Imagem de Como as plantas lidam com dias mais curtos e a perda da luz do dia no megacurioso

Novas pesquisas revelam os segredos das plantas para sobreviverem a dias mais curtos, com luminosidade reduzida

<head></head><body>Enfrentar dias mais curtos, em que há menos luz, pode ser um desafio para muitas espécies, pois afeta o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127291-como-funciona-o-nosso-relogio-biologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ritmo diário</a>. No entanto, uma pesquisa recente da Universidade Estadual de Michigan (MSU) revela que as plantas têm sua maneira única de lidar com a perda de luz do dia.O estudo, liderado por Tom Sharkey e Yair Shachar-Hill, membros do corpo docente da Faculdade de Ciências Naturais da MSU, desvenda os mecanismos adaptativos que as plantas desenvolveram para ajustar-se a diferentes durações do dia.<h2>Mecanismos adaptativos das plantas</h2>As plantas, notavelmente, possuem sistemas complexos para se adaptar a diferentes durações do dia. A pesquisa concentrou-se no estudo da Camelina sativa, uma cultura de oleaginosas, usando espectrometria de massa e metabolômica.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/06/06173719515295.jpg" alt="Camelina sativa. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Camelina sativa. (Fonte: Getty Images/Reprodução)A conclusão do estudo revelou que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127320-plantas-sao-capazes-de-gritar-segundo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plantas</a> têm a capacidade de ajustar o uso de sua energia com base na quantidade de luz solar que recebem. Em dias mais curtos, as plantas precisam ser mais eficientes na fotossíntese, então aumentam sua taxa fotossintética e reduzem a taxa respiratória. Além disso, investem mais energia nos brotos, onde a fotossíntese ocorre.<h2>Armazenamento de energia durante o dia</h2>Um mecanismo adicional que as plantas utilizam é o armazenamento de energia na forma de amido durante o dia. Isso permite que as plantas tenham uma fonte de energia disponível durante noites mais longas, quando a fotossíntese é limitada. Esse armazenamento de energia é fundamental para a sobrevivência das plantas em condições de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122337-por-que-a-luz-da-manha-e-tao-importante-para-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">luz do dia</a> reduzida.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/06/06173938961297.jpg" alt="As plantas armazenam energia durante a noite. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">As plantas armazenam energia durante a noite. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Equilíbrio de carbono durante a noite</h2>As plantas também retêm metabólitos em seus vacúolos e outros compartimentos celulares durante a noite. Isso ajuda a manter o equilíbrio de carbono durante a noite mais longa, garantindo que o vegetal tenha recursos suficientes para sobreviver e continuar seu crescimento.<h2>Colaboração na pesquisa</h2>A pesquisa realizada na MSU foi um esforço colaborativo que envolveu uma variedade de especialistas. A interdisciplinaridade desempenhou um papel crucial na compreensão desses mecanismos adaptativos das plantas, unindo pesquisadores de diferentes campos, como biologia vegetal, bioquímica e energia vegetal.As descobertas desta pesquisa da MSU oferecem visões fascinantes sobre como os vegetais enfrentam a perda de luz do dia. Esses conhecimentos podem abrir portas para o desenvolvimento de novas variedades de culturas mais produtivas e resistentes às mudanças climáticas. Além disso, o estudo tem o potencial de aprimorar o crescimento das plantas, auxiliando na adaptação a condições de luz do dia variáveis.À medida que continuamos a aprofundar nossa compreensão da biologia vegetal, podemos esperar avanços significativos na agricultura e na segurança alimentar global. Este é um exemplo de como a natureza sempre encontra soluções criativas para os desafios que enfrenta, e podemos aprender muito com ela.</body>

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Como as plantas lidam com dias mais curtos e a perda da luz do dia

Imagem de O pequeno felino considerado sinal de mau presságio no Chile no megacurioso

Apesar da sua aparência adorável, avistar o kodkod poderia significar fome, doença ou morte para comunidades originárias chilenas

