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Descubra quais são os principais problemas da prática sexual em um ambiente sem gravidade

O sexo &eacute; um dos temas preferidos de muita gente, por isso muitos de voc&ecirc; j&aacute; devem ter tentado imaginar se &eacute; poss&iacute;vel pratic&aacute;-lo no espa&ccedil;o. Se voc&ecirc; afirmar categoricamente que &eacute; poss&iacute;vel, ent&atilde;o primeiro precisa saber que o corpo humano sofre algumas altera&ccedil;&otilde;es com a aus&ecirc;ncia da gravidade.
Para come&ccedil;o de conversa, ela &eacute; muito importante para a ere&ccedil;&atilde;o do homem: o fluxo sangu&iacute;neo chega &agrave;s extremidades do p&ecirc;nis, deixando-o pronto para a a&ccedil;&atilde;o, com o aux&iacute;lio da gravidade. No espa&ccedil;o, o risco de uma impot&ecirc;ncia ou de uma ere&ccedil;&atilde;o &ldquo;meia-bomba&rdquo; &eacute; maior.
Mas n&atilde;o pense que s&oacute; o homem teria problemas para a pr&aacute;tica sexual no espa&ccedil;o: a falta de gravidade tamb&eacute;m afetaria a lubrifica&ccedil;&atilde;o &iacute;ntima feminina, j&aacute; que ela se concentraria no local exato da secre&ccedil;&atilde;o, tal como acontece com o suor e as l&aacute;grimas. Isso atrapalharia bastante o sexo, gerando desconforto para ambos os lados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/31/31142540620202.jpg" />Atriz porn&ocirc; Coco Brown em treinamento com microgravidade
<h2>A pior parte</h2>
Agora, a parte da ere&ccedil;&atilde;o &eacute; um pequeno problema, mas n&atilde;o gigante, j&aacute; que alguns astronautas deram a entender que j&aacute; se masturbaram no espa&ccedil;o. A falta de lubrifica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m poderia ser contornada com um gelzinho &iacute;ntimo. A maior dificuldade mesmo seria o ato sexual em si.
Acontece que cada vez que rolasse um movimento p&eacute;lvico, a outra pessoa poderia ser arremessada para bem longe. Desconfort&aacute;vel, hein? Al&eacute;m disso, a Nasa n&atilde;o desenvolveu nenhum experimento espec&iacute;fico relacionado a sexo espacial &ndash; ou manteve isso em segredo &ndash;, diferente de algumas produtoras de v&iacute;deos porn&ocirc;s, que j&aacute; filmaram em situa&ccedil;&otilde;es de microgravidade, o que foi o mais pr&oacute;ximo que os seres humanos chegaram de fazer sexo no espa&ccedil;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/31/31142702692203.jpg" />Site Pornhub buscou financiamento coletivo para conseguir filmar no espa&ccedil;o
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<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/364087-voce-ja-imaginou-como-seria-o-sexo-no-espaco.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; imaginou como seria o sexo no espa&ccedil;o?">Voc&ecirc; j&aacute; imaginou como seria o sexo no espa&ccedil;o?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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É possível ter relações sexuais no espaço?

Imagem de 10 gigantescas crateras construídas pelo homem que são de tirar o fôlego no megacurioso

Minas, ralos, explosões e acidentes estão entre os motivos para o surgimento de enormes buracos na crosta terrestre

