Imagem de Cientista explica por que o tempo passa mais devagar na quarentena no megacurioso

Emoção e motivação são fatores determinantes para nossa percepção, tanto para o bem quanto para o mal

<head></head><body>A Terra leva exatamente 23,9 horas para dar uma volta ao redor de seu eixo, mas talvez você tenha notado que, durante a quarentena, o tempo parece passar mais devagar. Philip Gable, professor associado de Psicologia na Universidade de Delaware, afirma que a Ciência tem uma resposta para essa sensação: a culpa é do nosso estado emocional.Gable dedicou 10 anos a pesquisas relacionadas à dinâmica de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150118-astronomos-descobrem-estrelas-invisiveis-distorcem-espaco-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">percepção de tempo</a> e explica que, em seus estudos, chegou à conclusão de que pensamentos negativos tendem a desacelerar a maneira como enxergamos a passagem das horas – e que os positivos, por outro lado, aceleram. Como durante a pandemia acordamos todos os dias esperando por uma verdadeira montanha-russa emocional, bem, aí as coisas se arrastam mesmo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/11/11104520234427.jpg" alt="">Graças a uma parceria com a Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos, o pesquisador e sua equipe desenvolveram um aplicativo para registrar emoções, percepções e comportamentos de moradores do país norte-americano nestes tempos turbulentos.&nbsp;Baseados em dados mensais, eles foram capazes de rastrear o que acontece com o “relógio interno” das pessoas, explorando o que deu errado e a origem dos problemas. A análise dessas informações mostrou que o tempo nem sempre voa.<h2>Perigos invisíveis</h2>Emoção e motivação estão diretamente ligadas. Se quando nos divertimos tudo parece correr em uma velocidade maior que a desejada, em um acidente de carro, por exemplo, as coisas parecem entrar em um estado de slow motion. Isso ocorre devido a fenômenos chamados “motivação de abordagem” e “motivação de evasão”. Quanto mais a nossa mente se debruça para qualquer um dos lados, mais percebe o tempo de maneira diferente.De acordo com Gable, ao determinar metas, o cérebro humano se ocupa para atingir o quanto antes o objetivo definido pelo seu dono. Entretanto, ao sentir-se ameaçado, ele desacelera a percepção para sair o mais rápido possível de situações que pareçam danosas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/11/11104833078433.jpg" alt="">Considerando todos os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152394-tempo-virus-covid-19-vive-roupas-sapatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">riscos gerados pela covid-19</a>, segundo o cientista, é comum, mesmo em atividades cotidianas, permanecer com um sinal de alerta ligado. Aliada a isso, existe ainda a falta de perspectiva de encerramento do cenário, tornando as coisas um pouco mais complicadas.Claro que nada é definitivo. Conforme vamos nos acostumando ao “novo normal”, fatores como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153224-coronavirus-profissionais-saude-enfrentam-sindrome-burnout.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estresse e ansiedade</a> tendem a diminuir, já que a rotina vai sendo adaptada. Ainda assim, para aqueles que sofrem com o tempo arrastado, Gable sugere ações que podem suavizar a situação: praticar exercícios e se dedicar a hobbies. “Seu ritmo pode acelerar o suficiente para você se sentir um pouco melhor”.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154079-cientista-explica-tempo-passa-devagar-quarentena.htm">Cientista explica por que o tempo passa mais devagar na quarentena</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientista explica por que o tempo passa mais devagar na quarentena

Imagem de Banhistas comemoram fim da quarentena pulando em lago tóxico no megacurioso

Batizados de 'covidiotas' na internet, jovens ingleses invadiram propriedade privada cuja água contém substâncias nocivas ao corpo humano

Um grupo de pessoas invadiu uma propriedade privada em Chinnor, na Inglaterra, durante o &uacute;ltimo final de semana de Maio para comemorar o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113880-5-pessoas-que-produziram-seus-melhores-trabalhos-durante-uma-quarentena.htm">quarentena</a> por causa do novo coronav&iacute;rus no pa&iacute;s. Al&eacute;m de desrespeitarem as recomenda&ccedil;&otilde;es do governo ingl&ecirc;s de distanciamento social, as fam&iacute;lias e os adolescentes que se reuniram no local pularam nas perigosas &aacute;guas da lagoa.
A "Lagoa Azul" ou "Riviera de Chinnor", como &eacute; batizada, cont&eacute;m uma placa em sua entrada com os dizeres "N&atilde;o entre na &aacute;gua. &Iacute;ndices de pH elevados". Mesmo assim, a &aacute;gua azul turquesa da pedreira vem reunindo muitas pessoas desde que os ingleses foram liberados &agrave;s ruas.
<h2>Os "covidiotas" de Chinnor</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/08/08044859740015.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook)
O mergulho arriscado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/111741-misterio-do-lago-dos-ossos-do-himalaia-como-os-esqueletos-foram-parar-la.htm">lago de Chinnor</a> rendeu aos banhistas o apelido de "covidiotas" na internet. Tudo isso porque, apesar da beleza natural do local, o lago tem uma grande quantidade de subst&acirc;ncias alcalinas que podem oferecer grandes riscos &agrave; sa&uacute;de.
Para se ter uma ideia, um mergulho nas &aacute;guas da Riviera de Chinnor seria a mesma coisa que tomar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111887-tempestades-de-amonia-estao-cobrindo-as-faixas-de-jupiter.htm">banho de am&ocirc;nia</a>. Com pH de 11,5, esse composto qu&iacute;mico tem acidez muito semelhante aos 11,3 da Lagoa Azul.
As autoridades locais t&ecirc;m recebido in&uacute;meras reclama&ccedil;&otilde;es dos habitantes da regi&atilde;o pelo caos que o lago tem-se tornado. Os moradores da regi&atilde;o tentaram realizar um bloqueio das vias at&eacute; a pedreira &mdash; onde os jovens tamb&eacute;m t&ecirc;m utilizado o espa&ccedil;o para fazer raves ilegais.
Os habitantes de Chinnor tamb&eacute;m t&ecirc;m reclamado do alto barulho e da quantidade de lixo gerado pelos visitantes, que costumam ficar embriagados antes de pular da grande altura. Os problemas fizeram com que a associa&ccedil;&atilde;o de moradores contrata-se uma equipe de seguran&ccedil;as privados com cachorros para patrulhar a &aacute;rea.
<h2>Riscos &agrave; sa&uacute;de</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/08/08045031271016.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook)
Ao quebrarem as recomenda&ccedil;&otilde;es de distanciamento social para visitar o lago em Chinnor, os banhistas n&atilde;o s&oacute; est&atilde;o arriscando que a epidemia da covid-19 volte &agrave; regi&atilde;o, mas tamb&eacute;m est&atilde;o expondo seus corpos a uma s&eacute;rie de complica&ccedil;&otilde;es &agrave; sa&uacute;de. O pH elevado da &aacute;gua pode gerar sintomas como:&nbsp;
<ul>
<li>irrita&ccedil;&atilde;o dos olhos e da pele;</li>
<li>problemas estomacais;</li>
<li>infec&ccedil;&otilde;es por fungos (micoses);</li>
<li>erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas de todos os tipos.</li>
</ul>
Com situa&ccedil;&atilde;o parecida, um outro lago pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Buxton, tamb&eacute;m na Inglaterra, foi tingido de preto na esperan&ccedil;a de manter os turistas afastados do local.

