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De aprendizado ao longo da vida e inúmeras pistas sensoriais, entenda como as espécies de presas identificam suas maiores ameaças

<head></head><body>Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. A natureza é um mundo selvagem onde todos os dias diversas espécies precisam batalhar por suas chances de sobrevivência. Isso quer dizer que, enquanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121785-5-fatos-sobre-o-crocodilo-do-nilo-o-maior-predador-africano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">predadores</a> precisam de técnicas mirabolantes para capturar suas vítimas, as presas precisam encontrar maneiras de fugir dessas ameaças.Porém, como é que um animal consegue identificar quem são seus predadores e entender que ele representa um risco? Em termos gerais, as espécies de presas podem identificar seus inimigos com base numa mistura de instinto e experiência. Entenda mais sobre como essas interações acontecem nos próximos parágrafos!<h2>Questão de instinto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13181203392394.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para conseguir escapar da morte iminente, muitas espécies dependem de algumas pistas sensoriais para saber que um predador está por perto. E o que isso significa? Esses sinais são divididos em quatro grandes categorias: pistas visuais, táteis, auditivas e químicas. Algumas criaturas podem apresentar comportamentos de mais de uma categoria ao mesmo tempo, mas tendem a se basear em um predominante.&nbsp;Normalmente, diferentes tipos de presa conseguem reagir a um objeto próximo por conta de sua visão — identificando movimentos súbitos e entendo eles como uma ameaça. Algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/85679-por-que-as-aranhas-nao-ficam-presas-nas-suas-proprias-teias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranhas</a> e lagartos, por sua vez, conseguem sentir as vibrações dos passos de um predador que esteja por perto.Os caracóis aquáticos, principalmente as lapas antárticas, podem distinguir o toque e assinatura química de uma estrela-do-mar predadora em qualquer pequeno resquício. Porém, as pistas não dependem só dos predadores. Muitas espécies são programadas para receber o alarme de outras presas ameaçadas, criando um comportamento de proteção em grupo para aumentar as chances de sobrevivência.<h2>Distinguindo ameaças</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13181420252396.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para alguns animais, entretanto, é preciso um pouco mais de prática para reconhecer um predador. Principalmente entre espécies que não costumam compartilhar espaço com um grande carnívoro, identificá-lo como uma ameaça torna-se mais difícil e é comum que essas presas não temam seus inimigos tanto assim.Quando os lobos foram reintroduzidos ao Parque Nacional Grand Teton, nos Estados Unidos, em 1998, os alces da região demoraram para aprender que isso era uma ameaça — achando que o animal poderia ser simplesmente um coiote maior. Foi preciso uma grande quantia de mortes até &nbsp;que o comportamento da espécie mudasse por completo e eles entendessem o que estava acontecendo.Espécies presas em locais sem predadores demonstram comportamento menos vigilante e menor probabilidade de se mudar para um lugar diferente para se defender. Portanto, esses instintos só se tornam realmente mais aguçados quando a situação mostra que é necessário.&nbsp;Esse é um problema que faz com que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119351-o-que-sao-especies-invasoras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécies invasoras</a> consigam tomar conta de um território rápido demais, uma vez que os outros animais do ecossistema não estão preparados para tal perigo. As relações predador-presa são complicadas, especialmente quando envolve atividade humana no meio, mas a natureza parece se moldar às condições que surgem com o tempo.</body>

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Como os animais sabem quem são seus predadores?

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Tabela periódica ilustrada pode ajudar alunos a entenderem como os elementos químicos estão presentes no nosso dia a dia

Quando estudamos Qu&iacute;mica, nem sempre conseguimos entender como aqueles elementos fazem parte do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37171-veja-12-reacoes-quimicas-incriveis-acontecerem-diante-dos-seus-olhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nosso dia a dia</a> &mdash; se &eacute; que fazem. Isso faz com que muitos estudantes n&atilde;o tenham interesse na mat&eacute;ria, afinal, ela parece ser t&atilde;o distante da vida comum, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Acontece que, ao contr&aacute;rio do que se pensa, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122379-por-que-o-cobre-fica-verde-com-o-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qu&iacute;mica&nbsp;</a>est&aacute; presente em praticamente tudo o que consumimos. Muitos aparelhos que usamos, como os nossos celulares, s&oacute; existem porque cientistas conseguiram achar utilidade para os elementos qu&iacute;micos da tabela peri&oacute;dica.
<h2>Tabela peri&oacute;dica ilustrada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15160257406410.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: Boeing Keith Enevoldsen)" />Clique <a href="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15160257406410.jpg" target="_blank">aqui</a> para ampliar a imagem. (Fonte: Boeing Keith Enevoldsen)
Para ilustrar esse conceito, muitos pesquisadores criaram suas pr&oacute;prias tabelas peri&oacute;dicas. Al&eacute;m das informa&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas sobre cada elemento, como o seu s&iacute;mbolo e n&uacute;mero at&ocirc;mico, essas tabelas tamb&eacute;m contam com ilustra&ccedil;&otilde;es que mostram onde podemos encontrar cada elemento.
O modelo de tabela desenvolvida pela Boeing Keith Enevoldsen foi criada para ajudar os alunos do ensino fundamental e m&eacute;dio dos EUA a entenderem todo o potencial da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109470-fazer-o-cafe-perfeito-envolve-fisica-e-quimica-aprenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qu&iacute;mica na nossa vida</a>.
Os displays de LED, por exemplo, n&atilde;o seriam poss&iacute;veis sem o elemento g&aacute;lio. Os refrigeradores n&atilde;o existiriam sem o tel&uacute;rio, pois ele &eacute; fundamental na fabrica&ccedil;&atilde;o desses aparelhos. O iodo &eacute; um poderoso desinfetante, muito usado na medicina. O bismuto ajuda a combater inc&ecirc;ndios e pode ser encontrado nos extintores.
Outros elementos est&atilde;o associados ao desenvolvimento de tecnologias que ser&atilde;o cada vez mais importantes para a humanidade. O rub&iacute;dio &eacute; usado como combust&iacute;vel espacial. Se hoje contamos com a tecnologia dos sat&eacute;lites na comunica&ccedil;&atilde;o, parte do m&eacute;rito &eacute; desse material.
J&aacute; o l&iacute;tio deve ser alvo de disputas nos pr&oacute;ximos anos, uma vez que ele &eacute; fundamental para o desenvolvimento das baterias el&eacute;tricas. Se a ind&uacute;stria automobil&iacute;stica quiser oferecer carros el&eacute;tricos em larga escala, ter&aacute; que contar com a garantia de que ter&aacute; acesso a esse elemento, por exemplo.
<h2>Qu&iacute;mica costuma ser dificuldade para os alunos brasileiros</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21174435625659.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
No ano passado, a plataforma de refor&ccedil;o escolar TutorMundi fez um levantamento sobre as mat&eacute;rias que geravam mais d&uacute;vidas entre os estudantes brasileiros que usavam o servi&ccedil;o.
13,6% dos entrevistados relataram dificuldades em Qu&iacute;mica. Essa disciplina ficou em terceiro lugar, atr&aacute;s da F&iacute;sica (19,7%) e da Matem&aacute;tica (32,5%). As disciplinas de Humanas figuraram com percentuais bem menores. Apenas 4% dos estudantes tiveram d&uacute;vidas em Hist&oacute;ria e s&oacute; 2,8% em Geografia.