<h2>1. Mina de Kennecott</h2>
O maior buraco j&aacute; escavado pelo homem tem 4 quil&ocirc;metros de largura e 1,2 quil&ocirc;metro de profundidade, tendo &ldquo;consumido&rdquo; uma montanha com o dobro disso de altura. Ele fica no c&acirc;nion Bingham, nos EUA.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21164938367732.jpg" />O maior buraco do mundo feito pelo homem
<h2>2. Mina de Mirny</h2>
A mina de Mirny, na R&uacute;ssia, &eacute; o segundo maior buraco feito pelo homem, e suas fotos viralizaram na internet h&aacute; pouco tempo. A mina tem 524 metros de profundidade e 1,2 quil&ocirc;metro de largura.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21164958351734.jpg" />Diamantes eram extra&iacute;dos da mina de Mirny
<h2>3. Mina Diavik</h2>
A mina Diavik &eacute; usada para a extra&ccedil;&atilde;o de diamantes no Canad&aacute;. Ela come&ccedil;ou a ser aberta em 2003 e j&aacute; ocupa mais da metade de uma ilha que tem pouco mais de 12 km&sup2;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165033139737.jpg" />7,7 km&sup2; j&aacute; foram escavados
<h2>4. Mina Kimberley</h2>
A maior caracter&iacute;stica da mina Kimberley, na &Aacute;frica do Sul, &eacute; o fato de ela ter sido feita toda manualmente. Ela possui 463 metros de di&acirc;metro e 240 metros de profundidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165119378739.jpg" />A mina tamb&eacute;m &eacute; conhecida como "O Grande Buraco"
<h2>5. Mina Chuquicamata</h2>
Localizada no Chile, esta &eacute; a maior mina do mundo em volume de cobre escavado, atingindo uma profundidade de 850 metros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165214540742.jpg" />Tamanho ainda deve aumentar
<h2>6. Cratera de Darvaz</h2>
Conhecido como a "Porta para o Inferno", esse impressionante <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/36088-conheca-4-das-paisagens-naturais-mais-bizarras-do-planeta.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a 4 das paisagens naturais mais bizarras do planeta">buraco no Turcomenist&atilde;o</a>&nbsp;foi aberto por acidente e tem a caracter&iacute;stica de queimar g&aacute;s desde o seu surgimento, em 1971.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165324506745.jpg" />Em vez de petr&oacute;leo, engenheiros encontraram g&aacute;s natural
<h2>7. Po&ccedil;o Superprofundo de Kola</h2>
Nesse po&ccedil;o, est&aacute; o ponto mais profundo j&aacute; alcan&ccedil;ado pelo homem, a mais de 12 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie, na R&uacute;ssia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165355691746.jpg" />Foto de 1974 mostra primeira fase da escava&ccedil;&atilde;o
<h2>8. Buraco de drenagem da represa Monticello</h2>
Localizado em uma barragem no norte da Calif&oacute;rnia (EUA), este buraco &eacute; capaz de drenar 1,2 milh&atilde;o de litros de &aacute;gua por segundo, sendo o maior do mundo com esse prop&oacute;sito.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165427624747.jpg" />Maior ralo do mundo
<h2>9. Cratera Sedan</h2>
Com 100 metros de profundidade e quase 400 metros de largura, a cratera Sedan impressiona por ter sido criada ap&oacute;s a explos&atilde;o de uma bomba nuclear enterrada a quase 200 metros do n&iacute;vel do solo, em Nevada, nos EUA. Foram 12 milh&otilde;es de toneladas de areia deslocadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165444941748.jpg" />Buraco impressionante resultou de explos&atilde;o nuclear
<h2>10. Reservat&oacute;rio de &aacute;gua de Kasubake</h2>
Nesta cidade pr&oacute;xima a T&oacute;quio, no Jap&atilde;o, foi constru&iacute;do um gigantesco reservat&oacute;rio de &aacute;gua para desvio de inunda&ccedil;&otilde;es, sendo o maior do mundo no g&ecirc;nero. Os n&uacute;meros impressionam: 59 pilares de concreto, 177 metros de comprimento, 77 metros de largura e 25 metros de altura, tudo isso constru&iacute;do a 22 metros de profundidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/21/21165552661750.jpg" />Repare que existe duas pessoas nessa foto
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<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/1512131-qual-a-obra-humana-mais-impressionante-ja-construida.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual a obra humana mais impressionante j&aacute; constru&iacute;da?">Qual &eacute; a obra humana mais impressionante j&aacute; constru&iacute;da?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:35.892Z

10 gigantescas crateras construídas pelo homem que são de tirar o fôlego

Imagem de Você não vai acreditar no que ocorre quando adicionamos sal fundido à água! no megacurioso

Rapaz filma reação pra lá de explosiva e inesperada enquanto mistura os dois ingredientes

