Imagem de Terremotos de 2,7 e 4,6 de magnitude são registrados na Bahia no megacurioso

Tremores de terra foram sentidos em várias cidades do interior do estado

No &uacute;ltimo domingo (30), moradores de v&aacute;rias cidades do estado da Bahia relataram a ocorr&ecirc;ncia de tremores de terra. O Laborat&oacute;rio de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte detectou dois terremotos: o primeiro ocorreu pela manh&atilde;, no munic&iacute;pio de Mutu&iacute;pe (regi&atilde;o do Vale do Jiquiri&ccedil;&aacute;), e o segundo aconteceu &agrave; noite, no munic&iacute;pio de Amargosa, que fica no Rec&ocirc;ncavo Baiano.
O primeiro terremoto, com epicentro em Mutu&iacute;pe, teve 4,6 de magnitude, e ocorreu por voltas 7:45h da manh&atilde;. Embora o fen&ocirc;meno n&atilde;o seja assim t&atilde;o raro nessa regi&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; relatos de outra ocorr&ecirc;ncia desse tipo com tanta intensidade. Geralmente, os terremotos s&atilde;o mais fracos, ocorrem de madrugada e n&atilde;o s&atilde;o percebidos pelos moradores.
Dessa vez, o terremoto ocorreu quando boa parte da popula&ccedil;&atilde;o j&aacute; estava acordada, e a magnitude de 4,6 foi suficiente para causar ru&iacute;dos parecidos com trovoadas, al&eacute;m de causar vibra&ccedil;&otilde;es em paredes e janelas. No v&iacute;deo abaixo, as c&acirc;meras de uma loja flagraram as prateleiras chacoalhando e os objetos sendo jogados no ch&atilde;o.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ST7LltIYilU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Al&eacute;m de Mutu&iacute;pe, os tremores foram sentidos em outras cidades, como Amargosa, Castro Alves, S&atilde;o Miguel das Matas, Santo Ant&ocirc;nio de Jesus e at&eacute; mesmo em Salvador.
J&aacute; o terremoto registrado de noite, &agrave;s 18:11h, teve epicentro em Amargosa, com 2,7 de magnitude. Essa intensidade foi bem mais baixa do que o anterior, o fen&ocirc;meno foi sentido apenas nas cidades mais pr&oacute;ximas ao epicentro.
Ao menos pela manh&atilde;, Amargosa registrou nove terremotos com magnitude entre 1,6 e 4,2, segundo o Centro de Sismologia da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP).
Apesar de o Brasil n&atilde;o estar situado em regi&otilde;es pr&oacute;ximas a extremidades de placas tect&ocirc;nicas, a press&atilde;o exercida na placa pode gerar tremores como os observados na regi&atilde;o Nordeste.
H&aacute; cerca de 10 dias, outro terremoto foi registrado na cidade de S&atilde;o F&eacute;lix (que fica no Rec&ocirc;ncavo Baiano), com 1,6 de magnitude. Em julho, um terremoto de magnitude 3,5 foi registrado no litoral baiano, na altura da cidade de Ilh&eacute;us.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177144-terremotos-2-7-4-6-magnitude-registrados-bahia.htm">Terremotos de 2,7 e 4,6 de magnitude s&atilde;o registrados na Bahia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>.

thumb-image-2024-02-29T14:04:57.087Z

Terremotos de 2,7 e 4,6 de magnitude são registrados na Bahia

Imagem de Núcleo da Terra é jovem e tem "apenas" 1 bilhão de anos no megacurioso

Novos estudos revelaram dados importantes sobre a composição do núcleo terrestre e seu campo magnético

