Imagem de As focas que ajudam cientistas a explorar o fundo do oceano no megacurioso

Animais marinhos ajudaram cientistas na descoberta de um cânion no fundo das águas

<head></head><body>Explorar o fundo do oceano, ainda hoje, se mostra um trabalho relativamente difícil. Mas ainda assim, cientistas não deixam de investir em formas criativas de avançar nesse sentido. Como exemplo disso, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118566-antartica-ou-antartida-qual-o-nome-correto-do-continente-gelado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártica</a>, as focas tiveram um papel essencial no mapeamento de uma área bastante restrita situada na baía Vincennes.O próprio estudo destaca que apenas 23% do fundo do mar já foi mapeado no passado, por meio de navios de pesquisa. Nas águas do oceano antártico, por sua vez, as informações coletadas são bastante escassas. E na falta de dados precisos, as deduções ocorrem a partir de meios indiretos.Além de áreas mais afastadas, muitas vezes inóspitas e de difícil acesso, a presença de gelo ainda se revela como um grande obstáculo para esse tipo de exploração, o que justifica a satisfação envolvendo as descobertas que essa expedição proporcionou. Equipadas com dispositivos ligados via satélite fixados na cabeça, mais de 250 focas auxiliaram na coleta de dados.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17112143322754.jpg" alt="Animais marinhos auxiliaram no mapeamento das águas e mergulharam em áreas que eram mais de mil metros mais profundas que o esperado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Animais marinhos auxiliaram no mapeamento das águas e mergulharam em áreas que eram mais de mil metros mais profundas que o esperado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Focas desbravando o oceano</h2>Mais de 500 mil mergulhos foram considerados na análise, e como parte deles ocorreu em áreas bastante profundas, pesquisadores não deixaram de reparar que os animais marinhos adentraram em áreas que eram até 1 mil metros mais profundas do que o esperado, redefinindo o conceito de fundo do oceano.O estudo permitiu ainda a descoberta de um cânion de até 2.200 metros de profundidade na região noroeste da geleira Vanderford. Em homenagem às <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123162-6-fatos-curiosos-sobre-as-focas-os-cachorros-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">focas</a> que ofereceram essa grande ajuda, ele foi chamado de Mirounga-Nuyina.&nbsp;Pesquisadores acreditam que os animais podem ser importantes para realizar descobertas semelhantes em outras áreas. Além de mapear o oceano, o interesse é coletar dados que auxiliem na compreensão das correntes marinhas e as dinâmicas relacionadas.“As observações que recolhemos das focas ajudam a compreender melhor a forma do fundo do oceano”, disse Clive McMahon, coautor do estudo, publicado na revista Nature Communications Earth &amp; Environment.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17112250823755.jpg" alt="Cânion foi descoberto próximo da geleira Vanderford, na Antártica. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Cânion foi descoberto próximo da geleira Vanderford, na Antártica. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Redefinindo modelos</h2>Ao analisar os dados obtidos, ainda foi percebido que parte das estimativas de profundidade consideradas até então estavam equivocadas. Isso foi percebido em mais de 25% das regiões, destacou o Professor Mark Hindell, que também participou do estudo.E além de rastrear as áreas submarinas, esses animais marinhos auxiliaram na medição da temperatura, salinidade e a condutividade das águas, o que é especialmente importante para conhecer melhor as diversas dinâmicas que atuam sobre o continente antártico, sobretudo em meio à <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122626-o-que-acontece-se-for-acionada-a-declaracao-de-emergencia-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudança climática</a> que ameaça a região de forma bastante particular.McMahon destacou a importância do papel desse tipo de estudo para a análise acerca das mudanças climáticas: “este conhecimento é essencial para os cientistas que tentam medir as taxas de derretimento das camadas de gelo.”</body>

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As focas que ajudam cientistas a explorar o fundo do oceano

Imagem de Conheça 6 lugares míticos que parecem portais para o Inferno no megacurioso

De crateras em chamas a cemitérios assombrados, exploramos lendas que transformaram locais ao redor do mundo em portais misteriosos para o Inferno

