Imagem de Como o mito da Terra plana dura desde a Idade Média até hoje? no megacurioso

A noção da Terra redonda é um fato muito antigo destruído parcialmente por escritores que compartilharam relatos imprecisos

<head></head><body>Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121347-5-refeicoes-bizarras-que-eram-normal-na-era-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade Média</a>, muitos europeus sucumbiram aos boatos e passaram a acreditar fervorosamente que a Terra era plana. Essas sugestões contrariavam teorias clássicas de meados do século VI a.C., quando nomes como Pitágoras, Aristóteles e Euclides escreviam sobre um planeta em formato esférico e provavam esses ideais por meio de observações e, obviamente, da matemática. Mas como o conceito da planicidade permaneceu até hoje?No auge do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119808-imperio-romano-so-1-a-cada-4-imperadores-morreram-de-causas-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Romano</a>, cerca de 1,3 mil anos antes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121795-6-fatos-desconhecidos-sobre-cristovao-colombo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cristóvão Colombo</a> (1451-1503) embarcar em suas aventuras pelos mares, a "Geografia" de Ptolomeu já havia considerado a Terra como um globo. Quando o navegador genovês decidiu partir da Espanha para a viagem pelo Oceano Atlântico, a volumosa obra grega era utilizada como base para sua referência de campo. Assim, ele acreditava que o planeta era redondo, mas queria apenas determinar a extensão de seus mares superficiais.Nessa época, o conhecimento Europeu estava no auge e chegou a superar o aprendizado adquirido em regiões como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121465-6-filosofias-da-grecia-antiga-que-voce-precisa-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia Antiga</a> e o Islã medieval. Entre os ans 1200 e 1500, vários livros foram lançados e iniciaram discussões sobre a forma da Terra, incluindo o obrigatório em universidades, The Sphere, que permaneceu como referência na área mesmo 500 após sua primeira publicação.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03135323713297.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)O fato é que é implausível pensar que alguém, durante a Idade Média na Europa, contava histórias sobre um planeta não esférico. Segundo o historiador Jeffrey Burton Russell, “nenhuma pessoa instruída na história da civilização ocidental a partir do século III a.C. acreditava que a Terra era plana”. Isso foi graças ao exponencial crescimento intelectual no continente e aos esforços realizados por filósofos e matemáticos da antiguidade, que utilizaram cálculos baseados no movimento do Sol, sombras e outras propriedades físicas para fundamentar suas teorias.O mito sobre uma suposta crença de Colombo na Terra Plana é recente e contraria não apenas todo o contexto da época, mas a própria lógica em que aristocratas se baseavam. Com isso, o explorador genovês pôde ser financiado pela realeza, para iniciar sua viagem, sem grandes questionamentos ou dúvidas de suas intenções. Então, como foi que essa lenda do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116014-como-debater-com-um-terraplanista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terraplanismo</a> começou?<h2>Washington Irving e Antoinne-Jean Letronne</h2>Em 1828, Washington Irving, escritor e mestre contador de histórias, publicou The Life and Voyages of Christopher Columbus&nbsp;("A vida e viagens de Cristóvão Colombo" em tradução literal). Famoso por abordar contos sobre a vida do navegador, o autor teve inspirações em Alexander Hill Everett, ministro dos Estados Unidos na Espanha, que ofereceu um rico acervo de documentos sobre Colombo e impulsionou a criação de um texto biográfico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03135451572302.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Extenso, o volume mesclou aspectos reais com ficção e acabou mencionando que Colombo afirmou, ao retornar de viagem, que a Terra não era realmente plana. Esse relato impreciso acabou enganando muitos leitores, que passaram a acreditar que o explorador viajou, de fato, para descobrir o formato do planeta. E com a ajuda de outro escritor, Antoine-Jean Letronne, o mito se perpetuou e foi encarado como uma crença comum, mesmo estando longe da verdade.No fim, mesmo preocupado sobre o fim de sua viagem, Colombo não provou se o planeta era redondo — sequer tinha essa intenção. Responsável por atravessar o oceano e mostrar que existia muita terra para além da Europa, o explorador mudou o curso da história humana. E algumas pessoas se aproveitaram disso.</body>

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Como o mito da Terra plana dura desde a Idade Média até hoje?

Imagem de Os caçadores de meteoritos e a busca pelas rochas do espaço no megacurioso

Saiba mais sobre as pessoas que dedicam boa parte da vida à procura de pedras e metais raros que caem do espaço em direção à Terra