<head></head><body>Um novo estudo indica que o núcleo terrestre teria apenas 1 bilhão de anos, o que poderia explicar os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115129-campo-magnetico-da-terra-muda-com-velocidade-maior-que-a-esperada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversos fenômenos</a> em seu campo magnético. Publicado no dia 13 do último mês de agosto, o artigo demonstra experimentos conduzidos por cientistas chineses e estadunidenses que, em colaboração, buscaram recriar a condição do cerne da Terra e assim entender melhor seu funcionamento e composição.&nbsp;Nesse sentido, a estrutura terrestre é formada por um conjunto de camadas em constante movimento: a camada externa, a crosta, é sólida e abriga um manto viscoso de rochas siliciosas, que por sua vez envolve o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114849-estruturas-inesperadas-perto-do-nucleo-da-terra-sao-detectadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">núcleo</a>, parte líquido, parte em solidificação, composto de ferro e níquel em altíssimas temperaturas.&nbsp;A solidificação do núcleo interno gera o movimento de sua parte externa e líquida. Esse processo, chamado de geodinâmica, é responsável por criar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115156-como-o-campo-magnetico-da-terra-se-origina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo magnético terrestre</a> — fundamental para a proteção da vida humana. Sem ele, o planeta poderia ser assolado pela radiação proveniente das constantes erupções solares.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27111419660106.jpg" alt="(Fonte: iStock / Reprodução)">(Fonte: iStock / Reprodução)<h2 style="text-align: justify;">Experimentos práticos</h2>Dessa maneira, para compreender melhor o funcionamento dos componentes da Terra, os cientistas recriaram as condições de seu núcleo em pequena escala e assim mediram as características termocondutivas dos elementos presentes.&nbsp;O experimento consistia em submeter um pequeno pedaço de ferro, com cerca de 6 micrômetros de espessura — tamanho aproximado de uma hemácia — à mesma temperatura do cerne terrestre, que pode atingir até mesmo 2.727 °C! Após isso, a amostra foi comprimida entre dois diamantes para alcançar a mesma pressão encontrada lá e, então, teve sua condutividade medida.&nbsp;Assim, foi possível determinar a quantidade de energia gerada a partir do geodínamo, cerca de 10 terawatts — um quinto da quantidade liberada pela Terra no espaço, aproximadamente 46 terawatts. Dessa forma, os cientistas puderam avaliar a quantidade total de energia perdida e concluir quanto tempo levaria para se formar um núcleo ferroso de mesmo tamanho.<h3 style="text-align: justify;">Planeta jovem</h3>Os resultados apontaram que o núcleo terrestre teria apenas 1 bilhão de anos uma estimativa que antes variava entre 500 milhões a 4,5 bilhões de anos. Os avanços científicos alcançados podem auxiliar o entendimento sobre a ausência de campos magnéticos em outros planetas do sistema solar, bem como a transmissão do calor do centro da Terra para sua superfície.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:56.751Z

Núcleo da Terra é jovem e tem 'apenas' 1 bilhão de anos

Imagem de Buraco no campo magnético da Terra está se dividindo em dois no megacurioso

Em 20 anos, a Anomalia do Atlântico Sul enfraqueceu, aumentou de tamanho e começou a mudar de lugar

A Anomalia do Atl&acirc;ntico Sul (AAS) &eacute; o calcanhar de Aquiles do campo magn&eacute;tico da Terra: ali, a radia&ccedil;&atilde;o consegue mergulhar mais fundo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie do planeta. As mudan&ccedil;as registradas nela est&atilde;o sendo monitoradas por cientistas da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) com o objetivo de prever o que acontecer&aacute; com o campo magn&eacute;tico naquela &aacute;rea &ndash; uma forma de se definir o futuro de sat&eacute;lites e da explora&ccedil;&atilde;o humana do espa&ccedil;o.
(Os pontos brancos no mapa abaixo indicam impactos da radia&ccedil;&atilde;o de abril de 2014 a agosto de 2019, captados pela constela&ccedil;&atilde;o de 3 sat&eacute;lites Swarm, que identifica e mede com precis&atilde;o sinais magn&eacute;ticos de impacto na superf&iacute;cie terrestre.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 75%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/EveryLittleKagu-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/EveryLittleKagu-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
O campo que protege o planeta &eacute; formado a mais de 2,8 mil quil&ocirc;metros abaixo da superf&iacute;cie, onde o ferro derretido do n&uacute;cleo externo da Terra se movimenta, criando cargas el&eacute;tricas que determinam os polos magn&eacute;ticos e a liga&ccedil;&atilde;o entre eles.&nbsp;
<h2>Din&acirc;mica do n&uacute;cleo</h2>
O movimento do n&uacute;cleo muda ao longo do tempo por conta das complexas condi&ccedil;&otilde;es geodin&acirc;micas no seu interior e na divisa com o manto s&oacute;lido acima; isso se reflete no campo magn&eacute;tico ao redor do planeta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155716-anomalia-atlantico-sul-existe-ha-11-milhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gerando a AAS</a> e mais mudan&ccedil;a atual <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155247-terra-acelerando-inversao-polos-magneticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dos polos magn&eacute;ticos</a>.
As &aacute;reas em azul representam para onde o lado norte de um &iacute;m&atilde; apontaria; em laranja, o sul. O oval grande representa a dire&ccedil;&atilde;o do magnetismo na superf&iacute;cie da Terra, e o pequeno, abaixo, a dire&ccedil;&atilde;o na superf&iacute;cie do n&uacute;cleo do planeta.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 80.4878%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/InsistentWeepyFlicker-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/InsistentWeepyFlicker-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
Por ser um ponto fraco no escudo da Terra, a AAS derruba computadores de bordo e interfere na coleta de dados dos sat&eacute;lites que passam sobre ela em &oacute;rbita baixa (se um pr&oacute;ton de alta energia atingir um sat&eacute;lite, este poder&aacute; sofrer danos permanentes).&nbsp;
J&aacute; &eacute; h&aacute;bito dos controladores em terra desligarem componentes n&atilde;o essenciais &agrave; medida que sat&eacute;lites passam pela anomalia &mdash; incluindo o telesc&oacute;pio espacial Hubble, que permanece desligado quando sobrevoa a &aacute;rea.
<h2>Uma que s&atilde;o duas</h2>
De 1970 a 2020, a AAS perdeu for&ccedil;a, mas cresceu em extens&atilde;o, movendo-se a um ritmo de cerca de 20 quil&ocirc;metros por ano. Em 2015, uma segunda &aacute;rea enfraquecida surgiu ao sudoeste da &Aacute;frica, o que parece indicar que a AAS pode estar se dividindo em duas.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 53.9063%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/CavernousDearLangur-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/CavernousDearLangur-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
A deriva do buraco na magnetosfera foi comprovada por um estudo levado a cabo pela heliof&iacute;sica&nbsp;Ashley Greeley, da NASA . Baseando-se em 20 anos de dados coletados pelo Explorador de Part&iacute;culas Solares, An&ocirc;malas e Magnetosf&eacute;ricas (acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s SAMPEX), a pesquisadora confirmou que a AAS est&aacute;, vagarosa mas inexoravelmente, indo na dire&ccedil;&atilde;o noroeste.&nbsp;
Isso confirmou modelos criados a partir de medi&ccedil;&otilde;es geomagn&eacute;ticas, segundo os quais a posi&ccedil;&atilde;o da anomalia muda conforme o campo geomagn&eacute;tico evolui&nbsp;&mdash; agora, para a invers&atilde;o dos polos magn&eacute;ticos.
<h2>Estudando os pontos fracos</h2>
As mudan&ccedil;as da AAS n&atilde;o apenas abrem uma janela para o estudo da magnetosfera (e em especial, a mudan&ccedil;a de polos magn&eacute;ticos) como tamb&eacute;m est&aacute; mudando os par&acirc;metros para o projeto e a constru&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites, equipamentos e mesmo esta&ccedil;&otilde;es espaciais.
&ldquo;Observar continuamente as mudan&ccedil;as morfol&oacute;gicas pelas quais a AAS est&aacute; passando nos ajuda a fazer modelos e previs&otilde;es&rdquo;, explicou o geof&iacute;sico&nbsp;Terry Sabaka, do Goddard Space Flight Center da NASA .
Um dos primeiros projetos a se beneficiar do estudo da NASA sobre a deriva da anomalia foi o de sat&eacute;lites Low-Earth Orbit (LEO), que voam em &oacute;rbitas mais baixas do que os sat&eacute;lites geoestacion&aacute;rios.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170516-buraco-campo-magnetico-terra-dividindo-dois.htm">Buraco no campo magnético da Terra está se dividindo em dois</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:55.589Z

