Imagem de Yucca Mountain, o fabuloso depósito nuclear para os próximos 10 mil anos no site Mega Curioso

A ideia parece boa: construir um depósito destinado a lixo nuclear nas entranhas de uma montanha que duraria milhares de anos. Conheça a história do complexo que já foi tema de artigos sobre mitos

Monumentos hist&oacute;ricos datados de milhares de anos; verdadeiros patrim&ocirc;nios da humanidade. As pir&acirc;mides do Egito, as edifica&ccedil;&otilde;es Maia ou quaisquer outros resqu&iacute;cios de antigas civiliza&ccedil;&otilde;es ainda levam a imagina&ccedil;&atilde;o humana &agrave;s alturas.
Ent&atilde;o o que dizer de uma montanha que, em suas entranhas, guardaria toneladas de lixo radioativo? Este foi o mirabolante projeto do governo dos EUA destinado ao armazenamento de entulhos t&oacute;xicos &ndash; e a estrutura teria a data de validade de nada menos que 10 mil anos.
A hist&oacute;ria come&ccedil;a em 1983: na &eacute;poca, um d&eacute;cimo de centavo de cada cidad&atilde;o norte-americano come&ccedil;ou a ser cobrado. O objetivo era nobre: desembolsando a pequena quantia, que era cobrada atrav&eacute;s de contas de luz, estadunidenses contribuiriam para a constru&ccedil;&atilde;o de um reservat&oacute;rio que colocaria fim aos problemas de estoque de lixo radioativo.
A ideia era cavar uma s&eacute;rie de c&acirc;maras e dutos refor&ccedil;ados no interior da Yucca Mountain, localizada no estado de Nevada (EUA). Estas instala&ccedil;&otilde;es abrigariam restos radioativos por 10 mil anos &ndash; depois deste tempo, n&iacute;veis seguros de radia&ccedil;&atilde;o iriam possibilitar o remanejamento do material.
<h2>A mitologia de Yucca Mountain</h2>
O projeto parecia promissor. E os US$ 30 bilh&otilde;es arrecadados pelo Departamento de Energia dos EUA deveriam ser suficientes para construir o galp&atilde;o de Yucca Mountain. Mas, em 31 de janeiro de 1998, data de inaugura&ccedil;&atilde;o do Reposit&oacute;rio de Lixo Nuclear de Yucca Mountain, um not&iacute;cia infeliz veio &agrave; tona.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/20/20122324079297.jpg" />Menos de 10 km de dutos foram constru&iacute;dos (imagem acima).
Dos 65 km de t&uacute;neis dedicados ao armazenamento de entulhos, somente 8 km foram constru&iacute;dos. Foi assim que Yucca Mountain se transformou em uma lenda: &ldquo;o dep&oacute;sito para lixo nuclear que nunca existiu&rdquo; ganhou as capas da m&iacute;dia mundo afora. Em 2002, as taxas adicionais cobradas de cidad&atilde;os foram canceladas pela Justi&ccedil;a.
<h2>Mensagens para os homens do futuro</h2>
Fato &eacute; que o dep&oacute;sito n&atilde;o foi concebido sem tipo algum de planejamento. Em 1981, inclusive, uma for&ccedil;a-tarefa apelidada de &ldquo;Interfer&ecirc;ncia Humana&rdquo; formada por engenheiros, um arque&oacute;logo, um lingu&iacute;sta e um especialista em comunica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o verbal chegou a debater formas de se comunicar com os "seres humanos do futuro".
&ldquo;Como manter as pessoas longe deste lugar ainda que a civiliza&ccedil;&atilde;o como a conhecemos deixe de existir?&rdquo;. Esta foi a pergunta que motivou a equipe de especialistas destinada a repelir seres humanos que poderiam se aproximar de Yucca Mountain &ndash; afinal, a constru&ccedil;&atilde;o teria a dura&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima de 10 mil anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/20/20122417791299.jpg" />A montanha fica no estado de Nevada, nos EUA.
Investir em rituais que fazem men&ccedil;&atilde;o ao local, criar tradi&ccedil;&otilde;es e at&eacute; mesmo um folclore sobre a montanha foram algumas das sugest&otilde;es feitas pelos pesquisadores. Um tipo de culto a corpos em torno da &aacute;rea poderia ser ainda feito. &ldquo;Estes costumes n&atilde;o precisam falar sobre radia&ccedil;&atilde;o; basta que a mensagem de &lsquo;perigo&rsquo; seja passada&rdquo;, comenta Thomas Sebeok, lingu&iacute;sta consultado pela &ldquo;Interfer&ecirc;ncia Humana&rdquo;, segundo informa o site Gizmodo.
Em 1984, uma edi&ccedil;&atilde;o do Jornal de Semi&oacute;tica da Alemanha publicou uma d&uacute;zia de artigos sobre o tema &ldquo;formas de se comunicar com o futuro sobre o perigo radioativo de Yucca Mountain&rdquo;. Entre as mais bizarras propostas, destaca-se a cria&ccedil;&atilde;o de um &ldquo;gato nuclear&rdquo;. Por meio de t&eacute;cnicas de manipula&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, bichanos mudariam de cor na presen&ccedil;a de radia&ccedil;&atilde;o baixa.
<h2>O exemplo de um &ldquo;anci&atilde;o&rdquo;</h2>
Localizada na costa oeste de Washington, a Reserva Nuclear de Hanford produziu praticamente todo o plut&ocirc;nio que foi utilizado pelo arsenal nuclear dos Estados Unidos da Am&eacute;rica durante a Guerra Fria. O complexo foi ent&atilde;o desativado &ndash; e o lixo fabricado pelo reservat&oacute;rio ainda est&aacute; l&aacute; (56 milh&otilde;es de litros de res&iacute;duos radioativos est&atilde;o armazenados em quase 200 tanques de a&ccedil;o sob a terra).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/20/20122900075303.jpg" />Dep&oacute;sito de Hanford.
A limpeza da f&aacute;brica n&atilde;o foi completada at&eacute; o ano de 2011. Isso prova que as li&ccedil;&otilde;es do &ldquo;reservat&oacute;rio anci&atilde;o&rdquo; precisam ainda ser entendidas. Acontece que o lixo de Hanford deveria ser derretido, misturado a vidro e ter sido ent&atilde;o enterrado em Yucca Mountain. Isso n&atilde;o aconteceu, &eacute; claro, e Hanford &eacute; ainda um dos maiores exemplos do qu&atilde;o perigoso &eacute; estocar entulho nuclear.
....
Pode ser que a mitologia de Yucca Mountain ganhe vida pr&oacute;pria dentro de algumas dezenas ou centenas de anos. E pode ser, assim, que os seres humanos do futuro enxerguem as entranhas da fabulosa montanha apenas como outro de nossos incomensur&aacute;veis patrim&ocirc;nios hist&oacute;ricos. At&eacute; l&aacute;, por&eacute;m, nossos pesquisadores ter&atilde;o de se ocupar em encontrar solu&ccedil;&otilde;es vi&aacute;veis para o armazenamento de lixo nuclear sem se preocupar com cantigas sobre o "gato de olhos verdes comedor de orqu&iacute;deas radioativas".
<h2>Ele existe!</h2>
Importante destacar que o dep&oacute;stivo nuclear de Yucca Mountain existe. Em 2008, o governo de Barack Obama chegou a questionar a seguran&ccedil;a do complexo (que fica a 145 km de Las Vegas). Ainda naquele ano, o limite tempor&aacute;rio de armazenamento estabelecido ficou em 77 mil toneladas de lixo radioativo. A obra de Yucca Mountain n&atilde;o dever&aacute; ser totalmente finalizada antes de 2020.
A hist&oacute;ria completa de Yucca Mountain pode ser lida em publica&ccedil;&atilde;o feita pela <a href="http://www.methodquarterly.com/" target="_blank">Method Quarterly</a>.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/pesquisa/66207-conheca-mitologia-yucca-mountain-deposito-nuclear-existiu.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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Yucca Mountain, o fabuloso depósito nuclear para os próximos 10 mil anos

