Imagem de Substância presente na pimenta e na maconha pode controlar o diabetes no megacurioso

Descoberta também pode gerar medicamentos que aliviem a inflamação gastrointestinal, mas estudos ainda sofrem com as restrições quanto ao consumo da maconha medicinal

Pesquisadores acabam descobrir que tanto a pimenta vermelha quanto a maconha possuem uma subst&acirc;ncia que &eacute; capaz de reduzir a inflama&ccedil;&atilde;o intestinal. No futuro, essas duas subst&acirc;ncias podem acabar gerando rem&eacute;dios que combatam o diabetes tipo 1 e a colite (inflama&ccedil;&atilde;o do intestino grosso).
O estudo foi coordenado pela Universidade de Connecticut, que testou a subst&acirc;ncia capsaicina, presente em piment&otilde;es e pimentas vermelhas, em ratos de laborat&oacute;rio. Os ratinhos com essa dieta apresentaram um menor &iacute;ndice de inflama&ccedil;&atilde;o intestinal, sendo que alguns deles at&eacute; curaram o diabetes tipo 1.
A capsaicina se liga ao receptor chamado TRPV1, presente em todo o sistema gastrointestinal. Isso resulta em um composto chamado anandamida, muit&iacute;ssimo semelhante quimicamente aos canabinoides presentes na maconha. A anandamida reage com outro receptor, dando origem a macr&oacute;fagos imunol&oacute;gicos capazes de reduzir inflama&ccedil;&otilde;es no intestino, p&acirc;ncreas, est&ocirc;mago e es&ocirc;fago.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/25/25180054790350.jpg" />Subst&acirc;ncia da pimenta vermelha pode ajudar a controlar o diabetes
<h2>E a maconha nisso tudo?</h2>
Bem, acontece que os receptores aos quais a anandamida se conecta, localizados no intestino, tamb&eacute;m est&atilde;o presentes no c&eacute;rebro. S&atilde;o esses receptores cerebrais que se unem aos canabinoides criando a sensa&ccedil;&atilde;o chapada sentida pelos usu&aacute;rios de maconha. Ainda n&atilde;o se sabe qual a fun&ccedil;&atilde;o exata desses receptores no c&eacute;rebro, mas acredita-se que possam ter uma fun&ccedil;&atilde;o semelhante &agrave; descoberta pelos cientistas da Universidade de Connecticut.
Ou seja, no futuro, &eacute; poss&iacute;vel que rem&eacute;dios &agrave; base de maconha tamb&eacute;m possam ser criados para tratar doen&ccedil;as intestinais ou diabetes tipo 1. Claro que a legisla&ccedil;&atilde;o para a maconha medicinal tamb&eacute;m precisa avan&ccedil;ar para isso se tornar uma realidade, mas n&atilde;o deixa de ser uma excelente not&iacute;cia para quem sofre desses problemas.
A pesquisa indica que os sistemas digestivo e nervoso podem estar muito mais conectados do que pens&aacute;vamos anteriormente. &ldquo;Isso nos permite imaginar formas de como o sistema imunol&oacute;gico e o c&eacute;rebro podem conversar um com os outro, j&aacute; que possuem uma linguagem comum&rdquo;, analisa Pramod Srivastava, coautor da pesquisa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/25/25175943465349.jpg" />Anandamida e THC (da maconha) possuem estrutura muito semelhantes
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Substância presente na pimenta e na maconha pode controlar o diabetes

Imagem de Leite materno pode ser nossa arma contra o apocalipse dos antibióticos no megacurioso

Proteína encontrada no leite pode ser capaz de enfraquecer bactérias que se tornaram resistentes aos medicamentos que existem no mercado

A penicilina est&aacute; dispon&iacute;vel no mercado desde 1941 e foi o primeiro antibi&oacute;tico de sucesso a ser lan&ccedil;ado no mundo. Desde ent&atilde;o, in&uacute;meros outros foram desenvolvidos e ajudaram a salvar milh&otilde;es de vidas. Por&eacute;m, a era dos antibi&oacute;ticos est&aacute; com os dias contados: um estudo publicado em 2014 mostra que os micr&oacute;bios e as bact&eacute;rias est&atilde;o se tornando cada vez mais resistentes a eles.
Recentemente, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de publicou um relat&oacute;rio com 13 bact&eacute;rias que deveriam ser prioridade global nas investiga&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas. Exemplos como a SARM, sigla para Staphylococcus aureus&nbsp;Resistente &agrave; Meticilina, est&atilde;o cada vez mais frequentes e preocupantes, principalmente porque nenhuma classe nova de antibi&oacute;ticos surgiu desde 1987.
Estudos acontecem o tempo todo, mas acabam sendo barrados por in&uacute;meros fatores, como a rentabilidade de criar novos antibi&oacute;ticos e tamb&eacute;m o fato de que a maioria das infec&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o cr&ocirc;nicas, ou seja, o tratamento &eacute; curto e n&atilde;o h&aacute;, ainda, uma real necessidade de criar novos rem&eacute;dios. Al&eacute;m disso, como as bact&eacute;rias sempre se adaptam, &eacute; preciso pensar fora da caixa, e &eacute; a&iacute; que entra o leite materno.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/31/31192132051673.jpg" />A bact&eacute;ria SARM (em verde) se tornou resistente a diversos antibi&oacute;ticos
<h2>A import&acirc;ncia do leite materno</h2>
H&aacute; alguns anos, um composto encontrado no leite materno e apelidado de HAMLET foi capaz de aniquilar c&eacute;lulas cancer&iacute;genas sem afetar nenhuma outra c&eacute;lula saud&aacute;vel pr&oacute;xima &agrave;s infectadas. Essa prote&iacute;na acabava entrando nas c&eacute;lulas de tumor destruindo suas mitoc&ocirc;ndrias, que gera energia para o funcionamento celular.
Se pensarmos na evolu&ccedil;&atilde;o, as mitoc&ocirc;ndrias potencialmente eram um tipo de bact&eacute;ria que se associou a outro e ganhou bastante import&acirc;ncia dentro da c&eacute;lula. Por isso, quando o HAMLET foi testado em bact&eacute;rias, ele foi capaz de matar algumas varia&ccedil;&otilde;es, mas n&atilde;o teve efeito universal. Para fazer isso, ele se ligou &agrave; membrana bacteriana causando uma parada de fornecimento de hidrog&ecirc;nio, fazendo com que o pH se tornasse igual em cada lado da membrana, o que permite o transporte de c&aacute;lcio para dentro da bact&eacute;ria levando-a &agrave; morte.
Entretanto, mesmo em bact&eacute;rias resistentes, o HAMLET foi capaz de enfraquecer a membrana que a protege, fazendo com que antibi&oacute;ticos potentes e que j&aacute; existem pudessem entrar em a&ccedil;&atilde;o para combat&ecirc;-las. Isso faria com que n&atilde;o precis&aacute;ssemos criar novos medicamentos, mas apenas sabermos aproveitar melhor o que j&aacute; temos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/31/31192232784677.jpg" />Leite materno pode nos ajudar a vencer superbact&eacute;rias
Uma das maiores vantagens &eacute; que o HAMLET dificilmente geraria resist&ecirc;ncia bacteriana, ao contr&aacute;rio de novos antibi&oacute;ticos. Dessa forma, a compreens&atilde;o do leite materno faria com que pud&eacute;ssemos sobreviver ao chamado &ldquo;apocalipse dos antibi&oacute;ticos&rdquo;, que poderia levar a um grande n&uacute;mero de mortes em pouqu&iacute;ssimo tempo. Esses estudos ainda est&atilde;o em est&aacute;gios iniciais e ainda devem demorar a virar testes cl&iacute;nicos, mas a esperan&ccedil;a &eacute; a &uacute;ltima que morre.
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Leite materno pode ser nossa arma contra o apocalipse dos antibióticos

