Imagem de NASA coloca astronautas em quarentena antes da missão com SpaceX no megacurioso

Procedimento é padrão para missões espaciais, mas medidas adicionais foram tomadas por conta do novo coronavírus

A NASA colocou os astronautas Robert Behnken e Douglas e Hurley em quarentena nesta quarta-feira (13) antes do lan&ccedil;amento hist&oacute;rico, no dia 27 de maio, da miss&atilde;o Demo-2 da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114481-pouse-a-sonda-crew-dragon-na-iss-com-o-simulador-online-da-spacex.htm">SpaceX&nbsp;</a>, que&nbsp;partir&aacute; do Centro Espacial Kennedy (KSC) em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
O procedimento &eacute; padr&atilde;o para todas as miss&otilde;es espaciais a fim de evitar que os novos tripulantes levem doen&ccedil;as da Terra para o espa&ccedil;o. No entanto, por causa da pandemia da covid-19, a ag&ecirc;ncia espacial est&aacute; tomando medidas adicionais para essa viagem.
Essa ser&aacute; a primeira vez,&nbsp;desde 2011, que uma miss&atilde;o tripulada orbita o planeta Terra em uma espa&ccedil;onave americana lan&ccedil;ada com partida nos Estados Unidos , quando o programa Space Shuttle foi encerrado. A viagem tamb&eacute;m ser&aacute; a estreia do ve&iacute;culo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113200-nave-da-spacex-sera-usada-pela-nasa-para-missao-espacial-em-junho.htm">Crew Dragon</a> com astronautas a bordo.
<h2>Como funciona a quarentena da NASA</h2>
A quarentena, conhecida oficialmente como "estabiliza&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de da tripula&ccedil;&atilde;o de voo", ocorre sempre 2 semanas antes da decolagem desde os primeiros dias do programa Apollo. O objetivo do procedimento &eacute; garantir que os astronautas estejam saud&aacute;veis e n&atilde;o levem doen&ccedil;as contagiosas &agrave; esta&ccedil;&atilde;o espacial.
Os astronautas podem passar o per&iacute;odo em casa at&eacute; partirem para o KSC, onde devem se apresentar em 20 de maio. Por&eacute;m, para isso, membros da fam&iacute;lia tamb&eacute;m devem ficar isolados se morarem na mesma resid&ecirc;ncia, sem sair nem para o trabalho ou a escola.
Caso n&atilde;o seja poss&iacute;vel ou n&atilde;o queiram ficar em casa, os viajantes espaciais devem ir para a Instala&ccedil;&atilde;o de Quarentena de Astronautas da NASA em Johnson Space Center antes de irem para a base de lan&ccedil;amento.
<h3>Medidas por conta do novo coronav&iacute;rus</h3>
Al&eacute;m do procedimento padr&atilde;o antes de voos espaciais tripulados, a NASA est&aacute; adotando medidas adicionais para garantir a seguran&ccedil;a do lan&ccedil;amento em meio a pandemia de covid-19.
A ag&ecirc;ncia espacial medir&aacute; a temperatura e examinar&aacute; qualquer pessoa que precise interagir com Hurley e Behnken durante o per&iacute;odo de quarentena. Al&eacute;m disso, tanto os astronautas quanto os que estar&atilde;o em contato direto com eles ser&atilde;o testados duas vezes antes do lan&ccedil;amento.
<h2>Miss&atilde;o Space X Demo 2</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14090326363319.jpg" alt="(Fonte: SpaceX/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: SpaceX/Divulga&ccedil;&atilde;o)
O voo Demo-2 &eacute; um teste completo do transporte da tripula&ccedil;&atilde;o do sistema SpaceX e &eacute; parte do Programa de Tripula&ccedil;&atilde;o Comercial da NASA. Os tripulantes da miss&atilde;o se encontrar&atilde;o com os astronautas da Expedi&ccedil;&atilde;o 63, que j&aacute; est&atilde;o em resid&ecirc;ncia no laborat&oacute;rio em &oacute;rbita.

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NASA coloca astronautas em quarentena antes da missão com SpaceX

Imagem de Pesquisadores acham o lugar para futura colônia humana em Marte no megacurioso

Tubos de lava no fundo de uma gigantesca cratera poderiam proteger os exploradores da radiação cósmica 