Existe coisa mais comum do que adicionar um salzinho &agrave; &aacute;gua quando estamos cozinhando? Portanto, &eacute; dif&iacute;cil de acreditar que a rea&ccedil;&atilde;o explosiva a que voc&ecirc; vai assistir no v&iacute;deo a seguir &mdash; produzido pelo canal do YouTube <a href="https://www.youtube.com/watch?v=DuxXm7Y87do" target="_blank">TheBackyardScientist</a> &mdash; envolve esses tr&ecirc;s ingredientes, ou seja, sal, &aacute;gua e calor. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/DuxXm7Y87do" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Na realidade, se voc&ecirc; prestar aten&ccedil;&atilde;o nas imagens, vai perceber pela rea&ccedil;&atilde;o do rapaz que nem ele esperava que fosse ocorrer a explos&atilde;o monstra que aparece no clipe. Ali&aacute;s, ele teve sorte de n&atilde;o sofrer nenhum ferimento com os estilha&ccedil;os de vidro do tanque que voaram para todos os lados! Sendo assim, n&atilde;o tente fazer o mesmo experimento em casa. Mas o que, afinal, aconteceu ali?
<h2>Poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o</h2>
De acordo com Fiona MacDonald, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/watch-something-crazy-happens-when-this-scientist-adds-molten-salt-to-water" target="_blank">Science Alert</a>, nem mesmo o pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/watch?v=DuxXm7Y87do" target="_blank">TheBackyardScientist</a> soube explicar ao certo o motivo de a adi&ccedil;&atilde;o de sal fundido &agrave; &aacute;gua ter resultado em uma rea&ccedil;&atilde;o t&atilde;o explosiva. Por sorte, o v&iacute;deo foi registrado a 5 mil quadros por segundo, o que significa que podemos analisar tudo em c&acirc;mera superlenta.
Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m temos a internet e, portanto, milhares de pessoas &mdash; com conhecimento cient&iacute;fico ou n&atilde;o &mdash; para opinar sobre o que aconteceu. A explica&ccedil;&atilde;o mais aceita at&eacute; o momento &eacute; que a explos&atilde;o foi resultado do Efeito de Leidenfrost, que acontece quando um l&iacute;quido entra em contato com uma subst&acirc;ncia significativamente mais quente do que o seu ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o e forma uma camada isolante de vapor que evita que o l&iacute;quido evapore.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10110221012102.gif" />
No caso do sal e da &aacute;gua, para que o primeiro &ldquo;derreta&rdquo;, ele precisa ser aquecido a 800 &deg;C, enquanto o segundo, como voc&ecirc; sabe, atinge o ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o aos 100 &deg;C, aproximadamente. Assim, no experimento do v&iacute;deo, embora a coisa toda seja muito r&aacute;pida, o que acontece &eacute; que, quando o sal fundido &eacute; derramado sobre a &aacute;gua, a camada de vapor se forma sobre ele quase instantaneamente.
S&oacute; que essa camada tamb&eacute;m evita que a &aacute;gua resfrie o sal, e isso faz com que o vapor v&aacute; se tornando superaquecido rapidamente, provocando um grande e repentino aumento de press&atilde;o. Para piorar, em vez de a gota de sal fundido estar pr&oacute;xima &agrave; superf&iacute;cie da &aacute;gua &mdash; o que facilitaria que o g&aacute;s escapasse &mdash;, ela est&aacute; afundando.
Com isso, a camada de vapor fica presa pela &aacute;gua, o que faz com que a press&atilde;o aumente ainda mais e mais rapidamente &mdash; at&eacute; que o l&iacute;quido n&atilde;o pode mais conter tudo isso e, ent&atilde;o, ocorre a explos&atilde;o &eacute;pica do v&iacute;deo. E voc&ecirc;, caro leitor, tem um palpite diferente sobre a rea&ccedil;&atilde;o registrada pelo canal <a href="https://www.youtube.com/watch?v=DuxXm7Y87do" target="_blank">TheBackyardScientist</a>?
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/12513141-voce-ja-viu-alguma-reacao-quimica-dar-muito-errado-o.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; viu alguma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica dar muito errado? O que aconteceu?">Voc&ecirc; j&aacute; viu alguma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica dar muito errado? O que aconteceu?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Você não vai acreditar no que ocorre quando adicionamos sal fundido à água!

