
Estilo de vida
18/01/2020 às 04:00•2 min de leitura
Um número cada vez maior de pesquisadores aponta a relação entre melhorias cognitivas significativas no nosso cérebro e a prática de exercícios físicos. No entanto, ainda não se entende muito bem a razão disso ocorrer.
Todavia, o que descobertas recentes evidenciam é que a evolução humana pode fornecer uma explicação plausível a respeito dessa ligação entre função cerebral e atividades físicas.
Segundo determinadas pesquisas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, a prática de atividades físicas promove um aumento do hipocampo, que nada mais é do que uma região do cérebro ligada à memória.
No entanto, não se pode dizer que esses resultados em seres humanos estejam interligados com a neurogênese e outras formas de plasticidade cerebral, como o aumento da quantidade de conexões entre os neurônios existentes.
Além dissos, estudiosos também conseguiram registrar conexões bem explícitas entre exercícios aeróbicos e uma série de benefícios para outras regiões do cérebro, o que inclui a expansão do córtex pré-frontal. A propósito, essa porção do cérebro envolve aspectos como planejamento, tomada de decisão, memória, multitarefa, entre outras.
De acordo com David A.Raichlen, da Universidade do Sul da Califórnia, e Gene Alexander, da Universidade do Arizona, houve dois momentos ultrarrelevantes para o nível de evolução que conecta a atividade física a função cerebral: caça e coleta, e bipedismo.
A caça e a coleta implicam em uma quantidade maior de atividade aeróbica do que a observada em outros primatas sedentários. Ao se procurar por alimentos, os caçadores-coletores precisam verificar as regiões próximas para conseguir se localizar, o que ativa a região do hipocampo (que é, a propósito, a mesma que é beneficiada com os exercícios).
Além disso, para fazer um "escaneamento" mental da paisagem a fim de encontrar sinais de alimento, eles se valem de informações sensoriais originadas do sistema visual e auditivo.
Quando se deixa de andar de quatro para se ficar em pé, nosso cérebro precisa processar uma enorme quantia de informações e, para manter o equilíbro nesse processo, ajustes na atividade muscular são necessários. Ou seja, isso desafia a cognição cerebral.
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