Imagem de Por que fica escuro quando apagamos a luz? no site Mega Curioso

A pergunta pode parecer boba, mas a resposta revela algumas curiosidades sobre o comportamento das ondas eletromagnéticas.

Por que fica escuro quando apagamos a luz? &ldquo;Porque sim&rdquo; n&atilde;o &eacute; resposta, apesar dos nossos pais nos terem dito isso incont&aacute;veis vezes, quando &eacute;ramos crian&ccedil;as. Para onde vai essa luz que acabamos de apagar? Ela deixa de existir? Vai para outro lugar? Ou vira outra coisa?
A resposta est&aacute; mais perto da &uacute;ltima op&ccedil;&atilde;o. A luz, como uma das muitas ondas eletromagn&eacute;ticas que nos circundam, &eacute; uma das pouqu&iacute;ssimas vis&iacute;veis aos nossos olhos. H&aacute; toda uma gama de outras frequ&ecirc;ncias de ondas eletromagn&eacute;ticas que n&atilde;o somos capazes de ver.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/26522182629135835.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com" target="_blank">Pixabay</a>
Quando desativamos o disjuntor de luz, os el&eacute;trons dos &aacute;tomos que s&oacute; emitem a luz vis&iacute;vel deixam de ser estimulados e passam a emitir apenas radia&ccedil;&otilde;es de outras frequ&ecirc;ncias.
A luz que vemos e as cores s&atilde;o radia&ccedil;&otilde;es desses el&eacute;trons dos &aacute;tomos que respondem com frequ&ecirc;ncias pr&oacute;prias &agrave; energia que recebem. Quando apagamos a luz, a energia que est&aacute;vamos dando a esses &aacute;tomos sai deles, agora como outra &ldquo;esp&eacute;cie&rdquo; de luz, em outras frequ&ecirc;ncias invis&iacute;veis para n&oacute;s.
E ent&atilde;o, gostou da explica&ccedil;&atilde;o?
*Publicado originalmente em 29/03/2013.
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Por que fica escuro quando apagamos a luz?

Imagem de Por que é que a água do mar é azul? no site Mega Curioso

Confira algumas hipóteses que explicam o motivo de enxergarmos os oceanos nessa cor.

Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou por que &eacute; que o mar &eacute; &mdash; quando n&atilde;o verdinho &mdash; azul? Afinal, a &aacute;gua deveria ser transparente, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas, na verdade, existem algumas hip&oacute;teses para responder a essa quest&atilde;o, relacionadas com a F&iacute;sica, a forma como a luz se comporta e a composi&ccedil;&atilde;o dos oceanos.
A &aacute;gua do mar pode, na realidade, apresentar v&aacute;rias cores, dependendo das part&iacute;culas que estiverem em suspens&atilde;o nela, da quantidade de luz solar incidindo sobre ela e da profundidade. Al&eacute;m disso, as cores que enxergamos dependem dos comprimentos de onda da luz que a &aacute;gua reflete e que s&atilde;o vis&iacute;veis para os nossos olhos. &Eacute; aqui que entra a F&iacute;sica...
<h2>&Oacute;ptica!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/7611896802611561.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Dependendo da composi&ccedil;&atilde;o de determinado material, os diversos comprimentos de luz viajam por ele de maneira diferente. No caso da &aacute;gua do mar, o comprimento de onda pr&oacute;ximo ao espectro do azul viaja at&eacute; profundidades maiores, enquanto que os comprimentos de onda mais claros &mdash; vermelhos, amarelos e laranjas &mdash; s&atilde;o absorvidos mais rapidamente.
Al&eacute;m disso, as mol&eacute;culas de &aacute;gua ajudam a propagar o comprimento de onda azul, absorvendo os comprimentos de onda mais claros e refletindo os tons de azul em diversas dire&ccedil;&otilde;es. &Eacute; por essa raz&atilde;o que percebemos a cor dos oceanos como sendo azul. Mas e os mares com &aacute;guas verdinhas ou at&eacute; marrons?
<h2>Cores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/76118968026115737.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
No caso do mar verde, &eacute; poss&iacute;vel que exista uma grande abund&acirc;ncia de sedimentos ou plantas marinhas na &aacute;gua, interferindo na forma como a luz &eacute; refletida. J&aacute; no caso das &aacute;guas marrons, que normalmente ficam assim depois da passagem de alguma tempestade, a cor se deve &agrave; a&ccedil;&atilde;o do vento e das correntes mais agitadas, que coletam mais areia e sedimentos que, por sua vez, ficam em suspens&atilde;o na &aacute;gua.
Por &uacute;ltimo, outra hip&oacute;tese &eacute; a de que a &aacute;gua reflete o azul do c&eacute;u, embora esse efeito somente ocorra quando o mar se encontra bem tranquilo e em &acirc;ngulos relativamente baixos. De qualquer forma, a maior parte dos oceanos &eacute; completamente escura, pois bem pouca a luz &eacute; capaz de chegar a profundidades superiores a 200 metros e nenhuma luz penetra a mais de mil metros. E voc&ecirc;, leitor, conhece mais alguma raz&atilde;o para as &aacute;guas dos mares serem azuis?
*Publicado originalmente em 26/06/2013.
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Por que é que a água do mar é azul?

