Imagem de E se os neandertais nunca tivessem entrado em extinção? no megacurioso

Será que muita coisa seria diferente se os nossos primos distantes não tivessem desaparecido da Terra?

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=neandertais" target="_blank">neandertais</a>, como voc&ecirc; sabe, foram uma esp&eacute;cie do g&ecirc;nero humano que viveu na Europa e na regi&atilde;o ocidental da &Aacute;sia entre 130 mil e 30 mil anos atr&aacute;s, mais ou menos, mas que, por alguma raz&atilde;o &mdash; possivelmente relacionada com a nossa chegada no peda&ccedil;o! &mdash;, acabou entrando em extin&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/12/neandertal-12085654463025.jpg" alt="Neandertal" />Esse a&iacute; parece simp&aacute;tico! (Sci News)
Gra&ccedil;as &agrave; descoberta uma por&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank" title="Dinossauros e F&oacute;sseis">f&oacute;sseis</a> e &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/40254-cientistas-reconstroem-sequencia-de-dna-do-hominideo-mais-antigo-do-mundo.htm" target="_blank">sem fim de pesquisas</a>, hoje n&oacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/99639-sera-que-os-neandertais-eram-chegados-a-devorar-a-carne-um-dos-outros.htm" target="_blank">sabemos muitas coisas</a> sobre esses nossos parentes distantes. Existem, por exemplo, diversos estudos gen&eacute;ticos que apontam que os neandertais e os humanos modernos <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/100939-fazer-sexo-com-os-neandertais-acabou-nos-dando-uma-dst.htm" target="_blank">tiveram &ldquo;affairs&rdquo;</a> no passado e chegaram a se <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/71633-humanos-e-neanderthais-se-misturaram-na-europa-indica-estudo.htm" target="_blank">misturar na Europa</a>.
Ademais, com base nos ossos encontrados, an&aacute;lises morfol&oacute;gicas e nas reconstru&ccedil;&otilde;es realizadas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/89204-por-que-o-rosto-dos-neandertais-e-o-dos-humanos-e-tao-diferente.htm" target="_blank">n&oacute;s sabemos que eles eram</a> mais baixos e &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104148-entenda-o-papel-fundamental-das-costelas-com-estas-5-curiosidades.htm" target="_blank" title="Entenda o papel fundamental das costelas com estas 5 curiosidades">atarracados</a>&rdquo; do que n&oacute;s, que seus maxilares, testas e narizes eram mais protuberantes. N&oacute;s inclusive temos uma ideia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/99571-quer-descobrir-como-era-a-voz-dos-neandertais.htm" target="_blank">como eram as vozes</a> desses nossos primos do passado! Mas, e se eles nunca tivessem desaparecido do planeta, o que teria acontecido?
<h2>E se...?</h2>
Na verdade, uma das teorias mais aceitas &eacute; de que a extin&ccedil;&atilde;o dos neandertais est&aacute; relacionada com a chegada do Homo sapiens &mdash; ou seja, com a nossa chegada! &mdash; e a competi&ccedil;&atilde;o por alimentos e territ&oacute;rio que possivelmente aconteceu entre as duas esp&eacute;cies durante a &uacute;ltima Era do Gelo. No entanto, se esse atrito n&atilde;o tivesse acontecido, h&aacute; quem acredite que pequenos grupos isolados de neandertais poderiam ter persistido na Europa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/12/homem-de-neandertal-12085815073026.jpg" alt="Homem de Neandertal" />E se... (The New Yorker/Atelier Dayn&egrave;s/S. Entressangle)
Por outro lado, de acordo com Adam Hadhazy, do site <a href="https://www.livescience.com/33271-what-if-neanderthals-didnt-go-extinct.html" target="_blank">Live Science</a>, a verdade &eacute; que seria muito mais prov&aacute;vel que, se eles tivessem sobrevivido &agrave; &uacute;ltima Era do Gelo, sua ra&ccedil;a acabasse sendo assimilada ou desaparecido de qualquer maneira. Isso porque, conforme mencionamos acima, an&aacute;lises gen&eacute;ticas revelaram que humanos e neandertais tiveram seus encontros no passado, tanto que a popula&ccedil;&atilde;o atual da eur&aacute;sia conta com entre 1% e 4% de DNA dessa esp&eacute;cie em seu genoma.
Assim, como a popula&ccedil;&atilde;o inicial de neandertais era bem menor do que a de Homo sapiens, a n&atilde;o ser que eles conseguissem se manter completamente isolados, a uni&atilde;o com os humanos (que existiam em um n&uacute;mero muito maior de indiv&iacute;duos) acabaria acontecendo, seu genoma acabaria se misturando ao nosso at&eacute;... praticamente desaparecer. E a diferen&ccedil;a seria que o nosso c&oacute;digo gen&eacute;tico contaria com uma maior &ldquo;contribui&ccedil;&atilde;o&rdquo; de genes dessa esp&eacute;cie &mdash; e, quem sabe, n&oacute;s ter&iacute;amos herdado algumas de suas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas tamb&eacute;m.

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E se os neandertais nunca tivessem entrado em extinção?

Imagem de Pesquisadores encontram flores preservadas há 100 milhões de anos no megacurioso

Ao que tudo indica, as plantinhas foram arrancadas de seus galhos por algum dinossauro

Cientistas da Oregon State University encontraram, em Myanmar, na &Aacute;sia, pequenas flores preservadas em &acirc;mbar, as quais possivelmente ficaram intactas por 100 milh&otilde;es de anos!
De acordo com os pesquisadores, as flores devem ter sido arrancadas de alguma &aacute;rvore por um Triceratops ou por um Tiranossauro rex. Elas s&atilde;o muito pequenas: medem entre 3,4 e 5 mm.
De acordo com George Poinar Jr., a preserva&ccedil;&atilde;o foi t&atilde;o efetiva que as flores parecem ter sido colhidas recentemente de um jardim: &ldquo;Os dinossauros podem ter derrubado os ramos que deixaram as flores em dep&oacute;sitos de resina na casca de uma &aacute;rvore de arauc&aacute;ria, que se pensa ter produzido a reina que fossilizou em &acirc;mbar&rdquo;, explicou Poinar, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="https://www.mnn.com/earth-matters/wilderness-resources/blogs/100-million-year-old-flowers-found-perfectly-preserved-amber" target="_blank">Mother Nature Network</a>.
<h2>Intactas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/21/21141632616201.jpg" width="640" height="364" />
&ldquo;As &aacute;rvores de arauc&aacute;ria est&atilde;o relacionadas aos pinheiros kauri, encontrados hoje na Nova Zel&acirc;ndia e na Austr&aacute;lia, e os pinheiros kauri produzem uma resina especial que resiste &agrave;s intemp&eacute;ries&rdquo;, completou.
Os cientistas disseram que a esp&eacute;cie da flor descoberta &eacute; Tropidogyne pentaptera, da fam&iacute;lia Cunoniaceae, que existe na Austr&aacute;lia e na Papua-Nova Guin&eacute;. S&atilde;o flores compostas por cinco p&eacute;talas e cujas cores variam entre tons de rosa e de vermelho.