<head></head><body>A imaginação humana sempre foi povoada por histórias e lendas sobre o desconhecido, o misterioso e o sobrenatural. Entre essas narrativas, uma categoria peculiar engloba locais que supostamente são "<a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/52351-portais-do-inferno-veja-4-lugares-considerados-passagens-para-as-trevas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">portais para o Inferno</a>" ou para o submundo. Essas histórias frequentemente apresentam ambientes impressionantes e uma aura de mistério que atrai a curiosidade de aventureiros e amantes do desconhecido. Vamos explorar algumas dessas lendas que transformaram 6 lugares em portais míticos para o submundo.<h2>1. Porta do Inferno de Derweze, Turcomenistão</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/29/29181257571039.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)A "Porta do Inferno" de Derweze é uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117422-portoes-do-inferno-buraco-de-fogo-queima-ha-mais-de-50-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cratera de gás natural em chamas</a> que parece literalmente um portal para o Inferno. Sua fama é baseada nas chamas contínuas que queimam há décadas, alimentadas por reservatórios de gás subterrâneo. As chamas iluminam o céu noturno e criam uma visão impressionante que evoca a ideia de um portal para o submundo.<h2>2. Cemitério Stull, Kansas, EUA</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/29/29181542364040.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)O cemitério de Stull, no Kansas, ganhou notoriedade por ser associado a lendas de atividades paranormais e ser um portal para o inferno. Uma lenda popular alega que uma escadaria subterrânea no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121753-os-6-cemiterios-mais-deslumbrantes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cemitério</a> leva diretamente ao Inferno. Essas histórias atraem caçadores de fantasmas e curiosos, mas carecem de base verificável.<h2>3. Castelo Houska, República Tcheca</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/29/29182156587042.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121726-do-inferno-ao-ocultismo-as-historias-macabras-do-castelo-houska.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Castelo Houska</a> é frequentemente vinculado a lendas sobre portais para o Inferno devido à sua arquitetura incomum e uma lenda que sugere que foi construído para selar um buraco que leva ao submundo. No entanto, historiadores argumentam que o castelo tinha um propósito mais prático e que essas histórias são mitos e exageros.<h2>4. Caverna da Sibila, Itália</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/29/29182535973044.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)A Caverna da Sibila, ou "Grotta della Sibilla," na Itália, é associada a lendas mitológicas e espirituais sobre uma sacerdotisa que realizava rituais de adivinhação na caverna. Essa associação mítica se deve ao ambiente misterioso e às visões das profundezas da Terra, que evocam o submundo.<h2>5. Chinoike Jigoku, Japão</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/29/29182657088046.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Chinoike Jigoku é uma das fontes termais vulcânicas de Beppu, no Japão, com águas vermelhas e fumegantes. Seu nome significa "inferno da lagoa de sangue" e se deve à intensa cor vermelha das águas termais, evocando o imaginário de um portal sobrenatural. No entanto, a realidade é puramente geológica, sem conexão com o submundo.<h2>6. Mistérios de Elêusis, Grécia</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/10/29/29182842532047.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Os Mistérios de Elêusis era um culto religioso dedicado a Deméter e Perséfone que envolvia rituais secretos em Elêusis, na Grécia. Embora esses rituais fossem altamente sagrados e misteriosos, não eram portais reais para o Inferno, mas sim parte da mitologia e das crenças religiosas da Grécia Antiga.As lendas sobre locais que supostamente servem como portais para o Inferno oferecem um fascinante vislumbre da imaginação humana e de como a cultura e a mitologia se entrelaçam com o ambiente.Embora essas histórias adicionem uma camada de mistério e atração a esses locais, é fundamental lembrar que muitas delas são fictícias e não têm base na realidade científica. No entanto, essas lendas continuam a inspirar aventureiros e a manter viva a tradição de explorar o desconhecido.</body>

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Conheça 6 lugares míticos que parecem portais para o Inferno

Imagem de 6 coisas fálicas da natureza que se parecem com um pênis no megacurioso

Freud explica? Saiba mais sobre algumas das formas de vida mais curiosas da natureza que possuem um formato fálico

Voc&ecirc; pode at&eacute; argumentar que isso &eacute; coisa de quinta s&eacute;rie, mas um fato &eacute; ineg&aacute;vel: a natureza est&aacute; repleta de formas de vida cil&iacute;ndricas que inevitavelmente se assemelham ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124285-a-obsessao-historica-das-pessoas-pelo-penis-de-napoleao-bonaparte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">p&ecirc;nis humano</a>, como cobras e caules de plantas. Algumas dessas esp&eacute;cies at&eacute; mesmo foram marcadas com nomes cient&iacute;ficos relacionados, enquanto outras ficaram famosas na internet ao serem fotografadas no &acirc;ngulo certo.
Ficou curioso para saber do que estamos falando? Veja s&oacute; essa lista que separamos para "homenagear" essas seis formas de vida conhecidas por seu curioso formato f&aacute;lico!
<h2>1. Priapulida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23182008753393.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O priapulida foi batizado de verme-p&ecirc;nis por conta de sua apar&ecirc;ncia f&aacute;lica. Os maiores esp&eacute;cimes desse tipo crescem cerca de 40 cent&iacute;metros &mdash; o que pode causar inveja para a maioria dos homens.
Essas curiosas criaturas ganharam fama na internet em 2021, depois que a mergulhadora australiana Josie Jones fotografou um deles em um &acirc;ngulo particularmente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125547-peca-de-grafite-de-42-mil-anos-e-arte-falica-mais-velha-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&aacute;lico</a> e compartilhou as imagens com um grupo de pesquisa marinha no Facebook.
<h2>2. Fungo Stinkhorn</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23181924808392.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O fungo Stinkhorn (Phallus impudicus) produz um cogumelo viscoso em forma de p&ecirc;nis com um odor pungente &mdash; o que rendeu seu nome cient&iacute;fico. Esse cogumelo, que &eacute; a parte vis&iacute;vel do fungo, emerge em uma base em forma de ovo e geralmente cresce perto de madeira e plantas em decomposi&ccedil;&atilde;o.
Quando totalmente crescido, ele pode atingir 25 cent&iacute;metros de altura. O poderoso odor deles atrai invertebrados, que ent&atilde;o espalhar&atilde;o seus poros pela natureza.&nbsp;
<h2>3. Palmeira Huacrapona</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23181857014390.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
As palmeiras Huacrapona (Iriartea deltoidea) possuem ra&iacute;zes em formatos um tanto quanto obscenos. Nativas da Am&eacute;rica Central e do Sul, essas plantas crescem principalmente em ambientes tropicais &uacute;midos. E quanto ao tamanho dessas ra&iacute;zes f&aacute;licas? Podem chegar at&eacute; 2 metros de comprimento!
Um estudo de 2007 publicado na Revista de Biologia Tropical descobriu que essas ra&iacute;zes permitem que as palmeiras aumentem rapidamente a sua altura e mantenham a estabilidade sem ter que investir no aumento do di&acirc;metro de seu caule.
<h2>4. Macaco-narigudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23181744797389.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
N&atilde;o s&atilde;o apenas plantas que possuem formatos f&aacute;licos na natureza. Outra coisa que n&atilde;o pode ser deixada para tr&aacute;s nessa lista &eacute; o nariz dos chamados <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106598-por-que-este-macaco-tem-um-nariz-tao-grande.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">macacos-nariguros</a> (Nasalis larvatus). Os machos dessa esp&eacute;cie possuem narizes bem grandes e pendentes para atrair parceiras.
Em determinado &acirc;ngulo, eles podem parecer bem sugestivos. Um estudo de 2018 publicado na revista Science Advances descobriu que o tamanho do nariz de um desses machos afeta as vocaliza&ccedil;&otilde;es que eles podem fazer e indiv&iacute;duos com narizes maiores atraem mais f&ecirc;meas. Ser&aacute; que existe alguma correla&ccedil;&atilde;o com os humanos?
<h2>5. Cobra-p&ecirc;nis</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
The Atretochoana, aka. Penis Snake Quirky fact: The species is the largest of the few known lungless tetrapods Photo by Matt Roper <a href="https://t.co/8grASjUBsC">pic.twitter.com/8grASjUBsC</a>
&mdash; British Science Association (@BritSciAssoc) <a href="https://twitter.com/BritSciAssoc/status/1180047582980136960?ref_src=twsrc%5Etfw">October 4, 2019</a></blockquote>
Tecnicamente, as chamadas cobras-p&ecirc;nis n&atilde;o s&atilde;o exatamente cobras, mas definitivamente se parecem com um p&ecirc;nis. Esses grandes anf&iacute;bios sem pernas fazem parte do grupo das cec&iacute;lias, que podem crescer at&eacute; 81 cent&iacute;metros de comprimento.
Os pesquisadores ainda precisam aprender muito sobre essa enigm&aacute;tica esp&eacute;cie da Amaz&ocirc;nia, mas acredita-se que essas criaturas sejam aqu&aacute;ticas e, na falta de pulm&otilde;es, podem respirar atrav&eacute;s de suas curiosas cabe&ccedil;as.
<h2>6. Sipuncula</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23181511172385.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O sipuncula, tamb&eacute;m conhecido como "verme-amendoim", possui uma apar&ecirc;ncia extremamente f&aacute;lica e foi retirado das profundezas abissais do leste da Austr&aacute;lia em 2017. Esse animal de esp&eacute;cie desconhecida foi encontrado a uma profundidade de 4 mil metros e pertence ao g&ecirc;nero&nbsp;Sipunculus.&nbsp;
Esses vermes t&ecirc;m um tronco bulboso e uma boca de onde se estendem tent&aacute;culos para pegar comida. Quando est&atilde;o amea&ccedil;ados, eles podem retrair suas cabe&ccedil;as para dentro do corpo principal, o que faz com que adquiram a apar&ecirc;ncia de um amendoim.&nbsp;