Tubos de lava s&atilde;o abertos nas encostas de vulc&otilde;es quando a rocha derretida busca seu caminho em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie, durante uma erup&ccedil;&atilde;o. Quando o fluxo cessa e se resfria, o que resta s&atilde;o t&uacute;neis vazios e endurecidos. Em Marte, eles podem ser a futura casa de col&ocirc;nias de humanos &ndash; e parece que uma s&eacute;rie de t&uacute;neis em particular re&uacute;ne as melhores condi&ccedil;&otilde;es para isso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13222116928215.jpg" alt="Um tubo de lava na encosta do Pavonis Mons, na regi&atilde;o de Tharsis, em Marte." />Um tubo de lava na encosta do Pavonis Mons, na regi&atilde;o de Tharsis, em Marte.
Desde que a sonda da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> Odyssey Mars come&ccedil;ou a fotografar em 2001 a superf&iacute;cie marciana, os cientistas estudam qual seria o melhor local para instalar uma base permanente no planeta. Uma equipe de pesquisadores do Center for Planetary Science analisou cerca de 1.500 imagens capturadas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) &agrave; procura desses locais.&nbsp;
Liderado pelo astrof&iacute;sico e cientista planet&aacute;rio Antonio Paris, o grupo contou ainda com o antrop&oacute;logo e m&eacute;dico de emerg&ecirc;ncia Evan Davies, o ge&oacute;logo Laurence Tognetti e a cientista ambiental Carly Zahniser.&nbsp;
<h2>Prote&ccedil;&atilde;o dentro da cratera</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13223535206220.jpg" alt="O Hadriacus Mons, vulc&atilde;o onde se encontram os tubos de lava mais promissores &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o humana." />O Hadriacus Mons, vulc&atilde;o onde se encontram os tubos de lava mais promissores &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o humana.
A expertise dos quatro ajudou a localizar pontos que re&uacute;nem as condi&ccedil;&otilde;es ideais para abrigar astronautas: uma s&eacute;rie de tubos de lava nas encostas do Hadriacus Mons, um vulc&atilde;o na Hellas Planitia &ndash; uma imensa cratera de 2.300 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro perto do equador planet&aacute;rio, no hemisf&eacute;rio sul. Sua profundidade de sete quil&ocirc;metros faz com que somente 50% da radia&ccedil;&atilde;o atinjam o fundo da bacia.
O grupo procurou ent&atilde;o, na Terra, tubos de lava que fornecessem dados sobre sua efic&aacute;cia contra a radia&ccedil;&atilde;o vinda do espa&ccedil;o (mesmo com nossa magnetosfera, algumas dessas part&iacute;culas chegam &agrave; superf&iacute;cie terrestre).&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13224139346222.jpg" alt="Tubos de lava na Terra (na foto, acima) e em Marte (embaixo)." />Tubos de lava na Terra (na foto, acima) e em Marte (embaixo).
Os pesquisadores descobriram um efeito significativo de prote&ccedil;&atilde;o contra radia&ccedil;&atilde;o e, extrapolando seus resultados para Marte, calcularam que, vivendo em um tubo de lava em Hellas Planitia, os futuros exploradores poderiam experimentar cerca de 61,64 &micro;Sv /dia.&nbsp;
A dose m&aacute;xima segura de radia&ccedil;&atilde;o, segundo a Comiss&atilde;o Reguladora Nuclear dos EUA, &eacute; de 6.200 &micro;Sv/ano; em Marte, ela pode chegar a 547 &micro;Sv /dia; no fundo de Hellas, ela &eacute; de 342 &micro;Sv/dia; &ndash; ainda assim, muito alta. At&eacute; porque espera-se que, depois de uma viagem de seis meses, os exploradores vivam anos no planeta.&nbsp;
<h2>Abrigo e local de busca por vida</h2>
Segundo o estudo do grupo de cientistas, publicado no reposit&oacute;rio de artigos cient&iacute;ficos arXiv, escorar os t&uacute;neis, selar suas entradas e ent&atilde;o pressuriz&aacute;-los e aquec&ecirc;-los para torn&aacute;-los habit&aacute;veis &eacute; mais vantajoso que permanecer no ve&iacute;culo pousado ou mesmo construir um abrigo do zero.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13224402159223.jpg" alt="Tubos de lava no flanco sul de Pavonis Mons." />Tubos de lava no flanco sul de Pavonis Mons.
Al&eacute;m disso, o subterr&acirc;neo proteger&aacute; a miss&atilde;o contra micrometeoritos, flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura e subst&acirc;ncias perigosas, suspensas na poeira da superf&iacute;cie marciana.
Segundo o grupo diz em seu trabalho, &ldquo;os tubos de lava podem servir tamb&eacute;m como locais importantes para observa&ccedil;&atilde;o direta e estudo da geologia e da geomorfologia marciana, al&eacute;m de potencialmente fornecer evid&ecirc;ncias sobre o poss&iacute;vel desenvolvimento da vida microbiana no in&iacute;cio da hist&oacute;ria natural de Marte."
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/tCcx93NIPWM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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Pesquisadores acham o lugar para futura colônia humana em Marte

Imagem de Pedaços de foguete chinês caem sobre vilarejos na Costa do Marfim no megacurioso

O Long March 5B foi lançado em 5 de maio e é o objeto mais pesado a despencar do espaço desde 1991

