Imagem de Tsunami gigante pode acontecer no Alasca em breve no megacurioso

É provável que uma onda com mais de 500 metros de altura se forme no Alasca — fruto do derretimento de geleiras

As geleiras Cascade, Barry e Coxe, na Prince William Sound, costa sul do <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116315-conheca-a-semana-do-urso-gordo-no-alasca.htm" target="_blank">Alasca</a>, EUA, estão mudando rapidamente. Um <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114783-deslizamento-de-terra-carrega-8-casas-ate-o-mar-video.htm" target="_blank">deslizamento de terra</a> na região é iminente, podendo acontecer dentro dos próximos 12 meses ou, no máximo, nas próximas duas décadas, e irá desencadear uma onda enorme.



<h2>Uma carta de alerta</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.britannica.com/29/102129-050-45E4FB85/Prince-William-Sound-Alaska.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/22/22092106313492.jpg" alt="(Fonte: Robert Glusic / Getty Images / Reprodução)"/></a><figcaption>Cascade, Barry e Coxe. (Fonte: Robert Glusic / Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure>



Em 14 de maio de 2020, um grupo de cientistas especializados em mudanças climáticas e ondas gigantes enviou uma carta aberta ao Alaska Department of Natural Resources (ADNR):



&#8220;Identificamos uma encosta instável ao lado da geleira Barry que pode ceder e gerar um tsunami. Ele pode impactar áreas frequentadas por turistas, barcos de pesca, (&#8230;) potencialmente, centenas de pessoas&#8221;.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.alaska.org/detail/barry-glacier-flyover"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/22/22093544621495.jpg" alt="(Fonte: Alaska.org / Reprodução)"/></a><figcaption>Cascade, Barry e Coxe. (Fonte: Alaska.org / Reprodução)</figcaption></figure>



Entre as geleiras Cascade e Barry há uma ladeira íngreme onde se acumulam pedras e terra com gelo. Esta terra está cedendo, pouco a pouco, há decadas. Na carta, os cientistas enumeram possíveis gatilhos para um repentino e fatal deslizamento: chuva prolongada, temperaturas altas e terremotos.



<h2>Mudança evidente</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://earthobservatory.nasa.gov/images/147345/the-specter-of-a-mega-tsunami-in-alaska"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/22/22094419862502.jpg" alt="(Fonte: Lauren Dauphin / Earth Observatory NASA / Reprodução)"/></a><figcaption>(Fonte: Lauren Dauphin / Earth Observatory NASA / Reprodução)</figcaption></figure>



Imagens de satélite divulgadas pela NASA mostram como a Prince William Sound mudou no período de seis anos. Acima, vemos a enseada em 15 de setembro de 2013.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://earthobservatory.nasa.gov/images/147345/the-specter-of-a-mega-tsunami-in-alaska"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/22/22095033789507.jpg" alt="(Fonte: Lauren Dauphin / Earth Observatory NASA / Reprodução)"/></a><figcaption>(Fonte: Lauren Dauphin / Earth Observatory NASA / Reprodução)</figcaption></figure>



Em contraste, vemos acima o mesmo recorte em 24 de agosto de 2019. Desde então, a região não demonstrou mudanças significativas.



Os estudos demonstraram que estas reconfigurações estão acontecendo há pelo menos 50 anos, por vezes mais rapidamente e, em outros períodos, mais lentamente.



<h3>A onda gigante</h3>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Tsunami Animation: Prince William Sound, Alaska, 1964 (virtual globe)" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/2JT5IDxZGdU?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



Este fenômeno, nesta região, apresenta enorme perigo para toda a costa do Pacífico na América. O tsunami referente à animação acima, que aconteceu em 1964 na mesma enseada, matou pessoas no Alasca e na Califórnia.



Fica muito pior: o evento de 64 foi minúsculo se comparado à ameaça sinalizada pelos cientistas.



O próximo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110549-asteroide-que-dizimou-os-dinossauros-gerou-um-tsunami-com-1-5-km-de-altura.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tsunami</a> provavelmente terá 11 vezes mais energia que o maior na modernidade até então, que aconteceu em 1958, também no Alasca, e teve 524 metros de altura.

