Imagem de Sabia que nem todo mundo acha que felicidade é uma coisa boa? no megacurioso

Em algumas culturas orientais, a felicidade é vista como uma espécie de presságio de mau agouro – por que será?

Se voc&ecirc; tivesse que definir felicidade com apenas uma palavra, qual seria ela? Amor? Sa&uacute;de? Dinheiro? Fam&iacute;lia? Amigos? A verdade &eacute; que felicidade &eacute; um assunto abstrato, e sua melhor defini&ccedil;&atilde;o depende sempre da experi&ecirc;ncia pessoal de cada um. Em linhas gerais, todo mundo quer ser feliz, certo? Bem... Talvez nem tanto.
Estudar felicidade n&atilde;o deve ser a coisa mais simples do mundo, e algumas pesquisas recentes t&ecirc;m sugerido que n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o &oacute;bvio que todas as pessoas desejam ser felizes. Na verdade, ao que tudo indica, felicidade est&aacute; mais para uma quest&atilde;o cultural do que algo inerente &agrave; condi&ccedil;&atilde;o humana.
Parece estranho pensar dessa maneira, mas em alguns lugares do mundo as pessoas fogem da felicidade, e, acredite voc&ecirc; ou n&atilde;o, &eacute; bem poss&iacute;vel que voc&ecirc; saiba a raz&atilde;o para isso &ndash; talvez s&oacute; n&atilde;o tenha se dado conta ainda.
<h2>Quem quer ser feliz?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22142947624397.jpg" />
Em algumas culturas, a felicidade &eacute; interpretada de outras maneiras. Voc&ecirc; deve estar acostumado com a ideia de que uma pessoa feliz &eacute; aquela que se sente bem mental e fisicamente, certo? Em algumas regi&otilde;es asi&aacute;ticas, a felicidade n&atilde;o &eacute; interpretada dessa maneira &ndash; por l&aacute;, ser feliz &agrave;s vezes &eacute; visto como impr&oacute;prio, e no Jap&atilde;o, por exemplo, a felicidade n&atilde;o parece ter o mesmo valor que tem para n&oacute;s. N&atilde;o &eacute; nada muito importante.
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Wellington analisou as formas diferentes pelas quais as pessoas enxergam a felicidade, al&eacute;m de avaliar a import&acirc;ncia que cada cultura d&aacute; a ela. Para n&oacute;s, que estamos acostumados a enxergar a felicidade como uma coisa boa e uma esp&eacute;cie de meta de vida, os resultados desse estudo s&atilde;o realmente surpreendentes.
Os pesquisadores exploraram dois tipos b&aacute;sicos de felicidade: aquela que sentimos quando somos promovidos no trabalho, por exemplo, &eacute; bem diferente da que sentimos quando chegamos em casa e brincamos com o cachorro da fam&iacute;lia. Essas duas situa&ccedil;&otilde;es de alegria foram utilizadas para ilustrar a ideia de felicidade autocentrada, no caso do emprego, e de felicidade em conjunto, no caso do cachorro. Nesse ponto, as diferen&ccedil;as culturais exercem uma influ&ecirc;ncia realmente significativa.
<h2>Mau press&aacute;gio</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22142958949399.jpg" />
Para a maioria dos orientais, a felicidade &eacute; vista como uma esp&eacute;cie de aviso de mau press&aacute;gio. Qualquer pessoa feliz demais, comemorando demais ou se divertindo muito estaria, para eles, quase pedindo para que algo muito ruim aconte&ccedil;a na sequ&ecirc;ncia. Para essas pessoas, felicidade &eacute; sempre um est&aacute;gio anterior de algo com s&eacute;rios desdobramentos.
Ainda que essa cren&ccedil;a seja realmente forte em culturas orientais, os pesquisadores descobriram que muitos ocidentais est&atilde;o familiarizados com a ideia de que felicidade demais &eacute; press&aacute;gio de algum acontecimento ruim. Talvez voc&ecirc; at&eacute; j&aacute; tenha ouvido sua av&oacute; dizer que muita risada sempre acaba em choro ou algo parecido.
Na verdade, n&oacute;s nos preocupamos com a felicidade de tal forma que transformamos a ideia que fazemos dela em ansiedade; como sabemos, isso n&atilde;o &eacute; algo muito positivo. Ser&aacute; que colocamos a profecia oriental em pr&aacute;tica sem ao menos nos darmos conta disso? Nesse sentido, percebe-se que h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o bastante direta entre felicidade e qu&atilde;o segura uma pessoa se sente com a pr&oacute;pria vida.
<h2>Filosofias de espiritualidade</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22143008622400.jpg" />
Essa teoria sobre avers&atilde;o &agrave; felicidade tem muito a ver com as cren&ccedil;as religiosas e espirituais do Oriente. Nesse sentido, por acreditarem no equil&iacute;brio de tudo, momentos de extrema felicidade precedem momentos ruins por uma quest&atilde;o de estabiliza&ccedil;&atilde;o, balanceamento. &Eacute; basicamente como se houvesse uma balan&ccedil;a, daquelas mais antigas com duas superf&iacute;cies de equil&iacute;brio, onde de um lado estaria a felicidade e do outro o oposto dela.
Na Coreia, muita gente acredita que uma pessoa feliz no presente ter&aacute; um futuro triste. No Ir&atilde;, h&aacute; at&eacute; um ditado que diz que &ldquo;rir em voz alta acorda a tristeza&rdquo;, e n&atilde;o &eacute; preciso muita interpreta&ccedil;&atilde;o de texto para entender o que os iranianos pensam respeito do assunto.
Em outras regi&otilde;es, no entanto, a cren&ccedil;a &eacute; a de que ser feliz &eacute; sin&ocirc;nimo de ser corrupto &ndash; alguns grupos isl&acirc;micos acreditam que a felicidade &eacute; algo que devemos evitar porque vem de Deus e n&atilde;o de coisas ef&ecirc;meras e vulgares do nosso planeta. De fato, eis uma quest&atilde;o que depende mesmo da cultura e da cren&ccedil;a de cada um.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13418794-e-para-voce-qual-e-o-maximo-da-felicidade.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="E para voc&ecirc;, qual &eacute; o m&aacute;ximo da felicidade?">E, para voc&ecirc;, qual &eacute; o m&aacute;ximo da felicidade?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:30.941Z

Sabia que nem todo mundo acha que felicidade é uma coisa boa?

Imagem de O que acontece com o cérebro de quem leva um pé na bunda? no megacurioso

Ninguém curte ser rejeitado, mas isso acontece com quase todo mundo – a seguir, descubra por que seu cérebro parece dificultar as coisas

A n&atilde;o ser que voc&ecirc; seja uma pessoa extremamente evolu&iacute;da emocionalmente e que, como se n&atilde;o bastasse, tenha namorado algu&eacute;m assim tamb&eacute;m, o fim de um relacionamento &eacute; quase sempre traum&aacute;tico, mesmo quando imagin&aacute;vamos que a rela&ccedil;&atilde;o estava prestes a acabar. N&atilde;o importa se &eacute; por falta ou excesso de amor, se &eacute; por uma quest&atilde;o de fidelidade ou comodismo, ver o fim de nossa hist&oacute;ria rom&acirc;ntica faz com que a gente se sinta p&eacute;ssimo.
Nessas situa&ccedil;&otilde;es de rompimento, especialmente pela &oacute;tica da pessoa que leva o famoso &ldquo;p&eacute; na bunda&rdquo;, o c&eacute;rebro age de uma maneira espec&iacute;fica, dentro do que alguns pesquisadores chamam de &ldquo;paix&atilde;o reversa&rdquo;.
<h2>O v&iacute;cio do amor</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21160934428032.jpg" />
Mesmo quando n&atilde;o &eacute; correspondido &ndash; e especialmente antes de sabermos disso &ndash;, o amor nos faz mais felizes, mais bobos, mais sorridentes e alegres. &Eacute; uma droga, portanto, que afeta at&eacute; mesmo nossos batimentos card&iacute;acos e faz com que nosso c&eacute;rebro libere subst&acirc;ncias capazes de nos deixar euf&oacute;ricos &ndash; &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o &ldquo;viciar&rdquo;.
Depois de um tempo ao lado da pessoa amada, seu corpo se acostuma a sentir todos esses efeitos prazerosos. Eles diminuem com o passar do tempo, mas, se a rela&ccedil;&atilde;o acaba, seu c&eacute;rebro entra em pane e fica obcecado tentando sentir de novo a mesma emo&ccedil;&atilde;o do in&iacute;cio do namoro. Essa vontade absurda de experimentar a &ldquo;droga&rdquo; novamente e a no&ccedil;&atilde;o de que a realidade &eacute; diferente nos coloca, literalmente, em um estado de pane mental e emocional.
Nesse sentido, tudo o que nos lembra da pessoa (fotos, m&uacute;sicas, cheiros, lugares) acaba ativando nosso mecanismo cerebral de recompensa, que &eacute; a mesma &aacute;rea que se liga em usu&aacute;rios de drogas, especialmente da coca&iacute;na e da nicotina. E, olha s&oacute;, &eacute; a mesma &aacute;rea que brilha como fogo quando as pessoas est&atilde;o perdidamente apaixonadas e n&atilde;o conseguem pensar em nada al&eacute;m do ser amado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21160948531033.jpg" />
Essa regi&atilde;o de recompensa, quando est&aacute; acionada, bombardeia nosso corpo com dopamina, que ativa a nossa vontade de querer sempre mais. O desejo absurdo de experimentar mais dessa sensa&ccedil;&atilde;o nos motiva a procurar coisas que nos deem esse mesmo prazer. No caso de uma rela&ccedil;&atilde;o amorosa, essa &ldquo;coisa&rdquo; que queremos de novo &eacute; justamente a pessoa que acabou de nos abandonar. A&iacute; complica.
Como voc&ecirc; n&atilde;o tem acesso &agrave; &ldquo;droga&rdquo; em quest&atilde;o, seu c&eacute;rebro vai continuar importunando a sua vida, de modo que seu sistema de recompensa vai fazer com que voc&ecirc; tenha comportamentos realmente idiotas, como encher a cara e ligar para o ex ou sugerir &ldquo;uma &uacute;ltima noite de amor&rdquo;.
A neurocientista Lucy Brown, que estuda a forma como o c&eacute;rebro lida com o amor, explica que o t&eacute;rmino de rela&ccedil;&otilde;es rom&acirc;nticas &eacute; mais dif&iacute;cil de ser superado porque esse esquema de recompensa do amor acaba comprometendo regi&otilde;es prim&aacute;rias do c&eacute;rebro. &ldquo;Uma rejei&ccedil;&atilde;o amorosa &eacute; uma coisa que muda a vida e envolve sistemas que est&atilde;o no mesmo n&iacute;vel de sentir fome ou sede&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21161001651034.jpg" />
Toda essa quest&atilde;o t&atilde;o intensa nos faz ter sensa&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e, inclusive, dor. O peito fica mais apertado, o est&ocirc;mago embrulha e, se isso for pouco para voc&ecirc;, talvez ainda apare&ccedil;a aquela sensa&ccedil;&atilde;o t&iacute;pica de quando se recebe uma not&iacute;cia ruim.
Pesquisas recentes revelaram que n&atilde;o &eacute; apenas nosso centro de recompensa que entra em pane depois do fim de um namoro. Regi&otilde;es cerebrais respons&aacute;veis por controlar o stress e a nossa resposta &agrave; dor f&iacute;sica tamb&eacute;m s&atilde;o afetadas quando um relacionamento acaba. Ent&atilde;o, ainda que as &aacute;reas do c&eacute;rebro vinculadas &agrave; dor em si estejam &ldquo;desligadas&rdquo;, as que lidam com a resposta da dor acabam nos deixando ansiosos da mesma forma que ficamos quando algo muito ruim acontece.
Infelizmente, esse tipo de dor e de sensa&ccedil;&atilde;o horr&iacute;vel pode durar algum tempo antes de voc&ecirc; dizer que superou o fim. Se voc&ecirc; quer uma estimativa mais precisa, Brown explica que a supera&ccedil;&atilde;o pode demorar de seis meses a at&eacute; dois anos &ndash; nesse meio tempo, o fundamental &eacute; evitar as famosas &ldquo;reca&iacute;das&rdquo;, exatamente como nos casos de usu&aacute;rios de droga.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21161016096035.jpg" />
Ainda que dois anos pare&ccedil;a tempo demais, saiba que esse processo &eacute; natural e acontece com a maioria das pessoas. Separa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o dif&iacute;ceis porque interferem justamente em um sistema que nos conecta com outros indiv&iacute;duos. Na tentativa de nos manter unidos, nosso c&eacute;rebro faz toda essa confus&atilde;o. No caso de pessoas que querem reatar, esse processo todo &eacute; vantajoso, agora, quando a ideia n&atilde;o &eacute; voltar &agrave; rela&ccedil;&atilde;o, isso d&oacute;i quase tanto quanto quebrar um osso. Todo dia.
Voc&ecirc; deve ter percebido que falamos apenas do lado de quem sofre com o fim do relacionamento, e, nesse sentido, a Ci&ecirc;ncia s&oacute; nos prova que a vida realmente n&atilde;o &eacute; justa: cientificamente falando, n&atilde;o se sabe quase nada sobre como funciona a cabe&ccedil;a de quem deixa de amar algu&eacute;m e resolve colocar o ponto final na rela&ccedil;&atilde;o.
Ao que tudo indica, talvez nosso c&eacute;rebro tenha um mecanismo de &ldquo;desapaixonamento lento&rdquo;, que vai enfraquecendo nossas conex&otilde;es cerebrais aos poucos de modo que, com o passar do tempo, a vontade de ficar com a pessoa simplesmente vai embora.
<h2>Tem cura?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21161039684038.jpg" />
H&aacute; evid&ecirc;ncias que nos mostram que o c&eacute;rebro humano j&aacute; tenta nos fazer seguir em frente logo depois do fim de um relacionamento. Nesse sentido, podemos nos apegar &agrave;quilo que mais nos motiva e nos deixa felizes. Felizmente, da mesma forma que somos inundados por uma sensa&ccedil;&atilde;o de dor e desejo de ter a pessoa de volta, tamb&eacute;m recebemos est&iacute;mulos cerebrais para mudar de comportamento.
Parece uma bagun&ccedil;a &ndash; e &eacute; exatamente isso &ndash;, mas nosso c&eacute;rebro faz tanta confus&atilde;o assim com uma boa inten&ccedil;&atilde;o: ele s&oacute; quer nos ver bem de novo e, por mais que pare&ccedil;a exatamente o contr&aacute;rio, a ideia &eacute; regular nossas emo&ccedil;&otilde;es e, dessa maneira, seguir em frente.
O importante &eacute; manter em mente que, apesar de essa recupera&ccedil;&atilde;o ser demorada, a obsess&atilde;o rom&acirc;ntica eventualmente vai acabar e voc&ecirc; vai superar o fim. A dica de Brown &eacute; simples: quando seu c&eacute;rebro trouxer lembran&ccedil;as do ex, em vez de focar nas coisas boas, o ideal &eacute; se lembrar apenas das negativas &ndash; &eacute; cruel, mas &eacute; isso que vai acelerar o processo de cicatriza&ccedil;&atilde;o.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13392354-e-voce-como-se-recupera-depois-de-levar-um-pe.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="E voc&ecirc;, como se recupera depois de levar um p&eacute; na bunda?">E voc&ecirc;, como se recupera depois de levar um p&eacute; na bunda?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:30.823Z

