Imagem de Ancestrais humanos se relacionaram com espécie desconhecida no megacurioso

Isso foi o que revelou a comparação entre o genoma de diferentes espécies de hominídeos

<p>Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Utah, nos EUA, revelou que os Neandertais e Denisovanos, al&eacute;m de terem se relacionado com os humanos modernos, foram fruto do envolvimento com de seu ancestral comum com uma esp&eacute;cie desconhecida. Os pesquisadores chegaram a essa conclus&atilde;o depois de analisar e comparar o genoma e muta&ccedil;&otilde;es de diferentes homin&iacute;deos e identificar evid&ecirc;ncias de que a nossa linha evolutiva contou com mais contribui&ccedil;&otilde;es do que se pensava.</p>
<h2>Superarcaicos</h2>
<p>Na realidade, o estudo come&ccedil;ou como parte de um esfor&ccedil;o para, atrav&eacute;s da an&aacute;lise de padr&otilde;es gen&eacute;ticos de antigas popula&ccedil;&otilde;es, identificar muta&ccedil;&otilde;es herdadas de nossos antigos ancestrais e tentar descobrir mais sobre grupos hoje extintos. No entanto, as pesquisas apontaram evid&ecirc;ncias de que, ademais de os humanos modernos se relacionarem com as esp&eacute;cies das quais j&aacute; se sabia &ndash; mapeamentos gen&eacute;ticos revelaram que de 1,5% a at&eacute; 6% do DNA das popula&ccedil;&otilde;es n&atilde;o africanas s&atilde;o provenientes dos Neandertais e Denisovanos, por exemplo &ndash;, rolaram outras tantas misturas e "troca-trocas" no decorrer de milhares de anos.</p>
<p>Segundo descobriram&nbsp;os cientistas, uma esp&eacute;cie misteriosa de homin&iacute;deo que os pesquisadores apelidaram de &ldquo;superarcaica&rdquo; se relacionou com um ancestral comum dos Neandertais e Denisovanos h&aacute; cerca de 700 mil anos na Eur&aacute;sia &ndash; evento que, al&eacute;m de ter implica&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas e evolutivas, sugere que linha do tempo das migra&ccedil;&otilde;es humanas a partir da &Aacute;frica precisa passar por uma revis&atilde;o.</p>
<h2>Colcha de retalhos evolutiva</h2>
<p>O levantamento gen&eacute;tico &ndash; no qual os pesquisadores examinaram muta&ccedil;&otilde;es compartilhadas entre africanos e europeus modernos e Neandertais e Denisovanos &ndash; apontou que, h&aacute; milhares de anos, ocorreram pelo menos 5 epis&oacute;dios de intercruzamento entre esp&eacute;cies. Pois, um desses eventos se deu h&aacute; 700 mil anos entre o antepassado comum dos Neandertais e Denisovanos (o &ldquo;Neandenisovano&rdquo;?) com a tal popula&ccedil;&atilde;o superarcaica, uma esp&eacute;cie que se separou das demais popula&ccedil;&otilde;es de ancestrais humanos h&aacute; cerca de 2 milh&otilde;es de anos.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/26/26224227247097.jpg" /> <figcaption>Homem de Neandertal (Fonte: NPR / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>At&eacute; onde se sabe, essas duas popula&ccedil;&otilde;es humanas &ndash; a dos superarcaicos e do ancestral dos Neandertais e Denisovanos &ndash; s&atilde;o as mais distantes uma da outra (evolutivamente falando) a se relacionarem, estando separadas por mais de 1 milh&atilde;o de anos. A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, os humanos modernos e os Neandertais estavam separados por mais ou menos 750 mil anos quando os encontros aconteceram.</p>
<p>Enfim, com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s migra&ccedil;&otilde;es humanas, os pesquisadores encontraram evid&ecirc;ncias que sugerem que ocorreram pelo menos 3 delas. A 1&ordf; teria se dado h&aacute; cerca de 2 milh&otilde;es de anos, quando os homin&iacute;deos superarcaicos migraram para a Eur&aacute;sia e estabeleceram ali uma popula&ccedil;&atilde;o relativamente grande, composta por um n&uacute;mero estimado entre 20 mil e 50 mil indiv&iacute;duos.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/26/26225115935099.jpg" /> <figcaption>Menina Denisovana (Fonte: Medium / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>A 2&ordf; ocorreu com a chegada do grupo composto pelo ancestral comum dos&nbsp;Neandertais e Denisovanos no continente, h&aacute; mais ou menos 700 mil anos, quando aconteceu a miscigena&ccedil;&atilde;o entre os descendentes dos superarcaicos e os homin&iacute;deos rec&eacute;m-chegados. Isso, por sua vez, acabou dando origem, eventualmente, a uma nova esp&eacute;cie que n&atilde;o s&oacute; substituiu a superarcaica, como se dividiu em 2 subpopula&ccedil;&otilde;es &ndash; uma ocidental e outra oriental, ou seja, os Neandertais e os Denisovanos.</p>
<p>Por &uacute;ltimo, foi a vez de os humanos modernos deixarem o continente africano, por volta de 50 mil anos atr&aacute;s, se instalarem na Eur&aacute;sia e se misturarem &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es que j&aacute; habitavam na &aacute;rea, isto &eacute;, com os Neandertais e, depois, com os Denisovanos. E quem seriam os homin&iacute;deos dessa misteriosa fam&iacute;lia superarcaica?</p>
<h2>Miscigena&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Bem, os cientistas sabem que, h&aacute; 2 milh&otilde;es de anos, quando esse grupo se separou da linhagem humana, pelo menos 2 esp&eacute;cies de homin&iacute;deos habitavam a Eur&aacute;sia. Uma era a dos Homo erectus &ndash; nossos primeiros ancestrais a caminharem de forma ereta &ndash;, e a outra, a dos Homo antecessor, cujos f&oacute;sseis foram descobertos onde hoje corresponde &agrave; Espanha. No entanto, pode que tenham existido outras esp&eacute;cies das quais n&atilde;o se sabe nada ainda.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/26/26225359763100.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte: New Atlas / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>O que sim est&aacute; claro &eacute; que os nossos antepassados n&atilde;o pareciam se importar tanto assim com a miscigena&ccedil;&atilde;o nem em se relacionar com o &ldquo;ligeiramente diferente&rdquo; &ndash; e que a nossa linha evolutiva, bem como o nosso DNA, consiste em uma verdadeira colcha de retalhos criada a partir da contribui&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meras esp&eacute;cies.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150603-ancestrais-humanos-relacionaram-especie-desconhecida.htm">Ancestrais humanos se relacionaram com espécie desconhecida</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Ancestrais humanos se relacionaram com espécie desconhecida