Imagem de Entenda 7 dos conceitos astrofísicos do filme “Interestelar” no site Mega Curioso

O filme de Christopher Nolan está dando o que falar em todo o mundo. A seguir, entenda melhor algumas aplicações científicas que ajudaram a produzir o roteiro

Quando um filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica envolve viagem espacial voc&ecirc; j&aacute; pode se preparar para duas coisas: a primeira &eacute;, obviamente, ficar fascinado com essa coisa de espa&ccedil;o; a segunda &eacute; que, por mais que voc&ecirc; preste aten&ccedil;&atilde;o no filme ou o assista v&aacute;rias vezes vai sempre ter aquele assunto que n&atilde;o ficou explicado. &Eacute; para isso que o Mega Curioso existe, querido viajante espacial, para deixar as coisas mais claras para voc&ecirc;.
O filme do momento &eacute; &ldquo;Interestelar&rdquo;, de Christopher Nolan. O longa envolve alguns temas pol&ecirc;micos e cheios de complexidade: viagem espacial, fim do mundo e o assustador buraco da minhoca. Antes de continuar, um alerta: este texto cont&eacute;m spoilers. Depois n&atilde;o vale reclamar.
Se em &ldquo;A Origem&rdquo; Nolan mergulhou de cabe&ccedil;a no mundo dos sonhos, em &ldquo;Interestelar&rdquo; a coisa foi ainda mais al&eacute;m e a imers&atilde;o foi em um universo maluco conhecido como astrof&iacute;sica. Para dar vida &agrave; narrativa complexa, Nolan recorreu &agrave; F&iacute;sica, aquela &aacute;rea da Ci&ecirc;ncia que nos causa arrepios. &ldquo;Interestelar&rdquo; &eacute; a prova de que F&iacute;sica pode ser uma coisa muito bacana, no final das contas.
<h2>Resumindo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/18/18155901869443.jpg" />
Entre os personagens principais do enredo est&atilde;o o agricultor Coop, vivido por Matthew McConaughey; Murph, a filha de Coop, interpretada por Mackenzie Fox na inf&acirc;ncia e por Ellen Burstyn na sequ&ecirc;ncia. Quem tamb&eacute;m faz parte do elenco &eacute; Anne Hathaway, que d&aacute; vida a Amelia Brand.
O filme mostra o planeta Terra entrando em colapso em um futuro pr&oacute;ximo, quando nem mesmo toda a tecnologia existente &eacute; capaz de salvar a humanidade. O caos se instaura em todo o mundo: tempestades de areia, falta de alimento, fal&ecirc;ncia de universidades e por a&iacute; vai. Quem se prop&otilde;e a descobrir uma maneira de ajudar o planeta &eacute; a NASA, que espera conseguir colonizar outros lugares. &Eacute; mais ou menos nessa altura da trama que a sua cabe&ccedil;a come&ccedil;a a dar diversos n&oacute;s consecutivos.
Coop, o agricultor que, na verdade, &eacute; um astronauta n&atilde;o atuante, aceita participar de um projeto maluco e tentar viajar para outra gal&aacute;xia. Para essa proeza gigantesca, somente conseguindo passar pelo buraco de minhoca, que nada mais &eacute; do que uma esp&eacute;cie de portal que, no filme, est&aacute; aberto nas proximidades de Saturno. Deixando a hist&oacute;ria do filme de lado, fica a pergunta: ser&aacute; que esse tipo de coisa seria poss&iacute;vel mesmo?&nbsp;
<h2>Algumas quest&otilde;es de astrof&iacute;sica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/18/18164211472526.jpg" />Aqui d&aacute; para ter uma boa no&ccedil;&atilde;o de como as coisas fluem durante o filme - com spoilers, &eacute; claro.
Vamos l&aacute;: se voc&ecirc; ainda n&atilde;o viu o filme, &eacute; bom ficar atento a alguns termos que v&atilde;o fazer com que voc&ecirc; acabe saindo da sala do cinema meio atordoado. N&atilde;o &eacute; preciso ser um grande g&ecirc;nio para saber que n&atilde;o h&aacute; gravidade no espa&ccedil;o e que, por isso, os astronautas ficam flutuando, certo?
A quest&atilde;o &eacute; que ficar em um ambiente sem gravidade por muito tempo &ndash; anos, no caso do filme &ndash; &eacute; extremamente prejudicial ao corpo humano e, por isso, fala-se em um conceito chamado &ldquo;gravidade artificial&rdquo;, que foi criado por cientistas para lidar com o problema. Essa gravidade artificial &eacute; produzida por um movimento de rota&ccedil;&atilde;o da nave, causando uma sensa&ccedil;&atilde;o de gravidade &ldquo;normal&rdquo;.
Outro assunto abordado no filme &eacute; a quest&atilde;o dos buracos negros girat&oacute;rios, cuja exist&ecirc;ncia j&aacute; foi comprovada cientificamente pelo astrof&iacute;sico Kip Thorne, que deu uma assessoria a Nolan na hora da produ&ccedil;&atilde;o do roteiro. Esses buracos conseguem mudar a forma do espa&ccedil;o ao redor deles, em um processo chamado &ldquo;frame dragging&rdquo;. Essa deforma&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o acaba afetando outros fatores tamb&eacute;m, como a no&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o-tempo das regi&otilde;es pr&oacute;ximas.
No caso do filme, em que o personagem consegue fazer a transi&ccedil;&atilde;o pelo buraco negro, fisicamente falando, ele possivelmente seria destru&iacute;do pela gravidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/18/18155932243445.jpg" />
Fique atento tamb&eacute;m aos conceitos de &ldquo;wormhole&rdquo; ou &ldquo;buraco de minhoca&rdquo;, tanto faz o nome &ndash; a complexidade &eacute; a mesma. Se voc&ecirc; quiser entender o que &eacute; isso, imagine uma esp&eacute;cie de portal m&aacute;gico, pois, ainda que a quest&atilde;o n&atilde;o seja m&iacute;stica, d&aacute; para visualizar melhor.
Na verdade, a astrof&iacute;sica ainda n&atilde;o comprovou a exist&ecirc;ncia factual de buracos de minhoca, ent&atilde;o esse &eacute; o &uacute;nico fen&ocirc;meno do filme que n&atilde;o poderia ser cientificamente vi&aacute;vel. Ainda assim, o conceito &eacute; t&atilde;o incr&iacute;vel que foi brilhantemente explorado no roteiro. Outro filme que fala sobre o fen&ocirc;meno &eacute; <a href="https://www.youtube.com/watch?v=ZZyBaFYFySk" target="_blank">Donnie Darko</a>, mas de maneira diferente.&nbsp;
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Um buraco de minhoca, teoricamente, &eacute; o ponto de interse&ccedil;&atilde;o entre duas regi&otilde;es do espa&ccedil;o que est&atilde;o distantes. Essa regi&atilde;o acaba facilitando a passagem de um ponto at&eacute; o outro &ndash; no caso do filme, de uma gal&aacute;xia a outra. Para entender melhor, dobre uma folha de papel ao meio e passe uma caneta atrav&eacute;s dela. A folha &eacute; o espa&ccedil;o. Um ponto de um dos lados dela &eacute; a Terra; um ponto do outro lado &eacute; uma gal&aacute;xia distante. O furo que voc&ecirc; fez com a caneta &eacute; o buraco de minhoca.
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Outro conceito explorado no filme &eacute; o de &ldquo;dilata&ccedil;&atilde;o gravitacional do tempo&rdquo;, que &eacute; um fen&ocirc;meno verdadeiro e que est&aacute; diretamente associado &agrave; relatividade do tempo. Funciona assim: em regi&otilde;es de forte influ&ecirc;ncia da gravidade, o tempo passa de maneira mais lenta em compara&ccedil;&atilde;o com regi&otilde;es de menor atra&ccedil;&atilde;o gravitacional, como &eacute; o caso da Terra.
Uma vez que buracos negros t&ecirc;m maior atra&ccedil;&atilde;o da gravidade, d&aacute; para entender por que o tempo l&aacute; &eacute; mais devagar do que em nosso planeta. Por isso, a pessoa pr&oacute;xima a um buraco negro acaba envelhecendo mais lentamente do que quem est&aacute; na Terra. Outro fato curioso: cada regi&atilde;o c&oacute;smica tem uma rela&ccedil;&atilde;o temporal &uacute;nica.
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Agora, para explicar qual &eacute; a maluquice envolvendo a tal &ldquo;realidade de cinco dimens&otilde;es&rdquo;, precisamos recorrer ao f&iacute;sico mais querido da garotada: Albert Einstein. Ele passou tr&ecirc;s d&eacute;cadas estudando a teoria do campo unificado, que mistura a forma matem&aacute;tica entender a gravidade com as tr&ecirc;s for&ccedil;as fundamentais da natureza: a forte, a fraca e a eletromagn&eacute;tica.
Ainda que tr&ecirc;s d&eacute;cadas de estudo pare&ccedil;am muito tempo para voc&ecirc;, voltamos &agrave; relatividade do tempo, mas de uma maneira diferente: no quesito cient&iacute;fico da coisa, 30 anos de estudos n&atilde;o &eacute; nada e, por isso, o g&ecirc;nio acabou n&atilde;o concluindo suas pesquisas. At&eacute; hoje, h&aacute; muitos f&iacute;sicos e astrof&iacute;sicos pelo mundo buscando formas de chegar a alguma conclus&atilde;o para os estudos iniciados por Einstein.
H&aacute; quem diga que a solu&ccedil;&atilde;o para a teoria do campo unificado seja uma revis&atilde;o das dimens&otilde;es do universo: em vez de pensarmos nele dentro das quatro dimens&otilde;es propostas por Einstein &ndash; que inclui espa&ccedil;o-tempo &ndash;, o ideal seria imaginar um espa&ccedil;o com cinco dimens&otilde;es. Eis outra ideia presente no filme e cientificamente coerente. <a href="http://i.imgur.com/MgwWMFU.jpg" target="_blank" style="background-color: transparent;">Esta imagem est&aacute; em ingl&ecirc;s</a> e, para quem precisa de um empurr&atilde;ozinho visual na hora de entender algumas quest&otilde;es mais complicadas, ela pode ser bastante &uacute;til.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E a&iacute;, deu para entender um pouco melhor? Voc&ecirc; j&aacute; assistiu ao longa? O que achou dele? Conte para a gente nos coment&aacute;rios!

