Imagem de Gorila com falta de pigmentação em seus dedos surpreende pessoas no megacurioso

A jovem Anaka, de apenas seis anos de idade, chamou a atenção por um detalhe peculiar em suas fotos de aniversário: a falta de pigmentação em seus dedos

Uma caracter&iacute;stica um tanto peculiar de uma jovem gorila chamou a aten&ccedil;&atilde;o de milhares de pessoas&nbsp;na internet. Anaka, de apenas seis anos de idade, estava a comemorar seu anivers&aacute;rio, quando os internautas notaram algo de diferente em uma das fotos. Uma mancha despigmentada em uma de suas m&atilde;os a torna surpreendentemente semelhante a&nbsp;m&atilde;os humanas.&nbsp;

Al&eacute;m da tonalidade rosada de seus dedos, a presen&ccedil;a de unhas e digitais nas m&atilde;os e p&eacute;s dos&nbsp;primatas torna a semelhan&ccedil;a ainda mais impressionante.&nbsp;

<figure><img alt="" height="579" src="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2019/12/closeup-gorilla-hand-pink-white-pigmentation-anaka-zoo-atlanta-1-2-5e03256340bfe__700.jpg" width="700" />
<figcaption>Cr&eacute;ditos da imagem:&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/ZooATL" target="_blank">Zoo Atlanta</a></figcaption>
</figure>

As fotos foram tiradas pelos pr&oacute;prios funcion&aacute;rios do Zoo Atlanta, na Ge&oacute;rgia,&nbsp;e compartilhadas na p&aacute;gina do Facebook. Apesar das especula&ccedil;&otilde;es sobre a possibilidade de a mancha ser causada por vitiligo, doen&ccedil;a que causa a perda progressiva dos pigmentos da pele, os cuidadores da pequena gorila afirmam que a mancha sempre foi assim.&nbsp;

No <a href="https://zooatlanta.org/animal-personality/anaka/">site do zool&oacute;gico</a> &eacute; poss&iacute;vel saber mais sobre a personalidade &uacute;nica de Anaka,&nbsp;22&ordm; gorila nascido na Floresta Africana Ford. Brincalhona, ela &eacute; frequentemente vista cavalgando sobre seus irm&atilde;os e irm&atilde;s, ou latindo para obter um lugar privilegiado na hora das refei&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

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Gorila com falta de pigmentação em seus dedos surpreende pessoas

Imagem de Cientistas definem mais um capítulo do passado da espécie humana no megacurioso

Técnicas modernas foram aplicadas onde fósseis encontrados em 1930 e novas evidências definem o fim da espécie

