Imagem de Comer alimentos mofados realmente faz mal? no megacurioso

Será que cortar uma parte de um alimento mofado é o suficiente para se manter saudável e seguro? Os especialistas explicam!

<head></head><body>O mofo, também conhecido como bolor, é sinônimo de imensa concentração de fungos. Eles produzem substâncias químicas chamadas de micotoxinas danosas ao organismo. Podem provocar intoxicação leve e até surgimento de câncer, pois se encarregam de decompor matéria orgânica.&nbsp;Ao encontrarem <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/59822-comer-queijo-ou-pao-bolorento-realmente-faz-mal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alimentos mofados</a> esquecidos na geladeira, muitas pessoas decidem cortar a parte comprometida e consumir o restante. Mas será que isso é seguro?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/07/07175929516325.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Em declaração ao jornal Folha do Nordeste, a nutricionista Caroline Dourado afirma: &nbsp;“quando vemos o bolor significa que ele está tão enraizado que já se tornou aparente. [...]". A profissional também explica que retirar a parte mofada nem sempre é eficaz, pois ramificações dos fungos não são visíveis a olho nu.&nbsp;<h2>Como evitar o bolor?</h2>Os tipos de fungos são bem variados: enquanto alguns se multiplicam em baixa temperatura e umidade, outros preferem temperaturas em torno de 25 °C. Não há regra única, mas algumas dicas podem ajudar:&nbsp;Antes de comprar um produto, consulte a data de validade. Essa informação não é colocada no rótulo ao acaso. Além disso, compre o suficiente para o consumo de curto prazo. Leite e carne devem ser armazenados na parte superior da geladeira.&nbsp;Guarde frutas e verduras na parte inferior. Depois de cortadas, coloque em pote bem fechado e devolva à geladeira. Se encontrar algum alimento embolorado, descarte-o imediatamente e desinfete o local com álcool ou vinagre para que os demais não sejam afetados!<h2>Fungos amigos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/07/07174919336313.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Você sabia que, em uma situação controlada, os fungos podem ser nossos aliados? &nbsp;Alguns deles são utilizados na produção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/63204-saiba-por-que-as-trufas-os-fungos-nao-os-chocolates-sao-tao-caras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alimentos</a> e medicamentos. Considere que o queijo gorgonzola, por exemplo, não existiria se não sofresse a ação dos fungos. Isso também se aplica para algumas bebidas fermentadas, e antibióticos.São milhares os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118623-por-que-as-roupas-mofam-dentro-do-armario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tipos de fungos</a>, então, por segurança, considere não comer alimentos mofados pois, ainda que retire a parte visível do bolor, pode haver contaminação em outras camadas, além da superficial.</body>

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Comer alimentos mofados realmente faz mal?

Imagem de Por que as roupas mofam dentro do armário?  no megacurioso

Entenda os motivos que fazem com que as vestimentas guardadas acumulem bolor e qual o principal método para lidar com esse problema