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Banhistas comemoram fim da quarentena pulando em lago tóxico

Imagem de O que é gás lacrimogêneo? no megacurioso

Utilizado para conter e dispersar tumultos, os efeitos futuros do gás lacrimogêneo ainda não são completamente entendidos

<head></head><body>Durante a atual onda de protestos pela morte brutal de George Floyd por policiais nos Estados Unidos e contra o racismo sistêmico, milhares de pessoas foram às ruas, e em alguns casos foram reprimidas por forças de segurança que utilizaram o gás lacrimogêneo.&nbsp;Também no Brasil, em manifestações realizadas pela democracia no final do mês passado (31), milhares de pessoas foram expostas à substância e tiveram a sensação de ardência, picada e asfixia do "gás". Quem estava de máscara para se proteger da covid-19, teve que arrancá-la para respirar.A agência de jornalismo investigativo norte-americana ProPublica, que se dispõe a "expor abusos de poder e traições da confiança pública", lançou um alerta na última quinta-feira (4) sobre os perigos do agente químico.Após ouvir especialistas, eles afirmam que o gás lacrimogêneo não é seguro e pode trazer sérios danos à <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/novidades/">saúde</a> em longo prazo. Pior: os irritantes químicos prejudicam mesmo aqueles que não são alvos, como as pessoas que estão dentro de casa ou em locais próximos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/07/07112439877038.webp" alt="Fonte: Mark Makela/Getty Images-Reprodução">Fonte: Mark Makela/Getty Images-Reprodução<h2>Que gás é esse?</h2>A verdade é que não existe um gás lacrimogêneo. Este é só um nome genérico para um grupo de substâncias químicas irritantes que, ao causar uma sensação imediata de queimação, são capazes de dispersar multidões.Esses agentes químicos (nos EUA se usa o 2-clorobenzilideno malononitrilo) causam irritação nas mucosas e nos olhos, com lacrimejamento (daí o nome do gás), espasmos nas pupilas, tosse, dificuldade para respirar e ardência na pele.O desconforto acontece quando os químicos atingem um receptor cerebral específico chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105188-voce-sabe-o-que-exatamente-e-o-wasabi.htm">TRPA1</a>, que dispara uma sensação de dor no sistema nervoso. Os órgãos reagem e tentam "afogar" o invasor com fluidos corporais, principalmente lágrimas e muco.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/07/07112932125039.jpg" alt="Fonte: Jose Carlos Fajardo/Getty Images - Reprodução">Fonte: Jose Carlos Fajardo/Getty Images - Reprodução<h2>Gás lacrimogêneo é uma arma química?</h2>A Convenção Internacional de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114723-detector-de-bombas-pode-identificar-casos-graves-de-covid-19.htm">Armas Químicas</a>, assinada em Genebra no ano de 1993, proibiu a utilização do gás lacrimogêneo em locais onde <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/novidades/">força militares</a> estiverem em guerra. &nbsp;Isso se deve ao fato de que suas concentrações em altos níveis e em espaços fechados podem ser letais.No Brasil, as Forças Armadas e de segurança pública podem usar o gás lacrimogêneo em situações extremas como briga de torcidas, tumulto generalizado e rebeliões em presídios como recurso último, após frustrados outros recursos, como presença ostensiva e armas de efeito moral.Na última terça-feira (2) um grupo de 1.300 profissionais da saúde dos Estados Unidos assinou um pedido para que as polícias não usem o gás lacrimogêneo ou outros irritantes <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/mais-lidas/">durante a pandemia</a> "por tornar o trato respiratório mais suscetível à infecção".</body>

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O que é gás lacrimogêneo?

Imagem de Físicos identificam possível discrepância no “peso” do Universo no megacurioso