Imagem de Viagra do passado: presos recebiam testículos de bode contra a impotência no megacurioso

Cirurgião implantava testículos de bode em presidiários na expectativa de melhorar sua vida sexual e diminuir sua agressividade

Na hist&oacute;ria da humanidade, os presidi&aacute;rios foram cobaias de diversos tipos de experimentos para descobrir curas para doen&ccedil;as. Muitos foram infectados com gripes, s&iacute;filis e outras doen&ccedil;as para elaborar medicamentos contra elas.
Nos EUA, o doutor Leo Stanley foi respons&aacute;vel por algumas experi&ecirc;ncias na &aacute;rea, concentrando-se principalmente na virilidade masculina. Entre as bizarrices praticadas por ele, nas tr&ecirc;s primeiras d&eacute;cadas do s&eacute;culo passado, est&aacute; o transplante de test&iacute;culos em idosos de um asilo.
Ele tamb&eacute;m foi respons&aacute;vel por in&uacute;meras outras pesquisas para potencializar o &ldquo;brinquedinho&rdquo; dos homens, sendo que a maioria delas era realizada em detentos. Entre elas, estava o implante de test&iacute;culos de bode em cerca de mil presidi&aacute;rios e o transplante de test&iacute;culos &ldquo;fresquinhos&rdquo; de detentos rec&eacute;m-executados para presos idosos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/03/03153832520364.jpg" />Dr. Stanley analisa recupera&ccedil;&atilde;o de paciente ap&oacute;s transplante de test&iacute;culos
<h2>Um transplante, diversas curas</h2>
A ideia do Dr. Stanley n&atilde;o era apenas melhorar a atividade sexual dos homens: ele acreditava que os crimes cometidos pelos presidi&aacute;rios tinha rela&ccedil;&atilde;o direta com sua &ldquo;masculinidade fr&aacute;gil&rdquo;. Ao deix&aacute;-los mais potentes, o m&eacute;dico esperava cur&aacute;-los socialmente.
Um homem de 72 anos recebeu as &ldquo;joias&rdquo; de um bode e declarou estar t&atilde;o disposto quanto um &ldquo;potro novinho&rdquo;. Apesar das experi&ecirc;ncias serem controversas vistas hoje em dia, quase nenhum efeito colateral foi notado na &eacute;poca. Um dos mais estranhos foi o de um presidi&aacute;rio que mudou um pouco o seu timbre de voz.
Al&eacute;m de melhorar a vida sexual dos mais idosos, os tais transplantes tamb&eacute;m teriam poder de curar a acne, a diabetes e a asma! Tudo porque a produ&ccedil;&atilde;o de esperma e o fluxo sangu&iacute;neo na regi&atilde;o genital foram aumentados. J&aacute; &ldquo;cobaias&rdquo; mais jovens disseram ter tido uma melhora na vis&atilde;o e na condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica do corpo, al&eacute;m de uma diminui&ccedil;&atilde;o da sua agressividade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/03/03154145899368.jpg" />Pris&atilde;o San Quentin, em 1910, onde os testes do doutor Stanley eram realizados
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<a href="####REXPOSTA_REPLACE_1####" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; se submeteria a experimentos bizarros se sofresse de impot&ecirc;ncia?">Voc&ecirc; se submeteria a experimentos bizarros se sofresse de impot&ecirc;ncia?</a>&nbsp;Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Viagra do passado: presos recebiam testículos de bode contra a impotência

Imagem de Veja através de um buraco na sua mão nesta divertida ilusão de ótica no megacurioso

Brinque com o seu cérebro neste truque que parece criar um buraco na palma da sua mão

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Veja através de um buraco na sua mão nesta divertida ilusão de ótica

Imagem de Médico se infecta com tênias, sanguessugas e piolhos em favor da ciência no megacurioso

Experiência foi acompanhada por pesquisadores e virou um documentário

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Médico se infecta com tênias, sanguessugas e piolhos em favor da ciência

Imagem de O que acontece quando bolinhas de hidrogel encontram uma frigideira? no megacurioso

Vídeo mostra fenômeno engraçado de famoso gel quicando por contato com calor de uma superfície quente

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O que acontece quando bolinhas de hidrogel encontram uma frigideira?