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Tsunami gigante pode acontecer no Alasca em breve

Imagem de Ressurreição: placa tectônica 'perdida' é encontrada no Pacífico no megacurioso

Os geólogos utilizaram a tecnologia de mapeamento 3-D para a técnica de desdobramento da placa tectônica, e "esticar" a Ressurreição para sua forma o

Uma equipe de geólogos da Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da Universidade de Houston conseguiu reconstruir as imagens de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115394-estudo-pode-levar-a-revisao-da-teoria-da-tectonica-de-placas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">placa tectônica</a> há muito perdida no norte do Canadá, e que pode ter dado origem a um arco de vulcões no Oceano Pacífico há 60 milhões de anos.



Num comunicado à imprensa, divulgado na última terça-feira (20) no site Phys.org, um dos autores do estudo, o professor de geologia Jonny Wu, explicou que a existência da placa tectônica, chamada Ressurreição, tem provocado acalorados debates entre os geólogos, pois há uma corrente que afirma que esse pedaço de litosfera nunca existiu.



Os que acreditam na existência da Ressurreição afirmam que ela subduziu, ou seja, moveu-se para o lado e para baixo no manto da Terra, em algum lugar de uma margem do tipo Pacífico (ou ativa), que é o local de convergência de placas tectônicas onde ocorre uma fossa oceânica. Isso ocorreu há 40 ou 60 milhões de anos.&nbsp;



<h2>Como a pesquisa foi desenvolvida</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/23/23122151042307.jpg" alt="Fonte: University of Houston/Divulgação" /><figcaption>Wu e Fuston (Fonte: University of Houston/Divulgação)</figcaption></figure>



Na descrição do estudo, publicado no Geological Society of America Bulletin, Wu e Spencer Fuston, um estudante de doutorado em <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/novidades/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">geologia</a> do terceiro ano, aplicaram uma técnica chamada slab unfolding, desenvolvida pelo UH Center for Tectonics and Tomography.&nbsp;



Para reconstruir como as placas tectônicas no Oceano Pacífico pareciam durante o início da Era Cenozóica, os pesquisadores fizeram imagens semelhantes a uma verdadeira tomografia computadorizada do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115822-nucleo-da-terra-e-jovem-e-tem-apenas-1-bilhao-de-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">interior da Terra</a>, para conseguir observar os riscos vulcânicos, bem como os depósitos de minerais e hidrocarbonetos.



<h2>Levantando a placa tectônica</h2>



Embora seja consenso entre os geólogos que havia duas placas tectônicas no Oceano Pacífico, a Kula e a Farallon, havia controvérsias quanto à Ressurreição. Mas a nova reconstrução coloca a borda da placa rochosa ao longo de uma linha de vulcões antigos conhecidos, sugerindo que ela já fez parte da crosta terrestre onde atualmente fica o norte do Canadá.



&#8220;Quando &#8216;levantada&#8217; de volta à superfície da Terra e reconstruída, os limites desta antiga placa tectônica da Ressurreição combinam bem com os antigos cinturões vulcânicos no estado de Washington e no Alasca, fornecendo uma ligação muito procurada entre o antigo Oceano Pacífico e o registro geológico da América do Norte&#8221;, conclui Wu.&nbsp;

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Ressurreição: placa tectônica 'perdida' é encontrada no Pacífico

Imagem de Mineradores descobrem cratera de 100 milhões de anos, na Austrália no megacurioso

Durante um trabalho de mineração no território de Ora Banda, na Austrália, mineradores da empresa Evolution Mining identificaram uma enorme cratera de

Durante um trabalho de mineração no território de Ora Banda, na Austrália, mineradores da empresa Evolution Mining identificaram uma enorme cratera de meteorito, aparentemente invisível pela superfície e datada de 100 milhões de anos. Com cerca de 5 quilômetros de diâmetro, a fenda equivale a mais de 6 vezes o comprimento máximo da famosa <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115917-cratera-gigante-em-forma-de-funil-e-descoberta-em-tundra-na-siberia.htm" target="_blank">cratera</a> de Wolf Creek, também localizada em território australiano.



