Imagem de Comer queijo ou pão bolorento realmente faz mal? no site Mega Curioso

Confira as respostas para essa pergunta e as medidas que devem ser tomadas quanto a esses alimentos quando estão mofados

Para muita gente, n&atilde;o tem problema nenhum: ao se deparar com um pequeno mofo no p&atilde;o ou em um peda&ccedil;o de queijo, a primeira op&ccedil;&atilde;o &eacute; pegar uma faca para retirar a parte embolorada e pronto, pode comer. Por outro lado, tem quem n&atilde;o pense duas vezes e j&aacute; manda os alimentos embolorados direto para o lixo.
&Eacute; claro que depende do tamanho do mofo para ser aceit&aacute;vel retirar o peda&ccedil;o e comer o alimento normalmente. No entanto, como dissemos antes, h&aacute; quem n&atilde;o se incomode. Mas ser&aacute; que n&atilde;o faz mal comer p&atilde;o ou queijo bolorento? Que tipo de rea&ccedil;&atilde;o o nosso corpo pode sofrer ao ingerir o bolor?
Segundo o <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2012/05/is-it-safe-to-eat-moldy-bread-or-moldy-cheese/">Today I Found Out</a>, embora nem todos os mofos sejam ruins de ingerir, muitos deles s&atilde;o perigosos. Tanto que existem cerca de 300 mil tipos de bolores conhecidos. Ent&atilde;o, o mais indicado &eacute; tentar evitar o consumo de alimentos mofados, principalmente por crian&ccedil;as, que t&ecirc;m o sistema digestivo mais sens&iacute;vel.
Por&eacute;m, mesmo aqueles mofos que s&atilde;o ruins nem sempre causam algum tipo de efeito prejudicial na sa&uacute;de da pessoa que o ingere. Para se ter um exemplo, vamos citar uma subst&acirc;ncia produzida por alguns dos bolores: a aflatoxina. Essa subst&acirc;ncia aumenta as chances de um indiv&iacute;duo ter c&acirc;ncer e ainda &eacute; capaz causar v&aacute;rios outros problemas de sa&uacute;de, embora esse efeito n&atilde;o seja imediato.
<h2>Tudo &eacute; relativo</h2>
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At&eacute; agora, ao ler esse artigo, voc&ecirc; pode estar pensando: &ldquo;Ok, &agrave;s vezes podemos comer sem grandes riscos, mas em alguns casos &eacute; mais perigoso. Se decidam!&rdquo;. Pois &eacute; isso mesmo, caro leitor, tudo depende do tamanho do bolor e do tipo do alimento que est&aacute; mofado. &nbsp;
Em se tratando de p&atilde;o e queijo, &eacute; importante compreender que o bolor vis&iacute;vel que voc&ecirc; v&ecirc; na superf&iacute;cie do p&atilde;o e do queijo tamb&eacute;m envia &ldquo;ra&iacute;zes&rdquo; para baixo nos alimentos, que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o percebe quando corta a parte mais cr&iacute;tica. Nos bolores mais perigosos, esses filamentos podem conter subst&acirc;ncias t&oacute;xicas.
No caso de queijos duros, como o parmes&atilde;o, o mofo j&aacute; tem mais dificuldade de penetrar profundamente. Por isso, nesse caso, &eacute; praticamente seguro cortar bem o mofo de fora e descart&aacute;-lo.&nbsp;Mas, aten&ccedil;&atilde;o: apenas raspar o bolor vis&iacute;vel n&atilde;o &eacute; o suficiente. &Eacute; preciso cortar o alimento mais profundamente para se certificar de que voc&ecirc; est&aacute; se livrando dos poss&iacute;veis filamentos que se infiltram.
No entanto, de qualquer forma, se voc&ecirc; perceber que o aroma est&aacute; bem caracter&iacute;stico de mofado, o melhor &eacute; descartar mesmo e n&atilde;o se arriscar. E cuidado: n&atilde;o aspire de perto o mofo, pois isso pode causar problemas respirat&oacute;rios.
<h2>Tipos de queijos</h2>
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Assim como o parmes&atilde;o, queijos considerados duros e semiduros, como gruy&egrave;re, grana padano, pecorino, su&iacute;&ccedil;o, queijo prato e mu&ccedil;arela (acreditem, este nome &eacute; escrito com "&ccedil;"), s&atilde;o considerados seguros para serem comidos ap&oacute;s a parte mofada ser cortada. &nbsp;
J&aacute; queijos mais macios, como o nosso Minas, a ricota, o cottage e os queijos cremosos, devem ser jogados fora assim que algum mofo for notado sobre eles. Al&eacute;m disso, qualquer tipo de queijo que esteja picado ou esfarelado deve sempre ser descartado se estiver coberto de bolor.
No entanto, existem queijos deliciosos em que o pr&oacute;prio mofo &eacute; a caracter&iacute;stica principal deles, como o gorgonzola e o roquefort, que s&atilde;o chamados tamb&eacute;m de &ldquo;queijos azuis&rdquo; devido ao bolor escuro enviesado em seu conte&uacute;do. Nesses casos, obviamente, o mofo contido neles &eacute; perfeitamente seguro para ser consumido. Afinal, esse &eacute; o atrativo principal deles.
O camembert e o brie t&ecirc;m uma casca branca que tamb&eacute;m &eacute; formada por um tipo de mofo. Ambos tamb&eacute;m s&atilde;o seguros. H&aacute; quem n&atilde;o goste da casca e a remova. No entanto, se voc&ecirc; notar qualquer outro tipo de bolor estranho nessas op&ccedil;&otilde;es cremosas, &eacute; melhor cort&aacute;-lo ou mesmo jog&aacute;-lo fora.
No caso do queijo ralado, se voc&ecirc; viu um ponto de mofo, o melhor &eacute; descartar o pacote inteiro, mesmo que o bolor n&atilde;o seja vis&iacute;vel em todo o conte&uacute;do, pois nessa vers&atilde;o ele se espalha rapidamente.
<h2>P&atilde;es e frutas</h2>
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No caso dos p&atilde;es, n&atilde;o tem jeito, infelizmente o melhor a fazer &eacute; jog&aacute;-los fora quando voc&ecirc; descobre o mofo. Ainda que seja poss&iacute;vel cortar facilmente a parte contaminada, o p&atilde;o &eacute; muito poroso, e o bolor tem muito mais &ldquo;liberdade&rdquo; em espalhar seus filamentos por todo o alimento, ao contr&aacute;rio do que acontece com os queijos duros.
Os p&atilde;es de forma tamb&eacute;m podem ser considerados &ldquo;condenados&rdquo; quando um ponto de mofo atinge uma fatia. Como o bolor se espalha incrivelmente r&aacute;pido, &eacute; prov&aacute;vel que as outras fatias do p&atilde;o do pacote tamb&eacute;m estejam mofadas, mesmo que voc&ecirc; ainda n&atilde;o possa ver os pontos embolorados.
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No caso das frutas, como morangos, uvas, ma&ccedil;&atilde;s, peras, p&ecirc;ssegos e ameixas, que t&ecirc;m a casca fininha, o melhor a fazer &eacute; tamb&eacute;m descart&aacute;-las quando observar mofo, pois ele penetra muito facilmente nelas. No caso da laranja, s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel utiliz&aacute;-la se o ponto de bolor for muito pequeno, caso contr&aacute;rio, deve ir para o lixo.
Agora, alimentos prontos, como comidas guardadas em potes na geladeira por muito tempo que voc&ecirc; abre depois de s&eacute;culos e o mofo j&aacute; virou aquele monte de musgo verde ou de pelos, obviamente n&atilde;o est&atilde;o adequados para consumo. O mesmo vale para embutidos, geleias, enlatados abertos e outras op&ccedil;&otilde;es.
*Publicado em 08/01/2015

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Comer queijo ou pão bolorento realmente faz mal?