O que acontece com o cérebro de quem leva um pé na bunda?

Imagem de Por que algumas pessoas se sentem desconfortáveis na presença de bonecas? no megacurioso

Descubra os motivos de algumas bonecas serem capazes de provocar arrepios

Imagine que voc&ecirc; est&aacute; visitando um casar&atilde;o antigo, desses com piso de madeira que fica rangendo a cada passo, e, de repente, entra em um c&ocirc;modo pouco iluminado e repleto de bonecas antigas. Voc&ecirc; come&ccedil;a a olhar ao seu redor e v&ecirc; exemplares com os olhos semicerrados, assim como outros com olhos de vidro bem arregalados, olhando diretamente para voc&ecirc;. Tem at&eacute; algumas marionetes penduradas em um dos cantos.
No c&ocirc;modo tamb&eacute;m existem bonecas de porcelana, algumas de cera e at&eacute; feitas de madeira, e suas express&otilde;es variam de estranhamente felizes a melanc&oacute;licas. Al&eacute;m disso, diversas n&atilde;o t&ecirc;m cabelo algum em suas cabe&ccedil;as, enquanto outras contam com fios que fazem cachinhos &mdash; algumas est&atilde;o organizadas em grupos que lembram aqueles orfanatos da Era Vitoriana dos filmes de terror. Voc&ecirc; acha que se sentiria desconfort&aacute;vel em um lugar desses?
Mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o sofra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/36948-7-fobias-extremamente-bizarras.htm" target="_blank">pediofobia</a> &mdash; ou medo patol&oacute;gico de bonecas &mdash;, &eacute; bastante comum sentir certa afli&ccedil;&atilde;o quando estamos na presen&ccedil;a delas, e a raz&atilde;o disso &eacute; o fato de serem r&eacute;plicas humanas inanimadas e confundirem o nosso c&eacute;rebro, mexendo com um dos nossos instintos mais b&aacute;sicos: a nossa capacidade de reconhecer situa&ccedil;&otilde;es de risco.
<h2>Modelos humanos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21124601506551.jpg" />
De acordo com Linda Rodriguez McRobbie do portal <a href="http://www.smithsonianmag.com/history/history-creepy-dolls-180955916/?no-ist" target="_blank">Smithsonian.com</a>, as bonecas fazem parte das nossas vidas h&aacute; milhares de anos e, ao longo da Hist&oacute;ria, esses brinquedos atravessaram continentes e classes sociais nas m&atilde;os das crian&ccedil;as de todo o mundo. Al&eacute;m disso, apesar de j&aacute; terem sido produzidas com os mais diversos materiais &mdash; como pedras, argila, porcelana, vinil e tecido &mdash;, basicamente, as bonecas representam pessoas em miniatura.
Segundo Linda, essa caracter&iacute;stica (de serem objetos inanimados parecidos com pessoas) fez com que as bonecas servissem para que a sociedade pudesse projetar seus anseios nelas. Tanto que, curiosamente, quando observamos as bonecas de diferentes eras, &eacute; poss&iacute;vel notar que elas refletem os valores culturais de cada &eacute;poca.
Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m fica claro que as bonecas tiveram &mdash; e ainda t&ecirc;m &mdash; uma importante fun&ccedil;&atilde;o instrutiva, muitas vezes refor&ccedil;ando as normas e o comportamento social esperado de meninos e meninas.
<h2>Reflexo social</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21124735419555.jpg" />
No final do s&eacute;culo 19, por exemplo, muitos pais deixaram de ver seus filhos como adultos incompletos, associando a inf&acirc;ncia como um per&iacute;odo de inoc&ecirc;ncia que deveria ser preservado. Portanto, nessa &eacute;poca as bonecas passaram a ser produzidas de forma que tivessem fei&ccedil;&otilde;es mais angelicais.
Al&eacute;m disso, ao longo dos s&eacute;culos 18 e 19, o costume de vestir e trocar as bonecas servia para que as meninas se interessassem e aprendessem a tricotar e a costurar &mdash; e as garotas tamb&eacute;m aproveitavam para praticar intera&ccedil;&otilde;es sociais, como o tradicional ch&aacute; da tarde e at&eacute; funerais, atrav&eacute;s de suas brincadeiras.
J&aacute; no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, quando mais e mais mulheres come&ccedil;aram a sair de casa para entrar no mercado de trabalho, as bonecas em forma de beb&ecirc; se tornaram mais populares, introduzindo as meninas &agrave; ideia de vida dom&eacute;stica e maternal.
A Barbie, por outro lado, surgiu na segunda metade do s&eacute;culo 20, e as diferentes vers&otilde;es da boneca ofereciam &agrave;s meninas uma variedade de alternativas pelas quais elas podiam aspirar &mdash; enquanto isso, o surgimento das figuras de a&ccedil;&atilde;o apresentou aos meninos a oportunidade de poder brincar com bonecos de maneira socialmente aceit&aacute;vel.
<h2>E o desconforto?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21124756089556.jpg" />
Segundo Linda, a sobreviv&ecirc;ncia humana depende da nossa habilidade de conviver em grupo e identificar e evitar riscos em potencial. Do ponto de vista evolutivo, indiv&iacute;duos capazes de identificar situa&ccedil;&otilde;es perigosas se sa&iacute;am melhor do que os demais. Por outro lado, os que n&atilde;o tinham essa habilidade, al&eacute;m de ignorarem poss&iacute;veis amea&ccedil;as, provavelmente eram mais suscet&iacute;veis a tirar conclus&otilde;es precipitadas e a serem socialmente isolados.
Normalmente, o que a maioria das pessoas faz quando se depara com algo realmente perigoso? Grita e sai correndo, n&atilde;o &eacute; mesmo? Ou, ainda, quando vemos uma coisa nojenta, n&oacute;s sabemos como lidar com a situa&ccedil;&atilde;o. Entretanto, na falta de evid&ecirc;ncias reais de que um determinado risco existe, as nossas emo&ccedil;&otilde;es se tornam conflitantes, e &eacute; ent&atilde;o que come&ccedil;amos a sentir aquele desconforto estranho.
<h2>Comportamento esquisito</h2>
Alguns pesquisadores acreditam que, at&eacute; determinado n&iacute;vel, a linguagem corporal e a imita&ccedil;&atilde;o de alguns gestos s&atilde;o fundamentais para ajudar nas intera&ccedil;&otilde;es humanas. Assim, comportamentos incomuns, como quando algu&eacute;m come&ccedil;a a invadir o nosso espa&ccedil;o pessoal ou gesticula demais &mdash; ou de menos &mdash;, tamb&eacute;m nos causam desconforto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21124832079558.jpg" />
Atitudes como essas fogem um pouco das conven&ccedil;&otilde;es sociais com as quais estamos acostumados e nos deixam desconfiados com respeito &agrave;s inten&ccedil;&otilde;es dos &ldquo;esquisit&otilde;es&rdquo;. Tudo isso nos torna hipervigilantes e nos leva a focar e a processar qualquer informa&ccedil;&atilde;o relevante que nos ajude a decidir se h&aacute; algo a temer ou n&atilde;o.
Sem falar que os nossos c&eacute;rebros est&atilde;o projetados para identificar nos rostos das pessoas informa&ccedil;&otilde;es como inten&ccedil;&otilde;es, emo&ccedil;&otilde;es e poss&iacute;veis riscos. E n&oacute;s estamos t&atilde;o preparados para isso que somos capazes de ver fei&ccedil;&otilde;es em todas as partes. Veja alguns exemplos <a href="https://www.megacurioso.com.br/imagens-extraordinarias/36439-13-provas-de-que-e-possivel-encontrar-a-alegria-nas-pequenas-coisas.htm" target="_blank">nesta mat&eacute;ria</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/36210-10-coisas-bizarras-que-parecem-ter-rosto.htm" target="_blank">nesta aqui</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37643-voce-comeria-um-chocolate-triste-confira-outros-rostos-em-lugares-incomuns.htm" target="_blank">nesta outra</a> tamb&eacute;m!
As bonecas se encaixam nessa categoria, pois, apesar de elas parecerem humanas, n&oacute;s sabemos que elas n&atilde;o s&atilde;o. Por outro lado, como parte do nosso c&eacute;rebro desconfia que elas possam ser humanas, ele espera que elas gesticulem a qualquer momento. E, por mais que tenhamos consci&ecirc;ncia de que as bonecas n&atilde;o oferecem qualquer risco &agrave;s nossas vidas, ver um rosto que parece humano, mas n&atilde;o &eacute;, mexe com os nossos instintos mais b&aacute;sicos.
<h2>Vale da estranheza</h2>
Basicamente, o &ldquo;vale da estranheza&rdquo; se refere a uma hip&oacute;tese proposta nos anos 70 pelo especialista em rob&oacute;tica japon&ecirc;s Masahiro Mori. Segundo ele, os seres humanos respondem de forma favor&aacute;vel &agrave;s replicas humanoides at&eacute; que elas come&ccedil;am a se tornar parecidas demais com uma pessoa real.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21124857382559.jpg" />
As pequenas diferen&ccedil;as entre r&eacute;plicas e indiv&iacute;duos de carne e osso podem estar na inabilidade de fazer contato visual corretamente, caminhar de maneira incomum ou apresentar determinados padr&otilde;es de fala. E essas pequenas discrep&acirc;ncias s&atilde;o amplificadas at&eacute; alcan&ccedil;arem o ponto de causarem desconforto, medo, irrita&ccedil;&atilde;o e inquieta&ccedil;&atilde;o.
No caso das bonecas, elas s&oacute; come&ccedil;aram a se tornar assustadoras a partir dos s&eacute;culos 18 e 19, depois que elas passaram a ficar cada vez mais parecidas com pessoas reais. Isso foi acontecendo gra&ccedil;as ao desenvolvimento de v&aacute;rios mecanismos que permitiam que as bonecas parecessem executar algumas a&ccedil;&otilde;es realizadas pelos humanos, como fechar os olhos quando colocadas na posi&ccedil;&atilde;o horizontal.
Assim, n&atilde;o &eacute; nenhuma surpresa que as bonecas mais assustadoras sejam aquelas que t&ecirc;m a apar&ecirc;ncia mais humana. E o fato de que essas r&eacute;plicas n&atilde;o &ldquo;envelhe&ccedil;am&rdquo; muito bem tamb&eacute;m n&atilde;o ajuda muito. &nbsp;Observe a imagem a seguir, na qual os olhos se tornam foscos ou param de funcionar e o rosto come&ccedil;a a descascar... Vai dizer que elas n&atilde;o se parecem com beb&ecirc;s sinistros?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/21/21124702908554.jpg" />
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Al&eacute;m das raz&otilde;es que apresentamos acima, o fato de existirem por a&iacute; bonecos que supostamente seriam possu&iacute;dos por dem&ocirc;nios ou esp&iacute;ritos malignos &mdash; como &eacute; o caso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/57668-o-unico-museu-de-ocultismo-do-mundo-tem-a-boneca-annabelle-em-seu-acervo.htm" target="_blank">Annabelle</a> e do boneco <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/45154-conheca-robert-o-boneco-possuido-que-assombra-os-americanos-ha-100-anos.htm" target="_blank">Robert</a> &mdash; s&oacute; ajuda a aumentar o nosso desconforto na presen&ccedil;a dessas miniaturas humanas.
E os filmes de terror souberam tirar proveito da sensa&ccedil;&atilde;o de medo que as bonecas provocam nas pessoas &mdash; quem n&atilde;o se lembra do palha&ccedil;o mal&eacute;volo de Poltergeist ou do <a href="https://www.megacurioso.com.br/humor/40011-a-maldicao-de-chucky-nova-pegadinha-aterroriza-pessoas-em-ponto-de-onibus.htm">Chucky</a>? &mdash;, j&aacute; que, pensando pelo lado sinistro da coisa, al&eacute;m de serem humanoides desprovidos de emo&ccedil;&otilde;es, as bonecas s&atilde;o &ldquo;carca&ccedil;as&rdquo; perfeitas para que espectros diab&oacute;licos tomem como morada!&nbsp;
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/11503955-voce-se-sente-desconfortavel-na-presenca-de-bonecas.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; se sente desconfort&aacute;vel na presen&ccedil;a de bonecas?">Voc&ecirc; se sente desconfort&aacute;vel na presen&ccedil;a de bonecas?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:30.702Z

