Imagem de Colonizar Marte pode exigir um ajuste no nosso DNA no megacurioso

Sem um aperfeiçoamento genético, uma viagem a Marte causaria queimaduras pela radiação e perda óssea pela microgravidade 

Num webinar transmitido na semana passada e promovido pela Academia de Ci&ecirc;ncias de Nova York, Kennda Lynch, astrobi&oacute;loga e geomicrobi&oacute;loga do Instituto Lunar e Planet&aacute;rio em Houston, falou da necessidade do uso da engenharia gen&eacute;tica para uma futura coloniza&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho.
Para a pesquisadora, n&atilde;o apenas a manipula&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, mas a recombina&ccedil;&atilde;o "pode precisar entrar em a&ccedil;&atilde;o se as pessoas quiserem viver, trabalhar, prosperar, estabelecer sua fam&iacute;lia e permanecer em Marte".&nbsp;
Ap&oacute;s a confer&ecirc;ncia, ficou a sensa&ccedil;&atilde;o que, se em algum dia a humanidade quiser se estabelecer em Marte, um dos requisitos ser&aacute; que nos tornemos um pouco "menos humanos".
O motivo &eacute; uma s&eacute;rie de riscos envolvidos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114350-veja-como-sera-o-primeiro-voo-extraterrestre-da-historia-em-marte.htm">numa viagem desse tipo</a>, como altas cargas de radia&ccedil;&atilde;o, perda &oacute;ssea causada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112894-marte-como-sera-viver-na-gravidade-do-planeta-vermelho.htm">microgravidade</a>, entre outros perigos derivados do longo per&iacute;odo de aus&ecirc;ncia da Terra. No entanto, esses primeiros tripulantes poderiam retornar ao nosso planeta com uma condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica ainda razo&aacute;vel.
O mesmo certamente n&atilde;o iria acontecer com aqueles pioneiros que optassem por constituir resid&ecirc;ncia em Marte. Para conseguirmos permanecer saud&aacute;veis e seguros l&aacute;, alguns ajustes no nosso design biol&oacute;gico seriam necess&aacute;rios.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/D9PmEJvJWjU ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Aperfei&ccedil;oamento gen&eacute;tico</h2>
Num outro webinar, o geneticista Christopher Mason, da Weill Cornell Medicine, falou da inser&ccedil;&atilde;o, em c&eacute;lulas humanas em laborat&oacute;rio, de genes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103308-cientistas-elegem-qual-e-o-ser-vivo-mais-indestrutivel-do-planeta.htm">tard&iacute;grados</a>, aqueles animais min&uacute;sculos de corpo roli&ccedil;o e pernas com garras conhecidos por conseguirem sobreviver no v&aacute;cuo do espa&ccedil;o.
Segundo o cientista, as c&eacute;lulas geneticamente modificadas exibiram uma maior resist&ecirc;ncia &agrave; radia&ccedil;&atilde;o do que suas contrapartes normais. Se num <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114498-pesquisadores-acham-o-lugar-para-futura-colonia-humana-em-marte.htm">projeto de coloniza&ccedil;&atilde;o</a> nada for feito para prote&ccedil;&atilde;o, "o corpo humano seria quase completamente frito pela quantidade de radia&ccedil;&atilde;o".
Enquanto essa tecnologia n&atilde;o chega, um outro recurso pode ser tentado, explica Kennda Lynch: desenvolver microrganismos geneticamente alterados para modificar n&atilde;o os humanos, mas o pr&oacute;prio Planeta Vermelho.&nbsp;
Ela afirma que esses procedimentos j&aacute; est&atilde;o sendo pesquisados atualmente com o objetivo de "fabricar materiais para construir nossos habitats". Isso inclui a utiliza&ccedil;&atilde;o de microrganismos para "terraformar" Marte, transformando-o em um mundo mais amig&aacute;vel para os seres humanos.
Ambas as possibilidades &mdash; alterar o nosso genoma para nos proteger da radia&ccedil;&atilde;o ou mudar um sistema nativo de outro planeta &mdash; levantam quest&otilde;es &eacute;ticas que s&oacute; poder&atilde;o ser analisadas ap&oacute;s respondida a pergunta se a Terra &eacute; o &uacute;nico mundo a hospedar vida mais complexa.