&Eacute; muito comum ouvir pessoas falando sobre supersti&ccedil;&otilde;es relacionadas a animais. Coruja, corvo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112516-gato-preto-e-o-azar-entenda-como-surgiu-a-supersticao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gato preto</a>, besouros e cobras s&atilde;o apenas algumas das esp&eacute;cies que podem sofrer s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias, apenas porque existem cren&ccedil;as relacionadas a mau press&aacute;gio com elas.
&Eacute; o caso do gato-chileno. O menor felino selvagem do continente americano, que habita as florestas temperadas e &aacute;reas de cultivo no sul do Chile. Apesar da sua apar&ecirc;ncia ador&aacute;vel, que lembra um filhote de gato dom&eacute;stico, algumas hist&oacute;rias dos povos origin&aacute;rios mapuche, no Chile, dizem que avistar esse predador de tamanho diminuto poderia significar fome, doen&ccedil;a ou morte.
<h2>Entre a supersti&ccedil;&atilde;o e a realidade</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/14/14105320127596.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Descrito cientificamente como Leopardus guigna, o gato-chileno &eacute; tamb&eacute;m conhecido como kodkod &mdash; ou wi&ntilde;efe em mapudungun, a l&iacute;ngua mapuche. Ele &eacute; temido em algumas comunidades rurais do Chile, principalmente por conta de algumas lendas que afirmam que o pequeno felino possui habilidades sobrenaturais, como ser &agrave; prova de balas ou ter a capacidade de arrancar cabe&ccedil;as de galinhas para beber seu sangue.&nbsp;
O kodkod &eacute; um predador de comportamento noturno. Ele se alimenta de pequenos roedores, p&aacute;ssaros e insetos, mas pode entrar em galinheiros para conseguir uma presa mais f&aacute;cil. Nesses casos, &eacute; comum que ele se alimente do pesco&ccedil;o e da cabe&ccedil;a das aves, o que pode ter influenciado na cren&ccedil;a Mapuche.
&ldquo;Meu vizinho disse que quando o kodkod entra no galinheiro para comer as aves da fazenda, isso &eacute; sinal de muito azar para a fam&iacute;lia, pois a pobreza, a fome ou qualquer tipo de doen&ccedil;a aparecer&aacute; e poder&aacute; levar &agrave; morte do propriet&aacute;rio. Essas s&atilde;o cren&ccedil;as antigas&rdquo;, disse um Mapuche em uma entrevista no Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, em 2013.
H&aacute; ainda a cren&ccedil;a de que avistar o gato-chileno pode significar m&aacute; sorte, uma vez que &eacute; um animal que tem pouco contato com humanos e s&oacute; costuma ser visto por comunidades rurais, principalmente por criadores de aves.
<h2>Lutando contra supersti&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/14/14105711012601.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Embora o kodkod seja uma esp&eacute;cie importante da biodiversidade chilena, ele enfrenta amea&ccedil;as s&eacute;rias que v&atilde;o al&eacute;m das supersti&ccedil;&otilde;es locais. Listado como vulner&aacute;vel na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125295-quase-50-das-especies-na-terra-estao-caminhando-para-a-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lista Vermelha da IUCN</a>, o kodkod &eacute; afetado pela perda de habitat, dissemina&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as por gatos e c&atilde;es dom&eacute;sticos, al&eacute;m da <a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/41751-os-valores-absurdos-que-as-pessoas-pagam-para-cacar-animais-na-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ca&ccedil;a humana</a>. Curiosamente, a supersti&ccedil;&atilde;o em torno do gato-chileno tamb&eacute;m contribui para sua persegui&ccedil;&atilde;o ilegal, uma vez que &eacute; erroneamente considerado uma amea&ccedil;a.
Apesar dos esfor&ccedil;os de conserva&ccedil;&atilde;o e da crescente conscientiza&ccedil;&atilde;o nas &aacute;reas urbanas, as tradi&ccedil;&otilde;es supersticiosas ainda prevalecem em comunidades rurais. Para tentar amenizar o problema, Nicol&aacute;s G&aacute;lvez, bi&oacute;logo da conserva&ccedil;&atilde;o da Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica do Chile, concentra-se em campanhas educacionais, especialmente entre as crian&ccedil;as, como agentes potenciais de mudan&ccedil;a de percep&ccedil;&atilde;o.
A prote&ccedil;&atilde;o do kodkod n&atilde;o &eacute; apenas uma quest&atilde;o de preserva&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie &uacute;nica, mas tamb&eacute;m uma oportunidade para mudar as percep&ccedil;&otilde;es que ainda s&atilde;o encontradas nas comunidades locais. Enquanto as organiza&ccedil;&otilde;es de conserva&ccedil;&atilde;o trabalham para desmistificar o gato-chileno e promover sua import&acirc;ncia na ecologia, a esperan&ccedil;a reside na educa&ccedil;&atilde;o e na compreens&atilde;o, visando criar um equil&iacute;brio onde a supersti&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seja mais uma amea&ccedil;a &agrave; sobreviv&ecirc;ncia do kodkod.

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O pequeno felino considerado sinal de mau presságio no Chile

Imagem de Audição tátil dos elefantes: como eles ouvem o mundo com os pés no megacurioso

Conheça a importância das patas dos elefantes e como elas desempenham um papel surpreendente na audição e no comportamento desses majestosos animais