Imagem de Entenda a síndrome de Werdning Hoffman, que afeta o pequeno Jonatas no megacurioso

Campanha espera arrecadar R$ 3 milhões para o tratamento do bebê de 8 meses 

No ano passado, trouxemos a hist&oacute;ria de um russo que pretende ser o primeiro ser humano a se submeter a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/101255-lembra-daquele-papo-do-transplante-de-cabeca-temos-novidades.htm" target="_blank">transplante de cabe&ccedil;a</a>. Valery Spiridonov, de 31 anos, sofre da s&iacute;ndrome de Werdnig-Hoffman e pretende trocar de corpo para se livrar dessa doen&ccedil;a que ainda n&atilde;o tem cura.
S&oacute; que n&atilde;o precisamos ir t&atilde;o longe para sabermos dessa s&iacute;ndrome: o pequeno Jonatas Henrique Openkoski, de apenas 8 meses, vive internado em uma UTI do Hospital Infantil de Joinville, em Santa Catarina, e est&aacute; com uma campanha para iniciar um nov&iacute;ssimo tratamento; por&eacute;m, para isso, sua fam&iacute;lia precisa arrecadar R$ 3 milh&otilde;es. Ele vai se submeter a uma vacina Spinraza, que &eacute; tomada em 6 doses e possui um custo muito alto.
No Facebook, existe uma grande mobiliza&ccedil;&atilde;o para ajudar o garoto a iniciar seu tratamento. A vacina ainda &eacute; nova, tendo sido aprovada h&aacute; menos de 1 ano pelos Estados Unidos, mas &eacute; a &uacute;nica chance de cura para Jonatas. Ela promete lhe dar uma vida mais normal e saud&aacute;vel, mas a meta ainda est&aacute; longe de ser alcan&ccedil;ada. Diversos famosos j&aacute; ajudaram o garotinho e voc&ecirc; pode fazer o mesmo atrav&eacute;s de dep&oacute;sito banc&aacute;rio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/27/27154935988165.jpg" />Atualmente, Jonatas vive na UTI do Hospital Infantil de Joinville
<h2>Mas o que &eacute; essa s&iacute;ndrome?</h2>
Uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica nos cromossomos 5q13 leva a uma s&eacute;rie de limita&ccedil;&otilde;es graves aos portadores da s&iacute;ndrome de Werdnig-Hoffman. Ela faz parte das doen&ccedil;as conhecidas como Atrofias Musculares Espinhais (AMEs), sendo que a tipo 1, que &eacute; a que o pequeno Jonatas possui, &eacute; a mais grave. Por isso, a hashtag de sua campanha &eacute; #AmeJonatas, uma rela&ccedil;&atilde;o com o nome da doen&ccedil;a e o sentimento de amar.
Essa s&iacute;ndrome costuma ter uma evolu&ccedil;&atilde;o muito r&aacute;pida, podendo se manifestar antes mesmo de a crian&ccedil;a nascer. Ap&oacute;s o parto, os sintomas mais comuns s&atilde;o fraqueza muscular progressiva e atrofia dos m&uacute;sculos. Isso leva a uma s&eacute;rie de limita&ccedil;&otilde;es, como dificuldades para sentar e engolir, emagrecimento e at&eacute; a morte.
Hoje em dia, os tratamentos s&atilde;o apenas paliativos, aliviando os sintomas degenerativos conforme eles v&atilde;o aparecendo. O portador tamb&eacute;m pode apresentar problemas no sistema digest&oacute;rio, como refluxo e constipa&ccedil;&atilde;o. Os &uacute;nicos m&uacute;sculos n&atilde;o afetados pela AME s&atilde;o o diafragma, os oculares e os das extremidades. A capacidade cognitiva e a de aprendizado n&atilde;o s&atilde;o afetadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/27/27154137191159.png" />Diagrama mostra a localiza&ccedil;&atilde;o dos neur&ocirc;nios motores afetados pela muta&ccedil;&atilde;o que acarreta na s&iacute;ndrome
<h2>#AmeJonatas</h2>
Para ajudar o garotinho, voc&ecirc; pode fazer uma doa&ccedil;&atilde;o nos seguintes bancos:
Caixa Econ&ocirc;mica Federal&nbsp; Conta-poupan&ccedil;a: 39026-5 Ag&ecirc;ncia: 1637 Opera&ccedil;&atilde;o: 013 CPF: 131.457.269-51
Banco do Brasil&nbsp; Conta-poupan&ccedil;a: 210616-7 Ag&ecirc;ncia: 2981-5 Varia&ccedil;&atilde;o: 51
Ita&uacute;&nbsp; Conta-corrente: 18746-2 Ag&ecirc;ncia: 8413
Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel ajudar pelo <a href="https://www.gofundme.com/amejonatas" target="_blank">GoFundMe</a> e pelo <a href="https://www.vakinha.com.br/vaquinha/jonatas" target="_blank">Vakinha</a>. Atualmente, a fam&iacute;lia j&aacute; arrecadou mais de R$ 700 mil, mas precisa dos R$ 3 milh&otilde;es at&eacute; o final de abril. Voc&ecirc; pode acompanhar a evolu&ccedil;&atilde;o da arrecada&ccedil;&atilde;o e da sa&uacute;de de Jonatas atrav&eacute;s de sua <a href="https://www.facebook.com/AmeJonatas/?fref=ts" target="_blank">p&aacute;gina no Facebook</a>.
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Entenda a síndrome de Werdnig-Hoffman, que afeta o pequeno Jonatas

