Imagem de Possibilidade de estarmos sozinhos no Universo anima Elon Musk no megacurioso

Para chefão da SpaceX, isso é um dos motivos pelos quais deveríamos nos tornar uma “civilização espacial”

&Eacute; conhecido como&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ovnis/24220-paradoxo-de-fermi-por-que-nao-encontraremos-os-ets-.htm" target="_blank" title="Paradoxo de Fermi: por que n&atilde;o encontraremos os ETs?">Paradoxo de Fermi</a> o racioc&iacute;nio que coloca a alta probabilidade de n&atilde;o sermos a &uacute;nica forma de vida inteligente no Universo ao mesmo ponto em que nossas buscas pelo espa&ccedil;o n&atilde;o retornam qualquer evid&ecirc;ncia de que haja outro planeta habitado por seres inteligentes.
Mas isso n&atilde;o incomoda <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107323-elon-musk-quer-que-voce-de-volta-ao-mundo-em-1-hora-voce-duvida.htm" target="_blank" title="Elon Musk quer que voc&ecirc; d&ecirc; volta ao mundo em 1 hora &mdash; voc&ecirc; duvida?">Elon Musk</a>, o bilion&aacute;rio presidente da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/106982-7-ceos-que-salvaram-empresas-de-tecnologia.htm" target="_blank" title="7 CEOs que salvaram empresas de tecnologia">SpaceX</a>&nbsp;e dono de algumas ambi&ccedil;&otilde;es espaciais. Comentando um novo estudo cient&iacute;fico sobre esse paradoxo que resumidamente sugere uma alta probabilidade de estarmos sozinhos no Universo, o executivo parece ver essa condi&ccedil;&atilde;o muito mais como uma oportunidade.
&ldquo;&Eacute; por isso que devemos preservar a luz da consci&ecirc;ncia ao nos tornarmos uma civiliza&ccedil;&atilde;o espacial e estendermos a vida para outros planetas&rdquo;, falou o sujeito que j&aacute; demonstrou a sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/100538-elon-musk-para-ir-ate-marte-e-preciso-estar-preparado-para-morrer.htm" target="_blank" title="Elon Musk: 'Para ir at&eacute; Marte, &eacute; preciso estar preparado para morrer'">disposi&ccedil;&atilde;o para colonizar Marte</a>&nbsp;em um futuro n&atilde;o t&atilde;o distante. &ldquo;N&atilde;o se sabe se somos a &uacute;nica civiliza&ccedil;&atilde;o viva atualmente no Universo observ&aacute;vel, mas qualquer chance de que somos aumenta o &iacute;mpeto para levar a vida para al&eacute;m da Terra&rdquo;, complementou.
<blockquote class="twitter-tweet tw-align-center" data-lang="pt">
It is unknown whether we are the only civilization currently alive in the observable universe, but any chance that we are is added impetus for extending life beyond Earth
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1011085383239589888?ref_src=twsrc%5Etfw">25 de junho de 2018</a></blockquote>
Vale lembrar que a SpaceX j&aacute; tem um voo para Marte programado para 2022. Ser&atilde;o logo dois voos, ambos n&atilde;o tripulados, obviamente, mas que visam dar esse passo inicial a um mundo novo e que h&aacute; s&eacute;culos fascina a humanidade. Ser&aacute; o primeiro passo para a conquista espacial da humanidade?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131747-possibilidade-estarmos-sozinhos-universo-anima-elon-musk.htm">Possibilidade de estarmos sozinhos no Universo anima Elon Musk</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Possibilidade de estarmos sozinhos no Universo anima Elon Musk

Imagem de EUA divulgam plano de ação para proteger a Terra de asteroides no megacurioso