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Tabela periódica ilustrada ajuda estudantes a entenderem química

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Passar filtro solar na pele é essencial para protegê-la da ação nociva dos raios solares, evitando o envelhecimento, queimaduras e doenças

<head></head><body>Já dizia Pedro Bial: "Use filtro solar". Quem é ligado em skincare —&nbsp;ou, em bom português, cuidar da pele — sabe que protegê-la da ação nociva dos raios solares é um dos hábitos mais importantes para mantê-la saudável.&nbsp;Para isso, recomenda-se evitar a exposição ao sol, especialmente em horários de maior intensidade, além de passar protetor solar nas áreas mais expostas do corpo. A questão é: como que o filtro solar protege a pele, na prática?<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118232-7-mitos-e-verdades-sobre-skincare.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7 mitos e verdades sobre skincare</a></li></ul><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/szBeo65szcI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Os tipos de raios solares — e a proteção dos filtros</h2>Os principais tipos de radiação solar que atingem à pele são os raios ultravioleta A (UVA) e UVB. Os raios UVA estão associados ao envelhecimento da pele e ao carcinoma de células escamosas, segundo tipo mais comum de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122016-primeiro-humano-recebe-injecao-experimental-para-matar-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a> de pele.&nbsp;Já o tipo mais frequente da doença, o carcinoma basocelular, é associado aos raios UVB — que também são os que causam as queimaduras, que deixam <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/26391-por-que-a-pele-fica-vermelha-quando-nos-queimamos-no-sol-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a pele vermelha</a>.&nbsp;De modo geral, os filtros solares nos protegem dos dois tipos de radiação. Mas os números que vemos nas embalagens, de FPS (fator de proteção solar), se concentram nos raios UVB.O número de FPS significa a parcela de raios UVB que o filtro solar deixa passar. Na prática, quando o FPS é 15, significa que 1/15 dos raios UVB penetra sua pele — ou 1/30, e por aí vai...&nbsp;Sendo assim, é importante observar que nenhum protetor solar oferece proteção total contra os efeitos nocivos da radiação. Um protetor com FPS 30, por exemplo, bloqueia cerca de 97% dos raios UVB.&nbsp;Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/26391-por-que-a-pele-fica-vermelha-quando-nos-queimamos-no-sol-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a pele fica vermelha quando nos queimamos no sol?</a><h2>Absorver e bloquear</h2>De modo geral, protetores com FPS 30 são o suficiente para a maioria das pessoas. Porém, como nenhum creme neutraliza 100% dos raios UVA e UVB, devemos continuar evitando as exposições desnecessárias ao sol, além de usar roupas e chapéus para auxiliar na proteção.Dito isso, é interessante entender o que exatamente os filtros solares fazem com os raios que atingem nossa pele — afinal, eles agem de forma diferente de outros tipos de proteção.Os filtros solares comuns também são chamados de protetores químicos. Eles penetram na pele, de modo que absorvem a radiação, sem esta prejudicar nossas células. É por isso, aliás, que precisamos aplicá-los 20 ou 30 minutos antes da exposição ao sol.&nbsp;Já os protetores físicos ou inorgânicos têm substâncias que refletem a radiação, que nem chega a entrar nas nossas células.&nbsp;Como esses produtos também não penetram na pele, são indicados para pessoas que têm alergias ou pele mais sensível, como bebês. Era bem comum que esse tipo de filtro deixasse uma camada branca, bem visível, mas agora há compostos que ficam transparentes — quase como os protetores químicos mais usados. &nbsp;&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119894-por-que-escorpioes-brilham-quando-expostos-a-luz-uv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que escorpiões brilham quando expostos à luz UV?</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21165844866593.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: Shutterstock<h2>A regra da colher de chá</h2>Outro ponto importante: os números de FPS consideram a aplicação correta do filtro solar — algo que nem todo mundo faz... Estima-se que as pessoas usam apenas metade do necessário, sem falar que esse protetor pode "se perder" no suor ou na água, quando nos banhamos.&nbsp;A Sociedade Brasileira de Dermatologia afirma que devemos seguir a "regra da colher de chá", passando o equivalente uma colher de chá no rosto, uma na cabeça e outra no pescoço, além de duas colheres de chá de filtro solar em partes maiores do corpo, como torso e costas. &nbsp;Também se engana quem pensa que filtro solar só é necessário no verão, em praias e piscinas. Os raios UVA, de fato, são mais presentes no verão — mas os raios UVB, que mais contribuem para o carcinoma basocelular, têm distribuição uniforme pelo ano inteiro, incluindo o inverno.Dito isso, a ciência comprova que os protetores solares realmente ajudam a prevenir o câncer de pele. Esse é um dado difícil de obter com clareza, já que seria preciso um grupo de controle que não usasse protetor e se expusesse ao sol mesmo assim — o que seria antiético.&nbsp;Ainda assim, um grupo de cientistas australianos, que analisou dados de milhares de pessoas nesse país conseguiu detectar que os casos de melanoma caem pela metade em pessoas que usavam filtro solar regularmente. Por isso, siga o conselho de Pedro Bial.&nbsp;<ul><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/26391-por-que-a-pele-fica-vermelha-quando-nos-queimamos-no-sol-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais textos sobre saúde no Mega Curioso</a>.</li></ul></body>

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Você sabe como o filtro solar funciona?

