Imagem de Fósseis apontam que nossa espécie pode ter surgido antes do que se pensava no megacurioso

Descoberta de fragmentos de ossos no Marrocos pode reescrever a história da nossa origem

O consenso entre os cientistas era de que os humanos modernos, isto &eacute;, indiv&iacute;duos da linhagem Homo sapiens, teriam surgido no leste da &Aacute;frica h&aacute; cerca de 200 mil anos e, pouco a pouco, se espalhado pelo mundo. Entretanto, uma incr&iacute;vel descoberta realizada no Marrocos pode mudar completamente o que sabemos sobre as nossas origens.
Isso porque um grupo de cientistas se deparou com f&oacute;sseis de cinco indiv&iacute;duos pertencentes &agrave; linhagem Homo sapiens, e a data&ccedil;&atilde;o dos ossos apontou que eles t&ecirc;m por volta de 315 mil anos &mdash; ou seja, os exemplares apontam que os humanos modernos surgiram mais de 100 mil anos antes do que se pensava!
<h2>Reescrevendo a nossa hist&oacute;ria</h2>
Os ossos fossilizados foram encontrados em uma regi&atilde;o remota do Marrocos chamada de Jebel Irhoud &mdash; um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico conhecido dos cientistas desde o in&iacute;cio dos anos 60. Diversos f&oacute;sseis humanos e ferramentas de pedra j&aacute; foram descobertos nesse local ao longo dos anos, e os exemplares dos quais estamos falando agora foram encontrados durante escava&ccedil;&otilde;es realizadas em 2004.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08180623193334.jpg" />Jebel Irhoud, no Marrocos (Shannon McPherron, MPI EVA Leipzi)
Mais precisamente, os cientistas encontraram alguns dentes, ossos e fragmentos de cr&acirc;nio e de maxilar, assim como sofisticados utens&iacute;lios de pedra e carv&atilde;o &mdash; o que indica que o grupo j&aacute; fazia uso do fogo. Depois, para datar os f&oacute;sseis com a maior precis&atilde;o poss&iacute;vel, o time submeteu o material coletado a dois tipos de an&aacute;lise: a data&ccedil;&atilde;o por termoluminesc&ecirc;ncia e a data&ccedil;&atilde;o por resson&acirc;ncia do spin eletr&ocirc;nico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08180648083335.png" />Ferramentas de pedra encontradas em Jebel Irhoud (Mohammed Kamal, MPI EVA Leipzig)
A equipe tamb&eacute;m submeteu os exemplares a tomografias computadorizadas de alta resolu&ccedil;&atilde;o para conseguir c&oacute;pias digitais dos f&oacute;sseis. Ademais, por meio de t&eacute;cnicas de reconstru&ccedil;&atilde;o virtual, os pesquisadores determinaram que os ossos apresentam morfologia facial que corresponde &agrave; dos humanos modernos &mdash; e conseguiram diferenci&aacute;-los de todas as demais esp&eacute;cies humanas que existiam na &Aacute;frica naquela &eacute;poca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08180752895336.jpg" />Fragmento de maxilar (Jean-Jacques Hublin, MPI-EVA, Leipzig)
As tomografias permitiram, ainda, que os pesquisadores pudessem examinar estruturas no interior dos dentes fossilizados, assim como o tamanho e o formato das ra&iacute;zes situadas nos maxilares. Com isso, o time pode comprovar que essas estruturas apresentavam semelhan&ccedil;as com diversas caracter&iacute;sticas dentais encontradas em f&oacute;sseis mais jovens de humanos modernos &mdash; e diferen&ccedil;as com outras esp&eacute;cies, como a Homo heidelbergensis e a Homo neanderthalensis, por exemplo.
<h2>Cr&iacute;ticas</h2>
Vale destacar que as conclus&otilde;es dos cientistas s&atilde;o consideradas controversas, uma vez que, at&eacute; hoje, existe um forte debate sobre quando, exatamente, a nossa esp&eacute;cie evoluiu e quais s&atilde;o as caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas que diferenciam os humanos modernos de seus ancestrais mais antigos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/F5Tkb5VkslQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Alguns cientistas que n&atilde;o participaram do estudo apontaram, por exemplo, que algumas caracter&iacute;sticas do cr&acirc;nio, em especial o seu formato mais alongado e a forma da face, sugerem que os f&oacute;sseis pertencem a um ancestral humano mais primitivo do Homo sapiens ou, ainda, a indiv&iacute;duos em processo de transi&ccedil;&atilde;o evolutiva. Isso porque, de acordo com alguns pesquisadores, o cr&acirc;nio parece apresentar uma miscel&acirc;nea de caracter&iacute;sticas modernas e arcaicas, o que indica uma poss&iacute;vel miscigena&ccedil;&atilde;o entre diferentes popula&ccedil;&otilde;es.
De qualquer forma, a descoberta dos f&oacute;sseis revela &mdash; sem sombra de d&uacute;vidas &mdash; que os nossos antigos ancestrais estavam aparecendo por todo o continente africano, em vez de apenas em determinadas &aacute;reas, e existem cada vez mais evid&ecirc;ncias de que eles provavelmente compartilharam com outros grupos&nbsp;n&atilde;o s&oacute; sua cultura e o desenvolvimento de ferramentas, mas tamb&eacute;m seus genes.
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Fósseis apontam que nossa espécie pode ter surgido antes do que se pensava

Imagem de Paleontólogos, decidam-se! Os T-rex eram coberto de escamas, e não penas no megacurioso

Depois de esses dinossauros serem retratados como seres emplumados, cientistas concluem que eles eram escamosos