<head></head><body>Os elefantes são conhecidos por sua inteligência, tamanho impressionante e comportamento social complexo. No entanto, há um aspecto de sua anatomia que é muitas vezes subestimado: suas patas. Além de servirem como meios de locomoção, as patas desses animais desempenham um papel surpreendente na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120052-audicao-sensorial-entenda-como-um-bicho-escuta-pela-pele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">audição</a> e no processamento de informações sensoriais.<h2>As incríveis patas dos elefantes</h2>O tamanho médio do pé de um elefante varia de 40 a 50 centímetros, dependendo da espécie. Além disso, a maioria das pessoas concorda que eles têm cinco dedos, embora as unhas possam variar conforme a espécie. Elefantes africanos, por exemplo, têm quatro unhas na frente e três atrás, enquanto elefantes da floresta africana e elefantes asiáticos têm cinco dedos com cinco unhas nas patas dianteiras e quatro nas patas traseiras.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05212723132036.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>O enigma do ‘sexto dedo’</h2>Estudos recentes sugerem que os elefantes podem até ter um "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107351-como-seria-ter-6-dedos-na-mao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sexto dedo</a>" em suas patas. Embora sua estrutura seja mais semelhante a um pedaço de cartilagem do que a um dedo, esse órgão ajuda a suportar o peso maciço do animal. A peculiar disposição dos ossos em suas patas sugere que os elefantes caminham na ponta dos pés, com os pulsos ou calcanhares afastados do chão.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05214638461046.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)<h2>A audição através das patas</h2>Embora suas orelhas notavelmente grandes sejam capazes de captar sons a longa distância, pesquisadores sugerem que eles também podem sentir vibrações através de suas patas. Isso ocorre devido aos corpúsculos de Pacini, receptores que estão presentes nas patas e que estão conectados à parte do cérebro que processa o toque. Essa capacidade de sentir vibrações nas patas complementa sua audição tradicional e ajuda na tomada de decisões com base em informações sensoriais.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05213915392045.png" alt="Corpúsculo de Pacini. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Corpúsculo de Pacini. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)<h2>A importância da audição e do tato</h2>Um estudo na área mostrou que os elefantes reagiram de forma diferente a alertas de predadores emitidos por alto-falantes no solo em comparação com aqueles transmitidos para o subsolo. Quando o som foi transmitido abaixo do solo, os animais permaneceram onde estavam, sugerindo que seus pés, assim como seus ouvidos, desempenham um papel crucial no processamento do mundo ao seu redor.Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127608-a-triste-historia-de-motty-o-elefante-hibrido-mais-raro-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefantes</a> são verdadeiras maravilhas da natureza, e suas patas desempenham um papel essencial em sua audição e interação com o mundo. Além de usar suas orelhas para captar sons, eles também podem sentir vibrações através de suas patas, complementando sua capacidade de detectar ameaças e se comunicar uns com os outros.As patas dos elefantes são um exemplo impressionante de como a natureza pode criar adaptações surpreendentes que contribuem para a sobrevivência e o sucesso desses magníficos animais em seu habitat natural. Portanto, da próxima vez que você admirar um elefante, lembre-se de que seus pés são tão incríveis quanto o resto deles.</body>

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Audição tátil dos elefantes: como eles ouvem o mundo com os pés

Imagem de Gatos têm quase 300 expressões faciais, segundo estudo no megacurioso

Um estudo recente revela o vasto mundo de expressões que os felinos utilizam para se expressar, desmistificando suas expressões supostamente indiferentes

<head></head><body>Gatos são conhecidos por sua natureza misteriosa e comportamento enigmático. Muitos acreditam que esses felinos escondem suas emoções e sentimentos por trás de uma expressão facial impassível. No entanto, um estudo recente revelou que os gatos são muito mais expressivos do que se pensava anteriormente.Pesquisadores registraram um número surpreendente de expressões faciais distintas nesses felinos, desmistificando a ideia de que eles são indiferentes às interações e às relações com os humanos.<h2>A expressividade dos gatos além do óbvio</h2>Ao contrário da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crença comum</a> de que os gatos são criaturas indiferentes, o estudo lançou luz sobre a expressividade surpreendente desses felinos. No decorrer de um ano, pesquisadores registraram 276 expressões faciais distintas em uma colônia de 50 gatos residentes em um café para gatos em Los Angeles.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05210945193028.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>A complexidade das expressões faciais dos gatos</h2>A análise detalhada das expressões faciais revelou que os gatos usam um conjunto complexo de sinais para se comunicar uns com os outros e, possivelmente, com os humanos. Cada expressão individual é composta por cerca de quatro dos 26 movimentos faciais únicos identificados no estudo. Esses movimentos incluem lábios entreabertos, pupilas dilatadas ou contraídas, piscar, cantos curvados da boca, lambidas no nariz e diferentes posições das orelhas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05211125565031.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Mudanças nas expressões faciais</h2>O estudo observou situações em que os gatos mudaram rapidamente de um comportamento brincalhão para confrontador durante uma interação. Essas mudanças foram refletidas em suas expressões faciais, com olhos, orelhas e bigodes passando de relaxados a tensos em questão de segundos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05211206043032.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Análise das expressões</h2>Após revisar as gravações, os pesquisadores concluíram que a maioria das expressões faciais dos gatos era amigável, totalizando 45%. Em seguida, 37% das expressões foram consideradas agressivas, enquanto 18% se enquadravam em ambas as categorias ou eram ambíguas, mostrando a complexidade da comunicação felina.<h2>A descoberta da "cara de brincadeira"</h2>O estudo também identificou uma expressão facial notável, denominada "cara de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125382-5-dicas-para-fazer-seu-gato-gostar-de-brincar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brincadeira</a> comum", em que os cantos da boca ficam puxados para trás e o queixo cai para formar um "sorriso". Surpreendentemente, essa expressão facial é semelhante em várias espécies, incluindo gatos, humanos, cães e macacos. Isso sugere uma conexão fascinante na forma como diferentes espécies compartilham certas expressões faciais, revelando um aspecto mais amplo da comunicação animal.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05211440596033.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Esse estudo inovador revela que os felinos são muito mais expressivos do que imaginávamos. Eles usam uma variedade de expressões faciais para se comunicar, mostrando uma ampla gama de emoções e intenções, que vão desde a amizade até a agressão. Decodificar as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112927-gatos-tem-expressoes-faciais-que-humanos-nao-compreendem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">expressões faciais dos gatos</a> contribuir para aprofundar ainda mais nossa conexão com esses fascinantes animais de estimação. Portanto, da próxima vez que você observar o rosto do seu gato, lembre-se de que ele está compartilhando mais do que você imagina por meio de suas expressões faciais.</body>