Seja ele pequeno ou gigantesco, medidas para evitar o pior estão sendo tomadas

Estamos expostos diariamente a amea&ccedil;as naturais. Algumas conseguem ser previstas com tempo suficiente para que medidas sejam tomadas, mas em outros casos, como um terremoto, isso se torna invi&aacute;vel.
Por mais que observemos o espa&ccedil;o com frequ&ecirc;ncia, meteoros s&atilde;o um perigo real, por&eacute;m nem sempre previs&iacute;veis. Como exemplo, temos o meteorito que caiu na R&uacute;ssia em 2013, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35606-enorme-meteorito-cai-na-russia-e-deixa-mais-de-500-feridos.htm" target="_blank">deixando mais de 500 pessoas </a><a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35606-enorme-meteorito-cai-na-russia-e-deixa-mais-de-500-feridos.htm" target="_blank">feridas</a>. 
Tentando diminuir as possibilidades de danos causados por objetos vindo do espa&ccedil;o, o Escrit&oacute;rio da Casa Branca para Pol&iacute;ticas de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, junto com a NASA e a Ag&ecirc;ncia Federal de Gerenciamento de Emerg&ecirc;ncias (FEMA), todas institui&ccedil;&otilde;es dos EUA, divulgaram um <a href="https://www.whitehouse.gov/wp-content/uploads/2018/06/National-Near-Earth-Object-Preparedness-Strategy-and-Action-Plan-23-pages-1MB.pdf" target="_blank">relat&oacute;rio</a>&nbsp;no dia 20 de junho. Nele s&atilde;o descritos os passos que ser&atilde;o tomados nos pr&oacute;ximos 10 anos para que os efeitos de um evento como esse sejam minimizados.
As solu&ccedil;&otilde;es foram discutidas entre v&aacute;rios especialistas da &aacute;rea, dentre eles Leviticus Lewis, chefe da Coordena&ccedil;&atilde;o Nacional de Resposta. Segundo ele, &ldquo;um impacto de asteroide &eacute; um dos poss&iacute;veis cen&aacute;rios para os quais devemos estar preparados. O choque &eacute; um evento que possui pouca probabilidade, mas muitas consequ&ecirc;ncias, e alguma prepara&ccedil;&atilde;o para isso deve existir&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28074622428147.jpg" alt="" />
No documento foram detalhados cinco principais objetivos, mas nenhum deles considera astronautas envolvidos nas miss&otilde;es. Lindley Johnson, oficial de defesa planet&aacute;ria da NASA, explica que &ldquo;isso &eacute; algo que s&oacute; existe no cinema. A situa&ccedil;&atilde;o cria um bom filme, mas n&atilde;o vemos em nossos estudos nenhuma t&eacute;cnica em que astronautas estejam envolvidos. Todas as poss&iacute;veis solu&ccedil;&otilde;es de desvio de asteroides seriam feitas atrav&eacute;s de naves espaciais rob&oacute;ticas&rdquo;.
<h2 dir="ltr">Prepara&ccedil;&atilde;o para amea&ccedil;as</h2>
O primeiro objetivo visa melhorar as formas de detectar, rastrear e caracterizar asteroides pr&oacute;ximos da Terra, para que se aumente a certeza sobre poss&iacute;veis amea&ccedil;as. A NASA j&aacute; auxilia diversos observat&oacute;rios terrestres que monitoram asteroides, mas com o novo programa a ag&ecirc;ncia pretende ampliar sua atua&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28074633788148.jpg" alt="" />
O documento lista como segundo objetivo a melhoria da modelagem, da previs&atilde;o e da integra&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es entre as ag&ecirc;ncias dos EUA, para que eventuais amea&ccedil;as possam ser previstas de forma mais f&aacute;cil e o ponto de impacto, determinado com anteced&ecirc;ncia. Isso ajudaria a mobiliza&ccedil;&atilde;o de equipes de emerg&ecirc;ncia e at&eacute; mesmo uma poss&iacute;vel evacua&ccedil;&atilde;o do local.
Maneiras de se desviar uma amea&ccedil;a, ainda no espa&ccedil;o, foram detalhadas no terceiro objetivo. Esse ponto envolve o desenvolvimento de novas tecnologias, para um r&aacute;pido lan&ccedil;amento de ve&iacute;culo que tenha a capacidade de alterar a rota de um asteroide vindo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. A NASA j&aacute; possui um projeto em andamento com esse objetivo &mdash; chamado &ldquo;Double Asteroid Redirection Test&rdquo; &mdash;, cujo lan&ccedil;amento est&aacute; previsto para 2021.
Por mais que o programa espacial dos EUA seja bem desenvolvido, eles n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos no mundo que sofrem o risco de ter um asteroide em seu territ&oacute;rio. Por isso, o quarto objetivo do documento visa aumentar a coopera&ccedil;&atilde;o internacional, para que todo o planeta possa auxiliar na detec&ccedil;&atilde;o e esteja preparado no caso de um impacto. A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas est&aacute; envolvida nesse processo, com a cria&ccedil;&atilde;o da Rede de Alerta Internacional de Asteroides, onde um grupo de astr&ocirc;nomos compartilha dados que podem ser &uacute;teis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28074641506149.jpg" alt="" />
O &uacute;ltimo objetivo listado &eacute; o mais apocal&iacute;ptico, pois solicita que o governo dos EUA elabore um plano de a&ccedil;&atilde;o voltado ao caso de ser detectado um grande asteroide vindo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, ou se um pequeno colidisse com nosso planeta sem aviso pr&eacute;vio. Desde 2010 j&aacute; existem procedimentos para situa&ccedil;&otilde;es como essa, desenvolvidos pela NASA e pela FEMA, mas a ideia &eacute; fortalecer e treinar rotineiramente a&ccedil;&otilde;es para uma poss&iacute;vel emerg&ecirc;ncia.
<h2 dir="ltr">Perigo dos c&eacute;us</h2>
O Evento de Tunguska foi o maior j&aacute; registrado de queda de um corpo celeste. Ele aconteceu em 30 de junho de 1908, quando um asteroide de aproximadamente 30 metros de di&acirc;metro caiu na Sib&eacute;ria, devastando uma grande &aacute;rea florestal.
Se algo semelhante ca&iacute;sse sobre uma grande cidade, como Nova York, o estrago seria imenso. Na imagem abaixo, foi representada a mesma &aacute;rea afetada pelo asteroide de 1908, mas na regi&atilde;o da metr&oacute;pole.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28074648459150.jpg" alt="" />
O plano &eacute; totalmente preventivo, j&aacute; que 95% dos asteroides com tamanho suficiente para causar grandes estragos j&aacute; foram identificados, sendo que nenhum deles se mostrou uma amea&ccedil;a em potencial pelos pr&oacute;ximos 100 anos. Mesmo assim, existem riscos, e esse documento visa prevenir que o pior, um dia, aconte&ccedil;a.
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EUA divulgam plano de ação para proteger a Terra de asteroides

Imagem de Lançamento do telescópio espacial James Webb é adiado para 2021 no megacurioso