<head></head><body>Você já deve ter ouvido aquela velha história de&nbsp;fazer um pedido às estrelas cadentes, não é mesmo? O que muita gente não sabe é que por trás da superstição está um fenômeno real, e que as tais estrelas caindo do céu são, na verdade, grandes pedaços de pedras e metais do espaço — os famosos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120919-como-saber-se-encontrei-um-meteorito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoritos</a>.Atraídos pela gravidade do planeta, estes pedregulhos muitas vezes podem ser vendidos por centenas de milhares de dólares, o que leva uma porção de gente a uma verdadeira corrida contra o tempo quando as características luzes das quedas cortam os céus. Estamos falando dos caçadores de meteoritos, pessoas que muitas vezes largam tudo para procurar as rochas vindas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122706-6-fenomenos-mais-espantosos-que-ocorrem-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaço</a>.<h2>Os caçadores de meteoritos</h2>Utilizando radares especiais e equipamentos de medição climática, estas pessoas muitas vezes param tudo o que estão fazendo, arrumam as malas e partem em direção a outras cidades e até outros Estados em busca de meteoritos. Uma vez delimitado o perímetro da queda, entram em ação ferramentas como detectores de metais e GPS, começando então uma verdadeira — e muitas vezes lucrativa — caçada."Minha família achou que eu estava louco", disse o caçador de meteoritos Roberto Vargas ao site Atlas Obscura, relatando como seus parentes acharam um absurda a ideia de&nbsp;viajar para procurar pedras espaciais. A situação mudou quando ele conseguiu transformar seu investimento de US$ 3 mil em US$ 40 mil em apenas um dia. Segundo ele, alguns chegaram a se oferecer para "investir" algumas centenas de dólares quando perceberam que atividade poderia render bons lucros.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/07/07182421646315.jpg" alt="Quando luzes cortam os céus indicando a queda de meteoritos, os caçadores de pedras do espaço entram em ação">Quando luzes cortam os céus indicando a queda de meteoritos, os caçadores de pedras do espaço entram em açãoJá o "cowboy do espaço" Bob Haag começou a colecionar meteoritos aos 23 anos, na década de 1980. Ele relembra a ocasião em que os minerais do espaço começaram a ser largamente exibidos em Tóquio, ocasionando no surgimento de um verdadeiro e inesperado mercado de compra e venda de pedras espaciais. Como a economia do Japão estava em alta, Haag afirma ter conseguido ganhar <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122264-6-das-pessoas-mais-ricas-que-ja-pisaram-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bastante dinheiro</a> vendendo pedras do espaço para o mercado japonês. "Era muito dinheiro, milhões de dólares", conta o caçador de meteoritos.Ainda hoje muita gente faz uma fortuna vendendo rochas espaciais. O valor destes itens é altíssimo, dado que a maioria dos meteoritos tem mais de 4,5 bilhões de anos, muitos sendo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121880-pecas-chave-do-dna-sao-achadas-em-meteoritos-que-antecedem-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais antigos</a> até mesmo do que o nosso sistema solar — o que chama a atenção de colecionadores e cientistas. Mas nem sempre a atividade é lucrativa e, na maiorias das vezes, o prejuízo é até mesmo esperado.Embora possa render uma pequena fortuna, a busca pelas pedras do espaço muitas vezes resulta em perda de dinheiro. "Posso gastar US$ 2.000 indo [para o Mississippi] e caçar por cinco dias com acomodações e tudo mais e não achar nada", explicou Vargas. Segundo ele, porém, isto faz parte do jogo. "Este é o risco, certo?"</body>

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Os caçadores de meteoritos e a busca pelas rochas do espaço

Imagem de 6 fatos sobre lava vulcânica que você aprendeu errado no megacurioso

Conheça alguns fatos curiosos sobre o fenômeno da natureza que mostra que ele pode ser muito mais do que simplesmente aparenta

<head></head><body>Recentemente, o perfil "Wonder of Science" publicou, em sua conta no Twitter, um fluxo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103311-quao-quente-e-a-lava-de-um-vulcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lava</a> correndo em alta velocidade. Após o compartilhamento, internautas viralizaram as imagens e começaram a se questionar sobre as propriedades do impressionante fenômeno natural. Será que tudo que foi ensinado sobre o material geológico em fusão está de acordo com sua realidade?As imagens foram fotografadas pelo artista Ken Boyer, que vive nas imediações do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120069-kilauea-veja-imagens-da-mais-recente-erupcao-do-vulcao-havaiano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão ativo Kilauea</a>, no Havaí. Segundo descrição, a captura não foi realizada por meio de processos de timelapse, mas sim em tempo real. Você pode conferir o trecho logo abaixo e descobrir mais fatos curiosos sobre a lava vulcânica:<blockquote class="twitter-tweet">This is not a time-lapse video. Amazing footage of a river of lava moving at an incredible speed captured by photographer Ken Boyer.<a href="https://t.co/kvww1InrLv">pic.twitter.com/kvww1InrLv</a>— Wonder of Science (@wonderofscience) <a href="https://twitter.com/wonderofscience/status/1571857311962103808?ref_src=twsrc%5Etfw">September 19, 2022</a></blockquote><h2>1. "Lava" é um termo recente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/26/26105518177136.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)A denominação "lava" não era utilizada até a erupção do Monte Vesúvio, ocorrida em 1737. Francesco Serao, médico, físico, geólogo e filósofo italiano nascido em San Cipriano d'Aversa, na Campania, usou a palavra — derivada de labes (“queda” ou “deslizamento” em latim) — para comparar o lodo quente nas encostas do vulcão aos deslizamentos de terra após uma chuva forte.<h2>2. Diferentes fluxos, diferentes velocidades</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/26/26104937167133.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Basicamente, existem dois tipos de fluxos de lava que tendem a se espalhar de formas distintas. Enquanto a basáltica — chamada pahoehoe — se baseia na consistência e tem um derramamento lento, a do tipo a'a muitas vezes avança de forma irregular, resultando em surtos repentinos com maior tempo de resfriamento e menor espessura.&nbsp;<h2>3. Massa em grande movimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/26/26105637613138.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Segundo dados do Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile, a lava pode se mover a uma velocidade que varia de 1 quilômetro por dia a 10 quilômetros por hora. Velocidades mais rápidas indicam que o fluxo tem origem nas "erupções havaianas", caracterizadas não por serem explosivas, mas sim por liberarem substâncias e forçá-las a correrem por encostas, rachaduras e outros caminhos facilitados.<h2>4. Um mega Grand Canyon</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/26/26105122424134.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Recentemente, foi descoberto que o supervulcão abaixo do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, armazena uma segunda camada de lava, localizada logo abaixo do nível do magma riolítico. Um estudo de 2015 determinou que essa capacidade escondida seria capaz de preencher o <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/102643-geologo-experiente-tenta-provar-que-o-grand-canyon-foi-esculpido-por-deus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grand Canyon</a> 11,2 vezes. Visto que a área cobre uma zona de quase 5 mil metros quadrados, os valores do vulcão são significativos.<h2>5. As cores da lava</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/26/26105753276139.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Quanto mais clara a cor, mais fluida a lava; laranja brilhante indica temperaturas superiores a 1.000 graus Celsius, enquanto vermelho escuro se situa entre 650 e 800 °C. A cor preta faz referência à lava de natrocarbonatita, encontrada no vulcão Oldoinyo Lengai da Tanzânia e composta por sódio a 540 °C.&nbsp;Uma exceção fica por conta do fluxo azul — no vulcão indonésio Kawah Ijen —, que na verdade é causado pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/experiencias/23896-acucar-e-acido-sulfurico-formam-coluna-escura-e-perigosa-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gás sulfúrico</a> liberado ao mesmo tempo que a lava basáltica antiga. Neste caso, sua coloração também pode ser prateada, caso esteja em estado completamente frio.<h2>6. A lava pode ter extinguido os dinossauros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/26/26105240941135.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Há aproximadamente 65 milhões de anos, um fluxo maciço de lava balsática cobriu grande parte do território atualmente conhecido como o da Índia. Essas erupções foram responsáveis por liberar um gás tóxico poderoso o suficiente para expulsar até mesmo as espécies mais resistentes de dinossauros. Com isso, o evento, aliado ao asteroide que atingiu o outro lado do planeta, pode ter causado um megacataclisma para eliminar boa parte da vida existente no planeta.</body>