Imagem de 7 coisas nojentas que podem estar na sua escova de dente (e você nem sonha) no megacurioso

Bactérias, fungos e vírus adoram a “floresta” de cerdas de sua escova e a transformam em sua moradia

<h2>1. Escherichia coli</h2>
Se a sua pia fica perto do vaso sanit&aacute;rio, saiba que a sua escova deve ter acumulado muita bact&eacute;rias E. coli &ndash; sim, aquela do coc&ocirc;. Quando voc&ecirc; d&aacute; descarga com a tampa do vaso aberta, voc&ecirc; lan&ccedil;a essas monstrengas nojentas por todo o banheiro. A ingest&atilde;o delas pode causar desde diarreias simples a outros problemas estomacais.
Dica: aperte a descarga com a tampa do vaso abaixada.
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<h2>2. Staphylococcus aureus</h2>
Essa bact&eacute;ria normalmente vive em sua pele e em suas vias respirat&oacute;rias. Por isso, torna-se muito f&aacute;cil para ela se alojar nas cerdas da sua escova. Apesar de &ldquo;conviver&rdquo; conosco, ela pode causar infec&ccedil;&otilde;es dermatol&oacute;gicas bastante resistentes a antibi&oacute;ticos.
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<h2>3. Streptococcus mutans</h2>
Essa &eacute; a bact&eacute;ria que causa a c&aacute;rie, ent&atilde;o nada mais &oacute;bvio que ela tamb&eacute;m se acumule em sua escova. Por&eacute;m, h&aacute; um glitch nessa hist&oacute;ria: escovas com cerdas claras ret&ecirc;m at&eacute; 50% menos desse tipo de bact&eacute;ria, j&aacute; que elas possuem menos poros que as cerdas coloridas.
Dica: evite escovas com cerdas coloridas ou emborrachadas.
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<h2>4. &nbsp;Lactobacillus e Pseudomonas</h2>
Essas duas bact&eacute;rias s&atilde;o associadas com pneumonias, principalmente em ambientes hospitalares. Apesar de serem amig&aacute;veis na maior parte do tempo (at&eacute; mesmo sendo usadas para tratar diarreias), elas podem se aliar &agrave;s bact&eacute;rias das c&aacute;ries e tamb&eacute;m causar infec&ccedil;&otilde;es oculares. Essas duas bact&eacute;rias adoram cerdas envelhecidas.
Dica: troque sua escova regularmente.
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<h2>5. Herpes</h2>
O v&iacute;rus do herpes &eacute; bastante comum, e muitas pessoas o possuem. O do tipo 1, que se aloja nas cerdas da escova, &eacute; respons&aacute;vel pela herpes oral. O v&iacute;rus pode sobreviver na sua escova por at&eacute; uma semana. Quem compartilha escova tamb&eacute;m pode compartilhar o herpes.
Dica: tenha a sua pr&oacute;pria escova de dente.
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<h2>6. C&acirc;ndida</h2>
Esse fungo causa diferentes tipos de infec&ccedil;&otilde;es ou assaduras. Na boca, a esp&eacute;cie mais comum &eacute; a Candida albicans, que provoca aftas. Esse fungo pode passar de uma escova para outra se elas forem armazenadas juntas.
Dica: guarde sua escova na vertical e livre do contato com outras escovas.
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<h2>7. Umidade</h2>
Quanto mais &uacute;mida a escova, mas f&aacute;cil de as bact&eacute;rias proliferarem. Assim que a escova seca completamente, acontece uma grande queda na &ldquo;popula&ccedil;&atilde;o&rdquo; dessas intrusas.
Dica: se poss&iacute;vel, tenha duas escovas de dente e jamais cubra suas cerdas, para facilitar a secagem.
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*Publicado em 10/3/2016
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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7 coisas nojentas que podem estar na sua escova de dente (e você nem sonha)

Imagem de Conheça o fungo gigantesco que é maior do que uma baleia azul no megacurioso

Felizmente, ele vive abaixo de nossos pés

Acredite ou n&atilde;o, as famosas baleias-azuis n&atilde;o s&atilde;o os maiores seres vivos que habitam o nosso planeta. Esses mam&iacute;feros perdem para o Armillaria gallica, um fungo de propor&ccedil;&otilde;es absurdas e que agora &eacute; considerado oficialmente um dos maiores organismos da Terra. Mas calma a&iacute;: n&atilde;o pense que voc&ecirc; encontrar&aacute; um cogumelo gigante caso visite algum pa&iacute;s ex&oacute;tico. Estamos falando de um ser que se esconde no subsolo, logo abaixo de nossos p&eacute;s.
Ele foi descoberto pela primeira vez na d&eacute;cada de 80 por pesquisadores de Crystal Creek, em Michigan. Na &eacute;poca, os especialistas estimaram que o fungo deveria pesar 110 toneladas e ter 1,5 mil anos de idade. Por&eacute;m, um novo relat&oacute;rio divulgado agora em 2018 (baseado em 245 amostras do organismo) revela que ele &eacute; maior do que pens&aacute;vamos: possivelmente pesa 440 toneladas e pode ter nada menos do que 2,5 mil anos. Al&eacute;m de colossal, &eacute; um senhor de idade.
O &ldquo;n&uacute;cleo&rdquo; do Armillaria gallica s&atilde;o rizomorfos, uma esp&eacute;cie de raiz capaz de transportar nutrientes por longas dist&acirc;ncias. As partes vis&iacute;veis do fungo s&atilde;o pequenas comunidades de cogumelos que geralmente se alojam em &aacute;rvores e vivem em uma rela&ccedil;&atilde;o parasita, literalmente &ldquo;comendo as &aacute;rvores&rdquo; e distribuindo o alimento por toda a sua extens&atilde;o. Infelizmente, por conta disso, &eacute; comum que &aacute;reas ricas em Armillaria acabem sendo naturalmente desmatadas, pois as &aacute;rvores n&atilde;o sobrevivem por muito tempo.
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S&oacute; para fins comparativos, os rizomorfos do organismo se estendem por uma &aacute;rea de 90 acres na Pen&iacute;nsula Superior de Michigan, o que representa uma &aacute;rea duas vezes maior do que a Esta&ccedil;&atilde;o Grand Central de Nova York. Obviamente, a &uacute;nica forma de ter uma medi&ccedil;&atilde;o exata sobre a extens&atilde;o e o peso do fungo seria escavando toda a &aacute;rea que ele ocupa &mdash; uma miss&atilde;o obviamente imposs&iacute;vel e il&oacute;gica.
<h2>E tem o irm&atilde;o mais velho...</h2>
O mais impressionante &eacute; saber que o Armillaria gallica n&atilde;o &eacute; o maior fungo de sua esp&eacute;cie j&aacute; registrado pela ci&ecirc;ncia. Seu irm&atilde;o Armillaria solidipes (anteriormente denominado Armillaria ostoyae), que reside nas montanhas Blue do estado de Oregon (EUA), cobre uma &aacute;rea de aproximadamente 8,9 km&sup2;. Sua massa pode chegar a 605 toneladas, e sua idade &eacute; superior &agrave; de seu irm&atilde;o ca&ccedil;ula: aproximadamente 8 mil anos.
Tal como o gallica, as &uacute;nicas partes vis&iacute;veis do solidipes s&atilde;o os cogumelos (batizados como cogumelos-de-mel) que nascem ao p&eacute; das &aacute;rvores. Incrivelmente, a criatura &eacute; comest&iacute;vel &mdash; e chefs especializados em preparar a iguaria afirmam que ela vai muito bem com espaguete e pimenta vermelha.
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Conheça o fungo gigantesco que é maior do que uma baleia-azul

Imagem de 6 doenças horríveis transmitidas por água e alimentos no site Mega Curioso

Confira quais são elas e aproveite para tomar mais cuidado na hora de escolher o que você vai comer