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O problema se tornou o debate do século, principalmente sobre como deve ser solucionado

<head></head><body>A proposta de uma inteligência artificial (IA) é que ela seja mais evoluída do que a mente humana, porém, ainda assim, apesar de sua capacidade quase ilimitada de conhecimento, ela é construída e operada por uma mente humana, que carrega construções sociais que podem ser facilmente transferidas durante a criação de qualquer tipo de máquina.Em maio de 2016, um relatório apresentado e discutido no artigo "Machine Bias" do jornal investigativo ProPublica, mostrou que o programa Correctional Offender Management Profilling for Alternative Sanctions (Compas), usado por vários tribunais dos Estados Unidos para avaliação de risco, estava sendo tendencioso contra pessoas negras. Dados da máquina rotularam que réus negros são mais propensos a se tornarem reincidentes, sinalizando erroneamente quase o dobro da taxa com relação à pessoas branca (45% a 24%).Nesse caso, o problema é que o Compass e programas semelhantes de perfil estão presentes em vários tribunais pelo país, informando e influenciando na decisão de juízes e outros funcionários. E é irônico imaginar que o sistema judiciário americano, com seu longo histórico de<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120981-como-o-racismo-se-manifestou-em-palavras-ao-longo-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;preconceito racial</a>, recorreu à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122203-o-que-aconteceria-se-uma-ia-se-tornasse-completamente-consciente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">IA</a> na tentativa de parecer mais justo, só para descobrir que são preconceituosos.<h2>Alertando sobre um problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14114319780139.jpg" alt="(Fonte: University of Toronto/Reprodução)">(Fonte: University of Toronto/Reprodução)A empresa que fornece o software, Northpointe, contestou as conclusões do relatório apresentado no artigo do jornal, porém se recusou a revelar o funcionamento interno do Compas, alegando que o produto é "comercialmente sensível".Mas o problema não parou por aí, um estudo de 2015 mostrou que a pesquisa de imagens do Google pela palavra "CEO" mostrou apenas 11% das pessoas como mulheres, embora 27% dos executivos-chefes nos EUA sejam mulheres. Outro estudo liderado por Anupam Datta, da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, descobriu que o sistema de publicidade online do Google mostrava empregos de alta renda para homens com muito mais frequência do que para mulheres.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Brookings Institution&nbsp;" data-fonte-url="https://www.brookings.edu/research/algorithmic-bias-detection-and-mitigation-best-practices-and-policies-to-reduce-consumer-harms/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14114930611142.jpg" alt="(Fonte: Brookings Institution/Reprodução)">(Fonte: Brookings Institution/Reprodução)A pesquisadora Joy Buolamwini, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriu mais problemas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121632-quais-sao-os-maiores-equivocos-sobre-pessoas-trans-e-nao-binarias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gêneros</a> vinculados a IA ao perceber que as inteligências desenvolvidas pela IBM Microsoft e a empresa chinesa Megvii conseguiam identificar corretamente o gênero de uma pessoa em uma fotografia em 99% das vezes, mas apenas se fossem homens brancos. Para mulheres de pele escura, a precisão do reconhecimento facial do software caía para 35%.Em uma indústria que lucrará, só em 2022, US$ 432,8 bilhões com o mercado de inteligência artificial, incluindo software, hardware e serviços, segundo o International Data Corporation (IDC) —, é alarmante que esse problema seja recorrente, principalmente porque mostra um medo inevitável que existe há muitos anos: que as ferramentas computacionais se tornem cada vez mais opacas, conforme ficam mais avançadas.<h2>O debate do século</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14114611186141.jpg" alt="Timnit Gebru. (Fonte: The Verge/Reprodução)">Timnit Gebru. (Fonte: The Verge/Reprodução)Em 2016, a conferência mais importante do mundo sobre inteligência artificial reuniu mais de 5 mil pessoas em um auditório em Barcelona, na Espanha, das quais apenas 6 delas eram negras, sendo que todas eram homens e branco, — o que perturbou a doutora Timnit Gebru, pós-graduada na Universidade de Stanford.Do seu computador em Menlo Park, Califórnia, ela escreveu em uma postagem no Facebook dizendo que não estava preocupada com as máquinas dominando o mundo, apenas com o pensamento de grupo, insularidade e arrogância na comunidade IA.&nbsp;“As pessoas que criam a tecnologia são uma grande parte do sistema. Se muitos forem ativamente excluídos de sua criação, essa tecnologia beneficiará alguns e prejudicará muitos”, escreveu ela.Seu pequeno manifesto chamou atenção da Google, que na época estava trabalhando na construção de um grupo de ética IA. O que Gebru fez revolucionou a indústria, mostrando que esta precisa de pessoas com perspectivas diferentes se quiser concretizar um futuro menos discriminatório e mais igualitário, longe dos problemas criados pelas estruturas sociais.Ainda assim, isso não é o suficiente. Na verdade, o trabalho para desassociar palavras e estereótipos é muito difícil, isso porque uma IA produz associações e correlações de palavras através de cálculos extremamente complexos com base em uma grande quantidade de dados não filtrados pela internet, indo desde o Reddit até sites de pornografia.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14115200255144.jpg" alt="(Fonte: Dice Insights/Reprodução)">(Fonte: Dice Insights/Reprodução)“Esses algoritmos são como bebês que podem ler muito rapidamente milhões e milhões de sites, mas que não tem uma boa compreensão do que é algo útil ou prejudicial”, disse James Zou, professor assistente de ciência de dados biomédicos e engenharia da computação e elétrica da Universidade de Stanford, em matéria à CBC.O estudo co-assinado por Zou sugeriu que até os melhores programas de linguagem com inteligência artificial apresentam problemas raciais e de gênero, e que a filtragem de dados por palavras e estereótipos levaria à censura de textos históricos, músicas e outras referências culturais.Ou seja, a tarefa para tentar solucionar o problema não é nada simples, e é o motivo de haver um extenso debate. De um lado, há especialistas que argumentam que seria melhor que esses programas continuassem aprendendo por conta própria até que alcançassem a sociedade; e do outro, estão aqueles que acham que os programas precisam, sim, de intervenção humana no nível de código para combater o preconceito embutido nos dados.Para Sasha Luccioni, pesquisadora do Instituto Mila, a solução pode estar em que tipo de pessoa se envolve com o modelo de AI, pois ela é responsável por projetar os seus vieses ideológicos, preconceitos e formas de absorver o mundo.</body>