Peda&ccedil;os de um enorme <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152831-china-lanca-foguete-capsula-espacial-chegar-lua.htm" target="_blank">foguete chin&ecirc;s</a> ca&iacute;ram na costa oeste do continente africano, na &uacute;ltima segunda-feira (11), atingindo vilas na Costa do Marfim. Com quase 20 toneladas, ele &eacute; o lixo espacial mais pesado a atingir a Terra desde 1991, quando a esta&ccedil;&atilde;o espacial sovi&eacute;tica Salyut-7, de 43 toneladas, despencou sobre a Argentina.
Lan&ccedil;ado no &uacute;ltimo dia 5 de maio, o foguete Long March 5B foi utilizado para colocar uma sonda experimental da China em &oacute;rbita. Depois disso, o n&uacute;cleo dele n&atilde;o retornou &agrave; Terra, como normalmente acontece neste tipo de miss&atilde;o, permanecendo em uma &oacute;rbita baixa e inst&aacute;vel.
A sua queda estava sendo aguardada com uma certa preocupa&ccedil;&atilde;o. &Eacute; que devido ao tamanho, havia uma chance maior de que ele n&atilde;o se desintegrasse por completo na reentrada, um padr&atilde;o comum aos ve&iacute;culos menores. Al&eacute;m disso, a China n&atilde;o possu&iacute;a um plano detalhado para derrub&aacute;-lo com seguran&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13181909659123.jpg" alt="Este &eacute; um dos peda&ccedil;os do foguete que teria ca&iacute;do na Costa do Marfim." />Este &eacute; um dos peda&ccedil;os do foguete que teria ca&iacute;do na Costa do Marfim.
Segundo o astrof&iacute;sico de Harvard e rastreador de sat&eacute;lites Jonathan McDowell, o pa&iacute;s asi&aacute;tico n&atilde;o possui um hist&oacute;rico positivo em rela&ccedil;&atilde;o a garantir que seus foguetes n&atilde;o caiam sobre &aacute;reas povoadas, ao contr&aacute;rio dos Estados Unidos e de outros pa&iacute;ses, que geralmente lan&ccedil;am estes ve&iacute;culos sobre os oceanos ou locais remotos.
<h2>Relatos da queda</h2>
O Long March 5B percorreu um perigoso caminho sobre &aacute;reas povoadas antes de cair na costa oeste da &Aacute;frica. De acordo com McDowell, ele passou, por exemplo, sobre Los Angeles e Nova York, nos Estados Unidos.
H&aacute; diversos relatos de moradores da Costa do Marfim, no <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> e no <a href="https://www.tecmundo.com.br/facebook" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Facebook</a>, sobre misteriosos objetos caindo do c&eacute;u. Algumas publica&ccedil;&otilde;es, inclusive, mostram fotos do que seriam partes do foguete.
N&atilde;o h&aacute; confirma&ccedil;&atilde;o oficial de que os destro&ccedil;os sejam mesmo dele nem informa&ccedil;&otilde;es sobre feridos, mas conforme o astrof&iacute;sico, a localidade estava na rota do objeto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153123-pedacos-foguete-chines-caem-vilarejos-costa-marfim.htm">Pedaços de foguete chinês caem sobre vilarejos na Costa do Marfim</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pedaços de foguete chinês caem sobre vilarejos na Costa do Marfim

Imagem de Nada escapa dos telescópios dos caçadores de satélites no megacurioso

Batalhão anônimo de astrônomos amadores também ajuda a ciência a rastrear o que quer que esteja em órbita da Terra

