Imagem de 18 de abril de 1930: o dia em que a BBC declarou que não havia notícias no megacurioso

Mas que não passava de uma grande mentira...

<head></head><body>O mundo é feito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125554-3-conspiracoes-que-quase-aconteceram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">notícias</a>. De política aos lançamentos de filmes e às mais recentes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124317-afinal-ja-foram-disparadas-armas-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explorações espaciais</a>, sempre existe algo para ficar sabendo. Segundo uma pesquisa feita pelo Pew Research, existem de 2 milhões a 3 milhões de artigos de notícias chegando às plataformas offline e online a cada 24 horas, vindos de centenas de milhares de sites que correm para abordar os últimos eventos que estão chamando a atenção do público.O Washington Post publica entre 200 e 500 notícias diariamente, incluindo conteúdo apenas em foto e vídeo. Enquanto isso, o The Wall Street Journal lança cerca de 240 notícias por dia. A plataforma Medium, que vem se tornando um crescente hub de notícias, com mais de 60 milhões de usuários ativos por mês, publica em média 47 mil artigos diários, fruto do trabalho de colaboradores individuais a editores formais.Não só devido à tecnologia e à modernização dos meios, isso é resultado de um mundo em movimento. Parece loucura, mas em 18 de abril de 1930, a BBC&nbsp;declarou que não havia notícias para dar.<h2>O que vale ou não a pena</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27135905641236.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Na noite de sexta-feira de 18 de abril de 1930, às 20h45, as pessoas de toda a Grã-Bretanha se preparavam para pegar o boletim daquele dia da BBC News quando simplesmente se depararam com uma informação estranha: “Boa noite. Hoje é Sexta-Feira Santa. Não há novidades”.Ao longo de 15 minutos de intervalo, a estação de rádio tocou apenas solos de piano. Para o diretor do Centro de Mídia Cívica do MIT, Ethan Zukerman, o "Dia Sem Notícias", como ficou conhecido o evento, é um lembrete histórico maravilhoso. “Acho que é uma ótima maneira de pensar sobre o que a BBC&nbsp;deveria ser e como isso difere do que as notícias como categoria são hoje”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27135944911237.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A posição da BBC&nbsp;era totalmente diferente do que os Estados Unidos estavam fazendo com a popularidade cada vez maior do rádio, abrindo licenciamento e permitindo a concorrência entre uma ampla variedade de abordagens comerciais.Ao ter esse tipo de posicionamento, a empresa visava "elevar o caráter moral do país" – embora isso seja extremamente elitista. A BBC era a soberana na Grã-Bretanha, construída, patrocinada e impulsionada pela monarquia. Com isso, a rádio decidia o que valia a pena ou não noticiar tendo como base o que julgavam importante.&nbsp;<h2>Falando para a elite</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27140416794242.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Todos os dias, os locutores de rádio da&nbsp;BBC recebiam uma tonelada de histórias e curavam todo o conteúdo sob um padrão muito definido de qualidade.Uma vez que a rádio britânica falava apenas ao homem branco abastado, então não interessava que em 18 de abril de 1930, um combatente da independência bengali havia liderado com sucesso uma incursão contra um posto avançado da polícia colonial em Chittangong, Bangladesh.Mas esse problema não era só da BBC. Naquela época, as notícias não relatavam a maioria das experiências e eventos da sociedade. É possível também que o "Dia Sem Notícias" tenha sido uma maneira de a BBC afirmar a independência da imprensa, ainda que de uma maneira meio torta.“Eles podiam estar dizendo: ‘não seremos o porta-voz do governo’, e, portanto, nenhuma notícia seria veiculada para ninguém”, disse Zuckerman.</body>

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18 de abril de 1930: o dia em que a BBC declarou que não havia notícias