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6 fatos sobre lava vulcânica que você aprendeu errado

Imagem de Superpopulação: quantas pessoas a Terra consegue aguentar? no megacurioso

No passo que a humanidade está indo, é possível que até o fim do século haja cerca de 10 bilhões de pessoas no mundo

Atualmente, h&aacute; cerca 7,753 bilh&otilde;es de pessoas no planeta. Foi na virada do s&eacute;culo XIX que a casa de 1 bilh&atilde;o de habitantes foi alcan&ccedil;ada pela 1&ordf; vez na hist&oacute;ria, o que levou apenas 20 anos para que mais 1 bilh&atilde;o de pessoas nascessem. Em 1960, outro bilh&atilde;o j&aacute; havia sido adicionado em 40 anos, no per&iacute;odo considerado o de maior crescimento populacional at&eacute; ent&atilde;o.
Conforme os dados de proje&ccedil;&atilde;o elaborados pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), a popula&ccedil;&atilde;o global aumentar&aacute; para 10,9 bilh&otilde;es at&eacute; o final do s&eacute;culo. At&eacute; l&aacute;, &eacute; bem poss&iacute;vel que os problemas enfrentados at&eacute; agora com superpopula&ccedil;&atilde;o tenha dobrado ou talvez atingido seu limite e iniciado uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122688-sobrevivencialismo-a-pratica-que-voce-ja-teve-e-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">era de extin&ccedil;&atilde;o</a>.
Tendo isso em mente, &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o pensar&nbsp;quantas pessoas a Terra suporta?
<h2>O caminho para o desastre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16160340813076.jpg" alt="a" />(Fonte: Forbes)
Quando j&aacute; havia &ldquo;s&oacute;&rdquo; cerca de 900 milh&otilde;es de pessoas na Terra no final do s&eacute;culo XVIII, o fil&oacute;sofo Thomas Malthus (1766-1834) j&aacute; dizia, no ensaio An Essay on the Principle of Population&nbsp;(1798), que a r&aacute;pida reprodu&ccedil;&atilde;o dos seres humanos acabaria levando &agrave; superpopula&ccedil;&atilde;o do planeta, consumindo todos os oa recursos dispon&iacute;veis e terminando com a civiliza&ccedil;&atilde;o devido a uma fome em massa.
Ainda que isso n&atilde;o tenha acontecido &agrave; sombra do 1&ordm; bilh&atilde;o de pessoas no planeta, as palavras obscuras de Malthus ainda nos perseguem e, com mais for&ccedil;a ainda no momento, tendo em vista os in&uacute;meros vieses que adquiriu. Para a maioria dos especialistas, foi-se o tempo em que a humanidade deveria se preocupar em apenas morrer de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122671-as-sinistras-mensagens-reveladas-nas-pedras-da-fome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fome</a>.
Apesar disso, a escassez de alimentos ainda &eacute; uma das vari&aacute;veis, visto que h&aacute; restri&ccedil;&otilde;es na quantidade que a Terra pode produzir. O sociobi&oacute;logo Eward O. Wilson (1929-2021), da Universidade Harvard, escreveu no livro&nbsp;The Future of Life&nbsp;que, ainda que todos os gr&atilde;os cultivados sejam dedicados &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121579-o-que-aconteceria-se-a-industria-da-carne-acabasse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alimenta&ccedil;&atilde;o humana</a>&nbsp;(e n&atilde;o ao gado), existe um limite para o quanto as quantidades dispon&iacute;veis podem se estender, visto que as restri&ccedil;&otilde;es da biosfera s&atilde;o fixas.
&ldquo;Se todos concordassem em se tornar vegetarianos, deixando pouco ou nada para o gado, os atuais 1,4 bilh&atilde;o de hectares de terra ar&aacute;vel (3,5 bilh&otilde;es de acres) sustentariam cerca de 10 bilh&otilde;es de pessoas&rdquo;, escreveu Wilson.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16160422955077.jpg" alt="a" />(Fonte: Return to Now)
Joel E. Cohen, chefe do Laborat&oacute;rio de Popula&ccedil;&otilde;es da Rockfeller University e da Columbia University, em entrevista &agrave;&nbsp;LiveScience, disse haver pouco consenso sobre quantas pessoas a Terra pode suportar, embora, desde 1679, pesquisadores ou estudiosos, como o inventor do microsc&oacute;pio Anton van Leeuwenkoek (1632-1723), aleguem que o planeta pode suportar cerca de 13 bilh&otilde;es de humanos.
Cohen argumenta que a dispers&atilde;o das estimativas de quantas pessoas a Terra pode suportar aumentam ao longo do tempo. Partindo do princ&iacute;pio da "capacidade de carga", um termo ent&atilde;o usado s&oacute; por engenheiros at&eacute; que fosse aplicado na Ecologia em meados do s&eacute;culo XIX, uma popula&ccedil;&atilde;o permanecer&aacute; est&aacute;vel se as taxas de natalidade e mortalidade forem iguais, por&eacute;m resultados externos, como polui&ccedil;&atilde;o e doen&ccedil;as, podem aumentar ou diminuir a capacidade de carga de um h&aacute;bitat.
Em outras palavras, o quanto a Terra suporta de pessoas depende tanto das restri&ccedil;&otilde;es naturais quanto das escolhas humanas, que podem ir da economia &agrave; cultura, passando pela maneira como &eacute; produzido e consumido os bens, at&eacute; migra&ccedil;&otilde;es e expectativa de vida m&eacute;dia.
&ldquo;O futuro da popula&ccedil;&atilde;o mundial &eacute; impulsionado por uma mistura de sobreviv&ecirc;ncia e reprodu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Patrick Gerland, da Divis&atilde;o de Popula&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) em Nova York, &agrave;&nbsp;LiveScience. "Se voc&ecirc; tem uma propor&ccedil;&atilde;o de dois filhos por casal, ent&atilde;o voc&ecirc; pode continuar indo para um tamanho mais ou menos est&aacute;vel da popula&ccedil;&atilde;o ou declinar. Se voc&ecirc; estiver acima disso, e a maioria das pessoas sobreviver, ent&atilde;o sua popula&ccedil;&atilde;o crescer&aacute;", ele explica.
<h2>A raiz profunda</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16160458076078.jpg" alt="a" />(Fonte: The Overpopulation Project)
A popula&ccedil;&atilde;o mundial caminha para a marca de 10,4 bilh&otilde;es de habitantes, segundo um consenso cient&iacute;fico, e isso deve acontecer em algum momento nos meados da d&eacute;cada de 2080. No entanto, em 2100, a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) sup&otilde;e que seja prov&aacute;vel que a popula&ccedil;&atilde;o sofra uma queda para 7,3 bilh&otilde;es devido aos &iacute;ndices de fertilidade e mortalidade.
Seja como for, a Terra j&aacute; est&aacute; sobrecarregada desde a d&eacute;cada de 1970, isso porque o termo "superpopula&ccedil;&atilde;o" quer dizer, especificamente, uma situa&ccedil;&atilde;o em que o planeta n&atilde;o pode regenerar os recursos usados pela produ&ccedil;&atilde;o mundial a cada ano.
O aumento da popula&ccedil;&atilde;o implica degrada&ccedil;&otilde;es ecol&oacute;gicas, aumenta a demanda por mantimentos, sa&uacute;de, transporte, habita&ccedil;&atilde;o, mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e consumo excessivo de energia. Tudo isso contribui para conflitos sociopol&iacute;ticos e econ&ocirc;micos, dobrando o risco de desastres em grande escala.
O caminho para desviar de um futuro catastr&oacute;fico envolve esfor&ccedil;os na conscientiza&ccedil;&atilde;o e no conhecimento do planejamento familiar, educa&ccedil;&atilde;o feminina &iacute;ntima em larga escala e o desmascaramento dos mitos envolvendo os m&eacute;todos contraceptivos. Os benef&iacute;cios econ&ocirc;micos e ecol&oacute;gicos no comportamento reprodutivo da popula&ccedil;&atilde;o &eacute; o primeiro passo de um conjunto de medidas para desenraizar muitos problemas.