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6 coisas fálicas da natureza que se parecem com um pênis

Imagem de Qiantang: conheça o rio chinês com a 'maré de escamas de peixe' no megacurioso

O intrigante fenômeno natural descoberto em 2021 ainda não teve sua formação explicada pela ciência

Conhecido por atrair surfistas em busca de uma das maiores pororocas do mundo, o rio Qiantang, no Sudeste da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118396-6-coisas-sobre-a-china-que-voce-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a>, tamb&eacute;m ficou famoso devido a um outro fen&ocirc;meno natural que passou a acontecer recentemente. Estamos falando da &ldquo;mar&eacute; de escamas de peixe&rdquo;.
O intrigante padr&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118207-como-a-lua-afeta-as-mares-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mar&eacute;</a> inclui ondas em espiral que se parecem com escamas de peixe na superf&iacute;cie da &aacute;gua, chamando a aten&ccedil;&atilde;o de quem passa pela regi&atilde;o. Ele foi observado pela primeira vez em 2021, durante uma investiga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que tinha outros alvos naquele ambiente de transi&ccedil;&atilde;o entre o rio e o mar.
A forma&ccedil;&atilde;o diferenciada nas &aacute;guas do rio chin&ecirc;s logo atraiu os olhares de pesquisadores de todo o planeta, devido &agrave; sua raridade. Segundo antigas tradi&ccedil;&otilde;es do pa&iacute;s asi&aacute;tico, o m&ecirc;s de agosto &eacute; a melhor &eacute;poca do ano para observar as mar&eacute;s, e com esta novidade n&atilde;o &eacute; diferente.
<blockquote class="twitter-tweet">
A mar&eacute; do rio Qiantang, em Zhejiang, no leste da China, deu um show espetacular com ondas em forma de escamas de peixe.<a href="https://t.co/RiUdAJ5oL6">pic.twitter.com/RiUdAJ5oL6</a>
&mdash; Mundo China (@mundo_china) <a href="https://twitter.com/mundo_china/status/1676365271890796544?ref_src=twsrc%5Etfw">July 4, 2023</a></blockquote>
Ela s&oacute; acontece sob determinadas condi&ccedil;&otilde;es, mas como foi descoberta h&aacute; pouco tempo, ainda n&atilde;o se sabe quais s&atilde;o os motivos exatos que levam ao surgimento do padr&atilde;o.
<h2>Como nascem as ondas em forma de escamas do rio Qiantang?</h2>
A combina&ccedil;&atilde;o de fatores relacionados &agrave; topografia, astronomia e dire&ccedil;&atilde;o do vento &eacute; uma das raz&otilde;es da forma&ccedil;&atilde;o da curiosa mar&eacute; do rio Qiantang, conforme o site INF News. Pelo lado topogr&aacute;fico, a influ&ecirc;ncia vem do formato do estu&aacute;rio, estreito na foz e muito largo na &aacute;rea em que acontece o encontro com o mar.
Com a dificuldade enfrentada pela &aacute;gua salgada para chegar &agrave; mar&eacute; alta, h&aacute; um ac&uacute;mulo cont&iacute;nuo de energia formando pequenos maremotos. Al&eacute;m disso, a presen&ccedil;a de muitos sedimentos no rio dificulta o fluxo das &aacute;guas, contribuindo para o surgimento de ondas sobrepostas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/19/19104207503079.jpg" alt="(Fonte: VCG/ECNS/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: VCG/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
J&aacute; do ponto de vista astron&ocirc;mico, a publica&ccedil;&atilde;o explica que a lua e o sol exercem um papel essencial na forma&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno natural. A influ&ecirc;ncia dos astros celestes seria ainda maior em meados de agosto, quando eles est&atilde;o em alinhamento com a Terra, potencializando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118119-o-que-e-a-gravidade-e-qual-sua-importancia-para-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito gravitacional</a>, juntamente com os fortes ventos que sopram ali.
A p&aacute;gina FyFluidDynamics tamb&eacute;m especulou sobre como &eacute; formada a mar&eacute; de escamas de peixe, citando igualmente a combina&ccedil;&atilde;o de fatores. Entre eles, o site destaca a presen&ccedil;a de correntes rotativas capazes de mudar de dire&ccedil;&atilde;o sem alterar a velocidade, levando as ondas a colidirem em &acirc;ngulos obl&iacute;quos perfeitos para o surgimento do padr&atilde;o.
<h2>Ondas de at&eacute; 9 m de altura</h2>
O Qiantang tamb&eacute;m atrai muitos turistas interessados em ver as <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/45428-saiba-quais-foram-algumas-das-maiores-ondas-ja-registradas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas gigantes</a> causadas pela mar&eacute; alta formadas em suas &aacute;guas em determinadas &eacute;pocas do ano. Em algumas ocasi&otilde;es, elas chegam a ter cerca de 9 m de altura.
Esta atra&ccedil;&atilde;o, uma esp&eacute;cie de &ldquo;tsunami fluvial&rdquo;, tamb&eacute;m &eacute; chamada de &ldquo;drag&atilde;o de prata&rdquo; e j&aacute; causou alguns incidentes na regi&atilde;o.

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Qiantang: conheça o rio chinês com a 'maré de escamas de peixe'

Imagem de Caldeira vulcânica na Itália preocupa especialistas e pode expodir num futuro próximo no megacurioso

Área que abriga milhões de pessoas convive com atividade sísmica que pode indicar futuras erupções

