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Confira uma interessante animação repleta de informações sobre essas unidades básicas da matéria

Todo mundo aprende sobre os &aacute;tomos nas aulas de qu&iacute;mica, e sobre como eles s&atilde;o incrivelmente min&uacute;sculos, consistindo na menor divis&atilde;o que podemos observar de um elemento qu&iacute;mico.
Assim, voc&ecirc; deve se lembrar de que o tamanho dessas estruturas &mdash; ou unidades b&aacute;sicas da mat&eacute;ria compostas por um n&uacute;cleo de carga el&eacute;trica positiva (quase sempre formado por n&ecirc;utrons e pr&oacute;tons) rodeado por el&eacute;trons com carga negativa &mdash; varia de acordo com cada elemento.
Tipicamente, os &aacute;tomos costumam medir 0,0000001 de mil&iacute;metro, e apesar de esse n&uacute;mero nos dar uma leve no&ccedil;&atilde;o de qu&atilde;o diminutos eles podem ser, quando o assunto &eacute; imaginar seus tamanhos em termos palp&aacute;veis a coisa se complica bastante.
Por sorte, o pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/user/Kurzgesagt" target="_blank">Kurzgesagt - In a Nutshell</a> do YouTube criou uma anima&ccedil;&atilde;o sensacional na qual, al&eacute;m de apresentarem diversas representa&ccedil;&otilde;es e compara&ccedil;&otilde;es para entendermos essa quest&atilde;o de dimens&atilde;o, tamb&eacute;m explicam uma por&ccedil;&atilde;o de coisas sobre os &aacute;tomos. E sabe o melhor? O v&iacute;deo est&aacute; totalmente legendado em portugu&ecirc;s, ent&atilde;o, &eacute; s&oacute; clicar no play e se preparar para aprender um monte de informa&ccedil;&otilde;es interessantes. Confira:
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Você realmente tem ideia de quão diminutos são os átomos? [vídeo]

Imagem de Será que uma pedra consegue parar um caminhão a 48 km/h? [vídeo] no site Mega Curioso

Estudo curioso mostra que rochas podem ser empregadas como barreiras naturais e são eficazes para proteger edificações contra impactos de veículos

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Será que uma pedra consegue parar um caminhão a 48 km/h? [vídeo]

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Confira as estimativas sobre o que aconteceria na realidade com as forças exercidas pelas manobras que a famosa nave realiza no trailer de Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força

Ainda falta quase um ano para o novo filme da saga de Guerra nas Estrelas estrear, mas as discuss&otilde;es em torno da produ&ccedil;&atilde;o j&aacute; come&ccedil;aram. Star Wars: Epis&oacute;dio VII - O Despertar da For&ccedil;a, que tem previs&atilde;o de estreia para o dia 17 de dezembro de 2015, j&aacute; est&aacute; despertando sim os f&atilde;s de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e tamb&eacute;m levantando quest&otilde;es de f&iacute;sica.
Em um artigo do site <a href="http://www.wired.com/2014/12/g-forces-millennium-falcon/">Wired</a>, escrito por Rhett Allain, o autor discorre sobre o que aconteceria realmente com uma pessoa se ela estivesse dentro da famosa nave Millennium Falcon durante as manobras mostradas nas &uacute;ltimas cenas do teaser/trailer, que foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/54524-assista-ao-primeiro-trailer-de-star-wars-episodio-vii-the-force-awaken.htm">lan&ccedil;ado</a> no in&iacute;cio de dezembro de 2014.&nbsp; Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o assistiu, confira abaixo antes de prosseguir a leitura:
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<h2>A Millennium Falcon</h2>
Para quem curte a saga, mas n&atilde;o &eacute; t&atilde;o f&atilde; assim para saber dos nomes das espa&ccedil;onaves, vale lembrar que a Millennium Falcon era pilotada pelos personagens Han Solo e por Chewbacca nos primeiros filmes da s&eacute;rie.
A nova produ&ccedil;&atilde;o, inclusive, traz de volta Harrison Ford, Carrie Fisher e Mark Hamill (nos mesmos pap&eacute;is de Han, Princesa Leia e Luke Skywalker), al&eacute;m dos divertidos Anthony Daniels, Kenny Baker e Peter Mayhew de volta como o androide C3PO, o rob&ocirc;zinho R2D2 e o peludo gigante Chewbacca, respectivamente.
Agora, voltando a Millennium Falcon, como voc&ecirc; pode conferir nas cenas do r&aacute;pido trailer, ela faz umas acrobacias incr&iacute;veis, cruzando com duas naves TIE Fighter. No universo ficcional, fica tudo certo para quem est&aacute; a bordo, mas o que esse tipo de manobra intensa faria ao corpo humano no mundo real? E qual a intensidade disso?
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Rhett Allain, da Wired, tem analisado a f&iacute;sica por tr&aacute;s do novo filme h&aacute; algumas semanas e, neste &uacute;ltimo artigo, ele estimou esse movimento de mergulho da nave como sendo de cerca de 54&deg;. Segundo ele, o fator no tempo que leva para a nave estabilizar, tendo velocidade aproximada estimada de 200 m/s, e a acelera&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia que puxa para cima ap&oacute;s seu mergulho, resultam em um valor de cerca de 12,6 g&rsquo;s.