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Entenda 7 dos conceitos astrofísicos do filme “Interestelar”

Imagem de Conheça os ingredientes básicos de um shampoo e como ele surgiu no site Mega Curioso

Você conhece a história desse produto imprescindível no nosso dia a dia? Conhece os ingredientes que o compõe? Saiba tudo isso e um pouco mais 

Eles est&atilde;o nas prateleiras dos supermercados e das farm&aacute;cias e possuem uma quantidade enorme de frascos, fragr&acirc;ncias e funcionalidades. Para cabelos oleosos, mistos ou secos, para fios quebradi&ccedil;os, antiqueda, anticaspa, para madeixas quimicamente tratadas, a verdade &eacute; que voc&ecirc; sempre vai encontrar um shampoo que supra as necessidades dos seus cabelos.
Al&eacute;m disso, eles est&atilde;o dispon&iacute;veis em uma variedade bem diversificada de pre&ccedil;os dependendo dos ingredientes que fazem parte de sua composi&ccedil;&atilde;o: henna, aloe vera, camomila, entre muitos outros. E tem tamb&eacute;m aqueles compostos que a gente n&atilde;o faz nem ideia do que significa. Lauril sulfato de am&ocirc;nia? DMDM hidanto&iacute;na? O que &eacute; isso?
E ent&atilde;o fica a pergunta: voc&ecirc; sabe quais s&atilde;o os ingredientes b&aacute;sicos do seu shampoo e o que eles significam? A menos que voc&ecirc; seja farmac&ecirc;utico ou qu&iacute;mico, pesquisar os compostos do cosm&eacute;tico n&atilde;o passa pela sua cabe&ccedil;a. A fim de esclarecer essa pergunta, n&oacute;s mostramos do que &eacute; feito esse produto t&atilde;o amado que deixa seus cabelos sempre impec&aacute;veis.
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<h2>Basicamente, &eacute; isso</h2>
Existem dois ingredientes b&aacute;sicos na composi&ccedil;&atilde;o do shampoo: &aacute;gua &mdash; que comp&otilde;e 80% do volume do cosm&eacute;tico &mdash; e detergente. &Eacute; dele o poder de limpeza do couro cabeludo. Sem ele, o produto n&atilde;o conseguiria eliminar todos os &oacute;leos, a graxa e aquela sujeira que aparecem diariamente nos fios. O agente faz parte de 10% a 15% do shampoo.
Ali&aacute;s, voc&ecirc; sabia que existe uma raz&atilde;o pela qual ensaboamos os cabelos duas vezes? A primeira serve para ligar os agentes sint&eacute;ticos presentes no detergente &agrave; sujeira, a retirando completamente. A segunda vai fazer com que as mol&eacute;culas de &aacute;gua se misturem com a gordura, eliminando-a com o enxague.
<h2>Os demais ingredientes</h2>
Mas &eacute; claro que o seu shampoo n&atilde;o cont&eacute;m somente detergente e &aacute;gua. Ali&aacute;s, existem muitas outras subst&acirc;ncias que s&atilde;o imprescind&iacute;veis para tornar o produto um agente de limpeza profunda como &eacute; conhecido, o que tamb&eacute;m o transforma em um cosm&eacute;tico espec&iacute;fico para cada tipo de cabelo. Entre elas, est&atilde;o:
<h3>Fragr&acirc;ncia</h3>
O que seria de um shampoo sem aquele cheirinho gostoso? Quase nada. Muitas vezes, ele &eacute; o ingrediente mais caracter&iacute;stico, que faz as pessoas reconhecerem determinada marca e serem fi&eacute;is a ela. Quando uma empresa encontra a fragr&acirc;ncia certa, ela faz a patente e aquele aroma se torna exclusivo, quase que um segredo.
<h3>Agentes condicionantes</h3>
&Oacute;leos &agrave; base de sil&iacute;cio, como o dimeticona e ciclometicone, s&atilde;o compostos que t&ecirc;m como fun&ccedil;&atilde;o hidratar os seus cabelos e evitar irrita&ccedil;&otilde;es no couro cabeludo depois que todas as gorduras e sujeiras forem retiradas. O pantenol ou &aacute;cido c&iacute;trico s&atilde;o outros agentes encontrados no shampoo que servem para dar brilho aos fios.
<h3>Espessantes</h3>
Sabe aquele aspecto cremoso e denso que o shampoo possui? Ent&atilde;o, ele s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as aos espessantes. Voc&ecirc; gostaria de passar um produto aguado que escorre pelas m&atilde;os, ou alguma coisa melada que gruda na pele e causa irrita&ccedil;&atilde;o? O cloreto de am&ocirc;nio &mdash; ou de s&oacute;dio (est&aacute; a&iacute; o sal do shampoo) &mdash; &eacute; muito usado para esse fim.
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Por&eacute;m, como o sal costuma prejudicar um pouco os fios e faz os olhos arderem demais, algumas marcas substituem o composto por outros espessantes mais caros, como o glicol, &aacute;lcool et&iacute;lico, xileno sulfonato de am&ocirc;nio, entre v&aacute;rios outros, diminuindo consideravelmente a quantidade de cloreto de s&oacute;dio na composi&ccedil;&atilde;o do cosm&eacute;tico.
<h3>Modificadores</h3>
Assim como os espessantes s&atilde;o importantes para dar densidade e cremosidade ao shampoo, os modificadores n&atilde;o ficam atr&aacute;s. Eles d&atilde;o as cores e texturas do produto. Vai dizer que aquele brilho perolado, aquelas part&iacute;culas de reflexo, n&atilde;o s&atilde;o fatores que fazem voc&ecirc; se decidir por uma marca? O diestearato de glicol &eacute; um dos ingredientes usados para isso.
<h3>Impulsionadores de espuma</h3>
A espuma &eacute; como um resultado vis&iacute;vel de que o produto est&aacute; agindo no cabelo. Ent&atilde;o, n&atilde;o importa quanto eficiente seja o shampoo, se ele n&atilde;o fizer espuma, a gente n&atilde;o acredita que ele esteja funcionando. Os dois tipos de impulsionadores de espuma mais usados s&atilde;o o lauramida DEA e a cocamida DEA, derivados de &aacute;cidos graxos