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Superpopulação: quantas pessoas a Terra consegue aguentar?

Imagem de Mapa mostra como era sua cidade há 600 milhões de anos no megacurioso

Um mapa interativo criado por paleontólogos nos permite viajar por diversas eras geológicas

<head></head><body>Um grupo de paleontólogos da Califórnia criou um mapa interativo através do qual você pode ver como a área em que a sua cidade fica atualmente foi mudando de lugar ao longo de 600 milhões de anos. Além disso, o mapa mostra quais fósseis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/45307-10-misterios-sobre-os-dinossauros-ainda-nao-resolvidos-pelos-paleontologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> foram encontrados próximos do local que você selecionou.<h2>O mapa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25172155550266.jpg" alt="O mapa oferece diversas opções de manipulação. (Fonte: Dinosaur Pictures)">O mapa oferece diversas opções de manipulação. (Fonte: Dinosaur Pictures)Em entrevista à CNN, Ian Webster, um dos desenvolvedores do mapa, afirmou que a história da Terra é mais longa do que nós conseguimos imaginar e que o arranjo de placas tectônicas que nós temos hoje não durará para sempre. Nesse sentido, o mapa criado por ele é uma forma de observar os inúmeros processos pelos quais a Terra já passou.Dentre as opções oferecidas pelo sistema criado por Webster estão a de ver como era a Terra em diferentes <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121599-era-geologica-um-guia-de-quando-os-dinossauros-viveram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eras geológicas</a> a partir de 750 milhões de anos até hoje. E se você quiser ver onde estava a sua cidade enquanto o planeta mudava, é só digitar o nome dela na barra de busca.<h2>A cidade de São Paulo há milhões de anos</h2>Por exemplo, quando os primeiros <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118694-conheca-os-estranhos-ancestrais-terrestres-das-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais terrestres</a> começaram a andar pelo nosso planeta, a cidade de São Paulo (localizada no ponto vermelho da imagem abaixo) fazia parte de uma porção de terra na qual não se podia distinguir nenhum dos nossos atuais continentes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25172413399268.jpg" alt="A Terra era muito diferente quando surgiram os primeiros animais terrestres. (Fonte: Dinosaur Pictures)">A Terra era muito diferente quando surgiram os primeiros animais terrestres. (Fonte: Dinosaur Pictures)Já quando as primeiras flores surgiram, conseguimos ver o início da separação entre o nosso continente e o africano (imagem abaixo).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25172523393271.jpg" alt="Quando as flores surgiram, há 120 milhões de anos, nossos continentes começaram a se separar. (Fonte: Dinosaur Pictures)">Quando as flores surgiram, há 120 milhões de anos, nossos continentes começaram a se separar. (Fonte: Dinosaur Pictures)Outra ferramenta incorporada ao mapa aponta os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121109-os-6-maiores-dinossauros-encontrados-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros que passeavam por aqui&nbsp;</a>nas diferentes eras. No caso da cidade de São Paulo, trata-se do aeolosaurus, um herbívoro que viveu no período Cretáceo e teve fósseis descobertos na Argentina e no Brasil.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25172711952274.jpg" alt="O Aeolosaurus era o habitante das terras que hoje nós chamamos de América do Sul. (Fonte: Dinosaur Pictures)">O Aeolosaurus era o habitante das terras que hoje nós chamamos de América do Sul. (Fonte: Dinosaur Pictures)Você pode acessar o mapa interativo <a href="https://dinosaurpictures.org/ancient-earth#120" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aqui</a>.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:22.592Z