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Pesquisadores encontram flores preservadas há 100 milhões de anos

Imagem de Maior dinossauro que já existiu foi encontrado na Argentina no megacurioso

Gigantão descoberto na Patagônia rivaliza em tamanho com outros dinos imensos

Voc&ecirc; tem no&ccedil;&atilde;o do tamanho do maior dinossauro que j&aacute; botou as &ldquo;patinhas&rdquo; sobre a Terra? Ele foi um titanossauro &mdash; bem, s&oacute; pelo nome, j&aacute; d&aacute; para imaginar que o bich&atilde;o era imenso, n&eacute;? &mdash; que viveu h&aacute; 100 milh&otilde;es de anos e que os cientistas estimam que contava com quase 40 metros de comprimento e mais de 70 mil quilos. De acordo com Brian Switek, do site <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/did-scientists-just-unveil-biggest-dinosaur-all-time-180964443/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, isso significa que esses r&eacute;pteis eram maiores do que as baleias-azuis e mais pesados do que uma d&uacute;zia de elefantes-africanos!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/10/10123331155146.jpg" />Impress&atilde;o art&iacute;stica de como seria um Patagotitan mayorum (Museu de Palaeontologia/Egidio Feruglio)
Mais especificamente, dos titanossauros conhecidos at&eacute; agora, os cientistas acreditam que um dos maiores de todos os tempos foi o Patagotitan mayorum, um dinossauro cujos f&oacute;sseis foram descobertos por um rancheiro na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/69575-proxima-parada-patagonia-um-lugar-fantastico-e-selvagem-perto-de-nos.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Patag&ocirc;nia &ndash; um lugar fant&aacute;stico e selvagem perto de n&oacute;s">Patag&ocirc;nia</a>&nbsp;em 2012. Pois esse gigantesco animal voltou a virar not&iacute;cia nesta semana &mdash; depois de o time de paleont&oacute;logos respons&aacute;veis por resgatar os ossos publicar um estudo detalhando o que eles descobriram sobre o r&eacute;ptil.
<h2>Imenso</h2>
Os f&oacute;sseis foram descobertos em um rancho situado na prov&iacute;ncia de Chubut, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43162-proxima-parada-argentina-um-pais-todo-charmoso-e-lindo-pertinho-de-nos.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Argentina &ndash; um pa&iacute;s todo charmoso e lindo pertinho de n&oacute;s">Argentina</a>&nbsp;e, conforme explicaram os paleont&oacute;logos, n&atilde;o pertenciam a um &uacute;nico animal, mas a seis deles, pelo menos. No total, os pesquisadores conseguiram recuperar 150 ossos, provenientes de parte do pesco&ccedil;o, das costas, cauda e membros inferiores, bem como o cr&acirc;nio, o que permitiu que eles &ldquo;montassem&rdquo; um exemplar. O mais impressionante &eacute; que os cientistas acreditam que os dinos encontrados ainda n&atilde;o tinham crescido tudo o que tinham para crescer!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/10/10123221780145.jpg" />Olha o tamanho desse "ossinho"! (J. Farfaglia)
Segundo Laura Geggel, do site <a href="https://www.livescience.com/60080-largest-titanosaur-dinosaur-on-record.html" target="_blank">Live Science</a>, os trabalhos de escava&ccedil;&atilde;o para recuperar os f&oacute;sseis foram finalizados em 2014, e entre os maiores ossos resgatados estava um f&ecirc;mur com quase 2,5 metros. Em 2016, um impressionante modelo em tamanho natural do dinossauro foi recriado e colocado em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural em Nova York, e o exemplar era t&atilde;o grande que n&atilde;o coube completamente no interior do sal&atilde;o onde foi montado. Ele teve que ficar com a cabecinha para fora do local para recepcionar os visitantes!
<h2>Patagotit&acirc;nico</h2>
De acordo com o estudo publicado pelos paleont&oacute;logos, os f&oacute;sseis foram encontrados em tr&ecirc;s camadas diferentes de sedimentos em um local onde, h&aacute; milh&otilde;es de anos, existiu um lago. Os cientistas suspeitam que, por conta da presen&ccedil;a desse corpo h&iacute;drico, os dinossauros frequentavam esse lugar para saciar a sede, e, claro, era comum que animais morressem por l&aacute;. &Eacute; inclusive poss&iacute;vel que o cheiro das carca&ccedil;as em decomposi&ccedil;&atilde;o atra&iacute;sse carn&iacute;voros para fazer uma boquinha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/10/10123501794155.jpg" />Local onde os f&oacute;sseis foram encontrados (A. Otero)
Com rela&ccedil;&atilde;o ao imenso tamanho, o Patagotitan mayorum rivaliza com outros dinossauros gigantes que foram descobertos na Argentina, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40092-7-dos-maiores-animais-que-ja-habitaram-o-nosso-planeta.htm" target="_blank">Argentinossauro</a> (Argentinosaurus huinculensis) e o Puertassauro (Puertasaurus reuili), portanto o estudo publicado agora deu in&iacute;cio a um debate sobre quem deveria levar o &ldquo;t&iacute;tulo&rdquo; de maior entre os maiores. Seja qual for o vencedor dessa disputa, o fato &eacute; que a Patag&ocirc;nia parece ter servido de lar para animais descomunais.
Assim, um aspecto interessante sobre o estudo envolvendo esses dinossauros &eacute; justamente a quest&atilde;o de eles terem vivido mais ou menos na mesma &aacute;rea e &ldquo;crescido&rdquo; tanto &mdash; o que indica que o ecossistema no qual eles estavam inseridos oferecia os recursos necess&aacute;rios para que esses animais se tornassem t&atilde;o grandes e pudessem sobreviver.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/10/10123547356158.jpg" />Exemplar montado no Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural
Tanto o Patagotitan mayorum quanto o Argentinossauro e o Puertassauro pertencem a um grupo conhecido como saur&oacute;pode, cujos dinossauros se caracterizavam por ser quadr&uacute;pedes e contar com corpos enormes, caudas compridas e longos pesco&ccedil;os que terminavam com uma cabecinha pequena &mdash; visualmente desproporcional para a corpul&ecirc;ncia desses bichos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/10/10123624621159.jpg" />Simplesmente gigantesco (D. Pol.)
Eles eram vegetarianos, e as dimens&otilde;es corporais das diferentes esp&eacute;cies variavam desde o tamanho de um cavalo at&eacute; os gigant&otilde;es que mencionamos anteriormente. No caso do Patagotitan mayorum, os paleont&oacute;logos acreditam que, al&eacute;m de os pesco&ccedil;&otilde;es servirem para que eles pudessem se alimentar das copas das &aacute;rvores, essas estruturas, juntamente com as longas caudas, os ajudavam a dissipar o excesso de calor corporal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/10/10123737761160.jpg" />Patagotitan mayorum
Outra coisa interessante &eacute; que, segundo Elana Golowatz, do site <a href="http://www.ibtimes.com/biggest-dinosaur-ever-what-we-know-about-patagotitan-2576609" target="_blank">International Business Times</a>, apesar de serem gigantes, os Patagotitan mayorum punham ovos que eram mais ou menos do tamanho de uma toranja, portanto &eacute; simplesmente impressionante que eles nascessem t&atilde;o pequenos e crescessem tanto.