Imagem de Mito ou verdade: será que Einstein reprovou em Matemática na escola? no site Mega Curioso

Fique por dentro de uma das principais curiosidades sobre esse gênio da ciência e descubra se você realmente conhece um pouco da história de Albert Einstein

Se voc&ecirc; j&aacute; conferiu algumas curiosidades sobre a vida de Albert Einstein por a&iacute;, talvez saiba a resposta para a pergunta: ser&aacute; que Einstein realmente reprovou em Matem&aacute;tica na escola? E, se voc&ecirc; nunca ouviu falar nessa hist&oacute;ria, fique por dentro de mais uma curiosidade sobre a vida desse g&ecirc;nio da F&iacute;sica.
<h2>2 + 2 = 4</h2>
Indo diretamente ao assunto, muita gente sabe que a grande verdade &eacute; que Albert Einstein nunca reprovou em Matem&aacute;tica no seu tempo de escola &mdash; pelo contr&aacute;rio, ele era um excelente aluno e chegou a cogitar a hip&oacute;tese de se tornar um matem&aacute;tico.
Agora, o que ningu&eacute;m sabe dizer &eacute; como esse boato surgiu. De acordo com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2011/12/albert-einstein-did-not-fail-at-mathematics-in-school/" target="_blank">Today I Found Out</a>, a informa&ccedil;&atilde;o se espalhou enquanto o f&iacute;sico ainda era vivo e foi parar em uma coluna de curiosidades (acredite se quiser) que ganhou o t&iacute;tulo de &ldquo;Grandes matem&aacute;ticos vivos que reprovaram em Matem&aacute;tica&rdquo;, entre os quais estava Einstein.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5963807234131835.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Al&eacute;m do boato quanto &agrave; reprova&ccedil;&atilde;o de Einstein, o que nunca aconteceu, a mat&eacute;ria citava o g&ecirc;nio como matem&aacute;tico, uma profiss&atilde;o que ele n&atilde;o teve. Como estava vivo, o g&ecirc;nio considerou a mat&eacute;ria bem-humorada e declarou: &ldquo;Eu nunca reprovei em Matem&aacute;tica... Antes de completar 15 anos, eu j&aacute; sabia tudo de c&aacute;lculo diferencial e integral&rdquo;. Vale notar que essa &eacute; a idade com que os melhores alunos come&ccedil;am a aprender c&aacute;lculo na Alemanha.
O que fez com que Einstein dominasse conhecimentos avan&ccedil;ados de Matem&aacute;tica t&atilde;o cedo foi sua dedica&ccedil;&atilde;o pessoal. Com 12 anos de idade, o pequeno Albert come&ccedil;ou a estudar geometria e &aacute;lgebra sozinho com livros que seus pais haviam comprado para ele. Na mesma &eacute;poca, ele passou a se dedicar ao c&aacute;lculo e todos esses conhecimentos o ajudaram a desenvolver suas teorias.
<h2>A origem do boato</h2>
A origem do mito de que Einstein n&atilde;o era bom em matem&aacute;tica quando crian&ccedil;a ainda &eacute; obscura, mas existem algumas teorias que procuram explicar de onde essa informa&ccedil;&atilde;o surgiu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/596380723413195.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Uma das hist&oacute;rias, da qual n&atilde;o h&aacute; qualquer comprova&ccedil;&atilde;o, afirma que em 1896 (o &uacute;ltimo ano em que Einstein estava nessa escola espec&iacute;fica) o sistema de notas da institui&ccedil;&atilde;o foi alterado. As notas que variavam de 1 a 6 &ndash; sendo que 6 era a nota mais alta e 1 a mais baixa &ndash; tiveram seus valores invertidos e isso teria feito com que as avalia&ccedil;&otilde;es de Einstein parecessem muito baixas se comparadas com os anos anteriores.
Outra explica&ccedil;&atilde;o para a origem do boato est&aacute; no fato de que Einstein frequentemente solicitava a ajuda de matem&aacute;ticos para conferir seu trabalho, assim como para formalizar suas teorias em linguagem matem&aacute;tica. Isso n&atilde;o significa que o f&iacute;sico n&atilde;o fosse bom com n&uacute;meros &mdash; o que acontece &eacute; que ele n&atilde;o era um matem&aacute;tico e mesmo assim precisava lidar com opera&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas nas quais seus colegas eram mais experientes. E, mesmo nesses casos, Albert Einstein aprendia rapidamente com a ajuda de um matem&aacute;tico.
*Publicado originalmente em 05/02/2014.
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Mito ou verdade: será que Einstein reprovou em Matemática na escola?