<head></head><body>Campi Flegrei (ou "Campos Flégreos", em português) é uma vasta área localizada no golfo de Pozzuoli, na Itália, conhecida desde a antiguidade pela intensa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126877-erupcao-vulcanica-pode-ter-causado-a-era-da-terra-bola-de-neve-ha-700-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade vulcânica</a>. Perto da região está um dos vulcões mais famosos do mundo, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127704-papiro-destruido-na-erupcao-do-vesuvio-e-decifrado-com-ajuda-de-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vesúvio</a>, porém o poder de destruição dos Campi Flegrei pode ser muito maior. E o que causa assombro é que as atividades sísmicas na região, onde vivem milhões de pessoas, estão causando preocupação em cientistas que monitoram a área.A região é um exemplo notável de uma caldeira — uma formação vulcânica singular, caracterizada por sua aparência de bacia ou depressão. Ao contrário dos vulcões tradicionais, que têm uma montanha bem definida, as caldeiras parecem um buraco no solo. Do ponto de vista geológico, o Campi Flegrei é uma grande caldeira em estado de repouso. Ela tem um diâmetro de entre 15 km e 18 km, abrigando 24 crateras e fendas. Na área da caldeira habitam mais de 360 mil pessoas e, se somadas as cidades próximas, incluindo Nápoles, são mais de 2,3 milhões de habitantes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/27/27225408364461.jpg" alt="Campi Flegrei visto a partir de Nápoles. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Campi Flegrei visto a partir de Nápoles. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)A última erupção registrada do Campi Flegrei ocorreu em 1538. Foi uma erupção significativa que durou cerca de uma semana e afetou a formação geológica da área. Desde então, não houve novas erupções, mas a atividade vulcânica e sísmica na região tem sido objeto de estudo e monitoramento constante devido aos movimentos do solo, pequenos terremotos e a preocupação com possíveis futuras erupções. Em setembro deste ano, um terremoto de magnitude 4,2 foi registrado na região — foi o maior em 40 anos.A incerteza sobre o comportamento futuro do vulcão é uma das razões pelas quais Campi Flegrei é uma área monitorada ininterruptamente pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália. Além disso, o governo italiano desenvolve um plano para uma eventual necessidade de precisar evacuar dezenas de milhares de pessoas.<h2>O que causa a atividade sísmica na região do Campi Flegrei?</h2>Os terremotos e a atividade sísmica na região do Campi Flegrei estão relacionados a processos geológicos complexos. A área está localizada em uma zona de interação de placas tectônicas, onde a placa africana se move para o norte e entra em contato com a placa europeia. Esse encontro causa tensões nas rochas e desencadeia terremotos.Com os vulcões e crateras, o aumento da atividade sísmica na região pode ser atribuído ao movimento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127704-papiro-destruido-na-erupcao-do-vesuvio-e-decifrado-com-ajuda-de-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">magma</a> e de outros gases e fluidos subterrâneos dentro da caldeira. À medida que eles se deslocam e interagem com as rochas circundantes, podem criar pressão e tensão nas falhas geológicas, desencadeando terremotos e causando novas acomodações do solo. Essa interação é complexa e pode variar ao longo do tempo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/27/27225656548462.jpg" alt="Campi Flegrei representado por Michael Wutki em 1780. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Campi Flegrei representado por Michael Wutki em 1780. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)<h2>Quais são os riscos?</h2>Embora a atividade sísmica no Campi Flegrei seja motivo de preocupação, não existe previsão de erupção vulcânica ou de um terremoto significativo num futuro próximo.&nbsp;O cientista Christopher Kilburn, da University College London, em declaração para a National Geographic, afirmou que existem três opções que podem ocorrer, caso as atividades continuem no ritmo das últimas décadas. A mais provável é que os gases vulcânicos sejam liberados por uma longa extensão e encontrem saída em diferentes pontos ao longo de uma grande área, causando poucos danos significativos. Isso não resultaria em uma grande erupção de lava ou cinzas, mas ainda poderia representar risco para a qualidade do ar.Outra possibilidade seria de os gases vulcânicos serem liberados de forma concentrada em uma área específica, o que poderia resultar em explosões locais, causando danos em uma área limitada nas proximidades da caldeira.&nbsp;E a menos provável — e mais temida —, seria de que uma intrusão de magma alcançasse a superfície, resultando em uma erupção de lava e cinzas. Esta alternativa seria extremamente destrutiva e, pior, ofereceria pouco aviso antecipado.Segundo o IGNV, não há nenhum risco de explosão no momento, porém a evolução natural de qualquer vulcão é, eventualmente, entrar em erupção.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:07:15.454Z