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Colonizar Marte pode exigir um ajuste no nosso DNA

Imagem de Cientistas produzem milhões de células-tronco humanas em ratos no megacurioso

O feito pode ajudar futuramente no combate a várias doenças críticas, como diabetes, insuficiência renal e até covid-19

<head></head><body>Uma equipe liderada por cientistas da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, desenvolveu um método que possibilita a produção de milhões de células-tronco humanas em embriões de ratos de laboratório.O feito, publicado na revista Science Advances, abre caminho para futuros tratamentos com células-tronco capazes de um dia combater doenças crônicas por meio da possível substituição de células danificadas por células ou tecidos humanos saudáveis."O desenvolvimento adicional de nossa tecnologia pode permitir a geração de quantidades ainda maiores de tipos específicos de células humanas maduras, permitindo-nos criar modelos de camundongos mais eficazes para estudar doenças que afetam gravemente os seres humanos, como a malária ou a covid-19", afirma o autor do estudo, Jian Feng, PhD e professor de fisiologia e biofísica, em um comunicado.<h2>Produção de células-tronco</h2>Durante décadas, o potencial de cura das <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/37117-celulas-tronco-humanas-sao-utilizadas-para-criar-figado-funcional.htm">células-tronco</a> humanas foi minado pela incapacidade de produzir quantidades suficientes de células humanas maduras em um organismo vivo.Tentativas anteriores de produzir células humanas in vivo — ou dentro de um embrião de camundongo — mostraram-se difíceis devido às diferentes propriedades e velocidades de desenvolvimento entre células-tronco embrionárias e humanas.Além disso, as células-tronco humanas cultivadas em uma placa de Petri não se comportam da mesma maneira que as de um corpo, o que atrapalha o desenvolvimento em sua capacidade potencial de combater doenças.<h3>Conversão de células-tronco</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14094849448352.jpg" alt="(Fonte: Science Advances/Reprodução)">(Fonte: Science Advances/Reprodução)Os pesquisadores da Universidade de Buffalo tiveram que manipular <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/36379-transplante-de-celulas-tronco-melhora-aprendizado-e-memoria.htm">células-tronco</a> pluripotentes humanas para colocá-las em um estado anterior e menos desenvolvido no que é conhecido como "estado ingênuo".Essa conversão permite que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/36585-finalmente-cientistas-conseguem-clonar-celulas-tronco-humanas.htm">células-tronco humanas</a> se diferenciem em vários tipos de células no corpo, de modo que uma forma seja compatível com a massa celular interna do blastocisto do camundongo. Isso permite desencadear uma série de eventos que “religam a expressão gênica e o metabolismo celular”.Entre 10 e 12 células-tronco humanas ingênuas foram injetadas em um embrião de camundongo com 3,5 dias de idade. Essa compatibilidade manipulada permitiu que as células-tronco humanas se desenvolvessem com rapidez suficiente para acompanhar o ritmo de desenvolvimento das células do rato.<h3>Milhões de células-tronco</h3>Em apenas 17 dias, milhões de células humanas maduras foram produzidas dentro do embrião de camundongo, representando cerca de 4% do número total de células contadas nos embriões de camundongo.</body>

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Cientistas produzem milhões de células-tronco humanas em ratos

Imagem de Primeiro teste CRISPR para detectar coronavírus é aprovado nos EUA no megacurioso

Ferramenta de edição de genoma foi liberada para uso emergencial e traz resultados em até uma hora