Vale ressaltar que esta &eacute; apenas uma estimativa que Rhett Allain concluiu com a ajuda de alguns especialistas em f&iacute;sica. Segundo o que ele disse, os passageiros da nave poderiam enfrentar um intervalo de cerca de 7 a 18 na escala de for&ccedil;a-g.
&Eacute; importante esclarecer tamb&eacute;m que a for&ccedil;a-g (ou apenas g) &eacute; uma unidade de acelera&ccedil;&atilde;o definida como exatamente 9,806 65 m/s&sup2;, o que &eacute; aproximadamente igual &agrave; acelera&ccedil;&atilde;o devida &agrave; gravidade na superf&iacute;cie da Terra. O valor &eacute; intermedi&aacute;rio, aproximadamente igual &agrave; acelera&ccedil;&atilde;o de queda livre ao n&iacute;vel do mar a uma latitude de cerca de 45,5&deg;.
Essa for&ccedil;a est&aacute; totalmente ligada &agrave; vibra&ccedil;&atilde;o e a resson&acirc;ncia dos tecidos dos organismos. Por isso &eacute; utilizada aqui para medir a toler&acirc;ncia que um humano real teria num passeio radical com a Millennium Falcon. Por exemplo, quando se alcan&ccedil;a uma alta for&ccedil;a-g, a vibra&ccedil;&atilde;o e a resson&acirc;ncia chegam a tal ponto no corpo que certos &oacute;rg&atilde;os podem chegar ao extremo de &ldquo;explodirem&rdquo;, levando a morte instant&acirc;nea do indiv&iacute;duo.
<h2>Possibilidades</h2>
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Em se tratando do mundo real, uma pessoa normal &mdash; que tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; um piloto acostumado a essas for&ccedil;as &mdash; poderia suportar um valor de 5 da for&ccedil;a-g antes de desmaiar. Isso porque as manobras de altas taxas de for&ccedil;a gravitacional puxam o sangue do c&eacute;rebro, fazendo com que os pilotos percam a consci&ecirc;ncia.
Por&eacute;m, em se tratando de fic&ccedil;&atilde;o, at&eacute; podemos supor que Han Solo, Chewbacca ou qualquer outro piloto capaz da manobra vista nas cenas poderia suportar um n&iacute;vel 7 da escala da for&ccedil;a gravitacional (a menor taxa da estimativa). Mas e a escala superior? Ser&aacute; que algu&eacute;m realmente poderia chegar a suportar o valor 18?
De acordo com o que concluiu Rhett Allain e seus colegas, tecnicamente sim. Os casos s&atilde;o poucos, e o n&uacute;mero de pessoas que sobreviveram &eacute; muito pequeno. Por&eacute;m, surpreendentemente, existem sim casos de pessoas que suportaram a for&ccedil;a de 18 g&rsquo;s &nbsp;por per&iacute;odos muito curtos de tempo.
<h2>Exemplo</h2>
Uma dessas pessoas foi coronel da For&ccedil;a A&eacute;rea John Paul Stapp, que voc&ecirc; pode observar no GIF abaixo durante o teste em um equipamento &ldquo;desacelerador humano&rdquo;, apelidado de Gee Whiz, um tipo de tren&oacute;-foguete instalado em terra.
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Stapp era um estudioso dos efeitos das for&ccedil;as de acelera&ccedil;&atilde;o e desacelera&ccedil;&atilde;o no organismo humano. Em 1947, quando ele iniciou suas pesquisas, a sabedoria convencional na comunidade aeroespacial considerou que 18 g&rsquo;s era o limite letal em manobras de alta for&ccedil;a.
No entanto, John queria provar que o limite era maior e quis mostrar pessoalmente a capacidade do seu corpo para suportar picos de for&ccedil;as de at&eacute; 46 g&rsquo;s. Ele o fez, mas teve algumas consequ&ecirc;ncias no corpo como ossos quebrados e danos permanentes nos olhos. Isso porque o sangue sa&iacute;a muito rapidamente dos seus globos oculares durante a acelera&ccedil;&atilde;o, indo para tr&aacute;s de sua cabe&ccedil;a, gerando &ldquo;brancos&rdquo; na vista.
Durante os testes posteriores, quando enfrentou o reverso e o sangue foi empurrado contra suas retinas, Stapp experimentaria "vis&otilde;es vermelhas" causadas por capilares estourados e hemorragia. Claramente, quando se tratava de for&ccedil;a-g, a parte mais vulner&aacute;vel da anatomia humana eram os olhos.
<h2>Com o aux&iacute;lio de trajes especiais</h2>
No artigo de Rhett Allain, ele sup&otilde;e ent&atilde;o que a viagem na Millenium Falcon pudesse ser realizada com trajes especiais. Esses trajes realmente existem e ajudam a impedir que o sangue se acumule nas extremidades inferiores dos pilotos que executam manobras de alta for&ccedil;a-g, como aviadores treinados que podem suportar sess&otilde;es curtas de at&eacute; 12 g&rsquo;s &nbsp;sem desmaiar.
A conclus&atilde;o de Rhett foi que as manobras a&eacute;reas apresentadas no novo trailer de Star Wars poderiam se igualar com as de um piloto de alt&iacute;ssima performance na Terra, mas com um risco de perda de consci&ecirc;ncia.
Da mesma forma, Rhett ainda especula que se fosse realidade, Han Solo provavelmente desmaiaria, ainda mais porque ele n&atilde;o estaria usando um traje especial. A outra suposi&ccedil;&atilde;o &eacute; de que a Millenium Falcon poderia ter uma gravidade artificial ou mesmo porque Han Solo simplesmente pode tudo e nenhuma for&ccedil;a-g seria capaz de abat&ecirc;-lo. Essa &uacute;ltima &eacute; a vers&atilde;o mais cotada.