Imagem de Teste feito em macacos indica mecanismo de consciência cerebral no megacurioso

Esse mecanismo seria um gatilho para despertar a região consciente do cérebro


<p dir="ltr">Uma pesquisa publicada na revista <em>Neuron</em>, no dia 12 de fevereiro deste ano, validou um instrumento no c&eacute;rebro respons&aacute;vel pela consci&ecirc;ncia, que durante o experimento teria acordado macacos que foram submetidos &agrave; diferentes formas de anestesia.</p>
<p dir="ltr">Apesar de pesquisas realizadas anteriormente sobre o assunto terem apresentado que a perman&ecirc;ncia da consci&ecirc;ncia abrange atividades cerebrais difundidas por todo o &oacute;rg&atilde;o do sistema nervoso, este novo estudo evidencia o t&aacute;lamo lateral central como um dos principais respons&aacute;veis por desempenhar esta fun&ccedil;&atilde;o. Tendo em vista este ponto, a principal autora do artigo e estudante de psicologia da Universidade de Wisconsin-Madison, Michelle Redinbaught, afirmou que &ldquo;&eacute; improv&aacute;vel que a consci&ecirc;ncia seja espec&iacute;fica para um local do c&eacute;rebro&rdquo;.</p>
<figure class="image"><img alt="(Fonte: Live Science/Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20115200000418.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Live Science/Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Estudo do gatilho cerebral</h2>
<p dir="ltr">Para a aplicabilidade da pesquisa, foram utilizados eletrodos no c&eacute;rebro de macacos, estando eles acordados ou adormecidos, a partir de maneiras diferentes de anestesia. Esses eletrodos foram respons&aacute;veis por enviar &agrave; diferentes &aacute;reas do c&eacute;rebro pequenos impulsos el&eacute;tricos, nos quais, quando atingiram o t&aacute;lamo lateral central a partir de uma frequ&ecirc;ncia espec&iacute;fica, despertaram os macacos, mesmo aqueles que estavam sob anestesia profunda.</p>
<p dir="ltr">Segundo Redinbaugh, &ldquo;a consci&ecirc;ncia sempre coincidia com duas vias ativadas&rdquo;, sendo que um deles tem a fun&ccedil;&atilde;o de transportar informa&ccedil;&otilde;es sensoriais do t&aacute;lamo ao c&oacute;rtex cerebral, e o outro apresenta uma rea&ccedil;&atilde;o de previs&otilde;es, aten&ccedil;&otilde;es e objetivos, em sentido inverso. Ambos s&atilde;o necess&aacute;rios para a atividade da consci&ecirc;ncia e sua funcionalidade. A partir disso, os pesquisadores conclu&iacute;ram que existe uma grande probabilidade de o t&aacute;lamo lateral central atuar como gatilho, ativando e preservando essas duas vias.</p>

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Teste feito em macacos indica mecanismo de consciência cerebral

Imagem de Restos de neandertal de 70 mil anos são encontrados em caverna  no megacurioso

Esqueleto parcial de neandertal encontrado pode sugerir que o “parente humano mais próximo” enterrava seus mortos

<p style="margin-bottom:11px">A recente descoberta de um esqueleto parcial de neandertal pode sugerir que alguns deles enterravam seus mortos e demonstravam alguns sentimentos como luto e sentimento de perda. O esqueleto foi encontrado nas profundezas de uma caverna no Curdist&atilde;o iraquiano. Os ossos encontrados t&ecirc;m aproximadamente 70 mil anos de idade. Os neandertais viveram na Eur&aacute;sia a cerca de 250 mil a 40 mil anos atr&aacute;s.</p>

<p style="margin-bottom:11px">O neandertal encontrado estava com o cr&acirc;nio esmagado e possuia a parte superior do corpo, o que o torna o esqueleto neandertal articulado mais completo encontrado em mais de 25 anos, segundo os pesquisadores.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Segundo a copesquisadora, especialista em ossos humanos e professora da evolu&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de, dieta e nutri&ccedil;&atilde;o no Departamento de Arqueologia da Universidade de Cambridge&nbsp;Emma Pomeroy, a ideia de que alguns neandertais tivessem pr&aacute;ticas mortu&aacute;rias &eacute; debatida entre antrop&oacute;logos. A pr&aacute;tica poderia sugerir a capacidade de pensamento simb&oacute;lico do neandertal, por&eacute;m, essa habilidade parece ser quase exclusivamente humana, disse Pomeroy &agrave; <em>Live Science</em>. &ldquo;Isso nos diz algo sobre o modo como os neandertais estavam pensando; se eles experimentaram o tipo de emo&ccedil;&atilde;o que temos e tinham o tipo de capacidade cognitiva de pensar abstratamente sobre o mundo&rdquo;, falou.</p>