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Inteligências artificiais estão reproduzindo os preconceitos humanos

Imagem de 5 coisas que CSI te ensinou errado sobre ciência forense no megacurioso

Embora shows televisivos sobre ciência forense atraiam muitos espectadores, muitas vezes informações incorretas são propagadas

S&eacute;ries e filmes sobre investiga&ccedil;&otilde;es criminais s&atilde;o excelentes doses de entretenimento e suspense. No entanto, a vis&atilde;o cinematogr&aacute;fica a respeito do trabalho dos investigadores forenses pode soar bastante fantasiosa. Na vida real, os investigadores enfrentam outros tipos de desafios e nem tudo parece um drama t&atilde;o absurdo.
Embora seja muito divertido imaginar a adrenalina desses trabalhadores para solucionar um caso, programas desse g&ecirc;nero trazem aspectos nem t&atilde;o corretos sobre como o mundo realmente gira. Pensando nisso, n&oacute;s separamos uma lista com cinco coisas que o CSI te ensinou errado sobre ci&ecirc;ncia forense. Olha s&oacute;!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122050-6-fatos-sobre-dinossauros-que-jurassic-park-te-ensinou-errado.htm" target="_blank">6 fatos sobre dinossauros que Jurassic Park te ensinou errado</a>
<h2>1. Testes de DNA</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15004504329012.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Ao contr&aacute;rio do que parece na TV, testes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112081-cientista-extrai-o-dna-de-assassinos-de-cabelos-sem-raiz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a> demoram muito mais tempo do que podemos imaginar. Em determinados casos, tecnologias mais recentes como o RapidDNA podem fornecer resultados prim&aacute;rios em at&eacute; 90 minutos, mas est&atilde;o longe de ser amplamente difundidas e utilizadas nesse segmento.
O tempo que demora para sair um teste de DNA pouco tem a ver com os instrumentos utilizados e mais com uma lista de pend&ecirc;ncias a ser resolvida. Em um caso criminal com cerca de 30 amostras de DNA coletadas, primeiro &eacute; preciso entrar numa lista de espera para conseguir utilizar os equipamentos e ainda tem todo o tempo necess&aacute;rio para olhar cada amostra de perto. Logo, mesmo os sistemas mais r&aacute;pidos podem levar dias para funcionar.
<h2>2. Impress&otilde;es digitais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15004901363013.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Em uma cena de crime, as impress&otilde;es digitais sempre parecem ser a primeira pista a se procurar. Entretanto, encontr&aacute;-las &eacute; muito mais dif&iacute;cil do que parece. No geral, existem diversas formas de uma amostra ser arruinada e tornar-se imposs&iacute;vel obter qualquer dado conclusivo.
Por exemplo, somente os &oacute;leos presentes na pele de um ser humano podem ser suficientes para que uma impress&atilde;o digital n&atilde;o grave direito em uma superf&iacute;cie. Al&eacute;m disso, costuma ser bem complicado coletar uma amostra de digital de uma arma sem que ela borre durante o processo &mdash; algo que impossibilitaria qualquer compara&ccedil;&atilde;o com bases de dados.
<h2>3. Informa&ccedil;&otilde;es in&uacute;teis</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15005009880014.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Como listado nos outros t&oacute;picos, impress&otilde;es digitais e amostras de DNA s&atilde;o relevantes, por&eacute;m nem sempre trar&atilde;o alguma informa&ccedil;&atilde;o &uacute;til para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/116830-3-desaparecimentos-misteriosos-que-seguem-sob-investigacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">investiga&ccedil;&atilde;o</a>. Casais, por exemplo, realizam trocas constantes de DNA durante uma rela&ccedil;&atilde;o ou em um simples abra&ccedil;o, algo que n&atilde;o colocaria necessariamente o parceiro da v&iacute;tima na lista de suspeitos.
Impress&otilde;es digitais parciais, por sua vez, aparecem constantemente em cenas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120016-alem-de-suzane-outras-historias-de-crimes-famosos-para-voce-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crimes</a> e n&atilde;o levam a lugar algum. Um investigador pode at&eacute; encontrar algumas semelhan&ccedil;as de padr&atilde;o com uma amostra pela metade, mas ela dificilmente ser&aacute; suficiente para apontar um culpado.
<h2>4. Papel do cientista forense</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15005114381015.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Nos seriados, os analistas forenses parecem ser figuras proeminentes no meio de investiga&ccedil;&otilde;es criminais e sempre muito ricos. Por&eacute;m, existe muito menos glamour em torno da profiss&atilde;o, com sal&aacute;rios longe de serem exorbitantes e com autoridade limitada em casos criminais.
Por exemplo, pelo menos na maioria dos lugares, os cientistas forenses n&atilde;o podem dar voz de pris&atilde;o a um suspeito. Por ser uma profiss&atilde;o que entra em menos contato com o perigo constante, esses trabalhadores n&atilde;o s&atilde;o os melhores remunerados em uma delegacia de pol&iacute;cia. At&eacute; por isso, muitos acabam buscando um segundo emprego.
<h2>5. Papelada e burocracia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15005202648016.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
A profiss&atilde;o de investigador criminal parece muito mais radical quando retratada nas telonas e telinhas. Na vida real, existe muita papelada envolvida por tr&aacute;s do trabalho em campo. Tudo que &eacute; encontrado em uma cena de crime precisa ser minuciosamente documentado &mdash; algo que requer bastante tempo.
As fotos precisam ser submetidas &agrave; prova em um CD ou outra m&iacute;dia com cadeia de cust&oacute;dia. Com isso, um investigador passa uma bela por&ccedil;&atilde;o do seu trabalho relatando acontecimentos. Para cada hora passada em uma cena criminal, muitas horas de trabalho de escrit&oacute;rio n&atilde;o s&atilde;o noticiadas.