Imagem de 5 coisas que você não previu sobre a vida de Nostradamus no megacurioso

O profeta mais famoso de todos os tempos foi expulso de uma faculdade de Medicina e chegou a inventar uma espécie de poção do amor

<h2>1. Nostradamus foi expulso da faculdade de Medicina</h2>
Em 1519, com apenas 15 anos, Nostradamus se matriculou na Universidade de Avignon, mas precisou largar os estudos no ano seguinte quando a peste atingiu a cidade e for&ccedil;ou a institui&ccedil;&atilde;o de ensino a fechar as portas. Ele passou os 8 anos seguintes viajando por Fran&ccedil;a, It&aacute;lia e Espanha em busca da cura da doen&ccedil;a atrav&eacute;s de ervas. Em 1529, voltou a cursar Medicina, mas dessa vez na Universidade de Montpellier, que o expulsou quando soube que ele trabalhou voluntariamente como farmac&ecirc;utico &ndash; profiss&atilde;o considerada inferior &agrave; de m&eacute;dico, naquela &eacute;poca.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/27/27203241442590.jpg" />Nostradamus foi expulso por estudar ervas medicinais por conta pr&oacute;pria
<h2>2. Nostradamus publicou um livro de receitas</h2>
Ele &eacute; mais famoso por suas escritas prof&eacute;ticas, mas tamb&eacute;m publicou um livro intitulado &ldquo;Tratado Sobre Cosm&eacute;ticos e Conservas&rdquo;, no qual ensinava a fazer tintura loira para os cabelos, laxante natural, pasta de dentes, al&eacute;m de in&uacute;meras receitas, como geleia de cereja, marmelada e marzip&atilde;. Tinha at&eacute; uma suposta &ldquo;po&ccedil;&atilde;o do amor&rdquo;, que levava ma&ccedil;&atilde;, sangue de pardal e ventosa de polvo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/27/27203256395591.jpg" />Profeta ensinou a criar uma tintura loira para os cabelos
<h2>3. As previs&otilde;es eram baseadas no passado</h2>
Desde o s&eacute;culo 16, especula-se sobre o qu&atilde;o precisas seriam as profecias de Nostradamus. O especialista em lingu&iacute;stica Peter Lemesurier, da Universidade de Cambridge, estudou a fundo a obra de Nostradamus e cr&ecirc; que o tal profeta apenas acreditava que eventos se repetiam ao longo da Hist&oacute;ria &ndash; e isso desde os tempos b&iacute;blicos. Por isso, ao analisar o passado e fazer c&aacute;lculos astrol&oacute;gicos, Nostradamus tentava adivinhar quando tais hist&oacute;rias aconteceriam novamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/27/27203708503594.jpg" />Rainha da Fran&ccedil;a acreditava nas profecias de Nostradamus
<h2>4. Nostradamus tinha m&eacute;todos questionados por astr&oacute;logos de sua &eacute;poca</h2>
A primeira edi&ccedil;&atilde;o de &ldquo;As Profecias&rdquo; foi publicada em 1555, dando notoriedade instant&acirc;nea a Nostradamus. As escrituras passaram a ser usadas por agricultores at&eacute; chegarem aos ouvidos da rainha da Fran&ccedil;a, Catarina de M&eacute;dici, que levou o profeta a Paris para ele fazer o hor&oacute;scopo dos pr&iacute;ncipes. Apesar do sucesso, o m&eacute;todo de Nostradamus n&atilde;o considerava a data de nascimento dos &ldquo;consultados&rdquo;, levando muitos astr&oacute;logos da &eacute;poca a questionarem a validade dessas profecias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/27/27203929267595.jpg" />M&eacute;todos de Nostradamus eram questionados
<h2>5. Nostradamus como propaganda do nazismo</h2>
Quando a Alemanha invadiu a Pol&ocirc;nia em 1939, Magda Goebbels, esposa de Joseph Goebbels (ministro da Propaganda de Adolf Hitler), encontrou uma passagem em &ldquo;As Profecias&rdquo; que indicava que a supremacia alem&atilde; era certa. Isso foi usado pelo governo nazista como uma forma de &ldquo;convencer&rdquo; as pessoas de que a ascens&atilde;o do imp&eacute;rio de Hitler era inevit&aacute;vel. Os pa&iacute;ses aliados contra-atacaram lan&ccedil;ando panfletos sobre os territ&oacute;rios conquistados falando que a profecia de Nostradamus, na verdade, previa a derrota da Alemanha. At&eacute; mesmo a produtora MGM colocou o profeta em in&uacute;meros curtas-metragens norte-americanos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/27/27204150752598.jpg" />Hitler usou profecias de Nostradamus para tentar validar sua vit&oacute;ria
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*Publicado em 27/04/2016.

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5 coisas que você não previu sobre a vida de Nostradamus

Imagem de Aplicativo para celular promete a contagem de espermatozoides em segundos no megacurioso

Ideia é transformar os testes de fertilidade masculina em algo tão comum quanto os testes caseiros de gravidez