<h3>O enterro neandertal</h3>

<p style="margin-bottom:11px">Os restos mortais do neandertal foi descoberto na caverna Shanidar, no Curdist&atilde;o iraquiano. L&aacute; j&aacute; foram encontrados, em 1950, restos de 10 neandertais. O arque&oacute;logo americano Ralph Solecki, que fez a descoberta, afirmou que alguns tinham sido mortos por pedras que ca&iacute;ram do teto da caverna e outros teriam sido enterrados com rituais formais de sepultamento.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="460" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20002008409241.jpg" width="650" />
<figcaption>Resto de neandertal foi encontrado em caverna que pode ter sido &quot;cemit&eacute;rio&quot;. (Fonte:&nbsp;Graeme Barker)</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:11px">Ap&oacute;s a escava&ccedil;&atilde;o de Solecky, a caverna foi utilizada como abrigo por criadores de cabras, mas em 2014, os arque&oacute;logos foram convidados pelo governo regional a retornar. Apesar disso, uma amea&ccedil;a do ISIS adiou o projeto at&eacute; 2015. Solecki n&atilde;o conseguiu voltar ao local de sua descoberta e a nova equipe sequer esperava encontrar mais restos de neandertais. &ldquo;Foi realmente inesperado e meio que emocionante&rdquo;, disse Pomeroy.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Apelidado de Shanidar Z, o neandertal estava com a cabe&ccedil;a apoiada no bra&ccedil;o esquerdo e o bra&ccedil;o direito estava dobrado no cotovelo. A parte inferior do corpo n&atilde;o foi encontrada e pode at&eacute; mesmo ter sido removida por Solecki.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Segundo os pesquisadores, com base nos dentes desgastados, &eacute; prov&aacute;vel que Shanidar Z era um adulto de meia idade ou mais. O esqueleto do neandertal est&aacute; em Cambridge, onde est&aacute; sendo conservado e digitalizado. Os pesquisadores planejam procurar DNA antigo e vest&iacute;gios podem indicar onde viveu e ainda as pr&aacute;ticas que realizava.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Durante a escava&ccedil;&atilde;o, um dente de outro neandertal e ossos de outros foram encontrados, o que pode indicar que a caverna foi usada como cemit&eacute;rio, afirmam os pesquisadores.</p>

<p style="margin-bottom:11px">O novo estudo publicado na revista Antiquity mostra que os pesquisadores parecem convencidos de que os neandertais foram enterrados propositalmente.</p>


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Restos de neandertal de 70 mil anos são encontrados em caverna 

Imagem de Entenda o processo de "evolução e involução" destes corvos no megacurioso

Ao serem separados por geleiras, há muito tempo, os corvos se dividiram em outras espécies. Entretanto, é possível que eles possam estar se 'unindo' novamente. 

<p>Por conta de uma geleira, corvos que moravam no noroeste do pac&iacute;fico foram divididos em dois grupos. Cada grupo evoluiu de uma maneira pr&oacute;pria, se assemelhando apenas em algumas caracter&iacute;sticas.</p>

<p>As esp&eacute;cies em quest&atilde;o s&atilde;o o corvo americano e o corvo do Alasca. Pesquisadores estavam atentos sobre a possibilidade dessas duas esp&eacute;cies, agora distintas, de se cruzarem e formarem seres h&iacute;bridos.</p>

<p>Foram coletadas amostras dos dois tipos de corvos&nbsp;principais, como 218 amostras de peles congeladas, seis amostras de penas e 35 amostras de sangue. Por meio delas, foi poss&iacute;vel analisar que ambos os animais contam com processos evolutivos distintos, mesmo partindo da mesma origem.</p>

<p>Por meio de estudos, constatou-se que a diferencia&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies aconteceu h&aacute;&nbsp;443 mil anos, no per&iacute;odo em que geleiras estavam avan&ccedil;ando pela Am&eacute;rica do Norte, e ent&atilde;o formando uma barreira natural entre os animais.</p>

<p>Entretanto, descobriu-se que existe uma linhagem h&iacute;brida desses animais: h&aacute; cerca de 900&nbsp;quil&ocirc;metros de extens&atilde;o no Noroeste Pac&iacute;fico, entre o Oceano Pac&iacute;fico e o estado independente de&nbsp;Casc&aacute;dia, uma nova esp&eacute;cie apareceu.</p>

<p>Al&eacute;m disso, o pr&oacute;prio corvo comum tamb&eacute;m tem gerado uma nova esp&eacute;cie, o &quot;corvo de Chihuahan&quot;, este sendo uma nova linhagem&nbsp;dentro da esp&eacute;cie j&aacute;&nbsp;existente, tendo algumas caracter&iacute;sticas pr&oacute;prias, mas com predom&iacute;nio do seu antecessor.</p>

<figure class="image"><img alt="Resultado de imagem para corvo americano" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/Corvus-brachyrhynchos-001.jpg" />
<figcaption>Ao se separarem por conta das geleiras, os corvos da Am&eacute;rica do Norte se dividiram em duas esp&eacute;cies distintas. (Wikip&eacute;dia/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Os corvos podem estar voltando &agrave;s suas origens</h2>