Provavelmente voc&ecirc; j&aacute; deve ter passado por uma intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar, uma virose e at&eacute; uma infec&ccedil;&atilde;o por um parasita alguma vez na vida. Apesar de causarem muito mal-estar, v&ocirc;mitos e diarreias, muitas dessas doen&ccedil;as s&atilde;o curadas rapidamente com uma dieta leve e hidrata&ccedil;&atilde;o adequada.
No entanto, existem alguns parasitas e bact&eacute;rias patog&ecirc;nicas que podem causar efeitos &ldquo;catastr&oacute;ficos&rdquo; no seu organismo. O que h&aacute; de comum em todos eles &eacute; que s&atilde;o transmitidos por &aacute;gua ou alimentos contaminados.
Por isso &eacute; t&atilde;o importante termos o m&aacute;ximo de cautela com o que comemos e bebemos. Se voc&ecirc; j&aacute; era um tanto cuidadoso nessa quest&atilde;o, os itens abaixo podem te deixar um pouquinho mais atento, o que pode ser &oacute;timo para a sua sa&uacute;de. Confira.
<h2>6 &ndash; Ameb&iacute;ase: detona seus intestinos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/416113761317411.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Entamoeba_histolytica_01.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
A ameb&iacute;ase &eacute; semelhante a uma &ldquo;diarreia de viajante&rdquo; (que &eacute; bacteriana, sendo muito comum em turistas que visitam pa&iacute;ses como a &Iacute;ndia e a Indon&eacute;sia). Por&eacute;m, a ameb&iacute;ase &eacute; muito pior. Assim como a diarreia, voc&ecirc; adquire a ameb&iacute;ase comendo ou bebendo algo contaminado com material fecal.
Essa doen&ccedil;a &eacute; causada por uma ameba chamada E. histolytica, que entra no seu trato digestivo como um min&uacute;sculo ovo. A passagem pelo ambiente &aacute;cido do est&ocirc;mago induz a sua transforma&ccedil;&atilde;o j&aacute; no intestino numa forma am&eacute;bica que rapidamente divide-se em oito trofozo&iacute;tos, tamb&eacute;m am&eacute;bicos. Neste ponto, eles atacam a mucosa que reveste os &oacute;rg&atilde;os e podem chegar a &ldquo;cavar&rdquo; a parede intestinal, onde come&ccedil;am a secretar enzimas que quebram as prote&iacute;nas do tecido.
Uma vez que a parede intestinal &eacute; suficientemente dissolvida, as amebas se alimentam do muco resultante e come&ccedil;am a reprodu&ccedil;&atilde;o, espalhando o mal cada vez mais. A doen&ccedil;a pode ser branda ou extremamente dolorosa quando o quadro se complica, sendo respons&aacute;vel por cerca de 100 mil mortes no mundo inteiro. A patologia &eacute; tratada com antibi&oacute;ticos.
<h2>5 &ndash; Ciguatera: o mal que vem dos peixes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/416113761317444.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
A ciguatera &eacute; uma forma de intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar causada pelo consumo de peixes que tenham bioacumulado a ciguatoxina. Essa subst&acirc;ncia &eacute; produzida por um tipo de pl&acirc;ncton chamado de dinoflagelado, que serve de alimento para outros seres marinhos e para os peixes consequentemente.
Depois de comer um peixe contaminado, a toxina j&aacute; come&ccedil;a a fazer efeito ap&oacute;s duas horas, quando n&aacute;useas e c&oacute;licas come&ccedil;am a aparecer. Algumas vezes, a intoxica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o passa disso e a pessoa se recupera r&aacute;pido. Por&eacute;m, se o contaminado tiver um organismo mais suscet&iacute;vel, a toxina pode migrar para o sistema nervoso, causando tonturas, formigamento e falta de ar.
Taquicardia tamb&eacute;m pode acontecer, al&eacute;m da falha geral dos processos neurol&oacute;gicos. Um dos exemplos de sintomas mais estranhos que essa doen&ccedil;a causa &eacute; uma revers&atilde;o de sua percep&ccedil;&atilde;o de quente e frio. O que &eacute; gelado vai parecer que est&aacute; queimando e vice-versa.
<h2>4 &ndash; Criptosporidiose: corr&oacute;i os intestinos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/41611376131764.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cryptosporidiosis_-_very_high_mag.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
A criptosporidiose &eacute; uma infec&ccedil;&atilde;o parasit&aacute;ria geralmente transmitida por &aacute;gua contaminada e alimentos n&atilde;o higienizados corretamente. A doen&ccedil;a &eacute; causada pelo protozo&aacute;rio do filo Apicomplexa, g&ecirc;nero Cryptosporidium, e se aloja no sistema digestivo. Os protozo&aacute;rios entram no corpo como cistos microsc&oacute;picos que depois eclodem nos intestinos.
L&aacute;, eles se instalam entre as vilosidades &mdash; que s&atilde;o como uma &ldquo;floresta&rdquo; de pequenos tent&aacute;culos, semelhantes a dedos, que revestem o interior do intestino e absorvem os nutrientes dos alimentos. A partir desse &ldquo;alojamento&rdquo;, os protozo&aacute;rios come&ccedil;am a corroer esse tecido, que acaba ficando &ldquo;liso&rdquo;, causando diarreia intensa e perda das enzimas digestivas.
Em pessoas com a imunidade normal a doen&ccedil;a pode ter efeito brando, se manifestando como uma gastroenterite com v&ocirc;mitos e diarreia, e a cura ocorre de modo espont&acirc;neo. O problema &eacute; quando a doen&ccedil;a ataca pessoas com a imunidade baixa, como os portadores do v&iacute;rus da AIDS. Nesses indiv&iacute;duos, a infec&ccedil;&atilde;o &eacute; bem mais violenta e pode levar &agrave; morte.
<h2>3 &ndash; Salmonela: pode at&eacute; destruir seus ossos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/416113761317653.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:SalmonellaNIAID.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mashable</a>
Quem nunca comeu uma maionese suspeita e depois ficou com medo de adquirir uma bela intoxica&ccedil;&atilde;o por salmonela? Essa &eacute; uma das bact&eacute;rias patog&ecirc;nicas mais conhecidas do mundo, sendo frequente em alimentos mal cozidos e ovos. Geralmente, ela acomete o sistema digestivo, causando dores, v&ocirc;mitos e diarreias, sintomas que duram alguns dias, mas depois ocorre a cura espont&acirc;nea com o tratamento adequado.
O problema maior &eacute; quando a salmonela quer dar uma passeada pelo seu corpo, saindo do sistema digestivo e migrando para a medula e para os ossos, causando osteomielite. Geralmente, as bact&eacute;rias se direcionam para os ossos da perna, que t&ecirc;m um suprimento bom de sangue.
Uma vez nos ossos, uma onda de gl&oacute;bulos brancos chega para expulsar a amea&ccedil;a e come&ccedil;a a liberar enzimas que quebram as c&eacute;lulas, transformando-as em fluido. O resultado s&atilde;o bolsos grossos de pus onde antes havia osso. A partir desse efeito, a salmonela n&atilde;o sobrevive mais nesse meio e morre, mas deixa um rastro de estrago.
<h2>2 &ndash; Criptococose: fungos em seu c&eacute;rebro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/416113761317723.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cryptococcosis_of_lung_in_patient_with_AIDS._Mucicarmine_stain_962_lores.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Se voc&ecirc; j&aacute; precisava de um motivo para lavar as frutas e legumes antes de com&ecirc;-los, aqui est&aacute; mais um. O Cryptococcus neoformans &eacute; um fungo encontrado no mundo inteiro na pr&oacute;pria terra, mas tamb&eacute;m &eacute; bem conhecido como o fungo do pombo, que &eacute; um transmissor em potencial.
O fungo entra no seu corpo atrav&eacute;s do sistema respirat&oacute;rio, enviando uma nuvem de basidi&oacute;sporos em seus pulm&otilde;es e vias nasais. A doen&ccedil;a come&ccedil;a a se manifestar com uma tosse seca, seguida de febre e algumas das dores de cabe&ccedil;a mais intensas de sua vida. O fungo se espalha e libera toxinas na corrente sangu&iacute;nea. &nbsp;
Depois de um tempo, o fungo se espalha para o sistema nervoso central, criando leveduras ao longo da medula espinhal que tecem seu caminho at&eacute; o tronco cerebral. Ali, o fungo se propaga ao longo suas meninges, as finas camada de tecido que recobrem o c&eacute;rebro. Com isso, a infec&ccedil;&atilde;o afeta os processos neurol&oacute;gicos, produzindo alucina&ccedil;&otilde;es, fotofobia, n&aacute;useas e encefalite.
<h2>1 &ndash; Triquinose: podem &ldquo;fixar resid&ecirc;ncia&rdquo; na sua l&iacute;ngua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/416113761317758.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/01/11/10-horrifying-effects-of-foodborne-illnesses/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Causada pelo parasita nemat&oacute;deo Trichinella, que vive mais comumente nos porcos, a doen&ccedil;a &eacute; transmitida por carne su&iacute;na crua ou mal cozida. Depois de se alojarem nos intestinos, as larvas desse parasita v&atilde;o para a corrente sangu&iacute;nea e gostam de &ldquo;fixar resid&ecirc;ncia&rdquo; em c&eacute;lulas musculares estriadas, como as existentes na musculatura da l&iacute;ngua humana, onde elas formam col&ocirc;nias.&nbsp;
*Publicado originalmente em 13/01/2014.
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6 doenças horríveis transmitidas por água e alimentos