A <a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">hist&oacute;ria</a>&nbsp;da ra&ccedil;a humana teve mais um cap&iacute;tulo de seu passado&nbsp;revelado&nbsp;pela conclus&atilde;o de uma pesquisa quase centen&aacute;ria. De acordo com descobertas divulgadas pelo Gizmodo, ossos de Homo erectus encontrados em 1930 s&atilde;o os f&oacute;sseis "mais jovens" at&eacute; ent&atilde;o e definem como a esp&eacute;cie entrou em extin&ccedil;&atilde;o.
Enquanto os Homo sapiens come&ccedil;aram a surgir na &Aacute;frica, cerca de 300 mil anos atr&aacute;s, os Homo Erectus cresciam e tomavam ainda mais territ&oacute;rio mundialmente. Os estudos apontam que a esp&eacute;cie esteve presente na pr&oacute;pria &Aacute;frica, China, &iacute;ndia, Europa e Java &mdash; onde os ossos foram encontrados; mas sem causa ou momento definidos para a extin&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18175230076117.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Gizmodo/Reprodu&ccedil;&atilde;o) </figcaption></figure>
Em 1930, cientistas encontraram 14 f&oacute;sseis de H. erectus: 12 cr&acirc;nios e dois ossos da perna &mdash; maior descoberta at&eacute; os dias atuais. Era um prato cheio para estudo da esp&eacute;cie, mas omiss&otilde;es e erros dos cientistas da &eacute;poca dificultaram o estudo. As rasas evid&ecirc;ncias permitiram a dedu&ccedil;&atilde;o de&nbsp;que os antigos habitantes terrestres se extinguiram em algum momento entre 550 mil a 27 mil anos atr&aacute;s &mdash; janela excessivamente grande.
Russel Ciochon, professor da Universidade de Iowa, liderou um grupo de pesquisadores para desvendar o fim dessa t&atilde;o bem-sucedida esp&eacute;cie. Eles partiram em&nbsp;uma expedi&ccedil;&atilde;o pelo territ&oacute;rio de Solo River, na Indon&eacute;sia, para terminar o trabalho dos cientistas de 1930.
Felizmente, o grupo encontrou o local onde os f&oacute;sseis foram descobertos e aplicaram t&eacute;cnicas modernas para determina&ccedil;&atilde;o da idade dos ossos. Os resultados consistentes da pesquisa encurtaram a janela, agora definida entre 118 a 107 mil anos atr&aacute;s.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18175247123118.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Gizmodo/Reprodu&ccedil;&atilde;o) </figcaption></figure>
<h2>Mortos antes de uma enchente</h2>
&ldquo;Uma grande enchente levou os restos de Homo erectus e outros mam&iacute;feros encontrados em Ngandong para o rio. As evid&ecirc;ncias indicam que os humanos morreram momentos antes da enchente e que pouco tempo se passou at&eacute; a chuva realocar seus corpos.&rdquo;, revela o professor Ciochon ao Gizmodo.
Kira Westaway, co-autora do novo estudo e professora da Macquarie University da Austr&aacute;lia, explica que definir a data de extin&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie &eacute; importante para determinar as &uacute;ltimas a&ccedil;&otilde;es e influ&ecirc;ncia da esp&eacute;cie no Homo sapiens. &ldquo;Saber quando uma esp&eacute;cie esteve viva e quando elas eventualmente morreram &eacute; importante para entender onde ela fica na evolu&ccedil;&atilde;o, com quem interagiram e o que causou sua extin&ccedil;&atilde;o.&rdquo;, destacou em um e-mail.
A professora ressalta que, se os f&oacute;sseis forem recentes, o H. erectus podem ter interagido com os humanos modernos e ficaram ref&eacute;ns da esp&eacute;cie mais evolu&iacute;da; mas se forem mais antigos, &eacute; prov&aacute;vel que mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas tenham dado fim definitivo &agrave; esp&eacute;cie.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148777-cientistas-definem-capitulo-passado-especie-humana.htm">Cientistas definem mais um capítulo do passado da espécie humana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas definem mais um capítulo do passado da espécie humana

Imagem de Neandertais teriam sido extintos por "azar", segundo pesquisa no megacurioso

Ao contrário do que se pensava, os Homo sapiens não teria culpa nisso

De acordo com uma <a href="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0225117">pesquisa</a> cient&iacute;fica publicada recentemente na revista PLOS ONE, os neandertais teria sido extintos por uma pura e simples quest&atilde;o de azar e n&atilde;o por conta de alguma a&ccedil;&atilde;o dos Homo sapiens, como se acreditava at&eacute; ent&atilde;o. As causas do desaparecimento dessa esp&eacute;cie humana primitiva ainda n&atilde;o s&atilde;o conhecidas, mas existem hip&oacute;teses.
N&atilde;o se sabe com precis&atilde;o o que pode ter ocorrido e por que ocorreu. N&atilde;o h&aacute; um consenso preciso quanto &agrave;s causas da extin&ccedil;&atilde;o dos <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/educacao/106948-por-que-os-neandertais-tinham-um-rosto-tao-diferente-do-nosso.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjVz9SO7ZzmAhWVIrkGHQK3BRwQFjADegQICBAC&amp;usg=AOvVaw0tabl4e3lJnfjtXub4rYk-">neandertais</a>. O que &eacute; uma unanimidade &eacute; de que eles foram extintos h&aacute; 40 mil anos.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://netnature.files.wordpress.com/2016/04/sem-tc3adtulo17.png?w=590&amp;h=285" width="960" /> <figcaption>Homo neanderthalensis, reconstitui&ccedil;&atilde;o de como teria sido o rosto de um neandertal. (Fonte: Natural History Museum)</figcaption></figure>
<h2>O que teria aniquilado&nbsp;os neandertais?</h2>
At&eacute; o presente momento, acreditava-se que eles teriam sido mortos por causa dos <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106062-cientistas-acreditam-que-estas-pinturas-rupestres-nao-sao-obras-de-humanos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjVz9SO7ZzmAhWVIrkGHQK3BRwQFjAGegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw0twfa9SpNi_IllaHDy7dAx">Homo sapiens</a>, uma vez que ambas as esp&eacute;cies tiveram contato entre 60 e 20 mil anos atr&aacute;s e, ap&oacute;s esse per&iacute;odo, o neandertal teria sumido do mapa.
Contudo, essa nova pesquisa lan&ccedil;ada recentemente trouxe uma nova hip&oacute;tese &agrave; tona.Segundo os tais estudiosos, as causas priorit&aacute;rias da morte dessa esp&eacute;cie primitiva seria os la&ccedil;os sangu&iacute;neos pr&oacute;ximos e as variadas mudan&ccedil;as demogr&aacute;ficas.
<h2>Como os cientistas chegaram a essa conclus&atilde;o?</h2>
Para chegar a teoria de que os neandertais teria sido extintos por causa da estreita proximidade dos la&ccedil;os sangu&iacute;neos e mudan&ccedil;as demogr&aacute;ficas, os cientistas fizeram simula&ccedil;&otilde;es de tipos de popula&ccedil;&otilde;es e formularam teorias sobre a extin&ccedil;&atilde;o do referido grupo no per&iacute;odo de 10 mil anos.
Eles levaram em considera&ccedil;&atilde;o o tamanho das popula&ccedil;&otilde;es e o grau de parentesco entre os sujeitos, que ali&aacute;s recebe o nome de consanguinidade. Eles observarem que muitas dessas popula&ccedil;&otilde;es andavam em pequenos bandos, o que teve consequ&ecirc;ncias ruins. Afinal, quanto menor o grupo de pessoas, maiores as chances de morrerem por conta de intemp&eacute;ries da natureza ou ataque de animais.
Al&eacute;m disso, muitos tinham um certo grau de consanguinidade, o que fazia com que seus descendentes fossem mais suscet&iacute;veis a dist&uacute;rbios do metabolismo e doen&ccedil;as, o que ajudava no aumento das taxas de mortalidade entre eles.