A ag&ecirc;ncia federal norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu permiss&atilde;o para uso emergencial de um novo teste para detectar o <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>. Por meio da t&eacute;cnica de Repeti&ccedil;&otilde;es Palindr&ocirc;micas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespa&ccedil;adas &ndash; ou CRISPR &ndash;, a metodologia se baseia na edi&ccedil;&atilde;o do genoma analisado e permitir&aacute; expandir a quantidade de diagn&oacute;sticos realizados no pa&iacute;s.
Segundo a ONG The COVID Tracking Project, cerca de 250 mil testes j&aacute; s&atilde;o aplicados por l&aacute; diariamente, mas existem locais nos quais foi constatada a falta de equipamentos para uma identifica&ccedil;&atilde;o mais ampla de pessoas contaminadas. Com essa medida, laborat&oacute;rios certificados poder&atilde;o fornecer resultados com efici&ecirc;ncia e agilidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11141456957230.jpg" alt="Novidade promete ampliar o n&uacute;mero de testes aplicados nos EUA e agilizar o processo." />Novidade promete ampliar o n&uacute;mero de testes aplicados nos EUA e agilizar o processo.
A companhia por tr&aacute;s dos kits &eacute; a Sherlock Biosciences, uma empresa de biotecnologia sediada em Cambridge. Basicamente, os dispositivos permitem detectar determinadas sequ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas para visualizar fragmentos do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151958-20-termos-entender-informacoes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SARS-CoV-2</a>. Essas sequ&ecirc;ncias s&atilde;o obtidas a partir de fluidos fornecidos pelo paciente por meio de cotonetes ou mesmo coletados do nariz, boca, garganta ou pulm&atilde;o. Com a presen&ccedil;a do v&iacute;rus, um brilho fluorescente &eacute; gerado em cerca de uma hora, de acordo com a empresa.
<h2>Planos ambiciosos &ndash; e complicados</h2>
Outras institui&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m come&ccedil;aram a desenvolver solu&ccedil;&otilde;es do tipo para ampliar a capacidade de aplica&ccedil;&atilde;o da t&eacute;cnica &ndash; buscando resultados ainda mais eficazes que podem bater a marca dos 40 minutos. Entretanto, Rahul Dhanda, chefe executivo da Sherlock, &eacute; ainda mais ambicioso, afirmando que a meta deles &eacute; criar um teste que n&atilde;o precise ser submetido a processamento laboratorial e possa ser feito em casa. A novidade, claro, passaria por uma nova s&eacute;rie de valida&ccedil;&otilde;es dos &oacute;rg&atilde;os fiscais.
O desafio n&atilde;o &eacute; simples: das 60 autoriza&ccedil;&otilde;es emitidas desde abril em car&aacute;ter emergencial para diagn&oacute;sticos do coronav&iacute;rus, nem uma sequer permitiu t&eacute;cnicas aut&ocirc;nomas, realizadas somente em domic&iacute;lio. Ainda assim, o mesmo time respons&aacute;vel pela aplica&ccedil;&atilde;o da metodologia CRISPR j&aacute; mostrou habilidade e provou ser poss&iacute;vel detectar baixos n&iacute;veis de v&iacute;rus Zika e daqueles que causam a dengue em 2017 &ndash; o que pode ajudar em processos futuros.
&ldquo;O mais importante &eacute; que as pessoas sigam as recomenda&ccedil;&otilde;es de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152109-distanciamento-social-necessario-2022-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distanciamento social</a>: limitem a exposi&ccedil;&atilde;o a outros indiv&iacute;duos, mantenham-se saud&aacute;veis e avisem ao pr&oacute;ximo quando n&atilde;o estiverem bem&rdquo;, aconselha Dhanda. &ldquo;Temos de acreditar que todos far&atilde;o a coisa certa. Vi a comunidade da Sherlock se mobilizar imediatamente e com urg&ecirc;ncia para combater a crise, colaborando em vez de competindo&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11142713578244.jpg" alt="Rahul Dhanda, chefe executivo da Sherlock Biosciences." />Rahul Dhanda, chefe executivo da Sherlock Biosciences.
Nos Estados Unidos, foram registrados mais de 1,3 milh&atilde;o de casos de covid-19 e mais de 78 mil mortes.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153016-primeiro-teste-crispr-detectar-coronavirus-aprovado-eua.htm">Primeiro teste CRISPR para detectar coronavírus é aprovado nos EUA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Primeiro teste CRISPR para detectar coronavírus é aprovado nos EUA

Imagem de Origem do coronavírus pode ser combinação entre vírus existentes no megacurioso

Cientistas estudam o genoma do coronavírus para entendê-lo e começar a desenvolver uma solução eficaz contra ele

Os casos do novo coronav&iacute;rus no Brasil come&ccedil;aram a ser registrados apenas recentemente, mas no resto do mundo a crise come&ccedil;ou em dezembro de 2019, e j&aacute; s&atilde;o mais de 18 mil mortos pela doen&ccedil;a.&nbsp;Ap&oacute;s a r&aacute;pida contamina&ccedil;&atilde;o, que come&ccedil;ou na China, muitos cientistas come&ccedil;aram a investigar a origem do v&iacute;rus SARS-CoV-2. Alguns estudos registram que a doen&ccedil;a &eacute; transmitida por animais selvagens, mas o primeiro caso humano diagnosticado aponta n&atilde;o ter havido qualquer contato com esse grupo.<a name="_GoBack"></a>
Portanto, a origem da pandemia &eacute; colocada em quest&atilde;o. Se n&atilde;o foi por contato com animais selvagens, como come&ccedil;ou? Cientistas de todo o mundo tentam analisar o v&iacute;rus em uma perspectiva microsc&oacute;pica para entend&ecirc;-lo melhor e, com sorte, desenvolver uma vacina ou outro medicamento que possa diminuir a sua taxa de prolifera&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/25/25143305574143.jpg" alt="(Fonte: Beef Point/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Beef Point/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>An&aacute;lise do v&iacute;rus</h2>
De acordo com o sequenciamento do genoma do SARS-CoV-2, foi constatado que o v&iacute;rus pertence ao grupo dos Betacoronav&iacute;rus. Outra esp&eacute;cie desse grupo &eacute; o SARS-CoV, v&iacute;rus respons&aacute;vel por causar a epidemia entre 2002 e 2003 que chegou a alcan&ccedil;ar 29 pa&iacute;ses e resultou na morte de mais de 700 pessoas.
Continuando esse tipo de an&aacute;lise por semelhan&ccedil;a com outros v&iacute;rus do grupo, os cientistas puderam perceber que o SARS-CoV-2, aparentemente, &eacute; o resultado de uma combina&ccedil;&atilde;o entre dois v&iacute;rus j&aacute; existentes. O primeiro, RaTG13, &eacute; transmitido por morcegos da esp&eacute;cie R. affinis, e o segundo &eacute; proveniente dos pangolins, mam&iacute;feros encontrados na &Aacute;frica e na &Aacute;sia. Ambos os v&iacute;rus t&ecirc;m proximidade com o SARS-CoV-2, sugerindo que, quando combinados, d&atilde;o origem &agrave; causa da pandemia vivenciada no momento.
Esse tipo de constata&ccedil;&atilde;o &eacute; importante para que os cientistas possam compreender melhor como o v&iacute;rus funciona e, assim, ter propriedade para trabalhar em uma solu&ccedil;&atilde;o capaz de amenizar a prolifera&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Origem do coronavírus pode ser combinação de vírus existentes