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O que uma manobra intensa no Millennium Falcon faria com seu corpo?

Imagem de 21 fatos surpreendentes sobre o acidente nuclear de Chernobyl no site Mega Curioso

A seguir, aprenda mais sobre o maior acidente provocado por homens de toda a História

<a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/40576-levantamento-revela-os-10-lugares-mais-poluidos-do-planeta.htm" target="_blank">Nesta publica&ccedil;&atilde;o n&oacute;s listamos os 10 lugares mais polu&iacute;dos</a> do planeta e, claro, Chernobyl est&aacute; entre eles. A regi&atilde;o foi, afinal, o cen&aacute;rio do maior acidente nuclear de todos os tempos, que aconteceu no dia 26 de abril de 1986, depois que os operadores da usina nuclear ucraniana realizaram um experimento malsucedido com o reator 4.
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, a quantidade de material radiativo liberado na explos&atilde;o de Chernobyl foi pelo menos 100 vezes maior do que o material liberado nas explos&otilde;es em Hiroshima e Nagasaki, durante o final da Segunda Guerra Mundial. A seguir, confira mais algumas curiosidades sinistras sobre a terr&iacute;vel hist&oacute;ria de Chernobyl:
1 &ndash; O acidente em Chernobyl &eacute; o &uacute;nico que atingiu o n&iacute;vel 7 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, o que o torna o maior acidente provocado pelo homem em toda a Hist&oacute;ria.
2 &ndash; Para conter a situa&ccedil;&atilde;o, cerca de 800 mil pessoas se arriscaram e acabaram se expondo &agrave; radia&ccedil;&atilde;o. Dessas pessoas, 25 mil morreram e 70 mil ficaram com sequelas graves.
3 &ndash; Dessas 25 mil pessoas que morreram, 20% cometeram suic&iacute;dio.
4 &ndash; De acordo com o Greenpeace, o acidente acabou provocando a morte por c&acirc;ncer de 93 mil pessoas em todo o mundo.
5 &ndash; Muitas pessoas acabaram voltando &agrave; regi&atilde;o infectada com a inten&ccedil;&atilde;o de receber benef&iacute;cios do governo.
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6 &ndash; Existem planos de usar as regi&otilde;es ao redor do acidente para atividades que envolvam estudos sobre lixo radiativo e a interfer&ecirc;ncia desse material em &aacute;reas naturais.
7 &ndash; Estima-se que mais de 5 milh&otilde;es de pessoas vivem em regi&otilde;es consideradas contaminadas pelo acidente.
8 &ndash; A regi&atilde;o acabou se tornando um santu&aacute;rio de vida selvagem, abrigando popula&ccedil;&otilde;es de lobos, veados, castores, &aacute;guias e diversos outros animais.
9 &ndash; Todas as resid&ecirc;ncias renovadas de Chernobyl hoje t&ecirc;m uma placa com o nome de seus propriet&aacute;rios.
10 &ndash; Depois do acidente nuclear, a floresta da regi&atilde;o deixou de ser verde e se tornou avermelhada.
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11 &ndash; A sa&uacute;de f&iacute;sica e psicol&oacute;gica das pessoas afetadas pelo acidente nuclear &eacute;, ainda hoje, o maior problema de sa&uacute;de p&uacute;blica do mundo.
12 &ndash; As mulheres gr&aacute;vidas que estavam na regi&atilde;o do acidente foram orientadas a realizarem abortos, para que seus filhos n&atilde;o nascessem com graves problemas de m&aacute; forma&ccedil;&atilde;o.
13 &ndash; Felizmente, o n&uacute;mero de mortes provocadas por c&acirc;ncer ou outros problemas de sa&uacute;de ocasionados pelo acidente foi menor do que o esperado.
14 &ndash; A Bielorr&uacute;ssia teve 70% de seu territ&oacute;rio contaminado devido ao acidente nuclear de Chernobyl.
15 &ndash; De acordo com a NRC, a Comiss&atilde;o Reguladora Nuclear dos EUA, 28 dos trabalhadores da usina de Chernobyl morreram nos quatro meses que sucederam o acidente.
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16 &ndash; Segundo o Greenpeace, pelo menos 60 mil casos de c&acirc;ncer na tireoide tiveram rela&ccedil;&atilde;o com o acidente.
17 &ndash; De todo o material radiativo do acidente, 97% continua no local.
18 &ndash; Segundo a comiss&atilde;o do F&oacute;rum de Chernobyl, espera-se que mais 9 mil pessoas ainda morram de c&acirc;ncer em decorr&ecirc;ncia da exposi&ccedil;&atilde;o radiativa.
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19 &ndash; Duzentas toneladas de material radiativo est&atilde;o em Chernobyl ainda.
20 &ndash; O &uacute;ltimo reator de Chernobyl foi desligado h&aacute; apenas 14 anos.
21 &ndash; Especialistas afirmam que a regi&atilde;o vai levar pelo menos mais 100 anos at&eacute; ser considerada livre de polui&ccedil;&atilde;o radiativa.