Por que algumas pessoas se sentem desconfortáveis na presença de bonecas?

Imagem de 5 casos curiosos de pessoas que fizeram greve de fome no megacurioso

Conheça as histórias de indivíduos que decidiram ficar sem comer para reivindicar alguma coisa

Voc&ecirc; se lembra do artista russo que <a href="https://www.megacurioso.com.br/so-podia-ser-na-russia/39919-artista-russo-prega-os-proprios-testiculos-no-chao-em-protesto-contra-putin.htm" target="_blank">pregou os pr&oacute;prios test&iacute;culos no ch&atilde;o</a> para manifestar sua repulsa contra Putin? Ou dos alunos h&uacute;ngaros que <a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/39366-alunos-em-protesto-assistem-aula-sem-roupa-video-.htm" target="_blank">ficaram completamente nus</a> para protestar contra o reitor da universidade que frequentavam? E do indiano que h&aacute; mais de 40 anos <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/42422-o-homem-que-permanentemente-ergueu-a-mao-ao-ceu.htm" target="_blank">mant&eacute;m um dos bra&ccedil;os erguidos</a> prol da paz mundial, voc&ecirc; se recorda?
Pois hoje n&oacute;s aqui do Mega Curioso vamos falar a respeito de alguns casos &mdash; selecionados a partir de um artigo de Steve Monamarco do site <a href="http://www.oddee.com/item_99386.aspx" target="_blank">Oddee</a> &mdash; de pessoas que decidiram fazer <a href="https://www.megacurioso.com.br/games/42194-o-assassino-anders-breivik-pede-novo-videogame-para-nao-fazer-greve-de-fome.htm" target="_blank">greve de fome</a>. Tudo bem que esse pessoal n&atilde;o escolheu o m&eacute;todo de protesto mais inovador do mundo, mas suas hist&oacute;rias s&atilde;o pra l&aacute; de curiosas. Confira:
<h2>1 &ndash; Para apoiar o time do cora&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/17/17153403007641.jpg" />
Charles Barkley, um famoso ex-jogador de basquete norte-americano, <a href="http://www.aol.com/article/2014/11/07/charles-barkley-vows-to-go-on-hunger-strike-until-lakers-win/20990559/" target="_blank">anunciou</a> no final do ano passado que faria greve de fome at&eacute; que o Los Angeles Lakers ganhasse um jogo. Isso porque o time come&ccedil;ou a temporada bem mal, perdendo cinco partidas consecutivas &mdash; e marcando o pior desempenho da equipe em quase 60 anos.
Barkley, que n&atilde;o apresenta mais a mesma boa forma de antigamente, prometeu que apenas consumiria &aacute;gua com pimenta caiena e suco de lim&atilde;o at&eacute; que o Lakers voltasse a ganhar &mdash; o que poderia ajudar como incentivo para o ex-jogador come&ccedil;asse um regiminho! De qualquer forma, a greve n&atilde;o durou muito, pois o time venceu um jogo apenas tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o an&uacute;ncio de Barkley.
<h2>2 &ndash; Para poder estacionar onde quiser</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/17/17153434847642.jpg" />
Se a prefeitura da sua cidade resolvesse proibir o estacionamento de ve&iacute;culos em v&aacute;rias &aacute;reas da sua vizinhan&ccedil;a, &eacute; poss&iacute;vel que voc&ecirc; ficasse contrariado e n&atilde;o achasse muita gra&ccedil;a de n&atilde;o poder parar o carro na rua da sua casa. No entanto, Alex Nizzini, de Houston, nos EUA, decidiu fazer greve de fome para protestar &mdash; apesar de a proibi&ccedil;&atilde;o ter sido decretada h&aacute; pelo menos uma d&eacute;cada. Houston, temos um problema!
De acordo com o portal <a href="http://www.khou.com/story/local/2015/07/17/12507602/" target="_blank">KHOU</a>, a proibi&ccedil;&atilde;o de estacionar na &aacute;rea &mdash; mais precisamente, no bairro Upper Kirby &mdash; surgiu como forma de prevenir que estudantes parassem seus carros na regi&atilde;o. No entanto, Alex acredita que tudo n&atilde;o passa de pura incompet&ecirc;ncia e corrup&ccedil;&atilde;o do governo local e, por isso, ele se plantou diante da prefeitura com um cartaz que mostrava h&aacute; quantos dias ele estava em greve e o peso que j&aacute; havia perdido.
O protesto aconteceu em meados do ano passado, e at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o da not&iacute;cia do pessoal do KHOU, Alex tinha passado pelo menos 10 dias sem comer &mdash; e perdido pouco mais de tr&ecirc;s quilos. E n&atilde;o sabemos se o manifestante conseguiu o que queria com a greve.
<h2>3 &ndash; Para conseguir uma cirurgia de redu&ccedil;&atilde;o de est&ocirc;mago</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/17/17153506484644.jpg" />
Jason Patterson, um neozeland&ecirc;s gordinho &mdash; ele pesa perto de 130 quilos &mdash;, resolveu fazer greve de fome para conseguir que o governo pague por uma cirurgia de redu&ccedil;&atilde;o de est&ocirc;mago. Pois &eacute;, caro leitor, &eacute; isso mesmo: greve de fome para perder peso!
Segundo Lee Moran do site <a href="http://www.nydailynews.com/news/world/kiwi-man-hunger-strike-weight-loss-surgery-article-1.2283741" target="_blank">New York Daily News</a>, Jason precisa passar por uma cirurgia de h&eacute;rnia &mdash; presumimos que de disco &mdash;, e a entidade respons&aacute;vel, a Accident Compensation Corporation, que administra e oferece indeniza&ccedil;&atilde;o a pessoas que sofrem acidentes e danos pessoais no pa&iacute;s, concordou em cobrir os custos do procedimento.
No entanto, para se submeter &agrave; opera&ccedil;&atilde;o, Jason tem que perder 50 quilos, e para isso ele quer que o governo tamb&eacute;m pague pela cirurgia de redu&ccedil;&atilde;o de est&ocirc;mago, mas a solicita&ccedil;&atilde;o foi recusada.
De acordo com Jason, o ganho de peso ocorreu por acidente (aham), depois que ele come&ccedil;ou a tomar os medicamentos para a h&eacute;rnia. J&aacute; a o pessoal da entidade disse que ofereceu v&aacute;rias op&ccedil;&otilde;es de tratamento para a obesidade &mdash; como suporte psicol&oacute;gico e nutricional &mdash; em vez da redu&ccedil;&atilde;o de est&ocirc;mago, mas n&atilde;o obtiveram resposta do gordinho. At&eacute; o momento da publica&ccedil;&atilde;o da not&iacute;cia do NY Daily News, Jason havia supostamente passado 5 dias sem comer.
<h2>4 &ndash; Para protestar contra e a favor da prostitui&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/17/17153613331645.jpg" />
Apesar de a prostitui&ccedil;&atilde;o ser uma atividade legalizada na Bol&iacute;via, a &ldquo;cafetinagem&rdquo; n&atilde;o &eacute;. Assim, quando a popula&ccedil;&atilde;o da cidade de El Alto resolveu <a href="http://www.smh.com.au/news/World/Bolivian-prostitutes-suspend-protest/2007/10/27/1192941371886.html" target="_blank">declarar guerra contra</a> o bairro da luz vermelha e for&ccedil;ar o prefeito a fechar os bord&eacute;is e bares &mdash; sob a alega&ccedil;&atilde;o de que esses estabelecimentos favoreciam a criminalidade e eram uma m&aacute; influ&ecirc;ncia &mdash;, armou-se a maior confus&atilde;o.
Cerca de 500 prostitutas foram afetadas pela a&ccedil;&atilde;o, gerando uma onda de protestos que inclu&iacute;ram cartazes escritos com sangue e marchas de mulheres nuas. Al&eacute;m disso, algumas participantes disseram que pretendiam se enterrar em caix&otilde;es em terrenos que pertenciam &agrave; municipalidade, e um grupo resolveu iniciar uma greve de fome &mdash; e tr&ecirc;s participantes chegaram a ter os l&aacute;bios costurados.
As mulheres reclamavam que com os locais fechados, elas seriam obrigadas a trabalhar nas ruas, o que as colocava em risco. Ao mesmo tempo, os donos dos bares e restaurantes interditados tamb&eacute;m entraram na onda da greve, pedindo que seus neg&oacute;cios fossem reabertos, assim como um grupo de estudantes, que parou de comer para exigir que os bord&eacute;is ficassem permanentemente fechados.
<h2>5 &ndash; Em nome dos estudantes</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/17/17153635998646.jpg" />
Em 2013, Neil Muscat, aluno do col&eacute;gio Hershey High School de Derry, na Pensilv&acirc;nia, enviou ao comit&ecirc; estudantil do distrito uma carta na qual dizia que faria greve de fome at&eacute; que suas exig&ecirc;ncias fossem atendidas. Entre as condi&ccedil;&otilde;es, Neil reivindicava que o comit&ecirc; executivo fosse abolido, assim como o &ldquo;Keystone Exam&rdquo;, um teste aplicado a todos os estudantes de escolas p&uacute;blicas de ensino secund&aacute;rio da Pensilv&acirc;nia &mdash; semelhante ao Enem.
De acordo com Monica Von Dobeneck do portal <a href="http://www.pennlive.com/midstate/index.ssf/2013/12/hershey_high_alumnus_threatens.html" target="_blank">PennLive</a>, Neil &mdash; que j&aacute; havia ingressado na universidade quando resolveu fazer a greve &mdash; explicou que acreditava que o sistema educacional focava demais no desempenho dos alunos e que os submetia a testes demais, inibindo o aprendizado.
Neil ainda pedia que um novo comit&ecirc;, composto por estudantes e professores, fosse formado, para que os alunos tamb&eacute;m tivessem participa&ccedil;&atilde;o na revis&atilde;o e aprova&ccedil;&atilde;o de propostas. Al&eacute;m disso, segundo o Neil, esse &ldquo;comit&ecirc; misto&rdquo; deveria rever em conjunto novos m&eacute;todos alternativos para qualificar os estudantes, e reestruturar a forma como os alunos eram avaliados. A greve come&ccedil;ou em dezembro de 2013, e n&atilde;o sabemos se Neil morreu de fome.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/5578209-voce-seria-capaz-de-fazer-greve-de-fome.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; seria capaz de fazer greve de fome?">Voc&ecirc; seria capaz de fazer greve de fome?</a> D&ecirc; sua opini&atilde;o no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:30.164Z