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Gatos têm quase 300 expressões faciais, segundo estudo

Imagem de Austrália registra 48 novas espécies de aranhas no megacurioso

Conhecido pela sua enorme quantidade de criaturas peçonhentas, o território australiano acaba de ser presenteado com quatro novas dezenas delas

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123459-por-que-existem-tantos-animais-estranhos-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a>, conhecida por ser a terrados mamíferos que põem ovos, de algumas das plantas mais perigosas do planeta e de várias das espécies mais intrigantes de criaturas ao redor do mundo, acaba de ganhar mais uma série de novos amigos. Uma monografia recente descreve, pela primeira vez, 48 novas espécies de aranhas caçadoras terrestres da família Miturgidae.&nbsp;“Fiquei surpreso com quantas espécies foram descritas neste artigo, eu sabia que havia muitas, mas o número era muito maior que previ”, afirmou o principal autor do estudo, Robert Raven, em comunicado oficial. Esses curiosos bichos de oito patas agora entram para o hall de bichos intrigantes existentes em território australiano.<h2>Descoberta em larga escala</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/14/14023203729439.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um projeto taxonômico de grande escala, como foi a recente descoberta das 48 novas espécies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126990-qual-e-a-maior-aranha-do-mundo.htm#:~:text=Trata%2Dse%20da%20Theraphosa%20blondi,do%20mundo%20em%20massa%20corporal." rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranhas</a>, não é algo que os cientistas conseguem montar do dia para noite. Foram necessárias algumas décadas de trabalho meticuloso até que Raven e seus colegas pudessem categorizar e descrever formalmente todas essas aranhas.&nbsp;Em geral, esses aracnídeos são representantes de cinco gêneros diferentes: Miturgopelma, Knotodo, Xeromiturga, Miturgiella e Xistera. "Muitas vezes espécies são obtidas e passam a fazer parte do acervo, mas podem não ser formalmente conhecidas pela ciência. É aí que entra o trabalho dos nossos investigadores, cientistas e honorários", explicou o CEO do Queensland Museum Network, Dr. Jim Thompson.&nbsp;Para aumentar a dificuldade da descoberta, a história da família Miturgidae tem sido particularmente longa e confusa. Desde que foi descrita pela primeira vez pelo naturalista francês Eugène Simon em 1886, ela foi revista várias vezes, com diversas espécies e subfamílias sendo adicionadas ou retiradas à medida que os cientistas se esforçavam para obter a classificação mais precisa possível.<h2>Característica das novas aranhas australianas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/14/14023224161441.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127729-nova-especie-de-lagarto-dragao-tem-habilidade-de-camuflagem-impressionante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novas espécies</a> classificadas por Raven podem ser encontradas em habitats secos em toda a Austrália, especialmente em florestas de eucalipto, charnecas e ambientes desérticos. De acordo com os pesquisadores, essas aranhas são "noturnas e de movimento rápido". Em média, cada uma delas costuma apresentar comprimento de corpo de até 10 milímetros.Como o termo "caçadoras terrestres" sugere, esses aracnídeos não são capazes de tecer teias. Em vez disso, rondam o chão de seu habitat à noite em busca de presas. Para nomear as novas espécies, a equipe de pesquisa optou por homenagear vários grandes nomes da comunidade aracnídea, incluindo a ex-apresentadora do programa de TV australiano Totally Wild, Ranger Stacey Thomson.&nbsp;“Passei muitas horas filmando histórias de aranhas ao longo dos anos com Robert e a equipe do Museu de Queensland e sempre foi incrível”, disse Stacey após receber a notícia do anúncio de seu homônimo, Miturgopelma rangerstaceyae. E as homenagens não pararam por aí.Outra pessoa que também recebeu as honrarias foi a Dra. Barbara Baehr (M. baehrae), uma bióloga alemã &nbsp;que descreveu mais espécies de aranhas australianas do que qualquer outra pessoa nesse século, e a fotógrafa e aracnóloga Caitlin Henderso, que coletou o espécime de M. caitlinae, que agora leva o seu nome.&nbsp;</body>