Anomalia pode levar a Ciência a ter de revisar o Modelo Padrão da Cosmologia

Pode parecer um c&aacute;lculo sem prop&oacute;sito &ndash; ou at&eacute; imposs&iacute;vel de se fazer &ndash;, mas os cientistas conseguem estimar o &ldquo;peso&rdquo; do Universo, uma vez que essa informa&ccedil;&atilde;o permite a eles desenvolverem uma por&ccedil;&atilde;o de estudos e levantamentos sobre o cosmos. Obviamente n&atilde;o se trata de uma &ldquo;conta&rdquo; f&aacute;cil de se fazer, e os f&iacute;sicos precisam lan&ccedil;ar m&atilde;o de observa&ccedil;&otilde;es e an&aacute;lises bastante complexas.
Acontece que um estudo recente identificou discrep&acirc;ncias no valor referente ao peso do Universo e, apesar de a anomalia poder se referir a um simples erro ou resultado de &ldquo;ru&iacute;dos&rdquo; nas observa&ccedil;&otilde;es, pode ser que a diferen&ccedil;a indique que existem elementos desconhecidos pelos cientistas no Cosmos, assim como a necessidade de que a F&iacute;sica fa&ccedil;a uma revis&atilde;o no Modelo Padr&atilde;o da Cosmologia.
<h2>Balan&ccedil;a c&oacute;smica</h2>
Para calcular o peso do Universo, os cientistas medem a densidade da mat&eacute;ria presente nele e o seu &iacute;ndice de aglomera&ccedil;&atilde;o &ndash; uma vez que ela n&atilde;o se encontra distribu&iacute;da de forma uniforme. Para isso, os f&iacute;sicos usam um efeito c&oacute;smico chamado &ldquo;Lente Gravitacional Fraca&rdquo;, que consiste em pequenos desvios na luz emitida por gal&aacute;xias distantes provocados pela a&ccedil;&atilde;o da gravidade dessas estruturas sobre a mat&eacute;ria que se encontra dispersa no Cosmos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/03/03184825501454.jpg" alt="Peso pesado" />Peso pesado
Esse fen&ocirc;meno, quando observado em uma &uacute;nica gal&aacute;xia, n&atilde;o diz muita coisa aos cientistas, visto que o efeito &eacute; bem fraquinho. No entanto, se ele for medido em dezenas de milhares delas, o desvio (ainda que seja superleve) &eacute; mais not&aacute;vel. Ademais, &eacute; por conta dele que, na m&eacute;dia, o formato das gal&aacute;xias observadas aqui da Terra &eacute; el&iacute;ptico quando, sem a lente gravitacional e considerando que essas estruturas apresentam orienta&ccedil;&atilde;o aleat&oacute;ria com rela&ccedil;&atilde;o ao nosso planeta, ele deveria ter forma tendendo mais para o circular.
Os astr&ocirc;nomos se basearam nesse efeito para calcular quanta mat&eacute;ria (convencional e escura) existe em uma grande parcela do universo observ&aacute;vel contendo um elevado n&uacute;mero de gal&aacute;xias &ndash; uma regi&atilde;o que abriga cerca de 15 milh&otilde;es delas. Al&eacute;m disso, os cientistas tamb&eacute;m levaram em considera&ccedil;&atilde;o a dist&acirc;ncia entre as gal&aacute;xias, algo que &eacute; estimado com base no chamado &ldquo;Desvio para o Vermelho&rdquo;, que se traduz na quantidade de luz emitida por elas deslocada em dire&ccedil;&atilde;o aos comprimentos de onda mais longos do lado vermelho do espectro.
<h2>Discrep&acirc;ncias</h2>
Os pesquisadores combinaram uma enorme quantidade de observa&ccedil;&otilde;es &ndash; conduzidas pelos projetos Kilo-Degree Survey (KiDS) e VISTA Kilo-Degree Infrared Galaxy Survey (VIKING), do Observat&oacute;rio Paranal no Chile &ndash; e compararam com outro monte de dados das mesmas gal&aacute;xias, coletados pelo Very Large Telescope, que tamb&eacute;m faz parte do Observat&oacute;rio Paranal, mas &eacute; mais robusto, e pelos telesc&oacute;pios Keck, situados no Hava&iacute;. A partir disso, os cientistas conseguiram determinar a densidade c&oacute;smica da mat&eacute;ria na &aacute;rea examinada, obtendo um resultado chamado &ldquo;Sigma-Oito&rdquo;.
Esse mesmo trabalho tinha sido realizado por outra equipe de cientistas, mas os valores n&atilde;o batem. O outro estudo foi feito com base em observa&ccedil;&otilde;es realizadas atrav&eacute;s do sat&eacute;lite Planck, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, que est&aacute; focado em levantamentos sobre radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas, ou seja, a radia&ccedil;&atilde;o residual mais antiga do Cosmos, emitida cerca de 380 mil anos ap&oacute;s o Big Bang. Nesse levantamento, os f&iacute;sicos mapearam varia&ccedil;&otilde;es de temperatura e a polariza&ccedil;&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo de cada pedacinho do universo primitivo examinado na ocasi&atilde;o e, com esse resultado, conseguiram estimar qual seria o sigma-oito atual.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;SciTechDaily / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://scitechdaily.com/the-weight-of-the-universe-physicists-challenge-the-standard-model-of-cosmology/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/03/03185011626458.jpg" alt="Diferen&ccedil;as de peso" />Diferen&ccedil;as de peso.
O valor encontrado no primeiro estudo foi de 0,81, enquanto o resultado de agora foi de 0,74 &ndash; criando o que os cientistas chamaram de &ldquo;Tens&atilde;o Sigma-Oito&rdquo;. Os pesquisadores explicaram que existe uma pequena chance, estimada em apenas 1%, de que a discrep&acirc;ncia seja decorrente de aberra&ccedil;&otilde;es estat&iacute;sticas causadas por ru&iacute;dos capturados durante as observa&ccedil;&otilde;es, causando interfer&ecirc;ncias nos dados. Dessa forma, pode ser que uma das equipes (ou ambas!) tenha cometido algum erro de c&aacute;lculo.
Contudo, se uma checagem nos c&aacute;lculos e a realiza&ccedil;&atilde;o de novas observa&ccedil;&otilde;es descartarem essas possibilidades mencionadas antes, os cientistas ter&atilde;o que propor uma revis&atilde;o do Modelo Cosmol&oacute;gico Padr&atilde;o e uma reformula&ccedil;&atilde;o de seus conceitos. Caso isso ocorra, pode ser que diversos mist&eacute;rios c&oacute;smicos&nbsp;sejam finalmente desvendados, por exemplo a natureza e a propor&ccedil;&atilde;o da energia e mat&eacute;ria escura no Cosmos, bem como a maneira que elas interagem entre si e com a mat&eacute;ria comum. Desse modo, &eacute; poss&iacute;vel a ocorr&ecirc;ncia de descobertas e, com isso, a origem de uma nova F&iacute;sica.
<h2>Revisando o modelo</h2>
Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que os f&iacute;sicos identificam discrep&acirc;ncias em constantes c&oacute;smicas e uma revis&atilde;o do modelo padr&atilde;o &eacute; sugerida. Ademais da Tens&atilde;o Sigma-Oito, existe a Tens&atilde;o Hubble, relacionada &agrave; constante de Hubble, que consiste no ritmo com o qual o Universo est&aacute; se expandindo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/03/03185115704461.jpg" alt="Chegou a hora de propor uma nova F&iacute;sica?" />Chegou a hora de propor uma nova F&iacute;sica?
Times distintos de cientistas chegaram a valores diferentes h&aacute; alguns anos. Ent&atilde;o, depois de rever os c&aacute;lculos e avan&ccedil;ar nos estudos realizados, hoje existe o consenso de que h&aacute; 1 chance em 3,5 milh&otilde;es de a diferen&ccedil;a ser o resultado de uma mera casualidade. A Tens&atilde;o Sigma-Oito ainda precisa ser mais bem explorada, mas essa anomalia se soma a outras que sugerem que a F&iacute;sica talvez precise passar por uma bela revisada mesmo!
Leia mais sobre o tema:
<ul>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/153724-cientistas-encontram-materia-perdida-universo.htm" target="_blank" title="Cientistas encontram mat&eacute;ria perdida do Universo">Cientistas encontram mat&eacute;ria perdida do Universo</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152980-materia-escura-desaparecida-explicaria-misterio-fisica.htm" target="_blank" title="Mat&eacute;ria escura desaparecida explicaria mist&eacute;rio na f&iacute;sica">Mat&eacute;ria escura desaparecida explicaria mist&eacute;rio na f&iacute;sica</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" target="_blank" title="O que havia antes do Big Bang?">O que havia antes do Big Bang?</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151103-via-lactea-dentro-gigantesca-bolha.htm" target="_blank" title="Via L&aacute;ctea poderia estar dentro de uma gigantesca bolha">Via L&aacute;ctea poderia estar dentro de uma gigantesca bolha</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/150901-neutrinos-ter-impedido-aniquilacao-universo.htm" target="_blank" title="Neutrinos podem ter impedido aniquila&ccedil;&atilde;o do Universo">Neutrinos podem ter impedido aniquila&ccedil;&atilde;o do Universo</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153878-fisicos-identificam-possivel-discrepancia-peso-universo.htm">Físicos identificam possível discrepância no “peso” do Universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Físicos identificam possível discrepância no “peso” do Universo