Até a última revisão, a NASA planejava levar o equipamento ao espaço em 2020

Ap&oacute;s uma revis&atilde;o independente, a ag&ecirc;ncia espacial dos Estados Unidos, NASA, resolveu adiar o lan&ccedil;amento do Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST) para 30 mar&ccedil;o de 2021. Concebido em 1996, o JWST come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do oito anos depois, mas ainda n&atilde;o est&aacute; pronto para ganhar o espa&ccedil;o.
E os adiamentos vem sendo uma constante na hist&oacute;ria deste equipamento, cujo lan&ccedil;amento j&aacute; foi agendado para 2016, para 2018, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105961-mais-um-passo-foi-dado-no-projeto-do-telescopio-james-webb.htm" target="_blank" title="Mais um passo foi dado no projeto do telesc&oacute;pio James Webb">para o segundo trimestre de 2019</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106594-james-webb-sucessor-do-telescopio-hubble-atrasa-e-nao-sai-antes-de-2020.htm" target="_blank" title="James Webb, sucessor do telesc&oacute;pio Hubble, atrasa e n&atilde;o sai antes de 2020">para maio de 2020</a>&nbsp;e, agora, para o fim do primeiro trimestre de 2021.
Al&eacute;m disso, o custo astron&ocirc;mico de sua fabrica&ccedil;&atilde;o, com o perd&atilde;o do trocadilho, tamb&eacute;m j&aacute; foi visto como um problema. Em 2011, deputados tentaram encerrar o projeto gra&ccedil;as a previs&atilde;o da &eacute;poca de que ele custaria US$ 6,4 bilh&otilde;es &mdash; a previs&atilde;o inicial era de US$ 1,6 bilh&atilde;o. Gra&ccedil;as ao novo atraso, o James Webb deve custar ao todo US$ 9,66 bilh&otilde;es, valor 600% superior ao previsto no in&iacute;cio do projeto.
<h2>Problemas e atrasos</h2>
A mais recente avalia&ccedil;&atilde;o independente encomendada pela NASA encontrou cinco tipos de problemas, o que levou a ag&ecirc;ncia a adiar novamente este aguardado lan&ccedil;amento. S&atilde;o eles problemas internos do projeto e n&atilde;o identificados durante os testes e inspe&ccedil;&otilde;es realizados, falta de experi&ecirc;ncia, a complexidade de todo o sistema que &eacute; o projeto do JWST, excesso de otimismo e ainda falhas humanas.
Entre as falhas humanas est&aacute;, por exemplo, o uso de um solvente errado para limpar as v&aacute;lvulas do sistema de propuls&atilde;o, o que resultou em um pequeno atraso porque os itens precisaram ser reparados ou removidos. Houve ainda casos de pe&ccedil;as mal apertadas que se soltara e ca&iacute;ram durante a realiza&ccedil;&atilde;o de alguns testes, entre v&aacute;rios outros equ&iacute;vocos ou equipamentos danificados por exposi&ccedil;&atilde;o a voltagem excessiva.
Diante de tantos problemas, <a href="https://www.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/webb_irb_report_and_response_0.pdf" target="_blank">os revisores ofereceram</a> 32 recomenda&ccedil;&otilde;es para tentar minimizar situa&ccedil;&otilde;es como essa no futuro &mdash; todas elas foram acatadas pela NASA. O James Webb &eacute; um dos projetos mais ambiciosos j&aacute; concebidos pela NASA. Ele foi idealizado para aprofundar o trabalho do telesc&oacute;pio espacial Hubble e ampliar a vis&atilde;o da humanidade sobre o espa&ccedil;o &mdash; <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/32281-james-webb-space-telescope-o-sucessor-imponente-do-hubble.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">saiba tudo sobre o James Webb Space Telescope</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131701-lancamento-telescopio-espacial-james-webb-adiado-2021.htm">Lançamento do telescópio espacial James Webb é adiado para 2021</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Lançamento do telescópio espacial James Webb é adiado para 2021

Imagem de Projeto brasileiro escolhido pela NASA será testado no espaço nesta semana no megacurioso

“Cimento espacial”, criado por alunos do ensino fundamental, será apresentado oficialmente em Washington antes de levantar voo pela SpaceX

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;escolheu no ano passado um projeto cient&iacute;fico criado por estudantes brasileiros do ensino fundamental para ser testado na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, no original em ingl&ecirc;s). O &ldquo;cimento espacial&rdquo;, que usa pl&aacute;stico feito de cana-de-a&ccedil;&uacute;car, pode ser utilizado em constru&ccedil;&otilde;es espaciais no futuro e entrar&aacute; em &oacute;rbita oficialmente nesta sexta-feira (29), em voo da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>.
A ideia &eacute; descobrir como a microgravidade afeta o processo de endurecimento do cimento mesclado com pl&aacute;stico e &aacute;gua. O conceito foi criado por estudantes de 12 e 13 anos do Col&eacute;gio Dante Alighieri, da Escola Municipal Perimetral e do Projeto &Acirc;ncora, de Cotia, col&eacute;gios da grande S&atilde;o Paulo. Eles participaram de um concurso do governo norte-americano e foram selecionados entre 10 mil inscritos.
A equipe estar&aacute; presente nesta quinta-feira (28) durante a exibi&ccedil;&atilde;o do &ldquo;cimento espacial, em solenidade no Smithsonian National Air and Space Museum, em Washington. Os alunos precisaram reunir R$ 20 mil para custear a viagem e estar ao lado de outros jovens canadenses e estadunidenses, entre representantes da NASA.
<h2 dir="ltr">Qual &eacute; o experimento com esse &ldquo;cimento espacial&rdquo;?</h2>
A hip&oacute;tese considerada pelos estudantes &eacute; de que o cimento com o pl&aacute;stico verde vai se comportar de forma semelhante ao que acontece na Terra. Para testar o projeto, foram preparados dois tubos iguais &mdash; um vai para a ISS, e o outro fica no laborat&oacute;rio terrestre.
Cada um ser&aacute; dividido em duas partes por presilhas: uma com &aacute;gua e outra com a mistura. Ao t&eacute;rmino da expedi&ccedil;&atilde;o de aproximadamente 30 dias, o material que foi para &oacute;rbita retorna o solo e ser&aacute; comparado com o que ficou por aqui.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/27/projeto-brasileiro-espaco-27095833170632.jpg" alt="projeto brasileiro espa&ccedil;o" />Equipe de estudantes que fazem parte do projeto
Se o conceito der certo, ele pode abrir in&uacute;meras frentes para a produ&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada de objetos no espa&ccedil;o, a partir dessa mat&eacute;ria-prima proposta pelos brasileiros &mdash; e isso pode at&eacute; mesmo ajudar em uma futura coloniza&ccedil;&atilde;o de outros planetas, a exemplo de Marte.
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Projeto brasileiro escolhido pela NASA será testado no espaço nesta semana