Imagem de Suposto OVNI sobrevoa Los Angeles e causa pânico na população no megacurioso

Militares alegam que se tudo não passa de teste com mísseis

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Suposto OVNI sobrevoa Los Angeles e causa pânico na população

Para tentar resumir: foi algo muito interessante e bacana, mas que eu provavelmente não faria de novo

Quarta-feira, dia 14 de outubro. "Isso vai ser muito chato" foi a primeira coisa que minha namorada disse ao chegar em casa e tentar estabelecer uma conversa normal. Apesar de ter contado para ela antes do feriado que eu entraria em voto de sil&ecirc;ncio, no fat&iacute;dico dia eu n&atilde;o havia falado absolutamente nada &ndash; por motivos &oacute;bvios.
No entanto, n&atilde;o foi t&atilde;o chato assim e eu sabia que, mais do que tudo, seria um per&iacute;odo muito interessante. Quando a pauta apareceu, sugerida pela Daiana Geremias, colega aqui da reda&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o havia uma pessoa definida para "conduzir o experimento" &ndash; a pr&oacute;pria Daiana se prontificou a fazer, caso n&atilde;o aparecesse algu&eacute;m. Foi a&iacute; que eu entrei na hist&oacute;ria.
A <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2281891/Women-really-talk-men-13-000-words-day-precise.html">m&eacute;dia de palavras proferidas por homens e mulheres</a> em um dia varia bastante e eu n&atilde;o estou muito longe dela. Ainda assim, gosto de falar, discutir, argumentar e trocar ideias &ndash; poxa, fui at&eacute; orador da turma na formatura do jardim III! &ndash;, ent&atilde;o passar sete dias de boca fechada seria um desafio. Mesmo assim, me voluntariei e vou contar para voc&ecirc;s como &eacute; a experi&ecirc;ncia de passar uma semana sob voto de sil&ecirc;ncio.
<h2>A motiva&ccedil;&atilde;o para... Bem, calar a boca</h2>
Antes de come&ccedil;ar a trabalhar aqui na reda&ccedil;&atilde;o, me inscrevi em um curso para a aprender sobre <a href="http://www.dhamma.org/pt-BR/about/vipassana">a t&eacute;cnica de medita&ccedil;&atilde;o Vipassana</a>. N&atilde;o sou um cara religioso, mas, depois de um come&ccedil;o de 2015 um pouco conturbado, achei que seria uma boa ideia ficar afastado do smartphone, da internet e desse ritmo louco durante uns dias.
Um dos pilares do curso &eacute; o Nobre Sil&ecirc;ncio &ndash; o sil&ecirc;ncio do corpo, da palavra e da mente. Os participantes est&atilde;o proibidos de se comunicar, seja por meio de gestos, palavras ou notas escritas, al&eacute;m de n&atilde;o ser permitido tamb&eacute;m o uso de aparelhos para ouvir m&uacute;sica ou at&eacute; mesmo ler livros.
Isso &eacute; importante para que voc&ecirc; consiga realmente se concentrar no que voc&ecirc; est&aacute; fazendo e conseguir acalmar a atividade cerebral, algo essencial para reorganizar as coisas dentro da cabe&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/23/23201832237747.jpg" />
Eu n&atilde;o consegui participar do curso, infelizmente, mas vi na pauta do voto uma oportunidade de tentar incorporar um pouco desse sil&ecirc;ncio na minha rotina. Ent&atilde;o, n&atilde;o era s&oacute; substituir a fala por WhatsApp e m&iacute;mica: era ficar calado, da forma que fosse.
Ainda assim, era um voto de sil&ecirc;ncio: eu n&atilde;o estava terminantemente proibido de falar, eu simplesmente optei por n&atilde;o falar &ndash; e por diminuir a comunica&ccedil;&atilde;o por outros meios ao m&iacute;nimo necess&aacute;rio, afinal eu continuaria trabalhando, e foi a&iacute; que a coisa ficou engra&ccedil;ada.
<h2>Os primeiros desafios de ficar com a boca fechada</h2>
Antes de qualquer coisa, devo confessar: sim, eu falei enquanto estava no voto de sil&ecirc;ncio. Mas calma l&aacute;, porque foram tr&ecirc;s situa&ccedil;&otilde;es bem espec&iacute;ficas e, com exce&ccedil;&atilde;o de uma delas, duraram menos de um minuto.