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21 fatos surpreendentes sobre o acidente nuclear de Chernobyl

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Confira alguns conceitos, teorias e as explicações de pesquisadores que elucidam um pouco dessa dúvida

Seria realmente muito interessante se pud&eacute;ssemos fazer o tempo voltar. Por&eacute;m, da mesma forma, isso poderia causar um caos completo na vida das pessoas e no curso do Universo. Mesmo assim, a pergunta que muita gente se faz &eacute; &ldquo;porque o tempo corre para frente e nunca para tr&aacute;s?&rdquo;.
Que tipo de mecanismo o aciona dessa forma? Segundo um artigo de Ian O&rsquo;Neill, do <a href="http://news.discovery.com/space/time-always-marches-forward-why-141202.htm">Discovery News</a>, em um estudo recente publicado na revista Physical Review Letters, um grupo de f&iacute;sicos te&oacute;ricos investigaram a chamada &ldquo;Flecha do Tempo&rdquo; (ou flecha qu&acirc;ntica), que &eacute; um conceito utilizado para distinguir uma dire&ccedil;&atilde;o do tempo em um mapa relativ&iacute;stico quadridimesional do mundo.
Ou seja, &eacute; o termo que descreve a marcha inexor&aacute;vel do tempo, o movimento do momento atual em que essa &ldquo;flecha&rdquo; sempre aponta para o futuro. No estudo, os pesquisadores destacaram uma forma diferente de observar como ele se manifesta em escalas universais. E, al&eacute;m desses conceitos, &eacute; preciso entender mais alguns para compreender porque o tempo n&atilde;o volta.
<h2>A entropia</h2>
Em um conceito da f&iacute;sica, da hip&oacute;tese passada, o tempo &eacute; descrito de forma que pressup&otilde;e que um determinado sistema come&ccedil;a em um estado de baixa entropia e, em seguida, impulsionado pela termodin&acirc;mica, a entropia aumenta. A entropia &eacute; uma grandeza termodin&acirc;mica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema.
Seguindo esse racioc&iacute;nio, de acordo com o <a href="http://news.discovery.com/space/time-always-marches-forward-why-141202.htm">Discovery News</a>, o passado tem baixa entropia e o futuro tem de alta entropia, um conceito conhecido como assimetria de tempo termodin&acirc;mico.
Para dar um exemplo de uma forma mais pr&aacute;tica, em nossa experi&ecirc;ncia cotidiana, podemos encontrar muitas formas de entropia crescente, como um g&aacute;s que enche uma sala ou uma fus&atilde;o de um cubo de gelo. Nestes exemplos, &eacute; observado um aumento na entropia irrevers&iacute;vel e, por conseguinte, a desordem.
Por exemplo, quando o gelo derrete, a mat&eacute;ria torna-se mais desordenada e menos estruturada. A disposi&ccedil;&atilde;o sistem&aacute;tica de mol&eacute;culas de uma estrutura cristalizada &eacute; substitu&iacute;da por um movimento mais aleat&oacute;rio e menos ordenado de mol&eacute;culas sem locais fixos ou orienta&ccedil;&otilde;es. Sua entropia aumenta porque a transfer&ecirc;ncia de calor ocorre dentro dele.
Aplicando esse conceito em uma escala universal, presume-se que o Big Bang deu origem ao Universo em um estado de baixa entropia, ou seja, um estado de entropia m&iacute;nima.
Ao longo das eras, conforme o universo se expandia e arrefecia, a entropia do sistema em larga escala tem aumentado. Portanto, assim como descrito na hip&oacute;tese passada, o tempo est&aacute; intrinsecamente ligado com o grau de entropia, ou desordem, em nosso Universo.
<h2>Essa ideia pode apresentar problemas</h2>
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Segundo Ian O&rsquo;Neill, do <a href="http://news.discovery.com/space/time-always-marches-forward-why-141202.htm">Discovery News</a>, logo ap&oacute;s o Big Bang, v&aacute;rias linhas de observa&ccedil;&atilde;o de evid&ecirc;ncias apontam que o ambiente era uma caos quente e extremamente desordenado de part&iacute;culas primordiais. Conforme o Universo amadureceu e resfriou, a gravidade assumiu o controle, deixando o Universo mais ordenado e mais complexo com nuvens resfriadas de g&aacute;s, estrelas e planetas formados, que evolu&iacute;ram a partir de um colapso gravitacional.
Ao longo do passar das eras, a qu&iacute;mica org&acirc;nica tornou-se poss&iacute;vel, dando origem &agrave; vida e aos seres humanos, que filosofam sobre tempo e o espa&ccedil;o. E, ent&atilde;o, podemos observar a desordem em a&ccedil;&atilde;o. Em uma escala universal, ela tem efetivamente diminu&iacute;do, e n&atilde;o aumentado como a "hip&oacute;tese passada" presume.
Esse conceito foi argumentado pelo pesquisador Flavio Mercati, do Instituto Perimeter (PI) de F&iacute;sica Te&oacute;rica, em Ont&aacute;rio, no Canad&aacute;, que afirmou que &eacute; um problema a forma como a entropia &eacute; medida.
Ele afirma que, como a entropia &eacute; uma grandeza f&iacute;sica com dimens&otilde;es (como energia e temperatura), &eacute; necess&aacute;rio que haja um quadro de refer&ecirc;ncia externas para que possam ser medidos em compara&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, se n&atilde;o &eacute; a entropia, o que poderia conduzir o tempo universal para frente?
<h2>Complexidade</h2>
As defini&ccedil;&otilde;es de complexidade muitas vezes dependem do conceito de um "sistema", um conjunto de partes ou elementos que t&ecirc;m rela&ccedil;&otilde;es que os diferenciam daquelas com outros elementos fora dessas conex&otilde;es.
Al&eacute;m disso, muitas defini&ccedil;&otilde;es tendem a postular ou assumir que a complexidade expressa uma condi&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meros elementos em um sistema e in&uacute;meras formas de rela&ccedil;&otilde;es entre os elementos. No entanto, o que se v&ecirc; t&atilde;o complexo e que se v&ecirc; como simples &eacute; relativo.
Em outras palavras, a complexidade &eacute; uma quantidade adimensional que, na sua forma mais b&aacute;sica, descreve qu&atilde;o complexo &eacute; um sistema. Ent&atilde;o, se olharmos para o nosso Universo, a complexidade est&aacute; diretamente ligada com o tempo: conforme ele avan&ccedil;a, o Universo se torna cada vez mais estruturado.
Na opini&atilde;o do pesquisador Flavio Mercati, "a quest&atilde;o que procuram responder em nosso papel &eacute;: o que define esse sistema nesse estado de muito baixa entropia em primeiro lugar? Nossa resposta &eacute;: a gravidade, e sua tend&ecirc;ncia em criar ordem e estrutura (complexidade) a partir do caos", disse ele.
<h2>Pesquisa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/05/05180810976052.jpg" />
Para testar essa teoria, o pesquisador Mercati e seus colegas criaram modelos b&aacute;sicos de computador para simular part&iacute;culas em um Universo de brinquedo. Eles descobriram que seja qual for a simula&ccedil;&atilde;o executada, a complexidade dos universos sempre aumentou e nunca diminuiu com o tempo.
Vamos tomar como exemplo novamente o Big Bang. A partir dele, o Universo come&ccedil;ou em seu estado de menor complexidade (a "sopa" de part&iacute;culas quentes e desordenadas e energia). Ent&atilde;o, quando o Universo esfriou a um estado em que a gravidade come&ccedil;ou a assumir, gases aglutinados, estrelas e gal&aacute;xias formadas evolu&iacute;ram. O Universo tornou-se inexoravelmente mais complexo e a gravidade &eacute; a for&ccedil;a motriz deste aumento na complexidade.
"Cada solu&ccedil;&atilde;o do modelo de brinquedo gravitacional que estudamos tem essa propriedade de ter em algum lugar um estado muito homog&ecirc;neo, ca&oacute;tico e n&atilde;o-estruturado, que se parece muito com a sopa de plasma que constitui o universo no momento do de sua cria&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, em ambos os sentidos de tempo, a gravidade do estado aumenta as heterogeneidades e cria um monte de estrutura e ordem, de forma irrevers&iacute;vel", disse Mercati.
Ele acrescentou ainda que &agrave; medida que o Universo amadurece, os subsistemas ficaram isolados o suficiente para que outras for&ccedil;as estabelecessem as condi&ccedil;&otilde;es para a Flecha de Tempo dominar em subsistemas de baixa entropia.
Sobre a escala universal, nossa percep&ccedil;&atilde;o do tempo &eacute; impulsionada pelo crescimento cont&iacute;nuo de complexidade, mas nestes subsistemas, a entropia domina.
"O universo &eacute; uma estrutura cuja complexidade est&aacute; crescendo. O universo &eacute; composto de gal&aacute;xias grandes separadas por vastos espa&ccedil;os vazios. No passado distante, eles foram mais aglutinados. Nossa conjectura &eacute; que nossa percep&ccedil;&atilde;o do tempo &eacute; o resultado de uma lei que determina um crescimento irrevers&iacute;vel da complexidade", completou Mercati.

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Por que não é possível fazer o tempo voltar?

Imagem de 6 provas da teoria da relatividade em nosso cotidiano no site Mega Curioso

A teoria da relatividade é comprovada facilmente por atividades e elementos presentes em nosso cotidiano. Confira 6 exemplos comuns abaixo.