<p>Em 2018, um estudo sugere que os corvos de Chihuahan possam estar se reproduzindo com&nbsp;corvos do Alasca, dessa uni&atilde;o, acaba-se unindo a &aacute;rvore geneal&oacute;gica de ambos os animais e gerando filhotes de corvos comuns.</p>

<p>Entretanto, esp&eacute;cie criada por meio dos animais h&iacute;bridos n&atilde;o conta com as mesma caracter&iacute;sticas da esp&eacute;cie origin&aacute;ria. Ao mesmo tempo, a esp&eacute;cie h&iacute;brida surgida da uni&atilde;o entre o corvo Americano e o corvo do Alasca&nbsp;tamb&eacute;m n&atilde;o resulta na esp&eacute;cie ancestral, mas sim em um outro animal.</p>

<figure class="image"><img alt="Raven, Bird, Bill, Preto, Apontou, Crow" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2011/01/17/17/40/raven-4590_960_720.jpg" />
<figcaption>Apesar de se parecer com o corvo americano ancestral, a nova esp&eacute;cie conta com carater&iacute;sticas distintas (Pixabay/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>


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Entenda o processo de 'evolução e involução' destes corvos

Imagem de Teoria defende que vida foi 'capturada' da Terra e se espalhou pelo cosmos no megacurioso

<p style="margin-bottom: 11px;">Segundo uma nova teoria, h&aacute; milh&otilde;es &ndash; ou at&eacute; bilh&otilde;es de anos &ndash;, quando o Sistema Solar era um local mais movimentado e a Terra mais vulner&aacute;vel a colis&otilde;es e &ldquo;rasp&otilde;es&rdquo; com corpos celestes como asteroides e cometas, pode que micr&oacute;bios que j&aacute; habitavam por aqui tenham aproveitado para pegar carona com essas rochas espaciais, se espalhado pelo cosmos e at&eacute; povoado planetas orbitando estrelas distantes.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Semeando vida pelo Universo</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">A teoria acima foi apresentada pelos astrof&iacute;sicos Amir Siraj e Avi Loeb, da Universidade de Harvard, nos EUA, e, de acordo com Rafi Letzter, do site <a href="https://www.livescience.com/microbes-colonize-space-riding-comets.html" style="color: blue; text-decoration: underline;" target="_blank">Live Science</a>, embora a proposta&nbsp;tenha sido recebida com ceticismo por alguns cientistas, outros acreditam que foi mais ou menos assim que a vida chegou at&eacute; o nosso planeta &ndash; por meio de rochas espaciais que colidiram por aqui &ndash;, ent&atilde;o se trata de uma proposta que merece ser melhor explorada.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="1080" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/02/02191707098044.jpg" width="1920" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;The Wire / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">No caso da teoria dos astrof&iacute;sicos, segundo Rafi, a dupla prop&otilde;e que o &ldquo;meio de transporte&rdquo; para os microrganismos terrestres pode ter sido um cometa gigante que n&atilde;o chegou a trombar conosco, mas passou raspando pela nossa atmosfera. Os pesquisadores sugerem que esse astro imenso pode ter se aproximado algumas dezenas de quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie da Terra, a uma altitude suficiente para n&atilde;o queimar na atmosfera, mas bastante pr&oacute;ximo para que ela interferisse na velocidade com a qual o cometa viajava.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ent&atilde;o, organismos extrem&oacute;filos que se encontravam no caminho da rocha espacial nas camadas mais elevadas e externas da atmosfera podem ter sido &ldquo;atropelados&rdquo; pelo cometa e ficado incrustrados em seu corpo poroso e gelado &ndash; de onde seguiram viagem pelo Universo protegidos da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica. E, ainda segundo a teoria dos astrof&iacute;sicos, depois de deixar o Sistema Solar, o astro pode ter chegado a outro sistema planet&aacute;rio ap&oacute;s milhares de anos vagando pelo cosmos e colidido com algum exoplaneta habit&aacute;vel, semeando-o com os micr&oacute;bios terrestres.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Exporta&ccedil;&atilde;o interplanet&aacute;ria</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">Obviamente, &eacute; imposs&iacute;vel provar que cometas realmente tenham capturado e depositado organismos da Terra em outros planetas. No entanto, de acordo com os c&aacute;lculos de Siraj e Loeb, pelo menos a parte em que os micr&oacute;bios escaparam daqui em rochas espaciais pode ter ocorrido, sim, inclusive <em>dezenas</em> de vezes.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="954" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/02/02192052776045.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Asgardia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Segundo Rafi, experimentos conduzidos com foguetes nos anos 70 revelaram a presen&ccedil;a de col&ocirc;nias de bact&eacute;rias vivendo nas camadas mais externas da atmosfera. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m se sabe que o Sistema Solar recebe a visita de cometas vindos dos confins do Universo vez ou outra, e &eacute; poss&iacute;vel que, no passado, um ou mais deles tenha passado pertinho da Terra.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Essas rochas, conforme mencionamos antes, s&atilde;o porosas, o que significa que microrganismos que tenham colidido com elas poderiam muito bem ter ficado alojados em seu interior, onde ficariam mais protegidos dos rigores do espa&ccedil;o, e a Ci&ecirc;ncia j&aacute; identificou uma variedade de micr&oacute;bios extraordinariamente resistentes.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Mas&hellip;</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">Por outro lado, conforme apontaram outros cientistas que tiveram acesso ao estudo, os cometas viajam a velocidades imensas e seria dif&iacute;cil que qualquer microrganismo terrestre sobrevivesse a tamanha acelera&ccedil;&atilde;o em caso de um &ldquo;encontr&atilde;o&rdquo;. Al&eacute;m disso, a pesquisa dos astrof&iacute;sicos n&atilde;o explora o mecanismo com o qual os organismos se adeririam ao astro, uma vez que as for&ccedil;as aerodin&acirc;micas ao seu redor impossibilitariam aos micr&oacute;bios de sequer tocar a sua superf&iacute;cie.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/02/02192421429046.jpg" width="1280" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Adelaide Now / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ademais, com rela&ccedil;&atilde;o ao estudo dos foguetes da d&eacute;cada de 70, como se trata de uma pesquisa ultrapassada e cujos resultados poderiam ser questionados, seria necess&aacute;rio realizar novos levantamentos para determinar quais microrganismos de fato podem ser encontrados em grandes altitudes e testar seu potencial de sobreviv&ecirc;ncia. Tem, ainda, a quest&atilde;o de como esses seres sobreviveriam a viagens com dura&ccedil;&atilde;o de milhares e at&eacute; milh&otilde;es de anos no interior de um cometa. Sendo assim, a teoria dos astrof&iacute;sicos precisa de desdobramentos e maior detalhamento, mas, a &ldquo;exporta&ccedil;&atilde;o&rdquo; de vida da Terra para outros mundos &eacute; plaus&iacute;vel.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150041-teoria-defende-vida-capturada-terra-espalhou-cosmos.htm">Teoria defende que vida foi 'capturada' da Terra e se espalhou pelo cosmos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Teoria defende que vida foi 'capturada' da Terra e se espalhou pelo cosmos