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Maior dinossauro que já existiu foi encontrado na Argentina

Imagem de Jovem de 10 anos encontra erro em dinossauro de Museu de História Natural no megacurioso

Pequena falha foi notada por um garoto durante evento no local, mas erro já foi corrigido

Crian&ccedil;as e dinossauros; est&aacute; a&iacute; uma combina&ccedil;&atilde;o que normalmente d&aacute; muito certo; logo, n&atilde;o &eacute; surpresa ouvir casos de garotos que querem saber tudo sobre essas criaturas. Poucas crian&ccedil;as, por&eacute;m, conhecem eles t&atilde;o bem quanto Charlie, um jovem de apenas 10 anos que, mesmo sofrendo da S&iacute;ndrome de Asperger, &eacute; um amante &ndash; e, pelo visto, um especialista mirim &ndash; em paleontologia.
O que ele fez para merecer isso? Simples: ele conseguiu encontrar um erro em uma exposi&ccedil;&atilde;o feita por nada menos do que o Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/28/28160028711387.jpg" />Voc&ecirc; conseguiria notar o erro na imagem?
A curiosa hist&oacute;ria, segundo a <a href="http://www.bbc.com/news/uk-england-essex-40738958">BBC</a>, teve in&iacute;cio com um &ldquo;<a href="http://www.nhm.ac.uk/events/dino-snores-for-kids.html">Dino Snores</a>&rdquo;, um evento promovido pelo museu que permite que crian&ccedil;as passem a noite no local explorando as exposi&ccedil;&otilde;es durante a noite e brincando em v&aacute;rias atividades educativas. Durante seu passeio pelo local, Charlie notou um erro em uma placa, que mostrava a compara&ccedil;&atilde;o de um protocer&aacute;topo com um humano quando deveria mostrar um oviraptor.
Notando a falha, Charlie avisou sua m&atilde;e, que inicialmente duvidou do caso. &ldquo;Quando ele nos contou, n&oacute;s dissemos &lsquo;Ok, n&oacute;s sabemos que voc&ecirc; &eacute; bom, mas esse &eacute; o Museu de Hist&oacute;ria Natural.&rsquo;&rdquo;, admitiu ela. Mesmo assim, a fam&iacute;lia acabou notificando o museu do erro em potencial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/28/28160053539398.jpg" />Lado a lado, a diferen&ccedil;a entre os animais &eacute; &oacute;bvia. Mas convenhamos que &eacute; preciso saber muito de dinossauros para saber identific&aacute;-los pelo nome e silhueta
Como resposta a isso, Charlie acabou por receber uma carta do local, n&atilde;o apenas admitindo o erro como tamb&eacute;m agradecendo pela ajuda. Pois &eacute;, parece que o garoto definitivamente encontrou sua voca&ccedil;&atilde;o como paleont&oacute;logo.

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Jovem de 10 anos encontra erro em dinossauro de Museu de História Natural

Imagem de Sabia que os “unicórnios” existiram de verdade no passado? no megacurioso

A diferença é que, em vez de cavalos fantásticos com chifres mágicos, eles eram enormes e mais parecidos com os rinocerontes modernos

Calma, calma... Depois de ler o t&iacute;tulo da mat&eacute;ria, n&atilde;o pense voc&ecirc; que com unic&oacute;rnios nos referimos a seres fant&aacute;sticos parecidos com cavalos e dotados de um chifre m&aacute;gico no meio da testa. Na realidade, vamos falar a respeito de um animal que existiu de verdade aqui na Terra h&aacute; milhares de anos e foi batizado pelos cientistas como Elasmotherium sibiricum &mdash; ou &ldquo;unic&oacute;rnio siberiano&rdquo;, para os &iacute;ntimos.
A exist&ecirc;ncia dessas misteriosas criaturas foi descoberta no s&eacute;culo 19 e, at&eacute; onde se pensava, elas haviam sido extintas h&aacute; 350 mil anos. No entanto, um cr&acirc;nio bem preservado desses animais foi encontrado recentemente no Cazaquist&atilde;o &mdash; e esse f&oacute;ssil apontou que os unic&oacute;rnios siberianos ainda estavam vivos h&aacute; 29 mil anos, o que significa que os humanos possivelmente esbarraram com esses curiosos bichos no passado.
<h2>Unic&oacute;rnio</h2>
Ainda se sabe bem pouco sobre esses animais, mas os f&oacute;sseis revelaram, por exemplo, que os unic&oacute;rnios siberianos eram mam&iacute;feros enormes, medindo cerca de 2 metros de altura e 4,5 metros de comprimento e podiam chegar a pesar 4 toneladas. Al&eacute;m disso, eles eram peludos e mais parecidos com os atuais rinocerontes do que com cavalos &mdash; e possu&iacute;am um espetacular chifre na testa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/30/30110140946076.jpg" />Forbes
Os cientistas tamb&eacute;m acreditam que os unic&oacute;rnios eram animais herb&iacute;voros e, no caso do f&oacute;ssil descoberto no Cazaquist&atilde;o, o esp&eacute;cime provavelmente era um macho de idade avan&ccedil;ada, e n&atilde;o se sabe o que provocou a sua morte. Contudo, o que mais intriga os pesquisadores &eacute; o fato de esse animal f&oacute;ssil apontar que essas criaturas sobreviveram por muito mais tempo do que se pensava.
Uma das teorias &eacute; que a regi&atilde;o sul da Sib&eacute;ria Ocidental funcionou como uma esp&eacute;cie de ref&uacute;gio para os unic&oacute;rnios, enquanto os animais que viviam em outros locais foram morrendo. Outra possibilidade seria que as criaturas podiam migrar e se estabelecer em outras regi&otilde;es temporariamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/30/30110214523077.jpg" />Forbes
Os pesquisadores respons&aacute;veis pela &uacute;ltima descoberta esperam que as novas evid&ecirc;ncias permitam que eles desvendem quais fatores clim&aacute;ticos exerceram influ&ecirc;ncia na extin&ccedil;&atilde;o dos unic&oacute;rnios, j&aacute; que, aparentemente, alguns conseguiram sobreviver por mais tempo atrav&eacute;s da migra&ccedil;&atilde;o para regi&otilde;es distantes. Al&eacute;m disso, entender o que aconteceu com essas criaturas pode nos ajudar a lidar melhor com o futuro e a sobreviv&ecirc;ncia de algumas esp&eacute;cies &mdash; incluindo a nossa.
*Publicado em 30/03/2016

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Sabia que os “unicórnios” existiram de verdade no passado?