Imagem de Descoberto DNA preservado em dinossauro de 75 milhões de anos no megacurioso

Achado contraria paradigmas científicos sobre duração de material genético

Uma pesquisa recente publicada na revista National Science Review anunciou a&nbsp;descoberta de DNA em um dinossauro de 75 milh&otilde;es de anos chamado hipacrossauro.&nbsp;Sem sombra de d&uacute;vida, isso suscitar&aacute; intensas e abundantes discuss&otilde;es na comunidade cient&iacute;fica.
Isso porque essa descoberta contraria as evid&ecirc;ncias anteriores a respeito da durabilidade do material gen&eacute;tico de um ser vivo. Se for realmente verdade, vai ampliar significativamente o horizonte dos estudos sobre biologia pr&eacute;-hist&oacute;rica.
<h2>A descoberta chocante do DNA de dinossauro de 75 milh&otilde;es de anos</h2>
At&eacute; o presente momento, acreditava-se que o DNA s&oacute; tem condi&ccedil;&otilde;es de permanecer est&aacute;vel por aproximadamente 1 milh&atilde;o de anos, isso levando-se em conta a ideia de que o material gen&eacute;tico tem uma validade al&eacute;m da qual ele come&ccedil;a a sofrer degrada&ccedil;&atilde;o.
A esp&eacute;cie de hipacrossauro descoberta recentemente e que est&aacute; alojada no Museu das Montanhas Rochosas deixou os estudiosos estarrecidos depois que um exame averiguou a exist&ecirc;ncia de algumas c&eacute;lulas surpreendentemente muito bem preservadas no interior de uma se&ccedil;&atilde;o de tecido cartilaginoso fossilizado.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10171311809096.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
Ap&oacute;s o isolamento das c&eacute;lulas, com o objetivo, os pesquisadores fizeram alguns procedimentos para observar todas as &aacute;reas onde o material gen&eacute;tico est&aacute; presente. Mais especificamente falando, eles aplicaram duas pequenas por&ccedil;&otilde;es de material gen&eacute;tico na amostra, que se ligam a fragmentos de material gen&eacute;tico.
As duas por&ccedil;&otilde;es de material gen&eacute;tico que os pesquisadores aplicaram na amostra reagiram ao tecido do hipacrossauro em um padr&atilde;o que batia com o das c&eacute;lulas modernas, indicando ent&atilde;o que o material gen&eacute;tico do hipacrossauro de fato estava preservado.
<h2>As condi&ccedil;&otilde;es de validade do material gen&eacute;tico</h2>
Os cientistas ressaltam que apesar disso poder indicar que o material gen&eacute;tico possa sobreviver por per&iacute;odos extremamente longos, isso depender&aacute; bastante tamb&eacute;m de condi&ccedil;&otilde;es bem espec&iacute;ficas e delimitadas.
Ademais, eles afirmam ainda que esse DNA antigo muito possivelmente s&oacute; &eacute; encontrado em c&eacute;lulas de tecidos cartilaginosos, por&eacute;m n&atilde;o nos ossos. Isso porque a cartilagem tem uma porosidade menor, o que dificulta a entrada de &aacute;gua e, consequentemente, de micr&oacute;bios que podem provocar sua degrada&ccedil;&atilde;o.

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Descoberto DNA preservado em dinossauro de 75 milhões de anos