Imagem de Estudo comprova maior presença de DNA de neandertal em grupos africanos no megacurioso

A pesquisa foi fundamentada em métodos computacionais e sugere que toda a população humana pode ter traços genéticos de neandertais

<p>Um <a href="https://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(20)30059-3?_returnURL=https%3A%2F%2Flinkinghub.elsevier.com%2Fretrieve%2Fpii%2FS0092867420300593%3Fshowall%3Dtrue">estudo</a> dirigido por pesquisadores da Universidade de Princeton pode ser o primeiro passo para quebrar a teoria da &quot;grande onda&quot; humana que saiu da &Aacute;frica em dire&ccedil;&atilde;o aos outros continentes a cerca de 60 mil a&nbsp;80 mil anos atr&aacute;s. At&eacute; ent&atilde;o, a cren&ccedil;a de muitos cientistas e historiadores era de que, ap&oacute;s a migra&ccedil;&atilde;o para o territ&oacute;rio da Eur&aacute;sia, a popula&ccedil;&atilde;o africana se juntou &agrave; de outros <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwjI6PvkzK7nAhXBB9QKHUu9BLwQFjAAegQIARAB&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F112379-e-se-os-neandertais-ainda-estivessem-entre-nos.htm&amp;usg=AOvVaw1y8j9eRTMAN_Opgm2Ye79d">neanderatais</a> pr&eacute;-existentes em regi&otilde;es long&iacute;nquas, resultando em cruzamentos e gerando os ancestrais evolutivos dos diversos povos.</p>

<p>Uma das grandes descobertas da ancestralidade humana ocorreu no ano de 2010, quando vest&iacute;gios de de corpos antigos resultaram na coleta de material gen&eacute;tico determinante para confirmar que os humanos modernos herdaram cerca de <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=2&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwjKgfvvzK7nAhUeH7kGHaFsC2UQFjABegQICxAF&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.nationalgeographicbrasil.com%2Fhistoria%2F2019%2F06%2Fdna-antigo-traz-reviravoltas-historia-migratoria-dos-neandertais&amp;usg=AOvVaw2wLreBcSPz5jeS58o5Mvx_">2% de DNA neandertal</a>. Ap&oacute;s isso, os esfor&ccedil;os para identifica&ccedil;&atilde;o das rela&ccedil;&otilde;es entre os organismos modernos e os mais antigos foram direcionados para o exterior da &Aacute;frica, na busca do entendimento das condi&ccedil;&otilde;es adaptativas do humano.</p>

<figure class="image"><img alt="http://america.aljazeera.com/articles/2013/12/17/neanderthals-caredforelderlyburieddeadevidenceshows.html" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31164033488379.jpg" width="960" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>Por&eacute;m,&nbsp;Joshua Akey,&nbsp;professor do Instituto Lewis-Sigler de Gen&ocirc;mica Integrativa (LSI) e autor senior da pesquisa identificou, atrav&eacute;s do m&eacute;todo computacional conhecido por&nbsp;IBDmix, facilitou a procura de DNA neanderal em popula&ccedil;&otilde;es africanas e n&atilde;o africanas, mostrando n&iacute;veis de material gen&eacute;tico&nbsp;&ldquo;surpreendentemente consistentes&rdquo; entre a gen&eacute;tica asi&aacute;tica e a do restante do mundo, quebrando a ideia de que asi&aacute;ticos possuem 20% a mais de DNA neandertal do que outras popula&ccedil;&otilde;es.</p>

<p>&ldquo;Esta &eacute; a primeira vez que podemos detectar o sinal real da ascend&ecirc;ncia neandertal nos africanos&rdquo;, disse a co-autora da pesquisa, Lu Chen, pesquisadora de p&oacute;s-doutorado no LSI. &ldquo;E surpreendentemente mostrou um n&iacute;vel mais alto do que pens&aacute;vamos anteriormente.&quot; Os resultados surgiram ap&oacute;s testes comparativos entre cerca de 2500 genomas de humanos do mundo inteiro e o material gen&eacute;tico de um neandertal da regi&atilde;o de&nbsp;Altai, na Sib&eacute;ria.&nbsp;</p>