Imagem de Vazio de Boötes: um dos lugares mais misteriosos do Universo no site Mega Curioso

Gigantesca região do espaço intriga astrônomos pela falta de matéria.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/7/materias/2196636389114728.jpg" alt=" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.acceleratingfuture.com/michael/blog/2006/04/the-bootes-void/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Accelerating Future</a>)
Embora o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank" title="Universo">universo</a> ainda seja um grande desconhecido &mdash; e o homem tenha explorado muito pouco desse gigante infinito &mdash;, sabemos que ele cont&eacute;m um n&uacute;mero incalcul&aacute;vel de objetos, formando gal&aacute;xias e outras regi&otilde;es repletas de corpos celestes. Inclusive, conhecemos e observamos atentamente diversas delas.
Por&eacute;m, de acordo com o pessoal do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/5923493/behold-the-bootes-void-the-spookiest-place-in-the-cosmos" target="_blank">io9</a>, existe uma regi&atilde;o muito intrigante no espa&ccedil;o, conhecida como Vazio de Bo&ouml;tes, que n&atilde;o se parece com nenhuma outra regi&atilde;o que j&aacute; tenha sido observada. Trata-se de uma gigantesca &aacute;rea esf&eacute;rica praticamente vazia, contendo apenas algumas poucas gal&aacute;xias perdidas.
Descoberto em 1981 pelo astr&ocirc;nomo Robert Kirshner e sua equipe, o vazio se encontra pr&oacute;ximo &agrave; constela&ccedil;&atilde;o de Bo&ouml;tes, medindo aproximadamente 250 milh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro, sendo o maior vazio conhecido do universo.
<h2>Tem algu&eacute;m a&iacute;?</h2>
Menos de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.acceleratingfuture.com/michael/blog/2006/04/the-bootes-void/" target="_blank">60 gal&aacute;xias</a> foram encontradas no Vazio de Bo&ouml;tes, e pela sua propor&ccedil;&atilde;o os astr&ocirc;nomos estimam que deveriam existir pelo menos 10 mil delas, considerando a m&eacute;dia de dist&acirc;ncia m&iacute;nima entre outras gal&aacute;xias do universo.
Depois ter sido mapeada, os cientistas ficaram intrigados pela esparsa quantidade de estrelas na regi&atilde;o. T&atilde;o esparsa que, se a Via L&aacute;ctea fosse localizada l&aacute;, provavelmente acreditar&iacute;amos estar sozinhos no Universo por muito e muito tempo.
<h2>Por que o vazio existe?</h2>
Na verdade, ningu&eacute;m sabe explicar como o vazio se formou, mas os astr&ocirc;nomos acreditam que essa regi&atilde;o an&ocirc;mala pode ter sido formada por uma <a title="Clique aqui para acessar" href="http://web.archive.org/web/20071119011039/http:/findarticles.com/p/articles/mi_m1511/is_n8_v16/ai_17253874" target="_blank">combina&ccedil;&atilde;o</a> de muitos outros vazios menores, que se uniram como se fossem bolhas de sab&atilde;o, formando uma &uacute;nica bolha maior. As poucas gal&aacute;xias que permaneceram por l&aacute; provavelmente s&atilde;o as que existiam nas fronteiras desses vazios menores.
Al&eacute;m disso, a falta de objetos nessa regi&atilde;o do espa&ccedil;o torna a intera&ccedil;&atilde;o entre part&iacute;culas muito, muito rara. Quem sabe um dia o Vazio de Bo&ouml;tes n&atilde;o se transforme em uma pista de testes para ve&iacute;culos de corrida interestelares que viajam &agrave; velocidade da luz, j&aacute; que n&atilde;o existe muito risco de bater em nada?
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/5923493/behold-the-bootes-void-the-spookiest-place-in-the-cosmos" target="_blank">io9</a>, <a title="Clique aqui para acessar" href="http://web.archive.org/web/20071119011039/http:/findarticles.com/p/articles/mi_m1511/is_n8_v16/ai_17253874" target="_blank">Web Archive</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.acceleratingfuture.com/michael/blog/2006/04/the-bootes-void/" target="_blank">Accelerating Future</a>
*Publicado originalmente em 09/07/2012.
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Vazio de Boötes: um dos lugares mais misteriosos do Universo

Imagem de RemoveDEBRIS já está em órbita para testar caça e limpeza de lixo espacial  no megacurioso