Buraco no campo magnético da Terra está se dividindo em dois

Imagem de "Tubos de lava" na Lua poderiam abrigar moradias para humanos no megacurioso

Gigantes cavernas rochosas nas entranhas do satélite natural terráqueo serviriam para futuras habitações

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de tubos de lava na Lua? Se a resposta for "n&atilde;o", talvez seja melhor ir se adaptando ao termo. Segundo uma nova publica&ccedil;&atilde;o na revista Earth-Science Reviews, nosso sat&eacute;lite natural tem algumas dessas gigantes cavernas rochosas que podem servir como resid&ecirc;ncias humanas no futuro.
O documento aponta que tanto a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108847-nasa-planeja-retorno-a-lua-em-2026-mas-antes-quer-construir-portal-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> quanto Marte t&ecirc;m v&aacute;rias tubula&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas que podem atingir o mesmo comprimento do Empire State Building, nos Estados Unidos, e ter aberturas do tamanho de um campo de futebol.
Afinal, como os tubos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107819-voce-tem-nocao-da-velocidade-que-um-rio-de-lava-pode-alcancar.htm???" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lava</a> podem ajudar na sobreviv&ecirc;ncia da vida humana no Espa&ccedil;o?
<h2>Entendendo a forma&ccedil;&atilde;o dos tubos de lava</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19041805944257.png" alt="Poss&iacute;vel claraboia em tubo de lava localizado em Marte (Fonte: NASA)" >Poss&iacute;vel claraboia em tubo de lava localizado em Marte. (Fonte: NASA)
Um tubo de lava &eacute; um t&uacute;nel formado no interior de um planeta ou astro derivado de um antigo fluxo intenso durante uma explos&atilde;o vulc&acirc;nica. Na maioria das vezes, s&oacute; notamos um desses canais na Terra quando ocorre um colapso parcial ou integral da sua estrutura, e uma queda parcial pode formar uma esp&eacute;cie de "claraboia" que fornece um acesso &agrave; superf&iacute;cie.
Segundo pesquisadores, tubos de lava s&atilde;o detectados na Lua e em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115514-a-caminho-de-marte-sonda-chinesa-tira-foto-incrivel-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> desde a d&eacute;cada de 1960, mas se tornaram mais evidentes conforme um maior n&uacute;mero de imagens por sat&eacute;lite passou a chegar em nosso planeta. Enquanto um t&uacute;nel desse tipo na Terra mede cerca de 40 metros de largura e comprimento, as vers&otilde;es lunares e marcianas s&atilde;o extremamente maiores. De acordo com Riccardo Pozzobon, coautor do estudo, as estruturas lunares chegam a medir entre 300 e 700 vezes mais do que as encontradas aqui, algo perto de 500 metros a 900 metros de di&acirc;metro.
<h2>Implantando uma cidade no Espa&ccedil;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19041553785256.jpg" alt="Prot&oacute;tipo de rover desenhado para explorar tubos de lava (Fonte: ESA)" >Prot&oacute;tipo de rover desenhado para explorar tubos de lava. (Fonte: ESA)
Um tubo com propor&ccedil;&otilde;es t&atilde;o grandes seria capaz de comportar uma cidade inteira dentro de suas estruturas. Al&eacute;m disso, os cientistas creem que essa pode ser uma boa sa&iacute;da para instaurar um modelo de vida fora da Terra.
A forte camada de pedras dos tubos de lava ofereceria prote&ccedil;&atilde;o contra a queda de meteoros, que n&atilde;o queimam t&atilde;o rapidamente na fina atmosfera lunar. Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel que esses ambientes contenham uma camada de &aacute;gua congelada e uma varia&ccedil;&atilde;o de qu&iacute;micos vol&aacute;teis que serviriam como combust&iacute;vel.
Os cientistas fizeram quest&atilde;o de ressaltar que muitos estudos ainda precisariam ser feitos antes de o plano ser concretizado. Mas n&atilde;o custa sonhar, n&atilde;o &eacute;?