Em 24 de janeiro de 2018, o cientista espacial James L. Burch recebeu um email de um tecn&oacute;logo em eletr&ocirc;nica canadense, Scott Tilley. Na mensagem, a resposta para uma pergunta de 13 anos: que fim havia levado o sat&eacute;lite IMAGE da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>. Tilley o havia localizado.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hMsE1rxeOw4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ele &eacute; apenas um entre milhares de astr&ocirc;nomos amadores que vasculham os c&eacute;us atr&aacute;s de sat&eacute;lites perdidos, desaparecidos, abandonados e, principalmente, inexistentes &ndash; pelo menos, oficialmente.
A IMAGE trouxe fama a Tilley. Lan&ccedil;ada para medir part&iacute;culas na magnetosfera terrestre e estudar sua intera&ccedil;&atilde;o com os ventos solares em mar&ccedil;o de 2000, ela funcionou perfeitamente at&eacute; 2005, quando deixou de se comunicar com a Terra.
Este n&atilde;o foi o &uacute;nico achado entre os chamados &ldquo;sat&eacute;lites zumbis&rdquo; que orbitam o planeta &ndash; o resultado da &uacute;ltima busca de Tilley ele anunciou no Twitter, em fins de mar&ccedil;o.
<blockquote class="twitter-tweet">
Well folks, here's what appears to be a new ZOMBIE SAT! LES-5 [2866, 1967-066E] in a GEO graveyard orbit. Confirmation will occur at ~0445 UTC this evening when the satellite should pass through eclipse. If so this is definitely the oldest emitting GEOsat I know of. <a href="https://t.co/QFSRb5bT1I">pic.twitter.com/QFSRb5bT1I</a>
&mdash; Scott Tilley (@coastal8049) <a href="https://twitter.com/coastal8049/status/1242652814465105920?ref_src=twsrc%5Etfw">March 25, 2020</a></blockquote>
<h2>Um entre milhares&nbsp;</h2>
O site Space conversou com o grupo que se re&uacute;ne em uma lista de discuss&atilde;o, a &nbsp;SeeSat-L. Criada em dezembro de 1994, ela re&uacute;ne quem queira "observar, atualizar o paradeiro de objetos espaciais, desenvolver estrat&eacute;gias para encontrar sat&eacute;lites rec&eacute;m-lan&ccedil;ados, escrever software de computador e tentar descobrir a miss&atilde;o das sondas com base em suas &oacute;rbitas", segundo a descri&ccedil;&atilde;o da lista.
"&Eacute; comum que um participante esteja envolvido em v&aacute;rias atividades ao mesmo tempo&rdquo;, disse ao site Ted Molczan, atualmente um dos que gerenciam a lista.
Molczan passou boa parte dos anos 1980 rastreando sat&eacute;lites espi&otilde;es do governo. Uma de suas miss&otilde;es mais memor&aacute;veis aconteceu no &Aacute;rtico: ele e outros testemunharam, em fevereiro de 1990, o &ocirc;nibus espacial Atlantis lan&ccedil;ar em &oacute;rbita o MISTY, o sat&eacute;lite secreto USA-53 destinado a espionar os advers&aacute;rios da Am&eacute;rica.
<h2>Desprezo e respeito</h2>
Desde a Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch que amadorismo e profissionalismo se complementam. A ideia do diretor do Observat&oacute;rio Astrof&iacute;sico Smithsoniano, Fred Whipple, era que cada astr&ocirc;nomo amador do planeta se juntasse ao esfor&ccedil;o mundial para rastrear os sat&eacute;lites lan&ccedil;ados para o Ano Geof&iacute;sico Internacional de 1957-1958.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/12/12195525518536.jpg" alt="A Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch engajou amadores do mundo inteiro, como esses estudantes japoneses." />A Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch engajou amadores do mundo inteiro, como esses estudantes japoneses.
Primeiro menosprezada, a Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch ganhou respeito quando os sat&eacute;lites russos Sputnik 1 e 2 foram lan&ccedil;ados, sem que houvesse programas de rastreamento operacionais; as observa&ccedil;&otilde;es dos times amadores da iniciativa se tornaram a principal fonte de informa&ccedil;&atilde;o.
<h2>Esfor&ccedil;o amador pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> profissional</h2>
Desde meados dos anos 1990, virou um hobby respeitado apontar telesc&oacute;pios para encontrar e rastrear o que esteja em &oacute;rbita baixa. Em 2010, astr&ocirc;nomos amadores ajudaram a identificar todos os grandes objetos em &oacute;rbita terrestre e mais:
&ldquo;Em 2011, a R&uacute;ssia pediu nossa ajuda para encontrar a sonda Phobos-Grunt, com amostras do solo marciano a bordo, antes que ela ca&iacute;sse no Oceano Pac&iacute;fico depois de sua reentrada", contou Molczan, acrescentando que, em 2015, o rastreamento &oacute;ptico e por r&aacute;dio de amadores ajudou a Planetary Society a rastrear seu sat&eacute;lite LightSail.
Agora, esse batalh&atilde;o de an&ocirc;nimos pelo mundo est&aacute; fornecendo aos astr&ocirc;nomos dados sobre o brilho dos Starlink. Isso ajudar&aacute; a determinar o potencial da constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites da <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>&nbsp;para interferir nas imagens obtidas por telesc&oacute;pios terrestres.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/12/12200409753542.jpg" alt="Um exemplo do estrago que a constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites da SpaceX faz em imagens de telesc&oacute;pios." />Um exemplo do estrago que a constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites da SpaceX faz em imagens de telesc&oacute;pios.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114436-astronomos-unem-esforcos-para-monitorar-impactos-na-lua.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos unem esfor&ccedil;os para monitorar impactos na Lua">Astr&ocirc;nomos unem esfor&ccedil;os para monitorar impactos na Lua</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153121-nada-escapa-telescopios-dos-cacadores-satelites.htm">Nada escapa dos telescópios dos caçadores de satélites</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nada escapa dos telescópios dos caçadores de satélites

Imagem de Pouse a sonda Crew Dragon na ISS com o simulador online da SpaceX no megacurioso

A simulação permite viver a experiência de navegar em uma cápsula Crew Dragon e tentar pousá-la na Estação Espacial Internacional