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Neandertais teriam sido extintos por 'azar', segundo pesquisa

Imagem de Humanos podem ter sido as primeiras vítimas da 6ª extinção em massa no megacurioso

Nossos ancestrais podem ter sido responsáveis pela extinção em massa de outras espécies humanas

O trabalho dos arque&oacute;logos e historiadores &eacute; entender o nosso passado, tarefa que continua se desdobrando ano ap&oacute;s ano, com novos f&oacute;sseis e evid&ecirc;ncias sendo descobertos o tempo todo. Dentre essas descobertas, h&aacute; as esp&eacute;cies de humanos que vieram antes de n&oacute;s, Homo Sapiens. Atualmente, sabemos que nove esp&eacute;cies habitaram o planeta h&aacute; cerca de 300 mil anos, mas n&atilde;o h&aacute; nada que impe&ccedil;a especialistas de encontrarem ainda mais variedade em nossa linhagem.

Apesar de terem vivido por muito tempo, todas essas esp&eacute;cies (exceto a nossa) j&aacute; n&atilde;o existiam h&aacute; 10 mil anos. O desaparecimento completo sugere uma extin&ccedil;&atilde;o em massa, mas n&atilde;o h&aacute; nenhum ind&iacute;cio de cat&aacute;strofe ambiental ou qualquer coisa que possa ter causado a morte de tantas pessoas. Nada al&eacute;m da presen&ccedil;a de Homo Sapiens.

<h2>Predadores naturais?</h2>

De acordo com um estudo publicado na revista Nature, o aumento dos humanos modernos sugere que foram eles &mdash; ou, n&oacute;s, no caso &mdash; os respons&aacute;veis pelo sumi&ccedil;o gradual dos Neandertais, nossos parentes mais pr&oacute;ximos. N&atilde;o foi um evento repentino, assim como a extin&ccedil;&atilde;o de outros mam&iacute;feros; o processo pode ter levado mais de 40 mil anos.

A causa para o que pode ser considerado um genoc&iacute;dio foi a pr&oacute;pria natureza humana. Arque&oacute;logos j&aacute; encontraram evid&ecirc;ncias de lutas nas antigas esp&eacute;cies e n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para acreditar que o Homo Sapiens seria menos territorial ou violento. A diferen&ccedil;a &eacute; que os humanos modernos descobriram meios de se organizar e criar estrat&eacute;gias de batalha, o que os colocaram um passo a frente dos Neadertais, ainda que por pouco.

Al&eacute;m disso, o aumento populacional continuou acontecendo rapidamente. Era necess&aacute;rio lutar por comida, abrigo e recursos para sobreviver. A extin&ccedil;&atilde;o em massa de outra esp&eacute;cie humana n&atilde;o foi planejada, ao que tudo indica. Foi apenas natural.