5 casos curiosos de pessoas que fizeram greve de fome

Imagem de Como funciona a cirurgia espiritual? no megacurioso

Muitas pessoas recorrem a métodos alternativos depois de serem desenganados pelo modelo tradicional de tratamento medicinal

A f&eacute; humana &eacute; fundamentada no &ldquo;inexplic&aacute;vel&rdquo;. &Eacute; preciso crer para se conseguir as gra&ccedil;as necess&aacute;rias. Assim, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que pessoas desenganadas pela medicina tradicional busquem atrav&eacute;s de m&eacute;todos poucos ortodoxos uma cura para suas doen&ccedil;as. Algumas se tornam fervorosas de igrejas, procurando na reza uma explica&ccedil;&atilde;o para seus males.
Por&eacute;m, algumas tamb&eacute;m procuram o que seria uma cura mais &ldquo;imediata&rdquo;. Algo que viria do al&eacute;m. E &eacute; nesse ponto que as cirurgias espirituais tomam f&ocirc;lego: ao tratar do &ldquo;agora&rdquo;, muita gente acredita em uma cura milagrosa. Mas como &eacute; feito esse processo? H&aacute; algo de real e concreto ou &eacute; puro charlatanismo? Fica dif&iacute;cil comprovar algo apenas por especula&ccedil;&otilde;es, mas abordaremos alguns aspectos deste universo com este artigo. Preparado?
<h2>O mundo espiritual e o perisp&iacute;rito</h2>
Antes de tudo, &eacute; preciso entender como funciona a cren&ccedil;a esp&iacute;rita. No espiritismo, existe algo al&eacute;m da mat&eacute;ria e do corpo f&iacute;sico. Seus seguidores acreditam em Deus e na comunica&ccedil;&atilde;o com esp&iacute;ritos chamados de &ldquo;superiores&rdquo;. Para os esp&iacute;ritas, a &ldquo;alma&rdquo; possui est&aacute;gios de crescimento, sendo necess&aacute;rias algumas milhares de encarna&ccedil;&otilde;es para atingir sua plenitude.
Allan Kardec foi um dos pioneiros nessa doutrina/filosofia e no estudo da mediunidade. Ele traduziu suas descobertas e cren&ccedil;as em livros que s&atilde;o fontes de refer&ecirc;ncia para os esp&iacute;ritas at&eacute; hoje &ndash; e olha que ele fez isso em 1857, com a publica&ccedil;&atilde;o de &ldquo;O Livro dos Esp&iacute;ritos&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14192426896254.jpg" />Allan Kardec publicou "O Livro dos Esp&iacute;ritos" em 1857
Foi Kardec quem cunhou o termo &ldquo;perisp&iacute;rito&rdquo;, para dizer que nosso corpo material possui um elo com a nossa alma (ou nosso esp&iacute;rito). Quando algu&eacute;m diz ver &ldquo;fantasmas&rdquo;, o que ele estaria vendo &eacute; esse perisp&iacute;rito, que &eacute; invis&iacute;vel a n&oacute;s enquanto corpo material, mas que, de alguma maneira, seria &ldquo;semimaterial&rdquo;.
O perisp&iacute;rito seria constitu&iacute;do de eletricidade, de um fluido magn&eacute;tico e de mat&eacute;ria inerte. Para os estudiosos dessa corrente religiosa, o perisp&iacute;rito e o corpo carnal &ldquo;dividem&rdquo; uma mesma mat&eacute;ria, mas em estados diferentes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14192710463261.jpg" />Seria no perisp&iacute;rito que ficariam registradas as "doen&ccedil;as da alma"
<h2>Medicina espiritual</h2>
O espiritismo acredita que muitas manifesta&ccedil;&otilde;es de doen&ccedil;as em nosso corpo material s&atilde;o resultados de a&ccedil;&otilde;es de nosso esp&iacute;rito em outras encarna&ccedil;&otilde;es que ficaram &ldquo;impregnadas&rdquo; no perisp&iacute;rito, podendo ser desde perturba&ccedil;&otilde;es de outros esp&iacute;ritos quanto resqu&iacute;cio de encarna&ccedil;&otilde;es passadas.
Nosso corpo f&iacute;sico est&aacute; sempre em transforma&ccedil;&atilde;o. Se n&oacute;s comemos de forma errada, ficamos obesos. Se fumamos, podemos desenvolver c&acirc;ncer. E por a&iacute; vai... O perisp&iacute;rito tamb&eacute;m se transforma com esses h&aacute;bitos, pois ele se trata de um fluido em torno de uma intelig&ecirc;ncia. Por&eacute;m, al&eacute;m da mat&eacute;ria f&iacute;sica, a pr&oacute;pria &ldquo;intelig&ecirc;ncia&rdquo; pode afet&aacute;-lo: pensamentos, a&ccedil;&otilde;es e consci&ecirc;ncia fazem parte da transforma&ccedil;&atilde;o do perisp&iacute;rito.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14193127615263.jpg" />Atrav&eacute;s do passe esp&iacute;rita, os m&eacute;diuns conseguem canalizar bons flu&iacute;dos do mundo espiritual
Ou seja, se estamos doente e apenas tomamos rem&eacute;dios, podemos curar nosso corpo f&iacute;sico. Mas certas doen&ccedil;as estariam muito mais enraizadas e seria necess&aacute;rio curar o plano &ldquo;semimaterial&rdquo; para podermos nos livrar delas.
&Eacute; a&iacute; que entra o &ldquo;passe espiritual&rdquo;. Para quem n&atilde;o segue a doutrina, &eacute; s&oacute; imaginar que alguns de seus seguidores conseguem uma conex&atilde;o maior com o mundo espiritual e, atrav&eacute;s disso, podem canalizar bons fluidos para as pessoas. &Eacute; como mandar energia positiva para algu&eacute;m, mas em um n&iacute;vel espiritual.
<h2>Cirurgia espiritual</h2>
Assim como o Cristianismo possui diversas vertentes, o estudo do Espiritismo tamb&eacute;m tem diferentes ramifica&ccedil;&otilde;es. V&aacute;rias tribos ind&iacute;genas ao redor do mundo alegam manter contato com esse universo espiritual, fazendo com que pr&aacute;ticas associadas ao espiritismo sejam muito mais antigas do que o que foi fundamentado por Allan Kardec h&aacute; quase 200 anos.
O que &eacute; considerado pr&aacute;tica esp&iacute;rita tamb&eacute;m &eacute; um ponto de diverg&ecirc;ncia. Muitos centros esp&iacute;ritas t&ecirc;m pr&aacute;ticas medi&uacute;nicas que n&atilde;o s&atilde;o abertas ao p&uacute;blico, enquanto outros locais realizam as cirurgias espirituais &agrave;s centenas, diariamente, acompanhadas ou n&atilde;o do estudo da obra de Kardec.
H&aacute; relatos de cirurgias medi&uacute;nicas que datam de milhares de anos! Falando desse fen&ocirc;meno como algo mais recente, ele se popularizou no Ocidente a partir da d&eacute;cada de 1940, nas Filipinas. Come&ccedil;ou com Eleut&eacute;rio Terte e tomou grandes propor&ccedil;&otilde;es com Antonio Agpoa, j&aacute; nos anos 60.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14193719023266.jpg" />Antonio Agpoa realizando uma cirurgia espiritual no olho de um paciente
Agpoa ficou popular, inicialmente nos EUA, com a publica&ccedil;&atilde;o de um livro que relatava suas cirurgias espirituais atrav&eacute;s de incis&otilde;es (cortes na pele) e retirada de tecidos. A partir da&iacute;, muitos norte-americanos e europeus procuraram o &ldquo;curandeiro&rdquo; atr&aacute;s de milagres para suas enfermidades.
Entretanto, os defensores da cirurgia espiritual alegam que, a princ&iacute;pio, n&atilde;o se precisaria cortar e nem retirar nada. A cura estaria no n&iacute;vel do perisp&iacute;rito, e ele n&atilde;o tem uma &ldquo;mat&eacute;ria&rdquo; para ser retirada. Por&eacute;m, muita gente s&oacute; acredita que algo est&aacute; agindo sobre o pr&oacute;prio corpo quando sente que algum tipo de interven&ccedil;&atilde;o est&aacute; sendo feita.
<h2>Psicocinese, efeito placebo ou milagre?</h2>
Os instrumentos utilizados por pessoas que se dizem m&eacute;dicos espirituais podem ser desde facas de cozinha e tesouras a bisturis tradicionais, sendo que normalmente eles n&atilde;o s&atilde;o esterilizados. A maioria dos m&eacute;diuns, entretanto, prefere usar apenas os poder das m&atilde;os para agir sobre os males de quem os procura.
A psicocinese poderia explicar essas &ldquo;curas&rdquo;. Ela trata do poder da mente de &ldquo;mexer objetos&rdquo;. Aplicada sobre seres vivos, seria a habilidade de mexer com a alma (ou o perisp&iacute;rito), consertando as &ldquo;falhas&rdquo; dessas estruturas. Muitos fazem isso atrav&eacute;s da incorpora&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos famosos, como o Dr. Fritz ou o Dr. Hans.
Essas cirurgias ainda s&atilde;o pouco estudadas pela medicina tradicional ou mesmo por especialistas que possam comprovar sua efic&aacute;cia. A maioria dos c&eacute;ticos acredita que se trata apenas de um efeito placebo: o paciente acredita t&atilde;o fervorosamente que est&aacute; sendo curado que efeitos psicossom&aacute;ticos s&atilde;o notados em seus c&eacute;rebros, aumentando a sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar e a cren&ccedil;a de que est&atilde;o curados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14194225815272.jpg" />A cirurgia espiritual poderia ser resultado da psicocinese ou ter apenas um efeito placebo?
Vale lembrar que muitos locais que promovem a cura esp&iacute;rita recomendam a reforma &iacute;ntima de seus frequentadores como uma forma de profilaxia para que a enfermidade n&atilde;o retorne. Como dissemos no come&ccedil;o, acredita-se que nossas a&ccedil;&otilde;es nos causam doen&ccedil;as, ent&atilde;o &eacute; preciso cuidar para n&atilde;o continuar agindo de forma a voltar a ter esses problemas no futuro.
As curas s&atilde;o realizadas para atender a um sofrimento emergencial, mas &eacute; recomendado que a pessoa busque refletir sobre suas a&ccedil;&otilde;es e posicionamentos para melhorar sua qualidade de vida espiritual.
<h2>Turismo religioso</h2>
Os disc&iacute;pulos de Antonio Agpoa transformaram as Filipinas na grande meca dos &ldquo;curandeiros espirituais&rdquo;. Ainda que n&atilde;o se cobre pelas consultas, os fi&eacute;is que conseguem uma cura milagrosa acabam fazendo doa&ccedil;&otilde;es generosas a esses centros, que transformam regi&otilde;es inteiras em grandes polos tur&iacute;sticos.
&Eacute; o que acontece no Brasil na pequena cidade de Abadi&acirc;nia, em Goi&aacute;s. &Eacute; l&aacute; que o m&eacute;dium Jo&atilde;o Teixeira de Faria, conhecido como Jo&atilde;o de Deus, opera seus milagres supostamente atrav&eacute;s do &ldquo;recebimento&rdquo; do esp&iacute;rito do Dr. Hans.&nbsp;O munic&iacute;pio de apenas 15 mil habitantes lucra com os turistas de diversos cantos do mundo que v&atilde;o atr&aacute;s do religioso na esperan&ccedil;a de se livrarem de seus males.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14194613499275.jpg" />Com&eacute;rcio de Abadi&acirc;nia cresceu com a populariza&ccedil;&atilde;o da Casa Dom In&aacute;cio de Loyola, onde atende o m&eacute;dium Jo&atilde;o de Deus
<h2>Dr. Fritz: o mais brazuca dos m&eacute;dicos alem&atilde;es</h2>
Mundialmente, o Brasil s&oacute; perde para as Filipinas em termos de import&acirc;ncia no universo das cirurgias espirituais. Apesar de hoje em dia o principal nome nacional ser o de Jo&atilde;o de Deus, que incorpora o esp&iacute;rito do Dr. Hans em suas cirurgias, foi nos anos 1950 que o pa&iacute;s teve seu grande &ldquo;boom&rdquo; nesse ramo.
E o nome que ficou mais conhecido por conta disso foi o do Dr. Fritz. Ele teria sido um alem&atilde;o, de nome Adolf Fritz, que nasceu em Munique em 1876. Depois de se formar em Medicina, ele teria atendido feridos nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial &ndash; sempre com limitados recursos cir&uacute;rgicos. Fritz teria morrido em 1918, de causa desconhecidas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14195305263278.jpg" />Desenho atribu&iacute;do como sendo o Dr. Fritz
O primeiro m&eacute;dium a incorporar o Dr. Fritz teria sido Jos&eacute; Arig&oacute;. Supostamente, ele teria sido amigo do m&eacute;dico alem&atilde;o na &eacute;poca da Primeira Guerra durante sua vida passada, vindo a reencarnar no Brasil anos depois. Por isso, ele teria uma grande liga&ccedil;&atilde;o medi&uacute;nica com Fritz. Alguns ainda alegam que foi Aleijadinho quem pediu ao alem&atilde;o vir &ldquo;trabalhar&rdquo; no Brasil depois de desencarnado.
Jos&eacute; Arig&oacute; morreu violentamente em um acidente de carro no come&ccedil;o dos anos 70. Depois dele, outros m&eacute;diuns alegaram receber o esp&iacute;rito de Dr. Fritz &ndash; e ao menos dois deles tamb&eacute;m vieram a falecer em acidentes de carro. Atualmente, dois m&eacute;diuns estariam trabalhando sob as influ&ecirc;ncias do alem&atilde;o: Rubens Farias Jr., no Rio de Janeiro, e Aylla Harard, em Guaratinguet&aacute; (SP) e Ca&ccedil;apava (SP).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/14/14195504012282.jpg" />Z&eacute; Arig&oacute; em foto para revista italiana sobre o m&eacute;dium brasileiro
<h2>Medicina tradicional</h2>
A grande maioria dos m&eacute;diuns que realizam cirurgias espirituais aconselha que os pacientes n&atilde;o devem abandonar a medicina tradicional &ndash; mesmo em casos em que ela n&atilde;o tenha mais recursos para fornecer uma cura ou uma solu&ccedil;&atilde;o para a doen&ccedil;a da pessoa.
Alguns estudiosos ainda est&atilde;o analisando a efic&aacute;cia do tratamento espiritual, apesar de muita gente considerar isso apenas falcatrua. Um artigo da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) concluiu o seguinte: &ldquo;As cirurgias s&atilde;o reais, mas, apesar de n&atilde;o ter sido poss&iacute;vel avaliar a efic&aacute;cia do procedimento, aparentemente n&atilde;o teriam efeito espec&iacute;fico na cura dos pacientes. Sem d&uacute;vida, nossos achados s&atilde;o mais explorat&oacute;rios que conclusivos. S&atilde;o necess&aacute;rios posteriores estudos para lan&ccedil;ar luz sobre esse heterodoxo tratamento&rdquo;.
E voc&ecirc;? J&aacute; procurou algum m&eacute;dium para fazer alguma cirurgia espiritual? Acredita que a cura espiritual pode influenciar na cura do corpo material? N&atilde;o deixe de comentar!&nbsp;
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/8674456-voce-acredita-em-cirurgia-espiritual.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; acredita em cirurgia espiritual?">Voc&ecirc; acredita em cirurgia espiritual?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:29.462Z