<p>A descoberta levou a crer que, na verdade, um grupo de <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwiz8cqCza7nAhX9E7kGHXmaAXMQFjAAegQIBBAB&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F108488-nova-teoria-pode-explicar-porque-somos-os-unicos-humanos-na-terra.htm&amp;usg=AOvVaw0oCaHQjhUjYQYpiI0R5tnR"><em>Homo sapiens</em></a> partiu da &Aacute;frica e misturou-se ao material gen&eacute;tico de outros pa&iacute;ses, cerca de 70 mil anos atr&aacute;s. Ap&oacute;s isso, retornaram para a &Aacute;frica com o DNA de outros neandertais, recombinando os genes.&nbsp;&quot;Esse fluxo g&ecirc;nico com os neandertais existe em todos os seres humanos modernos, dentro e fora da &Aacute;frica. &quot;, diz o antrop&oacute;logo Michael Petraglia, do Instituto Max Planck, em entrevista &agrave; <a href="https://www.sciencemag.org/news/2020/01/africans-carry-surprising-amount-neanderthal-dna?rss=1">Science</a>.</p>


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Estudo comprova maior presença de DNA de neandertal em grupos africanos

Imagem de Novo presidente da Capes é adepto do ensino do criacionismo no megacurioso

Ex-reitor da Universidade Mackenzie, Benedito Aguiar já manifestou seu apreço pela disseminação do criacionismo na educação básica

<p>Em meio &agrave;s turbul&ecirc;ncias vividas por cortes de gastos da Uni&atilde;o para pesquisas cient&iacute;ficas no CNPq e Capes, o Governo Federal nomeou na sexta-feira, 24, o ex-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie&nbsp;Benedito Guimar&atilde;es Aguiar Neto&nbsp;como presidente da Coordena&ccedil;&atilde;o de Aperfei&ccedil;oamento de Pessoal de N&iacute;vel Superior (Capes), pertencente ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) e respons&aacute;vel pelo apoio e financiamento de bolsas de pesquisa cient&iacute;fica, assim como forma&ccedil;&atilde;o e avalia&ccedil;&atilde;o de professores de ensino fundamental e m&eacute;dio no Brasil.</p>

<p>Formado em Engenharia El&eacute;trica, evang&eacute;lico e membro honor&aacute;rio da For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira, Aguiar Neto apoiou a pesquisa sobre a Teoria do Design Inteligente &mdash; uma hip&oacute;tese pseudocient&iacute;fica &mdash;&nbsp;na Universidade Mackenzie&nbsp;enquanto era reitor. Em evento realizado em outubro de 2019, o novo presidente da Capes colocou o criacionismo como um contraponto &agrave; Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o, a ser explorado pela educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica&nbsp;atrav&eacute;s de argumentos cient&iacute;ficos, segundo ele.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: CCS/CAPES/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/28/28073607797278.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: CCS/CAPES/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>O que diz a teoria do Design Inteligente</h2>

<p>Segundo a Sociedade Brasileira de Design Inteligente (TDI Brasil), esta teoria estuda padr&otilde;es que possam identificar a presen&ccedil;a ou a aus&ecirc;ncia da a&ccedil;&atilde;o de uma mente inteligente nos fen&ocirc;menos do universo. Dada a complexidade da vida terrestre, eles n&atilde;o creem que tudo possa ser fruto da evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies. No entanto, n&atilde;o &eacute; uma teoria obrigatoriamente vinculada &agrave; religi&atilde;o.</p>

<h2>Comunidade cient&iacute;fica n&atilde;o reconhece a teoria</h2>

<p>O ensino do criacionismo j&aacute; foi defendido por outro membro do governo Bolsonaro. A ministra dos Direitos Humanos&nbsp;Damares Alves&nbsp;tamb&eacute;m se envolveu em pol&ecirc;mica, quando disse, em 2013, que as igrejas evang&eacute;licas perderam o controle do ensino e por isso a Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o ganhou tanto espa&ccedil;o na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica.&nbsp;</p>

<p>O N&uacute;cleo Charles Darwin, da USP, divulgou nota repudiando a nomea&ccedil;&atilde;o de Aguiar Neto&nbsp;por ele ser a favor do criacionismo, reiterando que o chamado &ldquo;criacionismo cient&iacute;fico&rdquo; n&atilde;o &eacute; reconhecido em associa&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas de nenhum pa&iacute;s. Em 2014, a pr&oacute;pria Sociedade Brasileira de Design Inteligente (TDI Brasil) demonstrou contrariedade ao ensino da teoria criacionista em escolas p&uacute;blicas ou privadas, j&aacute; que n&atilde;o &eacute; uma ci&ecirc;ncia reconhecida.</p>


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Novo presidente da Capes é adepto do ensino do criacionismo

Imagem de Quatro novas espécies de tubarões que "andam" foram descobertos no megacurioso

As criaturas habitam as águas entre a Austrália e a Nova Guiné, e não são tão perigosos quanto podem parecer