<head></head><body>Alguma vez você já foi buscar uma roupa dentro do armário apenas para notar que ela havia completamente mofada após passar alguns dias guardada? Essa é uma situação bastante chata e que pode acontecer com qualquer peça de vestimenta, seja ela um <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/58790-veja-como-um-sapato-de-luxo-da-louis-vuitton-e-produzido-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sapato</a>, cachecol, casaco ou até mesmo uma simples camiseta.O bolor, nome dado aos fungos que se formam em espaços úmidos e escuros, pode acabar arruinando completamente uma das suas roupas preferidas e ainda por cima representa um sério risco a sua saúde. Portanto, entenda quais os principais motivos para o acúmulo de mofo acontecer e qual a melhor forma para evitá-lo!<h2>Manifestação de fungos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/03/03110022941100.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A umidade, em primeiro lugar, é o principal fator para fungos possam se manifestar nos mais variados tipos de superfície. Normalmente, sua incidência pode ser medida em diferentes intensidades dependendo da estação do ano em que estamos, da região onde você mora, da umidade relativa do ar, do seu tipo de armário ou do modo como você guarda suas vestimentas.Por exemplo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/street-fashion/84141-animal-face-os-animais-vao-invadir-seu-guarda-roupa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guarda-roupas</a> instalados em espaços da casa que não recebem muita iluminação estão mais propensos a gerar o acúmulo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/69974-cientistas-investigam-o-mofo-como-causa-de-suposta-atividade-paranormal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mofo</a>. O bolor também aparece com mais frequência nas peças que estiverem dobradas ou escondidas no fundo das prateleiras.Pensando nisso, o melhor método para atenuar esses efeitos é tentar manter os ambientes da sua casa bem arejados sempre que possível, sobretudo porque o mofo pode causar o agravamento de doenças respiratórias como a rinite, a sinusite e a asma.&nbsp;<h2>Como lidar com o problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/03/03110042863101.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Antigamente, uma maneira bastante rústica para acabar com o mofo era distribuir punhados de arroz nas áreas mais úmidas da casa. Você pode armazenar cerca de 40 grãos de arroz em um saquinho de tecido e colocá-los dentro do armário um pouco afastados das roupas. Isso fará com que o arroz absorva a umidade e mantenha o móvel mais seco.Porém, hoje em dia essa técnica já não é mais tanto indicada pois o cereal possui baixa capacidade de absorção e pode acabar sendo contaminado por outros microrganismos. Isso faz com que outras opções existentes no mercado acabem sendo mais viáveis.A opção mais eficiente, atualmente, para lidar com o bolor é a sílica-gel, um produto sintético criado da reação do silicato de sódio com ácido sulfúrico. Esse processo químico forma um agente dessecante biodegradável muito potente e que acabará com a umidade.Esse é aquele tradicional saquinho de bolinhas que normalmente acompanha a compra de algum produto novo ou vem dentro das caixas de sapato. Além da eficiência na secagem, a sílica-gel possui propriedades antissépticas, fungicidas e também não é nociva aos seres vivos e ao meio ambiente. &nbsp;</body>

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Por que as roupas mofam dentro do armário? 

Imagem de Cogumelos crescem no sangue após homem injetar chá alucinógeno no megacurioso

O indivíduo de 30 precisou ser hospitalizado após o fungo começar a se espalhar por sua corrente sanguínea

Um estudo de caso publicado em 11 de janeiro no Journal of the Academy of Consultation-Liaison Psychiatry apresentou uma história um tanto peculiar, quando um homem de 30 anos decidiu injetar <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/99490-11-coisas-que-o-cha-de-cogumelo-faz-com-seu-corpo-e-seu-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chá de cogumelos</a> em sua veia, e acabou sendo hospitalizado com o fungo crescendo em sua corrente sanguínea.



Aparentemente, o paciente encontrou informações online sobre os potenciais benefícios terapêuticos de alucinógenos como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106247-lsd-pode-reorganizar-conexoes-no-cerebro-e-ajudar-a-curar-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LSD</a> e os cogumelos, e decidiu inserir a infusão em seu organismo na esperança de aliviar os sintomas de seu transtorno bipolar e dependência em opioides, e os membros da família explicaram que ele havia parado com os medicamentos adequados, alternando entre comportamentos maníacos e depressivos.



Após entrar em um estado letárgico, ter náusea e diarreia e vomitar sangue, os familiares decidiram levá-lo ao hospital, e os profissionais de saúde descobriram que órgãos como fígado e rins já tinham começado a falhar.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/14/14112937960069.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Depois de 22 dias de internação, oito dos quais foram na UTI com um ventilador para conter a insuficiência respiratória aguda, e com diagnóstico de infecção fúngica de Psilocybe cubensis, o indivíduo pode voltar para casa, mas terá que manter um tratamento de longo prazo com antibióticos e antifúngicos.