Imagem de Por que amamos animais "feios"? no megacurioso

Fatores evolutivos e culturais parecem estar por trás dessa quase obsessão

<head></head><body>Você certamente já se deparou com alguma foto ou vídeo de animais "feios" nas redes sociais. Curiosamente, é possível que você tenha simpatizado com algum desses animais estranhos e tenha até cogitado ter um em casa. Diante disso, a pergunta é: por que amamos e achamos fofos alguns animais feios?&nbsp;A resposta pode estar na evolução e em fatores culturais que desencadeiam uma resposta afetuosa entre os humanos.<h2 style="text-align: justify;">Uma questão evolutiva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/26/26221606754002.jpg" alt="Ser feio (mas fofo) está na moda. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Ser feio (mas fofo) está na moda. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Em estudo de 2014, um grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125530-os-4-experimentos-psicologicos-mais-perturbadores-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicólogos</a> de universidades da Itália e da Inglaterra, liderados pela cientista Marta Borgi, concluiu que as pessoas tendem a estender aos animais a afeição que se tem a rostos infantis. Do mesmo jeito que ocorre em relação às crianças, a aparência de bichos que tenham sinais infantis desperta nas pessoas a vontade de cuidar. &nbsp;Essa aparência infantil a qual as pessoas se apegam ganhou o nome de "esquema de bebê", termo cunhado pelo etólogo austríaco Konrad Lorenz. Para ele, os humanos que nutriam e cuidavam das crianças garantiam a perpetuação da prole e, consequentemente, do gene.A evolução nos fez querer cuidar de tudo aquilo que segue o "esquema de bebê", seja uma criança, um animal bonito ou até mesmo um animal feio. &nbsp;É por isso que animais de aparência, digamos, duvidosa, mas com aquele jeitinho de bebê nos parece tão fofo. &nbsp;Isso responde o porquê de muitos terem vontade de criar animais como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39049-blobfish-e-eleito-o-animal-mais-feio-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixe-bolha</a> ou o pug (por mais que os donos se incomodem, o pug é sim um exemplo), pois ambos têm uma aparência que desperta em nós a vontade de cuidar.&nbsp;E se você tiver em casa uma criança que quer adotar um bichinho fofo, mas estranho, não se preocupe, ele também é influenciado pelo efeito "esquema de bebê". &nbsp;O estudo de Borgi demonstrou que crianças de 3 anos já tendem a focar mais em imagens de humanos e de animais que possuem características infantis.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">O fator cultural</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/26/26221748304003.jpg" alt="Cães de focinho achatados desenvolvem vários problemas de saúde. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Cães de focinho achatados desenvolvem vários problemas de saúde. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Além da influência evolutiva, existem fatores culturais que move nossa vontade em ter desses bichos exóticos. A tendência do "feio e fofo" está disseminada nas redes sociais, onde influenciadores andam para cima e para baixo expondo o seu animal "diferente, mas cool".No entanto, é importante considerar o bem-estar desses animais.&nbsp;Alguns bichos não foram evolutivamente domesticados, tornando o ambiente domiciliar algo muito estressante e que pode adoecer o animal.&nbsp;Além disso, alguns animais domésticos, como os cachorros com focinho achatado (chamados de cães braquicefálicos), tendem a ter problemas de saúde severos, com grande chance de facilmente ir a óbito. Dois exemplos super presentes em nosso dia a dia são o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125480-romanos-tinham-caes-de-focinho-achatado-de-estimacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buldogue francês e o pug</a>.Para lidar com esses problemas de saúde, especialistas recomendam o cruzamento dessas raças com outras, a fim de aumentar a diversidade genética e reduzir os problemas relacionados às características que fragilizam os animais.</body>

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Por que amamos animais 'feios'?

Imagem de Sul-coreanos acordaram 'mais jovens' nesta quarta-feira no megacurioso

Entenda como mudanças no confuso sistema que calculava idade na Coreia do Sul deixou as pessoas até 3 anos 'mais novas' no país

<head></head><body>Na manhã desta quarta-feira (28), os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118130-5-curiosidades-sobre-os-costumes-da-coreia-do-sul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sul-coreanos</a>&nbsp;amanheceram entre dois e três anos mais novos do que quando foram dormir na noite de ontem. E não, não tem nada a ver com produtos rejuvenescedores milagrosos ou procedimentos estéticos em massa.Este pequeno retorno coletivo à "<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125293-fonte-da-juventude-pai-quer-trocar-sangue-com-filho-para-nao-envelhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">juventude</a>" se deu graças a mudanças implementadas pelo governo no sistema de contagem de idade, que até então era bastante confuso no país asiático.<h2>Como os sul-coreanos ficaram "mais jovens"?</h2>Até a noite de ontem (27), além do sistema de classificação etária internacional, a Coreia do Sul contava com diferentes métodos de contagem de idade em vigor. O primeiro ano já começava a valer a partir do nascimento do cidadão Sul-coreano, que no momento do parto já era considerado uma pessoa com 1 ano de idade, tendo mais um ano de vida adicionado à contagem a cada virada de ano.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28115432873151.jpg" alt="Graças a mudanças impostas pelo governo, Sul-coreanos acordaram mais jovens nesta manhã">Graças a mudanças impostas pelo governo, Sul-coreanos acordaram mais jovens nesta manhãE aí já começava a confusão. Suponhamos que alguém nascesse no dia 1º de dezembro: já com seu "primeiro ano de vida" contabilizado, na virada do ano, no 1º de janeiro, esta pessoa não teria 1 ano e 1 mês de vida. Segundo o confuso sistema coreano em vigor, ela teria na realidade 2 anos. Enquanto isto, aos olhos do resto do mundo, o bebê estaria concluindo apenas seu primeiro mês de vida.O segundo sistema era relativo à idade requerida para apresentação ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123314-como-funciona-o-servico-militar-na-coreia-do-sul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">serviço militar</a> obrigatório. Neste caso, no momento do alistamento era subtraído 1 ano da idade total do cidadão. Voltemos ao bebê do parágrafo anterior: digamos que ele resolvesse se alistar ao exército ao completar 18 anos. Ao chegar ao quartel, no momento do alistamento, ele passava então a ser considerado alguém com apenas 17 anos.Por mais que tenhamos tentado explicar de uma maneira simples e direta, é bem provável que o texto tenha dado um nó na sua cabeça. Mas saiba que a culpa não é sua e muito menos nossa: o real problema era a bizarra existência de diferentes contagens etárias em vigor no país ao mesmo tempo, permitindo que a mesma pessoa tivesse até três idades distintas.<h3>Coreia do Sul passa a contabilizar idade usando sistema internacional</h3>Cumprindo uma de suas promessas de campanha eleitoral, o Presidente Sul-coreano Yoon Suk-Yeol aboliu os sistemas extras de contabilização de idade no país, passando a adotar somente o sistema internacional a partir de 28 de junho de 2023. O próprio líder do país, que até ontem tinha 64 anos pelo sistema nacional e 63 anos pelo calendário de alistamento militar, hoje acordou mais jovem, com apenas 62 anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28115331357146.jpg" alt="Presidente Sul-coreano Yoon Suk-Yeol tinha como promessa de campanha abolir os confusos sistemas de contabilização de idade do país">Presidente Sul-coreano Yoon Suk-Yeol tinha como promessa de campanha abolir os confusos sistemas de contabilização de idade do paísCom a mudança, novos documentos oficiais expedidos a partir desta data passarão a constar somente a data de nascimento dos cidadãos, sem apresentar as demais contabilizações de idade.<h3>Medida deve ajudar a reduzir custos no país</h3>De acordo com o portal Público, de Portugal, a Assembleia Nacional da Coreia do Sul acredita que a mudança deve ajudar a "reduzir custos socioeconômicos" e facilitar&nbsp;"litígios jurídicos e sociais."&nbsp;Segundo o The Guardian, o Presidente Sul-Coreano afirmou que as diferentes contagens de idade drenavam recursos do país desnecessariamente.&nbsp;A alteração, apesar de positiva, curiosamente não deve valer para todos os diferentes setores do país. A esquisita contabilização da idade seguirá em vigor em determinados casos, como na comercialização de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122091-como-o-tabaco-fez-o-mundo-ser-o-que-e-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tabaco</a>&nbsp;e álcool, que seguem usando como padrão a idade mínima legal do sistema coreano anterior.</body>