A teoria da relatividade foi inventada h&aacute; mais de 100 anos por Albert Einstein e &eacute; uma das mais famosas teorias da f&iacute;sica. Voc&ecirc; deve pensar que sua complexidade envolvendo velocidade da luz e espa&ccedil;o-tempo nunca estaria vis&iacute;vel para voc&ecirc;. &nbsp;Mas, na verdade, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil assim, e podemos presenci&aacute;-la em nosso dia a dia. Veja abaixo seis exemplos da relatividade no cotidiano:
<h2>1- Magnetismo</h2>
Sim, magnetismo s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as &agrave; Relatividade e &eacute; um dos fen&ocirc;menos mais f&aacute;ceis de provar que Einstein estava certo h&aacute; um s&eacute;culo. Mas como podemos observar isso em nossos &iacute;m&atilde;s de geladeira?
Se considerarmos que o tempo &eacute; relativo, duas pessoas pr&oacute;ximas &agrave; velocidade da luz veriam dois fen&ocirc;menos diferentes ao observar o magnetismo: uma veria um campo magn&eacute;tico e outra um campo el&eacute;trico. Ambos est&atilde;o correlacionados, e n&atilde;o h&aacute; um &uacute;nico ponto de refer&ecirc;ncia. &Eacute; relativo.
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<h2>2 &ndash; GPS</h2>
Os aparelhos de GPS j&aacute; s&atilde;o bem populares hoje em dia e est&atilde;o presentes em grande parte dos smartphones. Mas voc&ecirc; sabia que os efeitos da Relatividade devem ser levados em conta para seu funcionamento?
Nossa localiza&ccedil;&atilde;o no GPS &eacute; calculada com o tempo de resposta entre os sat&eacute;lites que orbitam a Terra e nossos aparelhos. O problema &eacute; que estes sat&eacute;lites est&atilde;o a uma altura de 20 mil quil&ocirc;metros acima da Terra e sofrem efeitos muito menores de gravidade em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s esta&ccedil;&otilde;es terrestres e aparelhos de localiza&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/05/05160911335699.jpg" />
Some isso &agrave; velocidade de movimento de 10.000 km/h dos sat&eacute;lites em &oacute;rbita e teremos como resultado cerca de sete microssegundos de diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o a n&oacute;s. Pode parecer pouco, mas essa varia&ccedil;&atilde;o de tempo implicaria em uma diferen&ccedil;a de 10 quil&ocirc;metros na localiza&ccedil;&atilde;o de seu GPS diariamente. Por isso, todos os aparelhos no espa&ccedil;o contam com cron&ocirc;metros precisos que se adaptam ao tempo na Terra.
<h2>3 &ndash; Energia at&ocirc;mica</h2>
Outra comprova&ccedil;&atilde;o da Teoria da Relatividade est&aacute; presente em mais da metade de nossos dias. O brilho e energia do Sol existe gra&ccedil;as aos efeitos da relatividade, assim como qualquer usina nuclear na Terra.
A teoria de Einstein &eacute; provada na pr&aacute;tica pela fiss&atilde;o nuclear, em que grandes quantidades de energia podem ser obtidas por pequenas quantidades de massa, como um &aacute;tomo que se divide em duas part&iacute;culas de massas diferentes. Essas mesmas rea&ccedil;&otilde;es est&atilde;o presentes na superf&iacute;cie solar e s&atilde;o respons&aacute;veis pela energia que utilizamos.
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<h2>4 &ndash; O funcionamento da velha TV de tubo</h2>
As TVs antigas funcionavam com uma tecnologia comumente chamada de CRT, do ingl&ecirc;s cathode ray tube, ou &ldquo;tubo de raio cat&oacute;dicos&rdquo;. Basicamente, el&eacute;trons s&atilde;o disparados em alta velocidade &ndash; cerca de 30% da velocidade da luz &ndash; na parte de tr&aacute;s da tela, tornando cada pixel individualmente vis&iacute;vel.
Se os efeitos da relatividade n&atilde;o fossem levados em conta, os el&eacute;trons teriam uma margem de erro suficiente para n&atilde;o projetar os pixels nas posi&ccedil;&otilde;es corretas, e os fabricantes tiveram que levar em conta esses efeitos para inventarem a TV.
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<h2>5 &ndash; O ouro ser dourado</h2>
Se os efeitos da relatividade n&atilde;o existissem, o ouro provavelmente seria mais azulado. Mas por qu&ecirc;? O ouro &eacute; um &aacute;tomo pesado, e isso significa que os el&eacute;trons de camadas mais internas se movem muito mais r&aacute;pido que o normal.
O aumento de velocidade em uma dist&acirc;ncia menor &ndash; a dist&acirc;ncia para orbitar o n&uacute;cleo diminui em camadas mais pr&oacute;ximas &ndash; culmina no aumento do momento, e consequentemente na amplia&ccedil;&atilde;o de energia e massa deste el&eacute;tron se levarmos em conta a f&oacute;rmula de Einstein.
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A energia destes el&eacute;trons se torna pr&oacute;xima &agrave; dos el&eacute;trons nas camadas exteriores, resultando em absor&ccedil;&atilde;o e reflex&atilde;o de ondas de luz maiores, que aos nossos olhos correspondem &agrave;s cores amarelo, laranja e vermelho. Sem os efeitos da relatividade, as ondas seriam curtas &ndash; que produzem cores azuladas e violetas.
<h2>6 &ndash; Merc&uacute;rio ser l&iacute;quido</h2>
Podemos encontrar o merc&uacute;rio no estado l&iacute;quido na natureza pelo mesmo motivo do ouro ter sua colora&ccedil;&atilde;o &uacute;nica. Acontece que, assim como no caso anterior, este metal &eacute; um &aacute;tomo pesado e seus el&eacute;trons sofrem a mesma acelera&ccedil;&atilde;o pr&oacute;ximo ao n&uacute;cleo.
O aumento de massa e energia dos el&eacute;trons torna o ligamento entre seus pr&oacute;prios &aacute;tomos fraco. Esta liga&ccedil;&atilde;o fraca entre o pr&oacute;prio elemento qu&iacute;mico do merc&uacute;rio &eacute; o que o torna l&iacute;quido.
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6 provas da teoria da relatividade em nosso cotidiano

Imagem de Top Secret: 8 operações secretas dos EUA que já não são mais secretas no site Mega Curioso

O governo dos EUA já realizou diversos projetos e operações militares no passado, e que hoje já se tornaram bem públicos – veja alguns deles aqui