Demonstrações com rede e até um arpão estão planejadas para os próximos meses, com o satélite lançado junto ao Falcon 9

Uma miss&atilde;o do Centro Espacial de Surrey e da Universidade de Surrey (Reino Unido) j&aacute; est&aacute; em andamento, com fundos da Comiss&atilde;o Europeia. Trata-se do sat&eacute;lite RemoveDEBRIS, cujo objetivo &mdash;&nbsp;como o nome indica &mdash;&nbsp;&eacute; realizar demonstra&ccedil;&otilde;es para a futura elimina&ccedil;&atilde;o de lixo espacial. Ele foi lan&ccedil;ado pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) junto com o Falcon 9, da Space X.<o:p></o:p>
Instrumentos para limpeza est&atilde;o inclu&iacute;dos na estrutura, como um arp&atilde;o, uma rede e um sistema de navega&ccedil;&atilde;o que ajudar&aacute; no cumprimento da ADR (Active Debris Removal; em portugu&ecirc;s, Ativa Remo&ccedil;&atilde;o de Detritos). A princ&iacute;pio, est&atilde;o programados uma s&eacute;rie de testes dessas ferramentas para os pr&oacute;ximos meses e, em caso de sucesso, espera-se que a tecnologia do RemoveDEBRIS solucione a grande quantidade de detritos que espalhamos pelo espa&ccedil;o com o passar dos anos.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/25/25082428314000.jpg" alt="" />
A miss&atilde;o est&aacute; dividida em quatro experimentos. Primeiramente, ser&aacute; testada a rede, que vai ser lan&ccedil;ada para capturar um lixo espacial simulado, a uma dist&acirc;ncia de 5 metros. Depois, ser&aacute; verificado o arp&atilde;o, que vai ser disparado em uma placa posicionada por um cabo de 1,5 m, pelo pr&oacute;prio sat&eacute;lite. O arp&atilde;o ser&aacute; disparado em uma velocidade de 20 m/s e dever&aacute; puxar o objeto, fazendo sua aproxima&ccedil;&atilde;o.<o:p></o:p>
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/_QUhCLTfXf0 ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Com o sistema de navega&ccedil;&atilde;o, ser&atilde;o estudadas diferentes maneiras de encontrar e se aproximar dos res&iacute;duos espaciais. Ser&aacute; utilizado o sistema VBN, composto por duas c&acirc;meras 2D e LIDAR 3D. O RemoveDEBRIS conta com dois CubeSat, sat&eacute;lites menores, que se desprender&atilde;o e far&atilde;o a transmiss&atilde;o de dados &agrave; dist&acirc;ncia, comprovando a efic&aacute;cia do sistema. Por &uacute;ltimo, o RemoveDEBRIS testar&aacute; uma esp&eacute;cie de vela de freio, que vai desaceler&aacute;-lo at&eacute; que se aproxime da atmosfera, resultando na desintegra&ccedil;&atilde;o total da estrutura.&nbsp;
***
<div>
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131598-removedebris-orbita-testar-caca-limpeza-lixo-espacial.htm">RemoveDEBRIS j&aacute; est&aacute; em &oacute;rbita para testar ca&ccedil;a e limpeza de lixo espacial&nbsp;</a>via&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a><o:p></o:p>
</div>

thumb-image-2024-02-29T14:03:26.773Z

RemoveDEBRIS já está em órbita para testar caça e limpeza de lixo espacial 

Imagem de 5 coisas que um 'gêmeo' da Terra precisaria ter para vivermos lá no site Mega Curioso

Além de água e uma fonte de luz e calor como o Sol, o que mais seria necessário para possibilitar a vida em outro planeta?