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Sul-coreanos acordaram 'mais jovens' nesta quarta-feira

Imagem de Como a realidade virtual pode impedir casos de traição? no megacurioso

Estudo comprovou que o flerte em uma realidade fictícia diminui a vontade de trair o parceiro. Você concorda?

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125316-pessoas-que-traem-nao-costumam-sentir-remorso-afirma-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infidelidade</a> não só continua sendo um tabu entre casais na sociedade, como também o ponto crítico de um relacionamento — um limite que não pode ser ultrapassado. Por vezes, as pessoas aceitam serem tratadas de maneira considerada não saudável em uma relação, mas não toleram de maneira nenhuma uma traição. Ainda hoje, o tópico permanece controverso por haver uma sensibilidade ao seu redor e várias definições diferentes para traição, podendo dificultar ainda mais o conhecimento exato da prevalência do comportamento infiel.Apesar dessas definições dissonantes que variam entre casais, a traição pode ser melhor descrita como um caso físico ou emocional iniciado sem consentimento expresso do outro parceiro. Ela pode ser totalmente emocional, em que a pessoa sente atração romântica pelo seu objeto de desejo, sem um componente sexual. Ou pode ser de natureza puramente física, sem conexão emocional.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/07/07092814524029.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Alguns consideraram <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125312-beijo-uma-expressao-de-afeto-atraves-dos-seculos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beijo</a> uma traição, bem como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125434-pornochanchada-o-genero-que-misturava-erotismo-e-humor-no-cinema-nacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sexo</a>, ou até mesmo o simples fato de responder a um elogio em uma rede social. Uma pesquisa intitulada America’s Generation Gap in Extramarital Affairs, mostrou que homens casados traem mais do que mulheres. Cerca de 14% dos casais com menos de 55 anos relataram adultério em seu casamento, sendo que a maioria que trai está casada há 20 ou 30 anos, com idades entre 50 e 60 anos.Um estudo publicado na Science Direct&nbsp;esse ano mostrou como flertar em realidade virtual pode diminuir casos de infidelidade.<h2>O experimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/07/07092918816030.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Um levantamento do Statista mostrou que a penetração no mercado global de usuários de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124347-oculos-de-realidade-aumentada-poderao-matar-seus-jogadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">óculos de realidade virtual</a> ainda representa 1,3% em 2023, ou seja, trata-se de um grupo de consumidores muito pequeno com relação ao de videogames, que detêm uma taxa de 45%. Contudo, conforme indica o estudo “Mordendo o fruto proibido: o efeito de flertar com um agente virtual na atração por parceiros reais alternativos e existentes”, a realidade virtual pode ser a alternativa para que o flerte não se torne um caso de infidelidade.Os pesquisadores avaliaram que a razão pela qual a realidade virtual pode combater a infidelidade é porque a exposição diminui a probabilidade de se tornar uma ameaça futura. Essa ideia faz parte da "teoria da inoculação", que propõe que a exposição a ameaças enfraquecidas aumenta o autocontrole, permitindo que as pessoas se preparem para uma ameaça mais séria. Ou seja, se os casais comprometidos pudessem praticar com mais frequência infidelidade em uma ambiente fictício, construiriam uma defesa mental contra essa tentação.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/07/07093015585032.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Usando óculos de realidade virtual, os pesquisadores realizaram três experimentos na forma de flerte com um personagem fictício. Foram reunidos 65 homens e mulheres que entraram em um bar virtual, onde tiveram contato com um barman do gênero oposto. O avatar do barman se comportou de duas maneiras: na condição experimental, flertou com os participantes de forma sedutora; e na condição de controle, se comportou de forma neutra em relação a eles.Na segunda parte do experimento, essas pessoas foram para o mundo real e se encontraram com um entrevistador do sexo oposto treinado para mostrar cordialidade, conversando muito próximo e fazendo contato visual frequente como se estivesse em um encontro.&nbsp;<h2>Transformando a relação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27141700843251.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Depois disso, foi solicitado a cada participante que avaliasse seus sentimentos e percepções durante a interação com o barman virtual e no mundo real. Isso também fazia parte do teste, pois o entrevistador atraente foi instruído a flertar e transmitir interesse pelos participantes.Ao final da entrevista, os candidatos avaliaram o quanto percebiam a atração sexual do entrevistador. O estudo revelou que, depois que as pessoas flertavam com o barman virtual, sentiram menos atração pelos dois entrevistadores que os abordaram no mundo real.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27141844249255.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Os resultados indicaram que os participantes do estudo relataram um desejo sexual mais forte por seu parceiro e um interesse sexual reduzido em outras pessoas após passarem pelo experimento de realidade virtual. De acordo com Gurit Birnbaum, da Escola de Psicologia Baruch Ivcher, da Universidade Reichman, as descobertas nos três estudos indicam que é possível inocular pessoas e torná-las mais resistentes a ameaças ao seu relacionamento amoroso.“Esse é o primeiro estudo no mundo a ilustrar como uma interação de realidade virtual pode melhorar as relações no mundo real”, disse Birnbaum. Ele também salientou que a ameaça virtual, por definição, não pode prejudicar diretamente o relacionamento, permitindo que as pessoas monogâmicas se preparem para lidar de forma mais eficaz com ameaças significativas no mundo real.&nbsp;Dessa forma, as interações virtuais podem contribuir para a capacidade das pessoas em manter relacionamentos estáveis e satisfatórios com seus parceiros verdadeiros.</body>

