Imagem de Marte pode ter dúzias de lagos em seu polo sul, diz novo estudo no megacurioso

Um novo estudo realizado sobre a detecção de lagos no polo sul marciano concluiu que os sinais de água líquida são muito mais numerosos

<head></head><body>Ao contrário das imagens desérticas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta Marte</a> que assistimos nos vídeos remetidos à Terra pelas câmeras do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119160-os-5-melhores-locais-do-sistema-solar-para-encontrar-vida-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rover Perseverance</a> desde fevereiro, parece que não só existem lagos no polo sul do planeta vermelho, como o número desses corpos de água pode ser bem maior do que os cientistas pensavam.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/29/29233058435008.webp" alt="Mars Express (Fonte: ESA/Divulgação)">Mars Express (Fonte: ESA/Divulgação)Essa história de lagos em Marte <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108325-descobriram-agua-em-sua-forma-liquida-em-um-dos-polos-gelados-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">começou em 2018</a>, quando alguns pesquisadores que analisavam dados remetidos à Terra pela sonda Mars Express anunciaram a descoberta de um grande lago subterrâneo no polo sul do planeta. Segundo os cientistas, o lago teria cerca de 19 quilômetros de largura, mas estava localizado 1,6 km abaixo da superfície fria e seca.Considerado controverso, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116253-descoberta-de-lagos-subterraneos-em-marte-intriga-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo foi revisto</a> no ano passado pela mesma equipe, utilizando o mesmo instrumento de investigação: o radar sonoro italiano MARSIS a bordo da sonda <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212601-cientistas-explicam-misterio-nuvem-1-800km-vulcao-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mars Express</a>, da Agência Espacial Europeia (ESA).&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/29/29225839475002.jpg" alt="Dados do radar MARSIS em 2020 revelam possível lago (Fonte: J. Cowart/Fu Berlin/DLR/ESA/Reprodução)">Dados do radar MARSIS em 2020 revelam possível lago (Fonte: J. Cowart/Fu Berlin/DLR/ESA/Reprodução)<h2>Um novo estudo sobre os lagos de Marte</h2>Na revisão, não só os cientistas confirmaram a natureza líquida do lago observado anteriormente, como conseguiram identificar três novos lagos, com dimensões de 10 por 10 km de área. A coautora do estudo, Elena Pettinelli, da Universidade Roma Tre, explicou ao site Space.com que algumas faixas de rocha seca separam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108325-descobriram-agua-em-sua-forma-liquida-em-um-dos-polos-gelados-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esses corpos d'água</a> menores do lago principal.Publicada neste mês (16) na revista Geophysical Research Letters por uma equipe diferente, uma nova pesquisa envolveu a análise de 44 mil observações que o MARSIS realizou na região polar sul de Marte ao longo de 15 anos. O doutorando Aditya Khuller, da Universidade Estadual do Arizona, e Jeffrey Plaut, do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA encontraram dezenas de reflexos de radar iguais aos quatro anteriores.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/29/29220019895001.png" alt="Os pontos coloridos podem se referir a possíveis corpos de água (Fonte: ESA/NASA/JPL-Caltech/Reprodução)">Os pontos coloridos podem se referir a possíveis corpos de água (Fonte: ESA/NASA/JPL-Caltech/Reprodução)Plaut, que é um dos operadores do radar MARSIS, afirmou em comunicado não estar certo se todos esses sinais são água líquida ou não, mas são muito mais numerosos do que o artigo original detectou. &nbsp;"Ou a água líquida é comum abaixo do polo sul de Marte, ou esses sinais são indicativos de alguma outra coisa", disse ele.</body>

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Marte pode ter dúzias de lagos em seu polo sul, diz novo estudo

Imagem de Você pagaria US$ 125 mil para viajar em um balão espacial? no megacurioso

Os primeiros voos espaciais da Space Perspective estão previstos para 2024 e reservas já podem ser feitas

