas "bateram na lâmina do leme repetidamente, causando grandes danos e vazamentos".<h2>Ataque inusitado</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/09/09175606162403.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora os longos minutos de ataque das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127797-6-formas-como-as-orcas-exibem-sua-inteligencia-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orcas</a> tenham sido bastante angustiantes para a tripulação do iate, ninguém saiu ferido. “A tripulação já está sã e salva na Espanha”, acrescentou a Morskie Mile. No momento, pesquisadores tentam compreender o que pode ter feito as orcas se comportarem dessa maneira — algo que não está claro.Contudo, estudos mostram que as orcas vêm se tornando cada vez mais agressivas em relação aos barcos ao longo da Península Ibérica desde 2020. Nos últimos anos, houve numerosos encontros semelhantes ao que aconteceu com o iate polonês nas águas ao redor da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127376-santuario-com-artes-paleoliticas-sem-precedentes-e-descoberto-na-espanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Espanha</a> e de Portugal.Esses encontros, por sua vez, tendem a variar bastante em questão de intensidade. Na maioria dos casos, as orcas costumam apenas bater nos barcos, quase como se estivessem avisando os humanos sobre o perigo. No entanto, em outros momentos, os animais estão se mostrando verdadeiramente implacáveis no seu comportamento e afundando inadvertidamente os navios.<h2>Revolta dos mares</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/09/09175619881405.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora algumas pessoas possam classificar esses encontros com orcas como agressivos, especialistas garantem que isso é um sinal de comportamento muito mais complexo. Em particular, acredita-se que as orcas estão exibindo "comportamento social lúcido". E o que isso quer dizer? Em essência, os cientistas acreditam que esses caçadores marinhos estão, na verdade, seguindo uma "moda" desenvolvida por sua população.Portanto, eles não estariam atacando as embarcações humanas com sede de sangue, mas provavelmente porque outras orcas fizeram isso no passado e isso tornou-se uma tendência entre elas. De todo modo, os primeiros casos desse tipo potencialmente foram resultado de animais que tinham sido previamente feridos por embarcações marítimas.Isso não representa uma "revolta" desses mamíferos, acreditam os especialistas. Em geral, pesquisadores e biólogos marinhos não gostam de projetar motivações humanas em animais, tendo em mente que isso poderia causar alguma retaliação onde as pessoas começariam a caçá-los gratuitamente.Todos os cientistas envolvidos no estudo destacaram que é preciso evitar tornar essa narrativa antagônica. Logo, o crucial é continuarmos estudando os comportamentos complexos desses animais para que possamos garantir uma coexistência harmoniosa no futuro, especialmente porque as orcas-ibéricas são uma espécie criticamente ameaçada de extinção.&nbsp;</body>

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Orcas afundam iate após 45 minutos de ataque

Imagem de Menor réptil do mundo pode ter sido descoberto em Madagascar no megacurioso

Indivíduo da espécie recém-descrita media apenas 12,7 milímetros de comprimento, do nariz à base da cauda

<head></head><body>Um novo estudo, publicado na revista Scientific Reports, relatou a descoberta do que pode ser o menor réptil do planeta nas florestas tropicais do norte do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123043-passaro-elefante-a-ave-gigante-que-habitou-madagascar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Madagascar</a>. Segundo os pesquisadores, o novo lagarto minúsculo é uma espécie de camaleão chamada Brookesia nana, e é tão pequena que todo o seu corpo cabe na ponta de um dedo humano.&nbsp;Um macho dessa espécie mede, em média, apenas 12,7 milímetros de comprimento do nariz até a base da cauda. As fêmeas, por sua vez, podem chegar até 19 milímetros de comprimento. De acordo com a National Geographic, o antigo detentor do título de menor camaleão do mundo é um membro do próprio gênero dos&nbsp;B. nana, o Brookesia micra.&nbsp;<h2>Descoberta surpreendente</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Frank Glaw/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/z-B3RFK4u9VZg0AL8ypzE0emCvU=/fit-in/1072x0/filters:focal(853x559:854x560)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/6b/84/6b84678b-a060-4604-b17e-b00362e1696b/bild_1_brookesia_nana_maennchen_foto_frank_glaw_snsb.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/08/08172341808353.jpg" alt="(Fonte: Frank Glaw/Divulgação)">(Fonte: Frank Glaw/Divulgação)Em entrevista à Nat Geo, o coautor do estudo e biólogo evolucionista da Universidade de Potsdam, Mark Scherz, destacou que a diferença de milímetros entre as espécies de camaleão é algo mais impressionante do que soa. "Quando os milímetros representam 2% ou 3% do tamanho do seu corpo, isso significa uma grande mudança. A maior parte da ciência acontece nessas etapas pequenas e incrementais", disse.&nbsp;De acordo com o artigo, além do minúsculo comprimento total dos machos, esses camaleões se distinguem por possuírem órgãos genitais excepcionalmente grandes para o seu tamanho — algo como 20% do seu comprimento corporal. Os pesquisadores levantaram a hipótese de que os machos da espécie ostentam órgãos sexuais superdimensionados para copular de forma mais eficaz com as fêmeas B. nana, as quais são significantemente maiores.&nbsp;Até agora, apenas dois membros da nova espécie foram registrados pelos cientistas. Por esse motivo, é possível que o verdadeiro comprimento médio da espécie seja maior ou menor do que as medições relatadas no estudo. Outros membros do gênero Brookesia também são minúsculos e, apesar de serem camaleões, não têm muita capacidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123591-como-os-camaleoes-mudam-de-cor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudar de cor</a>.&nbsp;<h2>Perigo de extinção</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/08/08172414239355.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Por residirem nas florestas tropicais de Madagascar, as quais estão sendo massivamente derrubadas para dar lugar à agricultura e pecuária, os lagartos B. nana&nbsp;estão quase certamente ameaçados de extinção. Logicamente, isso é apenas uma estimativa devido a falta de conhecimento sobre o seu verdadeiro estado de conservação.Para a sorte dessas minúsculas criaturas, o habitat desses camaleões fica numa área conhecida como "maciço de Sorata", que foi recentemente consagrado como uma nova área protegida pelo governo. Contudo, tendo em mente que muitos dos habitantes de Madagascar sofrem com a falta de recursos econômicos senão cortar as florestas para cultivo agrícola, os riscos sofridos por essa espécie ainda são altos."Até que o futuro econômico de Madagascar mude, não há esperança para a sua vida selvagem porque as pessoas têm de comer", disse Scherz. Logo, a proteção dessas pequeninas criaturas precisará de um esforço muito maior por parte das autoridades locais e também por parte da comunidade. Ao contrário, os menores <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/48007-9-dos-repteis-mais-incriveis-e-bizarros-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">répteis</a> do mundo virarão apenas uma parte da história do passado da Terra.&nbsp;</body>

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