Mapa mostra como era sua cidade há 600 milhões de anos

Imagem de Como uma rachadura está dividindo a África em duas partes? no megacurioso

Falhas tectônicas podem criar um novo oceano na África Ocidental

<head></head><body>Graças as observações científicas&nbsp;feitas diariamente, conseguimos entender cada vez mais as mudanças que afetam o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122464-o-centro-da-terra-esta-esfriando-muito-rapido-o-que-pode-acontecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta em grande escala</a>. Situações pouco dramáticas, alguns blips no radar ou pequenos movimentos na geografia do globo podem não parecer a causa de grandes alteração em nosso ambiente geológico. Mas, por menor que seja o evento, os resultados podem ser grandes mudanças na composição do lugar onde vivemos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/30/30121730061148.jpg" alt="(Fonte:Shutterstock)">(Fonte:Shutterstock)Em uma escala de tempo incrivelmente longa, esses movimentos têm o poder fazer nascer novas cadeias de montanhas, formar novos oceanos ou, como está acontecendo na África, dividir um continente em dois.<h2>A rachadura africana</h2>Em 2018, um abismo com cerca de 15 metros de largura surgiu de um dia para o outro como uma visão aterrorizante no Grande Vale da do Rifte, uma falha tectônica localizada ao sul do Quênia, logo após alguns tremores e chuvas torrenciais. Agora, especialistas acreditam que essa rachadura, que já se estende por mais de 50 quilômetros, poderá dividir o continente em duas partes.&nbsp;E explicação para isso envolve as <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/42947-sabia-que-e-possivel-mergulhar-entre-duas-placas-tectonicas-na-islandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">características das placas tectônicas&nbsp;</a>que localizadas na região: elas estão se afastando uma das outras a uma distância entre 1 e 1,5 cm por ano.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/24/24201634065567.jpg" alt="A Placa Arábica , e as duas partes da Placa Africana (a Núbia e a Somália) dividindo-se ao longo da Zona do Rift da África Oriental.">A Placa Arábica , e as duas partes da Placa Africana (a Núbia e a Somália) dividindo-se ao longo da Zona do Rift da África Oriental.Provavelmente, esse movimento cessará quando as forças por trás delas pararem ou, o que é mais possível, quando essas placas se encontrarem com outra.Já faz muito tempo que ciência tenta entender os limites e o comportamento dos movimentos tectônicos. As pesquisas realizadas nos últimos anos no Grande Vale da Fenda têm um papel fundamental para ajudar os pesquisadores a preencherem várias lacunas, embora mais perguntas sobre o que acontece no interior da Terra continuem surgindo.<h2>Um continente divido e um novo oceano</h2>O Grande Vale do Rifte,&nbsp;muito provavelmente a fenda mais conhecida da África, constitui apenas uma das diversas formações geológicas que apareceram no continente ao longo das eras graças ao movimento das placas tectônicas.Por exemplo, o movimento das placas da Somália, Árabe e Núbia foi responsável por provocar a fenda da África Ocidental e do Malawi, bem como criar encosta de Aden e a fenda do Mar Vermelho.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Revista Galileu/ Youtube/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/04/rachadura-gigante-no-quenia-mostra-que-africa-se-dividira-em-duas.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/24/24202551835568.jpg" alt="A rachadura que pode dividir a África criando um oceano já tem quilômetros de extensão. (Fonte: Revista Galileu/ Youtube/ Reprodução)">A rachadura que pode dividir a África criando um oceano já tem quilômetros de extensão. (Fonte: Revista Galileu/ Youtube/ Reprodução)Como essas&nbsp;placas tectônicas&nbsp;estão se movimentando em ritmos e direções diferentes, criando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115394-estudo-pode-levar-a-revisao-da-teoria-da-tectonica-de-placas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade sísmica, vulcões e fissuras</a>, &nbsp;os cientistas têm uma oportunidade única de observar em primeira mão os primeiros passos na criação de uma nova massa de terra e, quem sabe, a formação de um novo oceano, que nesse caso pode levar algo entre 5 e 10 milhões de anos.</body>

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Como uma rachadura está dividindo a África em duas partes?