Hoje em dia, fazer um teste de fertilidade n&atilde;o &eacute; nada barato e requer que os homens v&atilde;o at&eacute; alguma cl&iacute;nica para fazer o procedimento. Para muitos, infelizmente, isso &eacute; considerado um &ldquo;atestado de baixa masculinidade&rdquo;, por isso eles acabam ignorando a pr&oacute;pria sa&uacute;de sexual.
Agora, um novo dispositivo promete que a contagem de espermatozoides poder&aacute; ser feita em casa. Um acess&oacute;rio &oacute;tico &eacute; inserido na parte de tr&aacute;s do telefone, enquanto uma parte descart&aacute;vel leva a amostra de s&ecirc;men, que ser&aacute; analisada por um aplicativo que captura os dados necess&aacute;rios com a c&acirc;mera de seu smartphone.
A precis&atilde;o &eacute; de at&eacute; 98%, de acordo com os fabricantes. Al&eacute;m disso, o custo de todo o equipamento &eacute; de meros US$ 4,45 &ndash; ou R$ 14 pelo c&acirc;mbio de hoje. Para o prot&oacute;tipo, foram utilizados sensores &oacute;ticos iguais ao de leitores de DVD ou CD. &ldquo;Quer&iacute;amos encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o para tornar os testes de infertilidade masculina t&atilde;o simples e acess&iacute;veis quanto os testes caseiros de gravidez&rdquo;, explicou Hadi Shafiee, autor do estudo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23194727996345.jpg" />Aparelho custa apenas R$ 14 para ser produzido
Segundo Shafiee, o resultado sai em apenas 5 segundos. Atualmente, muitos homens relatam estresse e constrangimento ao efetuar esse procedimento em cl&iacute;nicas, que quase sempre demoram a liberar os resultados. O prot&oacute;tipo se baseia nos crit&eacute;rios da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de, que define amostras anormais de s&ecirc;men como sendo as que cont&ecirc;m menos de 15 milh&otilde;es de espermatozoides por mililitro e/ou motilidade esperm&aacute;tica abaixo de 40%.
Entretanto, o novo gadget ainda tem defeitos, j&aacute; que faz apenas a contagem dos gametas, n&atilde;o levando em considera&ccedil;&atilde;o caracter&iacute;sticas como seu tamanho e formato. Estima-se que mais de 40% dos casais com problemas de infertilidade possuem essa dificuldade por conta de anomalias no s&ecirc;men. Os inventores esperam a aprova&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os competentes para que o produto chegue logo ao mercado.&nbsp;
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Aplicativo para celular promete a contagem de espermatozoides em segundos

Imagem de Proteína em células infectadas pelo HIV pode indicar o caminho para a cura no megacurioso

Atualmente, a medicação antirretroviral praticamente elimina o vírus no corpo dos soropositivos, mas o HIV ainda permanece escondido em células difíceis de serem identificadas

Os pesquisadores est&atilde;o perto de revolucionar o tratamento de pessoas infectadas pelo HIV &ndash; quem sabe at&eacute; uma cura! Acontece que os soropositivos em tratamento possuem c&eacute;lulas infectadas que s&atilde;o imposs&iacute;veis de ser encontradas. Uma nova prote&iacute;na, entretanto, parece estar marcando essas c&eacute;lulas, o que torna poss&iacute;vel pensar em outras formas de agir contra elas.
Atualmente, os medicamentos antirretrovirais s&atilde;o capazes de praticamente eliminar o v&iacute;rus da pessoa infectada. Por&eacute;m, existe um reservat&oacute;rio em que ele se esconde at&eacute; encontrar um momento prop&iacute;cio para voltar a se replicar &ndash; como quando os rem&eacute;dios deixam de fazer efeito, por exemplo.
A medica&ccedil;&atilde;o precisa ser cont&iacute;nua, j&aacute; que poucos dias sem ela s&atilde;o suficientes para uma explos&atilde;o viral no corpo do soropositivo. O HIV fica escondido em c&eacute;lulas do sistema imunol&oacute;gico, conhecidas como c&eacute;lulas T em repouso. O v&iacute;rus entra no material gen&eacute;tico dessas c&eacute;lulas e fica quase imposs&iacute;vel de ser detectado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/17/17172755406320.jpg" />Antirretrovirais n&atilde;o conseguem penetrar os reservat&oacute;rios nos quais o HIV se esconde
<h2>Descoberta de biomarcador</h2>
Entretanto, cientistas franceses conseguiram detectar um biomarcador existente apenas nessas c&eacute;lulas T infectadas com o v&iacute;rus latente. Dessa forma, talvez seja poss&iacute;vel, no futuro, criar medica&ccedil;&otilde;es que ataquem apenas essas c&eacute;lulas &ndash; como elas fazem parte de nosso sistema de defesas, n&atilde;o podemos elimin&aacute;-las completamente de nosso corpo.
&ldquo;Desde 1996, o sonho foi matar essas c&eacute;lulas&nbsp;desagrad&aacute;veis ??escondidas, mas n&atilde;o t&iacute;nhamos como faz&ecirc;-lo porque n&atilde;o consegu&iacute;amos reconhec&ecirc;-las&rdquo;, explica o virologista Monsef Benkiran, da Universidade de Montpellier, na Fran&ccedil;a.
A prote&iacute;na chamada CD32a paira apenas sobre as c&eacute;lulas T infectadas com HIV latente, n&atilde;o sendo encontradas nem mesmo naquelas sem o v&iacute;rus ou com o v&iacute;rus ativo. Essa informa&ccedil;&atilde;o &eacute; important&iacute;ssima, por mais que a tal prote&iacute;na tenha sido encontrada, na verdade, apenas em metade das c&eacute;lulas T infectadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/17/17172642594319.jpg" />C&eacute;lula T infectada pelo HIV
Ainda assim, eliminar mais um tanto de c&eacute;lulas com o v&iacute;rus j&aacute; &eacute; outra vit&oacute;ria na luta da Ci&ecirc;ncia para erradicar de vez o HIV da Terra. O caminho at&eacute; l&aacute; ainda &eacute; longo, j&aacute; que este estudo foi feito apenas com 12 indiv&iacute;duos soropositivos em tratamento. Acredita-se que quase 40 milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo vivam com o HIV hoje em dia, mas apenas 17 milh&otilde;es t&ecirc;m acesso a medicamentos antirretrovirais.

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Proteína em células infectadas pelo HIV pode indicar o caminho para a cura

Imagem de Remédio de sanguessuga: sabia que há medicamentos inspirados nesses bichos? no megacurioso

Pesquisadores se inspiram nas propriedades medicinais desses anelídeos para desenvolver novas terapias