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Como a realidade virtual pode impedir casos de traição?

Imagem de 2 casos de pessoas que cometeram crimes só porque queriam ser presas no megacurioso

O que leva uma pessoa a algo tão extremo?

<head></head><body>Existe a ideia de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125241-cecot-el-salvador-construiu-a-maior-e-pior-prisao-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prisões</a> tendem a tornar os criminosos piores do que eram anteriormente, não é para menos que ganharam a alcunha de "escolas para o crime". Isso surgiu porque o ato de encarcerar infratores sob condições difíceis, por vezes inumanas, os fazem aprenderem novos truques do ofício.Há uma inevitabilidade na percepção de que, ao entrar em uma prisão, a pessoa se transformará em um cidadão ainda mais corrupto ou violento quando sair — se sair. Ou seja, desde que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123702-turismo-carcerario-cresce-o-interesse-pelo-mundo-atras-das-grades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema prisional</a> foi criado e estabelecido no século XIX, se tornou uma ferramenta não para reformar, mas para punir, acreditando que assim impedirá as pessoas de cometerem crimes e voltarem para aquele tipo de instalação miserável.Por isso que muitos fogem da prisão ou temem irem parar em uma. Apenas alguns foram à contramão dessa ideia e essas são 2 pessoas que cometeram crimes só porque queriam ser presas.<h2>1. Michael Zehaf-Bibeau</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/23/23112112405046.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Michael Zehaf-Bibeau acreditava que merecia ficar atrás das grades e isso dizia respeito mais ao seu estado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124189-8-formas-praticas-e-peculiares-para-cuidar-da-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde mental</a> instável do que à sua ficha criminal – apesar de ter sido longa antes do ponto alto de sua vida, que aconteceu em 2014.Aos 20 anos, Bibeau já possuía 12 condenações no Quebec por crimes que envolviam posse de drogas, direção perigosa, assalto à mão armada, lesão corporal, roubo e posse de ferramentas de arrombamento.No entanto, em 2010, quando entrou em uma delegacia em Vancouver, o canadense de 32 anos foi confessar um assalto à mão armada ocorrido no ano 2000, só que a polícia não encontrou registro algum sobre o acontecimento. Sendo assim, não demorou muito para perceberem que esse crime sequer havia existido. Bibeau foi preso segundo a Lei de Saúde Mental, mas foi liberado na manhã seguinte.Contrariado, o homem foi até o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124052-por-que-mcdonald-s-do-pais-de-gales-e-considerado-o-melhor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">McDonald’s</a> mais próximo carregando um pedaço de madeira afiado para que isso o qualificasse como armado conforme a lei. O caixa do restaurante não lhe entregou o dinheiro, mas chamou a polícia, que efetuou a prisão de Bibeau no local.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/23/23112252275051.jpg" alt="Michael Zehaf-Bibeau. (Fonte: MacLeans/Reprodução)">Michael Zehaf-Bibeau. (Fonte: MacLeans/Reprodução)De volta à delegacia, Bibeau confessou que queria ficar preso porque só assim superaria seu vício em crack. Apesar de seu comportamento errático, o psiquiatra que o analisou disse que ele não parecia ter uma doença mental e o descreveu apenas como um "muçulmano dedicado".O homem foi solto após 4 anos atrás das grades, mas isso não foi o suficiente, portanto, decidiu que faria algo mais extremo. Em outubro de 2014, o homem foi ao National War Memorial, em Ottawa, e matou um soldado a tiros usando um rifle de caça.Como resultado, Bibeau foi baleado por meia dúzia de oficiais presentes no local, matando-o antes que pudesse atacar qualquer outra pessoa.<h2>2. Ichiro Kojima</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/23/23112449719057.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A história de Ichiro Kojima é uma crônica social moderna japonesa. Apesar de o país ter "apenas" entre 1.500 a 2 mil pessoas dormindo nas ruas dos bairros centrais de Tóquio, conforme uma pesquisa feita pelo Advocacy Research Center for Homelessness (ARCH), ainda assim, existem — ao contrário do que muitos ainda pensam — pessoas sem teto no Japão.Em 9 de junho de 2018, Kojima decidiu que a prisão era preferível à vida nas ruas da cidade. Você deve estar imaginando que, como Bibeau, ele cometeu algum crime menor em uma tentativa de ser encarcerado, certo? A resposta é não. Kojima foi extremo de uma vez só, porque seu objetivo não era apenas parar atrás das grades, mas ser condenado à prisão perpétua.Portanto, ele embarcou no trem de Tóquio para Osaka com uma faca e um facão, que usou para atacar duas mulheres, ambas de 20 anos. No que o passageiro Kotaro Umeda, de 38 anos, tentou intervir, foi esfaqueado repetidas vezes por Kojima, causando sua morte. Com isso, o homem simplesmente parou seu ataque, se sentou e esperou a polícia chegar.Kojima foi condenado à prisão perpétua exatamente como desejava.</body>