thumb-image-2024-02-29T14:04:55.244Z

Tubos de lava na Lua poderiam abrigar humanos

Imagem de Mapa simula como Marte seria se tivesse oceanos como os da Terra no megacurioso

O mapa é parte de um projeto que visa calcular o volume de água necessário para tornar sustentável a vida no Planeta Vermelho

Uma mapa que mostra como Marte seria caso tivesse 71% de sua superf&iacute;cie coberta por &aacute;gua, como o planeta Terra, foi recentemente desenvolvido por um estudante de engenharia civil da Universidade Tribhuvan, em Kirtipur, no Nepal. A simula&ccedil;&atilde;o &eacute; parte de um projeto que tem como objetivo calcular o volume de &aacute;gua necess&aacute;rio para tornar sustent&aacute;vel a vida no Planeta Vermelho.
O estudante Aasitya Raj Bhattarai acredita que, nessas condi&ccedil;&otilde;es, Marte seria composto por duas grandes massas continentais, uma delas marcada pelo Monte Olimpo, o maior vulc&atilde;o j&aacute; identificado no Sistema Solar. O estudante tamb&eacute;m considerou "as fontes necess&aacute;rias para esse volume, origin&aacute;rias de cometas que passar&atilde;o pr&oacute;ximos a Marte nos pr&oacute;ximos 100 anos".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/11/11151132026377.jpg" alt="Proje&ccedil;&atilde;o de &nbsp;Aasitya Raj Bhattarai com o Monte OIimpo &agrave; esquerda, representado por um ponto escuro" />Proje&ccedil;&atilde;o de &nbsp;Aasitya Raj Bhattarai com o Monte Olimpo &agrave; esquerda, representado por um ponto escuro.
No mapa, o mar &eacute; representado em tons de azul, e o n&iacute;vel m&eacute;dio &eacute; de 1.211 metros abaixo do geoide, que &eacute; uma m&eacute;dia da superf&iacute;cie do oceano calculada sem considerar fatores como mar&eacute;s e correntes mar&iacute;timas.
Os continentes aparecem em tom esverdeado com altitudes a partir do n&iacute;vel m&eacute;dio; de acordo com a altura, eles progridem para as cores marrom, branca e roxa. Na proje&ccedil;&atilde;o, o topo do Monte Olimpo, que tem mais que o dobro da altura do Everest, estaria 20.076 metros acima do n&iacute;vel do mar.
<h2>Marte pode ser habit&aacute;vel?</h2>
Essa &eacute; uma pergunta antiga na <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>, principalmente entre vision&aacute;rios como <a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>, que j&aacute; sugeriu aquecer os polos do planeta com bombas nucleares para derreter milh&otilde;es de toneladas de gelo e g&aacute;s carb&ocirc;nico, alterando profundamente o clima marciano. Segundo o executivo, o g&aacute;s aumentaria a press&atilde;o da atmosfera, permitindo o ac&uacute;mulo da &aacute;gua em estado l&iacute;quido sobre a superf&iacute;cie. Essa estrat&eacute;gia tamb&eacute;m aumentaria a temperatura m&eacute;dia do planeta, tornando o clima mais ameno para os habitantes.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113663-marte-habitavel-como-seria-a-terraformacao-do-planeta-vermelho.htm" target="_blank" title="Marte habit&aacute;vel? Como seria a terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho">Marte habit&aacute;vel? Como seria a terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156106-mapa-simula-marte-tivesse-oceanos-terra.htm">Mapa simula como Marte seria se tivesse oceanos como os da Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.882Z