Imagem de Tiranossauros adultos não seriam capazes de correr como vimos nos filmes no megacurioso

Se corressem na velocidade que vimos nas telonas, os T-rex provavelmente acabariam com fraturas nas patas

Quem n&atilde;o se lembra da sequ&ecirc;ncia eletrizante do filme &ldquo;Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros&rdquo; na qual o tiranossauro persegue o jipe ocupado pelos aterrorizados cientistas Ian e Ellie e pelo ca&ccedil;ador Robert Muldoon &mdash; e por pouco n&atilde;o transforma o trio em comida de dinossauro? Veja a cena da qual estamos falando a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/rxqHVoZ0fzc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Pois, segundo Mike McRae, do site <a href="http://www.sciencealert.com/running-would-have-broken-an-adult-tyrannosaurus-rex-s-legs" style="background-color: transparent;" target="_blank">Science Alert</a>, apesar de o tiranossauro que vimos nas telonas ser retratado como um bicho assustadoramente r&aacute;pido &mdash; e de estudos realizados no passado terem determinado que esses animais podiam alcan&ccedil;ar velocidades perto dos 55 quil&ocirc;metros por hora! &mdash;, uma pesquisa recente conduzida por cientistas da Universidade de Manchester revelou que os T-rex provavelmente seriam incapazes de correr sem sofrer fraturas nas patas.
<h2>Lentos</h2>
De acordo com Mike, para chegar a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores criaram um detalhado modelo que permitiu que eles pudessem analisar como diferentes for&ccedil;as de impacto seriam aplicadas sobre os ossos dos dinossauros. Mais precisamente, o modelo de computador que os cientistas desenvolveram foi baseado em &ldquo;Stan&rdquo; &mdash; um tiranossauro descoberto em 1987 &mdash; e foi alimentado com informa&ccedil;&otilde;es obtidas a partir de uma s&eacute;rie de tomografias computadorizadas realizadas nos f&oacute;sseis desse esp&eacute;cime.
A partir dos exames, os pesquisadores calcularam que Stan provavelmente pesaria por volta de 7,2 mil quilos &mdash; considerando uma estimativa conservadora para o bich&atilde;o! &mdash; e, depois, eles determinaram quais seriam as for&ccedil;as &agrave;s quais seus ossos seriam submetidos em diferentes velocidades, inclusive com os tecidos moles que &ldquo;amorteceriam&rdquo; o impacto provocado pelo movimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/20/20153737299001.jpg" />(Universidade de Manchester)
O modelo apontou que, acima dos 27,7 quil&ocirc;metros por hora, a for&ccedil;a exercida sobre os ossos dos tiranossauros &mdash; ou, no caso, de Stan &mdash; j&aacute; ofereceria grandes riscos &agrave; sua integridade. Na verdade, os cientistas conclu&iacute;ram que, para evitar o risco de sofrer les&otilde;es e fraturas, esses animais n&atilde;o deveriam ultrapassar metade dessa velocidade. Assim, ao se locomover a perto de 14 km/h, eles jamais se moveriam como vimos nos filmes, com passadas longas e permanecendo no ar entre um passo e outro.
Voc&ecirc; ainda acha que 14 km/h &eacute; muito? S&oacute; para que voc&ecirc; tenha uma ideia, segundo Mike, a velocidade m&eacute;dia que um humano adulto alcan&ccedil;a ao caminhar &eacute; de perto de 5 km/h &mdash; e de algo em torno de 8 a 9 km/h durante corridinhas leves. Quer comparar com um extremo mais ligeiro? O velocista Usain Bolt &eacute; capaz de bater os 38 km/h, portanto, ele deixaria um tiranossauro comendo poeira (da mesma forma como deixaria qualquer um de n&oacute;s!).
Vale destacar que o modelo foi criando considerando as dimens&otilde;es de um T-rex adulto, mas, segundo os cientistas, animais mais jovens provavelmente n&atilde;o seriam muito mais &aacute;geis &mdash; embora mais simula&ccedil;&otilde;es sejam necess&aacute;rias para confirmar essa suspeita.

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Tiranossauros adultos não seriam capazes de correr como vimos nos filmes

Imagem de Este crocodilo jurássico intimidaria até os tiranossauros com seus dentões! no megacurioso

Nova espécie de réptil extinto há milhões de anos é identificada por paleontólogos 