Caldeira vulcânica na Itália preocupa especialistas e pode expodir num futuro próximo

Imagem de Corrente do Golfo: fluxo de água enfraquece e causa impacto global no megacurioso

Uma nova análise concluiu que a Corrente do Golfo está definitivamente enfraquecendo, mas ainda não se sabe ao certo se é por conta das alterações climáticas

<head></head><body>A Corrente do Golfo está definitivamente enfraquecendo, é o que diz um novo estudo publicado na revista Geophysical Research Letters. O fluxo de água quente através do Estreito da Flórida diminuiu 4% nas últimas quatro décadas, o que apresenta graves implicações para o clima mundial.Isso porque a corrente oceânica começa perto da Flórida e percorre um cinturão de água quente ao longo da costa leste dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124200-5-bizarrices-que-os-norte-americanos-acreditam-segundo-pesquisas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estados Unidos</a> e do Canadá antes de cruzar o Atlântico para a Europa. O calor transportado por esse fluxo é essencial para manter as condições temperadas e regular o nível do mar.<h2>Preocupações para o futuro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18191245073541.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)De acordo com os pesquisadores, o novo estudo é a evidência mais forte e definitiva que nós temos do enfraquecimento da Corrente do Golfo em toda a história. Esse fluxo de água oceânico é apenas um pequeno componente da circulação termoalina — uma correia transportadora global de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126905-estudo-alerta-que-as-correntes-oceanicas-entrarao-em-colapso-ate-2025.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">correntes oceânicas</a> que transportam oxigênio, nutrientes, carbono e calor para todo o planeta.Começando no Caribe, antes de fluir para o Atlântico através do Estreito da Flórida, a Corrente do Golfo traz águas mais quentes do sul em direção ao norte para esfriar e afundar no oceano. Depois de descer profundamente e libertar seu calor para a atmosfera, a água desloca-se lentamente para o sul, onde aquece novamente e seu ciclo se repete.Esse é um processo vital para manter as temperaturas e os níveis do mar em toda a costa leste dos EUA. À medida que a Terra aquece, um enorme influxo de água fria e doce proveniente do derretimento das calotas polares está se derramando nos oceanos, fazendo potencialmente com que a Corrente do Golfo diminua ou até mesmo entre em colapso total.<h2>Identificação do problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18191303879543.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a> seja um agravante para essa equação, os pesquisadores do Instituto Oceanográfico Woods Hole envolvidos no estudo têm encontrado dificuldade em provar a influência desse processo no fenômeno. Para encontrar provas definitivas de que a Corrente do Golfo está diminuindo, os cientistas analisaram dados abrangendo 40 anos de três fontes distintas.A análise estatística revelou que a corrente tinha diminuído em 4%, com apenas 1% de probabilidade de sua medição ser um acaso resultante de flutuações aleatórias. À primeira vista, essa mudança pode parecer minúscula. Contudo, existe um grande receio de que esse seja apenas o começo lento de algo maior que ainda está por vir.Na tentativa de achar provas definitivas de que as alterações climáticas são as culpadas por esse processo, os investigadores terão de desvendar as diferenças entre a variabilidade natural dos sistemas oceânicos e o impacto causado pelo aquecimento global. Essa tarefa pode ser um tanto quanto complicada, dado o tempo relativamente curto que os humanos têm medido diretamente os fluxos oceânicos de forma detalhada.&nbsp; </body>

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Corrente do Golfo: fluxo de água enfraquece e causa impacto global

Imagem de 4 projetos imponentes e polêmicos espalhados ao redor do mundo no megacurioso

Ao contrário de obras que rapidamente se tornaram referência mundial, esses empreendimentos fracassaram e geraram polêmica