Acordei na quarta-feira normalmente, decidido a seguir &agrave; risca o voto. Fiz um an&uacute;ncio no Facebook para que os mais chegados n&atilde;o achassem que era falta de educa&ccedil;&atilde;o ou qualquer coisa parecida &ndash; e talvez tenha sido a pior decis&atilde;o que eu tomei em todo o per&iacute;odo, j&aacute; que tenho colegas de trabalho que ficaram realmente empenhados em me fazer quebrar o voto. Volto nesse assunto logo mais.
Como venho trabalhar de bicicleta, j&aacute; n&atilde;o passo por situa&ccedil;&otilde;es de socializar com a galera do &ocirc;nibus, por exemplo. Mas, chegando no escrit&oacute;rio, uma feliz coincid&ecirc;ncia: no exato dia que eu decido calar a boca, uma pauta superimportante aparece.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/23/23201714034746.jpg" />
Enquanto o meu xar&aacute; Igor, editor do TecMundo, explicava do que se tratava, eu simplesmente concordava com a cabe&ccedil;a, me esfor&ccedil;ando ao m&aacute;ximo para que ele n&atilde;o achasse estranho o fato de eu n&atilde;o ter dado um pio frente &agrave; dimens&atilde;o da coisa toda. &Eacute; l&oacute;gico que n&atilde;o deu certo.
"Ele n&atilde;o pode falar!", explicou a Raquel, editora aqui do Mega, ao ver os outros me olhando com estranheza por n&atilde;o ter emitido um som sequer. "P&ocirc;, n&atilde;o pode? T&aacute;, a gente d&aacute; um jeito. Pode usar Skype?". Acenei que sim com a cabe&ccedil;a.
A coisa desenrolou um pouco e uma reuni&atilde;o foi marcada para a quinta-feira. Nela, fui agraciado com 30 minutos de "f&eacute;rias" do sil&ecirc;ncio. Essa foi a primeira situa&ccedil;&atilde;o, mas, depois disso, voltava tudo ao plano e eu ainda tinha um final de semana pela frente.
<h2>Os sintomas que apareceram</h2>
N&atilde;o precisei de muito tempo: logo no primeiro dia, percebi que o ato de falar, para mim, n&atilde;o era uma necessidade, mas um h&aacute;bito. Muita gente me disse: "Eu n&atilde;o conseguiria. Se eu n&atilde;o falar, morro sufocado(a)", mas tive a impress&atilde;o de que a coisa n&atilde;o &eacute; bem assim.
N&atilde;o &eacute; como se n&oacute;s tiv&eacute;ssemos um reservat&oacute;rio de palavras dentro da gente que precisa ser esvaziado de tempos em tempos. A necessidade de falar como forma de dar vaz&atilde;o &agrave;s centenas de milhares de pensamentos &eacute; criada por n&oacute;s mesmos. Ningu&eacute;m nos obriga a falar tanto. Foi a&iacute; que eu senti um pouco mais de calma: eu n&atilde;o precisava falar se n&atilde;o quisesse, simples assim.
Isso parece ter virado uma chave no c&eacute;rebro que, em vez de processar o que eu deveria falar, processava o que precisava ouvir &ndash; e nisso veio um segundo sintoma: inevitavelmente, passei a escutar com mais aten&ccedil;&atilde;o o que os outros vinham me falar. &Eacute; claro que eu n&atilde;o tinha muita escolha, mas n&atilde;o era simplesmente ouvir, era realmente absorver o que os outros diziam. Sem argumenta&ccedil;&atilde;o, sem interrup&ccedil;&otilde;es, nada &ndash; apenas escutar.
<h2>As desvantagens de fazer um voto de sil&ecirc;ncio</h2>
Uma das grandes dificuldades em fazer um voto de sil&ecirc;ncio enquanto voc&ecirc; toca sua rotina normalmente (na medida do poss&iacute;vel) &eacute; que suas respostas para questionamentos se limitam a tr&ecirc;s op&ccedil;&otilde;es: sim, n&atilde;o e talvez. Nada mais elaborado que isso pode ser feito, por mais que as pessoas insistam &ndash; e elas insistem. Muito.
Minha namorada come&ccedil;ou detestando o experimento, mas depois de perceber que poderia falar sem ser interrompida e que eu obrigatoriamente deveria ouvi-la, acho que acabou tomando gosto pela coisa. O problema &eacute; quando seus amigos e colegas de trabalho resolvem arquitetar planos extremamente elaborados para te fazer falar.