Imagem de Voyage to the Ridge: a expedição oceânica com transmissão ao vivo no megacurioso

Nova viagem a uma área pouco explorada do Atlântico está sendo transmitida pelo YouTube 

Durante o final de agosto e in&iacute;cio de setembro qualquer um pode se sentir um explorador das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117686-oceano-qual-a-sua-profundidade-e-ate-onde-o-homem-conseguiu-ir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">profundezas do oceano</a>. Para isso, basta acompanhar as transmiss&otilde;es ao vivo da terceira expedi&ccedil;&atilde;o Voyager to the Ridge 2022 no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=aOw0-HhLEx8" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canal do YouTube</a> da Administra&ccedil;&atilde;o Nacional Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica (NOAA) dos Estados Unidos. A expedi&ccedil;&atilde;o busca coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre &aacute;guas profundas que permanecem inexploradas na &aacute;rea conhecida como Dorsal do Atl&acirc;ntico Norte.
Essa &aacute;rea, tamb&eacute;m conhecida como Dorsal Mesoatl&acirc;ntica (DMA), se estende por 16 mil quil&ocirc;metros, o que faz dela a cadeia de montanhas mais longa do mundo. Em seus pontos mais elevados, a DMA forma ilhas, por&eacute;m, a maior parte da sua extens&atilde;o fica debaixo d&rsquo;&aacute;gua e permanece inexplorada at&eacute; hoje.
<h2>Objetivos da pesquisa</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/aOw0-HhLEx8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As dorsais oce&acirc;nicas se formam a partir do afastamento de placas tect&ocirc;nicas, por isso, s&atilde;o palcos de frequentes terremotos. Al&eacute;m disso, nas suas regi&otilde;es centrais, conhecidas como fendas, pode haver lava como nos vulc&otilde;es. Isso faz com que esse ambiente seja o ideal para diversas formas de vida que precisam de calor para surgir. S&atilde;o essas vidas que os pesquisadores do NOAA buscam compreender melhor.
Para chegar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/37007-qual-e-a-parte-mais-funda-do-oceano-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">locais t&atilde;o profundos</a>, os mergulhos s&atilde;o realizados com ve&iacute;culos operados remotamente conhecidos como ROV (remotely operated vehicle). Esse tipo de ve&iacute;culo suporta profundidades que variam de 250 a 6 mil metros e est&aacute; equipado com sensores e c&acirc;meras que gravam tudo o que encontram no fundo do oceano. O controle dos ROVs &eacute; realizado por pilotos em uma sala de controle do navio Okeanos Explorer pertencente &agrave; NOAA.
<h2>Mist&eacute;rios a serem resolvidos no nosso planeta</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NOAA Ocean Exploration&nbsp;" data-fonte-url="https://oceanexplorer.noaa.gov/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/gallery.html#cbpi=/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/media/ex2206-dive01-blue-demosponge.inc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25142431236166.jpg" alt="Esponja azul encontrada pelos pesquisadores. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)" />Esponja azul encontrada pelos pesquisadores. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)
Em entrevista ao site Gizmodo, o ocean&oacute;grafo da NOAA Derek Sowers reafirmou a ideia de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110201-10-lugares-surpreendentes-e-quase-inexplorados-no-oceano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o conhecemos muito bem os oceanos</a>. Segundo o pesquisador, a maior parte do mar profundo ainda est&aacute; inexplorada e nem mesmo temos mapeamento delas em uma resolu&ccedil;&atilde;o razo&aacute;vel. Para ele, as explora&ccedil;&otilde;es do oceano merecem tanta empolga&ccedil;&atilde;o quanto aquelas que revelam novidades sobre o cosmos, como as recentes imagens produzidas pelo telesc&oacute;pio James Webb.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NOAA Ocean Exploration&nbsp;" data-fonte-url="https://oceanexplorer.noaa.gov/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/gallery.html#cbpi=/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/media/ex2206-dive03-ctenophore.inc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25142946288168.jpg" alt="Uma carambola-do-mar encontrada pela expedi&ccedil;&atilde;o. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)" />Uma carambola-do-mar encontrada pela expedi&ccedil;&atilde;o. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)
Dentre os resultados iniciais alcan&ccedil;ados pelo projeto, est&atilde;o dois corais e uma esponja que foram coletados para identifica&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que eram desconhecidos. Mas, al&eacute;m de novas esp&eacute;cies que podem ser descobertas, a expedi&ccedil;&atilde;o ainda pode revelar outras formas de vida interessantes.
Ao explorar uma das fontes hidrotermais localizadas na &aacute;rea, &eacute; poss&iacute;vel que os pesquisadores encontrem formas de vida que n&atilde;o dependem da luz do Sol para viver. O mais interessante disso &eacute; que a compreens&atilde;o sobre esse tipo de vida contribui para que n&oacute;s entendamos melhor as condi&ccedil;&otilde;es que tornaram a vida na Terra poss&iacute;vel.

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Voyage to the Ridge: a expedição oceânica com transmissão ao vivo

Imagem de Hipótese de Gaia: a ideia de que nosso planeta está vivo no megacurioso

Criada por um cientista inglês, essa ideia entende que a Terra é um ser vivo. Entenda como isso funciona