<head></head><body>A empresa norte-americana Space Perspective, com sede na Flórida, anunciou que deu início ao período de reservas de voos espaciais, onde clientes interessados serão levados para além da atmosfera terrestre a bordo de uma versão de alta tecnologia de um balão de ar quente. As primeiras viagens estão previstas para ocorrer a partir de 2024 com preços únicos de US$ 125 mil (cerca de R$ 600 mil, em conversão direta) por pessoa.Em 18 de junho de 2021, a Space Perspective realizou o primeiro voo de testes em Titusville, Flórida, quando lançou o Space Coast Spaceport para uma viagem de 6 horas e 39 minutos de duração. Os resultados satisfatórios entregaram um bom desempenho de lotação e pilotagem, além de uma imagem impressionante da Terra ao nascer do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119160-os-5-melhores-locais-do-sistema-solar-para-encontrar-vida-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sol</a>, capturada pelas câmeras do dirigível.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28131910830230.jpg" alt="(Fonte: Space Perspective / Reprodução)">(Fonte: Space Perspective / Reprodução)Agora, com todas as etapas experimentais concluídas, a empresa de Jane Poynter e Taber MacCallum surge com novas ambições e garante levar até um piloto e oito viajantes para uma subida acima de 99% da atmosfera terrestre e a aproximadamente 30 quilômetros de altura, fornecendo duas horas de lazer em um bar projetado e dando tempo para compartilhar imagens únicas em redes sociais, graças à conexão estável com internet.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28133048805235.jpg" alt="(Fonte: Space Perspective / Reprodução)">(Fonte: Space Perspective / Reprodução)"Estamos comprometidos em mudar fundamentalmente a maneira como as pessoas têm acesso ao espaço - tanto para realizar pesquisas tão necessárias para beneficiar a vida na Terra quanto para afetar a forma como vemos e nos conectamos com nosso planeta", disse Poynter.<h2>Um balão com vista para o futuro</h2>Projetada em colaboração com o estúdio de design britânico PriestmanGoode, a nave consiste em uma cápsula de cinco metros de diâmetro suspensa por um enorme balão de polietileno, capaz de estender-se por até 100 metros de diâmetro quando está em elevação. Dentro das estruturas do dirigível, os passageiros têm acesso a vistas 360º do espaço em um espaço pressurizado com sistemas de ar, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118889-6-truques-infaliveis-para-limpar-o-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banheiro</a>, comida e água, que flutua à base de hidrogênio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28133142039236.jpg" alt="(Fonte: Space Perspective / Reprodução)">(Fonte: Space Perspective / Reprodução)"Nosso avançado balão espacial foi projetado para operar no vácuo próximo encontrado na borda do espaço", esclarece a Space Perspective. "A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118880-roger-boisjoly-o-engenheiro-que-tentou-impedir-o-desastre-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> usa balões semelhantes há décadas para voar em grandes telescópios de pesquisa."</body>

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Você pagaria US$ 125 mil para viajar em um balão espacial?

Imagem de 6 grandes segredos do Sistema Solar no megacurioso

Casa para alguns fenômenos incríveis, conheça um pouco mais sobre as particularidades vistas em torno do Sistema Solar 