Ainda não se sabe se a injeção do líquido pode causar efeitos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116829-artista-faz-serie-de-autorretratos-sob-influencia-de-drogas-psicoativas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicoativos</a> duradouros semelhantes aos relacionados com o consumo oral, como o Transtorno de Percepção Induzido por Alucinógeno (HPPD), que causa flashbacks vívidos da &#8220;brisa&#8221; mesmo muito tempo depois da ingestão.



Segundo os médicos que cuidaram do caso, isso &#8220;ressalta a necessidade de educação pública contínua sobre os perigos inerentes ao uso desta e de outras drogas de outras formas que não as prescritas&#8221;.



<h2>Consumo adequado</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/14/14112953272070.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Pesquisas sugerem que a psilocibina, substância presente nos &#8220;cogumelos mágicos&#8221;, pode ter um efeito positivo nos tratamentos de depressão, ansiedade e abuso de substâncias, mas apenas de consumida de forma correta.



Em grande parte dos estudos, ela é administrada na forma de comprimidos, e mesmo quando o meio intravenoso é escolhido, as injeções são controladas de forma rígida e sem a presença de fungos.

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Cogumelos crescem no sangue após homem injetar chá alucinógeno

Imagem de Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista no megacurioso

O primeiro caso do superfungo no Brasil pode ter sido identificado em um hospital na Bahia

Na última segunda-feira (7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta sobre a possível chegada da Candida auris ao Brasil, superfungo que representa “uma grave ameaça à <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">saúde</a> global”, conforme o órgão regulador. O primeiro caso positivo de pessoa infectada no país pode ter sido identificado em um paciente internado na UTI de um hospital na Bahia.



Descoberta em 2009 no Japão, a C. auris já foi detectada em pelo menos 30 países e gera preocupação por apresentar cepas resistentes às três classes de medicamentos antifúngicos, pela sua facilidade em se espalhar e por ser fatal em quase 40% dos casos.



Como estamos em plena pandemia do novo <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" target="_blank">coronavírus</a>, uma notícia como essa pode deixar a população ainda mais assustada. Porém, o superfungo não é tão ameaçador quanto a covid-19, de acordo com o infectologista e professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Alessandro Comarú Pasqualotto.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/09/09132809803151.jpg" alt="" /><figcaption>A Candida auris foi identificada pela primeira vez em 2009</figcaption></figure>



Em entrevista à BBC, ele disse que a Candida auris não deve chegar ao ponto de infectar muitas pessoas como o Sars-CoV-2. Para o especialista, o fungo pode causar surtos em pequenos núcleos, ficando restrito a locais como ambientes hospitalares, por exemplo. Além disso, há poucos casos registrados globalmente desde a sua descoberta, cerca de 4,7 mil em 33 países, e apenas uma suspeita no Brasil.



<h2>A resistência do fungo é o maior perigo</h2>



Entre todos os “poderes” do superfungo, Pasqualotto acredita que a sua grande capacidade de resistir aos remédios é a mais preocupante, principalmente nos hospitais, pois isso reduz consideravelmente as opções de tratamento.



Ainda de acordo com o estudioso dos fungos do gênero Candida, a C. auris é um “evento adverso do progresso da humanidade”. Com o desenvolvimento de novos procedimentos médicos e a grande produção de antibióticos, têm surgido novos patógenos altamente resistentes a estes medicamentos, assim como aconteceu com o Staphylococcus aureus e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/invencao/17270-15-coisas-inventadas-ou-descobertas-por-acaso.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">penicilina</a>.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208008-superfungo-candida-auris-nao-ameaca-covid-19-diz-especialista.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208008-superfungo-candida-auris-nao-ameaca-covid-19-diz-especialista.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista

Imagem de Candida auris: superfungo resistente a medicamentos chega ao Brasil no megacurioso

O superfungo Candida auris foi diagnosticado em um paciente adulto internado em UTI de um hospital na Bahia

Na última segunda-feira (7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta sobre um possível primeiro caso positivo, no país, de Candida auris, um fungo resistente a medicamentos, que tem <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/100018-existe-um-horario-em-que-estamos-mais-propensos-a-ter-infeccoes-sabia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">causado infecções</a> hospitalares no mundo inteiro, tornando-se um dos microrganismos mais temidos da atualidade.