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5 coisas que CSI te ensinou errado sobre ciência forense

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Pesquisa sugere que o núcleo está esfriando mais rápido do que se pensava

<head></head><body>A temperatura geral de nosso planeta está aumentando, o que representa um grande problema para a humanidade. Com toda essa tensão em torno do clima, o que a maioria das pessoas deseja é que tudo comece a esfriar.Existe um lugar na Terra que está esfriando lentamente ao longo de bilhões de anos.&nbsp;Mas, agora, isso está acontecendo&nbsp;mais rápido do que se imaginava: trata-se do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120233-inge-lehmann-a-mulher-que-descobriu-o-nucleo-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">centro do nosso planeta</a>, onde está o núcleo, o lugar mais quente do globo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20172551684149.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Isso, de acordo com pesquisadores do Japão, Estados Unidos, Alemanha e Suíça. A descoberta da equipe de cientistas foi publicada na&nbsp;Earth and Planetary Science Letters.<h2>Tema de estudo complicado</h2>O núcleo terrestre está esfriando muito lentamente há 4,5 bilhões de anos. Ainda assim, a enorme quantidade de calor que ele emana para o manto ajuda a impulsionar processos vitais importantes, como o vulcanismo e o movimento das placas tectônicas.O núcleo externo é composto por uma liga de níquel e ferro que atua como um amortecedor entre o núcleo interno e o manto da Terra, uma camada de rochas derretidas e magma. Ele está situado há 2.900 quilômetros abaixo da superfície do globo, se estendendo até 5.150 km. Já o ponto mais quente é o núcleo interno, uma bola de ferro com temperaturas que podem chegar aos 6 mil graus Celsius.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20172554668150.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Estudar essa parte do nosso planeta é extremamente difícil. O que resta, é fazer pesquisas e experimentos geofísicos que simulam as condições encontradas por lá, em laboratório. E foi isso que a equipe de Motohiko Murakami, professor de ciências da Terra da ETH Zurique e principal autor da pesquisa, fez como um mineral chamado bridgmanite, encontrado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115822-nucleo-da-terra-e-jovem-e-tem-apenas-1-bilhao-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linha núcleo-manto</a>.A pesquisa de Murakami e seus colegas indicou que a condutividade térmica desse mineral é de 1,5 vezes maior do que era esperado. Conforme explica o professor, com isso, a taxa de transferência de calor do núcleo acontece de forma mais eficiente do que se pensava até então, causando um resfriamento mais acelerado do núcleo.Mas, mesmo que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119922-como-a-terra-nao-inclina-se-o-centro-cresce-mais-de-um-lado-que-de-outro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">centro terrestre</a> esteja esfriando mais rápido, isso não terá nenhum tipo de impacto na crise climática. Isso porque esse processo envolve uma escala de tempo de bilhões de anos. Já as mudanças climáticas, é algo atual e está ocorrendo em curto espaço de tempo, isto é, em décadas.<h2>E se o núcleo esfriar</h2>Todas as funções vitais do planeta seriam interrompidas com o resfriamento do núcleo externo derretido. Uma das principais consequências seria o desaparecimento do campo magnético da Terra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20172557309151.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Quando isso acontecer, as bússolas deixarão de apontar para o norte. Os pássaros e todos os animais que se orientam pelo campo magnético ficariam desorientados sem saber para onde migrar. As placas tectônicas também não se moveriam e teríamos menos erupções vulcânicas e terremotos.Embora essa última parte pareça boa, no cenário geral é algo péssimo. Por exemplo: as erupções vulcânicas garantem solo fértil para a agricultura, já que o material expelido serve como adubo no solo onde foi derramado.Sem atmosfera, deixaríamos de ter água e a radiação na superfície do planeta seria intensa. Em outras palavras, a Terra se transformaria em algo mais parecido com Marte.Os cientistas são cautelosos em dar palpites sobre quando o núcleo terrestre esfriará por completo. Mas Andrew Rushby, da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, fez uma projeção nesse sentido em 2013. Segundo o pesquisador, se não aparecer um asteroide desonesto, um holocausto nuclear ou qualquer outro imprevisto, ainda poderemos viver por aqui pelos próximos 1,75 bilhão a 3,25 bilhões de anos.</body>

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O centro da Terra está esfriando muito rápido: o que pode acontecer?

Imagem de Os 6 elementos ou lugares mais antigos do mundo no megacurioso

A história do planeta é contada por lugares e objetos com milhões ou mais de anos