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Austrália registra 48 novas espécies de aranhas

Imagem de A fascinante jornada genética dos piolhos na América no megacurioso

Conhecidos por sua presença incômoda, os piolhos têm uma história intrigante que se entrelaça com a evolução humana ao longo dos milênios

<head></head><body>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121650-piolhos-de-2-mil-anos-revelaram-como-a-humanidade-evoluiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">piolhos</a> têm uma relação coevolutiva com os seres humanos que se estende por milênios. Causadores de coceira e desconforto, esses insetos intrigam estudiosos que buscam compreender não apenas sua biologia, mas também seu papel na história humana.Em um novo estudo, cientistas desvendaram a diversidade genética dos piolhos em todo o mundo, destacando conexões fascinantes entre suas linhagens e as migrações humanas. A pesquisa revelou não apenas a presença global desses parasitas, mas também pistas genéticas sobre sua chegada às Américas.<h2>A coevolução milenar</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12182848547010.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Os piolhos, considerados uns dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/85332-veja-8-parasitas-que-vivem-dentro-de-humanos-e-o-que-eles-provocam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parasitas</a> mais antigos dos seres humanos, são um exemplo notável de coevolução ao longo dos milênios. Esse fenômeno, que reflete uma adaptação mútua entre piolhos e humanos ao longo de inúmeras gerações, se manifesta nas características específicas que esses parasitas desenvolveram para prosperar no ambiente do couro cabeludo humano.Essa coevolução não apenas ilustra a biologia adaptativa dos piolhos, mas também contribui para a compreensão da evolução genética da própria humanidade, revelando uma relação complexa que vai além da coceira desconfortável no couro cabeludo.<h2>Rastreando a história com marcadores genéticos</h2>A utilização de piolhos como ferramentas de estudo revela-se crucial na investigação da história e evolução da humanidade. Os cientistas realizaram uma análise genética em 274 piolhos coletados em 25 localidades geográficas ao redor do mundo, identificando duas linhagens distintas: uma com distribuição global e outra restrita à Europa e às Américas.Ao concentrarem seus esforços em marcadores genéticos de rápida evolução presentes nos piolhos, os pesquisadores conseguiram iluminar eventos mais recentes na nossa trajetória evolutiva. Esta abordagem permite uma análise detalhada de períodos específicos, oferecendo visões valiosas sobre as interações entre os piolhos e os seres humanos ao longo do tempo.<h2>As ondas de migração</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12183615273012.jpg" alt="Novo Mundo e Velho Mundo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Novo Mundo e Velho Mundo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)A análise genética aponta para duas ondas de migração dos piolhos para as Américas. A primeira, relacionada às migrações iniciais dos Primeiros Povos, e a segunda, ligada à <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120638-como-os-colonizadores-trouxeram-doencas-para-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonização europeia</a> nos séculos XV e XVI, conhecida como Intercâmbio Colombiano.Essa segunda onda de migração de piolhos ocorreu em um período em que o Novo e o Velho Mundo foram reintroduzidos após milênios de isolamento. Além de plantas, animais e culturas, os piolhos também desempenharam um papel significativo nesse momento crucial da história, demonstrando como até os parasitas podem ser agentes de trocas culturais e genéticas.Os piolhos, muitas vezes vistos apenas como pragas irritantes, revelaram-se testemunhas da longa jornada evolutiva humana. Através do estudo de suas características genéticas, os cientistas desvendaram não apenas a diversidade global desses insetos, mas também pistas sobre as migrações antigas que moldaram suas trajetórias. Assim, os piolhos se tornam mais do que simples parasitas; são elos vivos de uma coevolução intricada que continua a surpreender e enriquecer nossa compreensão da história humana.</body>

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A fascinante jornada genética dos piolhos na América

Imagem de Organismo de 450 milhões de anos volta à vida como robô no megacurioso

Pesquisadores planejam criar uma réplica robótica macia dos pleurocistídeos, um organismo marinho que existiu em um passado muito distante