A SpaceX, empresa de <a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>, lan&ccedil;ou<a href="https://iss-sim.spacex.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;um simulador online</a> que permite ir at&eacute; a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingl&ecirc;s) a bordo da nova c&aacute;psula Crew Dragon. O objetivo parece simples, mas &eacute; um tanto quanto desafiador: pilotar e pousar a c&aacute;psula na Esta&ccedil;&atilde;o.
A simula&ccedil;&atilde;o &eacute; introduzida com o lan&ccedil;amento da c&aacute;psula pelo foguete Falcon 9 em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; ISS, mas s&oacute; come&ccedil;a realmente quando a c&aacute;psula aparece no espa&ccedil;o logo em seguida. O jogador precisa alinhar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152708-nasa-escolhe-spacex-blue-origin-dynetics-missao-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Crew Dragon</a> e escolher a posi&ccedil;&atilde;o mais adequada para que o ve&iacute;culo siga viagem em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial.&nbsp;
No entanto, executar movimentos simples no espa&ccedil;o pode ser mais trabalhoso do que se imagina e o simulador tenta replicar tal dificuldade. Na parte superior da tela, ser&atilde;o exibidas mensagens de aviso, indicando se o piloto est&aacute; coordenando a c&aacute;psula corretamente.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MdJDBHzJF8E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Uma s&eacute;rie de controles s&atilde;o dispostos &agrave; direita e &agrave; esquerda do jogador. Enquanto os primeiros comandam a c&aacute;psula, os segundos controlam o guincho, o rolamento da sonda e a ferramenta de arremesso. Segundo a pr&oacute;pria <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>, o painel exibido no simulador imita a interface real da Crew Dragon.
Na realidade, a c&aacute;psula &eacute; capaz de pousar de modo aut&ocirc;nomo &mdash; como foi demonstrado durante um voo n&atilde;o tripulado em 2019. No entanto, os astronautas a bordo podem assumir o controle a qualquer momento.
A pr&oacute;xima miss&atilde;o da Crew Dragon em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial est&aacute; marcada para 27 de maio. Segundo o plano original, o ve&iacute;culo ir&aacute; fazer um pouso autom&aacute;tico na ISS. A tripula&ccedil;&atilde;o ser&aacute; composta pelos astronautas Bob Behnken e Doug Hurley, que foram treinados para controlar a c&aacute;psula caso seja necess&aacute;rio.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153104-pouse-sonda-crew-dragon-iss-simulador-online-spacex.htm">Pouse a sonda Crew Dragon na ISS com o simulador online da SpaceX</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pouse a sonda Crew Dragon na ISS com o simulador online da SpaceX

Imagem de DARPA vai lançar rede militar de satélites similar aos da SpaceX no megacurioso

O projeto Blackjack deve ter o primeiro lançamento realizado ainda em 2020

A <a href="http://www.tecmundo.com.br/darpa/" target="_blank" title="DARPA">DARPA</a>, ag&ecirc;ncia norte-americana de projetos avan&ccedil;ados do meio <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/" target="_blank" title="Tecnologia militar">militar</a>, anunciou nesta segunda-feira (11) os planos para lan&ccedil;ar uma rede de sat&eacute;lites que opera de uma forma similar ao projeto Starlink, j&aacute; parcialmente colocado em pr&aacute;tica pela <a href="http://tecmundo.com.br/spacex">SpaceX</a>.
O Blackjack, como foi batizado o programa, deve ter a primeira unidades lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o ainda este ano. Essa primeira demonstra&ccedil;&atilde;o se chama Mandrake 1 e &eacute; composta por um sat&eacute;lite em miniatura no formato de um cubo, rodando processadores de <a href="http://www.tecmundo.com.br/supercomputadores/" target="_blank" title="Supercomputadores">supercomputadores</a>. J&aacute; os demais componentes, das miss&otilde;es Mandrake 2 e Wildcard, seguem para a &oacute;rbita terrestre em 2021, formando uma "constela&ccedil;&atilde;o" de radares.
Tudo isso ser&aacute; comandado por um esquema chamado Pit Boss, um sistema de gerenciamento aut&ocirc;nomo de miss&atilde;o.
<h2>Planos ambiciosos</h2>
O objetivo da DARPA &eacute; manter uma rede conectada de longo alcance, r&aacute;pida em comunica&ccedil;&atilde;o e com alto poder de processamento em chips embutidos nos sat&eacute;lites. O objetivo inicial &eacute; totalmente militar e voltado inicialmente para o compartilhamento de dados por conex&otilde;es entre os sat&eacute;lites, sendo tamb&eacute;m capaz de fornecer conex&otilde;es velozes.
Segundo a ag&ecirc;ncia, muitos testes ainda ser&atilde;o realizados e nem mesmo a empresa respons&aacute;vel pelos lan&ccedil;amentos foi selecionada, com a escolha atualmente englobando as companhias <a href="http://www.tecmundo.com.br/airbus/" target="_blank" title="Airbus">Airbus</a>, Blue Canyon Technologies e Telesat.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153075-darpa-lancar-rede-militar-satelites-similar-spacex.htm">DARPA vai lançar rede militar de satélites similar aos da SpaceX</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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DARPA vai lançar rede militar de satélites similar aos da SpaceX