Imagem de Conheça a história da alquimista que deu origem ao termo “banho-maria” no megacurioso

Saiba mais sobre a sábia mulher responsável por desenvolver vários métodos e instrumentos usados pela química

Mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o seja muito talentoso na cozinha e prefira n&atilde;o se aventurar no fog&atilde;o, j&aacute; deve ter ouvido o termo &ldquo;banho-maria&rdquo;, certo? Na culin&aacute;ria, ele se refere a um m&eacute;todo de aquecimento no qual, em vez de colocar o recipiente contendo os alimentos diretamente sobre a chama, esse recipiente &eacute; posto dentro de outro contendo &aacute;gua fervente, o que permite que os itens esquentem de forma mais lenta e uniforme. Veja a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/28/28153609815265.jpg" />O bom e velho banho-maria
Na verdade, esse m&eacute;todo de aquecimento n&atilde;o &eacute; uma exclusividade da culin&aacute;ria. Ele tamb&eacute;m &eacute; bastante utilizado na ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica, cosm&eacute;tica e em laborat&oacute;rios qu&iacute;micos &mdash; e a origem do seu nome, &ldquo;banho-maria&rdquo;, tem uma hist&oacute;ria fascinante. O termo est&aacute; associado &agrave; figura de uma judia chamada Maria, que teria vivido no Egito entre os s&eacute;culos 3 e 1 a.C.
<h2>Maria, a alquimista</h2>
Os registros hist&oacute;ricos mais antigos que existem sobre Maria foram deixados pelo alquimista eg&iacute;pcio Z&oacute;simo de Pen&aacute;polis &mdash; autor que documentou as contribui&ccedil;&otilde;es e os inventos dela em sua obra Peri kaminon kai organon ("Tratado sobre Instrumentos e Fornalhas'). Ele escreveu sobre essa fascinante mulher por volta do s&eacute;culo 4 da nossa era, isto &eacute;, cerca de 500 anos depois de ela morrer.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/28/28153709691266.jpg" />
Maria tamb&eacute;m &eacute; conhecida como Maria Profetisa, Maria Profet&iacute;ssima e Miriam, a Profeta, e, com rela&ccedil;&atilde;o a sua suposta origem hebraica, os historiadores especulam que ela acabou ficando conhecida dessa forma porque Z&oacute;zimo se referia a ela em seus escritos como &ldquo;Miriam, irm&atilde; de Mois&eacute;s&rdquo; &mdash; que, por sua vez, nada mais seria do que uma maneira po&eacute;tica de cham&aacute;-la de s&aacute;bia.
Seja como for, Maria entrou para a Hist&oacute;ria como a primeira mulher alquimista do mundo &mdash; e possivelmente como a fundadora dessa arte &mdash; e teria sido a respons&aacute;vel pela descoberta do &aacute;cido clor&iacute;drico, embora exista um pouco de debate sobre a veracidade dessa informa&ccedil;&atilde;o. Entretanto, sabe-se que Maria se dedicou ao estudo dos compostos do enxofre e que foi ela quem desenvolveu um processo para a obten&ccedil;&atilde;o do sulfeto de prata, um composto preto usado com frequ&ecirc;ncia em trabalhos com incrusta&ccedil;&atilde;o em metal.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/28/28153742269268.jpg" />
Al&eacute;m disso, a hebreia teria fundado uma importante escola de alquimia no Egito e inventado procedimentos e instrumentos usados pela qu&iacute;mica, como o tribikos, uma esp&eacute;cie de alambique de tr&ecirc;s bra&ccedil;os usado para purificar subst&acirc;ncias por meio da destila&ccedil;&atilde;o, e o kerotakis, um equipamento selado hermeticamente empregado para aquecer compostos e obter os vapores &mdash; al&eacute;m de desenvolver o popular &ldquo;banho-maria&rdquo;, &eacute; claro!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/28/28153854176269.jpg" />
Entretanto, apesar de Maria ter se tornado mundialmente conhecida como alquimista, de acordo com os historiadores, na verdade, ela n&atilde;o se dedicava realmente a essa pr&aacute;tica nem estava interessada na arte da transmuta&ccedil;&atilde;o.
O neg&oacute;cio dela era entender e desenvolver processos qu&iacute;micos &mdash; e foram os alquimistas que surgiram muito depois e descreveram os m&eacute;todos desenvolvidos por Maria que acabaram dando a ela essa designa&ccedil;&atilde;o. Sobre o termo &ldquo;banho-maria&rdquo; propriamente dito, ele foi introduzido por um m&eacute;dico, astr&oacute;logo e alquimista chamado Arnau de Vilanova durante o s&eacute;culo 14.
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Conheça a história da alquimista que deu origem ao termo “banho-maria”