Imagem de Pi elevado ao espaço confirma teoria de Einstein no megacurioso

Ondas gravitacionais foram usadas para testar a relatividade geral

Apurar o valor de&nbsp;<span style="color: #404040; font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; display: inline !important; float: none;">&nbsp;&pi;, a constante que expressa a raz&atilde;o entre a circunfer&ecirc;ncia e o di&acirc;metro de um c&iacute;rculo, &eacute; algo que supercomputadores fazem sempre, alcan&ccedil;ando o j&aacute; conhecido 3,14, mas seguido de infinitas casas decimais.&nbsp;Carl-Johan Haster, astrof&iacute;sico te&oacute;rico do Institute of Techonology (MIT), chegou a um n&uacute;mero ligeiramente diferente: 3,115.
Essa imprecis&atilde;o n&atilde;o &eacute; nada, dada a real inten&ccedil;&atilde;o do pesquisador: testar a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, que liga a gravidade &agrave; din&acirc;mica do espa&ccedil;o e tempo. O resultado de seu trabalho foi publicado no reposit&oacute;rio de artigos cient&iacute;ficos <a target="_blank" class="c-link" data-sk="tooltip_parent" aria-describedby="sk-tooltip-31adea0f-a04e-4481-a048-32bed5904c7e" href="https://slack-redir.net/link?url=http%3A%2F%2FarXiv.org" rel="noopener noreferrer" style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff;">arXiv.org</a>.
Ondas gravitacionais s&atilde;o aquelas geradas no espa&ccedil;o-tempo quando objetos maci&ccedil;os, como buracos negros ou estrelas massivas, s&atilde;o formados.&nbsp;
<img src="https://66.media.tumblr.com/68d8a75ff667dd92a565162636dd8e9e/tumblr_o2czwwbj481t5fphqo4_500.gifv" class="b-debug__img" />
<h2>Vari&aacute;vel, n&atilde;o constante</h2>
Ao estud&aacute;-las, Haster (que colabora no Observat&oacute;rio de Ondas Gravitacionais com Interfer&ocirc;metro a Laser &mdash; LIGO, acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s), notou que Pi aparecia nos termos de uma equa&ccedil;&atilde;o que descreve sua propaga&ccedil;&atilde;o.
Apesar de Pi ser uma constante, o astrof&iacute;sico usou o n&uacute;mero como uma vari&aacute;vel (de maneira similar &agrave;s equa&ccedil;&otilde;es em que precisamos achar o valor de x ou de y) e tentou determinar seu valor a partir das observa&ccedil;&otilde;es das ondas gravitacionais. Haster usou os dados de 22 ondas gravitacionais observadas pelo LIGO e mostrou que Pi tem um valor prov&aacute;vel de 3,115.
&ldquo;A teoria de Einstein ainda n&atilde;o parece precisar de ajustes. Para mim, o estudo produziu um teste v&aacute;lido e bastante forte da relatividade geral", diz Haster.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Carl-Johan Haster/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.astroblogs.nl/2020/05/24/waarde-van-pi-is-bepaald-met-behulp-van-zwaartekrachtgolven-pi-3115/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/02/02195112252363.jpg" alt="A equa&ccedil;&atilde;o de Haster usou Pi como uma vari&aacute;vel e n&atilde;o, como uma constante." />A equa&ccedil;&atilde;o de Haster usou Pi como uma vari&aacute;vel, e n&atilde;o como uma constante.
Entender por que o valor de Pi aparece em equa&ccedil;&otilde;es para deduzir o caminho de ondas gravitacionais &eacute; um pouco mais complicado, principalmente porque as ondas interagem entre si. Colega de Haster e f&iacute;sica te&oacute;rica da Universidade Johns Hopkins, Emanuele Berti explica:
&ldquo;Ao jogar uma pedra em um lago, ela vai provocar ondula&ccedil;&otilde;es na &aacute;gua. Ao atirar outra, a superf&iacute;cie do lago n&atilde;o estar&aacute; mais lisa, j&aacute; que as ondas provocadas pela primeira pedra ainda estar&atilde;o se propagando e interferindo nas novas ondula&ccedil;&otilde;es. As ondas gravitacionais funcionam da mesma maneira: quando elas viajam, passam pela curvatura do espa&ccedil;o-tempo gerada pelas ondas gravitacionais produzidas no passado."
<h2>Estrelas de n&ecirc;utrons ser&atilde;o as pr&oacute;ximas</h2>
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que Pi e o trabalho de Einstein est&atilde;o entre os estudos feitos por pesquisadores do LIGO. Em 2016, uma pesquisa testou a relatividade geral usando Pi em outra abordagem. E, como antes, a quest&atilde;o levantada &eacute; a mesma: a incerteza relativa dos valores encontrados (no caso Haster, variando de 3,027 a 3,163).
Para refinar esse resultado e tentar chegar ao valor matem&aacute;tico aceito, ser&aacute; preciso observar objetos mais leves. Estrelas de n&ecirc;utrons devem ser as escolhidas, j&aacute; que as ondas gravitacionais que emanam delas chegam a durar 300 vezes mais do que as geradas por buracos negros maci&ccedil;os.
<h2>Pi no espa&ccedil;o desde o in&iacute;cio</h2>
Para alguns matem&aacute;ticos, aumentar a sequ&ecirc;ncia conhecida &eacute; um passatempo, mas, para a astrof&iacute;sica, Pi &eacute; mais do que divers&atilde;o. Segundo a <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a sequ&ecirc;ncia &eacute; usada, entre outras coisas, para:
1. determinar o tamanho do paraquedas das sondas enviadas ao solo de Marte;
2. fazer a sonda Cassini conseguir melhores &acirc;ngulos de Saturno e de sua lua Tit&atilde;;
3. mapear planetas conhecidos e inexplorados;
<div style="max-width: 768px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 54.6875%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/c7Vhd00" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
4. descobrir mundos potencialmente habit&aacute;veis orbitando estrelas conhecidas;
5. colocar naves espaciais em &oacute;rbita;
6. rastrear os movimentos de asteroides;
7. elaborar as equa&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas necess&aacute;rias para dirigir&nbsp;sondas, ve&iacute;culos e telesc&oacute;pios espaciais, bem como se comunicar com eles; 
<div style="max-width: 768px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 54.6875%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/v7lIRQz" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
8. calcular a largura do feixe do laser que atingir&aacute; o gelo alien&iacute;gena a ser analisado;
9. estudar crateras;
10. revelar do que s&atilde;o feitos os asteroides.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114202-ponto-pra-einstein-estrela-orbitando-buraco-negro-e-de-arrepiar.htm" target="_blank" title="Ponto pra Einstein: estrela orbitando buraco negro &eacute; de arrepiar">Ponto pra Einstein: estrela orbitando buraco negro &eacute; de arrepiar</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150118-astronomos-descobrem-estrelas-invisiveis-distorcem-espaco-tempo.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos descobrem estrelas &ldquo;invis&iacute;veis&rdquo; que distorcem o espa&ccedil;o-tempo">Astr&ocirc;nomos descobrem estrelas &ldquo;invis&iacute;veis&rdquo; que distorcem o espa&ccedil;o-tempo</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/149986-estrela-observada-arrastando-tecido-espaco-tempo.htm" target="_blank" title="Estrela &eacute; observada &ldquo;arrastando&rdquo; tecido espa&ccedil;o-tempo">Estrela &eacute; observada &ldquo;arrastando&rdquo; tecido espa&ccedil;o-tempo</a></li>
</ul>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153774-pi-elevado-espaco-confirma-teoria-einstein.htm">Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pi elevado ao espaço confirma teoria de Einstein

Imagem de Os fatos por trás do universo paralelo recém-descoberto pela NASA no megacurioso

A internet está sendo bombardeada por notícias sobre um suposto universo paralelo que anda 'contra o fluxo temporal'. Mas até que ponto isso realmente pode ser verdade?