Imagem de Meninos da Caverna: o grupo ainda pode correr risco de vida no megacurioso

Resgate foi um sucesso, mas ainda restam desafios

Se voc&ecirc; est&aacute; acompanhando o desenrolar do drama relacionado com o resgate do time de futebol que passou mais de duas semanas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108044-meninos-na-caverna-o-que-aconteceu-e-quando-eles-serao-tirados-de-la.htm" target="_blank" title="Meninos na Caverna: o que aconteceu e quando eles ser&atilde;o tirados de l&aacute;?">preso em uma caverna inundada na Tail&acirc;ndia</a>, ent&atilde;o j&aacute; deve estar sabendo que todos os integrantes do grupo &mdash; que consistia em 12 garotos com idades entre os 11 e 16 anos de idade e o treinador dos meninos, um rapaz de 25 anos &mdash; foram removidos do sistema de t&uacute;neis e grutas e levados ao hospital.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/10/operacao-de-resgate-10121322831025.jpg" alt="Opera&ccedil;&atilde;o de resgate" />(Vox/Royal Thai Navy/AP)
No entanto, apesar de todos terem sido resgatados com vida, os &ldquo;Javalis Selvagens&rdquo; (esse &eacute; o nome do time) ainda n&atilde;o est&atilde;o completamente fora de perigo. De acordo com Yasemin Saplakoglu, do site <a href="https://www.livescience.com/63018-thailand-boys-quarantined-cave-diseases.html" target="_blank">Live Science</a>, al&eacute;m de passarem por todo tipo de exame para avaliar seu estado de sa&uacute;de, os integrantes do time ser&atilde;o submetidos a um breve per&iacute;odo de quarentena, para garantir que os meninos e o treinador n&atilde;o contra&iacute;ram nenhuma doen&ccedil;a enquanto permaneceram na caverna.
<h2>Desafios</h2>
Segundo Yasemin, esses ambientes podem abrigar uma enorme variedade de v&iacute;rus e bact&eacute;rias que podem causar problemas s&eacute;rios de sa&uacute;de. Al&eacute;m disso, n&atilde;o foram divulgadas informa&ccedil;&otilde;es quanto a isso, mas um &ldquo;inquilino&rdquo; bastante comum em cavernas s&atilde;o os morcegos e, como voc&ecirc; deve saber, ademais de poder transmitir a raiva, esses animais podem disseminar pat&oacute;genos pra l&aacute; de perigosos atrav&eacute;s das fezes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/10/meninos-da-caverna-10121403113027.jpg" alt="Meninos da caverna" />(The Conversation/Royal Thai Navy/EPA)
Especialistas explicaram que existem determinados fungos que podem se proliferar no coc&ocirc; de morcego e causar problemas de sa&uacute;de como a criptococose, um tipo de micose que pode afetar a pele, os olhos, ossos, meninges, o trato urin&aacute;rio e respirat&oacute;rio e o sangue. Outras doen&ccedil;as s&atilde;o a histoplasmose, que desencadeia problemas pulmonares, les&otilde;es na pele, dores pelo corpo, ulcera&ccedil;&otilde;es na boca e o surgimento de n&oacute;dulos, e a leptospirose, que pode causar sangramentos pulmonares e meningite. Bem, isso al&eacute;m da raiva &mdash; como j&aacute; mencionamos.
A dificuldade &eacute; que essas doen&ccedil;as todas podem levar algum tempo para se manifestar &mdash; inclusive meses e at&eacute; anos! &mdash; e, dependendo do estado de sa&uacute;de de cada indiv&iacute;duo, se n&atilde;o forem devidamente identificadas e tratadas, elas podem ser letais. Os garotos podem, ainda, estar sofrendo com problemas mais imediatos, como dist&uacute;rbios gastrointestinais resultantes do tempo em que passaram na caverna sem acesso a &aacute;gua pot&aacute;vel e saneamento, e infec&ccedil;&otilde;es de pele causadas por eventuais cortes e arranh&otilde;es.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/SV8j7WRdFGg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De momento, as autoridades tailandesas ainda n&atilde;o fizeram nenhum pronunciamento com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; poss&iacute;vel exposi&ccedil;&atilde;o dos garotos a morcegos ou outros agentes durante sua perman&ecirc;ncia na caverna, portanto, &eacute; dif&iacute;cil estabelecer um progn&oacute;stico. Contudo, especialistas &mdash; n&atilde;o envolvidos no diagn&oacute;stico e cuidados ao grupo &mdash; explicaram que, para garantir, todos devem receber uma variedade de vacinas. Seja como for, a opera&ccedil;&atilde;o de resgate foi um sucesso e, considerando o imenso esfor&ccedil;o envolvido para salvar os meninos, estamos certos de que os cuidados p&oacute;s-salvamento ser&atilde;o minuciosos.
***
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Meninos da Caverna: o grupo ainda pode correr risco de vida

Imagem de 10 coisas que você não deve comer na natureza no megacurioso

Perdido em uma mata qualquer? Veja esta lista e esqueça aquele papo de “o que não mata, engorda”