Esses dois produtos trabalham em conjunto com o trietilenoglicol, que por sua vez mant&eacute;m aquela firmeza, aquele aspecto de "nuvem". E, para que ela permane&ccedil;a assim, tamb&eacute;m s&atilde;o usados produtos qu&iacute;micos chamados alcanolamidas. Tudo isso junto faz com que a espuma permane&ccedil;a nos cabelos e d&ecirc; a sensa&ccedil;&atilde;o de limpeza.
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<h3>Conservantes</h3>
Esses ingredientes s&atilde;o muito importantes para manter o seu shampoo sempre na validade. Diante de tantos produtos qu&iacute;micos, ele poderia criar fungos e col&ocirc;nias de bact&eacute;rias por ficar em lugares &uacute;midos, mas os conservantes impedem essa a&ccedil;&atilde;o. O DMDM hidanto&iacute;na, o benzoato de s&oacute;dio, o isotiazolinona e o metilparabeno s&atilde;o os mais usados.
<h2>Regulamenta&ccedil;&atilde;o dos cosm&eacute;ticos</h2>
No Brasil, todos os cosm&eacute;ticos, incluindo os shampoos e produtos para os cabelos, s&atilde;o regulamentados pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), que solicita a interdi&ccedil;&atilde;o do item caso ele n&atilde;o apresente resultados satisfat&oacute;rios nos testes realizados, ficando fora dos padr&otilde;es e, principalmente, oferecendo risco &agrave; sa&uacute;de dos consumidores.
&Eacute; obriga&ccedil;&atilde;o das empresas colocarem a data de validade do shampoo em um lugar de f&aacute;cil visualiza&ccedil;&atilde;o. E &eacute; dever do consumidor n&atilde;o usar o produto caso esse prazo tenha passado. Caso ele venha a utilizar, est&aacute; ciente de que o conservante j&aacute; n&atilde;o est&aacute; mais fazendo efeito e o cosm&eacute;tico pode facilmente estar propenso &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de fungos e bact&eacute;ria. 
Isso pode causar v&aacute;rios problemas de sa&uacute;de, como irrita&ccedil;&atilde;o, vermelhid&atilde;o, alergias, coceiras, micoses, bolhas, queimaduras e v&aacute;rias outras coisas. A validade, em especial dos shampoos e condicionadores, normalmente &eacute; de 2 anos. Caso n&atilde;o encontre a data de vencimento, verifique ao menos a data de fabrica&ccedil;&atilde;o e calcule mais ou menos esse tempo.
<h2>Um produto cada vez mais consumido</h2>
O shampoo &eacute; hoje um dos cosm&eacute;ticos mais consumidos. Gra&ccedil;as &agrave; grande variedade de valores, existem op&ccedil;&otilde;es para todos os bolsos. Nos Estados Unidos, a cada ano s&atilde;o gastos cerca de US$ 1 bilh&atilde;o com esses produtos. No mundo inteiro, acredite, US$ 40 bilh&otilde;es s&atilde;o dispensados para a aquisi&ccedil;&atilde;o de shampoos.
Os fabricantes precisam investir em marketing para divulgar os diferenciais de seus produtos, tendo o seu p&uacute;blico-alvo fiel e, talvez, vencendo a concorr&ecirc;ncia. N&atilde;o importa quais s&atilde;o os extratos usados para a produ&ccedil;&atilde;o do cosm&eacute;tico, h&aacute; sempre quem compre e quem divulgue, principalmente quando o shampoo faz a diferen&ccedil;a para algu&eacute;m.
No entanto, alguns consumidores acham que os shampoos n&atilde;o t&ecirc;m muita diferen&ccedil;a e continuam sua incessante busca &agrave; procura de produtos inovadores para o cuidado dos cabelos. Por isso, as ind&uacute;strias s&atilde;o estimuladas a criarem cosm&eacute;ticos novos e, principalmente, preocupando-se com o meio ambiente, j&aacute; que h&aacute; uma grande demanda por essa postura.
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<h2>Como os shampoos foram criados</h2>
Curiosidades s&atilde;o sempre muito legais, e por isso, trazemos algumas coisas interessantes sobre o cosm&eacute;tico em quest&atilde;o. Por exemplo, voc&ecirc; sabia que a palavra "shampoo" &eacute; um derivado da palavra hindi "chhamna", que significa apertar, amassar ou fazer massagem? Mas isso n&atilde;o tem nada a ver com o fato de ser friccionado no couro cabeludo.
O shampoo teria surgido na &Iacute;ndia. V&aacute;rios extratos de ervas como a Sapindus (uma &aacute;rvore da fam&iacute;lia da lichia) e groselhas eram fervidos, amassados e espremidos para formar um surfactante l&iacute;quido usado na higiene di&aacute;ria. Esse produto se espalhou para a Europa, j&aacute; que naquela &eacute;poca as pessoas ferviam sab&atilde;o raspado com &aacute;gua e ervas para criar um sabonete l&iacute;quido.
Existem tamb&eacute;m alguns relatos de que o shampoo teria surgido na Indon&eacute;sia e que o primeiro deles foi feito a partir de cinzas de palha de arroz misturadas com &aacute;gua. As pessoas usavam essa mistura para tirar a gordura dos cabelos e, posteriormente, aplicavam &oacute;leo de coco como condicionador para hidratar os fios, j&aacute; que os &oacute;leos foram todos retirados.
O shampoo como conhecemos hoje foi criado por Hans Schwarzkopf em Berlim, em 1927, enquanto os americanos ainda usavam sab&atilde;o em barra para limpar os cabelos. A empresa Proctor e Gamble come&ccedil;ou a fabrica&ccedil;&atilde;o do produto em larga escala e ent&atilde;o surgiu o Drene, o primeiro shampoo sint&eacute;tico na Hist&oacute;ria.
Para que o Drene fizesse sucesso, a P&amp;G investiu em campanhas de marketing agressivas e grandes divulga&ccedil;&otilde;es em todos os meios de comunica&ccedil;&atilde;o, o que fez com que as vendas do shampoo estourassem. A marca ficou em circula&ccedil;&atilde;o at&eacute; meados de 1970, quando a empresa resolveu investir no t&atilde;o famoso 2 em 1 Head &amp; Shoulders.