Os trabalhadores, então, chamaram o geólogo Jayson Meyers, fundador e atual diretor da Resource Potentials, para poder fazer uma varredura no local e determinar a natureza da gigantesca fenda terrestre. Segundo o geofísico, o buraco foi criado por um meteorito de cerca de 200 metros de largura, maior do que dois campos de futebol juntos, e pode contar novos e importantes eventos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116101-representacao-mais-antiga-do-ceu-noturno-e-datada-por-pesquisadores.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pré-história</a> terrestre.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28095607499258.jpg" alt="(Fonte: Resource Potentials/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Resource Potentials/Reprodução)</figcaption></figure></div>



“Aconteceu em uma área onde a paisagem é bem plana. Não dava para saber que [a cratera] estava lá, porque foi preenchida ao longo do tempo”, comentou Meyers, afirmando que o tempo foi responsável por cobrir totalmente a extensão da cratera, deixando-a invisível e impossível de ser rastreada a olho nu.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28095652547259.jpg" alt="(Fonte: Resource Potentials/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Resource Potentials/Reprodução)</figcaption></figure></div>



Através de análise topográfica e história do local, que determinava que nenhum evento de natureza atômica ou nuclear havia sido praticado em Ora Banda, Jayson Meyers conseguiu identificar um sulco no centro da cratera, como uma área de perfuração em que o impacto foi mais profundo e imediato. O enrugamento seria uma consequência de rochas fragmentadas que surgiram com os cones laterais, que posteriormente sofreram ação da gravidade e ocuparam o espaço determinado pelo primeiro contato entre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115948-chuva-de-meteoros-gera-caca-ao-tesouro-no-sertao-de-pernambuco.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">meteorito</a> e o solo.



<h2>Uma das maiores crateras já encontradas</h2>



Atualmente, cerca de 128 crateras consideradas de impactos maiores foram listadas pela Universidade de Freiburg, na Alemanha, todas com um mínimo de 6 quilômetros de diâmetro e com a maior chegando a alcançar 300 quilômetros, datada de 2,02 bilhões de anos e localizada em Free State, na África do Sul.&nbsp;



Apesar da cratera de Ora Banda ainda não se enquadrar na lista, os especialistas acreditam que sua análise poderá conduzir para novas fendas ou, até mesmo, uma extensão da mesma, além de ajudar a prever um padrão de formação de anomalias geológicas, possibilitando a compreensão de eventos futuros.

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Mineradores descobrem cratera de 100 milhões de anos, na Austrália

Imagem de Estudo feito com doces explica a formação das florestas de pedra no megacurioso

Experimentos feitos em laboratório com açúcar solidificado em água consegue reproduzir o trabalho da natureza em milhões de anos

<head></head><body>Florestas de pedra não são <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108857-5-florestas-extraordinarias-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">florestas reais</a>. Embora recebam essa designação, elas são na verdade grandes formações de calcário, construídas pela ação da água, num processo que data de milhões de anos. Quando se aglomeram num determinado local, acabam constituindo uma barreira intransponível.Muitas dessas estruturas formam torres afiadas e pontiagudas, criando labirintos apertados e acidentados. Uma dessas formas arquetípicas é o chamado pináculo cárstico que se organiza em "multidões" num tipo de relevo conhecido como "florestas de pedra".&nbsp;Tais paisagens são características de regiões onde predomina a rocha calcária facilmente dissolúvel. Os exemplos incluem a Floresta de Pedra, ou Shilin, de Kunming, China; os pináculos recortados do Parque Nacional Tsingy de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104827-insolito-voce-ja-ouviu-falar-da-floresta-de-rochas-de-madagascar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bemaraha em Madagascar&nbsp;</a>e os Pináculos de Gunung Mulu na Malásia.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/96/Jagged_rock_formations_at_the_pinnacle_of_Castle_Crags_State_Park_south_of_Dunsmuir_California_LCCN2013630750.tif/lossy-page1-800px-Jagged_rock_formations_at_the_pinnacle_of_Castle_Crags_State_Park_south_of_Dunsmuir_California_LCCN2013630750.tif.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11225546541542.jpg" alt="Pináculo cárstico (Fonte: Wikimedia Commons)">Pináculo cárstico (Fonte: Wikimedia Commons)<h2>A formação das florestas de pedra</h2>A evolução desses cenários, <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formas de relevo</a> e outras estrutura naturais envolve processos físicos e químicos altamente interativos que resultam em formas enigmáticas e motivos regulares cujos mecanismos formativos, no entanto, permanecem desconhecidos.&nbsp;Ou, pelo menos, permaneciam desconhecidos até agora. Um novo estudo publicado na última terça-feira (8) na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences&nbsp;mostrou que essas espirais extremamente afiadas também podem ser formadas sob condições muito mais simples (sólido se dissolvendo num líquido).<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/U7mCvXkJPio" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>O estudo açucarado</h2>"Encontramos a receita mais simples de como fazer um desses pináculos", afirmou o líder do estudo Leif Ristroph, físico experimental e matemático da Universidade de Nova York.Ristroph não exagera quando usa o termo receita. Usando bastões de doces, <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/36077-quantas-lambidas-sao-necessarias-para-chegar-ao-centro-de-um-pirulito-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como um pirulito</a> cilíndrico com a parte superior em forma de cúpula, os pesquisadores colocaram o doce em pé num tanque com água e simplesmente o deixaram dissolver.O que se poderia supor é que o doce encolheria, ficando mais ou menos com a mesma forma. Porém, não foi o que ocorreu. Em vez disso, o doce foi aos poucos se tornando uma ponta à medida em que dissolvia. Ristroph afirmou ao site Live Science que esses pontos podem se tornar 10 vezes mais finos do que um fio de cabelo humano.&nbsp;"Essa forma diz a você algo sobre os eventos que estão por trás dela, as condições ambientais, os fluxos de fluidos", disse Ristroph. O conhecimento pode ser usado, por exemplo, para conhecer a geomorfologia de outros planetas.&nbsp;</body>