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Humanos podem ter sido as primeiras vítimas da 6ª extinção em massa

Imagem de O que você sabe sobre evolução pode não ser exatamente correto no megacurioso

Novas pesquisas sugerem que alguns processos evolutivos podem ter ocorrido mais rápido do que outros

Quando analisamos as teorias darwinistas sobre a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies, imaginamos um processo demorado ao longo de v&aacute;rias eras. Ou seja, durante v&aacute;rios e v&aacute;rios anos ap&oacute;s eventos aleat&oacute;rios, os seres vivos foram se moldando em n&iacute;veis maiores de complexidade em pequenos degraus. Uma nova pesquisa, por&eacute;m, pode indicar que isso n&atilde;o seja completamente verdade.
Segundo Stephanie Pierce,&nbsp;professora de biologia evolucion&aacute;ria e curadora paleont&oacute;loga de vertebrados no Museu de Zoologia Comparativa, e sua parceira Katrina Jones, a coluna vertebral dos mam&iacute;feros indica que tudo pode ter ocorrido de uma maneira mais acelerada.
Em uma pesquisa publicada por elas na Nature Communications, as pesquisadoras apontam&nbsp;que os livros de hist&oacute;ria indicam os mam&iacute;feros como animais com colunas vertebrais muito desenvolvidas, enquanto seus ancestrais n&atilde;o apresentavam essa caracter&iacute;stica. Os paleont&oacute;logos, ent&atilde;o, dedicaram muito tempo tentando encontrar em que ponto na vida terrestre existiu um ponto intermedi&aacute;rio entre os dois casos no processo de evolu&ccedil;&atilde;o. Foi ent&atilde;o que a maior hip&oacute;tese surgiu: talvez os mam&iacute;feros tenham feito um pulo evolucion&aacute;rio maior do que os livros sugerem.
<h2>A busca incessante por exemplos</h2>
Aliadas a&nbsp;Ken Angielczyk do Museu de Campo de Chigado, Jones e Pierce decidiram coletar os dados necess&aacute;rios para completar o quebra-cabe&ccedil;a que montaram em suas mentes. Para isso, seria necess&aacute;rio ir atr&aacute;s de f&oacute;sseis em outros continentes durante um per&iacute;odo de tr&ecirc;s anos. Os pesquisadores esbarraram no primeiro obst&aacute;culo ao perceberem que a maioria dos museus tinha f&oacute;sseis em p&eacute;ssimos estado de conserva&ccedil;&atilde;o, enquanto eles precisariam de exemplos de colunas vertebrais intactas de uma ponta a outra.
Para Jones, o estado ruim de conserva&ccedil;&atilde;o dos f&oacute;sseis pode ser uma raz&atilde;o para que ningu&eacute;m tenha estudado as colunas vertebrais dos mam&iacute;feros ainda e descoberto algo sobre a evolu&ccedil;&atilde;o desses seres. Os equipamentos utilizados antigamente para a remo&ccedil;&atilde;o de fosseis de rochas n&atilde;o eram completamente adequados e podiam causar danos ao material.
Entretanto, agora com uma coleta de dados extensiva, o projeto de pesquisa deve contar com um maior apoio para que, enfim, possamos compreender a evolu&ccedil;&atilde;o dos&nbsp;mam&iacute;feros e&nbsp;mudar nossa forma de enxergar a hist&oacute;ria dos seres que viveram a milhares de anos no planeta Terra.&nbsp;

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O que você sabe sobre evolução pode não ser exatamente correto

Imagem de Origem das Espécies, obra de Charles Darwin, completa 160 anos no megacurioso

A teoria elaborada por Darwin revolucionou a forma como se enxerga a vida no planeta

O naturalista e bi&oacute;logo ingl&ecirc;s Charles Darwin publicou, h&aacute;&nbsp;160 anos, uma das obras que revolucionaram profundamente a ci&ecirc;ncia: A Origem das Esp&eacute;cies. No dia 24 de Novembro de 1859, o livro publicado por Darwin apresentou ao mundo uma teoria que se tornou um verdadeiro c&acirc;none cient&iacute;fico, que nada mais &eacute; do que&nbsp;a Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o.

<h2>A repercuss&atilde;o de A Origem das Esp&eacute;cies, de Charles Darwin, na &eacute;poca</h2>

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Antes de mais nada, &eacute; importante lembrar que, no senso comum, at&eacute; o momento do lan&ccedil;amento do livro, as pessoas ainda acreditavam piamente na teoria criacionista, na qual Deus havia criado o Universo, a Terra e toda a vida contida nela e, al&eacute;m disso, os humanos supostamente estariam acima das demais formas de vida no planeta. Entretanto, essa&nbsp;obra&nbsp;de Charles Darwin caiu como uma bomba minando essas cren&ccedil;as.

O livro foi publicado inicialmente na cidade de Londres, capital da Inglaterra, por uma editora pertencente a John Murray. Foi a partir da publica&ccedil;&atilde;o efetiva do livro, contendo a explica&ccedil;&atilde;o sobre a teoria da evolu&ccedil;&atilde;o, que o mundo pode conhec&ecirc;-la melhor.