Mapa simula como Marte seria se tivesse oceanos como os da Terra

Imagem de Duas calotas polares do Canadá desapareceram do Ártico, diz NASA no megacurioso

Uma calota polar é formada por gigantescas camadas de gelo acumuladas sobre terra firme durante milhares de anos

A NASA divulgou recentemente imagens da gelada ilha Ellesmere, na divisa do Canad&aacute; com a Groenl&acirc;ndia, mostrando que duas imensas calotas polares que ficavam na Ba&iacute;a de S&atilde;o Patr&iacute;cio desapareceram literalmente do mapa.
As novas imagens de sat&eacute;lite, mostrando os picos &aacute;ridos do Plat&ocirc; Hazen, foram obtidas atrav&eacute;s do ASTER (sigla em ingl&ecirc;s para Radi&ocirc;metro Avan&ccedil;ado de Emiss&atilde;o T&eacute;rmica e Reflex&atilde;o), dispositivo de sensoriamento remoto que, a bordo do sat&eacute;lite Terra da NASA, tem coletado informa&ccedil;&otilde;es do planeta desde o in&iacute;cio do ano 2000.
As observa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o compat&iacute;veis com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109456-agora-e-oficial-temos-12-anos-para-parar-o-aquecimento-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas</a> verificadas na Groenl&acirc;ndia, onde a perda de gelo aumentou seis vezes nos &uacute;ltimos 30 anos. As novas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115290-chuva-da-era-glacial-pode-dar-pistas-sobre-as-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caracter&iacute;sticas glaciais</a> do &Aacute;rtico, que est&aacute; esquentando em taxas que s&atilde;o quase o dobro do resto do mundo, certamente "mataram" as duas calotas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/11/11095944372199.jpg" alt="As calotas s&atilde;o os dois pequenos c&iacute;rculos azuis &agrave; direita (Fonte: Bruce Raup/NSIDC - Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As calotas s&atilde;o os dois pequenos c&iacute;rculos azuis &agrave; direita (Fonte: Bruce Raup/NSIDC - Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Glaciologistas est&atilde;o surpresos</h2>
No entanto, mesmo que tenha sido um fen&ocirc;meno meio que esperado, os glaciologistas que t&ecirc;m estudado essas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107374-conheca-as-incriveis-geleiras-do-alaska-que-vao-desaparecer-em-breve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forma&ccedil;&otilde;es geladas</a> por anos est&atilde;o assustados com a rapidez com a qual cada calota polar simplesmente derreteu.
Um desses observadores, o diretor do National Snow and Ice Data Center (NSIDC), no Colorado, Mark Serreze registrou: "Quando visitei essas calotas polares pela primeira vez, elas pareciam um elemento permanente da paisagem. V&ecirc;-las morrer em menos de 40 anos me surpreende."
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ray Bradley/NSIDC&nbsp;" data-fonte-url="https://images.ctfassets.net/cnu0m8re1exe/3iZY6j4IzFd1iR5QViKKrd/3b2c3c2d21d3060637d6f7e1541a6c89/MSEllsmereIsland.jpg?w=650&amp;h=433&amp;fit=fill"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/11/11095738636195.jpg" alt="Mark Serreze em 1982 (Fonte: Ray Bradley via NSIDC - Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Mark Serreze em 1982 (Fonte: Ray Bradley via NSIDC - Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Derretimento das calotas polares e seus impactos ambientais</h2>
Calotas polares s&atilde;o formadas por diversas camadas de gelo acumuladas sobre a terra firme que se mant&ecirc;m em estado s&oacute;lido nos polos, cobrindo uma &aacute;rea de cerca de 50 mil quil&ocirc;metros quadrados conforme dados do NSIDC. Essas massas de gelo contam com milh&otilde;es de toneladas e foram formadas h&aacute; milhares de anos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/04jh9P-Ak3g?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A perda das calotas polares da Terra n&atilde;o apenas contribui para a eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel dos oceanos, mas tamb&eacute;m diminui a quantidade de superf&iacute;cies brancas reflexivas do planeta. Isso implica em maior absor&ccedil;&atilde;o de calor, gerando um c&iacute;rculo vicioso. Sem contar que as calotas s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115316-mudancas-climaticas-podem-extinguir-ursos-polares-ate-2100.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">territ&oacute;rio de sobreviv&ecirc;ncia</a> de milhares de esp&eacute;cies.
Os primeiros registros da extens&atilde;o das duas calotas, feitos em 1959, registraram 7,5 e 3 quil&ocirc;metros quadrados. Numa medi&ccedil;&atilde;o em 2017, Serreze apurou que as calotas haviam encolhido para 5% dos seus tamanhos e previu seu desaparecimento completo em 2022. Infelizmente, a triste previs&atilde;o ocorreu dois anos antes.