Vira e mexe os paleont&oacute;logos identificam novos f&oacute;sseis que se encontram esquecidos nas cole&ccedil;&otilde;es de museus e universidades e se surpreendem com o que eles descobrem. Bem, n&atilde;o s&atilde;o apenas os cientistas que se surpreendem, na verdade, mas todo mundo que tem interesse pelos animais que dominavam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank">Terra</a> at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/46807-voce-sabia-que-a-extincao-dos-dinossauros-nao-foi-a-maior-da-historia.htm" target="_blank">extin&ccedil;&atilde;o do Cret&aacute;ceo-Pale&oacute;geno</a> &mdash; que acabou com o reinado dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">dinossauros</a>.
Veja, por exemplo, o caso de um dinossauro rec&eacute;m-identificado por pesquisadores do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Mil&atilde;o. De acordo com Peter Dockrill, do site <a href="http://www.sciencealert.com/newly-identified-gigantic-croc-was-an-apex-predator-that-could-outcompete-dinosaurs" target="_blank">Science Alert</a>, se trata de um crocodil&atilde;o gigante que viveu h&aacute; 170 milh&otilde;es de anos em Madagascar, durante o per&iacute;odo Jur&aacute;ssico, e que, segundo estimaram os paleont&oacute;logos, teria cerca de sete metros de comprimento e entre 800 e 1 mil quilos de peso. Outra coisa que os cientistas descobriram &eacute; que esses bich&otilde;es contavam com mand&iacute;bulas enormes &mdash; e dentinhos pontiagudos com 15 cm de tamanho.
<h2>Grandalh&atilde;o</h2>
O crocodilo jur&aacute;ssico pertence &agrave; esp&eacute;cie Razanandrongobe sakalavae &mdash; mas vem sendo chamado simplesmente de Razana, para simplificar &mdash;, e os primeiros f&oacute;sseis foram escavados h&aacute; cerca de uma d&eacute;cada. &nbsp;No entanto, como na &eacute;poca os cientistas n&atilde;o tinham muitas evid&ecirc;ncias com as quais trabalhar, o animal permaneceu sem ser identificado por todo esse tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/07/07111424928011.jpg" />Razanandrongobe sakalavae (Fabio Manucci)
Tudo mudou com o aparecimento de novos f&oacute;sseis &mdash; mais precisamente, fragmentos do cr&acirc;nio do crocodil&atilde;o &mdash; descobertos nos anos 70, mas que eram mantidos em uma cole&ccedil;&atilde;o particular. Pois foi a partir do surgimento desses ossos que os paleont&oacute;logos conseguiram tra&ccedil;ar um perfil mais completo desse animal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/07/07111458271013.jpg" />Dentinhos (Giovanni Bindellini)
Segundo os paleont&oacute;logos, os dentinhos dos Razana eram semelhantes aos dos tiranossauros e, considerando o tamanho de suas mand&iacute;bulas, esses crocodil&otilde;es eram mais do que equipados para mastigar e estra&ccedil;alhar os ossos e a carne de outros animais. Entretanto, os cientistas explicaram que eles n&atilde;o pertenciam ao clado Dinossauria, isto &eacute;, ao grupo dos dinossauros, mas ao clado Notosuchia, uma antiga subordem dos crocodilomorfos.
<h2>Predadores poderosos</h2>
De acordo com os cientistas, apesar de os crocodilos atuais serem &ldquo;parentes&rdquo; distantes dos Razana, os animais extintos n&atilde;o tinham corpos t&atilde;o &ldquo;achatados&rdquo; como os dos r&eacute;pteis modernos. Eles eram dotados de cr&acirc;nios mais profundos e podiam manter posturas mais elevadas, o que os deixariam com uma altura pr&oacute;xima &agrave; de um humano adulto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/07/07111538302014.jpg" />Mordidinha poderosa
Sendo assim, os pesquisadores teorizam que, embora os Razana fossem capazes de nadar, como os crocodilos-de-&aacute;gua-salgada de hoje em dia &mdash; os maiores que existem no planeta atualmente &mdash;, seus poderosos membros e postura provavelmente permitiam que eles apresentassem movimenta&ccedil;&atilde;o e comportamento distintos na hora de ca&ccedil;ar suas presas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/07/07111602536018.jpg" />Crocodilo-de-&aacute;gua-salgada
Os paleont&oacute;logos suspeitam que os crocodil&otilde;es jur&aacute;ssicos eram carn&iacute;voros oportunistas que capturavam suas v&iacute;timas da mesma forma como os le&otilde;es e as hienas capturam as suas. Segundo acreditam, os Razana provavelmente ca&ccedil;avam pequenos mam&iacute;feros e complementavam o card&aacute;pio com r&eacute;pteis voadores &mdash; os pterossauros &mdash; e saur&oacute;podes, que eram dinossauros herb&iacute;voros de pesco&ccedil;o longo.

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Este crocodilo jurássico intimidaria até os tiranossauros com seus dentões!

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Designer substitui os dinos “verdadeiros” pela família mais simpática dos últimos 65 milhões de anos

O seriado televisivo &ldquo;Fam&iacute;lia Dinossauros&rdquo; teve 65 epis&oacute;dios lan&ccedil;ados entre 1991 e 1995. No meio desse tempo, em 1993, outro fen&ocirc;meno cultural pop chegou aos cinemas: &ldquo;Jurassic Park&rdquo;. Agora, finalmente, resolveram &ldquo;juntar&rdquo; as duas hist&oacute;rias &ndash; ao menos na zoeira, &eacute; claro!
A designer e comediante Jen Lewis resolveu colocar a fam&iacute;lia mais insana e querida do Cret&aacute;ceo no lugar dos dinos &ldquo;realistas&rdquo; do filme de Steven Spielberg. O resultado dessa mistura &eacute; hil&aacute;rio! Confira o resultado:
<h2>1. Baby Sauro encanta todo mundo ao nascer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30160935980402.jpg" />
<h2>2. Fran continua na cozinha, mas agora de &ldquo;Jurassic Park&rdquo;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30160948105403.jpg" />
<h2>3. Quem n&atilde;o se assustaria com o Dino dando um &ldquo;oizinho&rdquo; enquanto se tenta fazer as necessidades?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30160956511405.jpg" />
<h2>4. Charlene certamente s&oacute; estava querendo cham&aacute;-la para dar uma voltinha no shopping</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30161003620406.jpg" />
<h2>5. Ningu&eacute;m melhor para substituir um tricer&aacute;topo doente do que o senhor Richfield</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30161010964408.jpg" />
<h2>6. Bob sempre conquistando as novinhas</h2>
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<h2>7. Vov&oacute; Zilda n&atilde;o foi jogada no po&ccedil;o de piche, mas ficou na mira de um dos vil&otilde;es do parque</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30161027167410.jpg" />
<h2>8. Como n&atilde;o amar?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30161034151412.jpg" />
<h2>9. Melhor abertura</h2>
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-video" data-lang="en">
I leave you with I-am-so-sorry-John-Williams-and-also-watch-until-the-end-for-a-sweet-surprise.mp4 <a href="https://t.co/NBJOATAKYx">pic.twitter.com/NBJOATAKYx</a>
&mdash; Jen Lewis (@thisjenlewis) <a href="https://twitter.com/thisjenlewis/status/880179259079348226">June 28, 2017</a></blockquote>
</div>

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E se o pessoal de “Família Dinossauros” protagonizasse “Jurassic Park”?

Imagem de Jurassic Park x realidade: veja como eram 5 dinos que aparecem nos filmes no megacurioso