<head></head><body>Usando evidências fósseis, um grupo de pesquisadores têm planejado uma réplica robótica suave dos pleurocistídeos, organismos marinhos que existiram na Terra há 450 milhões de anos. Acredita-se que esses organismos sejam um dos primeiros equinodermos capazes de se mover por meio de uma haste muscular.O experimento faz parte de um campo de estudo crescente: a paleobiônica. Utilizando softwares modernos, robótica com eletrônica flexíveis e materiais maleáveis, os investigadores pretendem compreender os fatores biomecânicos que impulsionaram a evolução das espécies — fazendo o uso de organismos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127546-6-especies-que-foram-extintas-por-razoes-evitaveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extintos</a> para extrair novas informações.<h2>Aprendendo sobre o passado</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/13/13092104679024.jpg" alt="(Fonte: Carnegie Mellon/Divulgação)">(Fonte: Carnegie Mellon/Divulgação)Em declaração oficial, o autor do estudo e professor de engenharia mecânica na Universidade Carnegie Mellon, Phil LeDuc, destacou que o uso dos chamados "softbotics" pode ajudar a imitar como esses organismos realmente funcionavam. Usando simulações computacionais, LeDuc e sua equipe deram vida ao pleurocistídeo, um organismo marinho que existiu há quase 450 milhões de anos.&nbsp;Os pleurocistídeos, um membro da classe dos equinodermos como peixes-estrela e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118154-7-detalhes-curiosos-sobre-os-ouricos-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ouriços-do-mar</a>, foram um dos primeiros equinodermos capazes de se mover usando uma haste muscular. Apesar da ausência de um análogo atual, isso fez com que a espécie se tornasse alvo de muito interesse por parte dos paleontólogos devido ao seu papel fundamental na evolução de seu grupo.A equipe utilizou algumas evidências fósseis para orientar seu projeto, uma combinação de elementos impressos em 3D e polímeros para imitar a estrutura colunar flexível do apêndice móvel durante a construção do robô. Por meio desse molde, eles demonstraram que os pleurocistídeos provavelmente eram capazes de se mover sobre o fundo do mar com a ajuda de uma haste que os empurrava para frente e determinava quais movimentos amplos eram mais eficientes.&nbsp;<h2>Design curioso</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/13/13092435484027.png" alt="(Fonte: Phil LeDuc/Divulgação)">(Fonte: Phil LeDuc/Divulgação)De acordo com os investigadores, os testes realizados no modelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127209-conheca-os-robos-mais-estranhos-e-divertidos-da-world-robot-conference.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robótico</a> também mostraram que o comprimento das hastes era fundamental na movimentação dessas criaturas. Afinal, quanto maior o comprimento da haste, maior a velocidade que essas criaturas conseguiam obter debaixo d'água sem forçá-las a exercer mais energia.“Essencialmente, temos que decidir sobre boas estratégias de locomoção para colocar nossos robôs em movimento. Por exemplo, um robô estrela-do-mar realmente precisaria usar 5 membros para se locomover ou podemos encontrar uma estratégia melhor?”, destacou o coautor do estudo, Zach Patterson. Uma das maiores questões remanescentes sobre os pleurocistídeos é como o tipo de superfície em que viviam afetava o seu modo de locomoção, seja areia ou lama.Agora que os pesquisadores conseguiram demonstrar o uso da robótica para projetar organismos extintos, o próximo passo deve ser testar essa tecnologia com outras espécies — como os primeiros organismos capazes de viajar do mar para a terra. Segundo LeDuc, trazer uma nova vida a algo que existia há quase 500 milhões de anos é especialmente emocionante pela quantidade de informações sobre como a vida foi se moldando na Terra que podemos extrair dessa experiência.&nbsp;</body>

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Organismo de 450 milhões de anos volta à vida como robô

Imagem de Semente híbrida de 144 anos é ressuscitada e germina em experimento científico no megacurioso