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.799Z

Duas calotas polares do Canadá desapareceram do Ártico, diz NASA

Imagem de Anomalia do Atlântico Sul existe há pelo menos 11 milhões de anos no megacurioso

Cientistas desvendam alguns mistérios sobre esquisitice no campo magnético terrestre 

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de uma anomalia estranha que existe no <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/155247-terra-acelerando-inversao-polos-magneticos.htm" target="_blank" title="Terra est&aacute; acelerando a invers&atilde;o de seus polos magn&eacute;ticos">campo magn&eacute;tico terrestre sobre o Atl&acirc;ntico Sul</a>? Trata-se de uma regi&atilde;o desse escudo que protege a Terra da a&ccedil;&atilde;o dos ventos solares e raios c&oacute;smicos cujo comportamento &eacute; um tanto quanto diferente e o campo magn&eacute;tico &eacute; mais fraco. A perturba&ccedil;&atilde;o &eacute; uma velha conhecida dos cientistas e coincide com o local onde o anel mais interno do Cintur&atilde;o de Van Allen fica mais pr&oacute;ximo do nosso planeta e propicia um maior fluxo de part&iacute;culas. Contudo, n&atilde;o se sabe desde quando ela existe.
<h2>Data&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica</h2>
Para ajudar a solucionar o mist&eacute;rio de quando a anomalia surgiu, pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, conduziram an&aacute;lises em rochas vulc&acirc;nicas coletadas na Ilha de Santa Helena &ndash; que, assim como parte da Am&eacute;rica do Sul, incluindo o sul do nosso pa&iacute;s, fica posicionada sob o &ldquo;furo&rdquo; no escudo terrestre.
De acordo com Samantha Mathewson, do site <a href="https://www.space.com/south-atlantic-anomaly-11-million-years.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Space.com</a>, os cientistas escolheram essas rochas porque as varia&ccedil;&otilde;es no campo magn&eacute;tico ficam preservadas nelas e permitem que sua hist&oacute;ria seja reconstru&iacute;da. Segundo Samantha, o que ocorre &eacute; que, quando o magma chega &agrave; superf&iacute;cie, ele se resfria, formando as rochas vulc&acirc;nicas &ndash; e gr&atilde;ozinhos de &oacute;xido de ferro presentes nesse material s&atilde;o magnetizados mantendo, dessa maneira, a dire&ccedil;&atilde;o e a for&ccedil;a do campo magn&eacute;tico terrestre de quando as rochas s&atilde;o produzidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29214150511172.jpg" alt="Pelo menos 11 milh&otilde;es de anos!" />Pelo menos 11 milh&otilde;es de anos!
Assim, os estudos foram realizados em amostras de 34 erup&ccedil;&otilde;es diferentes ocorridas na ilha entre 8 e 11 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s e revelaram que, al&eacute;m de a anomalia do Atl&acirc;ntico Sul n&atilde;o ser &uacute;nica, ocorreram outras tantas ao longo dos mil&ecirc;nios. Isso porque, no caso das rochas de Santa Helena, os cientistas descobriram que, dependendo da erup&ccedil;&atilde;o, o campo magn&eacute;tico apontava em diferentes dire&ccedil;&otilde;es, indicando instabilidades magn&eacute;ticas no local.
Os pesquisadores tamb&eacute;m encontraram evid&ecirc;ncias de que a anomalia do Atl&acirc;ntico Sul est&aacute; relacionada com determinadas caracter&iacute;sticas s&iacute;smicas detectadas no interior do planeta, na parte onde o n&uacute;cleo e o manto se encontram. Al&eacute;m disso, o estudo apontou que &eacute; pouco prov&aacute;vel que as flutua&ccedil;&otilde;es registradas na anomalia possam desencadear a invers&atilde;o do campo magn&eacute;tico terrestre, uma vez que as varia&ccedil;&otilde;es v&ecirc;m ocorrendo h&aacute; milh&otilde;es de anos. Ainda assim, essa curiosa regi&atilde;o &eacute; conhecida por provocar interfer&ecirc;ncias em sat&eacute;lites artificiais e outros equipamentos em &oacute;rbita e, portanto, &eacute; importante entender a sua din&acirc;mica e comportamento.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155716-anomalia-atlantico-sul-existe-ha-11-milhoes-anos.htm">Anomalia do Atlântico Sul existe há pelo menos 11 milhões de anos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:52.179Z

Anomalia do Atlântico Sul existe há pelo menos 11 milhões de anos

Imagem de Estudo pode levar à revisão da Teoria da Tectônica de Placas no megacurioso