Como funciona a cirurgia espiritual?

Imagem de Pênis do futuro: 8 melhorias para a evolução do seu melhor amigo no megacurioso

De tamanho variável a conexão com a internet: saiba o que esperar do pênis do futuro

J&aacute; pensou em um p&ecirc;nis com conex&atilde;o com a internet para fazer sexo virtual? Ou um membro capaz de resistir &agrave;s in&uacute;meras Doen&ccedil;as Sexualmente Transmiss&iacute;veis (DSTs)? O Site IO9, especializado em tend&ecirc;ncias futur&iacute;sticas para as mais variadas coisas, listou oito caracter&iacute;sticas que o &lsquo;p&ecirc;nis do futuro&rsquo; pode apresentar.
Entre os pontos descritos no site, h&aacute; alguns que realmente est&atilde;o previstos com base em estudos cient&iacute;ficos e experi&ecirc;ncias j&aacute; iniciadas. Por&eacute;m, h&aacute; outros que s&atilde;o apenas frutos da imagina&ccedil;&atilde;o de todos que se interessam pelo &oacute;rg&atilde;o reprodutor masculino, n&atilde;o importando a finalidade. Para esses casos, o autor explica que tentou descrever a melhor maneira de se chegar ao resultado a partir da situa&ccedil;&atilde;o atual.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13151403625201.jpg" />
De acordo com o autor, assim como o c&eacute;rebro humano, o p&ecirc;nis utiliza apenas 10% de sua capacidade (na verdade, essa afirma&ccedil;&atilde;o sobre o c&eacute;rebro j&aacute; foi derrubada, como voc&ecirc; pode ver <a href="https://www.megacurioso.com.br/infografico/63163-7-mitos-sobre-o-cerebro-humano-infografico.htm" target="_blank" title="7 mitos sobre o c&eacute;rebro humano [infogr&aacute;fico]">aqui</a>). De qualquer forma, seguem as possibilidades que o &ldquo;p&ecirc;nis cibern&eacute;tico&rdquo; pode apresentar no futuro.
<h2>1. Resist&ecirc;ncia &agrave;s DSTs</h2>
O p&ecirc;nis do futuro n&atilde;o vai ser totalmente livre de se contaminar por Doen&ccedil;as Sexualmente Transmiss&iacute;veis, pois s&atilde;o muitas as enfermidades e formas de transmiss&atilde;o conhecidas. Por&eacute;m, com os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, o membro, junto com um sistema imunol&oacute;gico tamb&eacute;m avan&ccedil;ado, pode apresentar grande resist&ecirc;ncia e diminui&ccedil;&atilde;o dos riscos de contamina&ccedil;&atilde;o.
Esse processo aconteceria da seguinte forma: biossensores seriam implantados no p&ecirc;nis e identificariam a presen&ccedil;a de corpos estranhos e diferentes patologias, alertando o sistema imunol&oacute;gico (que tamb&eacute;m seria aprimorado por meio do avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico) para se defender dos micro-organismos respons&aacute;veis pelas doen&ccedil;as.
Qualquer p&ecirc;nis, mesmo que &ldquo;ultraequipado&rdquo;, mas que contenha sangue correndo em suas veias, ser&aacute; suscet&iacute;vel &agrave; contamina&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as. Entretanto, com o advento do p&ecirc;nis tecnol&oacute;gico, os riscos de infec&ccedil;&atilde;o diminuiriam muito.
<h2>2. Controle de natalidade por demanda</h2>
Mecanismos anticoncepcionais destinados aos homens j&aacute; s&atilde;o desenvolvidos atualmente e existem alternativas em estudo para proporcionar maior qualidade de vida para os usu&aacute;rios. Atualmente, as p&iacute;lulas desenvolvidas s&atilde;o pass&iacute;veis de esquecimento e possuem efeitos colaterais pelo envolvimento hormonal que acarretam (tanto para os homens quanto para as mulheres). J&aacute; processos como a vasectomia s&atilde;o permanentes, n&atilde;o permitindo o controle sobre quando os espermatozoides podem ou n&atilde;o agir e fecundar o &oacute;vulo.
Mas, com os estudos realizados atualmente, mecanismos de controle de fecunda&ccedil;&atilde;o est&atilde;o sendo desenvolvidos. Alguns t&ecirc;m o intuito de bloquear a sa&iacute;da do s&ecirc;men antes de chegar &agrave; uretra e outros visam abolir a capacidade do esperma de penetra&ccedil;&atilde;o na c&eacute;lula reprodutora feminina.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13151303175198.jpg" width="662" height="466" />
Al&eacute;m disso, h&aacute; alguns estudos para desenvolver uma esp&eacute;cie de &ldquo;chave gen&eacute;tica&rdquo;, cujo objetivo seria ligar e desligar a produ&ccedil;&atilde;o de espermatozoides. O desafio para esse processo &eacute; com rela&ccedil;&atilde;o ao tempo para que o corpo volte a produzir esperma e tamb&eacute;m as poss&iacute;veis disfun&ccedil;&otilde;es hormonais.
<h2>3. Fim dos problemas de ere&ccedil;&atilde;o</h2>
Atualmente um dos problemas mais incidentes relacionados ao p&ecirc;nis &eacute; a dificuldade de ere&ccedil;&atilde;o. Estudos com terapia gen&eacute;tica, tratamento farmac&ecirc;utico, lan&ccedil;amentos de novas drogas e medicina regenerativa, como o enxerto de nervos, s&atilde;o algumas das possibilidades em desenvolvimento. Essas alternativas devem, inclusive, ser concebidas antes do advento do p&ecirc;nis futur&iacute;stico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13151341411199.jpg" width="640" height="427" />
De qualquer forma, todas as alternativas poss&iacute;veis atualmente de alguma maneira apresentam riscos, efeitos colaterais ou resultados n&atilde;o t&atilde;o satisfat&oacute;rios neste sentido. Drogas como o Viagra, por exemplo, t&ecirc;m ajudado bastante, mas causam uma ere&ccedil;&atilde;o por tempo muito extenso, al&eacute;m de serem muito caras.
Neste sentido, o p&ecirc;nis do futuro pode ajudar muito, caso os cientistas consigam desenvolver maneiras para que o membro se autorregenere. Outra possibilidade seria que, com o avan&ccedil;o da idade, o membro &nbsp;receberia implementos artificiais que substituam alguns elementos naturais que estejam causando o problema.
<h2>4. Orgasmos m&uacute;ltiplos</h2>
O ponto que impede os homens de atingir m&uacute;ltiplos orgasmos &eacute; o tempo que o p&ecirc;nis fica &ldquo;inativo&rdquo; ap&oacute;s uma ejacula&ccedil;&atilde;o. Esse processo &eacute; chamado de Per&iacute;odo Refrat&aacute;rio e, dependendo da idade, pode levar de minutos a horas at&eacute; que o membro volte a ter capacidade de ficar ereto.
Estudos d&atilde;o conta de que esse fato &eacute; proporcionado pelo c&eacute;rebro e n&atilde;o por qualquer defeito no pr&oacute;prio p&ecirc;nis. Segundo os cientistas, uma grande quantidade de horm&ocirc;nios &eacute; liberada com uma subst&acirc;ncia chamada &ldquo;prolactina&rdquo;, a qual inibe a a&ccedil;&atilde;o da &ldquo;dopamina&rdquo;, respons&aacute;vel pelo est&iacute;mulo sexual.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13151613668208.jpg" />
Para diminuir ou at&eacute; acabar com o Per&iacute;odo Refrat&aacute;rio, a sa&iacute;da seriam elementos inibidores de prolactina, que conteriam a libera&ccedil;&atilde;o dessa subst&acirc;ncia automaticamente ap&oacute;s o orgasmo. Num futuro ideal, o &ldquo;p&ecirc;nis avan&ccedil;ado&rdquo; poderia ficar ereto por demanda, quando o seu &ldquo;dono&rdquo; bem entendesse ou julgasse necess&aacute;rio.
<h2>5. Avan&ccedil;o na sensibilidade e no orgasmo</h2>
Atualmente, os cientistas realizam estudos que visam atingir as &aacute;reas mais remotas do c&eacute;rebro e, com esses processos, j&aacute; conseguiram produzir est&iacute;mulos e excita&ccedil;&atilde;o no n&uacute;cleo accumbens, uma das regi&otilde;es do &oacute;rg&atilde;o diretamente respons&aacute;vel pela sensa&ccedil;&atilde;o de prazer. Para aument&aacute;-la, junto com a sensibilidade, e aprimorar a intensidade do orgasmo, a sa&iacute;da, possivelmente, ser&aacute; o avan&ccedil;o na capacidade dessa e das demais regi&otilde;es do c&eacute;rebro de responder &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es sensoriais enviadas pelo p&ecirc;nis.
O problema dos mecanismos de estimula&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas profundas do c&eacute;rebro &eacute; que esses processos s&atilde;o muito invasivos, e o grande desafio da Ci&ecirc;ncia ent&atilde;o seria atingir n&iacute;veis de excita&ccedil;&atilde;o de maneira menos agressiva. Uma das alternativas seria estabelecer uma conex&atilde;o entre os sinais nervosos do p&ecirc;nis e dispositivos de estimula&ccedil;&atilde;o transcraniana magn&eacute;tica ou por corrente direta. No futuro, esses aparelhos poderiam se tornar internos por meio de implantes.
<h2>6. Moldagem e tamanho ajust&aacute;veis</h2>
Este &eacute; um dos pontos que mais mexe com a imagina&ccedil;&atilde;o e com o sentimento de homens e mulheres em rela&ccedil;&atilde;o ao &ldquo;p&ecirc;nis do futuro&rdquo;. A possibilidade de adequar tamanho e formato &agrave; capacidade f&iacute;sica ou ao desejo da(o) parceira(o) deve ser uma das atribui&ccedil;&otilde;es mais cobi&ccedil;adas para o membro masculino. E essa caracter&iacute;stica faria com que os homens pudessem escolher as medidas bem como as caracter&iacute;sticas da superf&iacute;cie de seus membros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13151702637211.jpg" width="655" height="469" />
Nesse sentido, qualquer tipo de avan&ccedil;o seria uma revolu&ccedil;&atilde;o, portanto, al&eacute;m de um desafio para desenvolvimento de t&eacute;cnicas complexas, tamb&eacute;m exigiria significativos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos e de material. De qualquer forma, uma situa&ccedil;&atilde;o como essa n&atilde;o fica totalmente fora de cogita&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que atualmente h&aacute; registros de transplantes de p&ecirc;nis, sem perdas de fun&ccedil;&atilde;o, completamente bem-sucedidos. Com as possibilidades j&aacute; exploradas pela Ci&ecirc;ncia, no futuro, mesclando tecidos naturais e artificiais, talvez seja poss&iacute;vel chegar a um p&ecirc;nis sint&eacute;tico, feito em laborat&oacute;rio, com fun&ccedil;&otilde;es principais e outras ainda mais avan&ccedil;adas, como a de alterar tamanho e forma.
<h2>7. Vibrador e modo &ldquo;Hands Free&rdquo;</h2>
Com novos &ldquo;p&ecirc;nis&rdquo; cibern&eacute;ticos e futuristas que v&atilde;o alterar forma e tamanho, por que n&atilde;o pensar em novas tecnologias que v&atilde;o al&eacute;m da maneira &ldquo;convencional&rdquo; de utiliz&aacute;-lo? A ideia aqui &eacute; dispensar o uso das m&atilde;os (hands free) para atingir o prazer m&aacute;ximo que &oacute;rg&atilde;os genitais vibradores podem oferecer. Dessa forma, tanto para homens quanto para mulheres, o simples fato de pensar em algo excitante poderia faz&ecirc;-los chegar ao orgasmo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13151726084213.jpg" />
<h2>8. Conex&atilde;o com a internet</h2>
Sim, os &ldquo;smartp&ecirc;nis&rdquo; poder&atilde;o ter a funcionalidade genial de conex&atilde;o com a rede mundial de computadores. O intuito seria aperfei&ccedil;oar o sexo virtual sem a utiliza&ccedil;&atilde;o dos brinquedos er&oacute;ticos que, atualmente, aprimoram as condi&ccedil;&otilde;es para se ter rela&ccedil;&otilde;es sexuais online com um parceiro &agrave; dist&acirc;ncia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13151753243215.jpg" />
Um aplicativo online tamb&eacute;m poderia receber informa&ccedil;&otilde;es por Bluetooth, para monitorar estat&iacute;sticas e dados biom&eacute;tricos, podendo at&eacute; tra&ccedil;ar objetivos por per&iacute;odo. E as maravilhas tecnol&oacute;gicas do &ldquo;p&ecirc;nis digital&rdquo; tamb&eacute;m possibilitariam atualiza&ccedil;&atilde;o de softwares, trazendo cada vez mais avan&ccedil;os para a sua &ldquo;plataforma peniana&rdquo;.

thumb-image-2024-02-29T13:59:29.068Z

Pênis do futuro: 8 melhorias para a evolução do seu melhor amigo

Imagem de 5 dicas preciosas para quem quer deixar a preguiça de lado no megacurioso

Se seu forte não é exatamente a disposição para fazer tudo, fique tranquilo: é possível mudar