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Estudo feito com doces explica a formação das florestas de pedra

Imagem de Como debater com um terraplanista? no megacurioso

Uma teoria rejeitada pela ciência há mais de 2 mil anos, o terraplanismo tem uma multidão de adeptos no mundo inteiro, inclusive no Brasil

<head></head><body>Terraplanistas eram muito mais numerosos no passado. Isso é uma verdade. Muitas culturas antigas acreditavam que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107638-5-problemas-que-enfrentariamos-se-a-terra-fosse-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra era plana</a>. O motivo era um só: é o que tem pra hoje, diziam os sábios. Na falta de uma escada suficientemente alta, ou de um meio de transporte para voar, não havia como contestar.Porém, algumas pessoas, como Pitágoras no século VI a.C., não precisaram construir nenhum tipo de aparato físico e, com base em modelos matemáticos, chegaram à conclusão de que nosso planeta é mesmo esférico. No entanto, muitos não acreditavam nisso. Aliás, tem gente que não consegue entender o Teorema de Pitágoras até hoje.Quanto à esfericidade da Terra, muitos continuam duvidando. Só no Brasil, segundo uma pesquisa publicada pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113579-milhoes-de-brasileiros-se-declaram-terraplanistas-diz-datafolha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Datafolha</a> no ano passado, cerca de 7% da população brasileira acredita que nosso planeta é plano. Ou seja, 11 milhões de conterrâneos caminham convictos de que a forma do nosso mundo está mais para uma pizza.A questão é: por que? Vamos citar uma série de evidências físicas, mas já sabemos de antemão que a ideia de uma Terra plana nada tem a ver com provas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10100400422005.jpg" alt="Fonte: Flat Con Brasil 2019/Reprodução">Fonte: Flat Con Brasil 2019/Reprodução<h2>Olha pro lado, companheiro!</h2>Perceber a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105979-7-formas-de-voce-mesmo-provar-que-a-terra-nao-e-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curvatura da Terra</a> é uma coisa tão simples que, mesmo aqueles não muito familiarizados com as ciências físicas podem se dedicar a comprovar, ainda que não estejam muito a fim. É uma infinidade de experimentos, observações e demonstrações que podemos fazer até mesmo ao ir para nossa reunião de terraplanismo.E o ponto de partida é o horizonte. À medida em que nos afastamos dos objetos, podemos perceber que eles começam a parecer menores até, lentamente, desaparecer. Porém, o desaparecimento segue uma lógica: primeiro somem as bases e depois os topos.Se você já viu um navio “desaparecer” no horizonte, sabe exatamente do que se trata. Da mesma forma, quando chegamos de carro em um local montanhoso, a primeira visão que temos são os cumes das montanhas, depois os platôs e, se houver, as praias e o mar por último.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10101206519017.jpg" alt="&quot;Mad&quot; Mike Hughes, o terraplanista que se lançou as espaço para provar sua teoria, mas morreu em um acidente (Fonte: madmikehughes.com / Reprodução)">"Mad" Mike Hughes, o terraplanista que se lançou as espaço para provar sua teoria, mas morreu em um acidente (Fonte: madmikehughes.com / Reprodução)<h2>Olha pra cima!</h2>Cristóvão Colombo, quando foi pedir alguns navios aos reis da Espanha para explorar a Terra, tinha convicção de que não ia cair no “abismo do mar” porque olhava para cima. Como navegador, ele sabia que diferentes estrelas são visíveis em diferentes pontos da Terra de maneiras peculiares em cada um.A nossa querida constelação Crux, ou Cruzeiro do Sul, que estampamos com tanto orgulho em nossa bandeira, vai sumindo à medida em que viajamos para o Hemisfério Norte, até ficar totalmente invisível depois de atravessarmos o paralelo +36 graus.Finalmente, há uma prova da esfericidade da Terra que pode ser feita no conforto da sua casa. Durante um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115654-telescopio-hubble-registra-eclipse-lunar-pela-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eclipse lunar</a>, a Terra passa entre o Sol e a Lua, e a sombra do nosso planeta se projeta na superfície lunar. Pois bem, essa sombra será, sempre, um círculo, o que exige que a coisa que está projetando a sombra (a Terra) seja um globo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10102232671031.jpg" alt="Casal italiano que tentou velejar em direção à &quot;borda da Terra&quot; e se perdeu no mar, sendo salvo por uma bússola (Fonte: El Clarín/Reprodução)">Casal italiano que tentou velejar em direção à "borda da Terra" e se perdeu no mar, sendo salvo por uma bússola (Fonte: El Clarín/Reprodução)<h2>A grande verdade por trás do terraplanismo</h2>Todos esses experimentos sugeridos não serão tentados pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113625-ex-terraplanista-diz-que-movimento-funciona-como-uma-seita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terraplanistas</a>. Isso porque as pessoas que acreditam que a Terra é plana não chegam a essa conclusão através da lógica ou da observação científica. Eles, na verdade, pressupõem que estamos sendo enganados e que os cientistas querem que você acredite numa mentira.Dessa forma, não se trata de discutir "por que é que as pessoas acreditam em uma Terra plana?", mas sim "por que é que as pessoas estão sempre acreditando numa conspiração?". E a resposta é simples: falta de confiança.Pessoas não confiam na sociedade e, principalmente, nos seus representantes: políticos, autoridades, professores acadêmicos e cientistas. Ao dizer que a Terra é plana, essas pessoas estão expressando a sua grande desconfiança nas autoridades e cientistas, e na própria ciência como um todo.Então, na próxima vez em que você conversar com um terraplanista, não tente "convencê-lo", utilizando imagens, provas e argumentos lógicos. Em vez disso, pergunte: "você confia em mim?".</body>