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Conheça os ingredientes básicos de um shampoo e como ele surgiu

Imagem de Relógio mais preciso do mundo garante funcionamento por 5 bilhões de anos no site Mega Curioso

Deixando os relógios atômicos comendo poeira, o novo equipamento pode acabar sendo preciso “demais” para marcar tempo

Precis&atilde;o &eacute; a palavra de ordem quanto o assunto &eacute; medir o tempo. Para garantir a contagem de tempo oficial dos Estados Unidos, por exemplo, um rel&oacute;gio constru&iacute;do na cidade de Boulder, no Colorado, usa a oscila&ccedil;&atilde;o dos &aacute;tomos de c&eacute;sio para contar 0,0000000000000001 segundo por vez &ndash; sim, s&atilde;o 15 zeros depois da v&iacute;rgula. A previs&atilde;o &eacute; que ele funcione nesse n&iacute;vel de detalhamento por 300 milh&otilde;es de anos. Se isso n&atilde;o for o bastante para te impressionar, saiba que h&aacute; um outro equipamento que coloca esse rel&oacute;gio no chinelo.
Em outra sala do mesmo laborat&oacute;rio em Boulder, um novo tipo de rel&oacute;gio se mostra ainda mais preciso e garante funcionamento excepcional por cerca de cinco bilh&otilde;es de anos &ndash; que &eacute; basicamente a idade do nosso jovem planeta Terra. Diferente de seu irm&atilde;o mais velho, por&eacute;m, o visual do novo &aacute;pice da tecnologia relacionada ao tempo n&atilde;o &eacute; nada profissional, parecendo mais um projeto escolar de ci&ecirc;ncias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/04/04130606224428.jpg" />
&ldquo;O laborat&oacute;rio que o abriga &eacute; puro caos. Fios pendem do teto e se espalham pelas mesas. Clipes mant&ecirc;m tudo agrupado. Na verdade, esse n&oacute; de fios e lasers &eacute; o rel&oacute;gio em si. Espalhado em uma mesa gigante, com partes dele embaladas no que parece ser papel alum&iacute;nio&rdquo;, descreve Geoff Brumfiel, que visitou o local recentemente.
Em vez de usar o tradicional c&eacute;sio para medir o tempo, esse novo rel&oacute;gio tem em seu interior um elemento chamado estr&ocirc;ncio. Em uma pequena c&acirc;mara dentro da estrutura ca&oacute;tica do equipamento, o estr&ocirc;ncio &eacute; suspenso em uma treli&ccedil;a de feixes de laser cruzados e, ent&atilde;o, estimulado pelos pesquisadores. O elemento vibra em uma frequ&ecirc;ncia extremamente alta e regular, fazendo com que seja menos suscet&iacute;vel a interfer&ecirc;ncias externas.
<h2>Preciso at&eacute; demais</h2>
Esse novo aparelho &eacute; t&atilde;o preciso que pode acabar causando mais confus&atilde;o do que ajudando a medir corretamente a passagem de tempo. Isso se d&aacute; porque a gravidade afeta a velocidade com que o tempo corre, fazendo com que ele seja diferente para pessoas que est&atilde;o ao n&iacute;vel do mar em rela&ccedil;&atilde;o a quem esteja no topo do Monte Everest, por exemplo.
Geralmente essa diferen&ccedil;a &eacute; impercept&iacute;vel, mas, para o rel&oacute;gio baseado em estr&ocirc;ncio, basta ergu&ecirc;-lo alguns cent&iacute;metros para que ele sinta a varia&ccedil;&atilde;o e a maior velocidade com que o tempo passa. Quando varia&ccedil;&otilde;es m&iacute;nimas assim podem ser levadas em conta, como escolher qual o tempo correto para n&oacute;s aqui na Terra? Para alguns profissionais, o &uacute;nico modo seria colocar o rel&oacute;gio orbitando no espa&ccedil;o, longe de interfer&ecirc;ncias no planeta.
Para o pesquisador Tom O'Brian, os cientistas podem usar o equipamento para analisar diversos outros tipos de eventos. A sensibilidade extraordin&aacute;ria dele pode permitir que o interior da Terra seja mapeado, ajudar a encontrar &aacute;gua e outros recursos subterr&acirc;neos ou detectar at&eacute; ondas gravitacionais vindas de buracos negros. Com tudo isso em jogo, por que medir tempo, mesmo, n&atilde;o &eacute;?

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Relógio mais preciso do mundo garante funcionamento por 5 bilhões de anos

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A equipe norte-americana propõe que não só eles existem como interagem, influenciando uns aos outros