Pode que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> esteja tentando desvendar mist&eacute;rios geol&oacute;gicos de outros planetas e sat&eacute;lites naturais &ndash; e avan&ccedil;ando enormemente nessa &aacute;rea. Mas, a verdade &eacute; que existem muitos enigmas aqui mesmo na Terra que n&atilde;o foram esclarecidos ainda, como &eacute; o caso de como as placas tect&ocirc;nicas que comp&otilde;em a superf&iacute;cie do nosso mundo se formaram.
A teoria mais aceita de momento &eacute; a de que essas estruturas &ndash; que ficam sobre o manto e se movem, ro&ccedil;am, colidem e se sobrep&otilde;em umas sobre as outras, &ldquo;reciclando&rdquo; a superf&iacute;cie e dando origem a novo material &ndash;, teriam se formado entre 3,2 e 4,5 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s depois de a crosta terrestre, ainda em sua inf&acirc;ncia, passar por um per&iacute;odo de resfriamento e se contrair. Mas surgiu uma proposta que pode levar &agrave; revis&atilde;o desse modelo.
<h2>Processo oposto</h2>
O estudo foi apresentado por uma equipe internacional de cientistas e sugere que, h&aacute; bilh&otilde;es de anos, quando a crosta terrestre ainda era rec&eacute;m-formada, ela se tornou extremamente quente e sofreu uma expans&atilde;o. Mais especificamente, segundo os pesquisadores, embora exista a possibilidade de que o excesso de calor vindo do interior da Terra tenha se dissipado gradualmente e de forma uniforme pelo planeta, o mais prov&aacute;vel &eacute; que ele tenha sido liberado atrav&eacute;s de uma intensa atividade vulc&acirc;nica pela Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/24/24195700241027.jpg" alt="Processo misterioso" />Processo misterioso
Por meio do intenso vulcanismo, o calor oriundo do interior do planeta teria escapado por vulc&otilde;es na forma de magma. Ent&atilde;o, esse material foi se depositando na superf&iacute;cie, se resfriando e se acumulando at&eacute; que, com o passar do tempo, acabou afundando e resfriando a litosfera. Com isso, o pr&oacute;prio vulcanismo foi se tornando menos ativo e o calor na superf&iacute;cie diminuindo &ndash; s&oacute; que o calor continuou sendo gerado pelo n&uacute;cleo da Terra e, ao n&atilde;o ter os mesmos meios para se dissipar que antes, ocasionou a expans&atilde;o da crosta que mencionamos antes.
Essa dilata&ccedil;&atilde;o, por sua vez, gerou o surgimento de fraturas que, eventualmente, deram origem &agrave;s placas tect&ocirc;nicas. Como voc&ecirc; viu, a proposta do time vai na contram&atilde;o do consenso atual, de que as fissuras s&atilde;o resultantes do resfriamento e contra&ccedil;&atilde;o da crosta terrestre. Portanto, os cientistas ter&atilde;o que continuar com suas pesquisas e encontrar evid&ecirc;ncias que comprovem sua teoria.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155554-estudo-levar-revisao-teoria-da-tectonica-placas.htm">Estudo pode levar à revisão da Teoria da Tectônica de Placas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:51.807Z

Estudo pode levar à revisão da Teoria da Tectônica de Placas

Imagem de Vazamento de metano no mar da Antártica pode afetar meio ambiente no megacurioso

A descoberta do vazamento levanta a possibilidade de outras regiões da Antártica apresentarem o mesmo fenômeno. 

Cientistas descobriram um vazamento subaquático de metano na Antártica que pode ser bastante prejudicial para o clima da região. O estudo foi publicado no Proceedings of the Royal Society B.Casos semelhantes já haviam sido encontrados em outros lugares do mundo, mas a diferença era que micróbios conseguiam controlar os vazamentos ao devorarem o gás antes que ele pudesse chegar à atmosfera.&nbsp;No caso da Antártica, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113547-antigos-microbios-podem-ser-a-chave-para-salvar-cidades-costeiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micróbios</a> comedores de metano demoraram cinco anos para responder ao vazamento e ainda não consumiram todo o gás.&nbsp;<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/25/25194058576165.jpg" alt="A "><figcaption style="text-align: center;">A "manta" que serve como indício do vazamento. (Fonte: Andrew Thurber)</figcaption></figure>"O atraso [no consumo do gás metano] é a descoberta mais importante. Isso não é uma boa notícia" disse o ecologista marinho Andrew Turber, o principal autor do estudo, ao jornal The Guardian.&nbsp;A preocupação dos cientistas é de que o vazamento subaquático provavelmente enviou gás <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/109446-esieh-lake-um-lago-que-cospe-metano-e-no-qual-voce-pode-atear-fogo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">metano</a> para a atmosfera nos anos em que não foi impedido pelas bactérias. <h2>Como ocorreu a descoberta?</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/25/25194252936166.jpg" alt="Levou cinco anos para os micróbios chegarem ao vazamento. (Fonte: Andrew Turber)"><figcaption style="text-align: center;">Levou cinco anos para os micróbios chegarem ao vazamento. (Fonte: Andrew Turber)</figcaption></figure>Em 2011, mergulhadores descobriram o vazamento a uma distância de 10 metros abaixo do Mar de Ross, no sul da Antártica. Quando os pesquisadores foram ao local depois, encontraram fortes indícios de metano revelados por <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/21825-video-mostra-a-danca-dos-micro-organismos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micro-organismos</a> — simbióticos com os micróbios comedores de metano — que formavam "mantas" brancas no fundo do mar. &nbsp;A análise dos sedimentos coletados comprovou que o gás estava escapando do fundo do mar. Após cinco anos, os cientistas retornaram ao local e constataram que o metano continuava fluindo. <h2>A importância para o meio ambiente</h2>A descoberta comprova que quantidades consideráveis do gás estavam sendo emitidas na atmosfera acima do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110201-10-lugares-surpreendentes-e-quase-inexplorados-no-oceano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mar de Ross</a> há anos. De forma isolada, esse vazamento não vai afetar a escala climática.&nbsp;No entanto, o caso levanta a possibilidade de que mais vazamentos possam estar acontecendo sem que ninguém se dê conta. E o mais preocupante é que as águas do continente sul podem conter até 25% do metano marinho do planeta.&nbsp;De acordo com os pesquisadores, o lado positivo é que o vazamento forneceu um laboratório natural para novas pesquisas sobre o assunto.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/aWlfJ0gmMhs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