A vida na natureza est&aacute; retratada de diversas maneiras em produ&ccedil;&otilde;es do cinema e da televis&atilde;o mundial. Humanos que precisam sobreviver em locais selvagens, sozinhos ou em grupos, se alimentando e se reinventando para se abrigarem dos perigos que esses locais podem proporcionar, podem ser vistos em diversas s&eacute;ries e filmes.
A tem&aacute;tica de sobreviv&ecirc;ncia na mata ou perdido em uma ilha &eacute; t&atilde;o explorada que, muitas vezes, faz as pessoas acreditarem que n&atilde;o seria dif&iacute;cil viver nessas condi&ccedil;&otilde;es. Alguns se arriscam por livre espont&acirc;nea vontade, como publicamos aqui no Mega,&nbsp;na <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/72906-wilson-curtiu-isso-empresa-oferece-turismo-de-naufrago-em-ilhas-desertas.htm" target="_blank" title="&lsquo;Wilson&rsquo; curtiu isso: empresa oferece turismo de n&aacute;ufrago em ilhas desertas">mat&eacute;ria sobre a empresa que oferece turismo de n&aacute;ufrago em ilhas desertas</a>. Mas ser&aacute; mesmo que a sobreviv&ecirc;ncia em ambientes hostis ou desertos seria t&atilde;o f&aacute;cil?
Bem, certamente uma das principais preocupa&ccedil;&otilde;es seria a alimenta&ccedil;&atilde;o. Mas n&atilde;o por simplesmente ter que achar o que comer, mas sim por ter que cuidar com o que n&atilde;o se pode consumir. Pelo menos &eacute; isso que sugere uma lista, publicada pelo site How Stuff Works, que traz as 10 coisas que voc&ecirc; nunca deveria comer na natureza e que n&oacute;s apresentamos a seguir. Confira:
<h2>10. Cogumelos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06155626899320.jpg" />
Quem leu este item e n&atilde;o se lembrou do champignon, ingrediente de pizzas e estrogonofes nos mais variados restaurantes do mundo? Existem muitas esp&eacute;cies de fungos desse tipo que podem ser consumidos, mas tamb&eacute;m h&aacute; dezenas de cogumelos venenosos espalhados por a&iacute;. Um deles, o verde-spored Lepiota, inclusive, quando na fase jovem, &eacute; muito parecido com o champignon, o que faz dele o tipo venenoso mais ingerido na Am&eacute;rica do Norte. Ou seja, se for para comer os cogumelos, melhor deixar para compr&aacute;-los no supermercado e evitar problemas com eles na natureza.
<h2>9. &Aacute;gua parada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06155702982321.jpg" />
N&atilde;o &eacute; de se comer, mas o princ&iacute;pio de perigo de ingest&atilde;o &eacute; quase o mesmo. O ideal para matar a sede em qualquer lugar &eacute; que voc&ecirc; consuma &aacute;gua cuja proced&ecirc;ncia seja conhecida, ou seja, aquela que voc&ecirc; leva de casa &eacute; sempre a melhor op&ccedil;&atilde;o. Entretanto, em um ambiente selvagem, nem sempre voc&ecirc; ter&aacute; acesso a uma garrafinha de &aacute;gua mineral ou &agrave; corrente de uma torneira, ent&atilde;o a melhor dica a seguir &eacute; n&atilde;o consumir &aacute;gua de lagos, p&acirc;ntanos ou qualquer lugar em que ela esteja parada. &Aacute;guas correntes, de rios por exemplo, t&ecirc;m menos risco de estar contaminadas, principalmente por insetos.
Essa dica, para quem mora no Brasil, pode ser evidente, j&aacute; que um dos maiores problemas de sa&uacute;de p&uacute;blica que temos &eacute; a dengue. Entretanto, outras doen&ccedil;as tamb&eacute;m podem ter foco em &aacute;guas paradas, como a mal&aacute;ria e a Febre do Nilo Ocidental.
<h2>8. Hera venenosa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06155957267327.jpg" />
N&atilde;o &eacute; s&oacute; ao comer essa planta que voc&ecirc; vai ter problemas. Na verdade, o ideal &eacute; tentar ficar longe da hera venenosa, pois ela produz um &oacute;leo que irrita a pele, causando erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas severas e que podem permanecer por um per&iacute;odo mais longo de tempo. Se isso acontece s&oacute; de toc&aacute;-la, imagine se voc&ecirc; a comer? Pois bem, teve gente que j&aacute; fez essa proeza acreditando que seria a sa&iacute;da para criar resist&ecirc;ncia a essa planta.
&Eacute; isso mesmo: as pessoas acreditavam nisso, e um estudo foi realizado em 1987. Infelizmente, os resultados foram negativos e mostraram que, ao ingerir hera venenosa, voc&ecirc; pode desenvolver uma s&eacute;ria irrita&ccedil;&atilde;o na boca, na garganta e no revestimento intestinal. E isso tudo pode te levar a ter desde n&aacute;usea e v&ocirc;mito at&eacute; febre ou morte.
<h2>7. Solanum carolinense (urtiga-cavalo)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06160040838328.jpg" />
Calma. Por mais que se pare&ccedil;a com aqueles tomatinhos tipo cereja, aparente ser suculenta e apetitosa, essa fruta a&iacute; pode te causar algumas coisas bem desagrad&aacute;veis, como dores abdominais e dificuldades respirat&oacute;rias. A urtiga-cavalo pode ser facilmente confundida porque &eacute; da fam&iacute;lia dos tomates, entretanto ela geralmente &eacute; verde ou amarela e n&atilde;o pode ser consumida. Uma curiosidade interessante sobre essa esp&eacute;cie &eacute; que durante o inverno a planta morre, mas as frutas continuam aparentemente saud&aacute;veis e fortes, podendo ser atrativas aos olhos de um "esfomeado desavisado".
<h2>6. Rododendro</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06160118434330.jpg" />
N&atilde;o se deixe enganar por essa bela planta: tanto as folhas quanto o p&oacute;len produzido pela sua flor s&atilde;o altamente t&oacute;xicos e podem te causar irrita&ccedil;&atilde;o no est&ocirc;mago e dores abdominais, al&eacute;m de, em um quadro mais grave, taquicardia, convuls&otilde;es, coma e morte. A subst&acirc;ncia das flores dos rododendros &eacute; t&atilde;o mal&eacute;fica que at&eacute; o mel produzido pelas abelhas a partir desse material pode ser nocivo para os humanos. De acordo com registros hist&oacute;ricos, houve um grande caso de intoxica&ccedil;&atilde;o por mel h&aacute; mais ou menos 400 anos, quando 10 mil soldados gregos adoeceram por terem consumido o produto feito a partir do n&eacute;ctar de rododendro.
<h2>5. Peixe-le&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06160154330333.jpg" />
Esse peixe j&aacute; &eacute; um astro aqui no Mega Curioso. Foi o primeiro colocado na lista de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/74170-10-peixes-que-estao-destruindo-a-terra-por-nossa-culpa.htm" target="_blank" title="10 peixes que est&atilde;o destruindo a Terra &ndash; por nossa culpa">10 peixes que est&atilde;o destruindo a Terra por nossa culpa</a>. E n&atilde;o bastasse o estrago que faz no ecossistema, ele tamb&eacute;m pode acabar com voc&ecirc;.
O peixe-le&atilde;o possui espinhos venenosos em sua parte externa. Em certo momento, a Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional dos Estados Unidos chegou a afirmar que, ao serem retiradas essas pontas com veneno, a carne desse animal seria segura para consumo. Entretanto, a hist&oacute;ria n&atilde;o &eacute; bem assim.
A Food and Drug Administration, &oacute;rg&atilde;o dos Estados Unidos para regulamenta&ccedil;&atilde;o de medicamentos e alimentos, analisou 200 unidades dessa esp&eacute;cie em 2010 e verificou que h&aacute; a presen&ccedil;a de altas taxas da toxina respons&aacute;vel pela ciguatera &ndash; infec&ccedil;&atilde;o causada pelo consumo de carnes de peixe. Essa intoxica&ccedil;&atilde;o pode resultar em sintomas comuns como diarreia, v&ocirc;mito e fadiga, mas tamb&eacute;m problemas neurol&oacute;gicos, como formigamento das m&atilde;os e dos p&eacute;s, sensa&ccedil;&atilde;o de estar perdendo os dentes e senso de temperatura inversa.
<h2>4. Azevinho</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06160300662335.jpg" />
Apesar de bonita, atrativa e possuir um ar de &eacute;poca natalina, essa frutinha tem v&aacute;rias esp&eacute;cies e, sim, &eacute; venenosa. Entre os sintomas, h&aacute; a possibilidade de causar n&aacute;usea, diarreia, v&ocirc;mito ou at&eacute; &oacute;bito, em casos mais dr&aacute;sticos. No entanto, essa planta tem uma particularidade que &eacute; a contradi&ccedil;&atilde;o que envolve as suas folhas.
Ao mesmo tempo que alguns cientistas especializados defendem que o consumo da folha pode causar os mesmos efeitos da fruta, em algumas partes do mundo &eacute; comum o uso medicinal dessa iguaria. Alguns povos ind&iacute;genas utilizam essa parte do azevinho como estimulante para o cora&ccedil;&atilde;o e para induzir o v&ocirc;mito em casos de mal-estar. Al&eacute;m disso, o ch&aacute; feito a partir das folhas dessa planta &eacute; usado para aumentar o fluxo de urina, limpar os intestinos, descongestionar o peito, controlar a press&atilde;o alta, diminuir a reten&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua que causa dor nas articula&ccedil;&otilde;es e at&eacute; como rem&eacute;dio para a tosse.
<h2>3. Morcegos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06160405901337.jpg" />
Acredite ou n&atilde;o, h&aacute; comunidades espalhadas ao redor do mundo que costumam consumir a carne de morcego. Ela pode ser uma excelente fonte de prote&iacute;na, por isso muitos o adicionam em sopas ou a consomem defumada. Mas n&atilde;o &eacute; esse o grande problema.
O ato de comer o morcego n&atilde;o &eacute; o que representa maior amea&ccedil;a aos humanos. A grande quest&atilde;o desse costume &eacute; o prov&aacute;vel contato com o animal que &eacute; considerado o mam&iacute;fero que pode carregar o maior n&uacute;mero de v&iacute;rus na Terra. Assim sendo, o risco de ser mordido durante a ca&ccedil;a ou ter contato com os flu&iacute;dos corporais contaminados fazem com que seja melhor evitar o consumo da carne de morcego.
S&atilde;o muitos os v&iacute;rus que podem ser disseminados pelos morcegos, incluindo a raiva e o ebola. Ali&aacute;s, suspeita-se que o surto de ebola ocorrido em 2014 tenha iniciado por meio dos morcegos no leste da &Aacute;frica.
<h2>2. Digitalis purpurea (dedaleira)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06160458942338.jpg" />
A Digitalis purpurea, ou dedaleira, &eacute; mais uma das plantas que podem causar os sintomas comuns de intoxica&ccedil;&atilde;o em caso de ingest&atilde;o, como v&ocirc;mito, diarreia, entre outros. Al&eacute;m disso, ela pode ocasionar ferimentos na boca, mas a sua principal caracter&iacute;stica afeta a frequ&ecirc;ncia do cora&ccedil;&atilde;o. Esse ponto faz dessa planta uma importante mat&eacute;ria-prima na ind&uacute;stria medicinal para produzir um medicamento que ajuda no controle dos batimentos card&iacute;acos.
A bela flor da dedaleira pode ter tr&ecirc;s cores: lil&aacute;s, branco e rosa. Com as flores dispostas ao redor de um talo central, essa planta pode alcan&ccedil;ar at&eacute; 1 metro de altura.
<h2>01. Cicuta</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/06/06160532591340.jpg" />
O nosso primeiro lugar &eacute; uma erva que, al&eacute;m de venenosa e aparentemente bela, tem hist&oacute;ria. 
Bem, as subst&acirc;ncias t&oacute;xicas est&atilde;o por toda a estrutura da cicuta e, em especial, nas sementes. Elas podem causar os sintomas comuns a todo tipo de intoxica&ccedil;&atilde;o por plantas, como n&aacute;usea, v&ocirc;mito e diarreia, mas tamb&eacute;m podem atacar o sistema nervoso central e deixar a pessoa em coma. 
Em casos mais cr&iacute;ticos, ela pode causar a morte, e &eacute; por isso que essa planta est&aacute; na Hist&oacute;ria. Foi com um ch&aacute; de cicuta que o fil&oacute;sofo grego S&oacute;crates foi sentenciado &agrave; morte no ano de 399 a.C.
*Publicado em 6/10/2015