Um grupo de cientistas est&aacute; trazendo os mundos paralelos, bastante discutidos em filmes de fic&ccedil;&atilde;o, para a realidade. Esses especialistas t&ecirc;m proposto que n&atilde;o s&oacute; esses mundos realmente existem, como tamb&eacute;m eles interagem, influenciando uns aos outros.
Essa ideia foi sugerida em um artigo publicado na revista Physical Review X, que foi escrito pelo Professor Howard Wiseman e pelo Dr. Michael Hall, do Griffith's Centre for Quantum Dynamics, e tamb&eacute;m pelo Dr. Dirk-Andre Deckert, da Universidade da Calif&oacute;rnia.
Segundo o <a href="http://www.sciencedaily.com/releases/2014/10/141030101654.htm">Science Daily</a> contou, a equipe prop&otilde;e que universos paralelos existem e influenciam uns aos outros por uma for&ccedil;a sutil de repuls&atilde;o. Eles mostram que tal intera&ccedil;&atilde;o poderia explicar tudo o que acontece de bizarro na mec&acirc;nica qu&acirc;ntica.
De acordo com os cientistas, a teoria qu&acirc;ntica &eacute; necess&aacute;ria para explicar como o universo funciona em escala microsc&oacute;pica e acredita-se que se aplica a toda a mat&eacute;ria.
<h2>Da teoria qu&acirc;ntica</h2>
O problema &eacute; que ela &eacute; notoriamente dif&iacute;cil de entender, pois exibe fen&ocirc;menos estranhos que parecem violar as leis de causa e efeito. Tanto que at&eacute; o f&iacute;sico te&oacute;rico americano Richard Feynman disse certa vez: "Eu acho que posso dizer com seguran&ccedil;a que ningu&eacute;m entende a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica".
Foi dessa quest&atilde;o que a ideia dos mundos paralelos ganhou mais for&ccedil;a e a abordagem deles interagindo oferece uma perspectiva nova e ousada neste campo desconcertante. "A ideia de universos paralelos na mec&acirc;nica qu&acirc;ntica &eacute; discutida desde 1957", disse o professor Howard Wiseman ao <a href="http://www.sciencedaily.com/releases/2014/10/141030101654.htm">Science Daily</a>.
Ele ainda completou: "Na interpreta&ccedil;&atilde;o de mundos paralelos, cada universo ramifica em um monte de novos universos cada vez que uma medi&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica &eacute; feita. Todas as possibilidades s&atilde;o, portanto, percebidas &mdash; em alguns universos, o asteroide que poderia ter matado os dinossauros n&atilde;o acertou a Terra. Em outros, a Austr&aacute;lia teria sido colonizada por portugueses&rdquo;.
<h2>As ideias dos mundos</h2>
Ele ressalta que os cr&iacute;ticos questionam a realidade desses outros universos, j&aacute; que eles n&atilde;o influenciam o nosso universo em nada. Portanto, a ideia dos mundos paralelos que interagem &eacute; proposta da forma que veremos abaixo, segundo o professor Wiseman e seus colegas:
<ul>
<li>O universo que vivenciamos &eacute; apenas um de um n&uacute;mero gigantesco de mundos. Alguns s&atilde;o quase id&ecirc;nticos aos nossos, enquanto a maioria &eacute; muito diferente;</li>
<li>Todos esses mundos s&atilde;o igualmente reais, existindo continuamente ao longo do tempo, e possuem propriedades bem definidas;</li>
<li>Todos os fen&ocirc;menos qu&acirc;nticos surgem de uma for&ccedil;a universal de repuls&atilde;o entre os mundos &ldquo;pr&oacute;ximos&rdquo; (ou seja, similares), que tende a torn&aacute;-los mais desiguais.</li>
</ul>
<h2>Possibilidades</h2>
De acordo com o Science Daily, o Dr. Michael Hall diz que a teoria dos mundos interagindo pode at&eacute; mesmo criar a possibilidade extraordin&aacute;ria de testar a exist&ecirc;ncia de outros mundos.
"A beleza da nossa abordagem &eacute; que, se houver apenas um mundo, a nossa teoria reduz a mec&acirc;nica newtoniana, enquanto que, se h&aacute; um n&uacute;mero gigantesco de mundos, ela reproduz a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica", diz ele, que tamb&eacute;m afirmou que acredita que isso possa ser &uacute;til em experi&ecirc;ncias de planejamento para testar e explorar fen&ocirc;menos qu&acirc;nticos.

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Cientistas sugerem que mundos paralelos podem existir

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Um projeto de duas universidades visa trazer para o público em geral toda a beleza das reações químicas em vídeos de alta qualidade. Confira o resultado

O <a href="http://beautifulchemistry.net" target="_blank">Beautiful Chemistry</a> &eacute; um projeto colaborativo entre o Instituto de Tecnologia Avan&ccedil;ada da Universidade de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia da China e o Tsinghua University Press. O objetivo desse programa &eacute; trazer toda a beleza da qu&iacute;mica para o p&uacute;blico em geral atrav&eacute;s da m&iacute;dia digital e da tecnologia, sendo o acesso f&aacute;cil para todos.
A equipe usou uma c&acirc;mera 4K Ultra HD e lentes especiais para captar as rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas com detalhes impressionantes, sem a distra&ccedil;&atilde;o de provetas e tubos de ensaio. Na escala molecular, eles usaram avan&ccedil;ados recursos de computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica e tecnologia interativa para mostrar algumas das mais belas estruturas qu&iacute;micas selecionadas.
Quer conferir como ficou o resultado desse belo projeto? Voc&ecirc; pode visualizar o v&iacute;deo abaixo e se encantar com as maravilhas da qu&iacute;mica que voc&ecirc; ainda n&atilde;o conhecia.
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<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="500" height="281" src="http://player.vimeo.com/video/107976057?title=0&amp;portrait=0&amp;color=a4e549" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>

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A beleza das reações químicas em vídeos de alta qualidade

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Pesquisadores usam a técnica Transverse Field Detector para criar processamento de imagem poderoso e preciso

O olho humano &eacute; uma "tecnologia" fant&aacute;stica, mas j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel super&aacute;-lo por uma grande diferen&ccedil;a. Pesquisadores da Universidade de Granada desenvolveram um novo sistema de processamento de imagem capaz de capturar at&eacute; 12 vezes mais informa&ccedil;&otilde;es sobre cores do que nosso sistema &oacute;ptico.
Os sensores s&atilde;o chamados de Transverse Field Detectors (TFD) e t&ecirc;m como segredo a capacidade de extrair toda a informa&ccedil;&atilde;o da cor de cada pixel em uma imagem, sem a necessidade de utilizar uma camada de filtro de cor, por exemplo &mdash; como acontece nas c&acirc;meras digitais atuais. Caso sejam popularizados, eles ser&atilde;o o substituto natural do padr&atilde;o RGB.
Isso significa que a c&acirc;mera pode at&eacute; registrar as cores de forma correta, mas n&atilde;o faz isso de forma natural, mas sim aplicando uma "edi&ccedil;&atilde;o". A ideia aqui &eacute; obter o conceito mais puro de uma fotografia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/07/07132550432334.jpg" />
O segredo t&eacute;cnico est&aacute; em utilizar um material que permite aos f&oacute;tons (part&iacute;culas de luz) penetrarem em diferentes dist&acirc;ncias e profundidades no sensor, dependendo da energia. Essa penetra&ccedil;&atilde;o &eacute; traduzida em tamanho de onda e, finalmente, em diferentes cores. Ao todo, 36 canais de cores podem ser captados ao mesmo tempo pelo TFD.
As aplica&ccedil;&otilde;es da novidade podem ser na cria&ccedil;&atilde;o de sistemas de dire&ccedil;&atilde;o veicular, identifica&ccedil;&atilde;o de fraudes em documentos ou notas e at&eacute; maior precis&atilde;o em diagn&oacute;sticos por imagem, entre outras utilidades.