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Como debater com um terraplanista?

Imagem de NASA vai contratar empresas interessadas em minerar a Lua no megacurioso

Material coletado poderá ser entregue no próprio satélite

Falando nesta quinta durante a C&uacute;pula para Sustentabilidade do Espa&ccedil;o, o administrador da <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, Jim Bridenstine, anunciou que empresas privadas v&atilde;o ser contratadas para coletar e entregar regolito lunar (o material que recobre a superf&iacute;cie da Lua, formado basicamente por rocha pulverizada pelo impacto de meteoritos por centenas de milhares de anos) &agrave; ag&ecirc;ncia espacial americana.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10150503261198.jpg" alt="Amostras do regolito lunar foram trazidas pelas miss&otilde;es Apolo (na foto, o astronauta John Young recolhe a poeira lunar)." />Amostras do regolito lunar foram trazidas pelas miss&otilde;es Apolo (na foto, o astronauta John Young recolhe a poeira lunar).
Segundo ele, a compra entre 50g e meio quilo do solo lunar poder&aacute; ser feita no pr&oacute;prio sat&eacute;lite, e a maior parte do pagamento pelo material coletado (80%) ser&aacute; contra-entrega. Os lotes n&atilde;o ser&atilde;o pagos apenas pelo peso &ndash; levar&aacute; em considera&ccedil;&atilde;o que tipo de material foi coletado e onde. Os valores v&atilde;o variar entre US$ 15 mil e US$ 25 mil, cada lote (algo entre R$ 80 mil e R$ 132 mil).
A NASA n&atilde;o especificou de quais lugares quer amostras &ndash; que podem ser de rochas, poeira lunar ou mesmo gelo &ndash; nem exige que a empresa contratada fa&ccedil;a an&aacute;lises do que coletou. Por&eacute;m, ser&aacute; preciso fornecer imagens do regolito lunar e informa&ccedil;&otilde;es sobre o local do qual ele foi recolhido.&nbsp;
<h2>Cliente em potencial</h2>
A iniciativa est&aacute; sendo encarada como o primeiro passo para o uso de recursos no pr&oacute;prio local onde uma base for instalada (em ingl&ecirc;s, in-situ resource utilization, ou ISRU), indicando que a NASA &eacute; um cliente em potencial para empresas que queiram se arriscar no neg&oacute;cio de minera&ccedil;&atilde;o espacial.
Por isso, uma das quest&otilde;es no ar durante o an&uacute;ncio foi sobre a aplica&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146141-cosmonautas-russos-voltarao-ter-armas-kit-viagens-espaciais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tratado do Espa&ccedil;o Exterior</a>, que n&atilde;o fala nada sobre atividades comerciais nem na Lua nem em qualquer outro lugar fora da Terra.&nbsp;
Segundo o administrador da NASA, um dos objetivos da ag&ecirc;ncia espacial ao abrir o pedido por propostas foi tamb&eacute;m incentivar a cria&ccedil;&atilde;o de normas que viabilizem a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146404-biomineracao-espacial-comeca-testada-iss.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explora&ccedil;&atilde;o de recursos extraterrestres</a>: &ldquo;Como na Terra, voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; dono do oceano, mas &eacute; dono do atum."
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/d3zRvl2LYJ4" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177614-nasa-contratar-empresas-interessadas-minerar-lua.htm">NASA vai contratar empresas interessadas em minerar a Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA vai contratar empresas interessadas em minerar a Lua