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10 coisas que você não deve comer na natureza

Imagem de Sabe o que é essa coisa bizarra da foto? Uma das flores mais raras do mundo no megacurioso

Fazia mais de 150 anos que ninguém via uma dessas

&Agrave; primeira vista, a imagem estranha parece mostrar algum tipo de animal marinho bizarro, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? No entanto, em vez de bicho, se trata de uma planta &mdash; e uma muito, muito rara, uma que ningu&eacute;m via h&aacute; mais de 150 anos! De acordo com Jason Daley, do site <a href="https://www.smithsonianmag.com/smart-news/bizarre-plant-not-seen-150-years-found-sarawak-180968413/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, o curioso vegetal, end&ecirc;mico da Mal&aacute;sia, foi descoberto pelo bot&acirc;nico italiano Odoardo Beccari na floresta de Sarawak em 1866 e, desde ent&atilde;o, nunca mais foi visto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/09/flor-bizarra-09182245259436.jpg" alt="Flor bizarra" />Desenho de Odoardo Beccari (Science Alert)
At&eacute; que, no ano passado, um time de pesquisadores tchecos que visitou a mesma regi&atilde;o explorada por Odoardo e, adivinhe! Sim, os cientistas trope&ccedil;aram com a mesma flor. Ela pertence &agrave; esp&eacute;cie Thismia neptunis e, como voc&ecirc; viu pelo hist&oacute;rico, &eacute; incrivelmente rara. Tanto que, at&eacute; onde se sabe, as fotos que inclu&iacute;mos ao longo da mat&eacute;ria s&atilde;o as primeiras e &uacute;nicas j&aacute; clicadas dessa planta (Odoardo apenas fez desenhos e descri&ccedil;&otilde;es detalhadas a s&eacute;culo e meio atr&aacute;s).
<h2>Raridade</h2>
Segundo Jason, a parte de floresc&ecirc;ncia da planta mede menos de dez cent&iacute;metros de altura, mas o pequeno tamanho n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica coisa que torna a observa&ccedil;&atilde;o das T. neptunis dif&iacute;cil. Conforme os cientistas explicaram, essas plantas passam a maior parte de suas vidas debaixo da terra e s&oacute; aparecem na superf&iacute;cie quando est&atilde;o prontas parar florescer.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/09/planta-bizarra-09182354650437.jpg" alt="Planta bizarra" />Esquisitinha (Science Alert/Sochor et al)
Durante esse processo, um talinho de cor creme com um bulbo alaranjado na ponta aparece e, quando a flora&ccedil;&atilde;o acontece, a planta desabrocha e tr&ecirc;s estruturas que lembram antenas aparecem. Outra curiosidade &eacute; que, como as T. neptunis n&atilde;o fazem fotoss&iacute;ntese, elas obt&ecirc;m nutrientes a partir de fungos que se proliferam no solo nas proximidades de plantas que, sim, sintetizam seus alimentos a partir da luz solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/09/planta-bizarra-09182427651438.jpg" alt="Planta bizarra" />N&atilde;o lembra um alien? (Science Alert/Sochor et al)
Voltando &agrave;s flores, elas duram apenas algumas semanas e s&oacute; surgem uma vez por ano &mdash; e olhe l&aacute;! Assim, com um comportamento peculiar como esses, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que elas tenham passado tanto tempo sem ser vistas. Tomara que agora que elas foram redescobertas a galera n&atilde;o decida procur&aacute;-las e colh&ecirc;-las at&eacute; a extin&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/09/thismia-neptunis-09182609871439.jpg" alt="Thismia neptunis " />Olha ela a&iacute;! (Atlas Obscura/Michal Sochor)

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Sabe o que é essa coisa bizarra da foto? Uma das flores mais raras do mundo

Imagem de Phallus impudicus: conheça o cogumelo infame que parece um... falo no megacurioso

