Imagem de Teria sido a matéria escura responsável pela extinção dos dinossauros? no site Mega Curioso

Uma teoria proposta por uma dupla de cientistas afirma que os lagartões podem não ter sido dizimados por um meteoro, como sempre foi imaginado

Apenas um pequenino e delgado disco de mat&eacute;ria escura, que vaga periodicamente pela gal&aacute;xia, pode estar por tr&aacute;s de colis&otilde;es gigantescas de meteoritos, incluindo uma das extin&ccedil;&otilde;es em massa mais incr&iacute;veis de toda a hist&oacute;ria do planeta Terra: a dos dinossauros. E por mais que voc&ecirc; possa estar torcendo o nariz e se perguntado &ldquo;que tipo de brincadeira &eacute; essa?&rdquo;, a teoria acima &eacute; uma hip&oacute;tese te&oacute;rica que vem sendo proposta por uma dupla de cientistas da Universidade de Harvard.
O modelo &eacute; baseado em uma forma hipot&eacute;tica de mat&eacute;ria escura que foi descrita no ano passado pelos pr&oacute;prios autores da teoria (juntamente com uma s&eacute;rie de colaboradores), em um esfor&ccedil;o para conseguir desvendar uma outra quest&atilde;o distinta envolvendo o espa&ccedil;o. E a exist&ecirc;ncia desse disco escuro (que os pesquisadores denominaram de &ldquo;dark disk&rdquo;) poder&aacute; ser testada dentro de pouco tempo em alguns observat&oacute;rios astron&ocirc;micos.
Mario Livio, um astrof&iacute;sico do Space Telescope Science Institute (em Baltimore, Maryland &mdash; nos Estados Unidos), que n&atilde;o estava envolvido em nenhuma das fases do processo de pesquisa, acredita que a integra&ccedil;&atilde;o das duas especula&ccedil;&otilde;es (e por conseguinte das duas teorias distintas) &eacute; &ldquo;muito interessante&rdquo;, ainda que as evid&ecirc;ncias que viriam a comprov&aacute;-las ainda estejam vagamente longe de serem convincentes.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/09/09173123214577.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/09/09173123214577.jpg" width="600" height="400" /></div>
O fato &eacute; que algu&eacute;m finalmente resolveu se posicionar com vigor a fim de tentar responder duas grandes quest&otilde;es entre os f&iacute;sicos. A primeira delas &eacute; levantar alguma informa&ccedil;&atilde;o mais pertinente sobre a mat&eacute;ria escura e a outra envolve a exist&ecirc;ncia de uma frequ&ecirc;ncia (ou n&atilde;o) na queda de meteoros na casquinha mais superficial de nosso planeta.
<h2>E esse papo de meteoro?</h2>
Para come&ccedil;o de conversa, meteoros parecem cair regularmente na superf&iacute;cie da Terra. H&aacute; mais ou menos 30 anos, alguns cientistas sugeriram que esse bombardeio espacial em dire&ccedil;&atilde;o a nosso planeta se intensifica (ou diminui de intensidade) de uma maneira c&iacute;clica, o que aponta para uma causa c&oacute;smica ainda n&atilde;o compreendida pelo homem.
Uma explica&ccedil;&atilde;o proposta para os fen&ocirc;menos &eacute; que o Sol conta com algum tipo de estrela, ou sat&eacute;lite, que ainda n&atilde;o teria sido detectada. Essa discreta companheira se movimentaria sob a influ&ecirc;ncia da grande estrela amarela, mandando periodicamente alguns fragmentos de meteoros Sistema Solar adentro.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/09/09173253352580.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/09/09173253352580.jpg" width="600" height="306" /></div>
Segundo uma publica&ccedil;&atilde;o feita no site de uma das revistas cient&iacute;ficas mais importantes do mundo (a Scientific American), Matthew Reece e Lisa Randall, cientistas te&oacute;ricos da Universidade de Harvard, levantaram uma nova possibilidade sobre o pol&ecirc;mico tema. De acordo com a proposta da dupla, existiriam discos de mat&eacute;ria escura realmente muito delgados pr&oacute;ximos &agrave;s gal&aacute;xias ou at&eacute; mesmo vagando por dentro do conjunto de astros.
E essa pequena parte do controverso elemento seria capaz de gerar atra&ccedil;&atilde;o gravitacional suficiente para causar um inc&ocirc;modo na chamada Nuvem de Oort (que &eacute; uma nuvem te&oacute;rica de asteroides gigantescos, situada nas bordas de nossa gal&aacute;xia), causando quedas mete&oacute;ricas em nosso planeta com uma frequ&ecirc;ncia de aproximadamente 35 milh&otilde;es de anos. Esse tempo tamb&eacute;m se refere ao per&iacute;odo que o disco escuro leva para receber a passagem da oscila&ccedil;&atilde;o de nossa gal&aacute;xia, o que geraria o fen&ocirc;meno.
Esses n&uacute;meros certamente s&atilde;o hipot&eacute;ticos, mas boa parte de sua obten&ccedil;&atilde;o &eacute; proveniente de an&aacute;lises que envolvem registros e medi&ccedil;&otilde;es de crateras, em busca de um padr&atilde;o nos acontecimentos.
Enfim, parece que a ci&ecirc;ncia est&aacute; avan&ccedil;ando amplamente em discuss&otilde;es que podem revolucionar completamente os conceitos f&iacute;sicos atuais. Vamos continuar de olho e torcer para que esses 35 milh&otilde;es de anos que seriam necess&aacute;rios para a nova ca&iacute;da de meteoro estejam bem longe ainda...