Imagem de Cromossomos podem ser a razão de mulheres viverem mais no megacurioso

O segredo pode estar no fato de as mulheres terem duplas de cromossomos XX

De acordo com um estudo apresentado por cientistas da Universidade da Nova Gales do Sul, na Austr&aacute;lia, o segredo de as mulheres viverem mais do que os homens pode estar em seus cromossomos &ndash; mais precisamente no fato de elas contarem com um par id&ecirc;ntico, isto &eacute;, XX, em vez de XY, como &eacute; o caso deles. Ali&aacute;s, n&atilde;o &eacute; somente entre humanos que essa tend&ecirc;ncia de longevidade feminina &eacute; observada, n&atilde;o! Levantamentos apontaram que, em todo o Reino Animal, as donas das duplas XX vivem praticamente 18% mais do que os donos das duplas XY.
<h2>Vida longa</h2>
Como voc&ecirc; deve se recordar das aulas de Biologia, o que determina o sexo da maioria dos animais s&atilde;o os cromossomos XX e XY &ndash; e s&atilde;o eles que determinam a presen&ccedil;a de caracter&iacute;sticas femininas ou masculinas. Nos mam&iacute;feros, por exemplo, as f&ecirc;meas apresentam o par XX, enquanto os machos possuem um cromossomo X e um menorzinho, o Y, e existem outras esp&eacute;cies cujo sexo masculino &eacute; simplesmente definido pela aus&ecirc;ncia do 2&ordm; cromossomo, como &eacute; o caso dos aracn&iacute;deos, onde os machos t&ecirc;m somente o cromossomo X e pronto.
<figure class="image"><img alt="" height="1595" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/08/08113450337063.jpg" width="1400" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Francis Crick Institute / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois os cientistas acreditam que contar com um par composto por cromossomos diferentes pode tornar os indiv&iacute;duos mais propensos a sofrerem muta&ccedil;&otilde;es ao longo da vida e, consequentemente, viverem menos. Eles chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s examinarem estudos, levantamentos, livros, artigos e base de dados relacionadas com a expectativa de vida e os cromossomos sexuais e compararem as informa&ccedil;&otilde;es com n&uacute;meros coletados sobre a longevidade de machos e f&ecirc;meas de quase 230 esp&eacute;cies de animais &ndash; pertencentes a 99 fam&iacute;lias, 38 ordens e 8 classes distintas.
A an&aacute;lise revelou que, em m&eacute;dia, indiv&iacute;duos com pares de cromossomos id&ecirc;nticos vivem 17,6% mais do que os que possuem pares distintos, e que esse padr&atilde;o de longevidade se aplica a animais silvestres, mantidos em cativeiro e aos humanos tamb&eacute;m&nbsp;&ndash;&nbsp;e a tend&ecirc;ncia foi observada inclusive em integrantes de uma mesma fam&iacute;lia evolutiva. Os cientistas encontraram ainda exemplos extremos de diferen&ccedil;a em longevidade entre machos e f&ecirc;meas em determinadas esp&eacute;cies, como a Blattella germanica, um tipo de barata nativa da Alemanha e cujas f&ecirc;meas podem viver quase 80% mais do que os machos.
<h2>Sexo</h2>
Uma curiosidade &eacute; que nem todos os animais com cromossomos sexuais id&ecirc;nticos s&atilde;o f&ecirc;meas &ndash; como &eacute; o caso das aves, onde os machos s&atilde;o quem apresentam o par de cromossomos ZZ que, na maioria das vezes, d&aacute; a eles uma plumagem mais colorida e exuberante. As f&ecirc;meas, por outro lado, nascem com a dupla ZW e, normalmente, s&atilde;o mais &ldquo;sem gra&ccedil;a&rdquo;. Pois os machos com cromossomos sexuais iguais vivem mais do que as f&ecirc;meas, embora a diferen&ccedil;a em longevidade seja menor, atingindo a m&eacute;dia de 7,1% apenas.
<figure class="image"><img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/08/08114212868066.jpg" width="1050" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;JSTOR Daily / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Essa disparidade sugere que existem outros fatores que podem afetar a longevidade de machos e f&ecirc;meas, como, por exemplo, a sele&ccedil;&atilde;o sexual. Nesse sentido, os pesquisadores acreditam que a presen&ccedil;a de determinadas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e o fato de haverem esp&eacute;cies cujos machos apresentam certos comportamentos que t&ecirc;m a fun&ccedil;&atilde;o de atrair as f&ecirc;meas acabam por exigir maiores quantidades de energia, o que, por sua vez, pode ter consequ&ecirc;ncias negativas para a sa&uacute;de e afetarem sua longevidade.
Curiosamente, no caso das f&ecirc;meas com pares de cromossomos distintos, apesar de serem mais vulner&aacute;veis a muta&ccedil;&otilde;es, como elas s&atilde;o menos seletivas sexualmente do que os machos, os efeitos sobre o seu estado de sa&uacute;de s&atilde;o menores &ndash; e, portanto, sua longevidade &eacute; menos afetada. Bem essas foram apenas algumas descobertas feitas pelos cientistas a partir da an&aacute;lise do material selecionado, mas muitos outros estudos precisam ser realizados para que o papel dos cromossomos sexuais em nossa sa&uacute;de e expectativa seja completamente compreendido.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150913-cromossomos-razao-mulheres-viverem.htm">Cromossomos podem ser a razão de mulheres viverem mais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cromossomos podem ser a razão de mulheres viverem mais