As sanguessugas s&atilde;o animais curiosos de pouco mais de cinco cent&iacute;metros e, como o nome j&aacute; deixa claro, essas criaturinhas recebem essa designa&ccedil;&atilde;o por possu&iacute;rem um gosto peculiar: podem se alimentar do sangue humano por horas!
&nbsp;Por serem parentes das minhocas, as sanguessugas tamb&eacute;m s&atilde;o anel&iacute;deos, ou seja, possuem o corpo formado por an&eacute;is. Mas se diferenciam das primas minhocas por possu&iacute;rem ventosas, uma esp&eacute;cie de boca capaz de se fixar na pele da sua v&iacute;tima como um desentupidor de pia. E n&atilde;o &eacute; s&oacute; uma picadinha, n&atilde;o! Quando alimentadas, as sanguessugas chegam a aumentar at&eacute; cinco vezes o seu tamanho.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/15/15151522346234.jpg" />Elas adoram um sanguinho!
&nbsp;Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel porque, ao encostar na pele humana, a sanguessuga libera uma por&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas. Uma das mais importantes &eacute; a hirudina, que possui a&ccedil;&atilde;o anticoagulante, isto &eacute;, n&atilde;o deixa o sangue se solidificar. Assim, para conseguir sugar o sangue com mais efici&ecirc;ncia, as sanguessugas produzem essa subst&acirc;ncia anticoagulat&oacute;ria que faz o sangue permanecer l&iacute;quido.
&nbsp;Tamb&eacute;m por causa dessas subst&acirc;ncias qu&iacute;micas, um tipo especial de sanguessuga, a Hirudo medicinalis, tem sido usada na medicina h&aacute; mil&ecirc;nios! Seu uso medicinal &eacute; t&atilde;o antigo que podem ser encontrados registros desde o in&iacute;cio da civiliza&ccedil;&atilde;o, no Antigo Egito e tamb&eacute;m na Europa Medieval, sendo utilizadas at&eacute; para tratamento de feridas de batalha em guerras.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/15/15151407596232.jpg" />Esses animais s&atilde;o parentes (vampirescos) das minhocas
&nbsp;Atualmente, embora raro, as sanguessugas ainda s&atilde;o usadas em problemas de circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea, cuidados de feridas, cirurgias pl&aacute;sticas e outros. Mas, se o uso das sanguessugas em sua pele para fins medicinais apavora voc&ecirc;, vamos deix&aacute;-lo aliviado: &eacute; poss&iacute;vel aproveitar esse conhecimento sem necessariamente ver seu corpo repleto de parasitas.
&nbsp;Sabendo das propriedades terap&ecirc;uticas desses animais, as companhias farmac&ecirc;uticas utilizam o que aprenderam com os componentes da saliva da sanguessuga para produzir alguns medicamentos em laborat&oacute;rio, com as chamadas Hirudinas. S&atilde;o medicamentos capazes de dissolver e evitar a forma&ccedil;&atilde;o de co&aacute;gulos, que s&atilde;o peda&ccedil;os s&oacute;lidos de sangue.
&nbsp;*Este texto foi redigido por <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/101837-salmonelas-fazem-seus-hospedeiros-comerem-mais.htm" target="_blank">Raquel Sanzovo</a>, bi&oacute;loga e pedagoga do Departamento de Educa&ccedil;&atilde;o da Unesp Botucatu.

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Remédio de sanguessuga: sabia que há medicamentos inspirados nesses bichos?

Imagem de 3 coisas incríveis inventadas por pessoas nada previsíveis no site Mega Curioso

Se você acha que o Big Bang foi teorizado pela NASA, que o picolé veio da Itália ou que a pílula anticoncepcional foi produzida por cientistas céticos, você está errado

N&oacute;s j&aacute; falamos aqui a respeito de algumas inven&ccedil;&otilde;es bastante curiosas, desde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/utensilios/37036-quem-inventou-as-escovas-de-dente-.htm" target="_blank">escova de dentes</a> at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/39720-quando-e-quem-inventou-a-guitarra-eletrica-.htm" target="_blank">guitarra el&eacute;trica</a>, mas e quanto &agrave; Teoria do Big Bang, &aacute; p&iacute;lula anticoncepcional e ao picol&eacute;? Voc&ecirc; sabe de onde essas ideias vieram? Bem... N&oacute;s sabemos. E vamos contar tudo:
<h2>1 &ndash; A Teoria do Big Bang foi criada por um padre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1559774214161656.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://frontiersmagazine.org/georges-lemaitre-the-father-of-the-big-bang/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Frontiersmagazine</a>
Tudo come&ccedil;ou quando um padre belga chamado Georges Lemaitre resolveu questionar a vida, o Universo e tudo o mais. Al&eacute;m de religioso, Lemaitre era um professor de F&iacute;sica com doutorado em Matem&aacute;tica e experi&ecirc;ncia em estudos de Astronomia em Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em ingl&ecirc;s).
Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar em como eram os estudos astron&ocirc;micos no in&iacute;cio do s&eacute;culo passado? Se hoje temos a ajuda de grandes ag&ecirc;ncias espaciais como a NASA &ndash; que s&oacute; foi fundada em 1958 &ndash;, com seus aparelhos que captam imagens em alta resolu&ccedil;&atilde;o e conseguem praticamente monitorar tudo o que acontece ao redor da Terra, na d&eacute;cada de 1920, as coisas eram bem diferentes.
Lemaitre usou conceitos da Teoria da Relatividade, publicada por Albert Einstein em 1905, para fundamentar o que ele chamou primeiramente de &ldquo;hip&oacute;tese do &aacute;tomo primordial&rdquo;. A essa altura j&aacute; se sabia que havia corpos celestes considerados pequenos pelos astr&ocirc;nomos de ent&atilde;o, mas que viajavam a velocidades assustadoramente altas.
Essa consci&ecirc;ncia do movimento de tudo fez com que Lemaitre e seus companheiros de estudos seguissem um racioc&iacute;nio que questionava a origem de todas as coisas. Suas conclus&otilde;es o levaram a crer que o Universo sempre esteve em processo de expans&atilde;o desde a explos&atilde;o do tal &aacute;tomo primordial. Essa explos&atilde;o &eacute; o que hoje conhecemos como Big Bang.
&Eacute; l&oacute;gico que as ideias de Lemaitre n&atilde;o foram aceitas por todos inicialmente &ndash; n&atilde;o demorou para que ele recebesse o r&oacute;tulo de &ldquo;religioso maluco&rdquo;. Quem acreditou na teoria do f&iacute;sico foi o Vaticano, tanto que ele chegou a virar presidente da Academia de Ci&ecirc;ncias da Igreja Cat&oacute;lica em Roma. Hoje, a teoria &eacute; a mais aceita pela comunidade cient&iacute;fica.
<h2>2 &ndash; Um garotinho de 11 anos inventou o picol&eacute;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1559774214161725.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.fanpop.com/clubs/popsicles/images/34654382/title/popsicle-photo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fanpop</a>
Tudo bem que, se voc&ecirc; quiser e tiver um pouco de empenho, &eacute; bem capaz de encontrar algum sorvete de palito feito de macad&acirc;mia, leite de b&uacute;fala e frutas vermelhas com chocolate meio amargo, mas isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel por causa de um menino chamado Frank Epperson.
A grande novidade de 1905 era o magn&iacute;fico p&oacute; que, quando adicionado em &aacute;gua, virava suco. Em um belo dia, Frank estava aproveitando a novidade da nova bebida, mas acabou esquecendo seu copo na varanda de casa. Ele foi dormir e, como a temperatura &agrave; noite tinha ca&iacute;do muito, seu suco virou gelo.
O menino resolveu experimentar o gelo colorido e, logicamente, aprovou a vers&atilde;o s&oacute;lida do seu suco esquecido. Seus amigos tamb&eacute;m gostaram da inven&ccedil;&atilde;o do pequeno Frank. Quando percebeu que teria pessoas interessadas em experimentar seu suco congelado, o garoto se manteve quieto e s&oacute; em 1923, 18 anos depois, come&ccedil;ou a criar suas pr&oacute;prias vers&otilde;es do produto.
O primeiro nome do que hoje chamamos de picol&eacute; foi &ldquo;epsicles&rdquo;, que era uma brincadeira com o sobrenome de Frank e a palavra gelo &ndash; seria algo como &ldquo;geladinho do Epp&rdquo;. O nome n&atilde;o pegou e logo mudou para &ldquo;popsicles&rdquo;, que significa &ldquo;picol&eacute;&rdquo; em ingl&ecirc;s. O termo &eacute; usado at&eacute; hoje.
<h2>3 &ndash; O homem que inventou a p&iacute;lula anticoncepcional era cat&oacute;lico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/155977421416183.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.foxnews.com/health/2012/11/21/obgyns-back-over-counter-birth-control-pills/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/FoxNews</a>
J&aacute; houve um tempo em que o &uacute;nico jeito de n&atilde;o ter filhos era deixar de fazer sexo, mas, depois que alguns pesquisadores come&ccedil;aram a perceber que era poss&iacute;vel determinar o per&iacute;odo f&eacute;rtil de uma mulher, as coisas come&ccedil;aram a melhorar.
Antes de se pensar em p&iacute;lula anticoncepcional, o m&eacute;todo mais usado era a famosa &ldquo;tabelinha&rdquo;, que, na verdade, nunca foi muito eficiente. Na d&eacute;cada de 1930, um devoto cat&oacute;lico chamado John Rock abriu uma cl&iacute;nica para ensinar o m&eacute;todo de c&aacute;lculo da tabela. N&atilde;o demorou para que Rock come&ccedil;asse a trabalhar em pesquisas relacionadas &agrave; p&iacute;lula anticoncepcional.
O comprimido capaz de interferir no processo de ovula&ccedil;&atilde;o foi finalmente fabricado em 1950 e, independente de ter contribu&iacute;do com isso e da opini&atilde;o da Igreja a respeito, Rock se considerava um homem religioso. A p&iacute;lula foi &ldquo;catolicamente proibida&rdquo; em 1968, Rock foi ridicularizado por alguns cat&oacute;licos e o uso do contraceptivo ainda &eacute; pol&ecirc;mico.