Além de resistente a medicamentos, a infecção pela C. auris também pode ser fatal. Estimativa de órgãos de saúde de diversos países reportam que as infecções invasivas pelo organismo tenham levado à morte de 30% a 60% dos pacientes infectados.



O exemplar identificado no Brasil estava, segundo a Anvisa, em uma “amostra de ponta de cateter de paciente internado em UTI adulto em hospital do estado da Bahia”. A amostra foi analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA) de Salvador, e também pelo Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.



Embora a amostra ainda tenha que ser submetida a análise fenotípica e sequenciamento genético, a Anvisa recomenda que todos os serviços de vigilância do país reforcem a vigilância laboratorial ao fungo, além de outros medidas de controle e prevenção, para evitar a ocorrência de um surto no Brasil.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/08/08205138134000.jpg" alt="Fonte: Getty Images/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure>



<h2>A história do Candida auris</h2>



Conforme o jornal americano The New York Times, o chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/98176-7-coisas-nojentas-que-podem-estar-na-sua-escova-de-dente-e-voce-nem-sonha.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">superfungo infecta</a> preferencialmente pessoas internadas em hospitais que estejam com o sistema imunológico enfraquecido, alojando-se rapidamente em lugares inusitados. Ocorrências já foram registradas em mais de 30 países em todos os continentes.



O Candida auris foi identificado pela primeira vez em 2009 no canal auditivo de uma paciente no Japão, embora retrospectivas já registrassem infecções com o microrganismo em 1996, na Coreia do Sul. Na América Latina, o primeiro surto ocorreu na Venezuela entre 2012 e 2013, atingindo 18 pacientes. 



<h2>Sintomas e possíveis tratamentos</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/08/08205357979001.jpg" alt="Fonte: Science Photo Library/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Science Photo Library/Reprodução</figcaption></figure>



O fungo C. auris se instala na corrente sanguínea das pessoas, causando infecções. Os principais sintomas são febre, dores e fadiga, o que pode ser confundido com outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115796-essa-gata-se-tornou-um-pikachu-da-vida-real-apos-ser-pintada-com-curcuma.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">infecções fúngicas</a>. Mas, em pacientes já debilitados, essa manifestações podem ser fatais se não tratadas. 



E é justamente o tratamento a grande preocupação das autoridades de saúde. Apesar de a maioria dos casos poder ser tratada com antifúngicos chamados equinocandinas, há registros crescentes de resistência ao remédio.

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Candida auris: superfungo resistente a medicamentos chega ao Brasil

Imagem de Bactérias e fungos em obras de Da Vinci têm muito a contar no megacurioso

Além dos micro-organismos, traços de DNA humano foram identificados nos desenhos de Leonardo Da Vinci

Durante uma análise em sete obras de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115734-mis-abre-exposicao-digital-de-leonardo-da-vinci.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Leonardo Da Vinci</a>, cientistas conseguiram detectar uma grande concentração de bactérias e fungos presentes nos desenhos, reforçando os chamados estudos moleculares. A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Microbiology.



Segundo os especialistas, os estudos envolvendo a identificação das comunidades formadas pelas minúsculas formas de vida servem para investigar as condições de armazenamento das obras e, até mesmo, a origem de certos elementos, como tinta e grafite. Agora, o trabalho de Da Vinci surge como um novo objeto de verificação, trazendo conclusões interessantes para os peritos da área.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/24/24083527552013.jpg" alt="(Fonte: Guadalupe Piñar / Frontiers in Microbiology)" /><figcaption>(Fonte: Guadalupe Piñar / Frontiers in Microbiology)</figcaption></figure>



As análises envolveram observações em sete dos principais desenhos do artista, em que todos apresentaram uma espécie de bioarquivo único. Entre os organismos encontrados nas obras, foram localizados membros dos filos Proteobacteria, Actinobacteria e Firmicutes, distribuídos entre bactérias e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116616-fungo-misterioso-e-encontrado-em-bolinho-guardado-ha-8-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">fungos</a> pertencentes às classes Sordariomycetes e Eurotiomycetes, conhecidos por serem verdadeiros “degradadores” de materiais.