<head></head><body>Se o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119929-beleza-universal-6-planetas-extraordinariamente-bonitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta</a> constantemente nos intriga, observar a forma como ele funciona pode, em alguns momentos, nos fazer pensar que a Terra tem vida própria, não é mesmo? E o curioso é que existe uma teoria sobre isso.James E. Lovelock, cientista britânico, graças à colaboração de diversos pesquisadores, foi quem propôs tal possibilidade na década de 1970. Apesar de polêmica, a ideia que a Terra se comporta como um superorganismo vivo não surgiu do nada. No período, James trabalhava para a NASA e tinha a missão de atuar na busca de formas de vida extraterrestres.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09083110372018.jpg" alt="A atmosfera terrestre surpreendeu cientistas com sua composição rara. (Fonte: Unsplash)">A atmosfera terrestre surpreendeu cientistas com sua composição rara. (Fonte: Unsplash)<h2>Um novo olhar para a Terra</h2>Junto de sua colega Lynn Margulis, Lovelock avançou com a investigação. A dupla concluiu que a melhor forma de realizar tal tarefa seria por meio da observação das atmosferas de outros planetas. A partir disso, ao estabelecer uma comparação com Vênus e Marte, os cientistas se viram intrigados com a&nbsp;atmosfera terrestre.Percebendo que ela não possuía a mesma estabilidade na composição química encontrada em outros planetas, a dupla notou que há um sistema muito bem coordenado que mantém a Terra como produto das trocas entre a atmosfera e os seres vivos. Ou seja, sem vida, a camada perderia a presença da variedade de gases que possui e se tornaria estável, como a de Marte.E se a instabilidade na composição da camada era benéfica, isso também se devia ao fato dela ajudar a explicar como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a> permaneceu habitável e sem alterações significativas ao longo de bilhões de anos. A dinâmica do sistema, apesar de complexa, é o que define a Hipótese de Gaia: ela postula que a biosfera, hidrosfera, litosfera, atmosfera e mesmo a crosta terrestre estariam conectadas e coordenadas, atuando como facetas de um único processo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09083307794019.jpg" alt="Ainda hoje, não é possível afirmar que a Terra possui vida própria. Mas a busca pela resposta rendeu descobertas interessantes. (Fonte: Unsplash)">Ainda hoje, não é possível afirmar que a Terra possui vida própria. Mas a busca pela resposta rendeu descobertas interessantes. (Fonte: Unsplash)<h2>Uma nova descoberta</h2>Os estudos também levaram Lovelock ao desenvolvimento de um modelo que buscou explicar a autorregulação, batizado de Daisyworld. Nele, em um mundo imaginário, só crescem margaridas de dois tipos: negras e brancas. Estas últimas absorvem menos calor e refletem a luz. Quando o Sol tem a luminosidade reduzida, as margaridas negras aquecem o planeta, atuando pelo equilíbrio.Apesar de complexa, a Hipótese de Gaia teve um papel decisivo na compreensão acerca das mudanças climáticas. Lovelock, inclusive, também realizou outras contribuições para ciência: por meio do desenvolvimento de uma forma de medir a concentração dos clorofluorcarbonetos (CFCs), compostos poluentes que eram utilizados na fabricação de refrigeradores e que levou, anos mais tarde, em 1987, ao descobrimento do buraco na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117823-o-que-e-o-ozonio-e-qual-sua-importancia-para-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Camada de Ozônio</a>.&nbsp;E se a Hipótese de Gaia gera polêmica ainda hoje, é importante lembrar que nem o próprio Lovelock defendeu que a Terra estaria viva em todos os momentos. O núcleo da teoria, na verdade, reside na ligação entre os diversos mecanismos que atuam na manutenção do planeta.</body>

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Hipótese de Gaia: a ideia de que nosso planeta está vivo

Imagem de Vinicunca: a "Montanha das Sete Cores" que encanta turistas no megacurioso

Localizada no Peru, a montanha se tornou um dos melhores destinos da América do Sul

<head></head><body>A natureza muitas vezes nos surpreende com uma variedade de paisagens que despertam curiosidade sobre a sua origem. Um dos locais que provoca esse efeito certamente é a Montanha Vinicunca, também conhecida como a Montanha das Sete Cores ou Arco-Íris.Localizada no Peru, nos Andes, ela apresenta altitude de 5.200 metros acima do nível do mar. Bastam duas horas de viagem de Cusco para chegar ao local. Ou seja, quem visita <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118367-machu-picchu-5-fatos-incriveis-sobre-a-cidade-peruana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Machu Picchu</a> não pode perder a oportunidade de conhecer a região!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/26/26111304369112.jpg" alt="A visão das cores encanta turistas de todo o mundo. (Wikimedia)">A visão das cores encanta turistas de todo o mundo. (Wikimedia)Acredita-se que durante boa parte do tempo a beleza da montanha permaneceu ofuscada, pois Vinicunca era parcialmente coberta de gelo. Teria sido a partir da década de 90 que o derretimento das geleiras, uma possível consequência do aquecimento global, entregou uma nova paisagem que lembra o Cerro de Los Siete Colores (Purmamarca), na Argentina.&nbsp;As cores vivas presentes em Vinicunca revelam o seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passado geológico</a> e fornecem um passaporte rico em detalhes para aqueles que desejam saber mais sobre a sua formação, resultado do deslocamento das placas tectônicas, do acúmulo de sedimentos e também da ação do tempo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/26/26100138930044.jpg" alt="Visão panorâmica de Vinicunca. (Fonte: Wikimedia)">Visão panorâmica de Vinicunca. (Fonte: Wikimedia)<h2>O passado registrado em cores</h2>Moldada por agentes que atuaram continuamente ao longo de milhões de anos, datando dos períodos Terciário e Quartenário, Vinicunca apresenta sedimentos tanto de origem marinha quanto de origem lacustre e fluvial, sendo fruto da oxidação de diversos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122009-niobio-em-6-fatos-para-matar-sua-curiosidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">minerais</a>&nbsp;que ficaram dispostos em camadas.Em entrevista à BBC, o geólogo César Muñoz explicou o que cada tonalidade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122378-5-fatos-espetaculares-sobre-o-monte-everest.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">montanha</a>&nbsp;revela sobre sua formação. Enquanto os tons avermelhados são compostos de argila, areia e lama, a área esverdeada é formada por uma espécie de argila rica em ferro e óxido de cobre.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/26/26111428307113.jpg" alt="A erosão possui papel importante no processo de formação da montanha. (Fonte: Unsplash)">A erosão possui papel importante no processo de formação da montanha. (Fonte: Unsplash)O branco, por sua vez, é produto do calcário e quartzo. O dourado e suas nuances, também presentes na composição mineralógica, resultam do acúmulo de arenitos calcários. Já a cor roxa evidencia a presença de argila, carbonato de cálcio e silicatos. O resultado desse conjunto, sem sombra de dúvidas, é uma visão de tirar o fôlego.Devido ao clima mais chuvoso nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, é no período de estiagem, em agosto, que a Vinicunca proporciona uma vista que realça suas belas cores. Ao longo dos últimos anos, o local se tornou um dos destinos da América do Sul que mais tem ganhado fama entre turistas.</body>

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Vinicunca: a 'Montanha das Sete Cores' que encanta turistas

Imagem de Afinal, como surgiram os nomes dos continentes? no megacurioso

A resposta para essa pergunta reserva várias descobertas interessantes!