Imagem de Satélites Starlink passando pelo Brasil: saiba como e onde ver no megacurioso

Os equipamentos lançados pela SpaceX estarão visíveis ao longo da semana em todo o país

Desde a noite do &uacute;ltimo domingo (10), muitas pessoas t&ecirc;m visto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152991-luzes-ceu-satelites-spacex-aparecem-no-brasil-domingo-10.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">luzes no c&eacute;u em todo o Brasil</a>, algumas delas at&eacute; chegando a se assustar com o &ldquo;fen&ocirc;meno&rdquo;. Mas n&atilde;o se trata de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ovni" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OVNIs</a> nem de nenhuma pegadinha: s&atilde;o os sat&eacute;lites Starlink, de <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, cruzando o espa&ccedil;o a&eacute;reo brasileiro.
Para quem ainda n&atilde;o conseguiu observ&aacute;-los, a boa not&iacute;cia &eacute; que eles poder&atilde;o ser visualizados ao longo desta semana, em praticamente todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s, a olho nu. Mas para tanto, &eacute; preciso haver boas condi&ccedil;&otilde;es do tempo, com c&eacute;u limpo, al&eacute;m de saber os hor&aacute;rios e para onde olhar.
Criado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>, o projeto Starlink pretende formar uma rede global de internet de alta velocidade via sat&eacute;lite, levando a conex&atilde;o para todos os cantos do planeta, inclusive &aacute;reas remotas e rurais. O sistema prev&ecirc;, inicialmente, o lan&ccedil;amento de pelo menos 12 mil sat&eacute;lites, mas &eacute; poss&iacute;vel chegar a at&eacute; 42 mil equipamentos orbitando a Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11214143941412.jpg" alt="O trilho de sat&eacute;lites j&aacute; foi fotografado em v&aacute;rias partes do planeta." />O trilho de sat&eacute;lites j&aacute; foi fotografado em v&aacute;rias partes do planeta.
Os sat&eacute;lites que est&atilde;o passando pelo pa&iacute;s nesta semana foram lan&ccedil;ados em abril. Aos poucos, eles v&atilde;o se separando at&eacute; chegarem &agrave; altitude operacional, de 550 km, quando n&atilde;o ser&aacute; mais poss&iacute;vel v&ecirc;-los sem o aux&iacute;lio de um telesc&oacute;pio, devido ao tamanho e &agrave; n&atilde;o emiss&atilde;o de luz pr&oacute;pria &mdash; a luz do Sol refletida na estrutura met&aacute;lica dos equipamentos &eacute; o que vemos.
<h2>Como saber os hor&aacute;rios e a localiza&ccedil;&atilde;o</h2>
Para saber como e onde ver os sat&eacute;lites Starlink, uma alternativa &eacute; utilizar a plataforma Find Starlink, j&aacute; que os dias e hor&aacute;rios da passagem dos equipamentos varia conforme a regi&atilde;o. Com vers&atilde;o <a href="https://findstarlink.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">web</a> e app para <a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=com.findstarlink" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Android</a> e <a href="https://apps.apple.com/app/find-starlink-satellites/id1501517711" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iOS</a>, o servi&ccedil;o apresenta os detalhes de cada localidade.
Basta informar onde voc&ecirc; se encontra e conferir as informa&ccedil;&otilde;es. Em seguida, &eacute; s&oacute; olhar para o c&eacute;u no hor&aacute;rio e na dire&ccedil;&atilde;o indicadas, ficando atento ao trilho de sat&eacute;lites cruzando o espa&ccedil;o.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153036-satelites-starlink-passando-brasil-saiba-onde-ver.htm">Satélites Starlink passando pelo Brasil: saiba como e onde ver</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélites Starlink passando pelo Brasil: saiba como e onde ver

Imagem de Foguete russo se desintegra no espaço e deixa detritos em órbita no megacurioso

Pedaços do dispositivo se juntaram aos mais de 100 milhões de objetos deixados pelo homem ao redor da Terra