Em meio aos microbiomas, resquícios de DNA humano também foram encontrados, supostamente provenientes de outras pessoas e restauradores que manipularam as artes com o passar dos séculos, e não apenas do próprio Da Vinci. Curiosamente, os papéis possuíam uma quantidade anormal de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116789-bacterias-do-iogurte-ajudam-a-curar-fraturas-mais-rapidamente.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bactérias</a>, especialmente se considerada a sua proporção para os grupos de fungos, conhecidos por serem os principais “habitantes” desse tipo de material. 



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/24/24083708007015.jpg" alt="(Fonte: Guadalupe Piñar / Frontiers in Microbiology)" /><figcaption>(Fonte: Guadalupe Piñar / Frontiers in Microbiology)</figcaption></figure>



“Ao todo, os insetos, os restauradores e a localização geográfica parecem ter deixado um traço invisível aos olhos nos desenhos”, comentaram os autores do projeto. “É difícil dizer se algum desses contaminantes se originou da época em que Leonardo da Vinci estava esboçando seus desenhos.” 



<h2>Nanopore, uma ferramenta de sequenciamento genético</h2>



Através de uma técnica de sequenciamento genético conhecida como Nanopore, cientistas conseguiram determinar diversas informações sobre os desenhos de Da Vinci, podendo, até mesmo, especular a localização geográfica das obras e a a “importância das condições ambientais e de armazenamento sobre os microbiomas específicos”.



A pesquisa é uma prova de conceito que poderá vir a ajudar na detecção de falsificações, além de colaborar com a catalogação biológica para estudos futuros por meio da documentação fotográfica, oferecendo uma “impressão digital” para que os micro-organismos possam vir a ser comparados.

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Bactérias e fungos em obras de Da Vinci têm muito a contar

Imagem de Holandeses criam caixão biodegradável ótimo para o meio ambiente no megacurioso

Holandeses criam caixão biodegradável ótimo para o meio ambiente

Funerais costumam ser momentos muito complexos, nos quais somos muitas vezes obrigados a encarar nossa própria mortalidade. Ninguém gosta de pensar muito nesse assunto, mas a verdade é que enterros, além de serem tristes, também podem causar um grande impacto para a natureza. Pensando nisso, designers da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, juntamente com o museu local de História Natural podem ter encontrado uma solução mais ecologicamente amigável: caixões biodegradáveis.



<h2>Reciclador natural</h2>



Os “Casulos Vivos” são feitos com musgos juntamente com um fungo chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/novos-materiais/36829-supermaterial-feito-a-base-de-fungos-pode-substituir-o-plastico.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">micélio</a>, que costuma se espalhar como uma rede subterrânea, liberando nutrientes para outros organismos e ainda neutralizando substâncias tóxicas como óleo plástico e metal.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22103316074034.jpg" alt="(Fonte: Bob Hendrikx/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Loop/Reprodução)</figcaption></figure></div>



O intuito é bem simples: beneficiar o meio ambiente não apenas facilitando a decomposição natural do corpo humano, como também acelerando-a de forma significativa. Dentro dos caixões convencionais, o processo pode levar décadas, mas com a novidade, tudo estaria terminado ente dois a três anos.



“O Casulo Vivo permite que as pessoas se tornem uma com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/85425-10-beneficios-que-o-contato-com-a-natureza-traz-para-a-sua-saude.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">natureza</a> novamente e enriqueçam o solo, em vez de poluí-lo”, explica Bob Hendrikx, fundador da Loop, a startup responsável pela criação do caixão ecológico.