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2 casos de pessoas que cometeram crimes só porque queriam ser presas

Imagem de Por que a evasão escolar está tão alta no Brasil? no megacurioso

Diferentes estudos dão pistas sobre as causas e consequências que a evasão escolar tem no Brasil

A evas&atilde;o escolar segue sendo um grande desafio para a sociedade brasileira. Dados do Anu&aacute;rio Brasileiro da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica mostram que nosso pa&iacute;s ainda tem dificuldade para incentivar que crian&ccedil;as e jovens concluam os ensinos fundamental e m&eacute;dio.
O estudo aponta que essa evas&atilde;o est&aacute; ligada, principalmente, &agrave;s dificuldades que o estudante lida em sua rotina: 96,7% dos jovens brasileiros de 16 anos que vivem nos domic&iacute;lios mais ricos do pa&iacute;s conclu&iacute;ram o ensino fundamental, enquanto nos domic&iacute;lios mais pobres esse percentual cai para 78,2%.
Quando colocado o recorte racial, 77,5% dos jovens pretos conclu&iacute;ram o ensino fundamental, enquanto o percentual de conclus&atilde;o entre os jovens brancos foi de 87,3%. Ainda assim, existem boas not&iacute;cias sobre o acesso &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122192-educacao-5-aspectos-da-escola-que-mudaram-em-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica</a>. Entre os anos de 2012 e 2020, o percentual de alunos matriculados nas escolas se manteve superior a 98%.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124642-novo-ensino-medio-o-que-muda-com-a-reforma-e-por-que-ela-e-polemica.htm" target="_blank" rel="sponsored">Novo Ensino M&eacute;dio: o que muda com a reforma e por que ela &eacute; pol&ecirc;mica?</a>
Ent&atilde;o, a grande maioria de crian&ccedil;as e adolescentes chegaram a ingressar na escola, mas, por alguma raz&atilde;o, uma porcentagem significativa dos alunos precisou abandonar os estudos. Por qu&ecirc;?
<h2>Por que a evas&atilde;o escolar &eacute; t&atilde;o alta?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19183408443445.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O mesmo levantamento tamb&eacute;m mostra que o n&uacute;mero de alunos matriculados no Ensino M&eacute;dio foi de 75,4% em 2020. Na &eacute;poca em que o estudo foi feito, 77,5% dos jovens que viviam nos centros urbanos estavam matriculados no Ensino M&eacute;dio &mdash; contra apenas 65,1% dos jovens que viviam nas &aacute;reas rurais.
Existem muitos motivos que levam os estudantes a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125205-incidente-da-escola-ariel-as-62-criancas-que-dizem-ter-visto-alienigenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abandonarem as escolas</a>, sendo a necessidade de trabalhar um dos principais. Um estudo da Unicef concluiu que 48% dos estudantes entrevistados, que haviam abandonado a escola, o fizeram pela necessidade de ajudar na renda familiar.
Outra raz&atilde;o &eacute; a dificuldade no caminha &agrave; escola, comum para aqueles que moram longe dos centros urbanos. A pandemia de Covid-19 tamb&eacute;m prejudicou muito o acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o, uma vez que muitos estudantes n&atilde;o conseguiram estudar remotamente e acabaram abandonando a escola definitivamente.
<h2>Evas&atilde;o escolar tamb&eacute;m preocupa os EUA</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19183530792446.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O n&uacute;mero de estudantes que n&atilde;o vai &agrave; escola tamb&eacute;m tem crescido nos Estados Unidos. Um estudo publicado pela Revista de Psicologia Escolar explicou que 16% dos estudantes estadunidenses &ndash; mais de 7 milh&otilde;es de alunos &ndash; eram considerados &ldquo;cronicamente ausentes da escola&rdquo;.
Para esse estudo, &eacute; considerado &ldquo;cronicamente ausente&rdquo; o jovem que n&atilde;o est&aacute; presente em mais de 8% do ano letivo. O estudo concluiu que esses estudantes t&ecirc;m mais dificuldade em leitura, lidam com efeitos negativos em suas sa&uacute;de f&iacute;sica e mental, e podem lidar com excesso de drogas e &aacute;lcool na vida adulta.

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Por que a evasão escolar está tão alta no Brasil?