Descubra como os dinossauros dos longas (provavelmente) eram na vida real

&Eacute; dif&iacute;cil assistir aos filmes da s&eacute;rie &ldquo;Jurassic Park&rdquo; e n&atilde;o acreditar que os dinossauros que aparecem nas cenas n&atilde;o eram realmente daquele jeito. No entanto, desde que o primeiro longa foi lan&ccedil;ado &mdash; isso em 1993, isto &eacute;, h&aacute; 24 anos! &mdash;, aconteceram in&uacute;meros avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos que permitiram que os cientistas descobrissem muitas coisas novas sobre os grandes r&eacute;pteis e desvendassem v&aacute;rios mist&eacute;rios sobre esses animais.
Sem falar, claro, que os produtores dos filmes, apesar de terem trabalhado de perto com paleont&oacute;logos e especialistas, tamb&eacute;m tomaram a liberdade se usar a criatividade para recriar os dinossauros &mdash; criando animais mais fant&aacute;sticos e aterrorizantes do que eles eram na realidade. Pois, Alex Carter, do site <a href="http://mentalfloss.com/article/92139/what-6-dinosaurs-jurassic-park-really-looked" target="_blank">Mental_Floss</a>, reuniu alguns exemplares que apavoraram nas telonas e os comparou com a apar&ecirc;ncia que eles provavelmente tinham quando perambulavam pelo nosso planeta, e o resultado &eacute; revelador. Veja:
<h2>1 &ndash; Braquiossauro</h2>
Talvez voc&ecirc; n&atilde;o se lembre mais, mas o primeiro dinossauro que aparece em &ldquo;Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros&rdquo; &eacute; o imenso braquiossauro &mdash; se alimentando das copas de algumas &aacute;rvores. Relembre a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/PJlmYh27MHg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Na verdade, a apar&ecirc;ncia dos gigant&otilde;es n&atilde;o foi retratada de forma muito diferente do que os cientistas pensam que ele era na realidade. Confira:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27121045609469.jpg" />
No entanto, voc&ecirc; reparou que no minuto 1:30 do clipe acima o dinossauro fica sobre as duas patas traseiras para alcan&ccedil;ar algumas folhas especialmente apetitosas no alto de uma &aacute;rvore? Embora os produtores tenham acertado na apar&ecirc;ncia, eles erraram no comportamento &mdash; pelo menos segundo pensam os paleont&oacute;logos.
Segundo Alex, apesar de os especialistas acreditarem que os braquiossauros eram capazes de se mover para tr&aacute;s, &eacute; muito pouco prov&aacute;vel que eles conseguissem ficar sobre as duas patas traseiras, uma vez que&nbsp; eles gastariam uma enorme quantidade de energia para conseguir se estabilizar nessa posi&ccedil;&atilde;o &mdash; sem falar no risco de eles sofrerem les&otilde;es graves nas patas dianteiras ao voltar &agrave; postura de quatro apoios.
<h2>2 &ndash; Tiranossauro rex</h2>
Antes de falarmos sobre a apar&ecirc;ncia (possivelmente) real do tiranossauro, que tal dar uma olhadinha em como ele foi retratado no filme antes?
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/v5Co3A3fLBo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Aterrorizante, voc&ecirc; n&atilde;o acha? O tipo de animal que ningu&eacute;m em s&atilde; consci&ecirc;ncia gostaria de encontrar por acaso um dia. No entanto, embora os tiranossauros realmente fossem carn&iacute;voros imensos e tem&iacute;veis, eles provavelmente n&atilde;o eram bem como o bich&atilde;o que vimos em Jurassic Park. Veja uma vers&atilde;o mais cientificamente realista a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27121129906471.jpg" />Emplumadinhos
Na verdade, existe um acalorado debate sobre se os tiranossauros tinham ou n&atilde;o os corpos cobertos de plumas &mdash; embora os cientistas tenham defendido que esses r&eacute;pteis eram emplumados por um bom tempo, recentemente <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/102830-paleontologos-decidam-se-os-t-rex-eram-coberto-de-escamas-e-nao-penas.htm" target="_blank">surgiu um estudo</a> alegando que eles eram escamosos! &mdash;, mas parece que os paleont&oacute;logos concordam que os grandalh&otilde;es n&atilde;o se locomoviam t&atilde;o eretos como nos longas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27121202952472.jpg" />Com penas, sem penas...
De acordo com Alex, apesar de as discuss&otilde;es relacionadas com os tiranossauros continuarem, de momento, os cientistas acreditam que eles adotavam uma postura mais distribu&iacute;da na horizontal na hora de se locomover. Al&eacute;m disso, sobre a quest&atilde;o das plumas, &eacute; prov&aacute;vel que eles apresentassem penas, mesmo que fosse apenas durante a fase juvenil de suas vidas.
<h2>3 &ndash; Velociraptor</h2>
Caso voc&ecirc; n&atilde;o se recorde muito bem dos velociraptores dos filmes, assista &agrave;s cenas abaixo para refrescar &agrave; sua mem&oacute;ria:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/dnRxQ3dcaQk?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Assustadores, superinteligentes e enormes, certo? S&oacute; que, na realidade, eles n&atilde;o eram bem assim n&atilde;o! Veja a seguir como esses dinossauros provavelmente eram:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27121240295473.jpg" />Mais para galinha pr&eacute;-hist&oacute;rica do que para dinossauro assassino
Segundo Alex, nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, os cientistas determinaram que os velociraptores eram animais pequenos e tinham os corpos cobertos de penas &mdash; e tinham uma apar&ecirc;ncia bem diferente da que n&oacute;s vimos nos filmes. Na verdade, os ca&ccedil;adores implac&aacute;veis de Jurassic Park foram inspirados em dinossauros do g&ecirc;nero Deinonychus, que eram bem maiores e cujo nome (em grego) significa &ldquo;garra terr&iacute;vel&rdquo;. Mas nem mesmo eles eram t&atilde;o grandes como os que aparecem nos longas!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27121310201476.jpg" />Deinonychus &mdash; tamb&eacute;m cobertos de penas!
De qualquer maneira, desde o lan&ccedil;amento do primeiro filme, h&aacute; mais de duas d&eacute;cadas, outros f&oacute;sseis de raptores foram descobertos, incluindo um g&ecirc;nero completamente novo que foi batizado de Utahraptor, e entre eles existem esp&eacute;cimes maiores do que os famosos velociraptores.
<h2>4 &ndash; Tricer&aacute;topo</h2>
Voc&ecirc; se lembra da cena na qual o paleont&oacute;logo Alan Grant &mdash; juntamente com a paleobot&acirc;nica Ellie Satter e Tim e Lex Murphy, netos de John Hammond, o idealizador do Parque dos Dinossauros &mdash; se depara com um tricer&aacute;topo doente? N&atilde;o? Ent&atilde;o veja a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/42v6Gflu2LA?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Como voc&ecirc; acabou de ver, em Jurassic Park, o dinossauro foi retratado como uma criatura com uma coura&ccedil;a semelhante &agrave; pele de um rinoceronte. Entretanto, descobertas recentes apontam que os tricer&aacute;topos eram um pouquinho diferentes. Confira abaixo:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27121441372480.jpg" />
Hoje em dia, o consenso parece ser de que esses dinossauros, em vez de se parecerem com rinocerontes, eram mais como uma esp&eacute;cie de porco-espinho gigante. Isso porque, apesar de suas peles serem escamosas em algumas &aacute;reas, os paleont&oacute;logos descobriram algumas protuber&acirc;ncias parecidas com mamilos, o que levou alguns especialistas a argumentarem que essas estruturas continham pelos grossos parecidos com cerdas.
Com rela&ccedil;&atilde;o aos chifres, segundo Alex, alguns paleont&oacute;logos acreditam que eles eram usados em combates contra outros tricer&aacute;topos e, possivelmente, tivessem alguma import&acirc;ncia relacionada com o acasalamento desses animais.
<h2>5 &ndash; Espinossauro</h2>
Uma cena eletrizante que aparece no terceiro filme da s&eacute;rie &eacute; a da briga nervosa que ocorre entre um tiranossauro e um espinossauro. Assista:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/M7tNqjsclhs?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Acontece que, de acordo com os paleont&oacute;logos, os espinossauros provavelmente eram muito diferentes do que o que vimos em &ldquo;Jurassic Park 3&rdquo;. Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27121524887483.png" />Diferent&atilde;o, n&eacute;?
De acordo com Alex, esses dinossauros foram descobertos pouco tempo depois dos tiranossauros, mas seus f&oacute;sseis, que ficavam guardados em Munique, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44723-proxima-parada-alemanha-prepare-se-para-conhecer-esse-majestoso-pais.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Alemanha: prepare-se para conhecer esse majestoso pa&iacute;s">Alemanha</a>, acabaram sendo destru&iacute;dos durante um bombardeio na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank" title="Guerras">Segunda Guerra Mundial</a>&nbsp;&mdash; e esquecidos pelos cientistas.
Pois uma coisa boa que o filme fez foi &ldquo;ressuscitar&rdquo; a fama dos espinossauros e coloc&aacute;-los de volta em cena &mdash; mesmo que de forma pouco realista. Isso porque esses dinossauros eram muito maiores e mais pesados do que como foram retratados. Al&eacute;m disso, ao contr&aacute;rio do que ocorre no longa, apesar de serem fisicamente maiores do que os tiranossauros e terem mand&iacute;bulas maiores tamb&eacute;m, um espinossauro n&atilde;o seria capaz de vencer em um embate contra um T-rex.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Jurassic Park x realidade: veja como eram 5 dinos que aparecem nos filmes