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Teria sido a matéria escura responsável pela extinção dos dinossauros?

Imagem de Penas de dinossauro em âmbar: por que essa descoberta é tão importante? no megacurioso

Esta é a primeira vez que paleontólogos encontram evidências diretas de que muitos desses animais pré-históricos tinham o corpo coberto de plumas

Voc&ecirc; deve ter ouvido nos &uacute;ltimos dias a respeito da descoberta de algumas penas presas em &acirc;mbar, ou seja, em uma pe&ccedil;a de resina fossilizada. O item tem 99 milh&otilde;es de anos e foi datado pelos cientistas como sendo do per&iacute;odo Cret&aacute;ceo e, al&eacute;m de insetos e fragmentos de plantas, ele guarda algo extremamente not&aacute;vel: os ossos preservados da cauda de um jovem dinossauro &mdash; e &eacute; isso o que torna esse f&oacute;ssil t&atilde;o importante. Voc&ecirc; sabe o motivo?
<h2>Confirma&ccedil;&atilde;o esperada</h2>
Na realidade, essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/99417-jurassic-park-das-aves-ambar-preservou-penas-da-epoca-dos-dinossauros.htm" target="_blank">n&atilde;o &eacute; a primeira vez</a> que penas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/100944-pesquisadores-encontraram-o-primeiro-cerebro-fossilizado-de-um-dinossauro.htm" target="_blank">animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos</a> s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/100193-congelados-no-tempo-5-seres-pre-historicos-preservados-em-ambar.htm" target="_blank">encontradas em &acirc;mbar</a>, nem &eacute; a primeira vez que <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/100271-este-fossil-de-3-7-bilhoes-de-anos-pode-ser-o-mais-antigo-da-terra.htm" target="_blank">rochas fossilizadas</a> trazendo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/72995-estudo-aponta-que-dinossauro-astro-de-jurassic-park-teria-penas-e-asas.htm" target="_blank">impress&atilde;o de plumas</a> s&atilde;o descobertas. Ali&aacute;s, &eacute; justamente por conta dessas evid&ecirc;ncias que os cientistas suspeitavam fortemente de que, ao contr&aacute;rio do que sempre foi retratado, em vez de serem lagart&otilde;es com escamas como o Godzilla, muitos dinossauros tinham os corpos cobertos por plumagens.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/13/13112801982367.jpg" />&Acirc;mbar extraordin&aacute;rio
Entretanto, esta &eacute; a primeira vez na Hist&oacute;ria que uma pe&ccedil;a de &acirc;mbar &eacute; encontrada com penas ainda conectadas aos ossos preservados de um dinossauro, confirmando, finalmente, o que muitos paleont&oacute;logos desconfiavam h&aacute; muito, muito tempo. Em outras palavras, esta &eacute; a primeira vez que os cientistas foram capazes de ligar as duas coisas &mdash; plumas e dinossauros &mdash; sem qualquer sombra de d&uacute;vida.
E al&eacute;m de confirmar a teoria de que os animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos tinham, sim, corpos emplumados, a pe&ccedil;a de &acirc;mbar permitir&aacute; que os pesquisadores descubram uma por&ccedil;&atilde;o de coisas a respeito de como as penas de dinossauro eram e como elas evolu&iacute;ram ao longo dos anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/13/13112842732368.jpg" />Achado sem precedentes
Segundo os paleont&oacute;logos respons&aacute;veis pela descoberta (Ryan McKellar, do Museu Royal Saskatchewan, no Canad&aacute;, e Lida Xing, da Universidade de Geoci&ecirc;ncias da China), o f&oacute;ssil foi adquirido em um mercado de rua da Birm&acirc;nia em 2015.
<h2>Descoberta sem precedentes</h2>
O item se encontrava &agrave; venda como um simples peda&ccedil;o de &acirc;mbar qualquer quando os cientistas perceberam que se tratava de algo in&eacute;dito. Ademais de ser uma evid&ecirc;ncia sem precedentes, trazendo ossos e penas perfeitamente preservados, a pe&ccedil;a ainda permite que as plumas sejam observadas tridimensionalmente e com uma enorme riqueza de detalhes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/13/13112920936370.jpg" />Cientistas com seu &acirc;mbar m&aacute;gico
O &acirc;mbar pesa m&iacute;seros 6,5 gramas e &ldquo;guarda&rdquo; um fragmento da cauda de um dinossauro que pertence a um grupo conhecido como Coelurosauria &mdash; caracterizado por predadores de pequeno porte parecidos com galinhas, mas que tamb&eacute;m englobam criaturas mais ilustres, como os tiranossauros e os velociraptores.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/13/13112719904366.jpg" />Essa era a poss&iacute;vel apar&ecirc;ncia do dinossauro
Conforme explicaram os pesquisadores que se depararam com esse peda&ccedil;o de &acirc;mbar extraordin&aacute;rio, o dinossauro em quest&atilde;o &mdash; apelidado de Eva pelos cientistas &mdash; tinha o tamanho aproximado de um pardal quando morreu, embora essa classe de animais chegasse a ficar um pouco menor do que um avestruz na idade adulta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/13/13112959545371.jpg" />Detalhe de uma das penas
Sua cauda teria o formato semelhante &agrave; de um rato &mdash; s&oacute; que coberta de penas &mdash; e, al&eacute;m disso, a resina fossilizada preservou a pigmenta&ccedil;&atilde;o das plumas, permitindo que os cientistas determinassem a tonalidade do animal, que provavelmente era castanho e branco. De qualquer forma, a descoberta apoia a teoria de que os lagart&otilde;es que j&aacute; tocaram o terror no cinema podem ter tido uma apar&ecirc;ncia muito mais... fabulosa que escamosa.