Os Estados Unidos est&atilde;o repletos de teorias de conspira&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao ex&eacute;rcito e ao governo, sendo que muitas pessoas gostam de investigar, divulgar e sempre manter esses mist&eacute;rios bastante vivos.
Apesar de existirem algumas teorias bem fantasiosas sobre bases secretas e projetos do governo (como os testes com alien&iacute;genas na &Aacute;rea 51), existem fatos que j&aacute; se tornaram p&uacute;blicos e que foram bastante reais. O site ListVerse listou alguns desses projetos, sendo que uns se tornaram realidade e outros n&atilde;o &ndash; se voc&ecirc; souber de outros projetos parecidos com esses, compartilhe conosco nos coment&aacute;rios. Veja abaixo alguns dos casos escolhidos (como voc&ecirc; vai perceber, muitos deles se passam no per&iacute;odo da Guerra Fria):
<h2>8 &ndash; Projeto Nutmeg</h2>
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O Projeto Nutmeg deu origem &agrave; &Aacute;rea de Testes de Nevada, local dos Estados Unidos em que foram realizados v&aacute;rios testes nucleares nos anos 50. &Eacute; justamente nessa regi&atilde;o que encontramos a famosa &Aacute;rea 51, que por si s&oacute; j&aacute; est&aacute; cercada pelos mais variados mitos.
Testes nucleares foram realizados no Oceano Pac&iacute;fico e na &Aacute;rea de Testes, por&eacute;m principalmente nesse territ&oacute;rio de Nevada (um local des&eacute;rtico e remoto, sem olhos curiosos por perto). Al&eacute;m de ser um local de testes at&ocirc;micos, as bases militares em Nevada permitiam exerc&iacute;cios de treinamento para os soldados enviados &agrave; Segunda Guerra Mundial. Hoje, in&uacute;meras pesquisas militares tamb&eacute;m s&atilde;o feitas no local.
<h2>7 &ndash; Projeto Aquiline</h2>
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Esse projeto come&ccedil;ou nos anos 60 e foi respons&aacute;vel pelo desenvolvimento do drone Predator, um dos primeiros ve&iacute;culos a&eacute;reos controlados remotamente pelo homem (e que evoluiu at&eacute; se tornar o modelo atual que est&aacute; operando no Oriente M&eacute;dio). O Projeto Aquiline teve in&iacute;cio com o objetivo de investigar uma misteriosa embarca&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica que navegava pelo Mar C&aacute;spio, batizada de Monstro C&aacute;spio. Apesar de in&uacute;meros testes terem sido feitos com o ve&iacute;culo, a CIA acabou cancelando o projeto por motivos n&atilde;o divulgados.
<h2>6 &ndash; Projeto Ornithopter</h2>
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A CIA tentou desenvolver drones com aspectos de animais com esse projeto, algo que falhou terrivelmente, j&aacute; que v&aacute;rias foram as tentativas, apesar de todas elas se mostrarem frustradas. O conceito original do projeto foi criar um drone como se fosse ele um p&aacute;ssaro, capaz de voar e se infiltrar em regi&otilde;es pequenas para fotografar e gravar conversas (algo que se mostrou invi&aacute;vel).
Outro drone foi projetado para se parecer com um corvo e registrar imagens no escuro &ndash; inclusive, um terceiro modelo foi cogitado, de um drone do tamanho de lib&eacute;lulas. Infelizmente, os projetos n&atilde;o puderam ser desenvolvidos adequadamente, sendo que o pessoal da CIA optou por escolher p&aacute;ssaros reais com c&acirc;meras acopladas para gravar imagens. Para infort&uacute;nio dos desenvolvedores, os p&aacute;ssaros se cansavam do peso das c&acirc;meras e voltavam &agrave; base de treinamento. Por isso, o projeto foi cancelado.
<h2>5 &ndash; Projeto 57</h2>
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Esse foi um projeto que ocorreu dentro da &Aacute;rea de Testes de Nevada. O objetivo aqui foi conduzir testes que simulassem quedas de avi&otilde;es que carregavam bombas at&ocirc;micas e que liberariam materiais radioativos no meio ambiente. Como os militares perceberam que mais materiais at&ocirc;micos estavam sendo transportados por aeronaves, o que aumentou consideravelmente o risco de acidentes at&ocirc;micos no pa&iacute;s, os testes foram necess&aacute;rios para preven&ccedil;&atilde;o das futuras consequ&ecirc;ncias.
Um acidente a&eacute;reo nuclear realmente foi simulado em todo o territ&oacute;rio do Projeto 57, sendo que os cientistas puderam estudar como as part&iacute;culas radioativas, especialmente o plut&ocirc;nio, agiram na regi&atilde;o &ndash; e as medidas que poderiam ser tomadas se tal acidente ocorresse de fato em &aacute;reas urbanas.
<h2>4 &ndash; Dr. Freezelove</h2>
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Esse n&atilde;o foi um projeto secreto, por&eacute;m uma miss&atilde;o especial operada pelos Estados Unidos. Em 21 de janeiro de 1968, um inc&ecirc;ndio come&ccedil;ou no avi&atilde;o B52G, que estava sobrevoando as &aacute;guas da Groenl&acirc;ndia em miss&atilde;o secreta da CIA. Devido ao inc&ecirc;ndio, ele colidiu com o gelo e o impacto espalhou diversas bombas na regi&atilde;o (incluindo, tr&ecirc;s bombas at&ocirc;micas). Podemos dizer que esse foi o Projeto 57 que se tornou verdade.
Depois do acidente, o ex&eacute;rcito dos Estados Unidos enviou equipes especiais para recolher os destro&ccedil;os e tentar coletar o material at&ocirc;mico &ndash; que caiu debaixo das crostas de gelo. Infelizmente, menos de 50% do material radioativo foi recuperado e muitos quil&ocirc;metros est&atilde;o contaminados por plut&ocirc;nio at&eacute; hoje. &Eacute; de imaginar o que existe por l&aacute; hoje...
<h2>3 &ndash; Opera&ccedil;&atilde;o Morning Light</h2>
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Essa foi outra opera&ccedil;&atilde;o secreta em que os militares limparam destro&ccedil;os at&ocirc;micos. Dessa vez, o alvo foi o sat&eacute;lite espi&atilde;o russo, o Cosmos 954. Depois de enfrentar dificuldades para entrar em &oacute;rbita adequadamente, foi identificado que o Cosmos 954, fortemente enriquecido com altas quantidades de ur&acirc;nio em seu interior, estava prestes a cair do c&eacute;u a qualquer momento &ndash; e em alguma regi&atilde;o do hemisf&eacute;rio norte.
A CIA come&ccedil;ou a monitorar o Cosmos 954 para tentar identificar o poss&iacute;vel local de queda dele, sendo que nada foi divulgado para a popula&ccedil;&atilde;o sobre o iminente risco. Esse sat&eacute;lite com reator nuclear foi considerado um verdadeiro perigo e, dependendo de onde ele ca&iacute;sse, muitas mortes poderiam ocorrer. Em 1978, o NEST (Nuclear Emergency Search Team) acompanhou o sat&eacute;lite minuto a minuto para identificar o local de queda &ndash; e o sat&eacute;lite felizmente colidiu em uma regi&atilde;o de tundra do Canad&aacute;.
Destro&ccedil;os nucleares foram espalhados por toda a regi&atilde;o, sendo que in&uacute;meros especialistas, vans e caminh&otilde;es foram enviados ao local para coletar os materiais (todos devidamente disfar&ccedil;ados para n&atilde;o causar alarde). Depois de meses de coletas, aproximadamente 90% do material do Cosmos 954 foi recolhido e a regi&atilde;o foi isolada devido &agrave; radia&ccedil;&atilde;o.
<h2>2 &ndash; Projeto Kempster-Lacroix</h2>
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A Oxcart foi a primeira aeronave desenvolvida pelos Estados Unidos com o objetivo de ser totalmente invis&iacute;vel aos radares e passar despercebida pelo espa&ccedil;o a&eacute;reo de outros pa&iacute;ses &ndash; em outras palavras, uma aeronave espi&atilde;. Apesar de n&atilde;o ser 100% invis&iacute;vel aos olhos inimigos, a aeronave sobrevoou os territ&oacute;rios de Cuba para tentar identificar m&iacute;sseis que poderiam ter sido deixados l&aacute; pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica.
O projeto Kempster-Lacroix teve como objetivo ampliar os poderes da Oxcart, algo que foi feito atrav&eacute;s de dois canh&otilde;es de el&eacute;trons instalados em cada lado da aeronave. Quando fossem disparados, eles confundiriam os radares dos inimigos e tornariam o ve&iacute;culo 100% invis&iacute;vel. Contudo, as radia&ccedil;&otilde;es emitidas por eles matariam o piloto. Mesmo assim, os cientistas desenvolveram um tipo de escudo para os pilotos usarem. Por&eacute;m, o equipamento, de t&atilde;o pesado que ficou, se tornou invi&aacute;vel para ser vestido e o projeto foi cancelado.
<h2>1 &ndash; Projeto Teak e Orange</h2>
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Provavelmente, esse foi um dos projetos militares mais desnecess&aacute;rios j&aacute; criados pelos Estados Unidos &ndash; como muitos cientistas americanos afirmaram depois. O Teak e o Orange foram dois dispositivos nucleares massivos que foram detonados na atmosfera superior da Terra (em outras palavras, no pr&oacute;prio c&eacute;u), em um atol localizado no Oceano Pac&iacute;fico.
O objetivo desses testes foi fornecer aos Estados Unidos dados de compara&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que os militares queriam saber se os mesmos testes haviam sido feitos pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Pode parecer estranho para n&oacute;s imaginar dispositivos nucleares explodindo no c&eacute;u (com permiss&atilde;o do governo), por&eacute;m no per&iacute;odo da Guerra Fria os Estados Unidos e a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica disputavam conhecimento cient&iacute;fico tamb&eacute;m.
N&atilde;o &eacute; nem preciso comentar que milhares de quil&ocirc;metros da regi&atilde;o foram contaminados e prejudicados at&eacute; hoje. Um dos engenheiros respons&aacute;veis afirmou anos depois que os americanos "quase explodiram um buraco na camada de oz&ocirc;nio" com esses testes. De modo geral, o Oceano Pac&iacute;fico possui diversos pontos que sofreram fortes testes nucleares &ndash; e que at&eacute; hoje exibem resqu&iacute;cios dessas explos&otilde;es.