Imagem de De onde veio o mito de que ninjas se vestem todos de preto? no megacurioso

Acredite se quiser: a ideia de que ninjas sempre usaram roupas pretas é mais antiga do que muitos podem imaginar

Cinema, quadrinhos, jogos... N&atilde;o importa a m&iacute;dia, &eacute; muito comum que <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122054-6-fatos-curiosos-sobre-ninjas-de-verdade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ninjas</a> sejam representados por roupas pretas, uma espada fina e longa (a famosa "katana") e, claro, muita furtividade em suas a&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, e se te dissermos que isso n&atilde;o passa de uma inven&ccedil;&atilde;o?
Na verdade, se considerarmos que os ninjas precisavam agir sem chamar a aten&ccedil;&atilde;o, andar por a&iacute; vestido todo de preto teria exatamente o efeito contr&aacute;rio, n&atilde;o &eacute; mesmo? Ent&atilde;o, de onde todo esse mito se originou? &Eacute; exatamente sobre isso que falaremos a seguir.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42189-conheca-a-historia-de-5-dos-ninjas-mais-lendarios-do-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria de 5 ninjas lend&aacute;rios do Jap&atilde;o</a>
<h2>De onde tiramos a ideia dos ninjas vestidos de preto?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/fonte-getty-images-22115342385174.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
No s&eacute;culo XVII, o Jap&atilde;o viu o surgimento de um estilo de teatro conhecido como Kabuki, em que era comum fazer par&oacute;dias com temas religiosos e at&eacute; mesmo dan&ccedil;as que ousavam bastante por sua sensualidade. Isso ocasionou, inclusive, na proibi&ccedil;&atilde;o de mulheres nas pe&ccedil;as, fazendo com que homens tomassem o posto das atrizes nas apresenta&ccedil;&otilde;es.
Al&eacute;m dos atores, era muito comum que ajudantes da montagem dos cen&aacute;rios aparecessem ao p&uacute;blico. Para n&atilde;o chamar muita aten&ccedil;&atilde;o, essas pessoas usavam roupas pretas (ou da cor do fundo do cen&aacute;rio) e uma m&aacute;scara cobrindo o rosto, fazendo com que n&atilde;o se destacassem muito e pudessem se misturar com o ambiente de fundo. Toda essa furtividade lembrava a dos ninjas, e foi da&iacute; que veio o mito.
<h2>Afinal, como os ninjas eram de verdade?</h2>
<span data-fonte="Wikimedia Commons" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/ff/Kuro-Shozoku-Ninja-Costume-at-Iga-Ninja-Museum.png/1280px-Kuro-Shozoku-Ninja-Costume-at-Iga-Ninja-Museum.png" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/wikimedia-commons-22115007553168.png" alt="Wikimedia Commons" />Exemplo de vestimenta utilizada por ninjas, inspirada nas roupas de fazendeiros da &eacute;poca. (Fonte: Wikimedia Commons)
Os ninjas realmente existiram no Jap&atilde;o, com o pico das atividades desses membros na sociedade entre os s&eacute;culos XV e XVII. Parte dessas a&ccedil;&otilde;es consistiam em se infiltrar no meio da multid&atilde;o e passar despercebido, por isso, eles se vestiam como pessoas comuns em trajes de artistas, mercadoras, padres e monges, apenas para citar alguns exemplos.
Entretanto, nada os impedia de usar uma roupa totalmente escura para a&ccedil;&otilde;es noturnas, ou mesmo para esconder manchas de sangue. Na possibilidade de se envolverem em combates mais perigosos, tamb&eacute;m era comum que os ninjas usassem uma armadura oculta. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; estivesse no Jap&atilde;o nesse per&iacute;odo poderia ser surpreendido por um ninja vestido como qualquer outra pessoa &ndash; e n&atilde;o um ser aleat&oacute;rio vestido de preto.

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De onde veio o mito de que ninjas se vestem todos de preto?

Imagem de Quais são as perguntas mais difíceis que as crianças fazem aos pais? no megacurioso

Pesquisa também revela que uma criança curiosa costuma fazer 73 perguntas por dia, sendo que o pico delas acontece aos 4 anos