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Penas de dinossauro em âmbar: por que essa descoberta é tão importante?

Imagem de Homem entra para o Guinness graças à sua enorme coleção de cocô fossilizado no megacurioso

Exemplares inusitados vieram de 15 estados norte-americanos e 8 países diferentes

A maioria de n&oacute;s tenta manter a maior dist&acirc;ncia poss&iacute;vel de fezes, n&atilde;o &eacute; mesmo? Assim, pode parecer um pouco surpreendente que algumas pessoas sintam fasc&iacute;nio por excrementos, como &eacute; o caso de George Frandsen, um norte-americano que conseguiu acumular uma cole&ccedil;&atilde;o de 1.277 exemplares de coc&ocirc;. Mas n&oacute;s temos algo positivo para revelar a respeito do inusitado acervo de Frandsen: ao menos os excrementos que ele re&uacute;ne s&atilde;o fossilizados e, portanto, n&atilde;o fedem!
Brincadeiras a parte, segundo Kacey Deamer, do portal <a href="http://www.livescience.com/56872-fossilized-poop-collection-world-record.html" target="_blank">Live Science</a>, Frandsen coleciona o que os paleont&oacute;logos chamam de copr&oacute;litos, ou seja, dejetos produzidos por animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos e que passaram pelo processo de fossiliza&ccedil;&atilde;o. Sendo assim, para quem n&atilde;o &eacute; especialista no assunto, essas fezes mais se parecem com meras pedras. Entretanto, quem tem os olhos treinados para reconhecer esses coc&ocirc;s, sabe que esses itens podem ser muito reveladores.
<h2>Maior cole&ccedil;&atilde;o de coc&ocirc; do mundo</h2>
De acordo com Kacey, Frandsen come&ccedil;ou a colecionar copr&oacute;litos quando ainda era estudante de paleontologia, e o que despertou seu interesse foi o fato de esses f&oacute;sseis permitirem que os pesquisadores possam descobrir uma por&ccedil;&atilde;o de coisas a respeito dos animais que os produziram e do ecossistema onde eles habitaram. Conforme explicou, nenhum outro f&oacute;ssil &eacute; t&atilde;o revelador como o de coc&ocirc;.
As fezes fossilizadas podem, por exemplo, conter fragmentos de coisas que o animal ingeriu, como pedacinhos de plantas, escamas, ossos e at&eacute; dentes. Mas, voltando ao acervo de Frandsen, ele conta com exemplares de 15 estados norte-americanos e oito pa&iacute;ses diferentes, e entrou recentemente para o Guinness Book, o ilustre Livro dos Recordes, como o maior colecionador de excrementos do mundo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uIJ_Fjpk1Vk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Seu esp&eacute;cime mais &ldquo;precioso&rdquo; &eacute; um cocoz&atilde;o do Mioceno, datado em 20 milh&otilde;es de anos e com quase dois quilos que foi petrificado mantendo o formato original. Frandsen acredita que esse seu excremento favorito foi produzido por algum r&eacute;ptil &mdash; talvez uma esp&eacute;cie de crocodilo &mdash; grandalh&atilde;o, com mais de seis metros de comprimento. Pois &eacute;, caro leitor... quem diria que fezes petrificadas poderiam ser t&atilde;o fascinantes!