<head></head><body>Você já parou para se perguntar como surgiram os nomes dos continentes? Assim como ocorre com os países, as nomenclaturas podem estar ligadas a acontecimentos do passado, a algumas doses de acaso e mesmo a figuras mitológicas. E claro, o que não faltam são teorias!Embora estudiosos apontem que as placas tectônicas seguem se movimentando no assoalho terrestre e em alguns milhares de anos teremos uma configuração bem diferente, hoje podemos dizer que temos seis continentes. São eles: América, Europa, África, Oceania, Ásia e Antártida.<h2 lang="PT-BR">1. América</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22125543937295.jpg" alt="Tanto a América do Norte quanto a Central e do Sul fazem parte de um único continente. (Fonte: Pixabay)">Tanto a América do Norte quanto a Central e do Sul fazem parte de um único continente. (Fonte: Pixabay)A história remonta ao período das grandes navegações, quando a busca por novas terras levou Américo Vespúcio ao Novo Mundo "descoberto" por Cristóvão Colombo. Tal empreitada, realizada a partir do ano 1492, foi o ponto de partida para que a América fosse vista como um continente, e não como apenas ilhas ou as Índias tão buscadas pelos europeus.O cartógrafo Martin Waldseemüller, em 1507, empregou o termo América em seus mapas em referência a Vespúcio, que levou para a Europa relatos detalhados — e muitas vezes exagerados — sobre o novo continente. Waldseemüller posteriormente admitiu que errou ao atribuir a descoberta do continente a Vespucio, mas aí já era tarde: o nome já havia se tornado bastante popular. Ou seja, por pouco que a América não se chamava Colômbia.<h2>2. Europa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22130027734296.jpg" alt="Visão da Europa no globo terrestre. (Fonte: Unsplash)">Visão da Europa no globo terrestre. (Fonte: Unsplash)Acredita-se que a vasta porção de terras possua esse nome graças à personagem da mitologia grega Europa, amada e raptada por Zeus. Apesar da explicação sobre a denominação não ser totalmente definida, especula-se também que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119376-as-5-cidades-mais-antigas-da-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Europa</a> seria uma designação grega para "deusa da terra" e teria mesmo sua origem na palavra fenícia Erob, que significa "terra do sol poente". O registro do uso do nome é antigo, sendo um deles datado de aproximadamente 523 a.C. no Hino Homérico a Apolo.<h2>3. África</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22130925773307.jpg" alt="Africa, o segundo maior continente. (Fonte: Unsplash)">Africa, o segundo maior continente. (Fonte: Unsplash)Algumas teses afirmam que, originalmente, o continente teria sido chamado Alkebulan.&nbsp;O termo, usado por povos antigos, como mouros e etíopes, significa "mãe da humanidade". Outra teoria sugere que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120159-voce-sabia-que-o-rio-amazonas-tem-raizes-na-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">África</a> poderia ser uma variação da palavra grega aphrike, que significa "sem frio", ou da expressão&nbsp;aprica, "ensolarado" em latim. A palavra egípcia afru-ika,&nbsp;"terra-mãe", também é considerada como um possível motivo. Além disso, historiadores apontam que o nome moderno teria surgido após o século XVII, a partir da denominação empregada pelos europeus.<h2>4. Oceania</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22131231820310.jpg" alt="Diferente dos demais continentes, a Oceania tem nas águas o elemento de união entre suas ilhas. (Fonte: Unsplash)">Diferente dos demais continentes, a Oceania tem nas águas o elemento de união entre suas ilhas. (Fonte: Unsplash)Também conhecida como continente australiano, trata-se de uma região que abriga mais de 10 mil ilhas. Seu nome deriva da mitologia grega graças ao deus dos rios, Oceano. Inclusive, essa história se relaciona com a de outro continente, já que foi essa poderosa divindade que deu origem à Ásia, uma de suas filhas. Oceania deriva da expressão latina oceanus que, por sua vez, é uma variante do termo grego okeanós.<h2>5. Ásia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22131714492314.jpg" alt="China, país mais populoso do mundo, faz parte da Ásia. (Fonte: Unsplash)">China, país mais populoso do mundo, faz parte da Ásia. (Fonte: Unsplash)O mais populoso e extenso continente do mundo também possui algumas explicações para a origem do seu nome. Uma das mais conhecidas conta que <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/113184-paquistao-cazaquistao-e-mais-entenda-o-istao-dos-paises-da-asia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ásia</a> deriva da palavra assíria asu, que significa "leste". Também acredita-se que o nome, originalmente, foi empregado por gregos e romanos para as regiões das planícies de Éfeso, como uma forma de delimitar uma divisão da área hoje conhecida como Ásia Menor.<h2>6. Antártida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22132153383319.jpg" alt="A Antártida não é tão pequena quanto parece! (Fonte: Unsplash)">A Antártida não é tão pequena quanto parece! (Fonte: Unsplash)Detentor de 70% das reservas de água doce do mundo, é um continente coberto quase que inteiramente por gelo. Seu nome se origina do termo antartic,&nbsp;que significa "oposto ao Ártico", em francês. A região apareceu indicada num mapa pela primeira vez em 1843.</body>

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