<head></head><body>Há empreendimentos que se destacam pela sua magnitude, sejam eles antigos, como as Pirâmides do Egito, construídas há mais de 4,5 mil anos; sejam obras mais modernas, a exemplo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/arquitetura/23143-hotel-submerso-promete-mudar-a-vista-de-dubai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hotel submerso localizado em Dubai</a>.No entanto, no meio de todas essas construções majestosas que desafiam as leis da física, há casos que não foram bem recebidos e geraram bastante controversa. E de certa, forma, eles podem ser bem úteis no sentido de tornar evidentes alguns erros que não devem ser repetidos. Confira, abaixo, 4 projetos polêmicos ao redor do mundo.<h2>1. Muralha à prova de tsunamis no Japão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/18/18134424825159.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O Japão é um país peculiar em vários aspectos, começando pelo fato dele estar localizado acima de três placas tectônicas. Isso já ajuda a explicar por que tanta tecnologia foi desenvolvida por lá para atenuar os riscos dessa posição desfavorável, como mostram seus prédios projetados para suportar parte dos impactos dos terremotos. Mas nem todas as soluções foram aceitas.Após os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120090-os-6-maiores-tsunamis-ja-registrados-na-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tsunamis</a> de 2011, a ideia de quebra-mares serem substituídos por muralhas para proteger parte das localidades afetadas foi considerada. Mas como obras com essa finalidade não mostraram ser totalmente à prova de falhas quando grandes ondas avançavam nas cidades, o projeto que defendia a presença dessas muralhas sofreu duras críticas.A falsa sensação de segurança que proporcionam ainda foi apontada como outro desdobramento.<h2>2. A cidade fantasma de Myanmar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/18/18132936640152.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117588-professora-de-danca-captura-o-inicio-do-golpe-militar-em-mianmar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Myanmar</a> (antiga Birmânia) foi assunto nas redes sociais quando vivenciava um momento bastante delicado. Isso porque o vídeo de uma professora viralizou, e o que chamou a atenção era justamente o que acontecia enquanto ela dançava: um golpe militar estava em curso no país em 2021, e o bloqueio de uma estrada que representava essa movimentação política apareceu ao fundo.Mas a capital desse país localizado no sudoeste asiático também merece destaque em se tratando de projetos que não deram certo: Naypyidaw é uma cidade de tamanho expressivo, sendo quatro vezes maior do que Londres e seis vezes maior do que Nova York. A sua população, por outro lado, segundo fontes oficiais, beira um milhão de habitantes.E é aí que temos um problema: quando essa localidade foi eleita para se tornar a capital, em 2005, muito dinheiro teria sido gasto para a construção de ruas, estradas — uma delas possui 20 pistas! —, além de uma grade variedade de estabelecimentos e habitações.No entanto, boa parte dessa capital permanece vazia, fazendo com que a cidade pareça ser habitada por fantasmas e muitos duvidem das estatísticas divulgadas. Mas se focarmos apenas nos pontos positivos, há algumas possíveis vantagens: para quem aprecia a quietude, é um bom destino. Já para quem trabalha por lá, pelo menos não existem preocupações envolvendo a hora do rush.<h2>3. O oásis agrícola na Arábia Saudita</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/18/18134627588160.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)No Oriente Médio, o clima é considerado impiedoso, mas ainda assim, muitos investem em meios de superar os desafios impostos pelas condições adversas. Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118009-conheca-a-cidade-linear-de-170-km-que-a-arabia-saudita-quer-construir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Arábia Saudita</a>, o governo subsidiou um projeto ambicioso que transformou uma área desértica em uma espécie de oásis agrícola na busca por reduzir a dependência das importações.Em suma, a quantia gasta foi empregada para comprar a colheita dos agricultores a partir dos anos 1970, o que serviu para inflamar os resultados. Em questão de tempo, o país se tornou um dos maiores exportadores de trigo do mundo.O problema é que na incapacidade de armazenar todo o trigo adquirido, toneladas apodreceram no deserto, derrubando a ideia do sucesso envolvido desse modelo de negócio e forçando o governo a mudar sua estratégia no decorrer dos anos 90. Considerando ainda que isso significava desperdiçar água, um recurso que é bastante escasso na região, a produção de grãos foi perdendo espaço para a pecuária.<h2>4. O futuro da hidrelétrica das Três Gargantas, na China</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/18/18135325781171.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)A China investiu em obras que causam espanto pela sua magnitude: a hidrelétrica das Três Gargantas, por exemplo, é a maior do mundo em termos de capacidade. E se por um lado vimos tanta expectativa envolvendo o seu potencial dominarem os debates, por outro, ainda houve quem tentasse alertar dos riscos que a obra representaria para o futuro — o que justifica o fato dela estar listada aqui.Os danos ambientais apontados, por exemplo, incluíam a redução das chuvas, resultando em períodos de seca mais intensa, além do maior risco de doenças associadas à contaminação da água na região em que ela foi construída — previsões que se concretizaram com o tempo. Além disso, deslizamentos desencadeados por abalos em sua estrutura dão amostra de outro tipo de perigo que parecia improvável, mas já deixou vítimas fatais.Ainda se especula que a barragem das Três Gargantas exerça certa influência sobre os terremotos. Isso porque ela está situada próxima de duas falhas geológicas, e mudanças no nível da água do reservatório, sobretudo em cenário de sobrecarga do sistema, poderiam resultar em abalos sísmicos na região.A ideia parece improvável, mas trata-se de uma explicação que já foi relacionada aos tremores ocorridos na Califórnia, na barragem de Oroville, após o reservatório ser reabastecido, na década de 70. A região também apresentava uma falha geológica ativa. Moral da história: mesmo projetos tidos como sinônimos de sucesso ainda possuem sua cota de fracasso.</body>