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Homem entra para o Guinness graças à sua enorme coleção de cocô fossilizado

Imagem de Pesquisadores encontraram o primeiro cérebro fossilizado de um dinossauro no megacurioso

Iguanodonte morto em um pântano com pouco oxigênio e bastante ácido parece ter mergulhado em uma espécie de conserva natural, que preservou tecidos dificílimos de serem fossilizados

Encontrar um f&oacute;ssil de dinossauro &eacute; bem legal, mas na maioria das vezes eles n&atilde;o passam de impress&otilde;es na rocha. Quando os cientistas t&ecirc;m sorte, &eacute; poss&iacute;vel achar algum tecido, como peda&ccedil;os da pele, por exemplo. Agora, &oacute;rg&atilde;os inteiros s&atilde;o muito mais raros. Por isso, a descoberta do primeiro c&eacute;rebro merece ser comemorada com um pr&ecirc;mio de loteria.
O sortudo que fez o achado nos arredores de Sussex, na Inglaterra, h&aacute; 10 anos. Parecia ser apenas uma pedrinha escura, mas estudos apontaram se tratar dos restos do c&eacute;rebro de um iguanodonte, um dinossauro herb&iacute;voro que habitou a Terra h&aacute; mais de 133 milh&otilde;es de anos!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/28/28181526178517.gif" width="640" height="287" />C&eacute;rebro pode ser recriado por computador
Claro que o c&eacute;rebro n&atilde;o est&aacute; intacto: o tecido biol&oacute;gico original n&atilde;o existia mais, por&eacute;m, ele deixou as marcas de sua complexa estrutura na rocha. V&aacute;rias an&aacute;lises mostraram restos de vasos sangu&iacute;neos e col&aacute;geno, al&eacute;m de tecidos neurol&oacute;gicos. Tudo isso preservado com detalhes inacredit&aacute;veis. &nbsp;&nbsp;
Essas estruturas s&atilde;o as mais dif&iacute;ceis de imprimirem seu tra&ccedil;ado em um f&oacute;ssil. O iguanodonte em quest&atilde;o morreu em uma regi&atilde;o que era pantanosa e extremamente &aacute;cida. Por isso, foi como mergulhar o animal em um enorme pote de conserva, que foi o suficiente para esses tecidos moles deixarem sua marca antes de se deteriorarem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/28/28181602553518.jpg" />Iguanodonte viveu no in&iacute;cio do per&iacute;odo Cret&aacute;ceo

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Pesquisadores encontraram o primeiro cérebro fossilizado de um dinossauro