Foram impressos cerca de 1.250 exemplares&nbsp;que esgotaram de forma muito r&aacute;pida. A partir de ent&atilde;o, a ci&ecirc;ncia e a forma como era vista a vida na Terra nunca mais foram&nbsp;as mesmas.

<h2>A import&acirc;ncia e o impacto da Origem das Esp&eacute;cies e a Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o</h2>

Segundo a teoria da evolu&ccedil;&atilde;o formulada por Charles Darwin em A Origem das Esp&eacute;cies, o mecanismo de evolu&ccedil;&atilde;o &eacute; que ir&aacute; selecionar naturalmente as esp&eacute;cies, ou seja, determinar&aacute; qual esp&eacute;cie vai sobreviver e qual esp&eacute;cie vai perecer.

Em outras palavras, ela explica como as caracter&iacute;sticas dos seres vivos foram mudando ao longo do tempo e por qu&ecirc;. &Eacute; justamente a for&ccedil;a evolutiva que ir&aacute; proporcionar que uma certa esp&eacute;cie seja mais favorecida em determinado contexto. Essa esp&eacute;cie ter&aacute; mais chances de gerar descendentes e, se for uma caracter&iacute;stica herd&aacute;vel, ser&aacute; transmitida para a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o.

Ou seja, aquele mais apto &agrave;s circunst&acirc;ncias &eacute; quem consegue de fato sobreviver e n&atilde;o o mais forte. Al&eacute;m disso, a obra foi revolucion&aacute;ria tamb&eacute;m porque mostrou que os humanos n&atilde;o foram feitos &agrave; imagem e semelhan&ccedil;a de Deus, mas evolu&iacute;ram de um ancestral comum partilhado com outros animais.

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A Origem das Espécies, obra de Charles Darwin, completa 160 anos

Imagem de Queda de asteroide pode ter causado Era do Gelo e extinções na Terra no megacurioso

Evento se deu há quase 13 mil anos e gerou o resfriamento do planeta por mais de 1 milênio

Apesar de a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros desencadeada h&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos pela colis&atilde;o de um imenso asteroide na regi&atilde;o que hoje corresponde ao Yucatan, no M&eacute;xico, ser a mais conhecida, ela n&atilde;o foi a &uacute;nica. Segundo um crescente corpo de evid&ecirc;ncias, outro evento semelhante &ndash; mas de propor&ccedil;&otilde;es menores &ndash; ocorreu h&aacute; quase 13 mil anos e levou n&atilde;o s&oacute; ao resfriamento da Terra por cerca de 1,4 mil anos, como tamb&eacute;m ocasionou o desaparecimento de v&aacute;rias esp&eacute;cies de animais e at&eacute; ao colapso de uma das primeiras culturas a se estabelecerem na Am&eacute;rica do Norte.

<h2>Era do Gelo</h2>

A queda de temperaturas na Terra e in&iacute;cio de per&iacute;odo de glacia&ccedil;&atilde;o ficou conhecido entre os cientistas como &ldquo;Evento Younger Dryas&rdquo; &ndash; uma Era do Gelo que teve in&iacute;cio por volta de 12,8 mil anos atr&aacute;s e se estabeleceu em apenas um par de anos. Ao longo do quase 1,5 mil&ecirc;nio de dura&ccedil;&atilde;o, ele teria propiciado a extin&ccedil;&atilde;o de pelo menos 35 g&ecirc;neros de animais, como mastodontes, mamutes, tigres-dente-de-sabre e pregui&ccedil;as gigantes, bem como causado o desaparecimento da cultura Clovis, povo pr&eacute;-hist&oacute;rico a partir do qual a maioria das sociedades ind&iacute;genas das Am&eacute;ricas parece ter se originado.

De acordo com a teoria mais popular sobre o que provocou o Evento Younger Dryas, o resfriamento repentino do planeta teria acontecido depois de barreiras de gelo glacial n&atilde;o conseguirem mais conter as &aacute;guas de gigantescos lagos que existiam no interior do que hoje corresponde &agrave; Am&eacute;rica do Norte, fazendo com que uma quantia imensa de &aacute;gua doce fosse parar no Atl&acirc;ntico e interferisse na circula&ccedil;&atilde;o oce&acirc;nica e afetasse o clima do planeta.