Pregui&ccedil;a. N&atilde;o adianta negar nem tentar mudar de assunto: at&eacute; a pessoa mais ativa do mundo j&aacute; teve seus dias da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=pregui%C3%A7a" target="_blank">mais pura pregui&ccedil;a</a>, aquela falta de vontade de fazer qualquer coisa, quando tudo o que mais se deseja &eacute; ficar em casa, na cama, olhando para o teto.
Como todo mundo tem seus momentos de pregui&ccedil;a, j&aacute; podemos imaginar que ela &eacute; um sentimento inerente &agrave; condi&ccedil;&atilde;o humana. O problema &eacute; quando a pregui&ccedil;a &eacute; tanta que acaba atrapalhando as nossas vidas, nos impedindo de dar prosseguimento a planos que n&atilde;o poderiam ser cancelados. O lado bom &eacute; que existe como deixar a pregui&ccedil;a de lado, e as dicas que <a href="http://www.bakadesuyo.com/2014/08/how-to-stop-being-lazy/" target="_blank">Eric Baker</a> pediu para Cal Newport, que consegue driblar a vontade de n&atilde;o fazer nada e ser uma pessoa de sucesso, podem mudar a sua vida. Confira:
<h2>1 &ndash; N&atilde;o fa&ccedil;a listas, crie uma agenda</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13120912195072.jpg" />
Sabe aquela listinha de coisas que voc&ecirc; precisa fazer durante o dia ou a semana? Na verdade, de nada adianta fazer isso sem definir o dia e o hor&aacute;rio de realiza&ccedil;&atilde;o de cada tarefa. De acordo com Newport, &eacute; isso que vai fazer com que voc&ecirc; veja seus compromissos de forma realista, com poucas chances de desist&ecirc;ncia.
&ldquo;Marcar hor&aacute;rios for&ccedil;a voc&ecirc; a confrontar a realidade sobre quanto tempo voc&ecirc; realmente tem e quanto tempo as coisas v&atilde;o demorar. Agora que voc&ecirc; enxerga o compromisso como um todo, voc&ecirc; ser&aacute; capaz de extrair alguma coisa produtiva de qualquer hora livre que voc&ecirc; tenha em seu dia de trabalho&rdquo;, explica Newport.
Outros estudos tamb&eacute;m j&aacute; comprovaram que o fato de agendar hor&aacute;rios para as tarefas <a href="http://www.bakadesuyo.com/2012/01/whats-the-secret-to-better-to-do-lists/" target="_blank">diminui consideravelmente a possibilidade de fracasso</a>. Em casos de compromissos que surgem de &uacute;ltima hora, a dica continua sendo a mesma: encaix&aacute;-los na agenda sem reclamar &ndash; todo mundo sempre tem alguns minutos de folga.
A explica&ccedil;&atilde;o para isso est&aacute; no fato de que agendar compromissos j&aacute; faz com que voc&ecirc; n&atilde;o precise decidir se vai ou n&atilde;o cumpri-los: nessa altura, ao se programar voc&ecirc; assume que vai, sim, fazer o que programou. Al&eacute;m do mais, <a href="http://www.bakadesuyo.com/2010/11/should-you-use-time-management-with-your-free/" target="_blank">h&aacute; estudos que nos mostram</a> que agendar tarefas aumenta nossa qualidade de vida.
<h2>2 &ndash; Planeje seu dia de tr&aacute;s para frente</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13120949667074.jpg" />
Eis outra forma de evitar crises de pregui&ccedil;a e procrastina&ccedil;&atilde;o: imaginar tudo o que voc&ecirc; precisa fazer e organizar as tarefas de tr&aacute;s para frente, de modo que todas elas caibam nas horas &uacute;teis do seu dia e que voc&ecirc; tenha todo o controle de que precisa.
Na verdade, essa t&aacute;tica &eacute; mais eficaz do que voc&ecirc; imagina, afinal j&aacute; &eacute; <a href="http://www.bakadesuyo.com/2010/05/how-to-prevent-mental-fatigue-at-work/" target="_blank">cientificamente comprovado</a> que a sensa&ccedil;&atilde;o de ter uma situa&ccedil;&atilde;o sob controle &ndash; ainda que isso seja apenas uma sensa&ccedil;&atilde;o &ndash; &eacute; capaz de diminuir nossos n&iacute;veis de stress.
Digamos que voc&ecirc; sai do trabalho &agrave;s 17h. &Eacute; esperado, ent&atilde;o, que at&eacute; &agrave;s 16h30 voc&ecirc; esteja com todas as tarefas cumpridas. Se voc&ecirc; se planejar de tr&aacute;s para frente, definir hor&aacute;rios e tempo de dura&ccedil;&atilde;o de cada atividade, vai ter menos press&atilde;o, vai se estressar menos e vai sentir que est&aacute; sob controle de tudo.
&Eacute; f&aacute;cil entender por que isso acontece se pensarmos no sentido oposto: &eacute; ou n&atilde;o &eacute; estressante ter mil coisas para fazer e n&atilde;o ter ideia do que vem pela frente? &Agrave;s vezes a expectativa a respeito do que vem na sequ&ecirc;ncia &eacute; pior do que a tarefa em si.
<h2>3 &ndash; Fa&ccedil;a um planejamento semanal</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13120956936075.jpg" />
Se pud&eacute;ssemos resumir esses conselhos todos em uma s&oacute; palavra, talvez ela fosse &ldquo;organiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Pode parecer coisa de gente paranoica, mas colocar sua vida na ponta do l&aacute;pis pode ajudar mais do que voc&ecirc; imagina. E j&aacute; que estamos falando sobre organizar tarefas, que tal j&aacute; preparar sua semana inteira?
&ldquo;Eu sei a cada dia o que estou fazendo com cada hora dele. Toda semana eu sei o que estou fazendo com cada dia dela e eu sei todo m&ecirc;s o que estou fazendo com cada semana dele&rdquo;, resumiu Newport, que nunca fica sem planejar seus compromissos.
Ainda que a ideia de planejar uma semana inteira pare&ccedil;a ambiciosa e dif&iacute;cil demais, o segredo talvez esteja em planejar esse planejamento. Ficou confuso? Calma que a gente explica: uma dica dada por Newport &eacute; a de separar uma hora de toda segunda-feira para planejar a semana inteira. Esse &eacute; o tempo ideal para voc&ecirc; pensar em todos os seus compromissos de maneira eficiente.
Newport explica que escreve seu planejamento semanal em um e-mail que manda para si mesmo, por saber que v&ecirc; sua caixa de entrada todos os dias, v&aacute;rias vezes &ndash; assim fica f&aacute;cil se lembrar de tudo. O fato &eacute; que tendemos a usar nosso tempo de maneira mais inteligente quando temos tudo planejado &ndash; ta&iacute; outra coisa <a href="http://www.bakadesuyo.com/2013/05/spend-time-wisely/" target="_blank">j&aacute; comprovada cientificamente</a>. E antes que voc&ecirc; diga que tem uma mem&oacute;ria excelente, j&aacute; adiantamos: n&atilde;o adianta fazer essa lista mentalmente. Ela precisa ser escrita e vis&iacute;vel de alguma maneira.
<h2>4 &ndash; Aprenda a dizer &ldquo;n&atilde;o&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13121004924076.jpg" />
Sua lista de tarefas pode at&eacute; ser grande e intimidadora, e &eacute; absolutamente normal que de vez em quando voc&ecirc; surte um pouquinho por isso, com aquela sensa&ccedil;&atilde;o absurda de n&atilde;o ter tempo suficiente para fazer tudo. Quem nunca?
A m&aacute; not&iacute;cia &eacute; que possivelmente voc&ecirc; est&aacute; certo e tenha que protocolar um pedido de um dia com seis horas extras ou uma semana com pelo menos um dia a mais. A boa not&iacute;cia &eacute; que, como seu pedido n&atilde;o ser&aacute; atendido, pelo menos voc&ecirc; deve saber que &eacute; poss&iacute;vel resolver essa crise entre tarefas e tempo dispon&iacute;vel.