Como a Raquel disse na mat&eacute;ria que antecedeu o meu relato, aconteceu de tudo: perguntaram sobre minha vida, minha fam&iacute;lia, me faziam rir e chegaram a amea&ccedil;ar usar uma raquete el&eacute;trica de matar mosquitos &ndash; qualquer semelhan&ccedil;a com tortura &eacute; mera coincid&ecirc;ncia. Por outro lado, isso tamb&eacute;m serviu para que os sete fat&iacute;dicos dias passassem de forma mais leve.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/23/23201615206745.jpg" />Parte da turma empenhada em me fazer quebrar o voto de sil&ecirc;ncio &ndash; e me arrepender de avisar que eu tava nessa
De qualquer forma, por saber que eu estava extremamente limitado nas formas de express&atilde;o, evitei me colocar em situa&ccedil;&otilde;es em que sabia que seria for&ccedil;ado a elaborar um pouco mais minhas respostas, como pedir comida em um restaurante sozinho, chamar um t&aacute;xi ou qualquer coisa parecida.
Lembro tamb&eacute;m que o voto de sil&ecirc;ncio n&atilde;o &eacute;, nem de perto, uma tentativa de simular a vida de uma pessoa que sofre com algum tipo de limita&ccedil;&atilde;o que prejudique a fala &ndash; algo muito s&eacute;rio e que tem uma profundidade bem maior do que a experi&ecirc;ncia pela qual eu passei.
<h2>O restaurante</h2>
Eu disse que evitei ir sozinho aos restaurantes, certo? Mesmo assim, no s&aacute;bado, passei por uma das situa&ccedil;&otilde;es mais dif&iacute;ceis, quando minha dign&iacute;ssima companheira me perguntou: "Onde voc&ecirc; quer almo&ccedil;ar?". Eu adoraria ter podido responder.
De qualquer forma, fomos comer fora. Chegamos no lugar, estampei o meu sorriso mais simp&aacute;tico poss&iacute;vel para n&atilde;o parecer rude com o rapaz que nos atendeu. Ele entregou os card&aacute;pios e ficou esperando que decid&iacute;ssemos o que ir&iacute;amos pedir.
Apontei no card&aacute;pio para que minha namorada pedisse por mim. "Eu vou querer um macarr&atilde;o e uma &aacute;gua", disse ela.
"E o senhor, vai querer o qu&ecirc;?". Foi essa pergunta que fez com que, mesmo esbanjando simpatia, eu me sentisse um tremendo babaca. Eu fiquei olhando para a cara dele com o mesmo sorriso que eu ostentava quando entrei no restaurante, sem pronunciar uma palavra sequer. Eu n&atilde;o sabia o que fazer.
"Ele vai querer esse hamb&uacute;rguer aqui". Ufa, salvo pelo gongo. Nessa hora, o rapaz devia achar que eu era, no m&iacute;nimo, maluco. Anotou o pedido e perguntou se podia retirar o card&aacute;pio dela e, logo ap&oacute;s, me perguntou o mesmo. "Pode tamb&eacute;m", ela respondeu. Era m&aacute;gico, era como se eu pensasse e ela falasse.
Depois de terminada a refei&ccedil;&atilde;o, o atendente veio &agrave; mesa e perguntou como estava a comida da minha namorada, que prontamente respondeu que estava &oacute;timo. De novo, o cara virou pra mim e perguntou do meu sandu&iacute;che, enquanto me olhava nos olhos. Acho que ele se sentiu desafiado a me fazer falar.
"Tava &oacute;timo tamb&eacute;m", disse minha namorada, mais uma vez me salvando. N&atilde;o tirei o simp&aacute;tico sorriso do rosto at&eacute; sair de l&aacute;. Eu e minha companheira parec&iacute;amos estar em uma rela&ccedil;&atilde;o de ventr&iacute;loquo e fantoche &ndash; e eu confesso que senti que isso tinha um pouco de trapa&ccedil;a. Por sorte, foi a &uacute;nica situa&ccedil;&atilde;o mais tensa que passei durante toda a experi&ecirc;ncia.
<h2>As vantagens do voto de sil&ecirc;ncio</h2>