Imagem de Conheça 7 dos mais incríveis animais já extintos no site Mega Curioso

Uma lista imperdível de animais que, infelizmente, você nunca terá a oportunidade de ver

A natureza est&aacute; repleta de esp&eacute;cies que a ci&ecirc;ncia ainda desconhece. Por outro lado, existem tamb&eacute;m muitas plantas e animais que j&aacute; ocuparam o planeta, mas deixaram de existir com o passar dos anos. Hoje, s&oacute; nos restam vest&iacute;gios &ndash; como f&oacute;sseis, pegadas, relatos e ilustra&ccedil;&otilde;es &ndash; para sanar nossa curiosidade e nossa sede de conhecimento.
Infelizmente, as atividades humanas e a ca&ccedil;a s&atilde;o os fatores que mais contribu&iacute;ram para o desaparecimento de animais que, se vivessem nos dias de hoje, pareceriam seres mitol&oacute;gicos por seu tamanho impressionante ou apar&ecirc;ncia inusitada.
Confira um pouco mais sobre a hist&oacute;ria de cada um desses incr&iacute;veis animais que, infelizmente, nunca teremos a oportunidade de ver caminhando sobre a Terra. E n&atilde;o deixe de registrar seu coment&aacute;rio ao final da mat&eacute;ria!
<h2>1) Quagga</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 1" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120816007143.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120816007143.jpg" /></div>
Extinto desde: 1883
Os quaggas (Equus quagga) foram originalmente classificados como uma esp&eacute;cie individual em 1788. Foi somente depois da extin&ccedil;&atilde;o do animal que exames de DNA revelaram que se tratava de uma subesp&eacute;cie de zebra. A confus&atilde;o aconteceu por causa da diferen&ccedil;a nas cores e na distribui&ccedil;&atilde;o das listras que s&atilde;o caracter&iacute;sticas nesses animais.
Diferentemente das zebras, os quaggas &ndash; que eram numerosos na regi&atilde;o do Cabo e de Orange, na &Aacute;frica do Sul &ndash; apresentam as tradicionais listras apenas na parte dianteira do corpo, enquanto na traseira predomina uma pelagem de cor marrom. Acredita-se que o nome do animal venha da l&iacute;ngua falada pelos Khoikhoi, um grupo &eacute;tnico do sul da &Aacute;frica.
A busca pela carne do animal para a alimenta&ccedil;&atilde;o foi um dos aspectos que contribuiu para sua extin&ccedil;&atilde;o. Estima-se que o &uacute;ltimo animal tenha sido ca&ccedil;ado no final da d&eacute;cada de 1870 e sabe-se que o &uacute;ltimo exemplar criado em cativeiro morreu no dia 12 de agosto de 1883 no zool&oacute;gico Artis Magistra, em Amsterd&atilde;, na Holanda.
<h2>2) Tigre-da-tasm&acirc;nia</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 2" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120951433144.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28120951433144.jpg" /></div>
Extinto desde: 1936
O tilacino (Thylacinus cynocephalus) ficou conhecido por ser o maior marsupial carn&iacute;voro dos &uacute;ltimos tempos. Acredita-se que esse animal &ndash; que &eacute; nativo da Austr&aacute;lia e de Papua Nova Guin&eacute; &ndash; tenha entrado em extin&ccedil;&atilde;o no s&eacute;culo 20. Por sua pelagem listrada nas costas, o tilacino tamb&eacute;m &eacute; conhecido por tigre-da-tasm&acirc;nia ou lobo-da-tasm&acirc;nia.
Infelizmente, esse animal foi o &uacute;ltimo membro do seu g&ecirc;nero a ser extinto. O tilacino desapareceu do continente australiano centenas de anos antes da coloniza&ccedil;&atilde;o europeia no territ&oacute;rio. Por&eacute;m, o animal sobreviveu na ilha da Tasm&acirc;nia ao lado de outras esp&eacute;cies nativas, como o famoso dem&ocirc;nio-da-tasm&acirc;nia.
A ca&ccedil;a por recompensa foi o fator determinante no desaparecimento dessa esp&eacute;cie, mas outros aspectos tamb&eacute;m contribu&iacute;ram, como doen&ccedil;as, a introdu&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e a invas&atilde;o do homem no seu habitat. Apesar de ser oficialmente considerado um animal extinto, h&aacute; quem diga ter presenciado apari&ccedil;&otilde;es desses marsupiais.
<h2>3) Dugongo-de-steller</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 3" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121035425146.png" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121035425146.png" /></div>
Extinto desde: 1768
Originalmente encontrado na costa asi&aacute;tica do mar de Bering, o dugongo-de-steller (Hydrodamalis gigas) &eacute; um mam&iacute;fero que foi descoberto em 1741 pelo naturalista Georg Steller. De acordo com as observa&ccedil;&otilde;es do especialista, o animal crescia at&eacute; oito metros e podia chegar a pesar tr&ecirc;s toneladas.
Sua apar&ecirc;ncia lembrava uma foca gigante, mas o animal tinha dois membros posteriores fortes e uma cauda semelhante &agrave; da baleia. De acordo com Steller, &ldquo;o animal nunca vem at&eacute; a costa, mas sempre vive na &aacute;gua. Sua pele &eacute; escura e espessa, como a casca de um velho carvalho... Sua cabe&ccedil;a &eacute; pequena em compara&ccedil;&atilde;o com o corpo... O animal n&atilde;o tem dentes, mas apenas dois ossos achatados &ndash; um acima e um embaixo&rdquo;. O especialista ainda aponta que os mam&iacute;feros eram mansos.
F&oacute;sseis indicam que o dugongo-de-steller vivia na regi&atilde;o costeira do norte do Oceano Pac&iacute;fico, chegando ao sul do Jap&atilde;o e da Calif&oacute;rnia. Como a popula&ccedil;&atilde;o de dugongos foi dizimada rapidamente, a ocupa&ccedil;&atilde;o humana na regi&atilde;o deve ter sido a principal causa da extin&ccedil;&atilde;o. Existem registros espor&aacute;dicos da apari&ccedil;&atilde;o desses mam&iacute;feros semelhantes a esses na regi&atilde;o de Bering e da Groenl&acirc;ndia, o que sugere que alguns dugongos-de-steller possam ter sobrevivido, mas n&atilde;o h&aacute; qualquer comprova&ccedil;&atilde;o quanto a isso.