<p style="margin-bottom: 11px;">Todos sabemos que a Austr&aacute;lia &eacute; um lugar bem peculiar, e se tornou ainda mais estranho agora que quatro esp&eacute;cies de tubar&otilde;es que podem &ldquo;andar&rdquo; foram identificadas entre as &aacute;guas do norte do pa&iacute;s com a Nova Guin&eacute;.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Mas a not&iacute;cia n&atilde;o precisa causar p&acirc;nico, essas criaturas n&atilde;o s&atilde;o predadores gigantes que v&atilde;o sair por a&iacute; devorando banhistas desavisados pela praia. Veja o v&iacute;deo abaixo.</p>
<p><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/385921449" frameborder="0" allow="autoplay; fullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p><a href="https://vimeo.com/385921449">Walking Sharks</a> from <a href="https://vimeo.com/uq">The University of Queensland</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">"Com menos de um metro de comprimento, em m&eacute;dia, eles n&atilde;o apresentam amea&ccedil;a &agrave;s pessoas, mas sua capacidade de resistir a ambientes com pouco oxig&ecirc;nio e caminhar nas nadadeiras lhes d&aacute; uma vantagem not&aacute;vel sobre suas presas, que consistem em pequenos crust&aacute;ceos e moluscos", afirmou a Doutora Christine Dudgeon, da Universidade de Queensland em um comunicado.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">At&eacute; recentemente, os bi&oacute;logos marinhos consideravam que todos os tubar&otilde;es com essa capacidade eram parte de uma &uacute;nica esp&eacute;cie, a <em>Hemiscyllium ocellatum</em>. Mas Dudgeon faz parte de um projeto que estudou esses seres mais detalhadamente, e pode demonstrar que aqueles que habitam as &aacute;guas da Nova Guin&eacute; s&atilde;o bem diferentes do <em>H. ocellatum</em>, que vive na Grande Barreira de Corais, identificando assim a classifica&ccedil;&atilde;o de quatro novas esp&eacute;cies, elevando o n&uacute;mero total a nove.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Anda e nada</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">Essas criaturas tamb&eacute;m podem nadar, mas usam suas barbatanas para atravessar os recifes durante a mar&eacute; baixa, pois a falta de &aacute;gua torna essa forma de locomo&ccedil;&atilde;o mais eficiente. Por&eacute;m, nenhum outro fora do g&ecirc;nero adotou forma semelhante para se mover, sendo que somente fam&iacute;lias de v&aacute;rios peixes ossos tenham adotado esse estilo.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Segundo Dudgeon, os comportamentos corporais de todos os Hemiscyllium s&atilde;o semelhantes, e a maior diferen&ccedil;a entre eles se deve ao seu esquema de cores. Al&eacute;m disso, ela acredita que ao contr&aacute;rio dos peixes &oacute;sseos, que ficam ligados a um local durante a fase adulta, mas s&atilde;o distribu&iacute;dos durante o est&aacute;gio larval, os tubar&otilde;es que andam parecem conquistar seu territ&oacute;rio lentamente e s&atilde;o muito conectados a sua localiza&ccedil;&atilde;o. As novas esp&eacute;cies podem ter se formado quando popula&ccedil;&otilde;es foram separadas por mudan&ccedil;as no n&iacute;vel do mar ou eleva&ccedil;&otilde;es tect&ocirc;nicas ao redor da Nova Guin&eacute;.</p>

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Quatro novas espécies de tubarões que 'andam' foram descobertos

Imagem de Evolução humana pode explicar relação entre exercícios e cérebro no megacurioso

História evolutiva da humanidade pode ser a chave para entender a relação entre atividades físicas e função cerebral

<p>Um n&uacute;mero cada vez maior de pesquisadores aponta&nbsp;a rela&ccedil;&atilde;o entre melhorias cognitivas significativas no nosso c&eacute;rebro e a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. No entanto, ainda n&atilde;o se entende muito bem a raz&atilde;o disso ocorrer.</p>

<p>Todavia, o que descobertas recentes evidenciam &eacute; que a evolu&ccedil;&atilde;o humana pode fornecer uma explica&ccedil;&atilde;o plaus&iacute;vel a respeito dessa liga&ccedil;&atilde;o entre fun&ccedil;&atilde;o cerebral e atividades f&iacute;sicas.</p>

<h2>A pr&aacute;ticas de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e o aprimoramento do c&eacute;rebro</h2>

<p>Segundo determinadas pesquisas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, a pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas promove um aumento do hipocampo, que nada mais &eacute; do que uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro ligada &agrave; mem&oacute;ria.</p>

<p>No entanto, n&atilde;o se pode dizer que esses resultados em seres humanos estejam interligados com a neurog&ecirc;nese e outras formas de plasticidade cerebral, como o aumento da quantidade de conex&otilde;es entre os neur&ocirc;nios existentes.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/28/28171156270004.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
</figure>

<p>Al&eacute;m dissos, estudiosos tamb&eacute;m conseguiram registrar conex&otilde;es bem expl&iacute;citas entre exerc&iacute;cios aer&oacute;bicos e uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios para outras regi&otilde;es do c&eacute;rebro, o que inclui a expans&atilde;o do c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal. A prop&oacute;sito, essa por&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro envolve aspectos como planejamento, tomada de decis&atilde;o, mem&oacute;ria, multitarefa, entre outras.</p>

<h2>A evolu&ccedil;&atilde;o humana e a melhoria cerebral decorrente de exerc&iacute;cios</h2>

<p>De acordo com David A.Raichlen, da Universidade do Sul da Calif&oacute;rnia, e Gene Alexander, da Universidade do Arizona, houve dois momentos ultrarrelevantes para o n&iacute;vel de evolu&ccedil;&atilde;o que conecta a atividade f&iacute;sica a fun&ccedil;&atilde;o cerebral: ca&ccedil;a e coleta,&nbsp;e bipedismo.</p>