Nada de trabalhar como se n&atilde;o houvesse amanh&atilde; e perder sua sa&uacute;de por isso! O jeito &eacute; aprender, de uma vez por todas, a aceitar menos coisas do que voc&ecirc; d&aacute; conta e diminuir essa lista de afazeres. N&atilde;o adianta negar: a gente sabe que voc&ecirc; <a href="http://www.bakadesuyo.com/2014/01/success-and-happiness/" target="_blank">se compromete com mais coisas do que daria conta</a>. Voc&ecirc; e o resto das pessoas do mundo, possivelmente.
Para resolver o problema, fa&ccedil;a algumas perguntas para voc&ecirc; mesmo: &ldquo;qual dessas atividades s&atilde;o realmente necess&aacute;rias?&rdquo; &ldquo;qual delas est&aacute; contribuindo para que a minha vida melhore?&rdquo;. Depois disso, elimine o que sobrar. Com a lista reduzida, tenha em mente que voc&ecirc; vai precisar dar o seu melhor na hora de colocar cada tarefa em pr&aacute;tica. Pessoas de sucesso fazem isso.
Na verdade, a sensa&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o temos tempo o suficiente &eacute; provocada justamente pelo excesso de pequenas tarefas. Aceitar fazer tudo acaba fragmentando nosso tempo de modo que nos sentimos encurralados. O jeito &eacute; fazer menos coisas, mas faz&ecirc;-las da melhor forma poss&iacute;vel. Qualidade &eacute; sempre um bom diferencial.
<h2>5 &ndash; Menos superficialidade, por favor</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/13/13121016078077.jpg" />
Newport explica que nossas tarefas s&atilde;o divididas em superficiais e profundas. No primeiro caso est&atilde;o e-mails que precisamos checar, reuni&otilde;es r&aacute;pidas e afazeres que n&atilde;o exploram seus talentos. No segundo, est&aacute; tudo aquilo que faz com que voc&ecirc; se supere, que use suas habilidades e que fa&ccedil;a voc&ecirc; sentir que fez algo importante, de valor.
At&eacute; a&iacute;, nada dif&iacute;cil de entender. O problema mesmo &eacute; que a maioria das pessoas costuma se focar justamente nas tarefas superficiais. Newport explica que esse &eacute; o caso de quem acaba levando trabalho para casa. S&atilde;o pessoas que perdem tempo respondendo mensagens, se atualizando sobre informa&ccedil;&otilde;es irrelevantes e conversando. &ldquo;Essas coisas consomem muito tempo e t&ecirc;m um valor muito baixo&rdquo;, explica.
Baker resume essa quest&atilde;o em uma senten&ccedil;a interessante: &ldquo;Trabalho superficial impede voc&ecirc; de ser demitido, mas um trabalho profundo &eacute; o que faz com que voc&ecirc; seja promovido&rdquo;. E a&iacute;, deu para entender a diferen&ccedil;a?
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Agora conte para a gente: voc&ecirc; &eacute; um pregui&ccedil;oso de carteirinha? O que faz para driblar a falta de vontade?

thumb-image-2024-02-29T13:59:29.020Z

5 dicas preciosas para quem quer deixar a preguiça de lado

Imagem de Por que estourar as bolinhas do plástico-bolha é tão prazeroso? no megacurioso

Descubra as possíveis razões do efeito tão satisfatório de estourar bolhas de ar 

Conforme contamos para voc&ecirc;s em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/71794-o-plastico-bolha-como-conhecemos-esta-chegando-ao-fim.htm" target="_blank">mat&eacute;ria aqui do Mega Curioso</a>, em breve o mundo ficar&aacute; mais triste, pois o pl&aacute;stico-bolha como conhecemos ser&aacute; substitu&iacute;do por uma vers&atilde;o na qual as bolhas n&atilde;o estouram. Tudo bem que a novidade ser&aacute; mais eficiente &mdash; e proteger&aacute; melhor as nossas comprinhas feitas pela internet &mdash;, mas que o pl&aacute;stico-bolha sem o &ldquo;<a href="http://www.puffgames.com/bubblewrap/" target="_blank">ploc... ploc... ploc...</a>&rdquo; vai perder toda a gra&ccedil;a, isso vai, voc&ecirc; n&atilde;o acha?
Entretanto, por que ser&aacute; que ato de estourar as bolinhas de ar &eacute; t&atilde;o prazeroso para tanta gente e desperta tanto fasc&iacute;nio? Ou voc&ecirc; vai dizer que nunca brigou &mdash; nem que fosse por um pedacinho &mdash; de pl&aacute;stico-bolha s&oacute; para apertar todas elas?
<h2>Efeito calmante</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/10/10091720792091.jpg" />
De acordo com Melissa Dahl do portal <a href="http://nymag.com/scienceofus/2015/07/why-is-popping-bubble-wrap-so-satisfying.html" target="_blank">Science of Us</a>, acredite se quiser, existe um estudo publicado no Psychological Reports que trata justamente desse tema! Conduzida na d&eacute;cada de 90, a pesquisa revela que a satisfa&ccedil;&atilde;o que sentimos est&aacute; relacionada com o poder calmante do toque.
Segundo Kathleen M. Dillon, a psic&oacute;loga respons&aacute;vel pelo estudo, na Gr&eacute;cia Antiga era um costume comum carregar pedrinhas com a superf&iacute;cie lisa para que elas fossem manipuladas, e esse h&aacute;bito ainda persiste em algumas partes da &Aacute;sia. Tais objetos s&atilde;o conhecidos como &ldquo;kombolois&rdquo; e s&atilde;o usados para produzir um efeito calmante em quem os est&aacute; carregando.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/10/10091807015092.jpg" />
Ali&aacute;s, de acordo com Kathleen, os ros&aacute;rios usados pelos cat&oacute;licos provocam um resultado parecido, assim como se dedicar a trabalhos manuais como o tric&ocirc; e o croch&ecirc;. Em outras palavras, aparentemente, o que produz o efeito calmante &eacute; manter as m&atilde;os ocupadas com pequenos projetos &mdash; e estourar as bolinhas de ar do pl&aacute;stico-bolha se encaixa aqui.
<h2>Libera&ccedil;&atilde;o de stress</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/10/10091900570095.jpg" />
Durante a pesquisa, Kathleen pediu que grupos de estudantes estourassem folhas de pl&aacute;stico-bolha e descobriu que os volunt&aacute;rios se sentiam mais calmos ap&oacute;s finalizar a sess&atilde;o de ploc... ploc... ploc... Al&eacute;m disso, os participantes que estouraram as bolinhas ainda apresentavam n&iacute;veis de aten&ccedil;&atilde;o mais altos com rela&ccedil;&atilde;o aos azarados que n&atilde;o tiveram o privil&eacute;gio de brincar com o pl&aacute;stico.
Quanto ao efeito na aten&ccedil;&atilde;o, Kathleen especula que ele pode estar relacionado com a resposta instintiva que humanos t&ecirc;m em situa&ccedil;&otilde;es de stress &mdash; ou seja, a de fuga ou luta. Assim, quando estamos preocupados ou nervosos, muitas vezes come&ccedil;amos a mexer com os dedos das m&atilde;os ou balan&ccedil;ar os p&eacute;s para liberar a tens&atilde;o muscular.
Manipular coisas, como as pedrinhas e ros&aacute;rios ou o pl&aacute;stico-bolha, pode ajudar nesse processo e reduzir a sensa&ccedil;&atilde;o de stress. Ou, ainda, se voc&ecirc; n&atilde;o se convencer com essa explica&ccedil;&atilde;o, pode ser que o ploc... ploc... ploc... seja simplesmente aditivo e, portanto, irresist&iacute;vel.

thumb-image-2024-02-29T13:59:28.713Z

Por que estourar as bolinhas do plástico-bolha é tão prazeroso?