<head></head><body>A astronomia é um ramo da ciência extremamente interessante e que sempre traz novidades sobre os mistérios do universo. Quanto mais aprendemos sobre o que há fora da Terra, mais surpresos ficamos e curiosos sobre outros segredos que a natureza guarda de nós por todos esses anos.Ao redor do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>, diversos fenômenos se manifestam sem que nós nos demos conta enquanto vivemos nossas vidas por aqui. Por isso, separamos uma lista com seis grandes segredos escondidos pela nossa vizinhança planetária e que te deixarão de boca aberta. Confira só!<h2>1. Dunas de gelo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23095450098079.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Não mais considerado um planeta, <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/56651-cientista-planetario-revela-algumas-curiosidades-sobre-plutao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plutão</a> segue sendo um lugar misterioso e estranho. Por muito tempo, cientistas acreditavam que esse astro era muito fino para desenvolver recursos dinâmicos — o que se mostrou uma mentira com o passar do tempo.Imagens de satélite obtidas pela NASA mostram que o planeta-anão possui uma vasta gama de dunas de metano congelado, junto com uma cadeia de montanhas de água que se estende ao lado das estruturas, cada uma medindo cerca de 5 km de altura.&nbsp;<h2>2. Chuva de metano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23095512426080.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Titã, uma das 82 luas de Saturno, possui um padrão climático realmente bizarro. Apesar de ser o único corpo celestial no Sistema Solar onde a água líquida cai sobre a superfície sólida além da Terra, a chuva em Titã parece ser bem diferente do que nós conhecemos por aqui.Com chuvas infrequentes e muito mais intensas, o satélite natural é marcado por canais profundos de rios na superfície da lua. De acordo com os astrônomos, esse fenômeno inclusive é responsável por formar enormes lagos e mares de metano líquido.<h2>3. Brilho no escuro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23095545364081.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Um novo estudo sugere que uma das luas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35797-jupiter-entenda-por-que-ele-e-o-faxineiro-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júpiter</a> pode brilhar no escuro. De acordo com os pesquisadores, o satélite Europa poderia emitir um brilho esverdeado causado pela intensa radiação do campo magnético do planeta que orbita.&nbsp;Europa é conhecida por ser revestida por uma espessa camada de gelo, o que gera uma barragem interminável de elétrons. Quando essas partículas ficam carregadas e se chocam com o gelo, parte dessa energia é liberada em formato de luz e causa esse bizarro fenômeno.&nbsp;<h2>4. Massa misteriosa na Lua</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23095617066082.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Ao estudar a superfície da Lua no passado, astrônomos descobriram uma anomalia por baixo de uma cratera com quase 2 mil km de extensão no astro. Em baixo desse enorme buraco, um pedaço gigante de metal foi descoberto sem que ninguém tenha certeza do que está fazendo lá.Uma teoria afirma que o material pode ter vindo do asteroide que explodiu a cratera na superfície da Lua, visto que o núcleo dos meteoritos é geralmente feito de liga de ferro-níquel.<h2>5. Ferrugem na Lua</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23095652723083.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os cientistas foram pegos de surpresa ao descobrir ferrugem na superfície da Lua pela primeira vez, visto que o processo de enferrujamento do metal requer a presença de água e oxigênio — o que deveria ser praticamente impossível dada as circunstâncias químicas do satélite.Entretanto, foi descoberto que os ventos solares constantemente destorcem o campo magnético da Terra, fazendo com que uma pequena quantidade do nosso oxigênio seja transferido para a Lua e possibilite o surgimento de ferrugem.&nbsp;<h2>6. Primeiro visitante do Sistema Solar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23095730035084.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 2017, uma gigante estrutura cilíndrica tornou-se oficialmente o primeiro objeto interestelar a visitar o nosso Sistema Solar. Batizado de "Oumuamua", que significa "um mensageiro de longe chegando primeiro" em havaiano, o astro viajava a 315.000 km/h e media cerca de 800 metros de comprimento.&nbsp;Segundo os cientistas, o objeto deve permanecer na órbita solar por mais um tempo antes de voltar a viajar pelo espaço.</body>

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6 grandes segredos do Sistema Solar

Imagem de Os 5 melhores locais do Sistema Solar para encontrar vida alienígena no megacurioso

Se houver chances de aliens estarem nos observando agora, estes lugares são os mais prováveis para abrigá-los