H&aacute; poucos dias, uma enxurrada de not&iacute;cias e artigos sobre a exist&ecirc;ncia comprovada de universos paralelos, pela NASA, v&ecirc;m tomando conta das principais p&aacute;ginas da internet. Como se j&aacute; n&atilde;o bastasse apenas o surgimento repentino dessa proposta de uma realidade alternativa, a ideia de que, possivelmente, o fluxo de tempo correria de maneira contr&aacute;ria nesse "lugar" deu ainda mais destaque ao fato, sugerindo que algo muito maior pode est&aacute; deflagrando-se em paralelo &agrave; nossa realidade.
Por&eacute;m, a pesquisa original, publicada em abril pela New Scientist, que apresentava dados sobre o comportamento an&ocirc;malo de part&iacute;culas estranhas detectadas pela Antena Impulsiva Transiente da Ant&aacute;rtica (ANITA, isso mesmo, ANITA), ganhou propor&ccedil;&otilde;es muito maiores ao tentar relacionar que tais neutrinos, que emitiam uma poderosa quantidade de energia, poderiam indicar a exist&ecirc;ncia de uma nova camada universal ap&oacute;s o Big Bang, mas apenas como uma especula&ccedil;&atilde;o e sem qualquer participa&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114606-teste-tripulado-da-crew-dragon-pode-acontecer-nesta-semana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, algo que deturpou-se e criou uma imensa rede de&nbsp;fake news e mat&eacute;rias precipitadas.
O estudo, que possui, de fato, uma fundamenta&ccedil;&atilde;o complexa baseada em preceitos f&iacute;sicos que envolvem a "teoria de tudo", tratou da busca de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153345-cientistas-nasa-encontram-evidencias-possivel-universo-paralelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">unidades subat&ocirc;micas</a> que pudessem ter sido resultados de explos&otilde;es estelares, liberando uma forte quantidade de energia para al&eacute;m da superf&iacute;cie terrestre e podendo chegar a dobrar o plano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/25/25172958102464.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Encontramos um pequeno n&uacute;mero de anomalias em nossos dados e, uma vez esgotadas todas as explica&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis dentro do Modelo Padr&atilde;o de F&iacute;sica, podemos partir para a considera&ccedil;&atilde;o de outras ideias mais abrangentes &ndash; o que ainda n&atilde;o aconteceu, pelo menos n&atilde;o ao ponto em que universos paralelos s&atilde;o cogitados", disse Peter Gorham, cientista respons&aacute;vel por desenvolver os resultados apresentados pelo ANITA.
O surgimento das anomalias na Ant&aacute;rtica e de sua estrita rela&ccedil;&atilde;o com a exist&ecirc;ncia dos universos invertidos de antimat&eacute;ria continuam sendo um dos maiores mist&eacute;rios observados por cientistas e pesquisadores, por&eacute;m tal comprova&ccedil;&atilde;o se d&aacute; apenas pela impossibilidade do comportamento energ&eacute;tico das part&iacute;culas, n&atilde;o havendo qualquer comprova&ccedil;&atilde;o oficial sobre sua participa&ccedil;&atilde;o em mundos paralelos.
"Os eventos da ANITA s&atilde;o definitivamente interessantes, mas estamos muito longe de afirmar que h&aacute; uma nova f&iacute;sica, sem falar em um universo inteiro", concluiu&nbsp;Ibrahim Safa, principal autor sobre o experimento dos neutrinos na Ant&aacute;rtica.

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Os fatos por trás do universo paralelo recém-descoberto pela NASA

Imagem de Folha artificial pode ser a chave para produção infinita de energia no megacurioso

Projeto usa materiais mais baratos, permitindo sua produção e comercialização em larga escala

Pesquisadores da Rice University conseguiram criar um dispositivo t&atilde;o eficiente e (mais importante) de baixo custo com a mesma fun&ccedil;&atilde;o da j&aacute; existente folha artificial: dividir a &aacute;gua usando luz e produzir combust&iacute;vel (hidrog&ecirc;nio) e eletricidade.
A pesquisa foi liderada pelo engenheiro Jia Liang, integrante do grupo de pesquisa de Lou que, no ano passado, promoveu mudan&ccedil;as nas c&eacute;lulas solares de perovskita. Esse cristal tem estruturas c&uacute;bicas e &eacute; reconhecido como &oacute;timo coletor de luz (tem efici&ecirc;ncia acima de 25% na convers&atilde;o de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-solar/" target="_blank" title="Energia solar">energia solar</a> em eletricidade). Seu problema: se tornar inst&aacute;vel em ambientes com umidade e calor &ndash; al&eacute;m de ser um material caro.
"O m&oacute;dulo integrado transforma a luz do sol em eletricidade, gerando uma rea&ccedil;&atilde;o eletroqu&iacute;mica para obter combust&iacute;vel. &Eacute; o mesmo conceito da folha artificial, mas inst&aacute;vel ao ar livre&rdquo;, explicou o engenheiro de materiais e um dos autores do trabalho, Jun Lou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/17/17232453670074.jpg" alt="O pesquisador Jia Liang com as c&eacute;lulas solares de perovskita." />O pesquisador Jia Liang com as c&eacute;lulas solares de perovskita.
<h2>Estabilidade sob o sol</h2>
Em dezembro de 2019, a equipe come&ccedil;ou a testar novos materiais. Com isso, conseguiu que as c&eacute;lulas, que tendiam a falhar rapidamente por conta dessa instabilidade, se tornassem 12% mais eficientes e est&aacute;veis: preparadas em condi&ccedil;&otilde;es ambientais, resistiram &agrave; alta umidade de Houston, Texas e permaneceram &iacute;ntegras ao ar livre por mais de dois meses, ao contr&aacute;rio do modelo anterior, que n&atilde;o resistia a poucos dias de funcionamento.
Basicamente, a plataforma desenvolvida integra eletrodos catal&iacute;ticos e c&eacute;lulas solares de perovskita. Exposta &agrave; luz solar, as c&eacute;lulas do mineral produzem uma corrente el&eacute;trica, que flui para os catalisadores. Estes transformam a &aacute;gua em hidrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/17/17233200778075.jpg" alt="As c&eacute;lulas da Rice University est&atilde;o pr&oacute;ximas de serem vi&aacute;veis comercialmente." />As c&eacute;lulas da Rice University est&atilde;o pr&oacute;ximas de serem vi&aacute;veis comercialmente.
A novidade est&aacute; justamente a&iacute;: a equipe de Liang uniu os cristais de perovskita e os eletrodos em um &uacute;nico m&oacute;dulo. Quando imerso em &aacute;gua e exposto ao sol, ele produz hidrog&ecirc;nio sem precisar de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> externa.
"Liang substituiu os componentes mais caros das c&eacute;lulas solares, como a platina, por alternativas como o carbono. Isso fez cair uma das principais barreiras para a produ&ccedil;&atilde;o comercial em larga escala&rdquo;, explicou Lou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/17/17233312809076.jpg" alt="Uma se&ccedil;&atilde;o transversal da c&eacute;lula solar vista por microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico: de cima para baixo, um eletrodo de carbono, perovskita, &oacute;xido de tit&acirc;nio, &oacute;xido de estanho e vidro (a barra de escala &eacute; igual a 500 nan&ocirc;metros)." />Uma se&ccedil;&atilde;o transversal da c&eacute;lula solar vista por microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico: de cima para baixo, um eletrodo de carbono, perovskita, &oacute;xido de tit&acirc;nio, &oacute;xido de estanho e vidro (a barra de escala &eacute; igual a 500 nan&ocirc;metros).
<h2>O melhor est&aacute; na embalagem</h2>
O pol&iacute;mero que encapsula a c&eacute;lula solar &eacute; a estrela do sistema, protegendo o m&oacute;dulo e permitindo sua imers&atilde;o por longos per&iacute;odos &ndash; ao contr&aacute;rio de outros sistemas catal&iacute;ticos, em que os somente os eletrodos s&atilde;o imersos em &aacute;gua, se conectando &agrave; c&eacute;lula solar por fios.&nbsp;
&ldquo;Usamos um filme de ion&ocirc;mero, que permite que a luz do sol alcance o sistema enquanto o protege, servindo ainda como um isolante entre as c&eacute;lulas e os eletrodos&rdquo;, explicou Liang.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/17/17233748012077.jpg" alt="O desenho mostra a estrutura de um catalisador integrado movido a energia solar." />O desenho mostra a estrutura de um catalisador integrado movido a energia solar.
A perspectiva do grupo &eacute; que o sistema se alimente sozinho. &ldquo;&Eacute; poss&iacute;vel criar um loop autossustent&aacute;vel, mesmo sem luz solar. Basta usar a energia armazenada como combust&iacute;vel qu&iacute;mico, colocando o hidrog&ecirc;nio e o oxig&ecirc;nio em tanques separados e incorporando ao sistema um terceiro m&oacute;dulo, que transformaria esses dois elementos novamente em eletricidade.&rdquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153239-folha-artificial-chave-producao-infinita-energia.htm">Folha artificial pode ser a chave para produção infinita de energia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Folha artificial pode ser a chave para produção infinita de energia