Imagem de Terraplanistas se perdem em alto-mar ao tentar encontrar a "borda do mundo" no megacurioso

O pior é que a 'expedição' não estava nem perto de seu destino: os terraplanistas se perderam ainda no Mar Mediterrâneo, de onde saíram

<head></head><body>Se você faz parte do grupo dos terraplanistas, nos desculpe: aqui no MegaCurioso a gente costuma acreditar na ciência e fica, no mínimo, surpreso em saber que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106752-afinal-quem-sao-as-pessoas-que-acreditam-que-a-terra-e-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">há pessoas que ainda acreditam</a> em algo diferente daquilo que Copérnico e Galileu provaram há tantos séculos atrás.&nbsp;Por isso, a gente não teve como não dar uma risadinha daquele tipo "rindo, mas com respeito" com essa história curiosa publicada essa semana pelo jornal argentino Clarín: um casal de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/107149-mais-uma-dos-terraplanistas-agora-estao-dizendo-que-a-australia-nao-existe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terraplanistas</a> italianos se perdeu, durante uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110596-terraplanistas-fretam-cruzeiro-para-conferir-a-beirada-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">expedição para encontrar a "borda da terra plana"</a>.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10010652874311.jpg" alt="As voltas que a terra plana dá... (Fonte: LiveScience/Reprodução)">As voltas que a terra plana dá... (Fonte: LiveScience/Reprodução)<h2>Enfim, a ironia</h2>Claro que o fato do casal ter se perdido, por si só, não tem nada de engraçado — pelo contrário, afinal poderia ter acontecido algo com eles. O casal já foi resgatado e está bem. Aí é que começam as ironias.&nbsp;Primeiro de tudo, eles se perderam ainda no Mar Mediterrâneo, de onde eles saíram pouquíssimo tempo antes: o casal zarpou do porto de Lampedusa, uma ilha no sul da Itália. Ou seja, se nem no fim do mar eles chegaram, quem dirá no fim da terra plana.Mas a história fica ainda mais interessante: eles foram resgatados por um funcionário do Ministério da Saúde da Itália, que os ajudou a usar uma bússola pra voltar ao porto. Uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107638-5-problemas-que-enfrentariamos-se-a-terra-fosse-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bússola que só funciona por causa do magnetismo da Terra</a>... que só existe porque ela gira em torno do sol... e não é plana. Enfim, a hipoc... digo, a ironia.</body>

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Terraplanistas se perdem em alto-mar ao tentar encontrar a 'borda do mundo'

Imagem de Mapa interativo mostra como era o planeta há milhões de anos no megacurioso

É possível ver, no mapa interativo, como a cidade em que você mora foi mutando com o passar dos anos

Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; ouviu algu&eacute;m mais velho dizendo: "quando eu tinha a sua idade, isso aqui era tudo mato!" Bom, se as cidades conseguem mudar tanto em apenas algumas dezenas de anos, imagine como era <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111996-saiba-o-que-rolou-apos-colisao-de-asteroide-ha-65-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o mundo h&aacute; milh&otilde;es de anos</a>. A verdade &eacute; que voc&ecirc; n&atilde;o precisa apenas imaginar.&nbsp;
O paleont&oacute;logo americano Ian Webster criou <a href="https://dinosaurpictures.org/ancient-earth#120" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um mapa interativo</a> que mostra como era a regi&atilde;o da sua cidade a partir de 750 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Isso porque a cria&ccedil;&atilde;o permite "voltar no tempo" em momentos espec&iacute;ficos e ver a forma&ccedil;&atilde;o dos continentes.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/01/01092951485029.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
<h2>O que mostra o mapa interativo</h2>
A cria&ccedil;&atilde;o apresenta, mais especificamente, onde estava a cidade que voc&ecirc; mora a partir da &eacute;poca escolhida. O mapa interativo &eacute; visualizado em forma de um globo terrestre no qual podem ser adicionados a linha do equador, as nuvens e umas luzes brilhantes.
Dentre o cat&aacute;logo de per&iacute;odos da Terra existentes no mapa, est&atilde;o a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/37591-5-teorias-estranhas-sobre-a-extincao-dos-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Extin&ccedil;&atilde;o dos Dinossauros</a>, os per&iacute;odos Cret&aacute;ceo, Jur&aacute;ssico e Tri&aacute;ssico, e os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104309-como-seria-a-terra-se-o-supercontinente-pangeia-nao-tivesse-se-separado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Supercontinentes Pangeia</a> e Pan&oacute;tia. Al&eacute;m disso, o mapa tamb&eacute;m define as datas pelos momentos da vida no planeta, com defini&ccedil;&otilde;es, como Primeiros Homin&iacute;dios, Primeiras Flores, <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/45307-10-misterios-sobre-os-dinossauros-ainda-nao-resolvidos-pelos-paleontologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeiros Dinossauros</a>, Primeiros Vertebrados, Primeiras Vidas Multicelulares e por a&iacute; vai.
<h2>Como ele funciona</h2>
O mapa interativo funciona por meio de um software chamado GPlates, que &eacute; utilizado por ge&oacute;logos para visualizar reconstru&ccedil;&otilde;es de placas tect&ocirc;nicas e hist&oacute;ricos de desenvolvimento. Al&eacute;m disso, o site de Webster utiliza uma sobreposi&ccedil;&atilde;o de mapas, com um feito por ele e outro que visualiza modelos geol&oacute;gicos. Este segundo mapa foi produzido pelo paleoge&oacute;grafo Christopher Scotese.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/01/01103233089078.png" alt="A localiza&ccedil;&atilde;o de Bras&iacute;lia h&aacute; 600 milh&otilde;es de anos. (Fonte: Ian Webster/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />A localiza&ccedil;&atilde;o de Bras&iacute;lia h&aacute; 600 milh&otilde;es de anos. (Fonte: Ian Webster/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A cria&ccedil;&atilde;o de Ian Webster &eacute; muito did&aacute;tica e f&aacute;cil de navegar. Segundo o criador, a ideia era mostrar o qu&atilde;o din&acirc;mico &eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104598-20-coisas-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-nosso-maravilhoso-planeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta Terra</a> e como ele est&aacute; em constante muta&ccedil;&atilde;o. O paleont&oacute;logo afirma que as mudan&ccedil;as continuam e daqui h&aacute; milh&otilde;es de anos as localiza&ccedil;&otilde;es ter&atilde;o mudado.

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Mapa interativo mostra como era o planeta há milhões de anos

Imagem de Com 1 bi de anos, núcleo da Terra é mais jovem do que se pensava no megacurioso

Estudo poderá ser usado para investigar por que outros planetas não têm magnetosferas