Imagem de Por que é mais rápido voar para o leste e não para o oeste? no megacurioso

Se você vai sair do Brasil e viajar rumo ao exato outro lado do mundo, será que você chega mais rápido indo pelo leste ou pelo oeste?

De cara, a a&ccedil;&atilde;o que parece fazer mais sentido &eacute; seguir no sentido contr&aacute;rio do Planeta. J&aacute; que a Terra faz seu movimento de rota&ccedil;&atilde;o de oeste para leste, viajar para o outro lado nos faria encontrar o ponto desejado em bem menos tempo. Certo? Errado!
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, &eacute; justamente o contr&aacute;rio: &eacute; mais r&aacute;pido chegar ao outro lado do mundo se acompanharmos o movimento de rota&ccedil;&atilde;o planet&aacute;rio. Como pode?
O que acontece &eacute; que, quando a Terra gira, embora o avi&atilde;o n&atilde;o esteja colado na superf&iacute;cie, ele ainda est&aacute; na atmosfera terrestre e sob os efeitos da gravidade. Assim, viajar contra a rota&ccedil;&atilde;o causa a ilus&atilde;o de que estamos indo mais r&aacute;pido, mas ao mesmo tempo que estamos indo, tamb&eacute;m tem uma for&ccedil;a nos trazendo de volta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/1-30181105659167.gif" alt="1" />
A Terra gira a aproximadamente 1.600 km/h, enquanto a velocidade de um avi&atilde;o normalmente &eacute; de 925 km/h. Assim, quando est&aacute; seguindo para o oeste, ele continua viajando simultaneamente para o leste junto com a Terra, mas mais lentamente &mdash; cerca de 675 km/h&nbsp;&mdash;, &eacute; isso que justifica o fato de os voos que v&atilde;o contra a rota&ccedil;&atilde;o chegarem a algum lugar.
&Eacute; um efeito parecido com o de subir a escada rolante que desce: voc&ecirc; chega l&aacute;, mas vai demorar mais do que se usar a escada rolante que est&aacute; subindo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/2-30181126769168.gif" alt="2" />
Outro fator importante a ser considerado s&atilde;o as correntes de jato&nbsp;&mdash; grandes t&uacute;neis de ar formados quando o ar frio encontra o quente. Elas tamb&eacute;m t&ecirc;m dire&ccedil;&atilde;o e velocidade definidas: no Hemisf&eacute;rio Norte, viajam no mesmo sentido em que a Terra gira, de oeste para leste, e imprimem uma velocidade que fica entre 130 e 225 km/h.
Se o avi&atilde;o est&aacute; seguindo na mesma dire&ccedil;&atilde;o que as correntes de jato, elas ajudam a impulsionar a aeronave, mas, quando o contr&aacute;rio acontece, atuam como uma for&ccedil;a de reten&ccedil;&atilde;o, diminuindo a efici&ecirc;ncia do voo. Por conta disso, acompanhar a Terra no sentido do giro tamb&eacute;m faz com que as empresas de avia&ccedil;&atilde;o economizem combust&iacute;vel e dinheiro, al&eacute;m do tempo em si.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/3-30181135003169.jpg" alt="3" />
E, como as diferen&ccedil;as entre as temperaturas do ar s&atilde;o mais evidentes no inverno, &eacute; nesse per&iacute;odo que as correntes de jato est&atilde;o mais r&aacute;pidas, o que faz com que os voos no inverno no sentido oeste-leste consigam aumentar tamb&eacute;m sua velocidade.
Louco, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Por que é mais rápido voar para o leste, e não para o oeste?