At&eacute; o momento, in&uacute;meros planetas fora do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104441-16-curiosidades-fantasticas-sobre-o-sistema-solar.htm" target="_blank" title="16 curiosidades fant&aacute;sticas sobre o Sistema Solar">Sistema Solar</a> foram identificados pelos astr&ocirc;nomos, por&eacute;m muitos s&atilde;o gigantes gasosos como&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank" title="J&uacute;piter">J&uacute;piter</a> ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99065-voce-sabe-por-que-os-planetas-do-sistema-solar-tem-cores-diferentes.htm" target="_blank" title="Por que os planetas do Sistema Solar t&ecirc;m cores diferentes?">Netuno</a>, que dificilmente possuem alguma forma de vida. Faltando ainda uma superf&iacute;cie s&oacute;lida, estes s&atilde;o mundos muito diferentes do nosso planeta azul.
No passado, foi anunciada a <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/39732-cientistas-descobrem-versao-infernal-do-planeta-terra.htm">descoberta</a> de um planeta de tamanho similar ao nosso, por&eacute;m com temperatura infernal de t&atilde;o quente devido &agrave; extrema proximidade com o seu sol.
Enquanto a busca por outras Terras continua, sabemos que um verdadeiro g&ecirc;meo do nosso planeta deve ter obrigatoriamente algumas caracter&iacute;sticas imprescind&iacute;veis. O site <a href="http://www.popsci.com/article/science/how-find-our-planet%E2%80%99s-twin?src=SOC&amp;dom=tw">Popular Science</a> listou quais s&atilde;o esses fatores essenciais. Confira abaixo.
<h2>1 &ndash; Ter o mesmo tamanho da Terra com uma superf&iacute;cie rochosa</h2>
At&eacute; agora, os astr&ocirc;nomos encontraram apenas um planeta com um di&acirc;metro e densidade semelhantes aos da Terra: o Kepler 78b, sobre o qual n&oacute;s comentamos acima. Por&eacute;m, como ele &eacute; extremamente quente, os cientistas presumem que a sua superf&iacute;cie &eacute; composta basicamente de lava. Ainda n&atilde;o foi dessa vez que encontramos um planeta &ldquo;g&ecirc;meo&rdquo;.
<h2>2 &ndash; Estar perto de uma estrela como o Sol</h2>
Ter uma fonte de luz e calor &eacute; essencial para a vida humana, assim como para as outras formas de vida animal e vegetal. De acordo com uma nova an&aacute;lise das Universidades da Calif&oacute;rnia, de Berkeley e do Hava&iacute;, uma em cada cinco estrelas como o Sol deve ter planetas do tamanho da Terra em sua &oacute;rbita.
No entanto, ainda ser&atilde;o necess&aacute;rios muitos estudos e tempo de observa&ccedil;&atilde;o para encontrar planetas assim &mdash; que tenham um sol, mas que n&atilde;o estejam muito perto ou muito longe, e sim com a dist&acirc;ncia ideal para sustentar a vida como &eacute; na Terra.
<h2>3 &ndash; Ter &aacute;gua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/43810187531183434.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.paradisepin.com/amazon-river-brazil-colombia-peru/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ParadisePin</a>
&Eacute; sabido que os astr&ocirc;nomos descobriram &aacute;gua em algumas atmosferas de exoplanetas, mas a identifica&ccedil;&atilde;o das reais caracter&iacute;sticas de superf&iacute;cie &eacute; mais dif&iacute;cil. A t&eacute;cnica mais promissora &eacute; exocartografia, em que pesquisadores mapeiam a superf&iacute;cie do planeta desvendando como os oceanos e continentes eram no passado.
<h2>4 &ndash; &nbsp;Bioassinaturas</h2>
Voc&ecirc; sabe o que &eacute; bioassinatura? A bioassinatura &eacute; qualquer subst&acirc;ncia &mdash; como um elemento, is&oacute;topo, mol&eacute;cula, ou fen&ocirc;meno &mdash; que fornece evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica de vida passada ou presente em um planeta.
A vida em um planeta afeta a sua qu&iacute;mica, e detectar esses sinais exige a tomada de espectros dele. Sara Seager, uma astr&ocirc;noma do MIT, afirma que a Terra tem tantas bioassinaturas que os astrobi&oacute;logos n&atilde;o sabem quais poderiam prevalecer em um planeta al&eacute;m do nosso. "N&oacute;s n&atilde;o vamos encontrar nada se n&atilde;o mantivermos a mente aberta", diz ela.
<h2>5 &ndash; E a vida inteligente</h2>
Se supostamente os alien&iacute;genas usam lasers infravermelhos para se comunicar atrav&eacute;s do espa&ccedil;o, a busca de intelig&ecirc;ncia extraterrestre pode fazer o seu primeiro contato, interceptando esses sinais. Ainda neste ano de 2014, os cientistas v&atilde;o come&ccedil;ar uma nova pesquisa usando detectores infravermelhos instalados no Observat&oacute;rio Lick, na Calif&oacute;rnia.
*Publicado originalmente em 31/01/2014.
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5 coisas que um 'gêmeo' da Terra precisaria ter para vivermos lá

Imagem de Um astronauta morreu no espaço, e agora? no megacurioso

Isso ainda não aconteceu, mas, com a previsão de viagens mais longas, é um problema a ser considerado