<h2>“Cultivando” os esquifes</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22103450887036.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></div>



O processo de construção dura por volta de uma semana. O micélio é cultivado no formato adequado e então seco de forma natural, para manter a forma. Mas assim que entrar em contato com a umidade do solo, ele começa seu processo de compostagem.



Até o momento, a Loop já “cultivou” pelo menos 10 casulos, além de já ter realizado um sepultamento com o produto exclusivo.



Para quem ficou interessado, o caixão ecológico está custado US$ 2 mil (cerca de R$ 10.800), o que pode parecer um pouco caro aqui, mas é o preço das versões convencionais nos Estados Unidos.



<h2>Morte sustentável</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22103543747037.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure></div>



Curiosamente, os holandeses não são os únicos a considerarem formas ecologicamente corretas para enterros.



Em 2019, Washington se tornou o primeiro estado norte-americano a permitir algo chamado de “compostagem humana”, processo que transforma restos mortais de um ente querido em solo e o entregando para a família, que pode então utilizá-lo para cultivar árvores ou outros tipos de plantas.



Mesmo parecendo um tanto mórbido, é louvável ver pessoas considerando um modo melhor de se integrar à Terra, principalmente se considerarmos o nível de devastação que tem sido causado nos últimos anos.



E você, toparia um caixão de fungos? Conte para nós na seção de comentários!

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Imagem de 10 fungos que parecem ter saído direto da ficção científica no megacurioso

Exóticos e multifuncionais, os fungos não são as coisas mais lindas do mundo, mas alguns impressionam pelas suas características

<head></head><body>O reino Fungi pode não ser o mais querido pelos entusiastas ou o mais amado pelos apreciadores da natureza, mas certamente merece atenção pelo seu caráter exótico e características únicas de cada espécie, com muitas conseguindo provar que os grandes filmes de ficção científica não são tão fantasiosos quanto se imagina. Veja abaixo uma lista com fungos transportados diretamente das viagens interplanetárias do sci-fi.<h2>1. Cogumelo-Lagosta</h2>O Hypomyces lactifluorum é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115457-fungo-controlador-de-mentes-esta-transformando-cigarras-em-zumbis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fungo parasita</a> que se instala no hospedeiro e muda os tons de suas cores para algo semelhante aos de uma lagosta. Apesar de ser comestível quando entra em simbiose com outra espécie não-hostil, torna-se praticamente imperceptível quando parasita um tipo venenoso, podendo trazer sérios riscos à saúde humana.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100138218185.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>2. Cogumelo-Bola-Gigante</h2>Parecendo uma enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115719-boneco-de-neve-brasileiro-o-meme-voltou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bola de neve</a>, o raro cogumelo pode crescer mais de um metro de diâmetro e é comestível dentro de algumas condições, especialmente se seu miolo for completamente branco, como o de um pão. Caso esteja com uma coloração mais "azeda", passe longe, pois certamente será uma das piores experiências da vida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100213109188.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>3. Cogumelo-Peruca-de-Advogado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100600455196.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>4. Mycena Chlorophos</h2>Diretamente do planeta Pandora, de Avatar, o cogumelo verde-neon é uma misteriosa espécie poucas vezes encontrada no mundo. Alguns especialistas asiáticos afirmam que fede a amônia e que seu brilho dura apenas 72 horas após o período de amadurecimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100335438189.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>5. Fungo-Cérebro-Negro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100634783197.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>6. Charuto-do-Diabo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100704174198.jpeg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>7. Cogumelo-de-Leite-Azul</h2>Com uma beleza única, os cogumelos-de-leite exalam um líquido semelhante ao látex após serem cortados. Relacionando-se beneficamente com as árvores, os fungos são ricos em minerais e nutrientes, apesar de não serem o preferido das pessoas que se alimentam de cogumelos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100426688191.jpeg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>8. Frango-da-Floresta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100732424199.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>9. Cogumelo-do-Dente-Barbudo</h2>Cogumelo medicinal encontrado na América do Norte, Europa e Ásia, o Dente-Barbudo possui uma aparência estranha de um dente-de-leão gigante e pesado. Relacionado à medicina chinesa, relatos sobre seu poder de curar sintomas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115393-neurocientistas-descobrem-o-que-permite-ao-ser-humano-se-adaptar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alzheimer</a>, depressão e até mesmo câncer o colocam em um patamar de importância para quem explora as características de tais seres.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100528704195.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)<h2>10. Fungo-de-Dente-Sangrando</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26100801955200.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução) </body>