<head></head><body>Com aproximadamente 4,5 bilhões de anos, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121009-9-fatos-curiosos-sobre-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a> guarda um imenso passado, parte dele podendo ser encontrado, visto e admirado pelas pessoas. Para outra parte significativa, a arqueologia tem tido papel fundamental em ampliar nossa compreensão da vida.Nem tudo que é antigo está dentro de um museu. Lugares como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107745-cordilheira-dos-andes-a-fascinante-mais-longa-cadeia-de-montanhas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cordilheira dos Andes</a> possuem milhões de anos. Para as demais, pesquisadores têm encontrando os objetos mais antigos do mundo, algumas que você talvez só consiga ver através desta lista. Confira 6 deles.<h2>1. Grãos de zircão (4,4 bilhões de anos)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Lnqb_5JOpP8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Encontrados na Austrália, numa região chamada Jack Hills, grãos de zircão foram datados de 4,4 bilhões de anos. Trata-se de objetos microscópicos, que revelaram muitos detalhes sobre o início do planeta Terra, já que teriam se formado "apenas" 160 milhões de anos após a formação do planeta.Os pesquisadores indicam que esses zircões vieram de rochas que eram ricas em água e indicam que a temperatura da Terra esfriou rápido o suficiente para que a crosta fosse capaz de se solidificar a partir da rocha fundida e, então, formar água. Foi uma mudança significativa nos rumos que a ciência tinha sobre o surgimento da Terra.<h2>2. Filamentos de hematita (3,75 bilhões de anos)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11091254005107.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Filamentos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/minerais/44882-conheca-os-30-minerios-mais-bonitos-encontrados-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hematita</a> encontrados em Quebec, no Canadá, foram datados em aproximadamente 3,75 bilhões de anos. A descoberta foi feita no ano de 2017 e o achado mudou a compreensão que tínhamos anteriormente sobre o surgimento de vida microbiana no planeta.Os filamentos encontrados nos fósseis são 300 milhões de anos mais antigos do que os que eram conhecidos anteriormente. As pesquisas revelaram que os fósseis continham química normalmente encontrada em organismos vivos, em especial carbono e fósforo.<h2>3. Estromatólitos (3,5 bilhões de anos)</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Stromatolite,_Greysonia_sp.,_Vendian,_Bolivia_-_Houston_Museum_of_Natural_Science_-_DSC01363.JPG"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11091438161108.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113547-antigos-microbios-podem-ser-a-chave-para-salvar-cidades-costeiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estromatólitos</a> é o nome que recebem as rochas em camadas formadas a partir de fósseis de cianobactérias, micróbios que emitem uma cor azul-esverdeada. O nome significa, literalmente, "rocha em camadas".São encontrados em algumas lagoas salgadas do mundo, em especial na Austrália. Datados de aproximadamente 3,5 bilhões de anos, são considerados algumas das primeiras formas de vida visíveis do mundo.<h2>4. Montanhas Barbeton Makhinjwa (3,6 bilhões de anos)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VWKOOMZ1Mi0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Localizada no nordeste da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121781-6-fatos-provando-que-o-apartheid-foi-pior-que-imaginamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">África do Sul</a>, as Montanhas Barbeton Makhinjwa são uma sucessão de rochas vulcânicas e sedimentares com data aproximada de 3,6 bilhões de anos. A cadeia de montanhas possui fendas que foram causadas, segundo afirmam os pesquisadores, pelo impacto de meteoros que atingiram a Terra há 4 bilhões de anos.Na região pode ser encontrado o ouro mais antigo do mundo, além de alguns dos fósseis mais velhos que a humanidade tem conhecimento e são representativos dos primeiros sinais de vida que a Terra teve conhecido. Em 2018, a UNESCO incluiu a cadeia montanhoso como Patrimônio Natural da Humanidade, somando-se à lista de outros 1091 locais.<h2>5. Lago Zaysan (60 milhões de anos)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/naJsZvjVMoo" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O Lago Zaysan, no Cazaquistão, vive uma turbulência científica. Isso porque as pesquisas mais recentes o têm colocado como o lago mais antigo do mundo, com aproximadamente 60 milhões de anos de idade. Em tese, isso significaria que o Zaysan teria se formado em algum momento do período Cretáceo.Porém, as evidências mais claras descobertas e aceitas pela comunidade científica dizem que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118213-7-obras-da-natureza-que-estao-escondidas-na-siberia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lago Baikal</a>, na Rússia, ocupa este posto, tendo existido há 30 milhões de anos. Os questionamentos existem porque a datação do Zaysan teria sido feito com certa imprecisão.Os estudos geológicos feitos na bacia do lago cazaque estão sendo revisados e seu posto de mais antigo, por enquanto, ainda segue valendo. Por esta razão, você o encontra nesta lista.<h2>6. Mandíbula UR 501 (2,5 milhões de anos)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11093058662117.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Conhecida pelo nome de UR 501, uma mandíbula de um hominídeo, atribuído ao Homo rudolfensis, foi encontrada em Chiwondo Beds, Uraha, norte do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235030-caso-polio-malawi-afetar-brasil-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Malawi</a>, na África, em 1997. É a “arcada dentária” mais antiga que se tem conhecimento.Desde seu achado, os estudos feitos nela foram capazes de datá-la em 2,5 milhões de anos. A análise desta mandíbula encontrou muitas semelhanças com outras do período, como as formações de pré-molares e molares.A mandíbula LD 350-1, encontrada em 2003, foi apontada como tendo 2,8 milhões de anos. Porém, muitos estudos estão sendo conduzidos, pois o fóssil foi encontrado em uma superfície despregada da rocha principal. Por esta razão, a UR 501 ainda é, oficialmente, a mais antiga.</body>

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Os 6 elementos ou lugares mais antigos do mundo

Imagem de 5 mistérios inexplicáveis ao redor do mundo no megacurioso

Conheça mais sobre alguns dos fatos mais curiosos que acontecem ao redor do planeta e que ainda permanecem sem nenhuma explicação