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Top Secret: 8 operações secretas dos EUA que já não são mais secretas

Imagem de Pigmento de 2 mil anos é capaz de perder terceira dimensão no site Mega Curioso

Físicos descobrem que corante criado há milhares de anos passa a mostrar apenas duas dimensões em determinadas condições

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto imagens &mdash; ou teve a sorte de ter visto pessoalmente &mdash; os famosos Guerreiros de Xian, que s&atilde;o figuras que comp&otilde;em um ex&eacute;rcito de aproximadamente 8 mil soldados em tamanho natural feitos de terracota. As esculturas foram descobertas na China na d&eacute;cada de 70, enterradas juntamente com o primeiro imperador da China, <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/37777-conheca-algumas-das-maiores-e-mais-incriveis-tumbas-do-mundo.htm" target="_blank">Qin Shi Huang</a>.
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Os guerreiros &mdash; um diferente do outro &mdash; foram produzidos no final do s&eacute;culo 3 a.C., e, na &eacute;poca em que foram descobertos, an&aacute;lises revelaram que todos haviam sido originalmente pintados. E um dos pigmentos encontrados, batizado de &ldquo;roxo Han&rdquo; ou &ldquo;azul Han&rdquo;, s&oacute; pode ser recriado depois que os pesquisadores terminaram com seus exames qu&iacute;micos. Ali&aacute;s, sua composi&ccedil;&atilde;o (silicato de b&aacute;rio e cobre) s&oacute; foi determinada na d&eacute;cada de 90.
<h2>Surpresinha</h2>
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E n&atilde;o &eacute; que o tal pigmento ainda &eacute; capaz de surpreender os cientistas? De acordo com Esther Inglis-Arkell, do site <a href="http://io9.com/this-2000-year-old-pigment-can-eliminate-the-third-dime-1661476168" target="_blank">io9</a>, depois que a turminha da qu&iacute;mica terminou de &ldquo;brincar&rdquo; com o pigmento, foi a vez do pessoal da f&iacute;sica se aventurar com a subst&acirc;ncia. Segundo Esther, em condi&ccedil;&otilde;es normais de temperatura, esse material atua como isolante e &eacute; desprovido de magnetismo.
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Al&eacute;m disso, o silicato de b&aacute;rio e cobre conta com muitos el&eacute;trons, que &ldquo;vibram&rdquo; em diferentes dire&ccedil;&otilde;es. Contudo, os f&iacute;sicos descobriram que quando a temperatura &eacute; reduzida para algo em torno de &ndash; 270 e &ndash; 272 &deg;C e se aplica um campo magn&eacute;tico equivalente a 800 mil vezes o campo magn&eacute;tico terrestre &mdash; bem, n&oacute;s avisamos que era a vez do pessoal da f&iacute;sica brincar! &mdash;, algo curioso acontece.
Conforme explicou Beth, nessas condi&ccedil;&otilde;es os el&eacute;trons parecem se fundir, vibrando em uma &uacute;nica dire&ccedil;&atilde;o e agindo como se fossem apenas um &uacute;nico el&eacute;tron. E mais: quando os cientistas reduziram um pouco mais a temperatura, eles descobriram que o pigmento &ldquo;perdia&rdquo; uma de suas dimens&otilde;es, passando a mostrar apenas duas dimens&otilde;es em vez de tr&ecirc;s.
<h2>De tri a bidimensional</h2>
Como voc&ecirc; sabe, vivemos em um mundo tridimensional, composto, basicamente, pelas dire&ccedil;&otilde;es cima-baixo, direita-esquerda e frente-atr&aacute;s. Assim, segundo os <a href="http://www.magnet.fsu.edu/mediacenter/news/pressreleases/2006may31.html" target="_blank" style="background-color: transparent;">f&iacute;sicos que conduziram os experimentos</a> com o pigmento, imagine uma onda sonora, por exemplo. Ela se propaga pelo ambiente simultaneamente em tr&ecirc;s dimens&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/25/25181311973050.jpg" />Estrutura do pigmento
Contudo, se removermos uma dessas dimens&otilde;es, ent&atilde;o ela passar&aacute; a viajar pelo ambiente como as ondula&ccedil;&otilde;es que vemos se formando sobre a &aacute;gua, deixando de se propagar perpendicularmente &agrave; superf&iacute;cie. E foi justamente isso o que os f&iacute;sicos observaram com o pigmento quando ele foi submetido &agrave;s baixas temperaturas. A onda magn&eacute;tica que estava viajando atrav&eacute;s da subst&acirc;ncia passou a se propagar em apenas duas dimens&otilde;es.
Os pesquisadores acreditam que esse fen&ocirc;meno pode estar relacionado com a estrutura dos elementos qu&iacute;micos que comp&otilde;em o pigmento. A estrutura lembra uma por&ccedil;&atilde;o de ladrilhos empilhados em camadas, mas cada camada se encontra levemente desalinhada com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; anterior, e essa organiza&ccedil;&atilde;o talvez interfira na propaga&ccedil;&atilde;o da onda, for&ccedil;ando-a a viajar em duas dimens&otilde;es.