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3 coisas incríveis inventadas por pessoas nada previsíveis

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A resposta a essa pergunta é 'sim', e a possibilidade de que isso ocorra não é tão remota quanto você pensa

Com os enormes avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos &mdash; especialmente nas &aacute;reas da intelig&ecirc;ncia artificial, nano e biotecnologia &mdash; que estamos testemunhando nos &uacute;ltimos anos, voc&ecirc; alguma vez parou para pensar se uma &uacute;nica pessoa, dotada dos conhecimentos e meios necess&aacute;rios, seria capaz de destruir o planeta sozinha? Segundo o pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/could-a-single-individual-really-destroy-the-world-1471212186" target="_blank">io9</a>, que conversou com alguns especialistas em seguran&ccedil;a, essa possibilidade &eacute; bem real e n&atilde;o t&atilde;o remota quanto parece.
Os profissionais Philippe van Nedervelde &mdash; especialista em defesa nuclear, biol&oacute;gica e qu&iacute;mica &mdash;, James Barrat &mdash; especialista em intelig&ecirc;ncia artificial &mdash; e Robert Freitas &mdash; especialista em nanotecnologia &mdash; acreditam que a possibilidade de que um grupo terrorista pequeno e at&eacute; mesmo a de que um &uacute;nico indiv&iacute;duo possa destruir a Terra n&atilde;o est&aacute; sendo levada a s&eacute;rio o suficiente. Ali&aacute;s, a maioria das pessoas nem imagina que est&aacute; correndo perigo.
<h2>Converg&ecirc;ncia de riscos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826151930.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Para os especialistas, algo parecido com uma &ldquo;tempestade perfeita&rdquo; est&aacute; se formando, com v&aacute;rios fatores de risco convergindo para um &uacute;nico prop&oacute;sito. Entre eles est&atilde;o perigos existenciais criados pelo pr&oacute;prio homem, assim como amea&ccedil;as de origem c&oacute;smica. Portanto, se a humanidade espera continuar por aqui durante os pr&oacute;ximos mil&ecirc;nios, &eacute; imprescind&iacute;vel que consigamos sobreviver da melhor forma poss&iacute;vel &agrave;s pr&oacute;ximas d&eacute;cadas.
Com rela&ccedil;&atilde;o aos perigos de &ldquo;fabrica&ccedil;&atilde;o&rdquo; humana, os especialistas citaram como mais amea&ccedil;adores as pandemias provocadas por ataques biol&oacute;gicos, guerras termonucleares, o surgimento de uma intelig&ecirc;ncia artificial que subjugue os seres humanos e o desenvolvimento de armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa baseadas na nanotecnologia. Desses riscos, o da pandemia foi considerado como potencialmente preocupante.
<h2>Cen&aacute;rios catastr&oacute;ficos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826151956.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Os especialistas acreditam que dentro de pouco tempo as pandemias provocadas por criminosos ser&atilde;o um perigo real, e alguns ataques biol&oacute;gicos em pequena escala j&aacute; demonstraram ao mundo o poder dessa &ldquo;arma&rdquo;. Al&eacute;m disso, pandemias naturais &mdash; como foi o caso da gripe espanhola em 1918, que matou entre 50 e 100 milh&otilde;es de pessoas, ou seja, entre 2,5% e 5% da popula&ccedil;&atilde;o mundial &mdash; j&aacute; deixaram bem clara a gravidade da quest&atilde;o.
O problema nesse sentido &eacute; que a tecnologia necess&aacute;ria para desenvolver agentes patog&ecirc;nicos eficientes e efetivos j&aacute; existe, e os cientistas disp&otilde;em do conhecimento necess&aacute;rio para otimizar seu funcionamento ou para combin&aacute;-los de forma que sua a&ccedil;&atilde;o seja potencializada. Portanto, &eacute; poss&iacute;vel criar armas biol&oacute;gicas capazes de dizimar completamente a humanidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826152035.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Com rela&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento de armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa baseadas na nanotecnologia, uma possibilidade mencionada foi a chamada &ldquo;praga cinza&rdquo;, ou seja, rob&ocirc;s de dimens&otilde;es moleculares capazes de se autorreplicar e que consumiriam completamente todos os recursos naturais cr&iacute;ticos para a sobreviv&ecirc;ncia humana. Esses dispositivos poderiam, por exemplo, ser lan&ccedil;ados na atmosfera e bloquear o sol ou, ainda, destruir organismos vivos.
Por &uacute;ltimo, considerando o cen&aacute;rio relacionado com a intelig&ecirc;ncia artificial, os especialistas acreditam que ela poderia, dentro de poucas d&eacute;cadas, ultrapassar a intelig&ecirc;ncia humana, e um erro de programa&ccedil;&atilde;o poderia ser fatal. Conforme explicaram, poder&iacute;amos nos ver for&ccedil;ados a competir com um rival cujas habilidades sejam muito superiores &agrave;s nossas e em situa&ccedil;&otilde;es que nem podemos imaginar.
<h2>Mais com menos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826152110.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
O perigo de tudo isso &eacute; que o desenvolvimento dessas tecnologias permitir&aacute; que se destrua muito mais com muito menos, e a converg&ecirc;ncia de todas elas s&oacute; servir&aacute; para acelerar e exacerbar drasticamente o aumento do risco. Ali&aacute;s, para conseguir destruir o planeta, um grupo determinado o suficiente s&oacute; precisaria de recursos relativamente modestos e que dentro de pouco tempo estar&atilde;o dispon&iacute;veis para qualquer um.
Assustadoramente, essas tecnologias est&atilde;o sendo desenvolvidas por ag&ecirc;ncias governamentais e grandes corpora&ccedil;&otilde;es, e esse conhecimento pode, eventualmente, cair nas m&atilde;os erradas. Sendo assim, de acordo com os especialistas, mais do que temer cat&aacute;strofes globais provocadas por grandes ex&eacute;rcitos, devemos ficar atentos a pequenos grupos com as motiva&ccedil;&otilde;es erradas.
Os especialistas tamb&eacute;m apontaram que indiv&iacute;duos sozinhos &mdash; que tenham o conhecimento suficiente e desenvolvido um &oacute;dio violento contra a humanidade &mdash; disp&otilde;em do potencial de destruir cidades e regi&otilde;es inteiras e n&atilde;o descartam a possibilidade de que os mais motivados possam dizimar continentes e at&eacute; mesmo o planeta. Por certo, esses poss&iacute;veis &ldquo;agentes solit&aacute;rios&rdquo; tiram o sono dos especialistas em seguran&ccedil;a.
<h2>Medidas preventivas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826152234.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
&Eacute; claro que quem quebra a cabe&ccedil;a pensando em poss&iacute;veis cen&aacute;rios de destrui&ccedil;&atilde;o global tamb&eacute;m considera formas de evitar que tudo isso aconte&ccedil;a. Conforme explicaram os especialistas, por sorte, n&atilde;o estamos completamente desprotegidos contra os perigos, e precau&ccedil;&otilde;es, a&ccedil;&otilde;es preventivas, medidas de contra-ataque efetivas e identifica&ccedil;&atilde;o prematura dos riscos podem ajudar a reduzir o problema.
Uma das alternativas apresentadas seria o monitoramento psicol&oacute;gico de pessoas com comportamento &mdash; comprovadamente &mdash; anormal atrav&eacute;s de sistemas educacionais e outras institui&ccedil;&otilde;es, com o objetivo de que esses indiv&iacute;duos nunca cheguem a levar a cabo qualquer plano maligno.
Contra o ataque de armas criadas a partir da nanotecnologia, os especialistas sugerem o contra-ataque com &ldquo;n&eacute;voas&rdquo; de nanorrob&ocirc;s, radia&ccedil;&atilde;o dirigida e o uso do eletromagnetismo. Por &uacute;ltimo, contra a amea&ccedil;a apresentada pela intelig&ecirc;ncia artificial, o melhor seria criar uma organiza&ccedil;&atilde;o global envolvendo a iniciativa p&uacute;blica e privada que estabele&ccedil;a as diretrizes sobre o desenvolvimento e a aplica&ccedil;&atilde;o dessa tecnologia.
<h2>Estado vigilante</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9660794682615224.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Uma alternativa mais radical seria a cria&ccedil;&atilde;o de um estado de constante vigil&acirc;ncia, realizada atrav&eacute;s da pr&oacute;pria popula&ccedil;&atilde;o e de sistemas microeletromec&acirc;nicos inteligentes. Esses sistemas consistiriam em rob&ocirc;s, sensores e outros dispositivos diminutos capazes de detectar a presen&ccedil;a de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas, magnetismo, temperatura e luz, por exemplo, e que no futuro poder&atilde;o ficar em suspens&atilde;o no ar como se fossem simples part&iacute;culas.
Al&eacute;m disso, essa &ldquo;poeira&rdquo; espi&atilde; permitiria que a popula&ccedil;&atilde;o global dispusesse de olhos e ouvidos em todas as partes, e o melhor &eacute; que a vigil&acirc;ncia n&atilde;o seria feita por oper&aacute;rios humanos &mdash; corrupt&iacute;veis e problem&aacute;ticos &mdash;, mas por m&aacute;quinas. Com isso, obviamente a privacidade absoluta deixaria de existir, e apenas ter&iacute;amos direito a uma privacidade relativa.
Por outro lado, o controle constante resultaria em uma dram&aacute;tica queda em crimes, viol&ecirc;ncia e todo tipo de abusos, seja contra crian&ccedil;as, mulheres ou idosos. O mesmo aconteceria com a corrup&ccedil;&atilde;o e outros tipos de delito, e se instauraria uma sociedade &eacute;tica e totalmente transparente.

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Será que uma única pessoa poderia destruir sozinha o nosso planeta?