A maioria das recria&ccedil;&otilde;es que existem por a&iacute; dos <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=tiranossauro" target="_blank">tiranossauros</a> mostram esses imensos animais como criaturas assustadoras &mdash; e ligeiramente esquisitas, com aqueles bra&ccedil;os curtinhos &mdash;, de dentes enormes e com o corpo escamoso. Inclusive nos filmes, especialmente em &ldquo;Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros&rdquo;, os bich&otilde;es foram retratados dessa forma.
No entanto, considerando que muitas esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/98956-13-curiosidades-incriveis-sobre-dinossauros.htm" target="_blank">dinossauros</a> &mdash; incluindo alguns ancestrais e &ldquo;primos&rdquo; pr&oacute;ximos dos T-rex, bem como seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/102413-9-verdades-e-1-mito-em-biologia.htm" target="_blank">descendentes atuais</a>, as aves &mdash; tinham os corpos <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/101485-penas-de-dinossauro-em-ambar-por-que-essa-descoberta-e-tao-importante.htm" target="_blank">cobertos de penas</a>, os cientistas deduziram que os tiranossauros tamb&eacute;m deveriam ser criaturas emplumadas. A ideia, ali&aacute;s, se tornou t&atilde;o difundida e aceita que muitas das representa&ccedil;&otilde;es desses animais foram atualizadas e passaram a mostr&aacute;-los como carn&iacute;voros cheios de penas. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08135914692186.jpg" />Emplumados (Deviant Art/arvalis)
Entretanto...
<h2>Apaga tudo!</h2>
De acordo com Ben Guarino, do The Washington Post, segundo um novo estudo, apresentado por paleont&oacute;logos da Universidade da Nova Inglaterra, na Austr&aacute;lia, os tiranossauros n&atilde;o tinham os corpos cobertos de penas coisa nenhuma, mas sim contavam com que aquela pele escamosa a que estamos acostumados por a&iacute;. Isso significa que Spielberg retratou os lagart&otilde;es de maneira relativamente correta!
Segundo Ben, n&atilde;o foi muito f&aacute;cil realizar o estudo sobre a pele dos tiranossauros, uma vez que eles est&atilde;o extintos h&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos, e os cientistas do passado destru&iacute;ram diversos exemplares fossilizados ao resgatar os ossos dos lagart&otilde;es. Mas os paleont&oacute;logos australianos examinaram amostras de pele de tiranossauros, assim como de quatro de seus parentes &mdash; o albertossauro, o daspletossauro, o tarbossauro e o gorgossauro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08135948754187.jpg" />Pele de T-rex (Peter Larson/Bell et al. Biol. Lett.)
Mais precisamente, os pesquisadores analisaram exemplares da cauda, pesco&ccedil;o, abdome, pelve e peito dos dinossauros e n&atilde;o encontraram nenhum vest&iacute;gio sequer de penas. Sendo assim, os paleont&oacute;logos acreditam que, se esses animais tivessem plumas, elas se restringiriam apenas &agrave;s costas, percorrendo a longitude das colunas dos r&eacute;pteis.
Sobre a raz&atilde;o de os tiranossauros n&atilde;o terem penas &mdash; enquanto muitos de seus parentes tinham &mdash;, os cientistas argumentam que uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o seriam as dimens&otilde;es dos lagart&otilde;es. Animais de grande porte t&ecirc;m problemas em dissipar o excesso de calor de seus corpos, e os T-rex eram aproximadamente do tamanho de um &ocirc;nibus. Assim, ter os corpos cobertos de plumas s&oacute; faria sentido se eles vivessem em lugares bem frios, o que n&atilde;o era o caso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08140031910188.jpg" />Mais ou menos assim
Os paleont&oacute;logos tamb&eacute;m destacaram que, embora muitos ter&oacute;podas &mdash; dinossauros b&iacute;pedes, como era o caso dos tiranossauros &mdash; realmente tivessem seus corpos cobertos por penas, a maioria dos dinos tinha pele escamosa, semelhante &agrave; dos r&eacute;pteis atuais.
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Paleontólogos, decidam-se! Os T-rex eram cobertos de escamas, e não penas

Imagem de Dia do Orgulho Nerd: 11 vezes que os geeks nomearam descobertas científicas no megacurioso

Celebre a data mais geek do calendário descobrindo espécies e lugares que foram nomeados por cientistas claramente nerds