Apesar de muito pouco ser conhecido sobre as formas de vida fora da Terra, &eacute; certo afirmar que nunca a humanidade esteve t&atilde;o pr&oacute;xima de obter os primeiros registros externos, pois a explora&ccedil;&atilde;o espacial segue a todo vapor, assim como suas maiores ambi&ccedil;&otilde;es. Em d&eacute;cadas de estudo, cientistas detectaram eventos que foram considerados imposs&iacute;veis e, hoje, gra&ccedil;as ao avan&ccedil;o de tecnologias e do capital intelectual, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel ter uma breve preview&nbsp;sobre o que o Cosmos tem reservado.
Conhe&ccedil;a abaixo cinco lugares do Sistema Solar com a maior probabilidade de se encontrar vida <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117233-bolinho-de-alien-um-prato-para-degustar-de-olhos-fechados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alien&iacute;gena</a>, segundo estudos diretos e resultados obtidos sobre imensid&atilde;o do Universo.
<h2>5. V&ecirc;nus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23103222963106.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de V&ecirc;nus ter temperaturas superficiais quentes o suficiente para derreter chumbo e press&atilde;o 80 vezes maior do que a da Terra, o segundo planeta mais pr&oacute;ximo do Sol pode ser considerado o lar da vida, j&aacute; que fosfina, g&aacute;s essencialmente produzido em ecossistemas pobres em oxig&ecirc;nio, foi detectada em sua atmosfera, dando ind&iacute;cios da exist&ecirc;ncia microbiana.
<h2>4. Enc&eacute;lado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23103017840103.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A sexta maior lua de Saturno se destaca por ter uma superf&iacute;cie gelada, mas respons&aacute;vel por ejetar feixes que cont&ecirc;m uma mir&iacute;ade de diferentes compostos, incluindo &aacute;gua salgada, am&ocirc;nia e mol&eacute;culas org&acirc;nicas, como metano e propano. Diante disso, acredita-se que o sat&eacute;lite tenha um oceano salgado global, pois evid&ecirc;ncias de atividade hidrot&eacute;rmica no subsolo encontradas pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118880-roger-boisjoly-o-engenheiro-que-tentou-impedir-o-desastre-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> sugerem a exist&ecirc;ncia de fontes de calor suficientes para a manuten&ccedil;&atilde;o da vida.
<h2>3. Tit&atilde;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23102824888102.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Tit&atilde; tem uma atmosfera rochosa robusta e anormal, estando repleto de lagos, rios e mares feitos de metano e outros hidrocarbonetos. A maior lua de Saturno &eacute; rica em materiais org&acirc;nicos e det&eacute;m um suposto oceano subsuperficial de &aacute;gua, que dever&aacute; ser investigado pela NASA a partir de 2027, com o in&iacute;cio da miss&atilde;o Dragonfly.
<h2>2. Europa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23102655233100.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Cientistas acreditam que um enorme oceano subsuperficial de Europa ajude a criar um sistema de circula&ccedil;&atilde;o interna, mantendo as &aacute;guas em movimento e reabastecendo a superf&iacute;cie regularmente. Essa integra&ccedil;&atilde;o na lua de J&uacute;piter traz fortes ind&iacute;cios da exist&ecirc;ncia de vida, especialmente por emitir uma radia&ccedil;&atilde;o capaz de carregar oxig&ecirc;nio para o fundo do oceano.
<h2>1. Marte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23102500437095.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O planeta vermelho &eacute; o ponto de partida da explora&ccedil;&atilde;o espacial, sendo destaque nos estudos extraplanet&aacute;rios. Atualmente, a sonda Perseverance recolhe amostras do solo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118485-como-a-nasa-conseguiu-produzir-oxigenio-em-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> e procura sinais de vida que possam ter sido deixados h&aacute; bilh&otilde;es de anos, quando a superf&iacute;cie era dominada por lagos e rios de &aacute;gua l&iacute;quida.&nbsp;

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Os 5 melhores locais do Sistema Solar para encontrar vida alienígena

Imagem de Piscina de 40 m de profundidade será campo de treino para astronautas no megacurioso

Maior e mais profunda piscina do planeta, proporcional a 17 piscinas olímpicas, será capaz de simular condições de microgravidade

<head></head><body>A empresa Blue Abyss, com sede no Reino Unido, revelou que os arredores do Cornwall Airport Newquay irão receber, nos próximos anos, a maior e mais profunda piscina do planeta. A proposta da companhia é transformar o local em um centro de treinamento para astronautas capaz de simular condições de microgravidade, colocando à prova a resistência humana e realizando pesquisas sobre condições de vida em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115974-away-quao-proximo-estamos-de-uma-viagem-a-marte-como-da-serie.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viagens espaciais</a>.O projeto foi inicialmente apresentado em julho de 2015 pela Universidade de Essex e surgiu como uma estratégia para facilitar o convívio de profissionais com o ambiente espacial, visto que em 2022 o aeroporto irá inaugurar seu espaçoporto para a realização dos primeiros lançamentos da Virgin Orbit. Segundo os engenheiros, a piscina terá 50 metros de comprimento e 40 metros de profundidade, além de um poço mais profundo com 50 metros de profundidade e 16 metros de largura.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18174151145329.jpg" alt="(Fonte: Blue Abyss / Reprodução)">(Fonte: Blue Abyss / Reprodução)O custo estimado para a produção do centro de treinamento seria de 40 milhões de libras (cerca de R$ 281 milhões, em conversão direta), e resultaria em uma obra que conseguiria superar a piscina de treinamento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118880-roger-boisjoly-o-engenheiro-que-tentou-impedir-o-desastre-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> (12 metros), em Houston, EUA, e a Y-40, considerada a mais profunda do mundo com seus 42 metros, que fica localizada em um resort na Itália. Essas dimensões, então, abrigariam cerca de 42 mil metros cúbicos de água, algo equivalente a 17 piscinas olímpicas ou 168 milhões de xícaras de chá.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18174253034330.png" alt="(Fonte: Blue Abyss / Reprodução)">(Fonte: Blue Abyss / Reprodução)"Cornwall é o lar perfeito para o Blue Abyss, uma região com grande potencial para suas ambições espaciais, aeroespaciais e energia renovável", disse o astronauta Tim Peake. "Este projeto se juntará à Goonhilly Earth Station (uma grande estação espacial de radiocomunicação localizada em Cornwall) e ao Spaceport Cornwall como ativos nacionais significativos, criando uma instalação de treinamento e teste em alto mar e pesquisa espacial, bem como um fantástico recurso educacional, ajudando a ampliar nosso conhecimento de como humanos e tecnologia podem funcionar em ambientes extremos."<h2>Um centro incrivelmente projetado</h2>O arquiteto britânico Robin Partington projetou a piscina para realizar inúmeras funções estratégicas e revelou que o local não irá conter apenas a piscina de microgravidade, mas um centro de treino, câmaras hipobáricas e hiperbáricas, salas de aula, espaços de alimentação, recreação e acomodação. Dessa forma, haveria condições essenciais para a pesquisa para indústrias aeroespaciais, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114762-toupeira-robotica-finalmente-penetra-o-solo-do-planeta-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robótica</a> subaquática, fisiologia humana, defesa, lazer e indústrias marítimas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18174436830332.jpg" alt="(Fonte: Blue Abyss / Reprodução)">(Fonte: Blue Abyss / Reprodução)Enquanto a Blue Abyss estuda comprar quatro terrenos nas proximidades do Aerohub Business Park, a estimativa é que as obras iniciem em meados de 2023.</body>