<h3>Ca&ccedil;a e coleta</h3>

<p>A ca&ccedil;a e a coleta implicam em uma quantidade maior de atividade aer&oacute;bica do que a observada em outros primatas sedent&aacute;rios. Ao se procurar por alimentos, os ca&ccedil;adores-coletores precisam verificar as regi&otilde;es pr&oacute;ximas&nbsp;para conseguir se localizar, o que ativa&nbsp;a regi&atilde;o do hipocampo (que &eacute;, a prop&oacute;sito, a mesma que &eacute; beneficiada com os exerc&iacute;cios).</p>

<p>Al&eacute;m disso, para fazer um &quot;escaneamento&quot; mental da paisagem&nbsp;a fim de encontrar sinais de alimento, eles se valem de informa&ccedil;&otilde;es sensoriais originadas do sistema visual e auditivo.</p>

<h3>Bipedismo</h3>

<p>Quando se deixa de andar de quatro para se ficar em p&eacute;, nosso c&eacute;rebro precisa processar uma enorme quantia de informa&ccedil;&otilde;es e, para manter o equil&iacute;bro nesse processo, ajustes na atividade muscular s&atilde;o necess&aacute;rios. Ou seja, isso desafia a cogni&ccedil;&atilde;o cerebral.</p>


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Evolução humana pode explicar relação entre exercícios e cérebro

Imagem de Homo erectus não teria convivido com homem moderno na Ásia no megacurioso

Estudos apresentam que o último Homo erectus morreu antes da chegada dos homens modernos à Asia

<p style="margin-bottom:11px">O <em>Homo</em>&nbsp;<em>erectus </em>foi uma esp&eacute;cie que sobreviveu por dois milh&otilde;es de anos e inaugurou a chamada &ldquo;caminhada vertical&rdquo;, que inspira o seu nome. Sua extin&ccedil;&atilde;o, que representa um dos principais enigmas da hist&oacute;ria, ganhou propor&ccedil;&otilde;es ainda maiores com o estudo que apresenta que a esp&eacute;cie deve ter sido extinta h&aacute;, no m&iacute;nimo, 100 mil anos.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Esta informa&ccedil;&atilde;o deixa o mist&eacute;rio ainda maior porque significa que a esp&eacute;cie desapareceu 30 mil anos antes da chegada dos homens modernos na &Aacute;sia, levantando questionamentos sobre a origem dos humanos atuais.</p>

<h2>Os estudos da extin&ccedil;&atilde;o dos <em>Homo erectus</em></h2>

<p style="margin-bottom:11px">Um conjunto de ossos foi encontrado em Ngandong Java, na Indon&eacute;sia, nos anos 1930. Entretanto, a ossada era fortemente mineralizada e, portanto, inadequada para a data&ccedil;&atilde;o por carbono. Isso gerou resultados extremamente conflitantes quanto &agrave;&nbsp;idade da esp&eacute;cie, variando de&nbsp;23 mil a 500 mil anos e causando implica&ccedil;&otilde;es para a hist&oacute;ria da evolu&ccedil;&atilde;o humana.</p>

<figure><img alt="" height="327" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/23/23202049910169.jpg" width="424" />
<figcaption>Cr&acirc;nio do <em>Homo erectus</em> encontrado em Ngadong Java (Fonte: Newsweek/Russel L Chiochon - Universidade de Iowa)</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:11px">Uma pesquisa feita pela Dra. Kira Westaway, da Universidade Macquarie, e pelo Dr. Michael Westaway, da Universidade de Queensland, apresenta que de nada adianta datar os ossos porque apenas os estratos em que s&atilde;o depositados t&ecirc;m de 108 mil a 117 mil anos.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Se os Westaways estiverem corretos, esses s&atilde;o os ossos mais novos conhecidos de <em>Homo erectus</em>, e evid&ecirc;ncias da prov&aacute;vel &uacute;ltima posi&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie. E a data final da esp&eacute;cie est&aacute; h&aacute; uma lacuna do aparecimento dos homens modernos.</p>

<h2>O mist&eacute;rio gerado pelos estudos</h2>

<p style="margin-bottom:11px">Os primeiros sinais de humanos modernos na regi&atilde;o s&atilde;o de 75 mil anos atr&aacute;s, ou seja, 30 mil anos depois do prazo m&iacute;nimo de extin&ccedil;&atilde;o dos<em> Homo erectus</em>. Essa lacuna entre o desaparecimento da esp&eacute;cie e a chegada dos humanos modernos no continente em quest&atilde;o tem duas implica&ccedil;&otilde;es principais.</p>

<p style="margin-bottom:11px">A primeira &eacute; que a extin&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie n&atilde;o foi culpa nossa. Anteriormente, pensava-se que uma esp&eacute;cie mais avan&ccedil;ada tecnologicamente, os humanos modernos, poderia ter exterminado o <em>Homo erectus</em>&nbsp;atrav&eacute;s de guerra direta ou competi&ccedil;&atilde;o por presas.</p>

<p style="margin-bottom:11px">A segunda &eacute; que a linha do tempo revisada torna improv&aacute;vel que a esp&eacute;cie seja a &ldquo;esp&eacute;cie fantasma&rdquo; cujo DNA comp&otilde;e 1% do genoma humano moderno, uma vez que n&atilde;o haveria oportunidades de acasalar.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Entretanto, os autores observam que h&aacute; uma maneira de o <em>Homo erectus</em> ter deixado seu legado dentro de n&oacute;s, ainda que indiretamente. Os Westaways acreditam ser poss&iacute;vel que os <em>denisovanos</em> e o <em>Homo erectus</em> tenham cruzado primeiro, fornecendo um caminho atrav&eacute;s do qual os genes asi&aacute;ticos da esp&eacute;cie poderiam sobreviver at&eacute; chegar aos humanos modernos.</p>


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