<h2>1. Montanhas de lua</h2>
A lua Tit&atilde;, de Saturno, tem 13 montanhas com nomes que fazem refer&ecirc;ncia &agrave; obra de J.R.R. Tolkien, autor de &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;, &ldquo;O Hobbit&rdquo; e &ldquo;Silmarillion&rdquo;. Entre elas, &eacute; poss&iacute;vel achar a Montanha da Perdi&ccedil;&atilde;o, Erebor e as Montanhas Sombrias, al&eacute;m de personagens como Arwen, Bilbo, Faramir e Gandalf.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25133922152021.jpg" />Montanha da Perdi&ccedil;&atilde;o, em Tit&atilde;
<h2>2. Vespa</h2>
Uma vota&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica nomeou uma nova esp&eacute;cie de vespa, descoberta na Tail&acirc;ndia: Ampulex dementor. Ela faz men&ccedil;&atilde;o aos dementadores, que s&atilde;o personagens assustadores da saga &ldquo;Harry Potter&rdquo;, escrita por J.K. Rowling. A homenagem aconteceu porque a vespa transforma baratas em suas incubadoras, como se fossem zumbis.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25133934105022.jpg" />Vespa dementadora
<h2>3. Besouro</h2>
Na Papua Nova-Guin&eacute;, cientistas descobriram um besouro que foi chamado de Trigonopterus chewbacca. O homenageado desta vez foi o pelud&atilde;o Chewbacca, de &ldquo;Star Wars&rdquo;. O nome foi por causa de suas densas escamas na cabe&ccedil;a e nas patas, que lembram a pelagem do companheiro de Han Solo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25133954230023.jpg" />Besouro Chewbacca
<h2>4. Aracn&iacute;deo</h2>
E para provar que tamb&eacute;m temos geeks aqui no Brasil, uma cientista nomeou um novo aracn&iacute;deo como Landumoema smeagol. Assim como o Sm&eacute;agol, de &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;, a nova esp&eacute;cie de opili&atilde;o foi encontrada no fundo de uma caverna. No caso desse &ldquo;primo&rdquo; da aranha, o achado foi na cidade de Monjolos (MG) &ndash; e n&atilde;o nas Montanhas Sombrias da Terra-m&eacute;dia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134007105024.jpg" />Opili&atilde;o Sm&eacute;agol
<h2>5. Abelha</h2>
Tamb&eacute;m no Brasil, temos a abelha Euglossa bazinga, que faz refer&ecirc;ncia ao bord&atilde;o do personagem Sheldon na s&eacute;rie ultranerd &ldquo;The Big Bang Theory&rdquo;. O nome foi dado depois de os cientistas pensarem que a descoberta era, na verdade, uma abelha j&aacute; conhecida. Por&eacute;m, ao notarem as diferen&ccedil;as, acharam legal colocar um nome geek que lembrasse uma pegadinha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134107292026.jpg" />Abelha Bazinga
<h2>6. Peixe</h2>
Mais um animal nerd brasileiro: Otocinclus batmani. E ele nem &eacute; uma esp&eacute;cie de morcego! Na verdade, apesar de ter o nome em homenagem ao Cavaleiro das Trevas, este &eacute; um tipo de peixe encontrado na Amaz&ocirc;nia. O nome surgiu por causa da mancha na nadadeira caudal dessa esp&eacute;cie, que tem semelhan&ccedil;a com o s&iacute;mbolo do Batman.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134127948028.png" />Peixe Batman
<h2>7. Lesma</h2>
Os cabelos loiros da Daenerys Targaryen, de &ldquo;Game of Thrones&rdquo;, serviram de inspira&ccedil;&atilde;o para uma nova esp&eacute;cie de lesma marinha descoberta no Cear&aacute;. A Tritonia khaleesi possui listras brancas que se assemelham &agrave;s tran&ccedil;as da m&atilde;e dos drag&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134151714030.jpg" />Lesma Khaleesi
<h2>8. Caracol</h2>
O caracol Halystina umberlee&nbsp;vive no fundo dos mares e recebeu esse nome por conta da deusa fict&iacute;cia Umberlee, do RPG Dungeons &amp; Dragons. Como ela vive no fundo do oceano, nada mais prop&iacute;cio do que emprestar seu nome ao caracol.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134214151031.jpg" />Caracol Umberlee
<h2>9. Dinossauro</h2>
Mas nem s&oacute; de animais vivos esta lista &eacute; feita: o Dracorex hogwartsia &eacute; um dinossauro que viveu no per&iacute;odo Cret&aacute;ceo, na Am&eacute;rica do Norte, e recebeu seu nome em homenagem &agrave; escola de magia onde se passam os eventos de &ldquo;Harry Potter&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134314151032.jpg" />Dracorex
<h2>10. Aranha</h2>
O escritor H. P. Lovercraft criou a entidade c&oacute;smica Cthulhu em 1928, com uma apar&ecirc;ncia que mistura homem, polvo e drag&atilde;o! Na natureza, ela serviu de inspira&ccedil;&atilde;o para nomear a aranha Pimoa cthulhu.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134329916033.jpg" />Aranha Cthulhu
<h2>11. Crateras de lua</h2>
Terminaremos a lista novamente no espa&ccedil;o, mas desta vez na lua Caronte, de Plut&atilde;o. Por l&aacute;, &ldquo;Star Wars&rdquo; e &ldquo;Star Trek&rdquo; convivem pacificamente, j&aacute; que personagens das duas sagas nomearam as crateras Vader, Luke Skywalker, Princesa Leia, Spock, Kirk e Uhura!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/25/25134509041035.jpg" />Festival de refer&ecirc;ncia nerds em Caronte: "Alien", "Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas", "Star Wars", "Star Trek", Stanley Kubrick e muito mais
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*Publicado em 25/05/2016
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Dia do Orgulho Nerd: 11 vezes que os geeks nomearam descobertas científicas

Imagem de Acharam um dinossauro tão bem preservado que ele mais parece uma estátua! no megacurioso

Fóssil tem entre 110 e 112 milhões de anos e foi descoberto por acaso por mineiro no Canadá