<head></head><body>Com bilhões de anos de existência, a Terra é lar para uma série de fenômenos inacreditáveis — sejam eles naturais ou criados pelos seres humanos. São tantas coisas intrigantes que é possível afirmar que os cientistas terão objetos de estudo pelos restos de suas vidas pela eternidade.Não à toa, todos os anos acabamos descobrindo mais e mais sobre o planeta em que vivemos, sempre sendo surpreendidos com fatos extraordinários. No entanto, nem todos os problemas apresentaram solução até o momento. Veja só cinco mistérios ao redor do mundo que seguem inexplicados.<h2>1. Bola de Manteiga de Krishna</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7a/Krishnas-Butter-Ball-Mahabalipuram-Chennai-5.JPG/1024px-Krishnas-Butter-Ball-Mahabalipuram-Chennai-5.JPG"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/07/07161904559447.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Na encosta rochosa íngreme da cidade histórica de Mahabalipuram, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103541-7-coisas-sobre-a-india-que-nunca-passaram-pela-sua-cabeca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Índia</a>, uma enorme rocha redonda chamada de "Bola de Manteiga de Krishna" se recusa a aceitar as leis da gravidade ou ceder aos empurrões de turistas. Inexplicavelmente, a pedra está na beira de uma encosta sem rolar até o chão.Segundo a mitologia hindu, o deus Krishna era um impetuoso ladrão de manteiga em sua infância e teria deixado uma bola inteira do alimento cair dos céus naquela posição — sento mantida no lugar por forças divinas. De acordo com os historiadores, a rocha está parada na encosta de uma descida de 45º por mais de 1,3 mil anos.&nbsp;<h2>2. Caldera del Diablo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/07/07162205340455.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A Devil's Kettle Falls, ou Caldera del Diablo, localizada em Minnessota, nos Estados Unidos, é uma cascata que tem intrigado turistas e geólogos há muitas gerações. Ao longo das margens no norte do Lago Superior, um rio se bifurca em um afloramento rochoso e forma um curioso fluxo de água.Enquanto um lado da catarata cai sobre um barranco de pedras de dois degraus e segue como uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108347-maior-cachoeira-artificial-do-mundo-fica-em-um-predio-na-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachoeira</a> normal, o outro lado simplesmente desaparece em um buraco profundo. Há anos, pesquisadores tentam descobrir o destino da água, mas até então nenhuma solução plausível foi encontrada.<h2>3. O zumbido no Novo México</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/07/07162423294461.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)De acordo com estudos feitos pela Discover Magazine, cerca de 2 a 5% da população mundial escutam um som contínuo de baixo grau, muitas vezes descrito como um zumbido. A cidade de Taos, no Novo México, no entanto, parece ter uma concentração acima do normal dessas pessoas.Os primeiros relatos começaram na década de 1990, quando muitas pessoas relataram estarem ouvindo um som esquisito e sem fonte iminente. Pesquisadores da Universidade do Novo México chegaram a levar equipamentos nas casas de quem havia se queixado para tentar encontrar o zumbido. Porém, nenhum dado relevante foi obtido.<h2>4. A múmia de Lady Dai</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/07/07162556873464.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Apelidada de Lady Dai, a múmia de Xin Zhui foi apelidada dessa maneira por ter sido esposa do Marquês de Dai, um chanceler chinês. Esse exemplar, entretanto, é uma das múmias mais bizarras de todas. Enquanto seu rosto parece estar inchado e completamente deformado, sua pele permaneceu macia ao toque e não há sinais de rigidez em qualquer parte do corpo — visto que braços e pernas ainda podem dobrar.Além disso, até os órgãos internos estão intactos e existem indícios de sangue em suas veias. Enquanto outras múmias tendem a desmoronar com qualquer tipo de movimento, Lady Dai está tão bem preservada que os médicos conseguiram fazer uma autopsia de sua morte 2,1 mil anos após sua morte, também determinando seu tipo sanguíneo. A maneira exata como esse corpo lutou conta a decomposição, porém, segue sendo um mistério.<h2>5. Floresta Torta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/07/07162655856466.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A Floresta Torta é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103631-incrivel-armas-da-2-guerra-mundial-estao-brotando-em-bosque-na-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bosque</a> de 400 pinheiros em formato muito peculiar localizada perto da cidade de Gryfino, na Polônia. Acredita-se que os pinheiros tenham sido plantados por volta de 1930, quando o território ainda fazia parte de uma província alemã.Com uma curva acentuada de 90º para o norte a partir da base, as árvores se curvam para trás antes de crescer diretamente para o céu — quase como se fossem um ponto de interrogação ao contrário. Mesmo com essa curva acentuada, os pinheiros tendem a crescer saudáveis e sem qualquer tipo de problema. Existem muitas teorias sobre o mistério, embora haja pouca ou nenhuma evidência para apoiar qualquer uma delas.&nbsp;</body>

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5 mistérios inexplicáveis ao redor do mundo

Imagem de 5 geniais inventores mortos pelas próprias criações no megacurioso

Nem só de criatividade vivem os gênios... também há espaço para bastante tragédia