<head></head><body>Quem é pai e mãe sabe que <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124547-como-a-permissividade-excessiva-prejudica-a-criacao-dos-filhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criar um filho</a> não é tarefa fácil. Além de proporcionar tudo que a criança precisa materialmente falando, também é preciso educá-la e responder diversas perguntas ao longo das fases da vida — mesmo aquelas para as quais nem sempre teremos a resposta.Afinal, você saberia o que responder para uma criança neste exato momento caso ela perguntasse por que uma pessoa morre? Acredite: esse é apenas um dos possíveis 73 questionamentos que ela pode lhe fazer em apenas um dia.<h2>Em busca de conhecimento</h2>Os resultados de um estudo divulgado na publicação The Independent, do Reino Unido, revela que as crianças podem fazer cerca de 73 perguntas por dia, sendo que o pico da curiosidade acontece aos quatro anos. Essa "maturidade da curiosidade" acontece ao mesmo tempo tanto para meninos quanto para meninas.A pesquisa revela ainda que, normalmente, as mães acabam respondendo uma média de 413 dessas perguntas a cada semana, enquanto os pais tendem a oferecer resposta para a maioria dos questionamentos direcionados a eles. Em ambos os casos, é comum que acabem recorrendo ao Google para descobrir o que fazer em algumas situações.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/15/15233733942013.jpg" alt="Geralmente as mães acabam respondendo a vários dos questionamentos feitos pelos filhos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Geralmente as mães acabam respondendo a vários dos questionamentos feitos pelos filhos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Segundo dados divulgados por pesquisadores da Universidade de Belgrado, as crianças costumam fazer perguntas que se enquadram nas três categorias a seguir:<ul><li>cognitivas:&nbsp;são aquelas feitas para obter informações ou satisfazer uma curiosidade, seja sobre a própria criança, o mundo ou alguma atividade;</li><li>sociais:&nbsp;os questionamentos que entram nesse grupo estão associados a algum tipo de contato interpessoal, geralmente exigindo algum tipo de confirmação ou expressar que não concordam com algo;</li><li>operacionais: por fim, são aquelas que geralmente envolvem ajuda para algo ou permissão para realizar alguma atividade.</li></ul>"Conforme as crianças crescem, é comum ficarem curiosas sobre o mundo ao redor delas. Como <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124707-na-alemanha-pais-estressados-tem-direito-a-3-semanas-de-ferias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pais</a>, é fácil esquecer o quanto as crianças adquirem conhecimento baseado no que explicamos para elas, mas pode ser complicado lidar com alguns tópicos mais difíceis, como dinheiro e hora de dormir", explica Sam Wass, psicólogo infantil entrevistado pelo The Independent.<ul><li style="font-weight: bold;">Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107233-13-situacoes-com-os-filhos-para-as-quais-ninguem-foi-preparado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">13 situações com os filhos para as quais ninguém foi preparado</a></li></ul><h2>Quais são as perguntas mais difíceis feitas pelas crianças?</h2>Caso esteja curioso, entre as perguntas mais difíceis feitas pelas crianças estão as seguintes:<ul><li>Por que as pessoas morrem?</li><li>De onde eu vim?</li><li>Quem é Deus?</li><li>Como eu fui feito?</li><li>O que significa "não podemos comprar isso"?</li><li>Papai Noel existe?</li><li>Por que eu tenho que ir para a escola?</li><li>Com quem eu vou morar quando você morrer?</li><li>Por que o céu é azul?</li><li>Por que não posso ficar acordado até tarde como você?</li></ul>Por fim, parte dos entrevistados para essa pesquisa revelou ainda que o número de perguntas das crianças aumenta quando elas acabam ouvindo conversas entre adultos (este que vos escreve é pai de uma menina que em breve fará quatro anos, podendo confirmar que isso é verdade), e cerca de 46% delas acaba sendo fruto da imaginação ou atribuída a outra criança.</body>

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Quais são as perguntas mais difíceis que as crianças fazem aos pais?

Imagem de 2 ideias históricas que começaram como uma piada no megacurioso

Imagine dizer que 'até minha avó conseguiria' – e ela conseguir?

<head></head><body>“Até minha vó poderia fazer isso” ou “até meu cachorro faria isso” são frases que você falou ou já ouviu alguém falar, certo? E isso para várias situações que julgamos serem fáceis demais – segundo nosso próprio ponto de vista –, mas que não passam de uma ironia na maioria das vezes.Ao longo da História, nem sempre isso ficou apenas na brincadeira. Alguns progressos e sugestões nasceram da fala irônica de alguém, e essas são 2 ideias históricas que começaram como uma piada.<h2>1. Economia do gotejamento (1930)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20143045198255.jpg" alt="Will Rogers. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Will Rogers. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Não é por acaso que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124136-5-lideres-mundiais-que-governavam-pela-astrologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">políticas</a> econômicas do ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, foram consideradas "delírios de ego". Quando ele estabeleceu na década de 1980 a ideia de uma "economia de gotejamento", em que os cortes de impostos para os ricos resultariam em maior prosperidade para os pobres, esse conceito já existia desde a primeira metade do século XX.O que poucos sabem é que, na verdade, Reagan não inventou a economia de gotejamento, ele se inspirou em uma crítica feita pelo famoso humorista Will Rogers ao governo do então presidente Herbert Hoover em 1932.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20143311091258.jpg" alt="Ronald Reagan. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Ronald Reagan. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Em 27 de novembro daquele ano, sobre o fracasso na reeleição de Hoover, o humorista escreveu em sua coluna semanal no St. Petersburg Times:“Essa eleição foi perdida há quatro ou seis anos, não este ano. Os republicanos não começaram a pensar na população até o momento em que a campanha eleitoral começou. O dinheiro era todo destinado aos ricos na esperança de que chegasse aos necessitados. O Sr. Hoover era engenheiro, ele sabe que a água escorre, basta colocá-la no topo do morro e soltá-la, uma hora ela alcançará o local mais seco”.Foi com essa ideia falha, mas interessante para quem estava no topo, que Reagan cunhou sua economia do gotejamento e a implementou em 1980. Apesar de todas as controvérsias e oposição, isso não impediu que vigorassem os cortes de impostos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115624-george-h-w-bush-escapou-do-canibalismo-de-chichijima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bush</a> e a Lei de Cortes de Impostos e Empregos de 2017.<h2>2. Williamina Fleming (1881)</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikipedia&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/79/Williamina_Paton_Stevens_Fleming_circa_1890s.jpg/1200px-Williamina_Paton_Stevens_Fleming_circa_1890s.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20143503461266.jpg" alt="Williamina Fleming. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)">Williamina Fleming. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)Considerado um dos mais brilhantes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125350-tycho-brahe-o-pai-da-astronomia-que-morreu-por-nao-urinar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astrônomos</a> e físicos do seu tempo, Edward Pickering introduziu o uso do fotômetro meridiano para medir a magnitude das estrelas e estabeleceu a Harvard Photometry, em 1884, o primeiro catálogo fotométrico da História. Mas entre suas descobertas notórias, também está Williamina Fleming.Em 1881, o homem teria ficado tão frustrado com a incompetência de sua equipe, composta apenas por homens, em realizar cálculos de rotina, que chegou a zombar dizendo: “Minha empregada escocesa [Fleming] poderia fazer melhor e mais rápido que isso!”.Com isso, a imigrante e mãe solteira recebeu o convite para resolver alguns cálculos para o astrônomo, que cedeu às insistências de sua esposa, a única que realmente acreditava no potencial de Fleming.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20143638178269.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Para Pickering, contratar Fleming foi vantajoso em vários níveis, a começar que mulheres recebiam bem menos do que os homens naquela época, além de que seu sucesso em realizar o trabalho humilharia toda a equipe que havia debochado de sua ideia.Como resultado, Fleming se tornou uma das intelectuais mais talentosas do século passado, com direito a uma cratera na Lua com o seu nome e uma classificação de estrelas conhecida como Sistema Pickering-Fleming.</body>