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="625" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17200819538010.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: Astronomy / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

Contudo, segundo uma crescente quantidade de evid&ecirc;ncias, por volta de 12,8 mil anos atr&aacute;s, o nosso mundo foi alvo da colis&atilde;o de um grande asteroide ou cometa fragmentado. O impacto teria lan&ccedil;ado grandes quantidades de part&iacute;culas na atmosfera e causado extensos inc&ecirc;ndios florestais, cujas cinzas e fuma&ccedil;a teriam impedido a passagem da luz solar e feito as temperaturas despencarem.

Vest&iacute;gios desse acontecimento j&aacute; foram encontrados em camadas de sedimentos na Am&eacute;rica do Norte &ndash; os &uacute;ltimos foram descobertos no White Pond, um lago com pouco mais de 600 mil metros quadrado que se encontra na Carolina do Sul, EUA &ndash;, bem como em algumas partes da Europa e na Groel&acirc;ndia. Al&eacute;m disso, apesar de muitos cientistas acreditarem que o Evento Younger Dryas consistiu em uma trag&eacute;dia que teria ficado restringida ao Hemisf&eacute;rio Norte, novos achados indicam fortemente que se tratou de algo que teve consequ&ecirc;ncias globais.

Mais especificamente, um time de cientistas da Universidade da Carolina do Sul descobriu &iacute;ndices elevados de ir&iacute;dio e platina no White Pond, elementos normalmente encontrados em rochas espaciais que colidem no planeta. E estudos anteriores identificaram a presen&ccedil;a de ir&iacute;dio e platina na Groel&acirc;ndia e na Europa, como mencionamos, mas tamb&eacute;m no Chile e na &Aacute;frica do Sul, materiais que, ao que tudo indica, se acumularam no mesmo per&iacute;odo em que se deu o Evento Younger Dryas.

Embora muitas das amostras tenham sido devidamente analisadas e datadas, as que foram coletadas na Groenl&acirc;ndia n&atilde;o foram ainda. No entanto, ademais de conter altos &iacute;ndices de ir&iacute;dio e platina, o material foi obtido a partir de camadas de sedimentos de uma cratera de impacto medindo mais de 30 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro que foi descoberta em meados de 2015 e foi produzida h&aacute; aproximadamente 12,8 mil anos. Essa forma&ccedil;&atilde;o est&aacute; entre as 25 maiores crateras de impacto da Terra e a rocha espacial que a causou deve ter provocado um estrago e tanto &ndash; e, ao que parece, o in&iacute;cio de uma Era do Gelo devastadora para muitas criaturas do nosso planeta.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147842-queda-asteroide-ter-causado-gelo-extincoes-terra.htm">Queda de asteroide pode ter causado Era do Gelo e extinções na Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Queda de asteroide pode ter causado Era do Gelo e extinções na Terra

Imagem de Macacos andaram com os dois pés antes dos seres humanos no megacurioso

Segundo pesquisa, espécies antigas já andavam em pé antes do que se pensava

Cientistas encontraram o f&oacute;ssil de um macaco que pode indicar que os primatas ficaram eretos bem antes do que se imaginava. A descoberta, que aconteceu na Baviera, sul da Alemanha, aponta que esp&eacute;cies desconhecidas tinham n&atilde;o s&oacute; a capacidade de escalar, mas tamb&eacute;m conseguiam andar em duas pernas.&nbsp;

Segundo a l&iacute;der da pesquisa, Madelaine Boehme, da Universidade de Tuebingen, na Alemanha, tais achados &quot;levantam quest&otilde;es fundamentais sobre nossa compreens&atilde;o anterior da evolu&ccedil;&atilde;o dos grandes s&iacute;mios e humanos&quot;.&nbsp;

<figure class="image"><a href="https://time.com/5720620/oldest-upright-ape/" target="_blank"><img alt="pesquisa sobre macacos" height="534" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13144502974268.jpg" width="800" /></a>

<figcaption>Fonte: Time/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption>
</figure>

 
Ap&oacute;s analisar mais de 15 mil f&oacute;sseis de macacos que foram encontrados em um local chamado Hammerschmiede, pr&oacute;ximo da cidade de Munique, Boehme, que contou com o aux&iacute;lio de pesquisadores de outros pa&iacute;ses, conseguiu encontrar ossos bem conservados de quatro seres que, segundo estimativa, habitaram o planeta h&aacute; 11,62 milh&otilde;es de anos. A&nbsp;esp&eacute;cie&nbsp;desconhecida, que recebeu o nome de Danuvius guggenmosi, ao que tudo indica, j&aacute; tinha&nbsp;a habilidade de andar em dois p&eacute;s, mesmo ainda tendo um polegar opositor nos p&eacute;s para ajudar em escaladas.