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10 fungos que parecem ter saído direto da ficção científica

Imagem de Fungo encontrado em Chernobyl pode proteger astronautas no megacurioso

Organismo seria capaz de 'blindar' astronautas da radiação emitida pelo espaço

Cientistas da Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica Johns Hopkins Bloomberg v&atilde;o iniciar no pr&oacute;ximo m&ecirc;s um estudo que envolve o uso de fungos para prote&ccedil;&atilde;o contra radia&ccedil;&atilde;o em astronautas.

Encontrado na regi&atilde;o em torno de&nbsp;Chernobyl &mdash; onde aconteceu <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75544-5-fatos-surpreendentes-sobre-o-acidente-nuclear-de-chernobyl.htm">o pior desastre nuclear da humanidade</a> &mdash;, o fungo &eacute; resistente &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, o que poderia trazer grandes benef&iacute;cios aos astronautas que ficam expostos a esse processo f&iacute;sico, em pequena escala, quando est&atilde;o no espa&ccedil;o.

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Tô Longe de Casa/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10114120916110.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: T&ocirc; Longe de Casa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>A descoberta</h2>

Esse organismo foi descoberto em 1991 nos reatores de Chernobyl&nbsp;crescendo nas paredes do aparelho. A criatura n&atilde;o s&oacute; &eacute; resistente &agrave; radia&ccedil;&atilde;o&nbsp;como tamb&eacute;m &eacute; atra&iacute;do por ela.

Por&eacute;m, s&oacute; agora os cientistas descobriram essas propriedades que podem ajudar na prote&ccedil;&atilde;o contra as emiss&otilde;es radioativas. O fungo tem altos n&iacute;veis de melanina, elemento respons&aacute;vel por tornar a pele mais escura. Al&eacute;m de absorver os raios de Sol, ele tamb&eacute;m pode &quot;sugar&quot; a radia&ccedil;&atilde;o e transform&aacute;-la em energia qu&iacute;mica. Este processo &eacute; chamado de radioss&iacute;ntese. E segundo uma publica&ccedil;&atilde;o feita em 2008 por Ekaterina Dadachova, ent&atilde;o da Faculdade de Medicina Albert Einstein &mdash;&nbsp;Nova York, esse n&atilde;o seria o primeiro exemplo de fungo deste tipo.&nbsp;

Essa descoberta n&atilde;o s&oacute; traria benef&iacute;cios &agrave;s pessoas e aos objetos no espa&ccedil;o, como para os seres humanos na Terra. O estudo analisar&aacute; os resultados enviados pelos tripulantes a bordo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.

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Fungo encontrado em Chernobyl pode proteger astronautas

Imagem de Mudanças climáticas podem espalhar fungo de doença mortal no megacurioso

De acordo com estudo, febre do vale pode se alastrar nos Estados Unidos com aumento de temperatura

Dois estados americanos concentram a maioria dos 10 mil casos de febre do vale diagnosticados no pa&iacute;s. Calif&oacute;rnia e Arizona &mdash;&nbsp;com deserto seco e esta&ccedil;&otilde;es chuvosas &mdash;&nbsp;possuem o ambiente e o clima perfeitos para que o fungo Coccidioides, causador da doen&ccedil;a, sobreviva e prospere. Mas, de acordo com um estudo publicado recentemente no GeoHealth, as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, como o aumento da temperatura global,&nbsp;podem fazer com que o fungo progrida em outros locais.