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4 projetos imponentes e polêmicos espalhados ao redor do mundo

Imagem de Predadores estão longe de serem os vilões da natureza, defende pesquisador no megacurioso

Estudo publicado por pesquisador canadense explica que sem os animais predadores, fungos e plantas seriam seriamente prejudicados 

<head></head><body>Se você já assistiu algum documentário sobre a vida animal, pode ter ficado bravo ao ver algum predador atacar um lindo animalzinho indefeso. Mas o fato é que animais carnívoros, como leões, lobos e onças, não devem ser vistos como os vilões.Na verdade, diversos estudos sugerem que sem eles, o delicado equilíbrio do ecossistema estaria seriamente ameaçado — e isso não só porque existiria uma superpopulação de espécies de presas, mas porque muitos outros seres vivos perderiam acesso a nutrientes essenciais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/13/13135125304197.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O pesquisador Sean John-Bice, da Universidade de Manitoba, no Canadá, escreveu um estudo sobre o tema. Ele explica que, sem os predadores, uma série de outros animais, como os carniceiros, ficariam sem comida.Abutres e corvos, por exemplo, não teriam como existir, uma vez muitos desses bichos não caçam, mas esperam suas presas morrerem. Sem os animais caçadores, como essas espécies se alimentariam? Esperariam os outros animais morrerem de velhice?Além desses bichos, as plantas também teriam dificuldade para se nutrir. "Os nutrientes restantes dessas carcaças podem ser absorvidos por plantas e fungos próximos, aumentando, em última análise, o seu percentual de nutrientes. Quando predadores, como raposas e águias, estão criando filhotes, eles trazem comida de volta para seus descendentes e esses nutrientes se acumulam dentro e ao redor de suas casas para o benefício das plantas próximas", explicou John-Bice ao site&nbsp;IFL Science.<h2>Predadores não podem ser substituídos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/06/06094810467114.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Um erro de interpretação comum é acreditar que o ser humano teria como substituir o papel dos predadores na natureza, caçando determinada espécie para controlar a sua população, por exemplo. Isso ocorre em muitos países, como o Brasil, para eliminar o impacto de bichos, como o javali, nas plantações.Ainda que a caça possa atender aos interesses humanos, ela não atende aos interesses ecológicos, pois mesmo com o abatimento de presas, os benefícios em cadeia não ocorrem da mesma forma como ocorreriam se aquele animal tivesse sido caçado por um predador, como uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123630-8-curiosidades-incriveis-sobre-a-onca-pintada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onça-pintada</a>.“Como seres humanos, não podemos replicar facilmente quando as carcaças das presas são geradas dentro de um ecossistema — os predadores têm uma impressão digital única nesses padrões espaciais e temporais. Também não podemos replicar a importância de uma toca ou ninho de predador para outras espécies”, explica John-Bice.A população de predadores está seriamente ameaçada em todo o mundo. As mudanças climáticas, o avanço de cidades sobre o seu território e a redução de presas podem extinguir diversas espécies em breve — além de causar conflitos entre os animais predadores e os humanos. No Canadá, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127293-cidade-canadense-esta-sendo-invadida-por-ursos-polares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma cidade está sendo tomada por ursos polares</a>, por exemplo.</body>

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Predadores estão longe de serem os vilões da natureza, defende pesquisador

Imagem de Bebê perigoso: novo vulcão islandês gera explosões e até tornados no megacurioso

O mais novo vulcão da Terra tem se mostrado bastante barulhento e prometendo dar bastante trabalho

<head></head><body>Na mágica terra da Islândia, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126877-erupcao-vulcanica-pode-ter-causado-a-era-da-terra-bola-de-neve-ha-700-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão</a> recém-nascido está roubando a cena, pintando os céus com explosões de metano e torcendo a atmosfera em tornados dançantes. Sim, você leu certo – um vulcão "bebê" decidiu vir à tona com um show explosivo de rochas derretidas que está deixando todos impressionados.&nbsp;O astro do momento é o Litli-Hrútur, que em português significa "Pequeno Carneiro". Ele nasceu por meio de uma fissura de 2,7 quilômetros de extensão surgida no solo islandês em junho. Localizado na Península de Reykjanes, o vulcão tem expelido uma boa quantidade de lava que está escorrendo até um pequeno vale.&nbsp;O Litli-Hrútur vem assustando as pessoas por causa de alguns fenômenos interessantes, como estouros super barulhentos e até mesmo a formação de tornados. Mas como tudo isso é possível?&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Som e fúria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/13/13223705429001.jpg" alt="Litli-Hrútur causa explosões bastante barulhentas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)">Litli-Hrútur causa explosões bastante barulhentas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)O segredo está na dança entre a rocha derretida e os elementos atmosféricos. Os estrondos ouvidos são os bolsões de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126871-poeira-do-saara-remove-metano-da-atmosfera-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gás metano</a> dentro da lava explodindo como fogos de artifício naturais. Isso acontece porque, quando uma lava é expelida, ela acaba fluindo sobre uma determinada vegetação e, por essa vegetação não queimar por completo, acaba gerando gás metano.&nbsp;Agora, basta imaginar bolhas de gás metano se misturando com oxigênio e resultando em uma combinação altamente inflamável. Quando uma faísca encontra essa mistura, "cabum"! Explosões fascinantes — e extremamente perigosas — estão garantidas.Segundo os pesquisadores, a quantidade de magma que estava abaixo do solo e gerou o rompimento da crosta terrestre era suficiente para encher 5 mil piscinas olímpicas. Logo, o show de explosões do Litli-Hrútur estava garantido.&nbsp;Claro, como em qualquer grande show, existem riscos envolvidos. As autoridades estão atentas, alertando os mais aventureiros a manterem uma distância segura dessa festa vulcânica. O gás metano e a lava incandescente podem ser perigosos para quem se aproximar muito. É a natureza em seu estado mais bruto, mostrando que sua beleza esconde um lado ardente e imprevisível.<h2 style="text-align: justify;">Um tornado?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/13/13223428748000.png" alt="Tornado surge de um vulcão &quot;bebê&quot;. (Fonte: Martin Sanchez/YouTube / Divulgação)">Tornado surge de um vulcão "bebê". (Fonte: Martin Sanchez/YouTube / Divulgação)Sim, você não está assistindo a um filme de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122529-5-dos-livros-de-ficcao-cientifica-mais-premiados-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ficção científica</a>, é a vida real. O Litli-Hrútur foi capaz de gerar um tornado que dançou sobre o terrento islandês. Mas como?Bem, é uma combinação de fatores que fazem esse vulcão em particular se destacar. A junção entre os elementos meteorológicos e geológicos cria um palco perfeito para esse espetáculo.&nbsp;A magia acontece quando a rocha derretida escaldante aquece o ar acima dela. O ar mais quente sobe, criando um turbilhão vertical que se transforma em um tornado. É como se a natureza estivesse mostrando sua coreografia mais espetacular e imprevisível.Segundo os cientistas, esse vulcão "bebê" está apenas começando sua "carreira", devendo ter uma vida bastante duradoura e, provavelmente, bastante explosiva.</body>