A vantagem imediata de passar tanto tempo em sil&ecirc;ncio &eacute; que voc&ecirc; fica mais calmo. &Eacute; claro que na maior parte das vezes n&atilde;o &eacute; intencional, mas sabe aquela coisa de ficar interrompendo os outros, falar r&aacute;pido e se perder pensando em um trilh&atilde;o de coisas ao mesmo tempo? Isso diminui consideravelmente.
O pensamento come&ccedil;a a ficar mais organizado e estruturado: voc&ecirc; fala mais devagar e toma o tempo necess&aacute;rio para pensar bem no que vai dizer. Por ter diminu&iacute;do bastante o uso de WhatsApp, Messenger e afins, eu acabei maneirando um pouco mais no uso do celular tamb&eacute;m.
Se considerarmos que existem dois extremos, o de falar descontroladamente e o de ficar completamente quieto, e se voc&ecirc; acha que se enquadra no primeiro deles, o exerc&iacute;cio do voto de sil&ecirc;ncio pode ser &oacute;timo para ajudar a buscar um meio-termo. A chave n&atilde;o &eacute; parar de falar, mas dar uma "acalmada" nas coisas.
<h2>Muito bacana e interessante, mas eu n&atilde;o faria de novo</h2>
Embora tenha sido proveitoso e eu tenha conseguido tirar resultados positivos desse per&iacute;odo, dificilmente eu faria algo parecido de novo &ndash; no caso, n&atilde;o no mesmo contexto, j&aacute; que pretendo fazer o curso que citei no come&ccedil;o da mat&eacute;ria assim que tiver tempo.
N&atilde;o &eacute; pelo ato de precisar parar de falar, mas porque a rotina de trabalho acaba dificultando bastante as coisas &ndash; e porque, tamb&eacute;m, a vida da gente precisa de um barulhinho vez ou outra.
Ainda assim, acho extremamente v&aacute;lido que as pessoas que t&ecirc;m curiosidade fa&ccedil;am um esfor&ccedil;o e tentem passar pela experi&ecirc;ncia. Se n&atilde;o for da forma como eu fiz, que seja atrav&eacute;s de um curso espec&iacute;fico ou com uma viagem. O importante &eacute; passar um tempo em sil&ecirc;ncio para ouvir o que a sua consci&ecirc;ncia tem para dizer.
<h2>Perguntas</h2>
P: Qual foi a &uacute;ltima palavra que voc&ecirc; disse antes de come&ccedil;ar? E voc&ecirc; planejou qual seria a primeira que diria assim que terminasse o voto?
R: Realmente n&atilde;o lembro qual foi a &uacute;ltima palavra que eu disse e n&atilde;o planejei a minha primeira palavra quando o voto terminou &ndash; que, por sinal, foi um "al&ocirc;" quando minha m&atilde;e me ligou na manh&atilde; da &uacute;ltima quarta. N&atilde;o senti aquela necessidade de gritar uma palavra impronunci&aacute;vel aqui, mas confesso que eu achei que faria isso.
P: Como voc&ecirc; fez para lidar com tarefas do dia a dia, como comprar p&atilde;o ou perguntar sobre alguma rota de &ocirc;nibus? E a namorada, como reagiu ao sil&ecirc;ncio?
R: Eu evitei ao m&aacute;ximo me colocar nessas situa&ccedil;&otilde;es porque eu sabia que ia ter que recorrer &agrave; m&iacute;mica, o que seria meio rid&iacute;culo, j&aacute; que a mo&ccedil;a da padaria sabe que eu falo normalmente. Minha namorada detestou no come&ccedil;o, mas acabou achando um pouco mais legal no decorrer da semana.
P: Voc&ecirc; podia usar a narradora do Google Tradutor?
R: Hahahaha! N&atilde;o! Bancar o Stephen Hawking ia ser trapa&ccedil;a. Eu podia usar WhatsApp e outros meios de comunica&ccedil;&atilde;o escrita, mas evitei ao m&aacute;ximo porque senti que estava fugindo do prop&oacute;sito do voto.
P: Qual foi o momento em que voc&ecirc; teve mais vontade de falar? Teve alguma urg&ecirc;ncia? Afastou alguma amizade?
R: Acho que o restaurante foi bem complicado. Eu queria explicar para o cara o porqu&ecirc; de eu n&atilde;o estar falando, mas n&atilde;o teve nenhuma urg&ecirc;ncia, ainda bem! Quanto &agrave;s amizades, n&atilde;o afastou ningu&eacute;m &ndash; pelo contr&aacute;rio, aproximou. Alguns com uma raquete el&eacute;trica na m&atilde;o, inclusive.
P: Quem cala consente?
R: Erm... Acho que n&atilde;o! Hahahaha.

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