A estimativa &eacute; de que at&eacute; o ano de 2100, o alcance do fungo cres&ccedil;a&nbsp;a ponto de aumentar em 50% o n&uacute;mero de casos de febre do vale. Atualmente, o fungo est&aacute; restrito ao territ&oacute;rio atual por conta das chuvas e da temperatura, mas as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas podem aumentar significativamente seu&nbsp;raio de atua&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Calculamos que poderia haver mais &aacute;reas em que esse fungo poderia viver no futuro&rdquo;, afirmou Morgan Gorris, pesquisador do departamento de ci&ecirc;ncias do sistema terrestre da Universidade da Calif&oacute;nia em Irvine e principal autor do estudo.

O fungo Coccidioides cresce e seca durante o per&iacute;odo de secas, criando esporos que podem ser lan&ccedil;ados no ar pelo vento. Esses esporos s&atilde;o inalados, causando a febre do vale. Apesar de os sintomas serem leves, com tosse, febre e calafrios, a doen&ccedil;a causa cerca de 200 mortes por ano nos Estados Unidos, vitimando principalmente idosos ou pessoas com o sistema imunol&oacute;gico comprometido.

<img alt="" height="567" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/19/19214544669432.jpg" width="857" />

Foto:&nbsp;CDC/ Dr. Lucille K. Georg

O estudo comparou as chuvas, a temperatura e outros dados ambientais com as taxas de incid&ecirc;ncia da febre do vale para&nbsp;identificar as condi&ccedil;&otilde;es ambientais correlacionadas &agrave; doen&ccedil;a. Com essas informa&ccedil;&otilde;es, a pesquisa p&ocirc;de prever quais os locais nos quais a doen&ccedil;a poderia ser encontrada tendo como base a previs&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas para o futuro. 

Assim, o resultado foi de que os estados ocidentais ao norte est&atilde;o mais propensos a &ldquo;receber&rdquo; o fungo. &ldquo;Ele passar&aacute; por Oklahoma, Colorado, Wyoming, &aacute;reas mais secas&quot;, explicou James Randerson, professor do departamento de ci&ecirc;ncias dos sistemas terrestres da Universidade da Calif&oacute;rnia e autor do estudo. Ele afirmou ainda que a regi&atilde;o norte da Calif&oacute;rnia e partes do Oregon estariam protegidas do fungo, uma vez que a previs&atilde;o &eacute; de aumento substancial de chuvas. Renderson ressaltou anda a import&acirc;ncia de se obter mais relat&oacute;rios dos&nbsp;estados&nbsp;a respeito de casos da febre do vale para acompanhar a movimenta&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.

Apesar de ter poucos casos registrados da doen&ccedil;a &mdash;&nbsp;com uma m&eacute;dia de um por ano &mdash;, S&atilde;o Francisco detectou um n&uacute;mero acima do normal em 2016, o que pode ter rela&ccedil;&atilde;o com as fortes chuvas do per&iacute;odo. A dermatologista Sarah Coates, da Universidade da Calif&oacute;rnia em S&atilde;o Francisco, consultou casos em que o fungo afetava a pele, sinalizando a gravidade da doen&ccedil;a. &ldquo;Todas essas doen&ccedil;as, se n&atilde;o for algo que voc&ecirc; saiba reconhecer, talvez n&atilde;o tenha ferramentas para diagnostic&aacute;-las bem&rdquo;, disse.

Gorris espera agora que o estudo possa incentivar autoridades de sa&uacute;de p&uacute;blica a desenvolver programas de vigil&acirc;ncia de doen&ccedil;as, para que a comunidade possa entender o risco da febre do vale e tamb&eacute;m fornecer dados capazes de estimular pesquisas futuras.

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