Geralmente, quando os paleont&oacute;logos encontram f&oacute;sseis de dinossauros, eles se deparam com ovos, fragmentos de ossos e esqueletos incompletos. Afinal, os bich&otilde;es foram extintos h&aacute; muitos milh&otilde;es de anos, portanto &eacute; um pouco demais esperar que algu&eacute;m encontre um esp&eacute;cime em perfeitas condi&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o &eacute; mesmo? Entretanto, alguns anos atr&aacute;s, aconteceu algo extraordin&aacute;rio: um nodossauro foi descoberto t&atilde;o bem preservado que ele poderia se passar por uma est&aacute;tua!
<h2>Incr&iacute;vel</h2>
De acordo com Michael Greshko, da <a href="http://www.nationalgeographic.com/magazine/2017/06/dinosaur-nodosaur-fossil-discovery/" target="_blank">National Geographic</a>, a descoberta do f&oacute;ssil aconteceu em 2011, em Alberta, no Canad&aacute;, quando um trabalhador operando maquin&aacute;rio pesado no interior de uma mina come&ccedil;ou a escavar um tipo de rocha meio esquisita. O cara deu uma olhada no material e, desconfiando que talvez fosse algo importante, foi rapidinho chamar seu supervisor. Mineiro esperto!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/18/18190251246204.jpg" />National Geographic/Robert Clark
A rocha esquisita era, na verdade, um pequeno fragmento da pele fossilizada de um nodossauro, um tipo de dinossauro herb&iacute;voro que podia medir cerca de 5 metros de comprimento, por volta de 1,7 m de altura e pesar mais de 1 tonelada. O mais legal &eacute; que o mineiro n&atilde;o encontrou apenas um f&oacute;ssil completamente por acaso. Ele achou um exemplar de nada menos que 110-112 milh&otilde;es de anos e que est&aacute; entre os mais bem preservados j&aacute; descobertos no mundo. D&aacute; s&oacute; uma olhada:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/18/18190138684200.jpg" />National Geographic/Robert Clark
Segundo Jason Daley, do site <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/mummified-armored-dinosaur-makes-its-debut-1-180963311/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, o que torna o esp&eacute;cime da imagem acima t&atilde;o sensacional &eacute; que, apesar de ele estar fossilizado, ainda &eacute; poss&iacute;vel distinguir suas fei&ccedil;&otilde;es e ver detalhes de sua coura&ccedil;a. Ele realmente parece uma est&aacute;tua! A est&aacute;tua de um drag&atilde;o dormindo, voc&ecirc; n&atilde;o acha? E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso...
<h2>Min&uacute;cias</h2>
De acordo com Matt Rehbein, da <a href="http://edition.cnn.com/2017/05/14/americas/perfect-dinosaur-fossil-alberta-canada-museum-trnd/" target="_blank">CNN</a>, do ponto de vista cient&iacute;fico, o esp&eacute;cime tamb&eacute;m &eacute; incr&iacute;vel. Isso porque ele &eacute; o dinossauro desse tipo mais antigo j&aacute; descoberto e representa um novo g&ecirc;nero de nodossauro. Os paleont&oacute;logos que analisaram o exemplar inclusive chegaram a detectar min&uacute;sculos fragmentos de pigmento &mdash; vermelho &mdash; no f&oacute;ssil, o que pode ajudar os cientistas a reconstruir sua colora&ccedil;&atilde;o original, e restinhos de pele fossilizada cobrindo seu cr&acirc;nio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/18/18190212590202.jpg" />National Geographic/Royal Tyrell Museum Of Palaeontology
Segundo disse um dos cientistas envolvidos no estudo do dinossauro, eles n&atilde;o est&atilde;o diante de um esqueleto &mdash; como costuma ser o caso quando f&oacute;sseis s&atilde;o descobertos &mdash;, mas de um animal tal e qual ele realmente era. Para voc&ecirc; ter uma ideia, a pata direita do nodossauro est&aacute; ligeiramente voltada para cima, e os pesquisadores conseguiram inclusive contar o n&uacute;mero de escamas que existem na sola.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/18/18190232996203.jpg" />National Geographic/Robert Clark
Os paleont&oacute;logos acreditam que o nodossauro morreu pr&oacute;ximo a um rio e, depois de sua carca&ccedil;a come&ccedil;ar a inchar durante o processo de decomposi&ccedil;&atilde;o, ela foi levada pelas &aacute;guas at&eacute; o oceano &mdash; onde o animal finalmente afundou e o processo de fossiliza&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio. Ap&oacute;s estudar o f&oacute;ssil durante seis anos, os cientistas levaram aproximadamente 7 mil horas para prepar&aacute;-lo e, agora, ele se transformar&aacute; na estrela de uma nova exibi&ccedil;&atilde;o organizada pelo Royal Tyrrell Museum, em Alberta.
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Acharam um dinossauro tão bem preservado que ele mais parece uma estátua!

Imagem de Você tem noção do poder que tinha a mordida de um Tiranossauro Rex? no megacurioso

Cientistas conseguem determinar a força e pressão exercidas pelos mordiscos dos T-rex

N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil imaginar que um lagart&atilde;o como o tiranossauro deveria ter uma mordida e tanto, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas qu&atilde;o poderosa ela era exatamente, voc&ecirc; tem ideia? Segundo L&eacute;a Surugue, do site <a href="http://www.ibtimes.co.uk/giant-t-rex-could-crush-three-cars-one-bite-1622007" target="_blank">International Business Times</a>, um estudo recente, realizado por pesquisadores da Universidade Estadual da Fl&oacute;rida, apontou que a &ldquo;dentada&rdquo; do dinossauro era capaz de aplicar 4 mil quilos de for&ccedil;a &mdash; ou o equivalente ao peso de tr&ecirc;s carros pequenos!
E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso: os cientistas tamb&eacute;m descobriram que, ao mordiscar suas presas, os dentinhos delicados dos tiranossauros geravam uma press&atilde;o de nada menos que 195 mil quilos por polegada quadrada, o que era suficiente para pulverizar os ossos das coitadas.
<h2>Nhoc, nhoc...</h2>
De acordo com L&eacute;a, os pesquisadores estavam tentando descobrir como, exatamente, esses dinossauros conseguiam triturar os ossos de suas presas, uma vez que os repteis atuais &mdash; incluindo os crocodilos &mdash; n&atilde;o conseguem fazer o mesmo por n&atilde;o possuir os dentes apropriados para isso. Os animais de hoje podem engolir fragmentos de ossos de suas presas se eles n&atilde;o forem muito grandes, mas n&atilde;o esmag&aacute;-los com suas mordidas, como os tiranossauros faziam.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/17/17173549187362.jpg" />Se liga nos "dentinhos" da criatura!
Por outro lado, alguns mam&iacute;feros, como &eacute; o caso dos lobos e das hienas, s&atilde;o capazes de pulverizar os ossos de suas presas, sendo assim, os tiranossauros aparentemente apresentavam uma interessante combina&ccedil;&atilde;o de habilidades que os tornavam &uacute;nicos.
Os cientistas j&aacute; sabiam gra&ccedil;as a estudos anteriores que esses dinossauros conseguiam mastigar os ossos de outros repteis e tamb&eacute;m digerir os fragmentos sem problemas, e se basearam em um modelo criado para avaliar como a musculatura dos crocodilos contribui para aumentar o poder das mordidas para desenvolver um modelo novo, incluindo a press&atilde;o exercida pelos dentes do T-rex.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/17/17173639061363.jpg" />Era vantajoso para eles
As an&aacute;lises revelaram que a for&ccedil;a da mordida n&atilde;o implica em que o animal seja, necessariamente, capaz de perfurar ou triturar ossos. No caso dos tiranossauros, a capacidade de cravar os dentes repetidamente em um mesmo local era o que permitia que eles pulverizassem os ossos de suas presas. Os cientistas acreditam que essa habilidade dava aos lagart&otilde;es vantagens sobre outros dinossauros carn&iacute;voros, j&aacute; que permitia que os T-rex pudessem consumir carca&ccedil;as maiores e obtivessem mais sustento.
Em outras palavras, al&eacute;m de devorar a carninha de outros dinossauros, os tiranossauros acabavam consumindo mais calorias, sais minerais e nutrientes atrav&eacute;s dos ossos. As conclus&otilde;es s&atilde;o superinteressantes &mdash; e curiosas, especialmente a parte de que as dentadas dos lagart&otilde;es eram equivalentes ao peso de tr&ecirc;s carros &mdash; e podem ajudar os cientistas a entender a biomec&acirc;nica envolvida nas mordidas de outros dinos.
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Você tem noção do poder que tinha a mordida de um Tiranossauro Rex?