Saiba mais sobre esse curioso organismo com formato pra lá de peculiar

Voc&ecirc; j&aacute; teve a impress&atilde;o de a M&atilde;e Natureza tem um curioso senso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/humor" target="_blank" title="Humor">humor</a>? Afinal, entre tantos organismos vivos maravilhosos que existem no nosso planeta, h&aacute; alguns que, francamente, mais d&atilde;o a impress&atilde;o de terem sido criados por ela em um momento de zoeira! Veja, por exemplo, o caso do cogumelo da esp&eacute;cie Phallus impudicus &mdash; que s&atilde;o fungos com formato de p&ecirc;nis que, para completar, s&atilde;o superfedorentos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/24/phallus-impudicus-24113840113090.jpg" alt="Phallus impudicus" />Eita! (Twitter/Dirty Linnaeus)
Brincadeiras &agrave; parte &mdash; afinal, n&atilde;o h&aacute; absolutamente nada de errado com esse cogumelo e estamos escrevendo sobre ele s&oacute; porque o achamos curioso mesmo! &mdash;, de acordo com Shaun Chavis, do site <a href="https://home.howstuffworks.com/phallus-impudicus-nastiest-mushroom-ever.htm" target="_blank">How Stuff Works</a>, esse fungo costuma aparecer meio que do nada, geralmente durante o outono e inverno, ap&oacute;s dias de com clima &uacute;mido e frio. Por conta dessas peculiaridades, &eacute; bastante comum encontrar esses organismos na <a href="http://bit.ly/2yWRYBB" target="_blank">Europa</a> e em algumas regi&otilde;es da <a href="http://bit.ly/2zieBky" target="_blank">Am&eacute;rica do Norte</a>.
<h2>Fedid&atilde;o</h2>
Esses cogumelos, como dissemos, costumam surgir do nada, e aparecem inicialmente nos jardins e bosques na forma de ovos &mdash; sim, al&eacute;m de terem formato de pipi, eles come&ccedil;am a crescer a partir de ovos! E olha que a partir desse est&aacute;gio inicial eles crescem muito r&aacute;pido! Segundo Shaun, esses fungos aumentam de tamanho a uma taxa de 10 a 15 cent&iacute;metros por hora e podem chegar a medir at&eacute; 30 cm de comprimento! N&atilde;o parece que a M&atilde;e Natureza estava de zoeira? Veja um v&iacute;deo em time lapse que mostra o desenvolvimento de um desses organismos:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZhpfgODJoA4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Outra caracter&iacute;stica interessante &mdash; mas ligeiramente desagrad&aacute;vel &mdash; do Phallus impudicus &eacute; que ele &eacute; superfedorento e seu futum pode ser sentido a v&aacute;rios metros de dist&acirc;ncia. Mesmo assim, curiosamente, por causa de seu formato singular, algumas culturas consideram esse cogumelo um potente afrodis&iacute;aco.
Tanto que existem registros de povos d&atilde;o um preparado contendo os fungos a touros antes do acasalamento &mdash; coitados dos bichos! &mdash;, e dizem que uma das filhas de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42150-6-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-charles-darwin.htm" target="_blank" title="6 coisas que talvez voc&ecirc; n&atilde;o saiba sobre Charles Darwin">Charles Darwin</a> costumava queimar os cogumelos em casa para proteger a moral de suas criadas. Al&eacute;m disso, os Phallus impudicus tamb&eacute;m eram &ldquo;receitados&rdquo; para a mulherada para, voc&ecirc; sabe, deix&aacute;-las mais animadas. Inclusive foram conduzidos estudos para comprovar a a&ccedil;&atilde;o desse organismo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/24/phallus-impudicu-24113957847093.jpg" alt="Phallus impudicu" />Eita, eita! (Shroomery)
A hip&oacute;tese era a de que o cheirinho ruim dos cogumelos seria suficiente para desencadear orgasmos volunt&aacute;rios. Contudo, os testes realizados com um grupo de mulheres apontaram que essa coisa de odor excitante n&atilde;o passa de lenda (surpresa...) e que, na verdade, o fedor n&atilde;o provoca ondas org&aacute;sticas, mas sim de asco.
Mas, e que tipo de odor, exatamente, esses organismos exalam? Aparentemente, para muitas pessoas, o fedor lembra o de esterco. Entretanto, os especialistas afirmam que o aroma &eacute; decomposi&ccedil;&atilde;o mesmo. Por&eacute;m, n&atilde;o pense que esses curiosos cogumelos f&aacute;licos e fedidos n&atilde;o servem para nada (al&eacute;m de desencadear piadinhas de duplo sentido!). Eles podem ajudar na decomposi&ccedil;&atilde;o da madeira e melhorar a qualidade solo &mdash; caso o sujeito dando uso aos Phallus impudicus n&atilde;o se incomode muito com a catinga.&nbsp;

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Phallus impudicus: conheça o cogumelo infame que parece um... falo