Imagem de 4 dos túmulos mais incríveis e bizarros já encontrados no megacurioso

Veja algumas descobertas antigas e surpreendentes feitas nos últimos anos

<h2>1.&nbsp;Amor eg&iacute;pcio</h2>
Em 2013, um t&uacute;mulo de cerca de 4 mil anos de idade foi encontrado em Sacar&aacute;, Egito. Dentro, uma linda hist&oacute;ria de amor foi ilustrada nas paredes, representando Meretitis, uma sacerdotisa, e Kahai, um cantor. Esta &eacute; uma das poucas sepulturas que mostram um casal olhando nos olhos um do outro. Dentro da tumba, al&eacute;m dos esqueletos de ambos, estavam os restos mortais dos filhos e, possivelmente, dos netos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/20/20162430672073.jpg" width="600" height="313" />
<h2>2.&nbsp;Xam&atilde; e os animais</h2>
Em 2005, foram encontrados 28 esqueletos em uma caverna chamada Hilazon Tachtit, no norte de Israel. Um deles se destacou: o de uma mulher que teve um enterro no m&iacute;nimo diferente. Acredita-se que a cerim&ocirc;nia tenha sido realizada em seis etapas, come&ccedil;ando com a prepara&ccedil;&atilde;o do seu t&uacute;mulo na caverna, e incluiu dezenas de esqueletos de animais, entre eles 86 tartarugas. Essas evid&ecirc;ncias apontam que ela era uma respeitada xam&atilde; em sua tribo, respons&aacute;vel por invoca&ccedil;&otilde;es ritual&iacute;sticas e que manifestava habilidades m&aacute;gicas ou curativas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/20/20162456297075.jpg" width="600" height="359" />
<h2>3.&nbsp;O t&uacute;mulo de algu&eacute;m pr&oacute;ximo a Alexandre, o Grande</h2>
H&aacute; 4 anos, arque&oacute;logos descobriram uma misteriosa tumba no norte da Gr&eacute;cia, que supostamente pertenceu &agrave; &eacute;poca de Alexandre, o Grande. Conhecido como &ldquo;t&uacute;mulo Amphipolis&rdquo;, ele &eacute; ricamente decorado com mosaicos que mostram cenas da mitologia grega e pilares lindamente esculpidos. Acredita-se que aquele tenha sido o local de descanso de algu&eacute;m muito pr&oacute;ximo e querido do rei.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/20/20162531624077.jpg" width="600" height="287" />
<h2>4.&nbsp;Cemit&eacute;rio do sexo</h2>
Dezenas de corpos enterrados em um deserto ao norte do Tibete, na China, se mantiveram preservados, mesmo depois de quase 4 mil anos! A descoberta entusiasmou os arque&oacute;logos envolvidos, que logo come&ccedil;aram a investigar o local.
Ao contr&aacute;rio do que era esperado, os cad&aacute;veres n&atilde;o eram de chineses. Suas caracter&iacute;sticas, como os cabelos castanhos e narizes longos, eram condizentes com as dos europeus. Os corpos haviam sido enterrados em barcos e de cabe&ccedil;a para baixo.
No lugar das l&aacute;pides, estavam diversos s&iacute;mbolos f&aacute;licos, simbolizando o interesse pelos prazeres e pela reprodu&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/20/20162615904080.jpg" width="600" height="380" />
As cerca de 200 m&uacute;mias encontradas foram analisadas por Li Jin, geneticista da Universidade Fudan, e s&atilde;o as mais antigas j&aacute; encontradas na regi&atilde;o. Os testes de carbono mostraram que algumas t&ecirc;m at&eacute; 3.980 anos.
Muitos dos cad&aacute;veres ainda estavam com as roupas com que foram enterrados. Alguns usavam chap&eacute;us de feltro com penas ornamentais, capas de l&atilde; e botas de couro. Por baixo, os homens vestiam tangas de l&atilde; e as mulheres usavam saias de fios. Ainda foram encontradas diversas oferendas, como cestos de palha, m&aacute;scaras entalhadas e ervas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/20/20162725949085.jpg" width="600" height="440" />
Nas tumbas das mulheres, foram descobertos mastros que chegavam a 4 metros&nbsp;e, segundo os pesquisadores, eram s&iacute;mbolos f&aacute;licos gigantes. J&aacute; nas dos homens, havia vulvas talhadas, denotando a obsess&atilde;o pela procria&ccedil;&atilde;o.

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4 dos túmulos mais incríveis e bizarros já encontrados

Imagem de 10 animais que já habitavam a Terra há milhares de anos no megacurioso

O nosso planeta é repleto de espécies que possuem ascendentes diretos da época dos dinossauros!