Imagem de Cientistas tentam tratar cegueira por meio da técnica CRISPR no megacurioso

Paciente teve DNA editado no próprio organismo para sanar problema genético de visão

Um paciente diagnosticado com uma cegueira de origem gen&eacute;tica teve seus genes &ldquo;editados&rdquo; por meio da t&eacute;cnica CRISPR-Cas9 com o objetivo de reverter o problema. O procedimento ocorreu no Instituto de Olhos Casey da Universidade de Sa&uacute;de e Ci&ecirc;ncias de Oregon &mdash; em Portland, nos EUA &mdash; e ser&aacute; necess&aacute;rio aguardar cerca de 1 m&ecirc;s para os especialistas conseguirem determinar se o tratamento obteve o resultado esperado. No entanto, todos est&atilde;o bastante otimistas, j&aacute; que existem planos de testar o m&eacute;todo em pelo menos 18 pacientes com o mesmo problema.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150337-tecnica-crispr-usada-primeira-vez-combater-cancer.htm" target="_blank" title="T&eacute;cnica CRISPR &eacute; usada pela primeira vez para combater o c&acirc;ncer">T&eacute;cnica CRISPR &eacute; usada pela primeira vez para combater o c&acirc;ncer</a>
<h2>CRISPR</h2>
O problema de vis&atilde;o tratado por meio da edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica &eacute; conhecido como Amaurose Cong&ecirc;nita de Leber e &eacute; causado por uma muta&ccedil;&atilde;o que impede o organismo de produzir uma prote&iacute;na que permite os est&iacute;mulos luminosos chegarem aos olhos e serem convertidos em sinais enviados ao c&eacute;rebro. Os afetados por essa condi&ccedil;&atilde;o costumam nascer com pouqu&iacute;ssima vis&atilde;o e perder o pouco que t&ecirc;m ainda nos primeiros anos de vida, pois essa disfun&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o tem cura.
<figure class="image"><img alt="" height="1050" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/08/08105422609043.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte: Life and Soft/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Durante o tratamento do paciente em quest&atilde;o &mdash; sobre o qual n&atilde;o foram divulgadas quaisquer informa&ccedil;&otilde;es, nem a data na qual o procedimento aconteceu &mdash;, o indiv&iacute;duo recebeu anestesia geral e, em seguida, 3 gotinhas de um l&iacute;quido contendo as ferramentas necess&aacute;rias &agrave; edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, isto &eacute;, os genes que devem substituir os que sofreram a muta&ccedil;&atilde;o no interior das c&eacute;lulas do paciente.
A grande novidade desse procedimento &eacute; que, em vez de coletar c&eacute;lulas do paciente, edit&aacute;-las em laborat&oacute;rio e reintroduzi-las em seu organismo, tudo foi feito diretamente em seus olhos. Para isso, os especialistas aplicaram os genes necess&aacute;rios &agrave; corre&ccedil;&atilde;o do problema pr&oacute;ximo &agrave;s c&eacute;lulas fotorreceptoras com a ajuda de um tubo da espessura de um fio de cabelo, o qual foi insertado logo abaixo de sua retina. A ideia foi de &ldquo;recortar&rdquo; e &ldquo;deletar&rdquo; o "pedacinho de DNA" no qual se encontra a muta&ccedil;&atilde;o, depois &ldquo;colar&rdquo; ali os genes certos e torcer para que tudo se conecte e a Amaurose seja corrigida.
<figure class="image"><img alt="" height="997" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/08/08105508202044.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte: GEN &mdash; Genetic Engineering and Biotechnology News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
De acordo com os especialistas, para restaurar a vis&atilde;o do paciente, ser&aacute; preciso editar entre 1 d&eacute;cimo e 1 ter&ccedil;o das c&eacute;lulas com defeitos e, uma vez conclu&iacute;da, a edi&ccedil;&atilde;o &eacute; permanente. O interessante &eacute; que, apesar de muitos terem o receio de que a t&eacute;cnica CRISPR-Cas9 pode, potencialmente, alterar genes que n&atilde;o t&ecirc;m nada a ver com o problema tratado originalmente &mdash; no caso do procedimento oftalmol&oacute;gico &mdash;, o risco de complica&ccedil;&otilde;es &eacute; bastante baixo, e testes apontaram que as ferramentas de edi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o "viajam" a outras partes do corpo.
<h2>Testes anteriores</h2>
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que as t&eacute;cnicas de edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica s&atilde;o empregadas diretamente no organismo dos pacientes &mdash; sem coletar e corrigir as c&eacute;lulas em laborat&oacute;rio antes de reintroduzi-las em seus corpos. H&aacute; alguns anos, especialistas utilizaram um m&eacute;todo chamado Nucleases de Dedo de Zinco (ZFNs) para tentar tratar um problema metab&oacute;lico (raro e bastante grave) conhecido como S&iacute;ndrome de Hunter, mas obtiveram pouco sucesso no al&iacute;vio dos sintomas da doen&ccedil;a.
<figure class="image"><img alt="" height="900" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/08/08105559999045.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Al&eacute;m disso, voc&ecirc; talvez se recorde de ter lido aqui no TecMundo sobre o uso da t&eacute;cnica CRISPR-Cas9 em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150337-tecnica-crispr-usada-primeira-vez-combater-cancer.htm" target="_blank">3 pacientes com c&acirc;ncer avan&ccedil;ado</a>. Nesses 3 casos, os especialistas coletaram c&eacute;lulas dos doentes e fizeram edi&ccedil;&otilde;es em laborat&oacute;rio para que elas passassem a atacar as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas, mas, apesar de o procedimento n&atilde;o prejudicar o quadro, infelizmente n&atilde;o salvou a vida dos pacientes.
Ainda assim, as tentativas certamente v&ecirc;m servindo aos especialistas como teste de diferentes terapias g&ecirc;nicas e t&eacute;cnicas de edi&ccedil;&atilde;o. A CRISPR-Cas9 &eacute; considerada como mais vers&aacute;til, f&aacute;cil de p&ocirc;r em pr&aacute;tica e efetiva do que outros m&eacute;todos; nesse sentido, avan&ccedil;ar com o seu desenvolvimento pode levar &agrave; descoberta de curas para incont&aacute;veis problemas de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150911-cientistas-tentam-tratar-cegueira-tecnica-crispr.htm">Cientistas tentam tratar cegueira por meio da técnica CRISPR</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas tentam tratar cegueira por meio da técnica CRISPR