Imagem de Você sabia que a Estátua da Liberdade não era originalmente azul? no megacurioso

A oxidação e a poluição do ar mudaram a cor original do maior símbolo de Nova York

A Est&aacute;tua da Liberdade &eacute; um destino obrigat&oacute;rio para todo turista que visita Nova York, nos Estados Unidos. Oficialmente chamada de &ldquo;A Liberdade Que Ilumina o Mundo&rdquo;, ela encanta com sua cor azul-esverdeada. Entretanto, voc&ecirc; sabia que essa n&atilde;o era a cor original no monumento?
Um <a href="https://www.youtube.com/watch?v=_ZSLrXtg1-o" target="_blank">v&iacute;deo da American Chemical Society</a> conta um pouco das mudan&ccedil;as pelas quais a est&aacute;tua passou desde que foi presenteada pelos franceses em 1885. Nas primeiras d&eacute;cadas, ela ostentava um belo &ldquo;bronzeado&rdquo; em cobre, seu material externo. Depois, ela foi se tornando marrom at&eacute; que, por fim, assumiu o tom azulado.
Essas mudan&ccedil;as ocorreram por conta da oxida&ccedil;&atilde;o e da polui&ccedil;&atilde;o. Agora, essas rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas chegaram a uma estabilidade, por isso a est&aacute;tua se mant&eacute;m na mesma tonalidade h&aacute; v&aacute;rios anos. H&aacute; algum tempo, at&eacute; rolou a ideia de restaurar a cor original do monumento, mas muitos nova-iorquinos protestaram contra essa possibilidade, fazendo com que a proposta fosse arquivada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/04/04120804713164.jpg" />Como a Est&aacute;tua da Liberdade &eacute; feita de cobre, essa era sua cor original, que aos poucos foi oxidando at&eacute; se tornar azul-esverdeada

thumb-image-2024-02-29T14:02:31.681Z

Você sabia que a Estátua da Liberdade não era originalmente azul?

Imagem de Pesquisadores descobrem amostra de água que data da Era do Gelo no megacurioso

Água salgada de 20 mil anos é encontrada próximo às Ilhas Maldivas 

Pesquisadores estadunidenses coletaram uma amostra de &aacute;gua do mar hist&oacute;rica. A amostra data da &uacute;ltima Era do Gelo, h&aacute; cerca de 20 mil anos, quando os blocos de gelo atingiram seu &aacute;pice antes de come&ccedil;arem a descongelar, espalhando toda a &aacute;gua doce no oceano salgado. Esta &eacute; a amostra de &aacute;gua mais antiga j&aacute; descoberta. O estudo faz parte de uma ci&ecirc;ncia chamada paleoceanografia, respons&aacute;vel por investigar como os oceanos eram compostos no passado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/30/30115621283107.jpg" alt="" />
Cr&eacute;ditos: Pixabay
Em pesquisa publicada na revista cient&iacute;fica Geochimica et Cosmochimica Acta, os estudiosos relatam que extra&iacute;ram a amostra de uma rocha sedimentar no fundo do oceano perto das Ilhas Maldivas. A rocha foi ent&atilde;o submetida &agrave; uma prensa hidr&aacute;ulica e, com uma press&atilde;o extremamente alta, a &aacute;gua que estava presa em seus poros foi liberada.&nbsp;&nbsp;
A explica&ccedil;&atilde;o para tanto tempo de armazenamento dessa '&aacute;gua milenar' &eacute; que ela foi coberta por sedimentos, o que permitiu que ficasse intacta at&eacute; que a rocha fosse perfurada pelos cientistas. As amostras foram extra&iacute;das usando o JOIDES Resolution, um navio que capaz de coletar n&uacute;cleos de rocha de quase 2 quil&ocirc;metros de comprimento e at&eacute; 5 quil&ocirc;metros de profundidade. A equipe estava estudando sedimentos para entender como eles se formaram, mas a &aacute;gua que eles extra&iacute;ram se revelou mais salgada do que o esperado.&nbsp;
"Essa foi a primeira indica&ccedil;&atilde;o de a amostra era incomum", explica em nota a professora assistente de ci&ecirc;ncias geof&iacute;sicas da Universidade de Chicago, Clara Bl&auml;ttler. Os oceanos eram significativamente mais salgados, mas devido ao derretimento das geleiras, isso mudou.&nbsp;
As novas amostras fornecem a primeira vis&atilde;o direta de como o oceano reagiu &agrave;s oscila&ccedil;&otilde;es geof&iacute;sicas da &uacute;ltima era glacial. A conclus&atilde;o pode ajudar a desenvolver melhores modelos clim&aacute;ticos para ajudar a entender as mudan&ccedil;as do nosso mundo atual.&nbsp;