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Piscina de 40 m de profundidade será campo de treino para astronautas

Imagem de Roger Boisjoly: o engenheiro que tentou impedir o desastre da NASA no megacurioso

A Challenger poderia não ter explodido naquele 28 de janeiro de 1986

<head></head><body>Quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/90545-challenger-relembre-o-triste-desastre-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ônibus espacial Challenger</a>, desenvolvido pela NASA, caiu apenas 73 segundos após o seu lançamento, em 28 de janeiro de 1986, matando instantaneamente 5 astronautas e 2 especialistas em carga útil –, significou um retrocesso nas pesquisas espaciais promovidas pelos Estados Unidos. O desastre marcou toda a nação e o mundo, mas o que o tornou ainda mais emblemático e controverso foi o fato de que ele poderia ter sido evitado se tivessem ouvido apenas um homem: Roger Boisjoly.Na época, ele era engenheiro de foguetes propulsores sólidos na empresa Morton Thiokol (atual ATK Thiokol), localizada em Utah, e responsável por liberar a utilização das peças para a confecção dos foguetes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/18/18204833330246.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Seis meses antes do lançamento fatal, analisando alguns documentos, Boisjoly descobriu que havia uma falha nas anilhas de borracha que vedavam as partes do tanque de combustíveis, especificamente nos anéis do acelerador sólido direito que deveria fazer a Challenger subir. Essas anilhas poderiam endurecer a baixas temperaturas e permitir que os gases em alta temperatura e a pressão escapassem, danificando o tanque de combustível externo do ônibus espacial.Boisjoly e mais quatro engenheiros escreveram um longo memorando para o presidente da Thiokol para alertar que seria perigoso demais o lançamento, ressaltando que haveria perda de vida humana. Contudo, o aviso foi totalmente desprezado e as peças foram encaminhadas para a composição do foguete.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/18/18204923019247.jpg" alt="(Fonte: Exame/Reprodução)">(Fonte: Exame/Reprodução)“Eu lutei com todas as minhas forças para impedir aquele lançamento. Eu estou arrasado”, revelou o engenheiro à National Public Radio, em uma entrevista feita por Daniel Zwerdrando depois do acidente, e que entrou como material confidencial.Em 28 de janeiro de 1986, a previsão do tempo para a manhã do lançamento era de -1 °C na Flórida. A NASA nunca fazia lançamentos em temperatura tão baixas, mas o ambicioso cronograma do governo e da instituição falaram mais alto.Roger Boisjoly foi demitido quando revelou o assunto ao comitê de investigação presidencial após o desastre.</body>

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Roger Boisjoly: o engenheiro que tentou impedir o desastre da NASA

Imagem de Quais sinais podem indicar vida em outros planetas? no megacurioso

O possível encontro de fungos em Marte despertou uma dúvida em cientistas: como é possível ter certeza de que há vida fora da Terra?