Imagem de Confira as melhores fotos de vida selvagem de 2017  no megacurioso

Rinoceronte com chifre arrancado ficou em primeiro lugar

Anualmente, o Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres organiza o concurso Wildlife Photographer of the Year (Fot&oacute;grafo de Vida Selvagem do Ano, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), que em 2017 contou com mais de 50 mil imagens inscritas. Algumas delas n&oacute;s mostramos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104008-estas-imagens-estao-concorrendo-em-um-concurso-de-fotos-de-vida-selvagem.htm" target="_blank">nesta lista</a>, sendo que tamb&eacute;m destacamos a de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104022-foto-de-cavalo-marinho-viraliza-e-expoe-os-riscos-da-poluicao.htm" target="_blank">cavalo-marinho agarrado a um cotonete</a>.
Agora chegou a hora de conferir os vencedores desse concurso, que traz imagens t&atilde;o belas quanto tristes. E os vencedores s&atilde;o:
<h3>1. Fot&oacute;grafo de vida selvagem do ano: Brent Stirton</h3>
Com a foto de um rinoceronte abatido para a retirada de seu chifre, o sul-africano Brent Stirton ficou com o principal pr&ecirc;mio do concurso. A imagem foi feita na reserva Hluhuwe-Imfolozi Park, na &Aacute;frica do Sul, provavelmente logo ap&oacute;s os traficantes usarem um dardo sedativo e arrancar o chifre. O animal foi deixado agonizando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/rinoceronte-18191540185317.jpg" alt="Rinoceronte" />
<h3>2. Jovem fot&oacute;grafo de vida selvagem do ano (15 a 17 anos): Dani&euml;l Nelson</h3>
O holand&ecirc;s ganhou o pr&ecirc;mio para a categoria de 15 a 17 anos com o registro deste gorila do Parque Nacional de Odzala, no Congo. O animal em quest&atilde;o possui 9 anos de idade e est&aacute; em vias de deixar a fam&iacute;lia para seguir a vida adulta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/gorila-18191554061318.jpg" alt="Gorila" />
<h3>3. Jovem fot&oacute;grafo de vida selvagem do ano (11 a 14 anos): Ashley Scully</h3>
A pequena Ashley Scully, dos EUA, fotografou esta f&ecirc;mea de raposa se afundando na neve no Parque Nacional de Yellowstone. Segundo ela, a imagem registra a dureza do inverno nesse cart&atilde;o-postal norte-americano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/raposa-18191604936319.jpg" alt="Raposa" />
<h3>4. Jovem fot&oacute;grafo de vida selvagem do ano (menos de 10 anos): Ekaterina Bee</h3>
A italiana Ekaterina Bee, de apenas 5 anos, fez este bel&iacute;ssimo registro de gaivotas durante um passeio de barco pela costa da Noruega.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/gaivota-18191616045320.jpg" alt="Gaivota" />
<h3>5. Comportamento &ndash; Invertebrados: Justin Gilligan</h3>
O australiano Justin Gilligan estava documentando um experimento de transplante de algas pela Universidade da Tasm&acirc;nia quando se deparou com essa quantidade imensa de caranguejos. O polvo parece t&atilde;o surpreso quanto o fot&oacute;grafo!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/caranguejo-e-polvo-18191634999321.jpg" alt="Caranguejo e polvo" />
<h3>6. Retratos de animais: Peter Delaney</h3>
Esse chimpanz&eacute; estava tentando chamar a aten&ccedil;&atilde;o de uma f&ecirc;mea no Parque Nacional Kibale, em Uganda, at&eacute; desistir do chamego e deitar desapontado. Foi ent&atilde;o que o fot&oacute;grafo irland&ecirc;s/sul-africano conseguiu o registro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/gorila-18191649093322.jpg" alt="Gorila" />
<h3>7. Comportamento &ndash; Aves: Gerry Pearce</h3>
O peru-do-mato &eacute; uma das poucas aves que n&atilde;o se deita sobre os ovos para a incuba&ccedil;&atilde;o. Ao inv&eacute;s disso, eles criam ums esp&eacute;cie de forno que se aquece com o Sol e faz o trabalho por eles. E s&atilde;o os machos que v&atilde;o atr&aacute;s de montar esse ninho! E o dessa foto fez o montinho bem perto da casa de Gerry, que n&atilde;o perdeu a oportunidade de fazer o clique.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/peru-do-mato-18191703718323.jpg" alt="Peru-do-mato" />
<h3>8. Comportamento &ndash; Anf&iacute;bios e R&eacute;pteis: Brian Skerry</h3>
A tartaruga-de-couro &eacute; a maior esp&eacute;cie de tartarugas que existe, por isso tamb&eacute;m &eacute; chamada de tartaruga-gigante. Ela pode atingir at&eacute; 2 metros de comprimento e pesar 700 quilos! As Ilhas Virgens mant&eacute;m um santu&aacute;rio nacional para a esp&eacute;cie por seus ovos e foi l&aacute; que Brian conseguiu essa bela foto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/tartaruga-gigante-18191723452324.jpg" alt="Tartaruga-gigante" />
<h3>9. Animais em seu habitat: Marcio Cabral</h3>
E tem brasileiro entre os vencedores! Marcio acampou durante tr&ecirc;s temporadas no cerrado brasileiro at&eacute; conseguir esta bela foto de uma esp&eacute;cie de vaga-lume, feita no Parque Nacional das Emas, em Goi&aacute;s. Ele ainda teve sorte de ver um tamandu&aacute;-bandeira procurando insetos para sua alimenta&ccedil;&atilde;o. Lindo, hein?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/tamandua-bandeira-18191736718325.jpg" alt="Tamandu&aacute;-bandeira" />
<h3>10. Comportamento &ndash; Mam&iacute;feros: Tony Wu</h3>
Avistar grandes agrupamentos de cachalotes &eacute; bem raro hoje em dia, principalmente por conta da pesca predat&oacute;ria desses animais, que, felizmente, foi proibida em 1986. Segundo o norte-americano Tony Wu, que fez este registro no Sri Lanka, isso pode ser um sinal de que a esp&eacute;cie est&aacute; se recuperando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/cachalote-18191748125326.jpg" alt="Cachalote" />
<h3>11. Plantas e Fungos: Dorin Bofan</h3>
Esta bel&iacute;ssima foto foi feita no arquip&eacute;lago de Lofoten, na Noruega, pelo romeno Dorin Bofan. Ele aguardou os raios solares iluminarem o c&acirc;nion e ressaltaram a beleza da vegeta&ccedil;&atilde;o que cobre suas encostas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/canion-18191801328327.jpg" alt="C&acirc;nion" />
<h3>12. Subaqu&aacute;tica: Anthony Berberian</h3>
Nas proximidades do Taiti, na Polin&eacute;sia Francesa, o fot&oacute;grafo franc&ecirc;s Anthony Berberian mergulhou mais de 2 mil metros abaixo da superf&iacute;cie para registrar a vida marinha em lugares t&atilde;o in&oacute;spitos. Ele conseguiu capturar essa min&uacute;scula &aacute;gua-viva agarrada a uma larva de lagosta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/agua-viva-18191815734328.jpg" alt="&Aacute;gua-viva" />
<h3>13. Ambientes da Terra: Laurent Ballesta</h3>
Voc&ecirc; j&aacute; imaginou como um iceberg &eacute; por baixo? O fot&oacute;grafo franc&ecirc;s Laurent Ballesta conseguiu este registro fenomenal pr&oacute;ximo &agrave; base cient&iacute;fica Dumont d&rsquo;Urville, na Ant&aacute;rtida. Impressionante, hein?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/iceberg-18191830094329.jpg" alt="Iceberg" />
<h3>14. Preto e Branco: Eilo Elvinger</h3>
O fot&oacute;grafo Eilo Elvinger, de Luxemburgo, revela uma vergonha ao fazer esta foto: o navio em que ele estava ancorado na parte &aacute;rtica da Noruega estava derramando &oacute;leo de cozinha, que acabou atraindo a aten&ccedil;&atilde;o de um urso-polar e seu filhote. Apesar disso, ele conseguiu fazer essa foto de ambos se aproximando lentamente para tentar lamber os dejetos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/urso-polar-18191842750330.jpg" alt="Urso-polar" />
<h3>15. Fotojornalista de Vida Selvagem &ndash; Imagem &Uacute;nica: Aaron &ldquo;Bertie&rdquo; Gekoski</h3>
Tr&ecirc;s gera&ccedil;&otilde;es de elefantes cruzam uma planta&ccedil;&atilde;o de palmeira na ilha de Born&eacute;u, neste registro do norte-americano Bertie. O &oacute;leo de palma est&aacute; levando grandes florestas ao desmatamento, espremendo cada vez mais os elefantes no que resta da natureza (ainda) intocada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/18/elefantes-18191904985331.jpg" alt="Elefantes" />

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Confira as melhores fotos de vida selvagem de 2017 

Imagem de 115 milhões de anos: cogumelo mais antigo do mundo é do Brasil-sil-sil no megacurioso

Tecnicamente ele era do supercontinente Gondwana, mas foi descoberto fossilizado em terras brasileiras

H&aacute; 115 milh&otilde;es de anos, durante o Cret&aacute;ceo, a Terra era dominada pelos dinossauros &ndash; o tiranossauro, o espinossauro, o velociraptor e o tricer&aacute;topo s&atilde;o alguns dos gigantes dessa &eacute;poca. O nosso planeta n&atilde;o possu&iacute;a a mesma distribui&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica de hoje, com um supercontinente chamado Gondwana ainda gerando as terras atuais.
E foi justamente em terra brasileiras que os cientistas encontraram um f&oacute;ssil de cogumelo dessa &eacute;poca long&iacute;nqua, sendo possivelmente o mais antigo registro de um cogumelo no mundo. Acredita-se que ele tenha ca&iacute;do em um rio e sido arrastado at&eacute; uma lagoa salgada, na qual ficou enterrado debaixo de sedimentos a ponto de fossilizar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08175006876319.jpg" />Cogumelo de 115 milh&otilde;es de anos encontrado em terras brasileiras (Imagem: Jared Thomas. Desenho de Danielle Ruffatto)
Depois de milh&otilde;es de anos, ela foi encontrada junto com outros registros f&oacute;sseis na Forma&ccedil;&atilde;o Crato, na regi&atilde;o da Chapada do Araripe, entre o Cear&aacute;, o Piau&iacute; e Pernambuco. Quem identificou o cogumelo foi o paleont&oacute;logo Sam Heads, especialista em insetos fossilizados, durante o trabalho de cataloga&ccedil;&atilde;o de materiais encontrados.
Os cogumelos s&atilde;o muito dif&iacute;ceis de serem fossilizados, tanto que existem apenas 10 exemplares em todo o mundo, sendo que todos haviam sido preservados em &acirc;mbar depois que a resina das &aacute;rvores escorreu at&eacute; o ch&atilde;o e os encobriu. O exemplar mais antigo antes da nova descoberta tinha 100 milh&otilde;es de anos.
Acredita-se que o cogumelo da Forma&ccedil;&atilde;o de Crato seja da fam&iacute;lia Strophariaceae, mas &eacute; dif&iacute;cil bater o martelo com precis&atilde;o. Por isso, n&atilde;o d&aacute; para dizer se era um fungo comest&iacute;vel, t&oacute;xico ou alucin&oacute;geno.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08175229625320.jpg" />Planisf&eacute;rio do supercontinente Gondwana com a localiza&ccedil;&atilde;o de onde o cogumelo fossilizou
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