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Bebê perigoso: novo vulcão islandês gera explosões e até tornados

Imagem de Como os nativos de Vanuatu preveem ciclones usando apenas a própria natureza? no megacurioso

Moradores do país insular descobriram que o comportamento das vespas pode indicar a incidência de ciclones

<head></head><body>No início deste ano, um pequeno país insular chamado Vanuatu foi atingido por três terremotos e dois <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/33389-nasa-fotografa-incrivel-ciclone-em-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciclones</a>. Felizmente, os moradores desse arquipélago, localizado no meio do oceano Pacífico, não foram totalmente surpreendidos, uma vez que, devido à sua localização, esse tipo de evento extremo é bastante comum por lá.Os moradores dessa ilha já entenderam que a natureza dá sinais do que virá e isso os ajuda na tentativa de se prepararem para lidar com eventos climáticos de grande porte.Em entrevista ao site da revista Hakai Magazine, Manuel Nawairea, um oficial da agência humanitária CARE International que nasceu em Futuna, mas agora trabalha na vizinha ilha de Tanna, conta como observar a natureza é essencial para a sobrevivência dos moradores de Vanuatu. “Quando a mangueira floresce cedo – antes de outubro – sabemos que provavelmente haverá um ciclone”, explica.Outro sinal que a natureza envia é a movimentação das vespas: "Também observamos onde as vespas constroem seu ninho. Na maioria das vezes, fica nas árvores, mas quando há um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115054-ciclone-bomba-o-que-e-o-fenomeno-registrado-no-sul-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciclone</a> chegando, ele se acumula no nível do solo", revela.<h2>Vanuatu é país mais vulnerável do mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20111219716129.jpg" alt="Vulcão em erupção em Vanuatu . Fonte: Getty Images">Vulcão em erupção em Vanuatu . Fonte: Getty ImagesLocalizado no círculo de fogo do Pacífico, Vanuatu é considerado o país mais vulnerável a eventos climáticos extremos em todo o mundo. Além dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124447-ciclone-de-bhola-o-desastre-natural-que-fez-um-novo-pais-nascer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciclones</a> e terremotos, essa nação pode lidar com erupções vulcânicas, secas prolongadas, enchentes e deslizamentos de terras.De fato, a natureza não costuma ser muito generosa com a ilha — e para piorar a situação, a humanidade também a tem prejudicado. É que Vanuatu está entre os países mais vulneráveis às consequências do aquecimento global. Os desastres que já são constantes e poderosos tendem a piorar.A gravidade é tamanha que não é exagero afirmar que a ilha está na iminência de desaparecer. No início deste ano, o presidente do país, Nikenike Vurobaravu, usou a tribuna da ONU para pedir ao mundo um tratado de “não proliferação de energias fósseis”."Nossos jovens estão horrorizados com o futuro e com o mundo que estamos deixando para eles se continuarmos aumentando nossa dependência das energias fósseis", discursou o presidente. A ideia proposta foi inspirada no tratado de não proliferação de armas nucleares.<h2>Ainda assim, um povo feliz</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20111320895131.jpg" alt="Fonte: Getty Images">Fonte: Getty ImagesCada dia vivido pode ser um dia de comemoração em Vanuatu. Esse clima de incerteza e de constante reconstrução do país pode ser exaustivo e triste. Mas, por incrível que pareça, o povo dessa ilha está entre os mais felizes do mundo.Vanuatu conseguiu sua independência recentemente, em 1980. Desde então, as terras da ilha pertencem aos nativos. 90% dos moradores têm acesso a terras para produzirem seus alimentos, sendo que 75% vivem na zona rural. O país tem cerca de 298 mil moradores.Um ranking elaborado pela New Economics Foundation listou Vanuatu como a segunda nação mais feliz do mundo, no ano de 2021, perdendo apenas para a Costa Rica.</body>

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