O plantio faz parte de um estudo iniciado nos EUA, no ano de 1879

<head></head><body>Se pararmos para pensar, as plantas são fascinantes. A maioria só precisa de terra e um pouco de água para germinar — e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/126893-como-as-plantas-com-frutos-sem-sementes-se-reproduzem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suas sementes ficam à espera</a> das condições certas para brotarem. Mas quanto tempo elas são capazes de aguardar?Para responder essa pergunta, o botânico William J. Beal, pesquisador da Universidade Estadual do Michigan, nos EUA, propôs o seguinte estudo no ano de 1879: ele colocou 50 sementes de 23 espécies de ervas-daninhas em 20 garrafas de vidro. Essas garrafas foram enterradas com a boca virada para baixo, para evitar o acúmulo de água e a germinação.Apenas pessoas autorizadas tinham acesso à localização do estudo. Isso reduzia as chances de alterações nos recipientes. Depois de cinco anos, Beal foi até o esconderijo das garrafas, desenterrou uma delas, coletando exemplares das sementes para testar se elas ainda eram capazes de germinar — e eram.O botânico repetiu o experimento a cada cinco anos. Depois, o intervalo passou a ser de dez anos e, em 1980, foi definido que as sementes seriam desenterradas a cada 20 anos.<h2>Semente híbrida foi encontrada e plantada</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução: Derrick L. Turner.&nbsp;" data-fonte-url="https://msutoday.msu.edu/-/media/assets/msutoday/images/2023/20210415dlt1883.jpg?rev=05e61d90d77549f485151c961a8738c8&amp;hash=670A8E19916335E015C76DC4491B6CE0"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12162808494003.jpg" alt="Garrafa que continha as sementes. (Fonte: Reprodução/Derrick L. Turner.)">Garrafa que continha as sementes. (Fonte: Reprodução/Derrick L. Turner.)O botânico descreveu todas as espécies que faziam parte do seu estudo e, para surpresa dos pesquisadores, eles encontraram uma semente híbrida em uma das garrafas desenterrada. Essa semente não havia sido registrada.Então, os cientistas decidiram plantá-la e, 144 anos após ter sido enterrada, essa semente terá a chance de germinar. “Beal afirmou que incluiu apenas sementes de Verbascum thapsus, então alguma confusão deve ter acontecido enquanto as garrafas estavam sendo preparadas”, explicou a professora Grace Fleming, da Universidade Estadual do Michigan.Antes que você se assuste com o fato de os pesquisadores terem plantado uma semente desconhecida, é importante esclarecer que eles sabiam do que se tratava, já que foi feito o sequenciamento genético dessas sementes. Por isso, eles sabiam que aquela planta era um híbrido de outros vegetais. Nesse caso, a semente cultivada é um híbrido de duas outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120682-6-ervas-daninhas-que-podem-servir-como-alimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécies de erva-daninha.</a>O cultivo de híbridos é muito comum e data do ano de 1760. Nesse tipo de manejo, duas espécies vegetais diferentes e puras são cruzadas para gerar uma terceira planta com características específicas das plantas usadas.Isso pode ser feito tanto para fortalecer uma espécie como torná-la resistente a uma praga, mas também para enfraquecê-la, evitando que floresça.<h2>Objetivo do estudo era ajudar agricultores</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12163008834004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Pode parecer estranha a ideia de preservar sementes de ervas-daninhas, uma vez que elas são consideradas pragas na agricultura e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111967-ansiedade-e-depressao-podem-ser-tratadas-com-jardinagem-dizem-medicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jardinagem</a>. Contudo, o que Beal queria era justamente entender como funcionava a sobrevivência dessas espécies, de modo que suas pesquisas poderiam contribuir para o tratamento adequado dessas plantas.No entanto, hoje em dia, muitas empresas e organizações se dedicam a preservar sementes. Isso é fundamental para que espécies em risco de extinção possam ser mantidas em proteção para as gerações futuras.Além disso, a agricultura também depende desses bancos de sementes. Assim, caso uma praga dizime uma plantação, dificultando o acesso a sementes para o plantio, os agricultores terão acesso a novas sementes. No Brasil, a Embrapa é uma das responsáveis por esse serviço.Contudo, no caso do estudo iniciado por Beal no século passado, ainda não há uma resposta sobre o período máximo que uma semente suporta ser guardada, preservando sua capacidade de brotar. Isso significa que muitas garrafas ainda serão desenterradas pelos cientistas.</body>

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Semente híbrida de 144 anos é ressuscitada e germina em experimento científico

Imagem de Fêmea de tubarão deu à luz um filhote sem fecundação no megacurioso

Embora a partenogênese seja relativamente comum na natureza, foi apenas a segunda vez que foi registrada nessa espécie de tubarão

<head></head><body>A partenogênese é o nome dado quando a fêmea de alguma espécie <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125411-crocodilo-femea-tem-1-caso-registrado-de-filhote-gerado-sem-macho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é capaz de gerar descendentes sem depender dos gametas masculinos</a>. As fêmeas de espécies capazes de realizar partenogênese podem produzir ovos que contêm todas as informações genéticas necessárias para a reprodução.&nbsp;Mamíferos não podem se reproduzir dessa maneira, pois dependem que certos genes venham do espermatozoide para que os embriões se desenvolvam. Porém, ela é bastante comum em plantas e em alguns grupos de animais como os insetos e até mesmo em diferentes vertebrados, como peixes, aves e répteis.Apesar disso, um caso ocorrido no zoológico de Brookfield, em Chicago, chamou a atenção, por envolver uma espécie de tubarão que não é conhecida por realizar esse tipo de reprodução.<h2>Caso raro</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/13/13123557885141.jpg" alt="Filhote de tubarão-epaulette gerado por partenogênese. (Fonte: CZS-Brookfield Zoo)">Filhote de tubarão-epaulette gerado por partenogênese. (Fonte: CZS-Brookfield Zoo)No dia 1º de novembro, a equipe do zoológico anunciou que uma fêmea de tubarão-epaulette que estava há quatro anos isolada de machos, conseguiu gerar um ovo com um embrião desenvolvido. O filhote nasceu alguns meses antes, em 23 de agosto, após um período de incubação de cinco meses, sendo apenas o segundo nascimento conhecido sem fertilização relatado para a espécie.A fêmea em questão veio de um aquário da Nova Inglaterra. Curiosamente, foi nesse mesmo aquário que o primeiro nascimento virginal de um tubarão-epaulette foi registrado. A fêmea chegou no zoológico de Brookfield em 2019 com 3 anos e atingiu a maturidade sexual no ano passado, aos 7 anos.Segundo a equipe do zoológico, ela começou a colocar de dois a quatro ovos todos os meses desde então, até que um deles se desenvolveu em um embrião sem ser fertilizado pelo material genético de um macho.<h2>Mães solteiras</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/13/13123732087144.jpg" alt="Em abelhas, os zangões são sempre gerados a partir de embriões não fecundados. (fonte: GettyImages)">Em abelhas, os zangões são sempre gerados a partir de embriões não fecundados. (fonte: GettyImages)De maneira geral, a partenogênese não é um método de reprodução muito vantajoso para a maioria das espécies por não permitir que ocorra a variabilidade genética. Apesar disso, diversas espécies são capazes de se reproduzir dessa maneira.Em tubarões, um caso foi registrado no aquário Shedd, também em Chicago. Mesmo dividindo o tanque com machos, tubarões-zebra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124928-ameacados-de-extincao-tubaroes-zebra-se-reproduzem-sem-macho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fêmeas deram à luz filhotes gerados por partenogênese</a>.Mais raro ainda foi um caso registrado em 2020, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113637-dragoes-de-komodo-nascem-sem-que-a-mae-tenha-relacoes-com-macho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma fêmea de dragão-de-komodo</a> teve filhotes sem se acasalar com um macho.Os casos mais comuns de partenogênese no reino animal acontecem com invertebrados, como os zangões, que são todos gerados de óvulos não fecundados. Em plantas, esse tipo de reprodução também é comum e pode ser realizada de maneira artificial, quando produtores buscam manter as características de uma fruta — tamanho ou sabor, por exemplo.</body>