Imagem de Água subterrânea marciana é encontrada na Antártida no megacurioso

'A substância veio por meio de um meteorito descoberto por cientistas em 1984

Em 1984, foi descoberto na Ant&aacute;rtida um meteorito batizado de Allan Hills (ALH) 84001, o qual possu&iacute;a certos materiais essenciais para a vida, como carbono e nitrog&ecirc;nio. At&eacute; ent&atilde;o, n&atilde;o se sabia se essas subst&acirc;ncias tinham vindo de outro planeta, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114414-penhasco-revela-que-marte-teve-rios-e-chuvas-abundantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>, ou foram produzidos j&aacute; na pr&oacute;pria Terra.
De acordo com a revista Forbes, pesquisadores do Instituto de Ci&ecirc;ncias da Vida e da Terra de T&oacute;quio (ELSI) e do Instituto de Ci&ecirc;ncias Espaciais e Astron&aacute;uticas da Ag&ecirc;ncia de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial do Jap&atilde;o (JAXA) conseguiram essa resposta.
Segundo os cientistas, uma parte desse nitrog&ecirc;nio e carbono estava presa em gl&oacute;bulos carbonatados, o que significa que eles n&atilde;o poderiam ser produzidos no planeta Terra, mas que j&aacute; existiam desde o per&iacute;odo em que o meteorito chegou por aqui.
"Essas mol&eacute;culas de carbonato mantiveram os materiais org&acirc;nicos intactos por longos per&iacute;odos geol&oacute;gicos", &eacute; o que diz o estudo publicado na revista cient&iacute;fica Nature.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Meteorite Studies&nbsp;" data-fonte-url="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/3TpOpIURFIA6N5tiGzt5EeSL27aaTAGMHRgz-BUohDYtZyLCB6iJRWQGy7iS45L5lHllRxnVghJT2sq0pW7Njqjp_Js"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/08/08174353886352.jpg" alt="Imagem de uma parte do meteorito Allan HIlls, encontrado na Ant&aacute;rtica. (Fonte: Meteorite Studies / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Imagem de uma parte do meteorito Allan HIlls, encontrado na Ant&aacute;rtica. (Fonte: Meteorite Studies / Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>Ser&aacute; que j&aacute; existiu vida em Marte?</h2>
As mol&eacute;culas de carbono e nitrog&ecirc;nio marcianas que foram encontradas no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114354-cientistas-encontram-vestigios-de-vida-em-meteorito-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteorito</a> indicam n&atilde;o apenas a presen&ccedil;a de &aacute;gua no planeta, mas que ela est&aacute; "apresentada" da mesma forma que a vers&atilde;o do composto encontrado na Terra. Isso sugere uma riqueza org&acirc;nica no planeta, principalmente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; presen&ccedil;a de &aacute;gua em leitos subterr&acirc;neos.
Em abril, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113877-projetos-da-nasa-foram-suspensos-por-causa-do-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> divulgou algumas fotos da bacia Hellas, uma cratera na parte Sul do planeta, considerada uma das maiores do Sistema Solar. De acordo com uma equipe de cientistas, o local pode ter abrigado um grande lago, rios, deltas e canais.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/08/08174843855357.jpg" alt="Aumentam as evid&ecirc;ncias de que pode ter existido &aacute;gua, e at&eacute; mesmo vida, em Marte. (Fonte:Public Domain Images / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Aumentam as evid&ecirc;ncias de que pode ter existido &aacute;gua, e at&eacute; mesmo vida, em Marte. (Fonte:Public Domain Images / Divulga&ccedil;&atilde;o)

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Água subterrânea marciana é encontrada na Antártida

Imagem de Homenagem a 10 mães queridas... da ciência! no megacurioso

Mães nem sempre são de filhos, são também de ideias, invenções e novas formas de viver