O item mais importante encontrado foi a ossada de um ser adulto&nbsp;que possui v&aacute;rios tra&ccedil;os semelhantes aos bonobos modernos, com aproximadamente 1 metro de altura e que devia pesar algo pr&oacute;ximo a 31 quilos. Segundo o artigo, que foi publicado pela revista Nature, v&aacute;rios ossos possuem alguma semelhan&ccedil;a com os ossos humanos, apontando para a hip&oacute;tese de que, de acordo com a pesquisadora, &ldquo;isso muda nossa vis&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o humana precoce de que tudo aconteceu na &Aacute;frica&rdquo;

Esses f&oacute;sseis ainda passar&atilde;o por muitos outros estudos e rean&aacute;lises, que provavelmente causar&atilde;o alguma inquieta&ccedil;&atilde;o no meio acad&ecirc;mico.&nbsp; 
&nbsp;

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Macacos andaram com os dois pés antes dos seres humanos

Imagem de Cientistas acreditam ter descoberto o berço da humanidade no megacurioso

Pesquisadores estudaram genomas de antigas linhagens e acreditam ter descoberto o berço da humanidade através da “Eva mitocondrial”

Um artigo publicado na revista Nature revela o que pode ser o ber&ccedil;o da humanidade, ou como chamam os pesquisadores, a &ldquo;p&aacute;tria ancestral de todos os seres humanos vivos hoje&rdquo;. Uma equipe de pesquisadores estudou o genoma de mais de 1,2 mil africanos nativos que vivem atualmente na parte sul do continente e reuniu a hist&oacute;ria de uma das mais antigas linhagens de DNA do planeta, uma cole&ccedil;&atilde;o de genes chamados L0, que &eacute; transmitida pela m&atilde;e por meio das mitoc&ocirc;ndrias e que sobreviveu inalterada em algumas popula&ccedil;&otilde;es.

Ao rastrear a linhagem L0 para detalhar como e onde ela se dividiu pela primeira vez, os pesquisadores acreditam terem identificado exatamente onde os primeiros representantes da linhagem viveram por milhares de anos. A autora do estudo e geneticista do Instituto Garvan de Pesquisa M&eacute;dica e da Universidade de Sydney&nbsp;Vanessa Hayes&nbsp;afirma que h&aacute; muito se sabe que a origem do ser humano, h&aacute; mais de 200 mil anos, &eacute; a &Aacute;frica, mas ressalta que at&eacute; agora&nbsp;n&atilde;o sabiam exatamente onde era esse &ldquo;ber&ccedil;o da humanidade&rdquo;.

O DNA mitocondrial, base do estudo, &eacute; respons&aacute;vel por uma fra&ccedil;&atilde;o do genoma e &eacute; herdado apenas da m&atilde;e, podendo permanecer inalterado por dezenas de milhares de anos. Assim, ele &eacute; uma ferramenta fundamental para rastrear a hist&oacute;ria gen&eacute;tica dos indiv&iacute;duos.

<figure class="image"><img alt="" height="512" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/06/06010329693536.jpg" width="1280" />
<figcaption>Acredita-se que Makgadikgadi tenha sido um enorme o&aacute;sis. Hoje, &eacute; uma das maiores salinas do mundo. (Fonte: Romina Facchi) 
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O L0 &eacute; essencial pois acredita-se que todas as pessoas vivas descendem da mulher que carregou essa sequ&ecirc;ncia, a chamada &ldquo;Eva mitocondrial&rdquo;. Atualmente, muitos grupos africanos ind&iacute;genas carregam o DNA mitocondrial, tendo os Khoisan como o principal deles. Ao comparar as varia&ccedil;&otilde;es entre os grupos, os geneticistas conseguem tra&ccedil;ar uma linha do tempo que pode esclarecer o momento no qual as linhagens antigas divergem.

<h2>Makgadikgadi, o ber&ccedil;o da humanidade moderna</h2>

Neste novo estudo, foram sequenciados cerca de 200 L0 de povos ind&iacute;genas que vivem no sul da &Aacute;frica e comparados a um banco de dados com mais de mil sequ&ecirc;ncias. Os dados permitiram que a equipe estimasse onde e quando os descendentes da Eva mitocondrial se dividiram pela primeira vez. &ldquo;Usando isso, poder&iacute;amos identificar o que acreditamos ser a nossa p&aacute;tria humana&rdquo;, diz Hayes.