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Pigmento de 2 mil anos é capaz de perder terceira dimensão

Imagem de Magia química: veja um palito de fósforo pegando fogo em câmera super lenta no site Mega Curioso

Acompanhe o espetáculo da reação em cadeia que permite que usemos o fogo a nosso favor em um vídeo gravado em impressionantes 4 mil quadros por segundo

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Magia química: veja um palito de fósforo pegando fogo em câmera super lenta

Imagem de Teoria de mundos paralelos pode explicar bizarrices da mecânica quântica no site Mega Curioso

Estudos recentes ampliando e melhorando pesquisas que foram iniciadas na década de 1950 podem trazer respostas para o comportamento estranho observado por cientistas em partículas subatômicas

Por mais que as os quadrinhos j&aacute; tenham deitado e rolado sobre o conceito de dimens&otilde;es paralelas &ndash; especialmente os que envolvem os super-her&oacute;is da Marvel e da DC &ndash;, esse tipo de ideia e suas repercuss&otilde;es permanecem dif&iacute;ceis de entendermos completamente. No entanto, uma nova vers&atilde;o da chamada teoria dos &ldquo;V&aacute;rios Mundos&rdquo; pode fornecer uma resposta mais definitiva para as controversas no&ccedil;&otilde;es de mec&acirc;nica qu&acirc;ntica e suas interpreta&ccedil;&otilde;es.
Proposta por Bill Poirier, professor de f&iacute;sica na Universidade de Tecnologia do Texas, nos EUA, a nova teoria n&atilde;o somente assume que mundos paralelos existem de fato, como ainda afirma que a intera&ccedil;&atilde;o com eles pode explicar tudo o que h&aacute; de esquisito na mec&acirc;nica qu&acirc;ntica no universo observ&aacute;vel por n&oacute;s. Embora a ideia do cientista tenha sido publicada h&aacute; 4 anos, agora outros pesquisadores demonstraram que ela &eacute; matematicamente poss&iacute;vel.
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<h2>Mec&acirc;nica quanti.. qu&ecirc;?</h2>
Antes de passarmos para a novidade propriamente dita, no entanto, &eacute; preciso compreender um pouco sobre o que &eacute; a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica. Essa &aacute;rea de estudo &eacute; um ramo da F&iacute;sica que descreve as regras que governam o universo em uma escala microsc&oacute;pica, tentando explicar como part&iacute;culas subat&ocirc;micas podem se comportar tanto como part&iacute;culas quanto como ondas.
Al&eacute;m disso, os estudos nesse campo tamb&eacute;m oferecem explica&ccedil;&otilde;es do porque algumas part&iacute;culas parecem existir em m&uacute;ltiplas posi&ccedil;&otilde;es distintas ao mesmo tempo. Esse conjunto de possibilidades de localiza&ccedil;&atilde;o pode ser descrita por uma equa&ccedil;&atilde;o conhecida como &ldquo;fun&ccedil;&atilde;o de onda&rdquo;, que prev&ecirc; os v&aacute;rios poss&iacute;veis locais que determinada part&iacute;cula pode ocupar.
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Mesmo com todos os seus c&aacute;lculos cuidadosos, no entanto, a fun&ccedil;&atilde;o de onda entra em colapso no momento em que algu&eacute;m tenta mensurar a posi&ccedil;&atilde;o real da part&iacute;cula em quest&atilde;o. Dessa forma, as respostas para essas rea&ccedil;&otilde;es estranhas permanecem ocultas dos estudiosos &ndash; mas &eacute; a&iacute; que entra a teoria do multiverso.
<h2>Deus, dados e o Universo</h2>
Alguns cientistas acreditam que uma vez que a posi&ccedil;&atilde;o de uma part&iacute;cula &eacute; mensurada, os v&aacute;rios outros locais em que ela poderia estar de acordo com sua fun&ccedil;&atilde;o de onda se dividem e criam mundos paralelos e separados, ligeiramente distintos do original. Hugh Everett foi o primeiro f&iacute;sico a propor a possibilidade de um multiverso, mas sua teoria de &ldquo;V&aacute;rios Mundos&rdquo;, publicada na d&eacute;cada de 1950, n&atilde;o foi bem recebida pela comunidade acad&ecirc;mica.
Embora Everett tenha encerrado sua carreira em F&iacute;sica h&aacute; anos, muitos cientistas agora levam a s&eacute;rio as ideias de multiverso e mundos paralelos. Poirier reformulou a teoria dos &ldquo;V&aacute;rios Mundos&rdquo; em uma proposta menos abstrata, a dos &ldquo;V&aacute;rios Mundos Interativos&rdquo; (MIW, na sigla em ingl&ecirc;s), que pode ajudar a entendermos melhor o estranho mundo da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica.
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Segundo a teoria, as part&iacute;culas qu&acirc;nticas nunca se comportam como ondas e cada mundo possui part&iacute;culas e objetos f&iacute;sicos que se comportam normalmente &ndash; eliminando assim a necessidade da equa&ccedil;&atilde;o de fun&ccedil;&atilde;o de onda. A ideia certamente soa mais aceit&aacute;vel e poderia tranquilizar at&eacute; mesmo Albert Einstein, que n&atilde;o era um grande f&atilde; da nuvem de probabilidades da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica e chegou a falar que &ldquo;Deus n&atilde;o joga dados com o Universo&rdquo;.
<h2>Tudo &eacute; poss&iacute;vel</h2>
Em um estudo mais recente, f&iacute;sicos da Griffith University, na Austr&aacute;lia, e da Universidade da Calif&oacute;rnia, nos EUA, demonstraram que basta que existam dois mundos paralelos &ndash; e n&atilde;o um n&uacute;mero infinito &ndash; para que os comportamentos qu&acirc;nticos estranhos observados por cientistas sejam produzidos. Universos vizinhos acabariam repelindo um ao outro, e essa for&ccedil;a de repuls&atilde;o explicariam os efeitos bizarros, como part&iacute;culas que podem atravessar barreiras.
Ainda que a MIW seja uma teoria matematicamente poss&iacute;vel, como os f&iacute;sicos podem provar que estamos vivendo em um de milh&otilde;es de mundos distintos, ou sequer que essas dimens&otilde;es interagem umas com as outras? Para Poirier, ainda vai levar algum tempo para que os estudiosos desenvolvam m&eacute;todos para testar a ideia.
&ldquo;Observa&ccedil;&otilde;es experimentais s&atilde;o o teste definitivo de qualquer teoria. At&eacute; o momento, a proposta dos V&aacute;rios Mundos Interativos faz as mesmas previs&otilde;es que a teoria qu&acirc;ntica padr&atilde;o, ent&atilde;o tudo o que podemos dizer agora &eacute; que talvez estejamos certos&rdquo;, disse Poirier. Enquanto isso, os autores dos estudos mais recentes acreditam que expandir a MIW pode levar a caminhos para provar a exist&ecirc;ncia de mundos paralelos.
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E voc&ecirc;, j&aacute; est&aacute; preparado para encontrar com o seu eu de outra dimens&atilde;o? Acha que os cientistas est&atilde;o perdendo tempo estudando fantasias? Deixe sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios.

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