Imagem de Últimos mamutes na Terra tiveram "culpa parcial" em suas mortes no megacurioso

Análise de DNA dos mamutes da ilha de Wrangel revelou que mutações genéticas podem ter sido uma das causas de extinção do animal

Os mamutes foram animais antigos&nbsp;que conviveram com o homem primitivo h&aacute; cerca de 4 mil anos. Pesquisadores afirmam que as &uacute;ltimas esp&eacute;cies morreram na Ilha de Wrangel, no norte da R&uacute;ssia.
Em uma nova an&aacute;lise realizada no DNA dos mamutes encontrados nesse local, foi poss&iacute;vel perceber que uma das causas parciais das suas mortes se deram por muta&ccedil;&otilde;es. Por conta da falta de diversidade gen&eacute;tica, os poucos animais restantes tiveram que enfrentar diversas doen&ccedil;as.
Tamb&eacute;m acredita-se que os &uacute;ltimos animais encontrados possu&iacute;am uma menor taxa de fertilidade, al&eacute;m de um olfato mais "fraco", impedindo que eles encontrassem comida com facilidade.
Os pesquisadores respons&aacute;veis pela pesquisa contam que "os mamutes da ilha de&nbsp;Wrangel experimentaram um epis&oacute;dio de r&aacute;pido decl&iacute;nio demogr&aacute;fico&nbsp;que foi coincidente com o seu isolamento, levando a uma pequena popula&ccedil;&atilde;o com diversidade gen&eacute;tica reduzida".
<figure class="image"><img alt="Resultado de imagem para woolly mammoths" src="https://www.nps.gov/bela/learn/nature/images/whoolly1_2.jpg?maxwidth=1200&amp;maxheight=1200&amp;autorotate=false" /> <figcaption>Os mamutes foram extintos h&aacute; 4 mil anos, sendo as &uacute;ltimas esp&eacute;cies encontradas em uma ilha ao norte da R&uacute;ssia (Fonte: National Park Service/divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Outras causas para a extin&ccedil;&atilde;o dos mamutes</h2>
Os nossos ancestrais&nbsp;tamb&eacute;m tiveram uma parcela de culpa na extin&ccedil;&atilde;o dos mamutes. Grande parte dessa esp&eacute;cie foi eliminada h&aacute; cerca de 10 mil anos, e uma das causas seria uma mudan&ccedil;a no clima, tornando o globo mais quente. Por&eacute;m, a ca&ccedil;a desenfreada ao animal, que era uma das principais fontes de alimento do homem primitivo, tamb&eacute;m auxiliou na sua diminui&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel.
De acordo com o bi&oacute;logo evolutivo Vincent Lynch, um dos l&iacute;deres do estudo, esse acontecimento "&eacute;&nbsp;uma coisa muito triste". "Os mamutes eram enormes e distribu&iacute;dos globalmente, mas esse maci&ccedil;o alcance&nbsp;foi reduzido&nbsp;&agrave; uma pequena ilha no Oceano &Aacute;rtico antes da sua extin&ccedil;&atilde;o. Esse deve ter sido um aviso sobre as consequ&ecirc;ncias das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas", completa Lynch.