Imagem de E se asteroide que matou os dinossauros tivesse caído em outro lugar? no megacurioso

Pesquisadores chegaram à conclusão de que a rocha espacial caiu no pior lugar possível

Como voc&ecirc; sabe, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/37591-5-teorias-estranhas-sobre-a-extincao-dos-dinossauros.htm" target="_blank">teoria mais aceita</a> sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/46807-voce-sabia-que-a-extincao-dos-dinossauros-nao-foi-a-maior-da-historia.htm" target="_blank">extin&ccedil;&atilde;o</a> dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">dinossauros</a> &eacute; a de que ela aconteceu em decorr&ecirc;ncia do impacto de um enorme asteroide aqui na Terra h&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos. Esse pedregulho celeste tinha 15 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e caiu na Pen&iacute;nsula do Yucat&aacute;n, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44450-proxima-parada-mexico-arriba-viaje-pelo-pais-dos-maias-e-da-tequila.htm" target="_blank">M&eacute;xico</a>, formando a famosa Cratera Chicxulub, que mede extraordin&aacute;rios 180 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e v&aacute;rios quil&ocirc;metros de profundidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/16/16165810051307.jpg" />Cratera Chicxulub
Mas, e se o asteroide tivesse ca&iacute;do em outro lugar? Ser&aacute; que os dinossauros poderiam ter sobrevivido? De acordo com Jonathan Amos, da <a href="http://www.bbc.com/news/science-environment-39922998" target="_blank">BBC</a>, cientistas que realizaram perfura&ccedil;&otilde;es na Cratera Chicxulub para coletar amostras chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que, na verdade, se o objeto celeste que colidiu contra a Terra tivesse atingido outro lugar, talvez os lagart&otilde;es &mdash; e <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/99344-asteroide-que-exterminou-os-dinossauros-quase-acabou-com-os-mamiferos.htm" target="_blank">boa parte dos mam&iacute;feros</a>! &mdash; tivessem sobrevivido a esse catastr&oacute;fico evento.
<h2>Colis&atilde;o fat&iacute;dica</h2>
Segundo Robin Andrews, do site <a href="http://www.iflscience.com/environment/dinokilling-asteroid-picked-perfect-spot-slam-planet/" target="_blank">IFLScience!</a>, a colis&atilde;o deve ter sido assustadora. Para come&ccedil;ar, ao penetrar na atmosfera, o asteroide teria se transformado em uma imensa bola de fogo e incinerado tudo em um raio de centenas de quil&ocirc;metros ao longo de seu caminho e dado in&iacute;cio a v&aacute;rios inc&ecirc;ndios.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/16/16170122678308.jpg" />Foi tenso! Mas podia ter sido bem menos tr&aacute;gico
Al&eacute;m disso, ao atingir a superf&iacute;cie, o impacto fez com que v&aacute;rias camadas de rocha se transformassem em um material fluido, e alguns segundos depois, uma enorme onda de rochas medindo 25 quil&ocirc;metros de altura teria se formado e sido lan&ccedil;ada para cima. Mas n&atilde;o foi s&oacute; isso que acabou provocando a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros.
<h2>Pior lugar do mundo</h2>
Segundo os pesquisadores, o asteroide colidiu contra uma regi&atilde;o de &aacute;guas pouco profundas e rica em um tipo de min&eacute;rio de c&aacute;lcio chamado gipsita. O problema &eacute; que esse material cont&eacute;m grandes quantidades de enxofre e, quando o pedregulho celeste caiu por aqui, ele vaporizou uma quantia enorme de gipsita.
Com isso, um volume imenso de enxofre acabou sendo lan&ccedil;ado na atmosfera, formando uma &ldquo;cortina&rdquo; de part&iacute;culas que envolveu o planeta durante v&aacute;rias d&eacute;cadas &mdash; ou at&eacute; s&eacute;culos. Acontece que o enxofre &eacute; supereficiente em bloquear a passagem da luz solar, e a grande quantidade desse elemento em suspens&atilde;o na atmosfera desencadeou um verdadeiro efeito cascata aqui na Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/16/16170341599309.jpg" />Ele poderiam ter sobrevivido... (Ilustra&ccedil;&atilde;o de&nbsp;Mark Garlick)
A falta de luz solar freou a fotoss&iacute;ntese de plantas terrestres e aqu&aacute;ticas, e os animais que viviam nos mares come&ccedil;aram a morrer de fome cerca de uma semana depois de o planeta mergulhar na escurid&atilde;o. Pouco tempo depois, foi a vez de os herb&iacute;voros perecerem e, consequentemente, os que se alimentavam deles come&ccedil;aram a morrer em seguida. Em outras palavras, as cadeias alimentares da Terra entraram em colapso.
Entretanto, se o asteroide tivesse ca&iacute;do em &aacute;guas profundas, no meio do oceano Atl&acirc;ntico ou no Pac&iacute;fico &mdash; em vez de na Pen&iacute;nsula do Yucat&aacute;n &mdash;, a coisa toda poderia ter sido muito diferente. Os cientistas argumentam que o pedregulho espacial ainda penetraria na atmosfera do planeta na forma de uma imensa bola de fogo, e o impacto geraria tsunamis colossais que atingiriam os continentes e matariam uma gigantesca quantidade de formas de vida.
Contudo, a parte da vaporiza&ccedil;&atilde;o das rochas seria bem menos intensa e, portanto, a cortina de part&iacute;culas em suspens&atilde;o na atmosfera seria muito menos densa, permitindo a passagem dos raios solares at&eacute; a superf&iacute;cie. Sendo assim, o colapso das cadeias alimentares n&atilde;o aconteceria, bem como as <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/87914-sera-que-os-humanos-e-os-dinossauros-poderiam-ter-coexistido.htm" target="_blank">extin&ccedil;&otilde;es em massa</a>, e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85241-como-seria-a-terra-se-os-dinossauros-ainda-existissem.htm" target="_blank">nosso mundo</a> seria <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/102326-e-se-8-perguntas-hipoteticas-fascinantes-e-suas-possiveis-respostas.htm" target="_blank">muito diferente</a> do que ele &eacute; hoje.
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thumb-image-2024-02-29T14:02:25.840Z

E se asteroide que matou os dinossauros tivesse caído em outro lugar?