<head></head><body>A agência espacial russa Roscosmos anunciou no último domingo (10) que os tanques de um foguete responsável pelo transporte de um satélite científico em 2011 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149331-satelite-militar-russo-ultrassecreto-explode-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se desintegraram na órbita terrestre</a> sobre o oceano Índico. De acordo com o 18º Esquadrão de Controle Espacial da Força Aérea dos Estados Unidos, não há indicações de que o fato tenha ocorrido devido a colisões.Agora, cerca de 65 peças associadas ao equipamento estão sendo rastreadas, já que, de acordo com cientistas, mesmo pedaços aparentemente pequenos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128781-spacex-lancar-faxineiro-espacial-limpar-orbita-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lixo espacial</a> podem causar verdadeiros desastres, dada a alta velocidade que com a qual se deslocam. Isso inclui danos a satélites e naves, colocando operações de segurança nacional em risco, e até perigo em solo, podendo atingir seres humanos.“O colapso aconteceu em 8 de maio de 2020, entre as 2h e as 3h [horário de Brasília]. No momento, estamos nos dedicando a recolher dados para confirmar a quantidade de fragmentos deixada pelo foguete”, diz a nota da agência russa.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Orbiter.ch&nbsp;" data-fonte-url="https://1.bp.blogspot.com/-rejaFLqzF6I/XPBAq42gI_I/AAAAAAABOT0/1OIWwXQDZpsmCE0ZEqdPJiitCiqjqYWowCLcBGAs/s1600/00f1c0fded_122769_radioastron-lebedev-institute-radioastron-image.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11194221714393.jpg" alt="Spektr-R, satélite transportado em 2011 pelo foguete.">Spektr-R, satélite transportado em 2011 pelo foguete.Os detritos se juntaram aos mais de 500 mil objetos rastreados pelo Escritório do Programa de Detritos Orbitais da NASA, sendo que há mais de 100 milhões deles orbitando o planeta, medindo um milímetro ou menos.&nbsp;Em 2011, o foguete levou ao espaço o Spektr-R, um radiotelescópio que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/119905-espaco-conheca-trajetoria-vida-satelite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parou de responder</a> aos comandos terrestres em janeiro do ano passado e que, ainda em julho de 2019, foi substituído pelo Spektr-RG, em uma parceria entre a Rússia e a Alemanha.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11194552824395.jpg" alt="Foguete responsável pelo lançamento do Spektr-RG em 2019.">Foguete responsável pelo lançamento do Spektr-RG em 2019.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153032-foguete-russo-desintegra-espaco-deixa-detritos-orbita.htm">Foguete russo se desintegra no espaço e deixa detritos em órbita</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Foguete russo se desintegra no espaço e deixa detritos em órbita

Imagem de NASA confirma descoberta de novo satélite em asteroide Eurybates no megacurioso

NASA visitará asteroides troianos pela primeira vez com a missão Lucy em 2027

<head></head><body>Uma revisão de fotografias tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble nos últimos três anos fez a NASA identificar um novo satélite no asteroide Eurybates. A rocha espacial é o maior membro de um conjunto de 100 asteroides conhecidos como troianos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111645-astronomo-amador-registra-momento-em-que-meteoro-explode-em-jupiter.htm">Júpiter</a> e será visitada pela primeira vez na história com a missão Lucy, em 2027.A missão, que deverá partir em outubro de 2021, tem como objetivo se aproximar de oito asteroides troianos, entre eles, o Eurybates. Lucy será também a primeira missão espacial a explorar tantos destinos diferentes em órbitas independentes ao redor do Sol.Os asteroides troianos podem conter pistas para os primeiros dias do Sistema Solar. Eurybates e seu satélite podem ter sido dois pedaços de uma única rocha maior, e podem ajudar cientistas a entenderem o que acontece durante colisões no Sistema Solar.<h2>O satélite descoberto pela NASA</h2>O novo satélite é tão minúsculo que foram necessárias três fotos da Wide Field Camera 3 do Hubble, tiradas em setembro de 2018, dezembro de 2019 e janeiro de 2020, para confirmar sua existência. O objeto tem, provavelmente, menos de um quilômetro de diâmetro e é mais de 6 mil vezes menor que Eurybates, de acordo com comunicado da NASA.Os cientistas agora calculam que terão uma nova oportunidade para obter nova fotografia do satélite em junho, quando Eurybates vai estar mais uma vez no campo de visão do Hubble. Enquanto esperam, &nbsp;eles tentam calcular a órbita do satélite em torno do asteroide troiano para aumentar as chances de sucesso na observação na tentativa.<h2>Missão Lucy da NASA</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/sites/default/files/styles/full_width/public/thumbnails/image/ta010359_lucy3-b-orbit-crop.png?itok=ncaUlSgi"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/08/08164737908315.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)A missão Lucy vai investigar cápsulas do tempo da época do nascimento do nosso Sistema Solar, há mais de 4 bilhões de anos. Os cientistas acreditam que os asteroides troianos são restos do material primordial que formou os planetas externos.A missão leva o nome da ancestral humana fossilizada (chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70352-vizinho-de-lucy-de-3-5-milhoes-de-anos-e-encontrado-na-etiopia.htm">Lucy</a> por seus descobridores), cujo esqueleto forneceu uma visão única da evolução da humanidade. Da mesma forma, a missão Lucy pretende revolucionar o conhecimento das origens planetárias e da formação do Sistema Solar.Lucy vai percorrer um caminho complexo, influenciado por diversas forças gravitacionais, até chegar no grupo dos asteroides troianos. &nbsp;A viagem completa vai demorar 12 anos e deve abrir novas ideias sobre as origens da nossa Terra e de nós mesmos. </body>