<h2>10. &Aacute;gua-viva</h2>
As &aacute;guas-vivas s&atilde;o encontradas em todos os oceanos, desde a superf&iacute;cie at&eacute; o fundo do mar. Seus ancestrais mais antigos datam de 700 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, tornando esta esp&eacute;cie de animal uma das mais velhas do planeta. Ainda assim, algumas varia&ccedil;&otilde;es de &aacute;guas-vivas correm o risco de extin&ccedil;&atilde;o.
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<h2>9. Ornitorrinco</h2>
O f&oacute;ssil mais antigo de um ornitorrinco remonta h&aacute; 100 mil anos, entretanto ele descende de uma linhagem de animais que habitou o supercontinente Gondwana cerca de 170 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que sua apar&ecirc;ncia chama aten&ccedil;&atilde;o at&eacute; hoje: ele &eacute; um mam&iacute;fero que bota ovos, possui cauda de castor e tem um bico de pato.
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<h2>8. Musaranho-elefante</h2>
Este pequenino mam&iacute;fero habita a regi&atilde;o sul da &Aacute;frica, anda sobre quatro patas e lembra roedores e gamb&aacute;s. Entretanto, como o pr&oacute;prio nome diz, ele tem uma rela&ccedil;&atilde;o muito mais estreita com os elefantes! Seus primeiros antepassados teriam vivido h&aacute; cerca de 30 milh&otilde;es de anos!
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<h2>7. Pelicano</h2>
Se voc&ecirc; sempre pensou no pelicano como algo surpreendente, por conta de seu bico, voc&ecirc; est&aacute; certo. A linhagem dos pelicanos surgiu 30 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, com caracter&iacute;sticas bem parecidas com as de seus &ldquo;tataranetos&rdquo; de hoje em dia. O bico, em especial, &eacute; morfologicamente id&ecirc;ntico!
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<h2>6. Peixe-agulha-crocodilo</h2>
Estes s&atilde;o um dos maiores peixes de &aacute;gua doce da Am&eacute;rica do Norte e mant&ecirc;m caracter&iacute;sticas de seus ancestrais mais antigos, que viveram na Terra h&aacute; 100 milh&otilde;es de anos. Eles s&atilde;o capazes de respirar tanto no ar quanto na &aacute;gua e possuem a v&aacute;lvula espiral no intestino, que melhora a absor&ccedil;&atilde;o dos alimentos.
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<h2>5. Esponja</h2>
As estimativas em torno do surgimento das esponjas variam muito. Recentemente, um f&oacute;ssil de 760 milh&otilde;es de anos foi encontrado, dando uma nova &ldquo;data de nascimento&rdquo; para esta esp&eacute;cie, que seria uma das mais antigas ainda a existir na Terra.
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<h2>4. Solenodonte</h2>
O solenodonte &eacute; um mam&iacute;fero venenoso, de h&aacute;bitos noturnos e que constr&oacute;i verdadeiras galerias subterr&acirc;neas. Ele &eacute; chamado de f&oacute;ssil vivo por ser uma esp&eacute;cie com poucas altera&ccedil;&otilde;es nos &uacute;ltimos 76 milh&otilde;es de anos! Atualmente, seu habitat natural s&atilde;o os pa&iacute;ses da regi&atilde;o caribenha.
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<h2>3. Crocodilianos</h2>
Os primeiros animais da ordem crocodilia, representados atualmente pelos crocodilos, jacar&eacute;s e gaviais, entre outros, habitaram o planeta Terra h&aacute; 250 milh&otilde;es de anos. Seus descendentes diretos mant&ecirc;m muitas caracter&iacute;sticas dessa &eacute;poca, inclusive uma apar&ecirc;ncia que remete aos dinossauros.
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<h2>2. Baleia-pigmeu-verdadeira</h2>
At&eacute; 2012, os cientistas acreditavam que esta baleia estivesse extinta. Por&eacute;m, este animal rar&iacute;ssimo ainda est&aacute; circulando pelos nossos mares, mas pouco se sabe sobre seus h&aacute;bitos sociais ou a quantidade de esp&eacute;cimes. A baleia-pigmeu-verdadeira &eacute; a menor baleia que possui barbatanas, sendo descendente de uma fam&iacute;lia que habitou a Terra h&aacute; 28 milh&otilde;es de anos.
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<h2>1. R&atilde;-pintada-da-palestina</h2>
Assim como a baleia-pigmeu-verdadeira, acreditava-se que esta esp&eacute;cie de r&atilde; estaria extinta j&aacute; nos anos 1960. Em 2011, entretanto, ela foi redescoberta, colocando-a no ranking dos animais mais antigos do planeta. Estudos de filogen&eacute;tica indicam que seu ancestral direto viveu h&aacute; 32 milh&otilde;es de anos!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/26/26151636574128.jpg" />

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10 animais que já habitavam a Terra há milhares de anos

Imagem de Parece que os dinossauros eram bem menos ameaçadores do que nós pensávamos no megacurioso

Modelo mais realista e natural mostra um animal bem diferente dos representados em Jurassic Park

Quando voc&ecirc; pensa em um dinossauro, qual dessas imagens surge na sua mente: um ser incr&iacute;vel e amea&ccedil;ador ou um personagem da Pixar que poderia enfeitar o quarto do seu filho pequeno?
Pois &eacute;, depois de anos vendo representa&ccedil;&otilde;es de dinossauros como os reis da Terra &ndash; pelo menos naquela &eacute;poca &ndash;, essa nova reconstitui&ccedil;&atilde;o veio para quebrar um pouco dessa imagem de &ldquo;malvad&otilde;es&rdquo; que criamos em anos de cinema.
Cientistas usaram um f&oacute;ssil encontrado na China para montar um modelo 3D em tamanho real que foi considerado o mais natural e realista de todos os tempos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/16/16171124101285.jpg" width="647" height="393" />
O f&oacute;ssil de um Psitacossauro, do per&iacute;odo cret&aacute;ceo e que viveu h&aacute; uns 120 milh&otilde;es de anos, foi estudado por Jakob Vinther, professor na Universidade de Bristol, no Reino Unido. Junto com seus colegas, ele trabalhou com um esqueleto completo que manteve tecidos moles fossilizados, um achado muito raro. At&eacute; mesmo alguns pigmentos da pele e a cloaca permaneciam intactos.
Como nem tudo &eacute; f&aacute;cil, o f&oacute;ssil estava bem esmagado e, assim, os pesquisadores tiveram que medir cuidadosamente os ossos e estudar escalas para preservar a estrutura muscular. S&oacute; depois o modelo foi criado.
O que voc&ecirc; achou desta representa&ccedil;&atilde;o?&nbsp;