Imagem de 5 teorias estranhas sobre a extinção dos dinossauros no site Mega Curioso

Ataques de extraterrestres, falta de parceiros reprodutivos e até os gases dos bichos estão presentes nas suposições de alguns cientistas

Fogo ou gelo? Inunda&ccedil;&otilde;es ou vulc&otilde;es? O que realmente pode ter acontecido com os dinossauros? Por mais de um s&eacute;culo, os paleont&oacute;logos t&ecirc;m difundido algumas teorias sobre a extin&ccedil;&atilde;o desses animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos.
No entanto, nem todas s&atilde;o muito convincentes, principalmente quando dizem respeito aos dinossauros chamados &ldquo;n&atilde;o avi&aacute;rios&rdquo;, que dominaram o planeta por um longo per&iacute;odo de tempo. Em um ponto os cientistas concordam: o que diz que praticamente todas as esp&eacute;cies desapareceram h&aacute; cerca de 66 milh&otilde;es de anos devido a uma intensa atividade vulc&acirc;nica, a altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e a um impacto catastr&oacute;fico de um asteroide.
Por&eacute;m, antes de desse consenso chegar, v&aacute;rias outras teorias pipocaram por a&iacute;, sendo que muitos cientistas ainda acreditam em suas vers&otilde;es um pouco esquisitas de como aconteceu a extin&ccedil;&atilde;o em massa dos dinossauros. Confira abaixo algumas delas:
<h2>1 - S&oacute; dino macho</h2>
Os dinossauros teriam desaparecido por falta de parceiros sexuais? Isso &eacute; no que acredita o especialista em infertilidade Sherman Silber, que, na &uacute;ltima d&eacute;cada, tem afirmado repetidamente que os dinossauros desapareceram porque eles n&atilde;o podiam encontrar companheiras.
Silber especulou que mudan&ccedil;as na temperatura externa poderiam determinar o sexo dos embri&otilde;es de dinossauros em desenvolvimento nos seus ovos. Dessa forma, ele argumentou que a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica causada pela atividade vulc&acirc;nica &mdash; e pelo impacto de um asteroide &mdash; poderia ter desregulado o termostato global, de modo que apenas um sexo foi produzido e, mais provavelmente, o masculino. Dessa forma, Silber acredita que, sem ter f&ecirc;meas para se reproduzir, as esp&eacute;cies foram acabando.
<h2>2 - Lagartas do apocalipse</h2>
Dificilmente uma pequena lagartinha poderia ganhar de um dinossauro em uma luta. No entanto, em 1962, o entomologista Stanley Flandres observou que as lagartas podem causar devasta&ccedil;&otilde;es em vegeta&ccedil;&otilde;es.
Com isso, ele sup&ocirc;s que as larvas das primeiras mariposas e borboletas teriam rapidamente desnudado a paisagem vegetal Cret&aacute;cea, causando a morte de milhares de dinossauros herb&iacute;voros, o que consequentemente causou a extin&ccedil;&atilde;o de seus predadores mais fortes.
<h2>3 - Cegueira fatal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/371122489915446.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://topnews.net.nz/content/228577-dinosaurs-not-cold-blooded-reptiles" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Top News</a>
Em 1982, o oftalmologista LR Croft sugeriu que a vis&atilde;o ruim foi a respons&aacute;vel pelo fim dos dinossauros, uma vez que a exposi&ccedil;&atilde;o ao calor pode fazer com que o aparecimento de cataratas seja mais r&aacute;pido. Ele ainda sup&ocirc;s que os dinossauros com chifres estranhos ou cristas desenvolveram esses ornamentos para proteger seus olhos do sol implac&aacute;vel da era Mesozoica.
No entanto, ele afirmou que esses artif&iacute;cios para a prote&ccedil;&atilde;o da luz solar fracassaram, e as criaturas come&ccedil;aram a ficar cegas antes mesmo de atingir a maturidade sexual. A ideia de Croft, no entanto, n&atilde;o consegue explicar a extin&ccedil;&atilde;o em massa dos dinossauros n&atilde;o avi&aacute;rios.
<h2>4 - Servi&ccedil;o dos extraterrestres</h2>
&Eacute; claro que os seres de outro planeta n&atilde;o poderiam ficar de fora desta lista. Apesar de comprova&ccedil;&otilde;es de que n&atilde;o existem registros de f&oacute;sseis de extraterrestres, isso n&atilde;o impediu que algumas mentes imaginativas sugerissem que eles passaram por aqui e causaram a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros.
Em 2012, o programa "Ancient Aliens" dedicou um epis&oacute;dio inteiro &agrave; ideia, afirmando que os extraterrestres eliminaram os dinossauros para abrir caminho para a humanidade. Ser&iacute;amos n&oacute;s, ent&atilde;o, os pr&oacute;prios ETs? Fica a&iacute; a d&uacute;vida...
<h2>5 - Dinossauros flatulentos</h2>
Poderiam os gases dos dinos ser respons&aacute;veis por sua extin&ccedil;&atilde;o? Em 2012, o paleont&oacute;logo David Wilkinson e sua equipe tentaram calcular a quantidade de g&aacute;s metano que os imensos dinossauros da esp&eacute;cie saur&oacute;podes poderiam ter produzido.
Os pesquisadores especularam que a produ&ccedil;&atilde;o anual de g&aacute;s metano desses dinossauros teria sido suficiente para contribuir com o aquecimento global, mas eles n&atilde;o falaram nada sobre a extin&ccedil;&atilde;o em massa. <a title="Acesse aqui" href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros/23156-dinossauros-flatulentos-podem-ter-provocado-o-aquecimento-global.htm" target="_blank">Neste link</a> do MegaCurioso, &eacute; poss&iacute;vel conferir mais detalhes sobre isso. E voc&ecirc;, qual &eacute; a sua teoria?
*Publicado em 9/8/2013
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5 teorias estranhas sobre a extinção dos dinossauros