Esse ber&ccedil;o da humanidade, sugerem os pesquisadores, &eacute; Makgadikgadi, um vasto p&acirc;ntano com cerca de 120 mil quil&ocirc;metros quadrados de &aacute;rea no Nordeste de Botsuana. A equipe descobriu que &quot;Eva&quot; e seus descendentes viveram na regi&atilde;o por aproximadamente 30 mil anos &ndash; entre 200 mil e 170 mil anos atr&aacute;s. A tese &eacute; de que eles tenham deixado o ber&ccedil;o da humanidade por conta de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

Apesar disso, os pesquisadores reconhecem que os humanos modernos podem ter tido v&aacute;rias &ldquo;p&aacute;trias&rdquo; e a L0 &eacute; apenas a linhagem mais bem preservada.

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Cientistas acreditam ter descoberto o berço da humanidade

Imagem de Sapo finge ser cobra para se proteger no megacurioso

Sapo da espécie 'Sclerophys channingi' tem um padrão de pele muito parecida com a da víbora-do-gabão

Para se proteger na natureza vale tudo, afinal, ela &eacute; linda como a conhecemos, mas pode ser bastante perigosa. E uma esp&eacute;cie de anf&iacute;bio n&atilde;o hesita quando o assunto &eacute; prote&ccedil;&atilde;o:&nbsp;o sapo Sclerophys channingi foi o alvo de um estudo de especialistas que focaram seus esfor&ccedil;os em entender seu padr&atilde;o de pele, como &eacute; parecido com o da v&iacute;bora-do-gab&atilde;o &mdash;&nbsp;ou Bitis gabonica, uma serpente venenosa comum na &Aacute;frica subsaariana &mdash;&nbsp;e como essa semelhan&ccedil;a o ajuda a sobreviver.

O artigo que mostra os resultados do estudo foi publicado no Journal of Natural History e mostra que as similaridades entre as manchas presentes no couro de ambos os animais n&atilde;o s&atilde;o&nbsp;mera coincid&ecirc;ncia. De acordo com os pesquisadores, o sapo desenvolveu essa apar&ecirc;ncia durante sua evolu&ccedil;&atilde;o e o objetivo &eacute; realmente se proteger dos poss&iacute;veis predadores. 

O coautor da pesquisa, Eli Greenbaum, da Universidade do Texas, explicou que 10 anos de trabalho de campo e observa&ccedil;&atilde;o direta de pesquisadores que puderam ver o comportamento do sapo basearam o estudo. &ldquo;Estamos convencidos de que este &eacute; um exemplo de imita&ccedil;&atilde;o batesiana, em que uma esp&eacute;cie inofensiva evita predadores fingindo ser outra, que &eacute; t&oacute;xica e perigosa&rdquo;, disse.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23174057651300.jpg" width="609" />
<figcaption>O couro do sapo e da v&iacute;bora tem as mesmas caracter&iacute;sticas. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Colin Tilbury) 
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Sapo imita apar&ecirc;ncia e som </h2>

A &quot;camuflagem&quot; do sapo acabou sendo uma grande defesa, uma vez que a v&iacute;bora-do-gab&atilde;o &eacute; a maior do seu g&ecirc;nero e a cobra que mais produz veneno no mundo. Para Chifundera Kusamba, do Centro de Pesquisa em Ci&ecirc;ncias Naturais da Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo, a estrat&eacute;gia do sapo &eacute; bem acertada. Ele explica que muitos predadores utilizam a vis&atilde;o para encontrar suas presas e ao utilizar as marca&ccedil;&otilde;es da v&iacute;bora mortal, os sapos s&atilde;o evitados j&aacute; a uma dist&acirc;ncia consider&aacute;vel.

Al&eacute;m da apar&ecirc;ncia, o sapo tamb&eacute;m aprendeu a reproduzir sons semelhantes &agrave;queles emitidos pelas v&iacute;boras e, mais uma vez, a estrat&eacute;gia &eacute; de seguran&ccedil;a. A v&iacute;bora emite um assobio alto antes de atacar e, segundo os especialistas, o sapo produz um silvo descrito como &ldquo;o ar saindo de um bal&atilde;o&rdquo;.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="429" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23174158104301.jpg" width="615" />
<figcaption>Sapo Sclerophys channingi evoluiu a ponto de &quot;disfar&ccedil;ar&quot; para proteger. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Konrad Mebert) 
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Eli Greenbaum ressaltou ainda que esta foi a primeira vez que um estudo foi realizado focado especialmente na rela&ccedil;&atilde;o entre essas duas esp&eacute;cies, atingindo um bom resultado com diversas fontes, evid&ecirc;ncias e com uma hip&oacute;tese forte e bem fundamentada para explicar a imita&ccedil;&atilde;o do sapo.

Os bi&oacute;logos acreditam ainda que a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies aconteceu na mesma &eacute;poca, entre 4 e 5 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.

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