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Últimos mamutes na Terra tiveram 'culpa parcial' em suas mortes

Imagem de Homem tem DNA substituído após transplante no megacurioso

Depois de uma cirurgia de transplante de medula óssea, Chris Long passou a ter dois conjuntos de informação genética

Imagine o choque de passar por um transplante para salvar sua vida e depois descobrir que seu DNA foi substitu&iacute;do com o do doador? Foi o que aconteceu com Chris Long, xerife de Washoe, em Nevada.

Long tinha leucemia mieloide aguda e s&iacute;ndromes mielodispl&aacute;sicas e precisava de um transplante de medula &oacute;ssea. Felizmente, ele conseguiu um doador - um homem da Alemanha que nunca conheceu, e apenas trocou algumas mensagens antes da cirurgia. Mas o xerife n&atilde;o sabia que iria adquirir mais do que uma medula &oacute;ssea alem&atilde;.

Quando seus colegas descobriram que ele tinha feito um transplante, decidiram testar seu DNA para ver quais foram as mudan&ccedil;as, e o resultado foi surpreendente.

Apenas tr&ecirc;s meses ap&oacute;s a cirurgia, todo o DNA no sangue dele havida mudado. Ap&oacute;s quatro anos, uma compara&ccedil;&atilde;o usando amostras de antes e depois do procedimento comprovaram que suas informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas seminais eram iguais ao do doador, assim como partes de seus l&aacute;bios e bochechas. Long se transformou basicamente em uma quimera, ou seja, ele tem dois conjuntos de informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica.

<figure class="image"><img alt="" height="636" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/27/27163732281169.jpg" width="634" />
<figcaption>Chris Long, o homem com dois conjuntos de DNA. (Fonte: Ishinews/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Essa transforma&ccedil;&atilde;o chegou at&eacute; a ser t&oacute;pico em uma confer&ecirc;ncia internacional de ci&ecirc;ncia forense, levantando a d&uacute;vida: ser&aacute; que uma quimera poderia cometer um crime e enganar a investiga&ccedil;&atilde;o? A resposta para essa pergunta ainda precisa de mais estudos cient&iacute;ficos.

Long afirmou n&atilde;o sentir nenhuma mudan&ccedil;a e que est&aacute; muito feliz em estar vivo. O xerife planeja viajar para Alemanha em breve e agradecer pessoalmente o seu doador.

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Homem tem DNA substituído após transplante

Imagem de Estados Unidos advertem militares contra o uso de kits de DNA no megacurioso

A sede do Departamento de Defesa dos EUA emitiu um memorando interno explicando os problemas que esses testes feitos em casa podem causar

Aqui no Brasil ainda n&atilde;o &eacute; muito comum, mas nos Estados Unidos&nbsp;muita gente pode ter ganhado um kit de DNA como presente de Natal. E muitos desses presentes podem ter ido rapidinho para o lixo depois do Pent&aacute;gono lan&ccedil;ar um memorando interno advertindo seu pessoal sobre os riscos de seguran&ccedil;a que eles podem oferecer.

Aparentemente, o documento, que foi obtido inicialmente pelo Yahoo Not&iacute;cias, afirma que kits de testes gen&eacute;ticos, como das empresas&nbsp;23andme,&nbsp;Ancestry e MyHeritage, n&atilde;o s&atilde;o bem regulamentados e podem expor informa&ccedil;&otilde;es pessoais, criando problemas indesejados para os militares. Isso porque as leis americanas que protegem os trabalhadores civis contra descrimina&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica n&atilde;o se aplicam aos que est&atilde;o em servi&ccedil;o militar, que devem relatar qualquer problema m&eacute;dico. Ou seja, esses testes que n&atilde;o possuem um resultado completamente preciso podem atrapalhar no desenvolvimento da carreira na &aacute;rea.

<h2 style="margin-bottom:11px">Veracidade confirmada</h2>

O New York Times confirmou a exist&ecirc;ncia do memorando com um porta-voz do Pent&aacute;gono&nbsp;e o departamento esclareceu ao jornal que seus membros n&atilde;o est&atilde;o proibidos de realizarem testes de DNA, mas, sim, que prefere que seus funcion&aacute;rios utilizem os servi&ccedil;os de laborat&oacute;rios confi&aacute;veis.

Por mais que as empresas respons&aacute;veis afirmem que n&atilde;o vender&atilde;o as informa&ccedil;&otilde;es obtidas nos testes de DNA para terceiros, elas ainda podem ser usadas por ag&ecirc;ncias da lei para solucionar crimes. Al&eacute;m disso, j&aacute; foi descoberto que bancos de dados de DNA podem ser facilmente hackeados. E nessa era em que informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o dispon&iacute;veis em todos os cantos, &eacute; sempre bom pensar duas vezes na hora de proteger sua privacidade.

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