A tecnologia espacial avan&ccedil;a a passos largos. Hoje, colocar uma pessoa orbitando o planeta Terra dentro de uma c&aacute;psula de metal pode parecer algo trivial, mas os desafios por tr&aacute;s disso s&atilde;o imensos, mesmo com toda a experi&ecirc;ncia adquirida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/14/14101640940049.jpg" alt=" />
Por mais impressionante que seja, o espa&ccedil;o sideral tamb&eacute;m &eacute; bem hostil. Apesar de todas as precau&ccedil;&otilde;es tomadas pelas ag&ecirc;ncias espaciais, ainda existem muitos riscos para quem fica l&aacute; em cima. At&eacute; hoje, apenas 18 pessoas (14 astronautas) morreram em miss&otilde;es espaciais, o que &eacute; um n&uacute;mero relativamente baixo, se considerarmos o tamanho e a complexidade dos equipamentos.
Em todas essas fatalidades, n&atilde;o sobrou ningu&eacute;m para contar a hist&oacute;ria, mas e se apenas um astronauta morre durante uma miss&atilde;o? Quais seriam os procedimentos tomados em rela&ccedil;&atilde;o ao corpo?
<h2 dir="ltr">Na hora a gente v&ecirc;</h2>
Acredite se quiser, mas a NASA n&atilde;o possui qualquer protocolo sobre como agir em uma situa&ccedil;&atilde;o dessas. Em <a href="https://www.popsci.com/what-happens-to-your-body-when-you-die-in-space">entrevista</a> ao Popular Science, a NASA revelou que &ldquo;n&atilde;o prepara plano de conting&ecirc;ncia para todos os riscos remotos. A resposta da NASA a qualquer situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o planejada em &oacute;rbita ser&aacute; determinada em um processo colaborativo em tempo real entre a Diretoria de Opera&ccedil;&otilde;es de Voo, a Diretoria de Sa&uacute;de e Desempenho Humano, a lideran&ccedil;a da NASA e parceiros internacionais&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/14/14101632440048.jpg" alt=" />
Terry Virts, astronauta h&aacute; 16 anos, n&atilde;o se recorda de conversar com colegas sobre uma poss&iacute;vel morte durante uma miss&atilde;o. Ele disse em entrevista que fez um treinamento m&eacute;dico e tem condi&ccedil;&otilde;es de salvar pessoas em alguns casos, mas n&atilde;o foi preparado para lidar com um cad&aacute;ver.
<h2 dir="ltr">Poss&iacute;veis solu&ccedil;&otilde;es</h2>
At&eacute; certo ponto, &eacute; poss&iacute;vel entender a falta de um procedimento espec&iacute;fico, pois atualmente os astronautas se mant&ecirc;m em &oacute;rbita e, caso algo aconte&ccedil;a, &eacute; vi&aacute;vel que se tomem medidas de forma relativamente r&aacute;pida. Mas e quais seriam as sa&iacute;das em uma viagem at&eacute; Marte?
Essa possibilidade est&aacute; cada vez mais pr&oacute;xima e, sendo ela uma viagem bem mais longa, muita coisa pode ocorrer. Resolver um problema desses improvisadamente pode colocar toda a miss&atilde;o em risco, inclusive pelo abalo psicol&oacute;gico de ter um colega morto flutuando ao seu lado por meses.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/KaOC9danxNo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Um caminho plaus&iacute;vel foi <a href="https://www.popsci.com/what-happens-to-your-body-when-you-die-in-space#page-3">sugerido</a>&nbsp;por Chris Hadfield, ex-astronauta canadense que ficou conhecido por cantar "Space Oddity", de David Bowie (v&iacute;deo acima), na ISS. Segundo ele, a melhor solu&ccedil;&atilde;o seria proceder como em submarinos durante guerras.
Quando algu&eacute;m morre nessa situa&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel retornar &agrave; base rapidamente, o corpo &eacute; colocado junto dos torpedos, por ser uma &aacute;rea isolada e bastante fria, desacelerando a decomposi&ccedil;&atilde;o. Tendo isso em mente, Hadfield explicou que, caso uma morte acontecesse, o ideal seria deixar (ou colocar) o corpo no traje espacial e mant&ecirc;-lo lacrado nas regi&otilde;es mais frias da espa&ccedil;onave, at&eacute; o retorno para casa.
<h2 dir="ltr">Crema&ccedil;&atilde;o a frio</h2>
Desenvolver uma &aacute;rea espec&iacute;fica para guardar o corpo, at&eacute; que possa ser enviado de volta &agrave; Terra, custaria muito. A melhor solu&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;vel at&eacute; agora vem de uma empresa sueca chamada Promessa. A ideia &eacute; utilizar nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido para congelar o corpo dentro de um saco espec&iacute;fico e, depois, desintegr&aacute;-lo atrav&eacute;s de vibra&ccedil;&atilde;o. O p&oacute; gerado pelo processo &eacute; desidratado e pode ser guardado em uma urna, assim como ocorre em uma crema&ccedil;&atilde;o tradicional.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/14/14101617987047.jpg" alt=" />
Em uma situa&ccedil;&atilde;o de viagem espacial, o uso do nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido n&atilde;o seria necess&aacute;rio, pois esse congelamento pode ser feito facilmente ao expor o corpo &agrave; &aacute;rea externa da espa&ccedil;onave. Essa parece a op&ccedil;&atilde;o mais vi&aacute;vel, por n&atilde;o exigir grandes equipamentos e ser bem eficiente. A fundadora da empresa, Susanne Wiigh-Masak, disse ao <a href="http://www.slate.com/articles/technology/future_tense/2015/04/death_in_space_the_ethics_of_dealing_with_astronauts_bodies.html">Slate</a> que, se a solu&ccedil;&atilde;o deles for escolhida, ser&atilde;o necess&aacute;rios muitos estudos e adapta&ccedil;&otilde;es para que o sistema funcione perfeitamente no espa&ccedil;o.
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Um astronauta morreu no espaço, e agora?

Imagem de NASA busca investidores para privatização da Estação Espacial Internacional no megacurioso

Financiamento dos EUA para o projeto pode ser encerrado em 2025

A&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;afirma que pretende seguir em frente com o plano de privatizar a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107492-astronauta-fala-sobre-as-complicacoes-de-usar-o-banheiro-no-espaco.htm" target="_blank" title="Astronauta fala sobre as complica&ccedil;&otilde;es de usar o banheiro no espa&ccedil;o">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a>&nbsp;(International Space Station/ISS). A informa&ccedil;&atilde;o foi dada pelo atual administrador da ag&ecirc;ncia norte-americana, Jim Bridenstine, em entrevista ao The Washington Post. Segundo ele, a proposta &eacute; que a opera&ccedil;&atilde;o seja assumida em forma de cons&oacute;rcio. Para que isso aconte&ccedil;a, o representante garante j&aacute; ter conversado com companhias interessadas em investir no projeto dentro dessa realidade. Por&eacute;m, os nomes dessas corpora&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram citados.
A possibilidade surgiu no in&iacute;cio deste ano, quando a Casa Branca anunciou que poderia interromper o financiamento direto para a ISS at&eacute; 2025. O argumento &eacute; de que, hoje, a esta&ccedil;&atilde;o custa entre US$ 3 bilh&otilde;es e US$ 4 bilh&otilde;es ao ano. Esse valor poderia ser, ent&atilde;o, usado para miss&otilde;es espec&iacute;ficas da NASA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/09/09032237200418.jpg" alt=" style="display: block; margin: 0px auto; font-size: 16px;" />
Entretanto, a proposta n&atilde;o foi bem recebida nos Estados Unidos por cientistas, astronautas e congressistas de diversas frentes pol&iacute;ticas, inclusive entre alguns republicanos. A principal cr&iacute;tica nesse sentido &eacute; a de que a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional ainda seria considerada um importante meio de pesquisa cient&iacute;fica, que poderia trazer grandes avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos para o mundo todo. Logo, a partir do momento em que empresas fossem respons&aacute;veis por sua manuten&ccedil;&atilde;o, o foco principal passaria a ser econ&ocirc;mico.
Por outro lado, talvez o plano possa n&atilde;o ir t&atilde;o longe. Afinal, &eacute; evidente que a ISS precisa de um elevado custo para ser mantida, o que pode ser na verdade um repelente para investidores. Ainda, os Estados Unidos n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos a decidir o seu destino, j&aacute; que a sua administra&ccedil;&atilde;o &eacute; feita em conjunto com outros pa&iacute;ses, como: R&uacute;ssia, Canad&aacute;, Jap&atilde;o, al&eacute;m das 22 na&ccedil;&otilde;es que comp&otilde;em a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/131138-nasa-busca-investidores-privatizacao-estacao-espacial-internacional.htm">NASA busca investidores para privatiza&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA busca investidores para privatização da Estação Espacial Internacional