Em Ci&ecirc;ncias, normalmente quando citamos um homem que foi pioneiro em algo chamamos ele de "pai", por exemplo: pai da avia&ccedil;&atilde;o, da F&iacute;sica, da Qu&iacute;mica, entre outros. Por&eacute;m, o que poucos citam, ou muitos fazem quest&atilde;o de esquecer, &eacute; que um grande n&uacute;mero de inven&ccedil;&otilde;es foram pensadas, planejadas e executadas por mulheres.
Por isso, neste Dia das M&atilde;es, resolvemos fazer uma lista das m&atilde;es mais queridas da Ci&ecirc;ncia. S&atilde;o mulheres fant&aacute;sticas que, de alguma forma, revolucionaram certas &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o, transformando-se em "m&atilde;es" de alguma inven&ccedil;&atilde;o ou sistema pioneiro. Embora nem todas sejam tecnicamente "m&atilde;es", todas geraram inova&ccedil;&otilde;es de suma import&acirc;ncia. E grandes progressos!
<h2>&nbsp;1. Nise da Silveira (m&atilde;e da Terapia Ocupacional)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07214213128513.jpg" alt="Fonte: Conti Outra/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Conti Outra/Reprodu&ccedil;&atilde;o
A Dra. Nise da Silveira, psiquiatra alagoana, revolucionou o tratamento dos transtornos mentais no Brasil, na d&eacute;cada de 1940. Por se opor &agrave;s t&eacute;cnicas violentas para tratar os pacientes internos (eletrochoques, camisas de for&ccedil;a e isolamento), foi transferida para o setor de Terapia Ocupacional, onde faxinas e capinas eram feitas.
Ao inv&eacute;s disso, a Nise ofereceu aos pacientes pinc&eacute;is, tintas e telas, estimulando-os a se expressarem artisticamente. O resultado, al&eacute;m de uma melhora no comportamento, foi um acervo de obras reconhecidas internacionalmente e culminou com uma exposi&ccedil;&atilde;o em Zurique (Su&iacute;&ccedil;a), inaugurada pelo "pai" da psicologia anal&iacute;tica Carl Gustav Jung.
<ul>
<li>Confira algumas dessas imagens no livro Imagens&nbsp;do inconsciente, da Dra. Nise da Silveira, que pode ser comprado clicando neste <a href="https://amzn.to/3chKSYD" rel="noopener noreferrer" target="_blank">link</a>.</li>
</ul>
<h2>2. Marie Curie (m&atilde;e da F&iacute;sica moderna)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07215257425517.png" alt="Fonte: Healthy Way Mag/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Healthy Way Mag/Reprodu&ccedil;&atilde;o
A polonesa <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108600-marie-curie-eleita-mulher-mais-influente-historia.htm">Marie Curie</a> &eacute; considerada a 1&ordf; cientista do mundo moderno. Conhecida como "m&atilde;e da F&iacute;sica moderna" por seu trabalho pioneiro na pesquisa sobre a radioatividade (termo que ela inventou), recebeu dois pr&ecirc;mios Nobel: um em 1903 (F&iacute;sica) e outro em 1911 (Qu&iacute;mica). Foi tamb&eacute;m m&atilde;e de uma filha, Ir&egrave;ne, que tamb&eacute;m ganhou um pr&ecirc;mio Nobel de Qu&iacute;mica, em 1935.
<ul>
<li>Veja mais sobre os estudos da "m&atilde;e da f&iacute;sica moderna" no livro Aulas de Marie Curie: anotadas por Isabelle Chavannes em 1907, que pode ser comprado neste <a href="https://amzn.to/2WftJcM" target="_blank">link</a>.</li>
</ul>
<h2>3. Jane C. Wright&nbsp;(m&atilde;e da quimioterapia)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07214105534512.jpg" alt="Fonte: The BMJ/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: The BMJ/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Formada em Medicina nos Estados Unidos em 1945, &eacute;poca em que os m&eacute;dicos eram majoritariamente homens e brancos, a afrodescendente Jane Cooke Wright foi pioneira no teste de agentes qu&iacute;micos no tratamento de c&eacute;lulas cancer&iacute;genas. Algumas terapias desenvolvidas por ela ainda s&atilde;o utilizadas at&eacute; hoje.
<ul>
<li>Wright e outras mulheres negras da Ci&ecirc;ncia est&atilde;o no livro&nbsp;Black Women in Science: A Black History Book for Kids (em ingl&ecirc;s), que pode ser adquirido neste <a href="https://amzn.to/2WEByHH" target="_blank">link</a>&nbsp;(e est&aacute; de gra&ccedil;a para assinantes do Kindle Unlimited).</li>
</ul>
<h2>4. Ada Lovelace&nbsp;(m&atilde;e da programa&ccedil;&atilde;o)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07214742878516.webp" alt="Fonte: WomanThatDid/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: WomanThatDid/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Nascida em Londres em 1815, filha do famoso poeta ingl&ecirc;s Lord Byron, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/132592-manuscrito-ada-lovelace-leiloado-us-125-mil.htm">Ada Lovelace</a> foi a primeira programadora da hist&oacute;ria. Quando tinha 17 anos, conheceu o "pai" do computador, Charles Babbage, ent&atilde;o com 40 anos; ent&atilde;o, pode-se dizer que o casal deu "match", pois ela escreveu o primeiro algoritmo para a m&aacute;quina anal&iacute;tica de computar valores de Charles.
<ul>
<li>O livro&nbsp;Os inovadores: uma biografia da revolu&ccedil;&atilde;o digital, de Walter Isaacson, conta um pouco mais sobre o algoritmo de Ada Lovelace e pode ser adquirido aqui, neste <a href="https://amzn.to/3ceacPi" target="_blank">link</a>.</li>
</ul>
<h2>5. Lisa Meitner (m&atilde;e da fiss&atilde;o nuclear)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07215442004518.jpg" alt="Fonte: Medium/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Medium/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Por ser mulher e judia, a austr&iacute;aca Lisa Meitner n&atilde;o teve seu trabalho reconhecido durante o predom&iacute;nio nazista na Alemanha. Na &eacute;poca, os cientistas consideravam imposs&iacute;vel a fiss&atilde;o nuclear, processo no qual &aacute;tomos s&atilde;o quebrados, sendo a base para constru&ccedil;&atilde;o de bombas at&ocirc;micas. No dia 11 de fevereiro de 1939, Lisa enviou uma carta &agrave; revista Nature explicando exatamente como fazer essa divis&atilde;o. Por isso, ela pode ser considerada a "m&atilde;e da fiss&atilde;o nuclear".
<ul>
<li>O livro Meitner, de Bassalo &amp; Caruso, conta mais sobre a "m&atilde;e da fiss&atilde;o nuclear" e pode ser comprado clicando neste <a href="https://afl.b2w.io/6ned" target="_blank">link</a>.</li>
</ul>
<h2>6. Florence Nightingale&nbsp;(m&atilde;e da enfermagem)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07212507895507.jpg" alt="Fonte: EveningStandard/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: EveningStandard/Reprodu&ccedil;&atilde;o
A atual pandemia de coronav&iacute;rus seria, com certeza, mais devastadora n&atilde;o fossem as ideias sobre h&aacute;bitos de higiene implantadas por essa enfermeira de Floren&ccedil;a, como lavar as m&atilde;os. Ela passou grande parte da vida em regime de isolamento social, cuidando de soldados feridos e treinando outras profissionais da &aacute;rea em rela&ccedil;&atilde;o aos cuidados para evitar microrganismos.
<ul>
<li>Saiba mais sobre enfermagem no livro&nbsp;Notes on Nursing: what it is, and what it is not (em ingl&ecirc;s), da pr&oacute;pria Nightingale, que pode ser comprado neste <a href="https://amzn.to/2SMguhj" target="_blank">link</a>.</li>
</ul>
<h2>7. Rosalind Franklin&nbsp;(m&atilde;e do DNA)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07213219644509.png" alt="Fonte: US National Library of Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: US National Library of Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Talvez nenhuma "m&atilde;e" de Ci&ecirc;ncia tenha sido t&atilde;o injusti&ccedil;ada quanto a qu&iacute;mica londrina Rosalind Franklin. Discriminada por seus colegas do King's College, ela conseguiu fazer a primeira imagem de DNA por meio de difra&ccedil;&atilde;o do raio X, em 1952. A foto, chamada de Photo 51, foi usada pelo bi&oacute;logo americano James Watson e pelo f&iacute;sico brit&acirc;nico Francis Crick para a montagem da estrutura hoje conhecida. Isso rendeu a ambos apenas o pr&ecirc;mio Nobel em 1962.
<ul>
<li>O livro&nbsp;Rosalind Franklin: The Dark Lady of DNA&nbsp;(em ingl&ecirc;s) conta tudo sobre a "m&atilde;e do DNA" e pode ser adquirido clicando neste <a href="https://amzn.to/2L8FJq0" target="_blank">link</a>.</li>
</ul>
<h2>8. Esther Conwell&nbsp;(m&atilde;e dos semicondutores)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07220704207520.jpg" alt="Fonte: University of Rochester/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: University of Rochester/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Essa qu&iacute;mica e f&iacute;sica nova-iorquina tem um papel muito importante no desenvolvimento dos computadores atuais. Esther Conwell foi pioneira no campo dos semicondutores e da supercondutividade, &aacute;rea na qual ganhou quatro patentes. Aos 92 anos, continuava trabalhando ativamente quando foi atropelada por um motorista b&ecirc;bado. Um fim tr&aacute;gico para a "m&atilde;e dos semicondutores".
<h2>9. Hedy Lamarr&nbsp;(m&atilde;e do Wi-Fi)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07212747909508.jpg" alt="Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Considerada nos meios art&iacute;sticos de Hollywood como "a mulher mais linda do mundo", a atriz austr&iacute;aca <a href="https://www.minhaserie.com.br/novidades/48834-de-mulher-maravilha-a-inventora-gal-gadot-sera-hedy-lamarr-em-nova-serie">Hedy Lamarr</a> n&atilde;o se limitou aos pap&eacute;is determinados &agrave;s mulheres na d&eacute;cada de 1930. Ent&atilde;o ela estudou Engenharia, Aerodin&acirc;mica b&aacute;sica, Qu&iacute;mica e Radiocomunica&ccedil;&otilde;es, o que lhe permitiu desenvolver uma frequ&ecirc;ncia de r&aacute;dio para os soldados americanos, hoje utilizada nos celulares em sinal de Wi-Fi e Bluetooth.
<ul>
<li>O livro&nbsp;Ousadas: mulheres que s&oacute; fazem o que querem &mdash; vol.2, de P&eacute;n&eacute;lope Bagieu, conta mais sobre Hedy Lamarr e outras mulheres incr&iacute;veis. Para compr&aacute;-lo, clique <a href="https://amzn.to/2SJ1bGg" target="_blank">aqui</a>.</li>
</ul>
<h2>10. Katherine Johnson&nbsp;(m&atilde;e da navega&ccedil;&atilde;o astron&ocirc;mica informatizada)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07212045773506.jpg" alt="Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Matem&aacute;tica, f&iacute;sica e cientista espacial norte-americana, Katherine Johnson ficou conhecida pelo filme <a href="https://www.minhaserie.com.br/novidades/32185-estrelas-alem-do-tempo-drama-com-taraji-p-henson-conquista-pela-simpatia-critica">Estrelas al&eacute;m do tempo</a>,&nbsp;de 2017, que conta a hist&oacute;ria das mulheres negras que trabalhavam na NASA calculando a trajet&oacute;ria das primeiras miss&otilde;es espaciais. Foram os c&aacute;lculos precisos de Katherine que possibilitaram aos astronautas da Apolo 11 &mdash; e miss&otilde;es posteriores &mdash; pisarem na Lua.
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<li>O livro que inspirou o filme&nbsp;Estrelas al&eacute;m do tempo pode ser comprado neste <a href="https://amzn.to/2LaM1Wj" target="_blank">link</a>.</li>
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Homenagem a 10 mães queridas... da Ciência!