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Pesquisadores descobrem amostra de água que data da Era do Gelo

Imagem de Cavalos: por que essa é a forma de medir a potência do motor de um carro? no megacurioso

Sabia que essa medida começou a ser utilizada no tempo em que as máquinas a vapor surgiram?

A pot&ecirc;ncia de um motor indica sua capacidade de trabalho, j&aacute; que calcula valores de for&ccedil;a vezes velocidade, e essa medida &eacute; conjeturada de uma forma que voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto bastante por a&iacute;: cavalos!
Os cavalos entraram na hist&oacute;ria quando o engenheiro James Watt fez uns ajustes que melhoraram o funcionamento da m&aacute;quina a vapor. Watt queria comercializar seu modelo melhorado e, para isso, tinha que falar tanto com novos clientes quanto com pessoas que conheciam a vers&atilde;o antiga da m&aacute;quina, a Newomen.
Como alguns dos clientes n&atilde;o conheciam a m&aacute;quina a vapor e ainda usavam cavalos para mover itens pesados, Watt precisava de um comparativo para explicar como sua m&aacute;quina funcionava e o quanto era potente.
<h2>Eureka!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/07/locomotiva-07110652645063.gif" alt="locomotiva" width="600" height="282" />
Enquanto observava o trabalho dos cavalos em uma mina de carv&atilde;o, Watt calculou a pot&ecirc;ncia de suas m&aacute;quinas com base na for&ccedil;a desses animais. Ele determinou, ent&atilde;o, que um cavalo conseguia mover 150 kg de carv&atilde;o por 30 metros em 1 minuto, e come&ccedil;ou a chamar essa medida de pot&ecirc;ncia de cavalo.
A partir desses n&uacute;meros, Watt conseguiu comparar a for&ccedil;a de trabalho dos cavalos &agrave; pot&ecirc;ncia de sua m&aacute;quina a vapor, dizendo que o motor tinha a capacidade de trabalho de X cavalos. A medida continua sendo utilizada at&eacute; hoje.

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Cavalos: por que essa é a forma de medir a potência do motor de um carro?

Imagem de Hoje faz 100 anos que um eclipse no Brasil comprovou teoria de Einstein no megacurioso

A Teoria da Relatividade foi provada praticamente por meio de um eclipse no Ceará 