Imagem de Astronauta recordista com mais tempo no espaço se despede da NASA no megacurioso

Peggy Whitson estabeleceu o recorde de maior parte do tempo acumulado no espaço por um astronauta dos Estados Unidos: 665 dias

Peggy Whitson, nascida em Iowa, chegou &agrave;&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;em 1986, como Pesquisadora Residente do National Research Council, no Johnson Space Center, em Houston. Ela passou por v&aacute;rios cargos, incluindo cientista do projeto para o Programa Shuttle-MIR, na parceria entre Estados Unidos e R&uacute;ssia, e foi selecionada para fazer ser astronauta em 1996. Depois disso, n&atilde;o saiu mais de l&aacute;. Agora, a recordista de tempo no espa&ccedil;o d&aacute; seu adeus &agrave; ag&ecirc;ncia espacial norte-americana.
Peggy completou tr&ecirc;s miss&otilde;es de longa dura&ccedil;&atilde;o para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, estabelecendo recordes em cada uma delas. Ela fez sua primeira viagem em 2002, na Expedi&ccedil;&atilde;o 5, durante a qual participou de 21 investiga&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas e tornou-se a primeira oficial de ci&ecirc;ncias da esta&ccedil;&atilde;o espacial da NASA.
Em 2008, ela retornou na Expedi&ccedil;&atilde;o 16 e tornou-se a primeira comandante da esta&ccedil;&atilde;o espacial. Durante sua miss&atilde;o mais recente, abrangendo as Expedi&ccedil;&otilde;es 50, 51 e 52 de novembro de 2016 a setembro de 2017, Peggy se tornou a primeira mulher a comandar a esta&ccedil;&atilde;o espacial duas vezes, na Expedi&ccedil;&atilde;o 51.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/peggy-whitson-15173138402213.jpg" alt="peggy whitson" />
<h2>Uma mulher de recordes</h2>
Peggy tamb&eacute;m reivindicou o t&iacute;tulo para a maioria das caminhadas espaciais de uma mulher &mdash; dez, totalizando 60 horas e 21 minutos - e estabeleceu o recorde de maior parte do tempo acumulado no espa&ccedil;o por um astronauta dos Estados Unidos em 665 dias.&nbsp;O per&iacute;odo dela em solo na NASA tamb&eacute;m foi para l&aacute; de importante. Ela serviu como chefe do corpo de astronautas, de 2009 a 2012, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo e a primeira chefe n&atilde;o-militar desse grupo.
"Peggy Whitson &eacute; um testemunho do esp&iacute;rito americano. Sua determina&ccedil;&atilde;o, for&ccedil;a de esp&iacute;rito, car&aacute;ter e dedica&ccedil;&atilde;o &agrave; ci&ecirc;ncia, explora&ccedil;&atilde;o e descoberta s&atilde;o uma inspira&ccedil;&atilde;o para a NASA e a Am&eacute;rica. Devemos-lhe uma grande d&iacute;vida pelo seu servi&ccedil;o e sentiremos a sua falta. Agradecemos a ela pelo seu servi&ccedil;o &agrave; nossa ag&ecirc;ncia e pa&iacute;s&rdquo;, disse o administrador da NASA Jim Bridenstine.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/peggy-whitson-15173302075215.jpg" alt="peggy whitson" />
"Foi uma grande honra ter Peggy Whitson representando toda a nossa equipe de Opera&ccedil;&otilde;es de Voo da NASA. Ela estabeleceu os mais altos padr&otilde;es para as opera&ccedil;&otilde;es de voos espaciais tripulados, al&eacute;m de ser um excelente modelo para mulheres e homens nos Estados Unidos e em todo o mundo. At&eacute; mais, Peg&rdquo;, despediu-se Brian Kelly, diretor de Opera&ccedil;&otilde;es de Voo da Johnson.
"Peggy &eacute; uma colega de classe e uma amiga, e ela far&aacute; muita falta. Junto com sua carreira de recordista, ela deixa para tr&aacute;s um legado de sua paix&atilde;o pelo espa&ccedil;o&rdquo;, disse Pat Forrester, atual chefe do Escrit&oacute;rio de Astronautas.

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