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Fêmea de tubarão deu à luz um filhote sem fecundação

Imagem de Chimpanzés são flagrados usando táticas militares feitas por humanos no megacurioso

Pesquisadores descobriram que chimpanzés na Costa do Marfim vigiam uns aos outros para evitar ou incitar conflitos

<head></head><body>Cientistas recentemente descobriram que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127846-chimpanzes-tambem-tem-menopausa-novo-estudo-afirma-que-sim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chimpanzés</a> utilizam uma tática militar antiga para tomar decisões e evitar confrontos potencialmente fatais com grupos rivais. Os pesquisadores observaram de perto duas comunidades de chimpanzés ocidentais na África que estavam indo para as colinas vigiar umas às outras — muito parecido com as missões de reconhecimento usadas pelos militares.As informações colhidas por esses animais, então, são usadas para decidir quando entrar no território contestado. Muitas espécies tendem a procurar o perigo em seu habitat, mas essa é a primeira vez na história que os cientistas documentaram uma espécie não humana fazendo uso elaborado de terreno elevado para avaliar o risco num conflito territorial.<h2>Estratégias dos chimpanzés</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12222055578004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)No estudo recém-publicado na revista PLOS Biology, o principal autor e professor-assistente de antropologia biológica na Universidade de Cambridge, Sylvain Lemoine, afirmou que o comportamento desses chimpanzés demonstra uma capacidade de metacognição, ou capacidade de refletir sobre seu próprio conhecimento e de agir sobre o que você não sabe para obter mais informações.&nbsp;De acordo com o comunicado oficial, o uso de terreno elevado é uma das táticas militares mais antigas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/127843-5-paises-que-estao-atualmente-em-guerra-e-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra humana</a>. Os chimpanzés, por sua vez, vivem em comunidades que competem por espaço e recursos, e o seu comportamento normal envolve agressão coordenada — incluindo assassinatos ocasionais.Para avaliar as estratégias adotadas por esses animais, o novo estudo analisou duas comunidades vizinhas de chimpanzés no Parque Nacional Tai, na Costa do Marfim. A equipe, juntamente com estudantes e assistentes locais, acompanharam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127655-conheca-o-estranho-aie-aie-um-dos-primatas-mais-curiosos-de-madagascar.htm#:~:text=Com%20apar%C3%AAncia%20peculiar%2C%20o%20aie,n%C3%A3o%20oferece%20perigo%20aos%20humanos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">primatas</a> durante 8 a 12 horas por dia entre 2013 e 2016, também recolhendo GPS e dados comportamentais.<h2>Análise dos dados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12222118569007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)As informações obtidas pelos pesquisadores mostram que os chimpanzés são mais propensos a escalar colinas quando viajar para as fronteiras do seu território do que para o centro. Enquanto estavam nesses terrenos elevados, eles descansaram tranquilamente, em vez de se envolverem em atividades que impediriam a sua capacidade de ouvir, como notou o estudo.Os chimpanzés estudados também eram mais propensos a avançar de terrenos elevados para territórios disputados quando os seus rivais estavam longe, sugerindo que usavam as colinas para evitar conflitos. No entanto, eles também podiam usar essa vantagem de terreno para atacar. Segundo Lemoine, quando membros de duas comunidades diferentes se reúnem, o equilíbrio de poder é um fator importante para saber se um dos lados aumenta a violência. Os chimpanzés pareciam capazes de avaliar o custo e o benefício do envolvimento em conflitos, sendo que as colinas ajudavam na tomada de decisão.Em sua declaração oficial, os pesquisadores afirmaram que as capacidades cognitivas complexas que ajudam os chimpanzés a expandir seu território teriam sido favorecidas pela seleção natural. Isso também sugere potencialmente que as táticas de guerra estão enraizadas na evolução. Logo, os investigadores acreditam que essas características podem ser vestígios de uma proto-guerra em pequena escala que talvez tenha existindo nas populações pré-históricas de animais caçadores-coletores.</body>

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