Hoje faz 100 anos que foi observado o eclipse solar no Brasil que comprovou a Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Em 29 de maio de 1919, um grupo de cientistas ingleses, americanos e brasileiros se reuniram em Sobral, no Cear&aacute;, para observar um eclipse solar completo.
Na oportunidade, a partir de c&acirc;meras fotogr&aacute;ficas acopladas em telesc&oacute;pios foram feitas imagens de estrelas posicionadas perto do Sol, mas que, por conta da luz do astro, n&atilde;o poderiam ser fotografadas em condi&ccedil;&otilde;es normais.
Dois meses depois, as mesmas estrelas foram registradas &mdash; s&oacute; que &agrave; noite, sem interfer&ecirc;ncia do Sol. Ao comparar as fotos das duas situa&ccedil;&otilde;es, os cientistas puderam perceber uma pequena diferen&ccedil;a no posicionamento das tais estrelas &mdash; o que comprovou que a massa do Sol altera o percurso da luz ao redor dele.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/29/foto-29162544976066.jpg" alt="foto" />Fonte: Royal Observatory, Greenwich/Science Museum Group 
<h2>Teoria da Relatividade</h2>
Dessa forma, a teoria de Einstein foi comprovada na pr&aacute;tica. O cientista dizia, ao contr&aacute;rio do que defendia Isaac Newton na Lei da Gravita&ccedil;&atilde;o Universal, que a velocidade da luz era a &uacute;nica constante do Universo, e n&atilde;o o tempo. Einstein ainda defendia que a massa dos corpos, como o Sol, deformava o espa&ccedil;o pr&oacute;ximo a eles &mdash; o que desviaria a trajet&oacute;ria de um feixe de luz.
Com as imagens obtidas em Sobral foi comprovado que os feixes de luz s&atilde;o desviados pela deforma&ccedil;&atilde;o causada pela massa solar. Assim, a comunidade cient&iacute;fica anunciou que &eacute; verdadeira a teoria de que, quanto mais massa o objeto tem, maior a mudan&ccedil;a que provoca na geometria do espa&ccedil;o e que isso &eacute; indissoci&aacute;vel do tempo&nbsp;&mdash;&nbsp;que, portanto, n&atilde;o &eacute; constante.
Posteriormente, Einstein declarou: &ldquo;A quest&atilde;o que minha mente formulou foi respondida pelo radiante c&eacute;u do Brasil&rdquo;.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141899-100-anos-eclipse-brasil-comprovou-teoria-einstein.htm">Hoje faz 100 anos que um eclipse no Brasil comprovou teoria de Einstein</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Hoje faz 100 anos que um eclipse no Brasil comprovou teoria de Einstein

Imagem de Por que morder papel-alumínio dá choque nos dentes? no megacurioso

Quem nunca sentiu aquela dor de dar arrepios quando acabou comendo a embalagem do chocolate sem querer não sabe o que é adrenalina

&Eacute; sexta-feira e voc&ecirc; precisa achar um jeito de deixar o &uacute;ltimo dia &uacute;til da semana perfeito. Uma das formas de fazer isso &eacute;, certamente, se permitir um chocolatinho depois do almo&ccedil;o, mas, de repente, o que era para ser um momento de prazer inenarr&aacute;vel se torna um inc&ocirc;modo gigantesco: aquele pedacinho min&uacute;sculo de papel-alum&iacute;nio, que cobria o chocolate, foi parar no seu dente.
Nessa hora voc&ecirc; se pergunta como &eacute; poss&iacute;vel que um peda&ccedil;o min&uacute;sculo de embalagem de alum&iacute;nio possa ter esse poder devastador de estragar um momento de perfei&ccedil;&atilde;o. &Eacute; uma mistura de dor com agonia praticamente inexplic&aacute;vel. Por que ser&aacute; que isso acontece? Voc&ecirc; sabe? Calma, que a gente explica.
A galera do <a href="http://science.howstuffworks.com/question564.htm" target="_blank">How Stuff Works</a> resolveu falar sobre o assunto e, ao que tudo indica, morder um pedacinho de folha de alum&iacute;nio &eacute; uma forma de armar uma bateria na nossa pr&oacute;pria boca, de modo que a corrente el&eacute;trica gerada acaba por estimular justamente as termina&ccedil;&otilde;es nervosas presentes nas ra&iacute;zes dos nossos dentes. E todo mundo sabe o que isso significa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/17/17120620795282.jpg" />
Tudo come&ccedil;a com a press&atilde;o que provocamos ao morder o maldito peda&ccedil;o de folha de alum&iacute;nio. Quando provocamos contato entre metais diferentes &ndash; no caso, o alum&iacute;nio com o merc&uacute;rio das restaura&ccedil;&otilde;es ou ouro em coroas &ndash; em um ambiente cheio de saliva e sais, o resultado &eacute; literalmente eletrizante.
Esses metais t&ecirc;m uma diferen&ccedil;a de pot&ecirc;ncia eletroqu&iacute;mica, o que faz com que el&eacute;trons saiam do alum&iacute;nio em dire&ccedil;&atilde;o ao dente. Na sequ&ecirc;ncia, essa esp&eacute;cie de corrente el&eacute;trica &eacute; conduzida at&eacute; a raiz do dente e, chegando l&aacute;, cria impulsos nervosos que, quando chegam ao c&eacute;rebro, nos fazem interpretar tudo isso como dor. E a&iacute; o jeito &eacute; torcer para passar logo e inspecionar bem o bombom antes de dar aquela mordida.
*Publicado em 17/7/2015

Física e Química

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