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2 ideias históricas que começaram como uma piada

Imagem de Fim do juridiquês? Projeto tenta trazer linguagem simples para o Direito no megacurioso

Textos jurídicos são considerados excessivamente formais. Estudos já demonstraram que eles impedem que as pessoas compreendam a Justiça

<head></head><body>Se você já tentou ler um texto jurídico, deve ter notado que ele traz uma série de palavras diferentes, desconhecidas por aqueles que não são <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122631-advogado-do-diabo-a-origem-da-expressao-e-mais-real-do-que-voce-imagina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">advogados</a>. Isso não é uma exclusividade do Direito — um exame médico também terá termos conhecidos por quem estudou Medicina, mas que podem não ser entendidos pelos pacientes.No caso dos médicos, eles não têm muita escolha para compor o seu vocabulário. O nome de uma doença, de um vírus ou de um tumor não pode ser alterado para uma palavra mais simples, pois se trata de um termo técnico. Por outro lado, muitas palavras usadas nos processos jurídicos poderiam ser substituídas por termos mais populares, tornando os textos mais simples de serem lidos.<h2>Alguns exemplos de "juridiquês"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19155002527304.jpg" alt="Fonte: Getty Images">Fonte: Getty ImagesO chamado "juridiquês" seria essa "variação" do português que os profissionais do Direito usam em seus textos. No site do TRF3, existe uma lista com palavras consideradas inacessíveis, mas que foram encontradas nos processos, veja:<ul><li>“abroquelar”(fundamentar);</li><li>“apelo extremo” (recurso extraordinário);</li><li>“autarquia ancilar” (INSS);</li><li>"cártula chéquica" (folha de cheque);</li><li>“caderno indiciário” (inquérito policial);</li><li>“com espeque / fincas / supedâneo no artigo” (com base no artigo);</li><li>“consorte supérstite” (viúvo/a);</li><li>“consorte virago” (esposa);</li></ul><h2>Debate sobre o “juridiquês” é antigo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19155035074305.jpg" alt="Fonte: Getty Images">Fonte: Getty ImagesO tema é amplamente debatido nas universidades e já rendeu uma série de estudos mostrando os seus malefícios. Por exemplo, um estudo publicado pela Unimontes, durante um congresso científico, chegou à seguinte conclusão: “Diante do exposto, conclui-se que o emprego excessivo da linguagem técnica, proveniente da formalidade típica dos profissionais do ramo, pode interferir no processo de conhecimento, interpretação e comunicação por parte do cidadão comum, alheio ao meio jurídico. Uma linguagem jurídica mais simplificada certamente conferirá maior legibilidade e compreensão dos textos por parte de todos os cidadãos”.Em 2012, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que garantiria que os textos jurídicos seriam mais acessíveis, usando, sempre que fosse possível, as palavras que fizessem parte do vocabulário da maioria das pessoas. Contudo, o Senado não deu prosseguimento ao projeto.<h2>Tribunais tentam ensinar o “juridiquês” às pessoas</h2>Na tentativa de tornar os textos processuais mais acessíveis ao cidadão, alguns tribunais criam conteúdos que ensinam o significado dos termos mais comuns nas sentenças. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) mantém um podcast e um canal no YouTube sobre o tema.Mas a iniciativa mais bem-sucedida vem do estado da Bahia. Em 2022, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) criou o projeto “Propagar”. Esse projeto realizou seminários para orientar os profissionais que atuam na área jurídica, sugerindo, por exemplo, que os textos sempre seguissem uma estrutura simples, como a tradicional Ordem Direta, em que a frase é estruturada com sujeito, verbo e complemento.O estudo feito pelo TJBA ainda reuniu dados que vão ajudar na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124095-ia-sera-usado-um-advogado-robo-pela-primeira-vez-no-tribunal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criação de chatbots</a>, robôs que conversam com as pessoas, para que eles consigam explicar aos leitores o significado daquilo que elas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122386-jovem-brasileiro-entrou-na-justica-para-se-livrar-do-exercito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não entenderam em seus processos</a>. Ademais, um desenho animado e a possibilidade de ouvir o processo, em vez de lê-lo, também serão oferecidos aos cidadãos.A iniciativa baiana inspirou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que deve estudar sua implementação em outros tribunais pelo país.</body>

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