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NASA confirma descoberta de novo satélite em asteroide Eurybates

Imagem de Luzes no céu: satélites da SpaceX aparecem no Brasil neste domingo (10) no megacurioso

Mais uma vez, a rede de satélites Starlink cruzou o céu brasileiro e deixou muita gente curiosa com a movimentação de luzes

Por volta das 18h30 deste domingo (10), brasileiros puderam ver uma movimenta&ccedil;&atilde;o de luzes no c&eacute;u. Diferente do que muitos pensaram, n&atilde;o se trata de nenhuma visita de outra planeta, mas sim da passagem dos sat&eacute;lites Starlink, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>.
Na noite deste Dia das M&atilde;es, as redes sociais foram tomadas por diversas imagens que registraram a passagem da frota espacial de Elon Musk. O fen&ocirc;meno j&aacute; havia sido presenciado por lentes curiosas no Brasil durante o m&ecirc;s de abril, e vai se repetir mais algumas vezes por aqui.
Quem quiser acompanhar a trajet&oacute;ria dos sat&eacute;lites da SpaceX pode usar o app <a href="https://www.findstarlink.com/" target="_blank">Find Starlink</a>, que tamb&eacute;m possui uma vers&atilde;o web. A ferramenta funciona de uma maneira muito simples: voc&ecirc; coloca sua localiza&ccedil;&atilde;o e ele diz exatamente quando haver&aacute; uma passagem brilhante de um sat&eacute;lite Starlink. No Brasil, um novo &ldquo;trem de sat&eacute;lites&rdquo; deve cruzar os c&eacute;us por volta das 19h desta segunda-feira (11).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/10/starlink-10220243555036.jpg" alt="Starlink " />Visibilidade dos Starlink em S&atilde;o Paulo (SP)
A SpaceX libera lotes de 60 sat&eacute;lites e, enquanto eles fazem o seu caminho lentamente em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; &oacute;rbita, ficam vis&iacute;veis a olho nu como uma linha de luzes brilhantes em movimento no c&eacute;u noturno. Atualmente, 422 sat&eacute;lites Starlink j&aacute; est&atilde;o em &oacute;rbita, e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/152505-starlink-testes-internet-elon-musk-comecam-6-meses.htm" target="_blank">expectativa</a> &eacute; que o n&uacute;mero pule para 4.408 at&eacute; o final deste ano.
<blockquote class="twitter-tweet">
Quem ai conseguiu filmar ou fotografar a passagem dos sat&eacute;lites Starlink pelo Brasil? Comenta aqui postando a foto ou v&iacute;deo. <a href="https://t.co/nDvaGStF0a">pic.twitter.com/nDvaGStF0a</a>
&mdash; Astronomia (@Astronomiaum) <a href="https://twitter.com/Astronomiaum/status/1259626432172568576?ref_src=twsrc%5Etfw">May 10, 2020</a></blockquote>
<blockquote class="twitter-tweet">
MANO OS STARLINK PASSOU AQUI E S&Atilde;O LINDOS DEMAISSSSSSS PARAB&Eacute;NS <a href="https://twitter.com/elonmusk?ref_src=twsrc%5Etfw">@elonmusk</a> e <a href="https://twitter.com/SpaceX?ref_src=twsrc%5Etfw">@SpaceX</a> <a href="https://t.co/NCDbxMoP5e">pic.twitter.com/NCDbxMoP5e</a>
&mdash; ?? &Aacute; T I L A ?? (@atilaxcx) <a href="https://twitter.com/atilaxcx/status/1259609101656563713?ref_src=twsrc%5Etfw">May 10, 2020</a></blockquote>
<blockquote class="twitter-tweet">
Se voc&ecirc; por acaso ver luzes como essas no c&eacute;u nos pr&oacute;ximos dias, n&atilde;o surte N&atilde;o s&atilde;o OVNIS, ainda n&atilde;o &eacute; Jesus voltando, e n&atilde;o s&atilde;o meteoros Esse s&atilde;o os sat&eacute;lites Starlink, do bilion&aacute;rio Elon, que pretende distribuir o acesso a internet por todo o mundo Bem vindo ao futuro ?? <a href="https://t.co/SZWkV2l1zK">pic.twitter.com/SZWkV2l1zK</a>
&mdash; ?????? ????&bull; (@EloarAlves_) <a href="https://twitter.com/EloarAlves_/status/1259613176821407746?ref_src=twsrc%5Etfw">May 10, 2020</a></blockquote><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152991-luzes-ceu-satelites-spacex-aparecem-no-brasil-domingo-10.htm">Luzes no céu: satélites da SpaceX aparecem no Brasil neste domingo (10)</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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