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Parece que os dinossauros eram bem menos ameaçadores do que nós pensávamos

Imagem de Este fóssil de 3,7 bilhões de anos pode ser o mais antigo da Terra no megacurioso

A descoberta pode mostrar que a vida no planeta começou bem antes do que nós pensávamos

Um grupo de ge&oacute;logos australianos anunciou a descoberta do que pode ser o f&oacute;ssil mais antigo j&aacute; registrado, com 3,7 bilh&otilde;es de anos. O material foi encontrado na regi&atilde;o de Isua, na Groenl&acirc;ndia, um local t&atilde;o remoto que s&oacute; podia ser acessado de helic&oacute;ptero.
At&eacute; ent&atilde;o, os f&oacute;sseis mais antigos conhecidos tinham cerca de 3,5 bilh&otilde;es de anos e haviam sido achados na regi&atilde;o oeste da Austr&aacute;lia. Assim como o descoberto na Groenl&acirc;ndia, eles eram formados pelo ac&uacute;mulo de microrganismos no fundo do mar.
Entretanto, apesar da descoberta, a equipe acredita que materiais ainda mais antigos podem ser encontrados nessa regi&atilde;o do mundo. O grupo, liderado pelo ge&oacute;logo Allen Nutman, da Universidade de Woollongong, sup&otilde;e que esses microrganismos t&ecirc;m ancestrais ainda mais primitivos que podem ter vivido h&aacute; cerca de 4 bilh&otilde;es de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/06/06114333502669.jpg" />Pesquisadores Allen Nutman e Vickie Bennet com o f&oacute;ssil de 3,7 bilh&otilde;es de anos
<h2>O que essa descoberta significa?</h2>
Se o achado for aceito pela comunidade cient&iacute;fica, ele pode indicar que a vida na Terra teria aparecido pouco mais de 500 milh&otilde;es de anos depois da forma&ccedil;&atilde;o do planeta. Isso pode significar um aumento nas chances de encontrarmos f&oacute;sseis parecidos em Marte, onde tamb&eacute;m existia &aacute;gua em estado l&iacute;quido h&aacute; 3,7 milh&otilde;es de anos.
Para descobrir a idade do f&oacute;ssil, os cientistas usaram o procedimento de data&ccedil;&atilde;o radiom&eacute;trica, que mede a quantidade de energia emitida pelos elementos radioativos para calcular a idade de uma rocha.
A &uacute;nica parte triste dessa descoberta &eacute; que ela s&oacute; foi poss&iacute;vel por causa do derretimento de parte do gelo da Groenl&acirc;ndia, o que pode ter sido causado pelo aquecimento global ou por poucas nevascas no &uacute;ltimo inverno, segundo Nutman.

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Este fóssil de 3,7 bilhões de anos pode ser o mais antigo da Terra

Imagem de Será que os neandertais eram chegados a devorar a carne um dos outros? no megacurioso

Arqueólogos encontram evidências claras de que esses antigos parentes dos humanos praticavam o canibalismo