<h2>4) Alce-gigante</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 4" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121100292147.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121100292147.jpg" /></div>
Extinto desde: cerca de 5.700 a. C.
O alce-gigante (Megaloceros) &ndash; tamb&eacute;m chamado de alce-irland&ecirc;s &ndash; &eacute; o maior cervo que j&aacute; passou pela Terra. Esse animal viveu na Eur&aacute;sia, desde a Irlanda at&eacute; o leste do Lago Baikal, na R&uacute;ssia, durante o final do Pleistoceno e in&iacute;cio do Holoceno, na Era Cenozoica. Os &uacute;ltimos vest&iacute;gios dessa esp&eacute;cie passaram por uma data&ccedil;&atilde;o de carbono que apontou que o material era de 5.700 a. C.
O alce-gigante, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; diz, impressionava por suas imensas propor&ccedil;&otilde;es. O animal media cerca de dois metros do ch&atilde;o at&eacute; &agrave;s esc&aacute;pulas e sua galhada podia chegar at&eacute; 3,65 metros de uma ponta &agrave; outra, pesando cerca de 40 quilos.
As discuss&otilde;es acerca dos motivos que levaram o mam&iacute;fero &agrave; extin&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m como foco a galhada do animal e n&atilde;o o seu tamanho avantajado. Ent&atilde;o, assim como aconteceu com muitos outros animais desta lista, a ca&ccedil;a realizada pelos humanos foi um fator determinante para o desaparecimento da esp&eacute;cie.
<h2>5) Auroque</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 5" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121141351148.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121141351148.jpg" /></div>
Extinto desde: 1627
Um dos animais extintos mais famosos da Europa, os auroques (Bos primigenius) s&atilde;o um tipo de bovino bem maior do que o que conhecemos hoje. Esses animais se desenvolveram na &Iacute;ndia h&aacute; dois milh&otilde;es de anos e migraram para o Oriente M&eacute;dio, para a &Aacute;sia e chegaram at&eacute; a Europa h&aacute; cerca de 250 mil anos. No s&eacute;culo 13, os auroques que restaram estavam concentrados na regi&atilde;o que engloba a Pol&ocirc;nia, Litu&acirc;nia, Mold&aacute;via, Transilv&acirc;nia e o leste da Pr&uacute;ssia.
A ca&ccedil;a desses animais era restrita somente aos nobres e seus empregados, mas, conforme o n&uacute;mero de auroques foi diminuindo, a corte impediu a pr&aacute;tica, sendo ainda necess&aacute;rio que fiscais de ca&ccedil;a garantissem pasto e seguran&ccedil;a para os bovinos. Quem fosse pego invadindo as &aacute;reas dos animais podia at&eacute; mesmo ser punido com a morte. Em 1564, os registros apontaram a exist&ecirc;ncia de apenas 38 auroques. O &uacute;ltimo exemplar da esp&eacute;cie era uma f&ecirc;mea que morreu em 1627 na floresta Jaktor&oacute;w, na Pol&ocirc;nia.
Na d&eacute;cada de 1920, dois zo&oacute;logos alem&atilde;es decidiram tentar recriar o animal a partir de seus descendentes. O resultado do experimento dos irm&atilde;os Heinz e Lutz Heck foi uma ra&ccedil;a que ficou conhecida como &ldquo;gado Heck&rdquo;, &ldquo;auroques recriados&rdquo; ou &ldquo;auroques Heck&rdquo;, e guardava algumas semelhan&ccedil;as com os animais selvagens.
<h2>6) Le&atilde;o-das-cavernas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 6" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121216951150.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121216951150.jpg" /></div>
Extinto desde: s&eacute;culo 1
O le&atilde;o-das-cavernas (Panthera leo spelaea) &ndash; tamb&eacute;m conhecido como le&atilde;o-europeu &ndash; &eacute; uma subesp&eacute;cie extinta que chegou ao nosso conhecimento atrav&eacute;s de f&oacute;sseis e de uma grande variedade de arte pr&eacute;-hist&oacute;rica.
Essa subesp&eacute;cie representava um dos maiores le&otilde;es de que se tem not&iacute;cia. Um macho adulto descoberto em 1985 na Alemanha tinha uma altura de 1,2 metros do ch&atilde;o at&eacute; as esc&aacute;pulas e um comprimento de 2,1 metros sem a cauda. Essas medidas correspondem a um le&atilde;o moderno de tamanho grande, embora se acredite que esse exemplar n&atilde;o fosse um dos maiores le&otilde;es-das-cavernas que se poderia encontrar.
Em geral, estima-se que a subesp&eacute;cie tenha sido entre 5% e 10% maior do que os le&otilde;es que conhecemos hoje. Tudo indica que eles foram extintos cerca de 10 mil anos atr&aacute;s, durante o &uacute;ltimo per&iacute;odo glacial (Idade do Gelo). Por&eacute;m, existem ind&iacute;cios de que eles existiram recentemente at&eacute; 2 mil anos atr&aacute;s, na regi&atilde;o dos Balc&atilde;s, na Europa.
<h2>7) Dod&ocirc;</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Wikimedia Commons 7" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121252316151.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/28/28121252316151.jpg" /></div>
Extinto desde: final do s&eacute;culo 17
Com um nome divertido, o dod&ocirc; (Raphus cucullatus) era um p&aacute;ssaro nativo da ilha Maur&iacute;cio. Apesar de n&atilde;o voar, ele tem uma rela&ccedil;&atilde;o direta com os pombos. F&oacute;sseis revelaram que a ave tinha cerca de um metro de altura e tudo indica que se alimentava de frutas e se abrigava no solo.
Os primeiros registros do dod&ocirc; foram feitos por marinheiros holandeses em 1598. A partir desse per&iacute;odo, a ca&ccedil;a por humanos e seus animais domesticados e a invas&atilde;o de outras esp&eacute;cies colaboraram para a extin&ccedil;&atilde;o do animal. A esp&eacute;cie &eacute; considerada extinta desde a segunda metade do s&eacute;culo 17.
Curiosamente, os &uacute;nicos registros da apar&ecirc;ncia do animal em vida chegaram at&eacute; n&oacute;s a partir de ilustra&ccedil;&otilde;es, pinturas e relatos feitos no s&eacute;culo 17. E, como essas representa&ccedil;&otilde;es variam bastante, n&atilde;o temos como saber ao certo qual era a verdadeira apar&ecirc;ncia dos dod&ocirc;s.
*Publicado em 28/05/2014
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