<head></head><body>Muita gente criativa por aí vive tentando encontrar seu lugar ao sol, ou pelo menos colocar seu nome na história com algo de relevante para a humanidade. Foi mais ou menos dessa maneira que a tragédia entrou na vida dos inventores desta lista, que tiveram a infelicidade de ver seus dias chegarem ao fim por intermédio das próprias criações.Alguns pela baixa segurança para testar seus produtos, outros pelo excesso de confiança de que sabiam o que estavam fazendo, as histórias destas pessoas criativas possuem erros semelhantes. Para deixar de ensino (e entreter a nossa audiência), conheça 5 mortíferas criações e seus finados criadores.<h2>1. Sylvester H. Roper: bicicleta a vapor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/05/05115526427228.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Pioneiro na construção de automóveis e motocicletas, o norte-americano Sylvester H. Roper é uma lenda entre amantes da velocidade. Com muito talento em mecânica, aos 12 anos ele fez uma máquina a vapor sem nunca ter visto uma de perto e construiu um motor de locomotiva com apenas 14 anos.Trabalhando em sua oficina em Boston, Roper desenvolveu um velocípede a vapor, considerado a primeira <a href="https://www.megacurioso.com.br/motos/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">motocicleta</a> da história. Ansioso para exibir sua invenção, Sylvester a levou até a pista de ciclismo do rio Charles, deu três voltas, atingiu 40 km/h e, na quarta volta, caiu, bateu a cabeça e morreu. O velocípede foi introduzido no Motorcycle Hall of Fame em 2002.<h2>2. Li Si: as cinco punições</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chinese_Punishment,_Whipping_A_Lawbreaker_(c1900)_Attribution_Unk_(RESTORED)_(4075201203).jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/05/05120321459234.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)As Cinco Punições é o nome que recebeu um conjunto de penalidades físicas impostas pelo sistema legal da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118396-6-coisas-sobre-a-china-que-voce-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a> durante a era pré-moderna. Segundo historiadores da Universidade de Stanford, Li Si, chanceler do país por quatro décadas, teria criado o conjunto de punições.Servidor leal de dois imperadores chineses, Li Si acabou sendo preso em 208 a.C., acusado de conspirar contra o sucessor do trono, Fusu. Condenado por traição, foi morto enquanto era punido com o uso do método por ele inventado.<h2>3. Horace Lawson Hunley: submarino</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/05/05120604569241.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Ainda que fosse advogado, Horace Lawson Hunley era muito inventivo. Foi isso que o motivou a colocar seus talentos na construção de um submarino, que seria amplamente utilizado durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>. Os EUA enfrentavam a Guerra Civil e Hunley construiu um equipamento capaz de imergir, como forma de pegar os "ianques" desprevenidos.No primeiro teste, cinco soldados morreram afogados. Horace não desistiu, melhorou o protótipo e, dias depois, conseguiu imergir e afundar um navio da União. Acontece que, no trajeto de retorno, o submarino afundou e toda a tripulação, incluindo Hunley, morreu.<h2>4. Karel Soucek: cápsula acolchoada</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Os4qZMrTB3I" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O tcheco <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118886-karel-soucek-sobreviveu-as-cataratas-mas-teve-um-fim-tragico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Karel Soucek</a> foi um dublê sedento por adrenalina. Conhece a cena clássica do Pica Pau que um dos personagens desce as Cataratas do Niágara dentro de um barril? Então, Soucek fez isso, mas sobreviveu. Para o feito, ele desenvolveu uma cápsula acolchoada, que fazia às vezes de barril, e simplesmente se jogou. Feito atingido, partiu aposentadoria, certo?&nbsp;Errado. Seis meses depois, Karel levou sua cápsula para outro desafio: despencar o topo do Astrodome, ginásio em Houston, direto em um tanque cheio de água. A queda não foi como planejada e, ainda que tenha sobrevivido ao impacto, morreu dias depois. Como homenagem, seu corpo descansa às margens das Cataratas do Niágara, do lado canadense.<h2>5. Marie Curie: elementos radioativos de rádio e polônio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/05/05121200694249.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235400-marie-curie-importancia-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marie Curie</a> é uma das maiores cientistas de todos os tempos. A polonesa naturalizada francesa não foi apenas uma grande pesquisadora ou a primeira mulher a receber dois Prêmios Nobel. Em diferentes áreas, feito sem igual até hoje. Contudo, seu trabalho, que levou à descoberta dos elementos radioativos rádio e polônio também a matou.Para desenvolver sua pesquisa, precisou ser exposta a cargas de radiações ionizantes por períodos prolongados. Até o início do século XX, pouco se sabia sobre os efeitos nocivos da exposição a substâncias radioativas. Ela adoeceu e, em 1934, com apenas 66 anos, acabou falecendo em decorrência de anemia aplástica.</body>

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5 geniais inventores mortos pelas próprias criações

Imagem de Quais são os efeitos das viagens espaciais no corpo humano? no megacurioso

Na visão de cientistas da NASA, o corpo humano pode enfrentar diversas consequências ao passar tempo demais fora da atmosfera da Terra

<head></head><body>Viajar pelo espaço é uma das grandes ambições da humanidade, que possui fortes desejos científicos de desbravar novos planetas e entender mais sobre o universo que nos rodeia. Para isso, astronautas precisam suportar radiação solar, ausência de peso, isolamento social e uma série de outros estresses físicos e psicológicos em cada uma de suas missões espaciais.No entanto, os humanos não foram feitos para viver no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121746-tratado-do-espaco-sideral-o-controverso-documento-do-direito-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaço sideral</a> e só o fato de estar fora da Terra pode representar sérios riscos à saúde. Ao longo dos últimos anos, 29 novos artigos publicados divulgaram uma nova visão sobre o nosso conhecimento de como os voos espaciais afetam o corpo humano. Entenda quais são os principais riscos!<h2>Alerta de problemas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11175231058638.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)No dia 9 de novembro de 2021, cientistas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116911-nasa-cameras-da-iss-conseguem-captar-imagens-de-150-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> se reuniram em um painel de discussão chamado "Riscos para a saúde humana no desenvolvimento de programas futuros", onde cada painelista enfatizou que os riscos à saúde apresentados pelas viagens espaciais são complexos e precisam ser considerados no planejamento das próximas missões.Ao todo, os especialistas definiram cinco tipos principais de riscos nesse tipo de viagem. Os primeiros dois, a radiação e a gravidade alterada, surgem simplesmente do fato de uma pessoa estar no espaço. De acordo com os estudiosos, ambos têm grandes efeitos negativos no corpo humano e até mesmo em nosso cérebro.Em seguida, o fator isolamento e confinamento, além da pessoa estar em um ambiente fechado e hostil, são riscos decorrentes das situações de vida necessárias para a sobrevivência no espaço, mas que geram riscos para a saúde física e mental. Por fim, o maior risco e também o mais simples deles: estar longe de casa.<h2>Distância da Terra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11175257495639.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para qualquer ser humano, estar longe da Terra torna a vida mais arriscada em praticamente todos os sentidos. Nesse contexto, desde alimentos frescos até medicamentos tornam-se cada vez mais difíceis de obter se nos propusermos a viajar cada vez mais longe e por mais tempo.Na Estação Espacial Internacional, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117647-krikalev-o-astronauta-sovietico-esquecido-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas</a> não estão muito longe de nós e podemos enviar suprimentos rotineiramente para as tripulações em órbita. Porém, esse tipo de comunicação não é possível em missões à Lua ou a Marte, o que inevitavelmente causaria diferentes tipos de problema.Além disso, voltar para a Terra em caso de uma emergência médica é inviável nesse cenário, sendo necessário considerar quais adaptações médicas nós precisaríamos para um humano ferido sobreviver fora do nosso planeta. Ter todos esses dados em mente é essencial para que nós nos preparemos para o futuro.Mesmo assim, não importa o quão preparados estivermos, toda missão espacial continuará oferecendo riscos e não será tão segura quanto permanecer na Terra. Até por isso, a NASA atualmente conta com mais de 800 padrões de saúde desenvolvidos com base em pesquisas atuais para preparar seus astronautas da melhor forma possível.&nbsp;</body>

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