Imagem de Conheça o crocodilo-monstro que apavorava a Terra há 230 milhões de anos no site Mega Curioso

Apelidado de “Açougueiro da Carolina”, réptil gigante media mais de 2,7 metros de altura e caminhava sobre duas patas

Se os crocodilos atuais j&aacute; s&atilde;o criaturas com as quais ningu&eacute;m gostaria de encontrar por acidente durante um passeio, imagine s&oacute; se voc&ecirc; se deparasse com um exemplar que, al&eacute;m de ser capaz de caminhar sobre duas patas, tivesse mais de 2,7 metros de altura e uma cole&ccedil;&atilde;o de &ldquo;dentinhos&rdquo; t&atilde;o afiados quanto facas! Pois de acordo com Li Zhou, do <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/new-species-crocodiles-there-was-carolina-butcher-180954636/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, voc&ecirc; correria esse risco se tivesse vivido h&aacute; 230 milh&otilde;es de anos.
Segundo Zhou, essa monstruosidade foi descrita em um estudo apresentado por pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte e, conforme explicaram, se trata de um dos maiores e mais antigos ancestrais dos crocodilos j&aacute; descobertos no mundo. O animal &mdash; batizado como Carnufex carolinensis &mdash; foi apelidado carinhosamente de &ldquo;A&ccedil;ougueiro da Carolina&rdquo; e perambulava pelo planeta antes de os dinossauros surgirem.
<h2>Crocodil&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/20/20161035967070.jpg" />
Os ossos do crocodilo foram descobertos h&aacute; cerca de 14 anos em uma pedreira localizada na Carolina do Norte, nos EUA, mas ainda n&atilde;o haviam sido analisados detalhadamente. Isso porque o cr&acirc;nio do C. carolinensis possui uma s&eacute;rie de ondula&ccedil;&otilde;es e sulcos que o tornam diferente de qualquer outro cr&acirc;nio j&aacute; encontrado, e os paleont&oacute;logos s&oacute; foram capazes de recriar a apar&ecirc;ncia do animal gra&ccedil;as a uma reconstru&ccedil;&atilde;o tridimensional feita por computador.
Os pesquisadores acreditam que o &ldquo;crocodil&atilde;o&rdquo; era um dos grandes predadores de sua &eacute;poca, j&aacute; que os demais crocodilos que coexistiam com ele eram muito menores. O animal tinha um cr&acirc;nio alongado equipado com dezenas de dentes afiados que permitiam que ele rasgasse a carne de suas presas e triturasse seus ossos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/20/20161103876072.jpg" />
Al&eacute;m disso, a reconstru&ccedil;&atilde;o revelou que as patas dianteiras n&atilde;o s&oacute; eram mais curtas do que as traseiras, como eram curtas demais em compara&ccedil;&atilde;o com a cabe&ccedil;a, levando os pesquisadores a deduzir que o C. carolinensis caminhava sobre duas patas. Em outras palavras, o &ldquo;A&ccedil;ougueiro da Carolina&rdquo; perambulava por a&iacute; como se fosse um <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/36158-voce-se-arriscaria-a-apostar-uma-corridinha-com-um-t-rex-.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; se arriscaria a apostar uma corridinha com um T-Rex?">Tiranossauro Rex</a>.
O C. carolinensis habitou a regi&atilde;o que hoje corresponde ao sul dos EUA, na &eacute;poca em que o supercontinente Pangeia come&ccedil;ou a se fragmentar. Os paleont&oacute;logos acreditam que o animal tenha desaparecido durante <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/46807-voce-sabia-que-a-extincao-dos-dinossauros-nao-foi-a-maior-da-historia.htm" target="_blank">uma das grandes extin&ccedil;&otilde;es</a> que assolaram a Terra e, conforme explicaram, sua identifica&ccedil;&atilde;o altera a forma como a evolu&ccedil;&atilde;o dos crocodilos &eacute; compreendida pelos cientistas, j&aacute; que o f&oacute;ssil indica que os ancestrais desses r&eacute;pteis surgiram antes do que se pensava.

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Conheça o crocodilo-monstro que apavorava a Terra há 230 milhões de anos

Imagem de Nossos ancestrais já tinham câncer há quase 2 milhões de anos no megacurioso

Estamos mais propensos, mas a doença não é apenas resultado da “vida moderna”

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto alguns textos e alertas dizendo que os h&aacute;bitos modernos, o consumo de alguns produtos industrializados e o uso excessivo de pesticidas s&atilde;o os culpados pelo c&acirc;ncer. Por&eacute;m, as descobertas que v&ecirc;m sendo feitas por pesquisadores est&atilde;o derrubando esta premissa.
Uma equipe de antrop&oacute;logos da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo, na &Aacute;frica do Sul, anunciou o mais antigo tumor j&aacute; encontrado at&eacute; hoje.
A descoberta foi feita no pa&iacute;s atrav&eacute;s de avan&ccedil;adas t&eacute;cnicas de raio X, que possibilitaram a identifica&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a no p&eacute; do f&oacute;ssil encontrado na caverna de Swartkrans.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02170140124532.jpg" width="600" height="666" />
Antes desse, o c&acirc;ncer mais antigo pertencia a um homin&iacute;deo africano da esp&eacute;cie H<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>omo erectus, que possu&iacute;a um tumor na mand&iacute;bula e viveu h&aacute; pelo menos 1,5 milh&atilde;o de anos. Entretanto, ainda existiam d&uacute;vidas neste caso, j&aacute; que alguns especialistas acreditavam se tratar apenas de uma fratura no osso.
A paleontologista Janet Monge, da Universidade da Pensilv&acirc;nia, Filad&eacute;lfia, nos Estados Unidos, explica que mesmo as mais avan&ccedil;adas t&eacute;cnicas ainda n&atilde;o possibilitam tirar qualquer conclus&atilde;o sobre o que teria causado o crescimento anormal do tecido &oacute;sseo dos f&oacute;sseis.
Pelo visto, teremos que esperar por mais descobertas.