<head></head><body>Nesta última sexta-feira (7), um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216898-fungo-encontrado-marte-fake-news-dizem-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">possível fungo encontrado em Marte</a> levantou novas suspeitas para a comunidade científica e sua procedência — ser real ou não — resgatou o pensamento crítico de "quais sinais podem indicar vida em outro planeta?". Enquanto vivemos o início da era das missões exploratórias espaciais, pouco de fato é sabido sobre o que representa um organismo vivo fora da Terra, e especialistas já estão dando os seus primeiros movimentos para avançar os estudos na área.Desde 1976, com o lançamento das missões <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118631-vikings-construiram-barco-de-pedras-para-se-proteger-do-ragnarok.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vikings</a> para Marte, a NASA vem encontrando dificuldades para conseguir detectar a presença de vida extraterrestre, especialmente pela falta de métodos de isolamento de substâncias mais complexas e pela desafio em tratar adequadamente as amostras coletadas. O conhecimento de que composições orgânicas que contêm carbono, hidrogênio e oxigênio comumente associam tais moléculas à própria ideia de vida, mas será que em outro planeta essas bioassinaturas indicariam o mesmo que na Terra?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08070927218001.jpg" alt="(Fonte: Johns Hopkins University / Reprodução)">(Fonte: Johns Hopkins University / Reprodução)Para esclarecer esses inúmeros questionamentos, os cientistas tiveram que regressar para um ponto inicial da discussão: "o que é a vida?". Então, na tentativa de entender essa química fundamental do Universo, foi necessário acionar a estrutura da Escada de Detecção de Vida, um método prático de construção de evidências para observar um potencial sinal de bioassinatura. "O ponto de partida aqui é que a vida tem muitas características, mas nenhuma característica é um sinal revelador da vida em si mesma", disse Marc Neveu, astrobiólogo da Universidade de Maryland, College Park e do Goddard Space Flight Center.<h2>Escada de Detecção de Vida</h2>A Escada de Detecção de Vida parte de premissas objetivas para a análise de um organismo vivo, fundamentando-se em sete degraus que se direcionam dos sinais mais fracos (base) até os mais fortes (topo). Assim, o processo de observação leva em consideração a estrutura de biofábrica, potencial ciclo metabólico genérico, potenciais componentes biomoleculares, moléculas e estruturas funcionais, metabolismo definido, crescimento e reprodução, e evolução darwiniana, em escala crescente de importância.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08070727170000.jpg" alt="(Fonte: C&amp;EN / Reprodução)">(Fonte: C&amp;EN / Reprodução)"Isso realmente coloca muito do ônus da prova de que você encontrou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116990-o-surgimento-de-vida-inteligente-e-extremamente-raro-no-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida</a> na compreensão do contexto de como seu ambiente se parece e de como processos abióticos que não envolvem a vida estão em jogo", diz Neveu. "A chave aqui é entender onde está a linha de base."A Escada de Detecção, considerada ainda um processo em desenvolvimento, surge como um método científico de colaboração com a astrobiologia, e até mesmo a ordem de seus degraus vem sendo discutida, de forma a incluir elementos mais precisos e comprovativos que se apoiam na evolução dos conhecimentos sobre a vida e na forma em que ela é definida.</body>

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Quais sinais podem indicar vida em outros planetas?

Imagem de 6 objetos perigosos e inusitados que já caíram do espaço no megacurioso

Pedaços de foguete, tanques de combustível e até um chuveiro são alguns dos detritos que já reentraram na atmosfera terrestre