Cada dia que passa, parece que descobrimos mais coisas fascinantes a respeito dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/neandertais-falavam-o-quao-complexa-era-a-comunicacao-desses-nossos-parentes" target="_blank">neandertais</a> &mdash; uma esp&eacute;cie do g&ecirc;nero Homo que se tornou extinta h&aacute; cerca de 40 mil anos. A &uacute;ltima novidade &eacute; que um grupo de arque&oacute;logos encontrou evid&ecirc;ncias claras de que esses antigos &ldquo;primos&rdquo; dos humanos praticavam o canibalismo e possivelmente utilizavam os ossos de seus mortos como ferramenta.
Os pesquisadores encontraram um total de 99 fragmentos de ossos pertencentes a cinco indiv&iacute;duos &mdash; quatro adultos e uma crian&ccedil;a &mdash; que viveram entre 40,5 mil e 45,5 mil anos atr&aacute;s na B&eacute;lgica. Na verdade, os arque&oacute;logos j&aacute; haviam descoberto outras evid&ecirc;ncias da pr&aacute;tica de canibalismo entre neandertais em Portugal, na Espanha, na Cro&aacute;cia e na Fran&ccedil;a, mas os sinais n&atilde;o eram t&atilde;o evidentes como os que foram encontrados agora.
<h2>Devorando os coleguinhas</h2>
Os arque&oacute;logos encontraram marcas nos fragmentos que incluem sinais de que a carne foi cortada para separ&aacute;-la dos ossos. Al&eacute;m disso, tudo indica que os neandertais n&atilde;o eram de desperdi&ccedil;ar nada, j&aacute; que os pesquisadores tamb&eacute;m encontraram evid&ecirc;ncias de que eles esmagaram alguns ossos para remover a medula &mdash; ou o bom e velho &ldquo;tutano&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18175242606334.jpg" />Fragmentos de ossos de neandertais encontrados na B&eacute;lgica
No mesmo local onde os fragmentos neandertais foram encontrados, os arque&oacute;logos ainda acharam ossos de cavalo e rena que traziam exatamente as mesmas marcas, indicando que eles tamb&eacute;m serviram de petisco para os antigos ocupantes do s&iacute;tio. Al&eacute;m disso, voltando aos fragmentos, os pesquisadores descobriram marcas que indicam que eles podem ter sido utilizados para ajudar a esculpir utens&iacute;lios de pedra.
A confirma&ccedil;&atilde;o de que os nossos antigos parentes praticavam o canibalismo permite que os arque&oacute;logos entendam melhor como era a sua rela&ccedil;&atilde;o com os mortos. Hoje sabemos que eles preparavam os corpos para ritos funer&aacute;rios, que os devoravam de vez em quando e, ainda, que usavam seus ossos como ferramentas para a cria&ccedil;&atilde;o de utens&iacute;lios.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18175321059335.jpg" />Locais nos quais os arque&oacute;logos encontraram os sinais de que a carne foi cortada do osso
Entretanto, essa grande varia&ccedil;&atilde;o de comportamento levanta uma s&eacute;rie de quest&otilde;es fascinantes sobre o conv&iacute;vio social dos membros de um grupo e entre os grupos diferentes de neandertais. Os arque&oacute;logos n&atilde;o sabem dizer, por exemplo, se eles praticavam o canibalismo durante algum ritual, se o consumo da carne de seus iguais tinha algum significado e era reservado apenas para ocasi&otilde;es especiais ou se eles tratavam seus mortos como simples fonte de alimento.

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Será que os neandertais eram chegados em devorar a carne uns dos outros?

Imagem de Quer descobrir como era a voz dos neandertais? no megacurioso

Especialista em voz e dicção tenta desvendar como essa espécie extinta soava

Gra&ccedil;as &agrave;s in&uacute;meras reconstru&ccedil;&otilde;es faciais e corporais que existem pelo mundo, hoje n&oacute;s temos uma boa ideia de qual era a apar&ecirc;ncia dos <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=neandertais">neandertais</a> &mdash; os primos extintos dos humanos que desapareceram h&aacute; cerca de 40 mil anos. E voc&ecirc; sabia que os cientistas tamb&eacute;m acreditam que decifraram como essa esp&eacute;cie provavelmente soava ao se comunicar?
Os neandertais, como voc&ecirc; deve saber, tinham corpos ligeiramente diferentes dos nossos &mdash; eles eram mais baixos e mais &ldquo;fortinhos&rdquo; do que n&oacute;s. Mas, al&eacute;m da apar&ecirc;ncia, eles tamb&eacute;m apresentavam diversas diferen&ccedil;as fisiol&oacute;gicas em rela&ccedil;&atilde;o aos humanos, e essas particularidades possivelmente afetavam seus tons de voz.
No v&iacute;deo a seguir, produzido pelo pessoal da <a href="https://www.youtube.com/watch?v=o589CAu73UM" target="_blank">BBC</a>, voc&ecirc; poder&aacute; ver a especialista em voz e dic&ccedil;&atilde;o Patsy Rodenburg desvendando o som produzido pelos neandertais. Ela se baseou em uma r&eacute;plica do trato vocal de um desses seres para recriar o tom de voz que ele possivelmente produzia e levou em considera&ccedil;&atilde;o os efeitos exercidos por sua enorme cavidade nasal, sua poderosa capacidade tor&aacute;cica e seu pesado cr&acirc;nio. Confira:
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No in&iacute;cio do v&iacute;deo, voc&ecirc; pode ver Patsy, primeiro segurando uma r&eacute;plica do trato vocal de um humano e, em seguida, a c&oacute;pia de um trato neandertal, mais curto e mais largo do que o dos homens atuais &mdash; e mais parecido com o que equipa as mulheres.
Segundo a especialista, o tom de voz dos neandertais provavelmente era mais alto &mdash; ou seja, soava mais &ldquo;fino&rdquo; &mdash; do que o dos homens de hoje em dia, e Patsy convoca um de seus assistentes (o sol&iacute;cito Eliot) para fazer uma s&eacute;rie de demonstra&ccedil;&otilde;es, ajustando a postura, a intensidade e a voz do rapaz de acordo com as caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e fisiol&oacute;gicas presentes na esp&eacute;cie extinta. E a&iacute;, voc&ecirc; imaginava que os neandertais soavam desse jeito?

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