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Nossos ancestrais já tinham câncer há quase 2 milhões de anos

Imagem de Dinossauros levavam meses para nascer, e isso pode ter afetado sua extinção no megacurioso

Evidências sugerem que período de incubação de répteis pré-históricos pode ter influenciado o seu desaparecimento

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto mais de uma foto de ovo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">dinossauro</a> ou ter tido a oportunidade de observar um deles em algum museu de hist&oacute;ria natural, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois at&eacute; recentemente, os paleont&oacute;logos acreditavam que os r&eacute;pteis que habitaram a Terra h&aacute; milh&otilde;es de anos demoravam entre 11 e 85 dias para nascer &mdash; estimativa baseada no tempo que as aves (que s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/99518-4-mitos-sobre-os-dinossauros-nos-quais-muita-gente-acredita.htm" target="_blank">descendentes evolutivos</a> dos lagart&otilde;es pr&eacute;-hist&oacute;ricos) demoram para sair dos ovos.
Entretanto, um novo estudo apontou que o tempo necess&aacute;rio para os dinossauros se desenvolverem rondava os tr&ecirc;s e os seis meses &mdash; e esse longo per&iacute;odo pode ter contribu&iacute;do para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/46807-voce-sabia-que-a-extincao-dos-dinossauros-nao-foi-a-maior-da-historia.htm" target="_blank">sua extin&ccedil;&atilde;o</a>. Paleont&oacute;logos da Universidade do Estado da Fl&oacute;rida, nos EUA, chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s examinar embri&otilde;es de duas esp&eacute;cies de animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos, o pequeno protocer&aacute;topo e o grandalh&atilde;o hypacrossauro, cujos ovos eram mais ou menos do tamanho de bolas de boliche.
<h2>Contando linhas</h2>
Para determinar quanto tempo os dinossauros levavam para sair dos ovos, os cientistas contaram as &ldquo;linhas de von Ebner&rdquo;, isto &eacute;, linhas que existem nos dentes e que, assim como acontece com os troncos das &aacute;rvores, permitem que a idade dos animais seja estimada com relativa precis&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/05/05152949936811.jpg" />Linhas de von Ebner
Os paleont&oacute;logos submeteram os embri&otilde;es a tomografias computadorizadas e an&aacute;lises sob o microsc&oacute;pio para contar quantas linhas havia nos dentinhos de cada esp&eacute;cie. Eles descobriram que, no caso do protocer&aacute;topo, dinossauro que podia chegar aos 2,5 metros de comprimento, o tempo de desenvolvimento era de aproximadamente tr&ecirc;s meses, enquanto que para o hypacrossauro, que podia bater os 9 metros de comprimento, o per&iacute;odo era duas vezes mais longo.
<h2>Demora problem&aacute;tica</h2>
Pode parecer bobagem, mas as implica&ccedil;&otilde;es da descoberta s&atilde;o bem importantes. Primeiro que, segundo os cientistas, esse longo per&iacute;odo de desenvolvimento sugere que, ao contr&aacute;rio do que se pensava, os dinossauros eram mais pr&oacute;ximos aos r&eacute;pteis atuais do que &agrave;s aves.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/05/05153030951812.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de um protocer&aacute;topo
Em segundo lugar, o longo per&iacute;odo tamb&eacute;m implicava que n&atilde;o s&oacute; as mam&atilde;es dinossauro eram obrigadas a ficar &ldquo;chocando&rdquo; seus ovos durante um temp&atilde;o, o que as deixava em uma situa&ccedil;&atilde;o de maior fragilidade, mas que os pr&oacute;prios embri&otilde;es ficavam mais expostos ao ataque de predadores e eventos naturais, como enchentes e secas, por exemplo, at&eacute; ter o seu desenvolvimento conclu&iacute;do.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/05/05153110764813.jpg" />Poss&iacute;vel apar&ecirc;ncia de um hypacrossauro
Agora, considerando a teoria mais aceita no momento sobre a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros, os fatores de risco acima seriam muito mais problem&aacute;ticos no evento de que um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/99344-asteroide-que-exterminou-os-dinossauros-quase-acabou-com-os-mamiferos.htm" target="_blank">asteroide acertasse</a> a Terra, como possivelmente aconteceu h&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos. Afinal, uma cat&aacute;strofe como aquela teria levado diferentes esp&eacute;cies a competir por recursos limitados.
Em outras palavras, os paleont&oacute;logos acreditam que a combina&ccedil;&atilde;o do longo per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o e das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas provocadas pelo impacto do asteroide pode ter sido demais para a sobreviv&ecirc;ncia dos dinossauros &mdash; pelo menos dos que n&atilde;o guardavam rela&ccedil;&atilde;o com as aves.
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&Eacute; importante esclarecer que, por conta da incr&iacute;vel dificuldade de encontrar amostras de beb&ecirc;s dinossauros para estudar, os pesquisadores apenas avaliaram dois f&oacute;sseis at&eacute; o momento, ambos pertencentes a um grupo dos ornit&iacute;squios &mdash; dinossauros herb&iacute;voros dotados com focinho em forma de bico e cuja estrutura da pelve se parece com a das aves.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/05/05153211185814.jpg" />F&oacute;ssil de hypacrossauro analisado pelos paleont&oacute;logos 
O tempo de desenvolvimento de embri&otilde;es de tiranossauros e velociraptores, por exemplo, que pertencem ao grupo dos ter&oacute;podes, ainda &eacute; desconhecido. O mesmo vale para todos os demais grupos que foram extintos, como os saur&oacute;podes, anquilossauros e estegossauros, por exemplo. Portanto, vamos ter que torcer para que os paleont&oacute;logos encontrem mais embri&otilde;es fossilizados para estudar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/05/05153455294822.jpg" />Beb&ecirc; protocer&aacute;topo
De qualquer forma, n&atilde;o deixa de ser curioso pensar que mera perman&ecirc;ncia por um per&iacute;odo extra dentro do ovo &mdash; al&eacute;m do tempo necess&aacute;rio para que os dinossauros alcan&ccedil;assem a maturidade &mdash; possa ter tido um papel t&atilde;o importante na extin&ccedil;&atilde;o de animais t&atilde;o grandiosos.

Dinossauros e Fósseis

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