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Sensor 12 vezes melhor que olho humano é descoberto por cientistas 

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Descoberta pode ajudar na construção de computadores quânticos

Desde 1930, os cientistas estudam part&iacute;culas que podem ser simultaneamente consideradas mat&eacute;ria e antimat&eacute;ria. Atualmente, os f&iacute;sicos encontraram fortes evid&ecirc;ncias de que tal fato foi identificado em um material supercondutor &ndash; o que pode representar a primeira part&iacute;cula chamada Majorana, capaz de ajudar os pesquisadores a codificar informa&ccedil;&otilde;es para computadores qu&acirc;nticos.
Acredita-se que cada part&iacute;cula de mat&eacute;ria possui uma contraparte de antimat&eacute;ria com um valor de massa igual, por&eacute;m de carga oposta. Quando a mat&eacute;ria encontra o seu equivalente em antimat&eacute;ria, as duas massas se aniquilam. Contudo, algumas part&iacute;culas podem ser os seus pr&oacute;prios parceiros de antimat&eacute;ria, de acordo com previs&otilde;es elaboradas pelo f&iacute;sico italiano Ettore Majorana, l&aacute; em 1937. Pela primeira vez, os pesquisadores dizem ter encontrado essas part&iacute;culas de verdade.
A nova part&iacute;cula Majorana foi identificada dentro de um supercondutor, um material no qual a livre circula&ccedil;&atilde;o de el&eacute;trons permitiu que a eletricidade flu&iacute;sse sem resist&ecirc;ncia. A pesquisa foi liderada por Ali Yazdani, da Universidade de Princeton, e foi caracterizada por uma longa cadeia de &aacute;tomos de ferro, que s&atilde;o magn&eacute;ticos, em cima de um supercondutor de chumbo.
<h2>Comportamento que n&atilde;o p&ocirc;de ser 100% entendido</h2>
Usualmente, o magnetismo interrompe os supercondutores, que dependem de uma falta de campos magn&eacute;ticos para que seus el&eacute;trons fluam livremente. Nesse caso em espec&iacute;fico, a cadeia magn&eacute;tica se transformou em um tipo especial de supercondutor no qual os el&eacute;trons pr&oacute;ximos uns dos outros na cadeia coordenaram as suas rota&ccedil;&otilde;es a fim de satisfazer simultaneamente as exig&ecirc;ncias de magnetismo e supercondutividade.
Cada um desses pares pode ser entendido como um el&eacute;tron e antiel&eacute;tron, com cargas negativas e positivas, respectivamente. No entanto, esse arranjo deixa os el&eacute;trons em cada extremidade da cadeia sem um vizinho para se emparelhar, o que levou os cientistas a assumir que eles adquirem propriedades de el&eacute;trons e antiel&eacute;trons ao mesmo tempo.
A principal relev&acirc;ncia dessa descoberta &eacute; a possibilidade de constru&ccedil;&atilde;o de computadores qu&acirc;nticos, capazes de fazer uso das leis de mec&acirc;nica qu&acirc;ntica para realizar c&aacute;lculos muito mais r&aacute;pidos do que os computadores convencionais.

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Nova partícula é matéria e antimatéria ao mesmo tempo

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Conheça melhor todos os conceitos e as características de cada um deles

Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; estudou &mdash; ou ainda est&aacute; estudando &mdash; esse assunto em suas aulas de f&iacute;sica e qu&iacute;mica. Mas que tal refor&ccedil;ar todos os conceitos e informa&ccedil;&otilde;es dos estados da mat&eacute;ria para voc&ecirc; nunca mais esquecer?
Para come&ccedil;o de conversa, a mat&eacute;ria nada mais &eacute; do que o "material" do universo &mdash; os &aacute;tomos, mol&eacute;culas e &iacute;ons que comp&otilde;em todas as subst&acirc;ncias f&iacute;sicas.
Dessa forma, mat&eacute;ria &eacute; tudo que tem massa e ocupa espa&ccedil;o, enquanto o seu estado f&iacute;sico tem a rela&ccedil;&atilde;o com a velocidade do movimento de suas part&iacute;culas, lembrando que alguns desses estados podem ser alterados por temperatura ou press&atilde;o.
<h2>Energia</h2>
Para compreender os estados da mat&eacute;ria, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio saber um pouco mais sobre as energias. A energia &eacute; a capacidade de causar a mudan&ccedil;a, sendo que ela n&atilde;o pode ser criada ou destru&iacute;da; ela s&oacute; pode ser conservada e convertida de uma forma para outra. Por exemplo, a "energia potencial" &eacute; aquela armazenada no objeto, devido &agrave; sua posi&ccedil;&atilde;o.
J&aacute; a "energia cin&eacute;tica" &eacute; aquela que est&aacute; em movimento e que causa mudan&ccedil;as. Qualquer objeto ou part&iacute;cula que est&aacute; em movimento tem energia cin&eacute;tica com base em sua massa e velocidade e ela pode ser convertida em outras formas de energia, tais como a el&eacute;trica ou t&eacute;rmica.
<h2>Cinco fases</h2>
H&aacute; cinco fases conhecidas de estados da mat&eacute;ria, sendo que as tr&ecirc;s mais estudadas s&atilde;o: a s&oacute;lida, a l&iacute;quida e a gasosa. Mas ainda existe o estado de plasma e condensado de Bose-Einstein, que s&atilde;o fases estudadas em n&iacute;veis mais avan&ccedil;ados da f&iacute;sica.
<h2>S&oacute;lido</h2>
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No estado s&oacute;lido, as part&iacute;culas est&atilde;o concentradas firmemente para que n&atilde;o sejam capazes de se movimentar muito, estando em uma agita&ccedil;&atilde;o baixa. Ou seja, a sua energia cin&eacute;tica tamb&eacute;m &eacute; baixa. Os el&eacute;trons de cada &aacute;tomo est&atilde;o em movimento, criando uma pequena vibra&ccedil;&atilde;o, mas mantendo os &aacute;tomos fixos em sua posi&ccedil;&atilde;o.
Com isso, os s&oacute;lidos t&ecirc;m uma forma definida. Eles n&atilde;o se acomodam na forma do recipiente em que s&atilde;o colocados. Por exemplo, se uma barra de ouro &eacute; colocada em um prato, ela n&atilde;o se espalha tomando a forma dele.
Os s&oacute;lidos tamb&eacute;m t&ecirc;m um volume definido. As part&iacute;culas de um s&oacute;lido j&aacute; est&atilde;o t&atilde;o concentradas que o aumento de press&atilde;o em conjunto n&atilde;o &eacute; capaz de comprimir o s&oacute;lido para um volume menor.
<h2>L&iacute;quido</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/29/29152053067296.jpg" />
Na fase l&iacute;quida, as part&iacute;culas de uma subst&acirc;ncia t&ecirc;m mais energia cin&eacute;tica do que aquelas na forma de um s&oacute;lido. As part&iacute;culas l&iacute;quidas s&atilde;o mais dispersas, mas ainda est&atilde;o muito pr&oacute;ximas umas das outras. E, assim como os s&oacute;lidos, os l&iacute;quidos possuem volume definido e n&atilde;o podem ser comprimidos, por&eacute;m a sua forma pode variar.
As part&iacute;culas de uma subst&acirc;ncia l&iacute;quida t&ecirc;m espa&ccedil;o apenas o suficiente para fluir em torno de si, de modo que a sua forma seja vari&aacute;vel. Um l&iacute;quido muda de forma de acordo com o seu recipiente. A for&ccedil;a &eacute; distribu&iacute;da uniformemente por todo o l&iacute;quido, de modo que, quando um objeto &eacute; colocado num l&iacute;quido, as part&iacute;culas s&atilde;o deslocadas por ele.
<h2>Gasoso</h2>
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As part&iacute;culas de g&aacute;s t&ecirc;m uma grande quantidade de espa&ccedil;o entre elas e t&ecirc;m alta energia cin&eacute;tica. Se n&atilde;o confinadas, as part&iacute;culas de um g&aacute;s se espalham por tempo indeterminado. J&aacute; se confinadas, o g&aacute;s vai se expandir para preencher o recipiente.
Quando um g&aacute;s &eacute; colocado sob press&atilde;o atrav&eacute;s da redu&ccedil;&atilde;o do volume do recipiente, o espa&ccedil;o entre as part&iacute;culas &eacute; reduzido e a press&atilde;o exercida por suas colis&otilde;es aumenta. Se o volume do recipiente &eacute; mantido constante, mas a temperatura do g&aacute;s aumenta, a press&atilde;o aumentar&aacute; tamb&eacute;m.
Part&iacute;culas de g&aacute;s t&ecirc;m energia cin&eacute;tica suficiente para superar as for&ccedil;as intermoleculares que mant&ecirc;m s&oacute;lidos e l&iacute;quidos em conjunto. Portanto, um g&aacute;s n&atilde;o tem volume nem forma definidos.
<h2>Plasma</h2>
Plasma n&atilde;o &eacute; um estado comum da mat&eacute;ria aqui na Terra, mas pode ser o estado mais comum da mat&eacute;ria no universo. O plasma &eacute; composto de part&iacute;culas altamente carregadas com muita energia cin&eacute;tica.
Os gases nobres (h&eacute;lio, ne&ocirc;nio, arg&ocirc;nio, cript&ocirc;nio, xen&ocirc;nio e rad&ocirc;nio) s&atilde;o muitas vezes usados para fazer sinais brilhantes, usando a eletricidade para ioniz&aacute;-los ao estado de plasma. Estrelas s&atilde;o essencialmente bolas de plasma superaquecidas.
<h2>Condensado de Bose-Einstein</h2>
Em 1995, cientistas da tecnologia criaram um novo estado da mat&eacute;ria, o condensado de Bose-Einstein. Usando uma combina&ccedil;&atilde;o de lasers e &iacute;m&atilde;s, Eric Cornell e Carl Weiman arrefeceram uma amostra de rub&iacute;dio a poucos graus do zero absoluto. Nesta temperatura extremamente baixa, o movimento molecular chega bem perto de cessar completamente.
Com isso, como n&atilde;o h&aacute; quase nenhuma energia cin&eacute;tica sendo transferida de um &aacute;tomo para outro, e eles come&ccedil;am a se acumular. Dessa forma, n&atilde;o existem mais milhares de &aacute;tomos separados, apenas um "super&aacute;tomo". O condensado &eacute; usado para estudar a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica em um n&iacute;vel macrosc&oacute;pico.
Os cientistas observaram tamb&eacute;m que a luz parece diminuir &agrave; medida que passa atrav&eacute;s de um estado condensado de Bose-Einstein, permitindo o estudo do paradoxo part&iacute;cula/onda. Uma mat&eacute;ria nesse estado tamb&eacute;m tem muitas das propriedades de um superfluido sem fric&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m &eacute; usada para simular as condi&ccedil;&otilde;es que podem ser aplicadas em buracos negros.