thumb-image-2024-02-29T14:04:51.661Z

Vazamento de metano no mar da Antártica pode afetar meio ambiente

Imagem de Vênus tem dezenas de vulcões ativos, aponta novo estudo no megacurioso

Pesquisadores mapearam, pela primeira vez, 37 vulcões em atividade no planeta Vênus

H&aacute; algum tempo, cientistas j&aacute; desconfiavam que V&ecirc;nus, nosso vizinho planet&aacute;rio, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149063-venus-abriga-vulcoes-ativos.htm">podia apresentar atividade vulc&acirc;nica</a>. Agora, pela primeira vez, um estudo mostra que eles estavam corretos: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155363-cientistas-mapeiam-vulcoes-ativos-venus-primeira-vez.htm">dezenas de vulc&otilde;es ativos foram mapeados no planeta que tem as mais altas temperaturas do Sistema Solar</a>.
Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Su&iacute;&ccedil;a, criaram simula&ccedil;&otilde;es de alta resolu&ccedil;&atilde;o para replicar a forma&ccedil;&atilde;o dos s&iacute;tios vulc&acirc;nicos de V&ecirc;nus, com base nos dados obtidos pela miss&atilde;o Venus Express da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), finalizada em 2014. Eles ent&atilde;o analisaram imagens infravermelhas produzidas pela miss&atilde;o Magellan da NASA, finalizada em 1994, para ver se as imagens correspondiam &agrave;s simula&ccedil;&otilde;es.
<h2>Vulc&otilde;es gigantes</h2>
As compara&ccedil;&otilde;es permitiram que os pesquisadores buscassem por caracter&iacute;sticas de s&iacute;tios vulc&acirc;nicos ativos, e as encontraram em pelo menos 37 s&iacute;tios vulc&acirc;nicos. Esses vulc&otilde;es s&atilde;o muito maiores do que os existentes na Terra: eles t&ecirc;m, em m&eacute;dia, 300 km de di&acirc;metro, enquanto o maior vulc&atilde;o ativo do nosso planeta, o Mauna Loa, no Hava&iacute;, tem apenas 120 km de largura.
"As pessoas j&aacute; haviam sugerido que V&ecirc;nus &eacute; vulcanicamente ativo antes", diz Anna G&uuml;lcher, l&iacute;der do estudo. "O que fizemos, de maneira nova, foi mapear essas regi&otilde;es", explica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/a-21190849053389.jpg" alt="a" />A superf&iacute;cie do planeta V&ecirc;nus. (Fonte: Pixabay)
Os pesquisadores tamb&eacute;m descobriram que a maioria dos s&iacute;tios vulc&acirc;nicos est&atilde;o em um cintur&atilde;o nas extremidades do planeta, que foi apelidado por eles de "Anel de Fogo". G&uuml;lcher espera que futuras miss&otilde;es a V&ecirc;nus se concentrem nessa regi&atilde;o para que seja poss&iacute;vel entender melhor a geologia do astro.
"Com base no tamanho, qu&iacute;mica e posi&ccedil;&atilde;o no Sistema Solar, V&ecirc;nus &eacute; o planeta mais parecido com a Terra at&eacute; o momento", afirma Sami Michail, pesquisador da Universidade de St. Andrews, do Reino Unido. De acordo com ele, compreender a atual atividade vulc&acirc;nica do planeta &eacute; essencial para entender os motivos que fazem a Terra ser habit&aacute;vel, enquanto V&ecirc;nus &eacute; &aacute;rida e extremamente quente.&nbsp;

Geologia

Novidades