Imagem de 5 formas divertidas de ter sucesso na vida no megacurioso

A seguir, aprenda algumas técnicas ensinadas pelo pesquisador Shawn Achor, especialista em felicidade

H&aacute; algum tempo, n&oacute;s listamos para voc&ecirc; algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/69710-9-caracteristicas-presentes-em-pessoas-de-sucesso.htm" target="_blank">caracter&iacute;sticas presentes em pessoas consideradas de sucesso</a>. O fato &eacute; que muita gente por a&iacute; acha que, para ter sucesso, &eacute; preciso muito empenho. N&atilde;o que isso n&atilde;o seja verdade, mas uma publica&ccedil;&atilde;o no site de <a href="http://www.bakadesuyo.com/2014/09/be-more-successful/" target="_blank">Eric Baker</a> revelou dados descobertos por um pesquisador de Harvard que tem solu&ccedil;&otilde;es felizes, digamos assim, para quem busca ter sucesso.
O pesquisador Shawn Achor, h&aacute; anos, estuda um dos temas mais subjetivos de todos: a felicidade. O diferencial dos estudos de Achor &eacute; justamente a ideia de que sucesso n&atilde;o traz felicidade. O contr&aacute;rio, por&eacute;m, &eacute; o que parece fazer mais sentido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/09/09153412573294.jpg" />
Para provar sua teoria, Achor estudou o comportamento e as atitudes tomadas por pessoas que se destacam em alguns aspectos, como &eacute; o caso de vendedores convincentes r estudantes que, ao contr&aacute;rio da maioria, t&ecirc;m notas superaltas. Para o autor, em vez de tratar essas exce&ccedil;&otilde;es como uma pequena porcentagem dentro de um grande n&uacute;mero de indiv&iacute;duos, o ideal &eacute; estudar a fundo por que essas pessoas se destacam. Faz sentido, n&atilde;o faz?
Dessa forma, segundo Achor, &eacute; poss&iacute;vel descobrir t&aacute;ticas pouco usadas e repass&aacute;-las a pessoas que querem se destacar de alguma maneira. Em suas pesquisas, ele conseguiu comprovar que &eacute; poss&iacute;vel fazer coisas para ser mais feliz e que, como se n&atilde;o fosse bom o suficiente, ser mais feliz faz com que o indiv&iacute;duo tenha sucesso. Confira as dicas desse cara a seguir:
<h2>1 &ndash; Pense na rela&ccedil;&atilde;o entre sucesso e felicidade</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/09/09153422635295.jpg" />
Achor lembra que a maioria das pessoas costuma pensar naquilo que quer da seguinte maneira: &ldquo;Serei feliz assim que conseguir ser promovida no trabalho&rdquo;; &ldquo;serei feliz quando emagrecer&rdquo;; &ldquo;serei feliz quando conseguir comprar aquele carro&rdquo;. Dessa maneira, condicionamos nossa felicidade a alguns aspectos de sucesso.
As pesquisas de Achor nos mostram que, na pr&aacute;tica, ficamos felizes, sim, quando conseguimos alcan&ccedil;ar algum objetivo. Ainda assim, trata-se de uma felicidade curta; assim que atingimos nossa meta, achamos outra ainda maior. N&atilde;o que ter metas e objetivos seja algo ruim, mas o que Achor sugere &eacute; uma invers&atilde;o de valores.
Em vez de condicionar nossa felicidade a algum &ecirc;xito, dever&iacute;amos ser felizes sem precisar alcan&ccedil;ar nada para isso. Achor testou essa teoria e descobriu que pessoas otimistas e felizes tendem a ter sucesso em seus objetivos. &Eacute; poss&iacute;vel, ele explica, ter sucesso e n&atilde;o ter muita felicidade, no final das contas. Por outro lado, ser feliz vai ser sempre sin&ocirc;nimo de ter sucesso.
Ainda duvida? Pois saiba que j&aacute; h&aacute; casos de empregadores que contratam seus novos empregados com base no <a href="http://www.bakadesuyo.com/2014/07/how-to-be-optimistic/" target="_blank">otimismo</a> que eles demonstram ter. Em um de seus estudos, Achor descobriu que intelig&ecirc;ncia e habilidades t&eacute;cnicas correspondem a apenas 25% do talento de uma pessoa. Os outros 75% correspondem a otimismo, contatos sociais e a forma como o indiv&iacute;duo lida com situa&ccedil;&otilde;es de stress.
<h2>2 &ndash; Problemas s&atilde;o desafios, n&atilde;o amea&ccedil;as</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/09/09153436005297.jpg" />
Durante uma crise financeira realmente complicada, Achor estudou o comportamento e as decis&otilde;es de grandes banc&aacute;rios norte-americanos. A maioria, como voc&ecirc; pode imaginar, estava absolutamente nervosa e estressada. Alguns banc&aacute;rios, por&eacute;m, demonstravam felicidade e resili&ecirc;ncia.
Ao estudar esses poucos profissionais que estavam felizes mesmo em momentos de crise, Achor percebeu algo interessante: em vez de pensar nos problemas como amea&ccedil;as e representantes de perigo, esses profissionais os encaravam como desafios e, dessa forma, n&atilde;o desanimavam.
Antes que voc&ecirc; saia por a&iacute; dizendo que isso &eacute; algo que n&atilde;o se pode copiar, saiba que Achor descobriu que, sim, otimismo e resili&ecirc;ncia s&atilde;o atitudes que podemos aprender a ter. Ao mostrar um v&iacute;deo aos banc&aacute;rios desanimados, explicando a import&acirc;ncia de ver os problemas como desafios, a atitude da maioria desses profissionais mudou.
Para ter certeza de que a mudan&ccedil;a n&atilde;o seria ef&ecirc;mera, o pesquisador acompanhou esses banc&aacute;rios por at&eacute; seis semanas. Como resultado, ele e sua equipe perceberam que estimular a mudan&ccedil;a desse ponto de vista conseguiu reduzir em 23% os sintomas de stress nesses profissionais. Al&eacute;m disso, os n&iacute;veis de felicidade subiram entre essas pessoas, assim como seus resultados no trabalho foram melhores.
<h2>3 &ndash; Quanto mais voc&ecirc; trabalha, mais voc&ecirc; precisa de amigos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/09/09153446644299.jpg" />
Ao estudar stress e felicidade, Achor analisou tamb&eacute;m o comportamento de alguns estudantes universit&aacute;rios obcecados em atingir as melhores notas. A maioria deles passava horas lendo na biblioteca, fazia refei&ccedil;&otilde;es enquanto estudava e n&atilde;o tinha vida social, praticamente. Conseguiram as melhores notas? N&atilde;o.
Na verdade, esses estudantes eram os mais propensos a surtar, pedir transfer&ecirc;ncia e por a&iacute; vai. Com isso Achor levanta outra quest&atilde;o, ao afirmar que as pessoas que lidam melhor com o stress s&atilde;o tamb&eacute;m as que t&ecirc;m mais amigos com os quais contar em momentos de crise. E, na pr&aacute;tica, a maioria das pessoas se isola em momentos de crise, deixa de sair, n&atilde;o fala com ningu&eacute;m.
Al&eacute;m disso, Achor nos chama a aten&ccedil;&atilde;o para o fato de que essa conex&atilde;o social &eacute; importante mesmo quando n&atilde;o estamos em crise. Ser altru&iacute;sta, ou seja, ajudar algu&eacute;m sem interesse, &eacute; uma qualidade presente em pessoas de sucesso. Em grandes empresas, o pesquisador descobriu que funcion&aacute;rios altru&iacute;stas t&ecirc;m 40% a mais de chances de serem promovidos em um per&iacute;odo de dois anos.
<h2>4 &ndash; Agrade&ccedil;a</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/09/09153458968301.jpg" />
Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; ouviu por a&iacute; que demonstrar gratid&atilde;o &eacute; um grande neg&oacute;cio. O que talvez voc&ecirc; n&atilde;o saiba &eacute; que agradecer at&eacute; pelas menores coisas &eacute; algo capaz de realmente mudar a sua vida.
Essa l&oacute;gica vem do fato de que, para Achor, melhor do que depositar nossa expectativa de felicidade em alguma conquista enorme, devemos nos ater &agrave;s pequenas alegrias e aos h&aacute;bitos simples, como o da gratid&atilde;o. Nesse caso, o conselho &eacute; direto: mandar um email ou uma mensagem de gratid&atilde;o para algu&eacute;m todos os dias, assim que chegar ao trabalho.
Achor fez um teste com diversos profissionais. Durante 21 dias eles deveriam enviar um email de agradecimento a algu&eacute;m importante em suas vidas. Nesse curto intervalo de tempo, ficou claro que esse exerc&iacute;cio simples melhorou significativamente as rela&ccedil;&otilde;es interpessoais desses volunt&aacute;rios, bem como o desempenho deles nos trabalhos em equipe.
<h2>5 &ndash; A regra dos 20 segundos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/09/09153509560302.jpg" />
Se voc&ecirc; &eacute; daquelas pessoas que sabem sempre tudo o que precisam fazer para ter uma vida melhor, mas que, por algum motivo, acabam n&atilde;o tendo coragem de dar o primeiro passo, preste aten&ccedil;&atilde;o. Achor sabe que a pior parte &eacute; sempre come&ccedil;ar e, para isso, ele encontrou uma solu&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m.
Para ele, o ideal &eacute; garantir os primeiros 20 segundos necess&aacute;rios para come&ccedil;ar uma nova tarefa. Como? Um bom exemplo &eacute; antecipar o in&iacute;cio de uma tarefa dif&iacute;cil, como dormir com a camiseta ou o top de academia, deixar os t&ecirc;nis ao lado da cama e, dessa forma, ter menos chances de desistir de ir malhar assim que acordar.
Basicamente, a ideia &eacute; encontrar meios de facilitar o in&iacute;cio de uma atividade. Acordar cedo no inverno, por exemplo, pode ser uma coisa ruim para a maioria das pessoas. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; j&aacute; deixar sua roupa separada, a tarefa pode ser menos chata.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E a&iacute;, o que voc&ecirc; achou dessas dicas? Ser&aacute; que voc&ecirc; conseguiria coloc&aacute;-las em pr&aacute;tica?

thumb-image-2024-02-29T13:59:28.571Z

5 formas divertidas de ter sucesso na vida

Um estudo feito pela Universidade Carnegie Mellon resolveu botar à prova a alegação de que pessoas mais felizes fazem mais sexo, e o resultado mostrou que nem sempre é a quantidade que importa

Provavelmente voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar que o que importa n&atilde;o &eacute; a quantidade, mas sim a qualidade. Essa frase se tornou ainda mais verdadeira quando relacionada ao sexo, visto que um grupo de pesquisadores da universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, resolveu contestar a ideia de que as pessoas ficam mais felizes por fazerem mais sexo.
Foram 64 casais &ndash; todos heterossexuais e casados &ndash; que participaram de forma volunt&aacute;ria da pesquisa que consistiu em duas fases: a primeira foi um question&aacute;rio mais generalista e abrangente, com perguntas sobre a frequ&ecirc;ncia com que faziam sexo, suas percep&ccedil;&otilde;es do qu&atilde;o boa era a rela&ccedil;&atilde;o e se eles estavam felizes de forma geral.
Na segunda fase, foi solicitado &agrave; metade desses casais &ndash; escolhidos de forma rand&ocirc;mica &ndash; para que dobrassem a quantidade de vezes que faziam sexo durante 90 dias. Isso significa que se o casal respondeu que se relacionava uma vez por semana, por exemplo, deveria passar a duas vezes no mesmo per&iacute;odo.
Para acompanhar o progresso dos casais, todos deveriam preencher um formul&aacute;rio online diariamente, a respeito da quantidade e da qualidade do sexo do dia anterior e tamb&eacute;m sobre como eles estavam se sentindo.
Enquanto uma parte dos casais selecionados para o aumento da frequ&ecirc;ncia conseguiu efetivamente dobr&aacute;-la, o aumento ficou em uma m&eacute;dia geral de 40%. George Loewenstein, professor de Psicologia na universidade e respons&aacute;vel pelo estudo, disse que "parece que, se voc&ecirc; fizer sexo por qualquer outra raz&atilde;o que n&atilde;o seja porque voc&ecirc; gosta e quer, voc&ecirc; pode prejudicar a qualidade da rela&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m do seu humor".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/01/01194642712363.jpg" />
Isso porque, apesar do aumento na quantidade, os casais n&atilde;o se sentiram mais felizes de fato. Na verdade, o entusiasmo e a energia dessas pessoas at&eacute; caiu um pouco, junto com a qualidade do sexo, j&aacute; que para elas esse aumento "for&ccedil;ado" n&atilde;o era legal.
Essa foi uma evid&ecirc;ncia que contrariou pesquisas anteriores que diziam que quanto maior a quantidade de sexo, mais feliz a pessoa &eacute; &ndash; uma delas, feita por economistas, chegou a dizer que aumentar a quantidade de rela&ccedil;&otilde;es de uma vez por m&ecirc;s para uma vez por semana era equivalente a ter 50 mil d&oacute;lares a mais na conta banc&aacute;ria.
Ao que tudo indica, essas pesquisas n&atilde;o levaram em considera&ccedil;&atilde;o o simples fato de que n&atilde;o basta fazer, mas &eacute; necess&aacute;rio estar disposto e gostar de sexo para que os impactos positivos realmente aconte&ccedil;am.
Sendo assim, se existe realmente alguma rela&ccedil;&atilde;o entre as duas coisas, n&atilde;o &eacute; a quantidade de sexo que importa, mas sim a qualidade.

Comportamento

Novidades