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Você sabe o que é a matéria e quais são os seus diferentes estados?

Imagem de De acordo com estudo, formigas convertem dióxido de carbono em minerais no site Mega Curioso

Utilizando um processo que não é completamente entendido pelos especialistas, foi identificado que as formigas são capazes de converter dióxido de carbono em minerais no subsolo

As formigas possuem um modelo de trabalho que geralmente &eacute; utilizado em muitas met&aacute;foras, j&aacute; que esses insetos s&atilde;o organizados e possuem fun&ccedil;&otilde;es bem delimitadas &ndash; como manuten&ccedil;&atilde;o dos t&uacute;neis, coleta e estocagem de alimentos, defesa das col&ocirc;nias contra invasores, entre outras tarefas. Recentemente, cientistas descobriram outro fato curioso sobre as formigas: elas s&atilde;o capazes de converter o di&oacute;xido de carbono da atmosfera.
Antes de tudo, &eacute; preciso relembrar alguns fatos. Em escalas de tempos geol&oacute;gicos, a Terra possuiu um conveniente regulador em seu termostato: o desgaste de muitos minerais. Esses minerais reagem com o di&oacute;xido de carbono, que produz o chamado carbonato. Dependendo das regi&otilde;es clim&aacute;ticas, mais ou menos quantidades de CO2 s&atilde;o liberadas na atmosfera, o que pode aumentar ou diminuir as temperaturas do planeta.
Esse processo &eacute; muito complexo e existem v&aacute;rios elementos que participam dele (sejam organismos vivos ou n&atilde;o), sendo que quantificar as influ&ecirc;ncias biol&oacute;gicas de todos esses fatores &eacute; um verdadeiro desafio. Contudo, um deles passou completamente despercebido por muitos anos: as formigas. Voc&ecirc; j&aacute; ir&aacute; entender o sentido disso...
<h2>Os efeitos do intemperismo</h2>
Ronald Dorn &eacute; um estudioso do intemperismo, que &eacute; o conjunto de fen&ocirc;menos f&iacute;sicos e qu&iacute;micos que levam &agrave; degrada&ccedil;&atilde;o e ao enfraquecimento das rochas. No in&iacute;cio dos estudos, Dorn foi aconselhado a fazer um projeto de longo prazo, j&aacute; que eles s&atilde;o bastante escassos nesse campo e demoram bastante tempo para chegar &agrave;s conclus&otilde;es. Foi ent&atilde;o que Dorn iniciou um estudo que se estendeu por 25 anos e que revelou dados impressionantes.
Ele misturou basalto com areia do Hava&iacute; e procurou por lugares variados para enterrar os diferentes pacotes, como as Montanhas Catalina, no Arizona, e o Canyon Palo Duro, no Texas. O basalto arenoso foi enterrado em buracos de meio metro em ambientes bem diversos, como desertos, regi&otilde;es pr&oacute;ximas de &aacute;rvores e de col&ocirc;nias de formigas. A cada intervalo de cinco anos, Dorn coletava amostras do material enterrado a fim de visualizar as altera&ccedil;&otilde;es que ocorriam e o grau de intemperismo que as part&iacute;culas sofriam com a a&ccedil;&atilde;o do tempo.
<h2>As formigas podem ser mais importantes do que pensamos</h2>
Como a a&ccedil;&atilde;o de intemperismo produz carbonato, as quantidades de carbonato em todos os pontos em que o basalto foi enterrado tamb&eacute;m foram analisadas. &Eacute; a&iacute; que o resultado inesperado foi percebido: o material coletado pr&oacute;ximo das col&ocirc;nias de formigas se destacou significativamente. O basalto arenoso coletado pr&oacute;ximo de &aacute;rvores sofreu entre 10 e 40 vezes mais intemperismo do que os materiais de base, o que confirmou que as &aacute;rvores e seus fungos simbi&oacute;ticos ajudam no processo de quebrar os minerais.
J&aacute; nas col&ocirc;nias de formigas, o intemperismo identificado foi entre 50 e 175 vezes mais intenso do que nos materiais de base. As col&ocirc;nias tamb&eacute;m acumularam grandes quantidades de carbono, algo que n&atilde;o foi t&atilde;o percebido em amostras enterradas em outras regi&otilde;es, o que pode corroborar para a alta taxa de desgaste das rochas em contato com os insetos.
Como ningu&eacute;m estudou o intemperismo de minerais em col&ocirc;nias de formigas antes, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber como o processo est&aacute; ocorrendo em detalhes. Tudo o que n&oacute;s sabemos &eacute; que as formigas movem peda&ccedil;os de terra para l&aacute; e para c&aacute; e que, aparentemente, elas convertem o di&oacute;xido de carbono da atmosfera em minerais no subsolo.

Física e Química

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