Imagem de Ciência para meninas: USP oferece curso para alunas do ensino básico no megacurioso

Projeto terá 400 vagas e é destinado a inspirar as futuras pesquisadoras de cursos de ciências naturais e exatas

A Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), por meio do Instituto de <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">Astronomia</a>, Geof&iacute;sica e Ci&ecirc;ncias Atmosf&eacute;ricas (IAG), lan&ccedil;ou um projeto voltado a alunas do ensino b&aacute;sico. &Eacute; o Astrominas, que trar&aacute; cinco semanas de atividades online com in&iacute;cio em 30 de maio.
Estudantes do 9&ordm; ano do ensino fundamental e dos dois primeiros anos do ensino m&eacute;dio poder&atilde;o realizar suas inscri&ccedil;&otilde;es a partir desta segunda-feira (04/05). Durante o evento, contar&atilde;o com aulas, experimentos, murais, palestras, conversas com cientistas convidadas e orienta&ccedil;&atilde;o das chamadas &ldquo;fadas madrinhas&rdquo;, cientistas que compartilhar&atilde;o suas experi&ecirc;ncias em diversas &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o, especialmente as ci&ecirc;ncias naturais e exatas, mostrando que <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/139282-intel-programaria-encorajam-mulheres-tecnologia-dia-mulher.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mulheres podem e devem seguir carreiras</a> em qualquer &aacute;rea do conhecimento.
A participa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; confirmada por meio de sorteio, e as contempladas com a oportunidade ter&atilde;o contato com temas como Astronomia, <a href="http://www.tecmundo.com.br/matematica/" target="_blank" title="Matem&aacute;tica">Matem&aacute;tica</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a>, Geoci&ecirc;ncia e Astrobiologia. Ao final, todas receber&atilde;o um certificado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/04/04202751000179.png" alt="O Time Astrominas &eacute; composto por cientistas em diferentes momentos acad&ecirc;micos." />O Time Astrominas &eacute; composto por cientistas em diferentes momentos acad&ecirc;micos.
<h2>Lugar de mulher &eacute; onde ela quiser</h2>
Daniele Honorato, uma das organizadoras do projeto, explica a import&acirc;ncia de algo do tipo: &ldquo;A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> apresentada nas escolas &eacute; quase que exclusivamente representada por nomes masculinos. Al&eacute;m disso, todo o processo hist&oacute;rico contribuiu para que os nomes femininos fossem invisibilizados. Sendo assim, &eacute; fundamental construir a imagem da ci&ecirc;ncia de uma forma mais feminina&rdquo;.
&ldquo;Ainda h&aacute; uma grande disparidade entre homens e mulheres nas &aacute;reas das ci&ecirc;ncias exatas. Mesmo que muitas grandes descobertas nessas carreiras <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139678-fisica-adiciona-biografia-cientistas-mulheres-wikipedia-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tenham sido feitas por mulheres</a>, n&atilde;o conseguimos nomear mais de cinco cientistas mulheres de cabe&ccedil;a!&rdquo;, complementa Marina Izabela, tamb&eacute;m organizadora.
Para saber mais sobre a iniciativa, conhecer as convidadas e realizar a inscri&ccedil;&atilde;o, basta visitar o site oficial do Astrominas 2020 <a href="https://sites.usp.br/astrominas/astrominas-2020/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clicando aqui</a>. Ser&atilde;o abertas 400 vagas, sendo que as atividades exigir&atilde;o cerca de uma hora de dedica&ccedil;&atilde;o por dia. Depois, &eacute; s&oacute; se inspirar com a hist&oacute;ria de pesquisadoras em diferentes momentos acad&ecirc;micos e come&ccedil;ar a pr&oacute;pria trajet&oacute;ria. Confira a programa&ccedil;&atilde;o:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/04/04202350986175.png" alt="Programa&ccedil;&atilde;o completa da iniciativa." />Programa&ccedil;&atilde;o completa da iniciativa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152782-ciencia-meninas-usp-oferece-curso-para-alunas-ensino-basico.htm">Ciência para meninas: USP oferece curso para alunas do ensino básico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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