NASA confirma descoberta de novo satélite em asteroide Eurybates

11/05/2020 às 10:002 min de leitura

Uma revisão de fotografias tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble nos últimos três anos fez a NASA identificar um novo satélite no asteroide Eurybates. A rocha espacial é o maior membro de um conjunto de 100 asteroides conhecidos como troianos de Júpiter e será visitada pela primeira vez na história com a missão Lucy, em 2027.

A missão, que deverá partir em outubro de 2021, tem como objetivo se aproximar de oito asteroides troianos, entre eles, o Eurybates. Lucy será também a primeira missão espacial a explorar tantos destinos diferentes em órbitas independentes ao redor do Sol.

Os asteroides troianos podem conter pistas para os primeiros dias do Sistema Solar. Eurybates e seu satélite podem ter sido dois pedaços de uma única rocha maior, e podem ajudar cientistas a entenderem o que acontece durante colisões no Sistema Solar.

O satélite descoberto pela NASA

O novo satélite é tão minúsculo que foram necessárias três fotos da Wide Field Camera 3 do Hubble, tiradas em setembro de 2018, dezembro de 2019 e janeiro de 2020, para confirmar sua existência. O objeto tem, provavelmente, menos de um quilômetro de diâmetro e é mais de 6 mil vezes menor que Eurybates, de acordo com comunicado da NASA.

Os cientistas agora calculam que terão uma nova oportunidade para obter nova fotografia do satélite em junho, quando Eurybates vai estar mais uma vez no campo de visão do Hubble. Enquanto esperam,  eles tentam calcular a órbita do satélite em torno do asteroide troiano para aumentar as chances de sucesso na observação na tentativa.

Missão Lucy da NASA

(Fonte: NASA/Divulgação)(Fonte: NASA/Divulgação)

A missão Lucy vai investigar cápsulas do tempo da época do nascimento do nosso Sistema Solar, há mais de 4 bilhões de anos. Os cientistas acreditam que os asteroides troianos são restos do material primordial que formou os planetas externos.

A missão leva o nome da ancestral humana fossilizada (chamada Lucy por seus descobridores), cujo esqueleto forneceu uma visão única da evolução da humanidade. Da mesma forma, a missão Lucy pretende revolucionar o conhecimento das origens planetárias e da formação do Sistema Solar.

Lucy vai percorrer um caminho complexo, influenciado por diversas forças gravitacionais, até chegar no grupo dos asteroides troianos.  A viagem completa vai demorar 12 anos e deve abrir novas ideias sobre as origens da nossa Terra e de nós mesmos.


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