Imagem de Metade do poder de um remédio pode vir da crença de que ele funciona no site Mega Curioso

Um grupo de pesquisadores afirma que as palavras usadas para descrever um medicamento podem ser responsáveis por pelo menos 50% do seu efeito

A teoria de que a cren&ccedil;a no efeito de um medicamente influencia seu poder n&atilde;o &eacute; nenhuma novidade, com estudos sobre o famoso &ldquo;efeito placebo&rdquo; sendo realizados constantemente pelo mundo todo. No entanto, um grupo de pesquisadores de Harvard e de outras institui&ccedil;&otilde;es afirma ter comprovado exatamente o quanto da pot&ecirc;ncia de medicamentos &eacute; influenciada pero c&eacute;rebro: ao menos metade.
O estudo foi feito com dois grupos de pacientes que estavam sofrendo por conta de fortes enxaquecas. Quando a primeira metade tomou uma p&iacute;lula falsa que acreditava ser um rem&eacute;dio famoso para o mal, eles relataram basicamente a mesma redu&ccedil;&atilde;o de dor do que as parte dos participantes que ingeriram a droga real achando que era um placebo.
&ldquo;N&atilde;o houve diferen&ccedil;a entre a farmacologia da droga ao reduzir a dor e o medicamento falso disfar&ccedil;ado com palavras positivas&rdquo;, disse um dos autores do trabalho. &ldquo;N&oacute;s basicamente comprovamos que os termos usados podem at&eacute; mesmo dobrar os efeitos dos rem&eacute;dios&rdquo;, acrescentou. E se isso funciona para enxaquecas, deve ter os mesmos resultados para outros males que envolvem experi&ecirc;ncias subjetivas de sintomas, como asma e dores diversas.
Estudando a cren&ccedil;a
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/7619959217151219.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.zenitude.com.br/blog/estudos-com-placebos-demonstram-a-importancia-de-sentir-se-cuidado-para-o-processo-de-cura/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Zenitude</a>
Os resultados possuem implica&ccedil;&otilde;es interessantes tanto para os m&eacute;dicos quanto para os pacientes, porque o que os especialistas dizem sobre um medicamento parece influenciar consideravelmente seus benef&iacute;cios. O estudo levanta ainda a quest&atilde;o de se as fabricantes deveriam levar em conta as expectativas do p&uacute;blico quando testam um novo rem&eacute;dio &ndash; pergunta que ajuda a entender por que empresas farmac&ecirc;uticas financiaram a pesquisa.
O trabalho faz parte de uma s&eacute;rie que busca ajudar a decifrar os mist&eacute;rios do &ldquo;efeito placebo&rdquo; e foi conduzido como parte do novo Programa de Estudos de Placebo e Encontros Terap&ecirc;uticos do Centro M&eacute;dico Diaconisa Beth Israel e outros hospitais de Boston, nos EUA.
Entre as descobertas do grupo est&atilde;o que o placebo rivaliza os efeitos do medicamento em pacientes com asma, que pessoas com problemas intestinais sentem melhoras mesmo quando sabem que est&atilde;o tomando p&iacute;lulas falsas e que sugest&otilde;es subliminares podem ativar respostas de placebo.
<h2>Dor-alvo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/7619959217151245.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://mancheteatual.com.br/contra-enxaqueca-placebo-tem-efeito-de-remedio" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Manchete Atual</a>
A escolha das enxaquecas como alvo de estudo se deu para facilitar a esclarecer os efeitos das expectativas dos pacientes. &ldquo;Esse tipo de dor &eacute; o ideal [para a pesquisa]. N&atilde;o consigo pensar em outra situa&ccedil;&atilde;o em que uma doen&ccedil;a real acontece, desaparece e depois volta novamente&rdquo;, disse um dos cientistas. Tal caracter&iacute;stica permitiu que o grupo comparasse as respostas dos pacientes entre si ao presenciar sete ataques sucessivos em 66 cobaias.
Outra vantagem &eacute; que h&aacute; uma droga verdadeira conta enxaquecas, conhecida como rizatritan ou Maxalt, que comprovadamente apresenta resultados superiores ao das p&iacute;lulas falsas. Os pacientes foram instru&iacute;dos a n&atilde;o tomar qualquer medicamento ap&oacute;s o t&eacute;rmino de seu primeiro ataque e receberam seis comprimidos para ingerir nas vezes seguintes.
Dois dos envelopes que continham o medicamento vinham com a inscri&ccedil;&atilde;o &ldquo;Maxalt&rdquo;, dois diziam que podia ser o rem&eacute;dio famoso ou um placebo e dois afirmavam que dentro havia um rem&eacute;dio falso. Os participantes ent&atilde;o descreveram a intensidade da dor duas horas ap&oacute;s tomarem cada medicamento.
<h2>Quest&atilde;o de subjetividade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/761995921715147.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.dicasparaperderpeso.com.br/lorcaserina/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Dicas para perder peso</a>
Os pacientes que n&atilde;o tomaram qualquer uma das p&iacute;lulas reportaram um aumento de 15% da dor, enquanto os que ingeriram o placebo corretamente rotulado afirmaram sentir 26% menos dores. Os que consumiram Maxalt verdadeiro afirmaram se sentir 40% melhor, enquanto os que usaram o rem&eacute;dio que poderia ser qualquer um dos dois tamb&eacute;m declararam 40% menos dor.
E quando as cobaias tomaram o Maxalt que estava rotulado como sendo placebo, sua taxa de redu&ccedil;&atilde;o de dor foi estatisticamente id&ecirc;ntica &agrave; do rem&eacute;dio falso marcado como sendo da marca famosa. No entanto, o placebo n&atilde;o derrotou o medicamento real quando os pacientes responderam se estavam totalmente livres das dores duas horas e meia ap&oacute;s a ingest&atilde;o, situa&ccedil;&atilde;o em que a droga verdadeira teve resultados quase quatro vezes melhores.
Os pesquisadores acreditam que isso pode ser devido ao fato de que h&aacute; mais subjetividade em &ldquo;sentir menos dor&rdquo; do que em &ldquo;estar totalmente livre&rdquo; do inc&ocirc;modo. &ldquo;Enquanto afirmar se a dor est&aacute; ou n&atilde;o menor &eacute; algo que depende da sua opini&atilde;o, estar livre dela &eacute; uma quest&atilde;o de sim ou n&atilde;o&rdquo;, conclu&iacute;ram.

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