<head></head><body>Um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216734-foguete-chines-descontrolado-caira-terra-proximos-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foguete chinês descontrolado</a>, que deve reentrar na atmosfera terrestre neste fim de semana, tem causado preocupação, pois não se sabe onde ele cairá. O local exato será determinado horas antes do acontecimento e por isso não se descarta a chance de queda em áreas habitadas.Os destroços do impulsionador se tornarão os mais recentes integrantes do grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106666-confira-o-estrago-que-lixo-espacial-pode-causar-em-uma-espaconave.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lixos espaciais</a> reentrando na Terra. Nele, há alguns itens curiosos, que relembramos a seguir com a lista de 6 objetos inusitados e perigosos que já caíram do espaço.<h2>1. Chuveiro da estação Salyut 7</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/06/06123311332175.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Lançada em 1982 pela então <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/46813-10-segredos-da-uniao-sovietica-que-voce-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União Soviética</a>, a estação espacial Salyut 7 ficou em órbita por quase 10 anos. Mas no momento da sua reentrada, a queda controlada falhou e destroços foram parar na Argentina. Entre eles, estava um chuveiro.<h2>2. Pedaços do foguete Delta 2</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/06/06123714505176.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Destroços do foguete Delta 2 se espalharam pelos EUA em janeiro de 1997. Um deles, um fragmento do isolamento térmico da nave, atingiu uma mulher que andava pelas ruas da cidade de Oklahoma, sem causar ferimentos graves. Já o tanque de combustível por pouco não caiu em uma casa no Texas.<h2>3. Meteorito arco-íris</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/06/06123746818178.jpg" alt="(Fonte: Live Science/Reprodução)">(Fonte: Live Science/Reprodução)Uma curiosa rocha espacial com a cor do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118323-a-cor-rosa-esta-no-arco-iris.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arco-íris</a> caiu na Costa Rica em 2019, chamando a atenção pelas tonalidades diferentes daquelas normalmente encontradas nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35626-qual-e-a-diferenca-entre-asteroide-meteoro-meteorito-e-meteoroide-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoritos</a>.<h2>4. Globo metálico</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/06/06123856272179.jpg" alt="(Fonte: G1/Reprodução)">(Fonte: G1/Reprodução)Em 2012, moradores de um povoado no Maranhão se assustaram com a queda de um globo metálico vindo do espaço. A peça curiosa, que caiu no quintal de uma casa, era o tanque de combustível do foguete Ariane-4.<h2>5. Lixo nuclear</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/06/06124058554182.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O satélite soviético Kosmos 954 espalhou grande quantidade de lixo nuclear no norte do Canadá, durante sua reentrada em 1978. O material radioativo fazia parte do gerador de energia nuclear da espaçonave.<h2>6. Destroços do ônibus espacial Columbia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/06/06124346760183.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)O trágico <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105412-o-ultimo-voo-do-columbia-da-decolagem-ao-tragico-fim-da-missao-sts-107.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acidente do ônibus espacial Columbia</a>, durante a reentrada em fevereiro de 2003, que resultou na morte dos sete tripulantes, espalhou milhares de destroços em chamas pelos estados do Texas e da Louisiana, nos EUA, atingindo casas, escolas e empresas, mas sem deixar feridos.</body>

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6 objetos perigosos e inusitados que já caíram do espaço

Imagem de Como a NASA conseguiu "produzir" oxigênio em Marte? no megacurioso

Processo inédito contou com equipamento especial capaz de quebrar o dióxido de carbono rico na atmosfera local

<head></head><body>A rover <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117838-perseverance-7-curiosidades-sobre-a-nova-rover-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance</a>, que desde fevereiro de 2021 está no solo de Marte, realizou com sucesso um experimento inédito no planeta vizinho.A partir de um experimento realizado com um equipamento especial chamado de MOXIE, ela foi capaz de converter uma amostra de dióxido de carbono em oxigênio — o que significa um enorme salto na possível reserva de ar respirável em solo marciano, permitindo a realização de futuras missões mais longas e até <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108422-balde-de-agua-fria-estudo-aponta-que-vai-ser-bem-dificil-colonizar-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma eventual colonização</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22112914623121.jpg" alt="Os principais componentes da rover Perseverance.">Os principais componentes da rover Perseverance.O experimento foi considerado um sucesso pela NASA, mesmo que a Perseverance tenha sido apenas capaz de produzir pequenas quantidades: pouco mais de 5 gramas de oxigênio, o que seria o suficiente para a respiração de um astronauta por 10 minutos, depois de horas de procedimentos complexos.<h2>O segredo da caixa</h2>O processo de conversão só foi possível graças ao MOXIE, sigla que em português significa Experimento de Utilização de Recursos In Situ de Oxigênio em Marte.Do tamanho de uma bateria de carro ou uma torradeira, a MOXIE é uma caixinha na cor dourada que fica posicionada no canto direito da Perseverance.Ele possui um gerador eletroestático que é capaz de coletar componentes do solo conhecidos como regolito, uma camada bastante variada de poeira, solo e substâncias químicas. A partir daí, começam os experimentos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22112437437112.jpg" alt="Os componentes da MOXIE.">Os componentes da MOXIE.A principal missão atual do equipamento é identificar o dióxido de carbono (CO2) e quebrar as moléculas e extrair o oxigênio (O) que é liberado, enquanto o monóxido de carbono restante (CO) é devolvido para a atmosfera de Marte.Apesar de parecer simples, a tarefa envolve altas temperaturas: a MOXIE leva duas horas para chegar até a temperatura necessária, que é de 800?°C, além de levar cerca de uma hora para gerar 10 gramas de oxigênio em condições ideais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22112518171113.jpg" alt="O gráfico de trabalho da MOXIE, com o tempo de aquecimento e conversão de pouco mais de 5g de oxigênio.">O gráfico de trabalho da MOXIE, com o tempo de aquecimento e conversão de pouco mais de 5g de oxigênio.Por isso, o equipamento é feito com uma estrutura de liga de níquel impressa em 3D, que ajuda a aquecer e resfriar os gases que passam pela caixa, enquanto um aerogel mantém a temperatura estável.&nbsp;A cobertura dourada não é ostentação: a fina camada de ouro reflete o calor infravermelho, impedindo que ele seja irradiado para a parte externa e esquente toda a Perseverance.<h2>Futuro promissor</h2>Apesar de ainda ser um experimento, a MOXIE é a prova de que é possível aproveitar a atmosfera de Marte, que é composta em 96% de dióxido de carbono, para converter a substância em oxigênio utilizável.A ideia é não apenas tornar o oxigênio respirável para astronautas, o que é muito mais conveniente e seguro do que transportá-lo da Terra em grandes quantidades.&nbsp;Caso consiga ser produzido e armazenado em lotes, ele pode ser utilizado até mesmo para queima durante o processo de decolagem de foguetes, já que eles exigem altas quantidades de oxigênio além do combustível.</body>

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Como a NASA conseguiu 'produzir' oxigênio em Marte?

Imagem de As chuvas alienígenas são diferentes das chuvas terrestres? no megacurioso

Novo estudo aponta que as precipitações e comportamento das chuvas em outros planetas são mais familiares do que imaginamos

<head></head><body>Um novo estudo publicado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, trouxe novidades sobre as chuvas em outros planetas, afirmando que o comportamento das precipitações extraterrestres não é muito diferente da forma como as gotículas de água caem do céu na Terra.Compreender a dinâmica das chuvas em ambientes planetários distintos vem sendo um verdadeiro desafio para pesquisadores, que tentam entender de que maneira as nuvens em modelos atmosféricos alternativos à Terra participam dos sistemas de precipitações. Dada a complexidade, especialistas de Harvard optaram por estudar individualmente a gota em vez do fenômeno em si, e assim foram levados a conclusões interessantes sobre as atmosferas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117235-3-coisas-que-aprendemos-sobre-alienigenas-em-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alienígenas</a>.Segundo Kaitlyn Loftus, principal autora do projeto, as gotas de chuva de outros planetas apresentam semelhanças com as da Terra, mesmo que sejam formadas por materiais diferentes. Dessa forma, lagos e rios de Titã — a enorme lua de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116792-dinamo-no-interior-de-jupiter-e-saturno-afetam-seu-clima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saturno</a> —, que são formados pela queda de hidrocarbonetos líquidos; os glóbulos de ácido sulfúrico, que caem sobre Vênus; e o hélio líquido que compõe as chuvas de Júpiter não são eventos completamente estranhos se comparados aos terrestres.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/09/09104737100076.jpeg" alt="(Fonte: M. Kornmesser - ESO / Reprodução)">(Fonte: M. Kornmesser - ESO / Reprodução)"Há uma gama bastante pequena de tamanhos estáveis que essas gotas de chuva de composições diferentes podem ter; todos eles estão fundamentalmente limitados a estar em torno do mesmo tamanho máximo", disse Loftus. Em sua abordagem, o "nascimento" da gotícula foi negligenciado para que fossem aplicados cálculos a fim de obter informações mais claras sobre "a forma da queda da gota de chuva, velocidade terminal e taxa de evaporação em uma atmosfera genérica".<h2>Mesma gota, atmosfera diferente</h2>Utilizando o conceito da primeira lei da termodinâmica, Loftus e o coautor Robin Wordsworth conseguiram modelar a queda da chuva em planetas e luas com as mais variadas composições, descobrindo uma variação praticamente insignificante no tamanho máximo. Em Titã, por exemplo, as gotículas são cerca de três vezes maiores do que as da Terra, enquanto em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118228-quando-os-planetas-do-sistema-solar-foram-descobertos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planetas</a> rochosos apenas gotas com raios próximos a 0,1 mm conseguem alcançar o solo."Os insights que tivemos pensando em gotas de chuva e nuvens em diversos ambientes são fundamentais para entender a habitabilidade de exoplanetas", disse Wordsworth. "A longo prazo, eles também podem nos ajudar a obter uma compreensão mais profunda do clima da própria Terra."</body>

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