"Por conta de seu n&uacute;cleo, a Terra &eacute; um planeta &uacute;nico em nosso sistema solar por ter um campo magn&eacute;tico, o que o tornou poss&iacute;vel ser habitado", disse ao site Live Science o geocientista Jung-Fu Lin, da Universidade do Texas. Ele &eacute; um dos autores do estudo que determinou a idade do n&uacute;cleo da Terra, e ele &eacute; mais jovem do que se pensava: 1 bilh&atilde;o de anos.&nbsp;
A magnetosfera foi o que permitiu o surgimento da vida como a conhecemos, impedindo que a radia&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o bombardeasse a superf&iacute;cie. Ela &eacute; formada justamente no n&uacute;cleo, quando o ferro l&iacute;quido no interior da Terra resfria e se agita, criando o campo magn&eacute;tico que envolve o planeta.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/o4FSg-90XlA" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Os processos de resfriamento e cristaliza&ccedil;&atilde;o do ferro liberam <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>, e foi isso que os pesquisadores mediram para estimar a idade do n&uacute;cleo interno, recriando em laborat&oacute;rio sua din&acirc;mica.
<h2>Entre diamantes</h2>
Um peda&ccedil;o de ferro de apenas seis m&iacute;crons de espessura (quase o tamanho de uma hem&aacute;cia) foi aquecido a 2.727&deg; C e, ent&atilde;o, esmagado entre dois diamantes &ndash; uma simula&ccedil;&atilde;o da temperatura e press&atilde;o do centro da Terra. A condutividade do ferro foi medida para o c&aacute;lculo do resfriamento t&eacute;rmico do n&uacute;cleo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31120216038154.jpg" alt="A amostra de ferro em temperatura e press&atilde;o ambientes (esquerda) e ao ser comprimida (&agrave; direita), emitindo energia." />A amostra de ferro em temperatura e press&atilde;o ambientes (esquerda) e ao ser comprimida (&agrave; direita), emitindo energia.
&ldquo;A energia liberada no processo foi o que nos deu a idade do n&uacute;cleo interno da Terra&rdquo;, disse Lin. A taxa de perda de energia medida permitiu calcular quanto tempo levaria para o n&uacute;cleo s&oacute;lido chegar a seu tamanho atual: entre um a 1,3 bilh&atilde;o de anos.&nbsp;
Um trabalho publicado em 2015 que analisou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152236-idade-campo-magnetico-terra-divide-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antigas rochas magn&eacute;ticas</a> revelou que a magnetosfera terrestre se fortaleceu subitamente h&aacute; cerca de 1,5 bilh&atilde;o de anos, o que condiz com os dados da nova pesquisa. "Nossos resultados podem ser usados para descobrir por que outros planetas no sistema solar n&atilde;o t&ecirc;m campos magn&eacute;ticos," conclui o pesquisador.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177155-1-bi-anos-nucleo-terra-jovem-pensava.htm">Com 1 bi de anos, núcleo da Terra é mais jovem do que se pensava</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Com 1 bi de anos, núcleo da Terra é mais jovem do que se pensava

Imagem de Estudo sugere uma nova origem para a água na Terra no megacurioso

A água teria se originado através de meteoritos do próprio Sistema Solar, que anteriormente se acreditava serem extremamente secos

Os primeiros dias da Terra podem ter sido bem diferentes do que se imaginava anteriormente: novos estudos apontam que o nosso planeta pode ter surgido bem &uacute;mido. At&eacute; hoje, a teoria mais aceita era a de que os blocos que constru&iacute;ram nosso lar eram secos, por terem se originado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115778-cometa-neowise-sobrevive-inteiro-a-passagem-perto-do-sol.htm" target="_blank" title="Cometa NEOWISE sobrevive inteiro &agrave; passagem perto do Sol">muito perto do Sol</a>. A &aacute;gua s&oacute; teria chegado por aqui ap&oacute;s o impacto de cometas e asteroides <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/30066-degelo-recorde-no-artico-pode-afetar-o-inverno-no-hemisferio-norte.htm" target="_blank" title="Degelo recorde no &Aacute;rtico pode afetar o inverno no Hemisf&eacute;rio Norte">repletos de gelo</a>.&nbsp;
Por&eacute;m, cientistas do Centro de Pesquisas Petrogr&aacute;ficas e Geoqu&iacute;micas da Universidade de Lorraine, em Nancy, na Fran&ccedil;a, acreditam que a &aacute;gua apareceu no planeta com materiais presentes no pr&oacute;prio Sistema Solar e n&atilde;o atrav&eacute;s de cometas e asteroides vindo de lugares muito mais distantes. A pesquisa analisou 13 meteoritos condritos de enstatitas, que s&atilde;o semelhantes &agrave;s&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115799-meteorito-achado-na-costa-rica-pode-ter-tracos-da-origem-da-vida.htm" target="_blank" title="Meteorito achado na Costa Rica pode ter tra&ccedil;os da origem da vida">rochas espaciais</a> que formaram a Terra h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos.&nbsp;
&ldquo;Nossa descoberta mostra que os blocos de constru&ccedil;&atilde;o da Terra podem ter contribu&iacute;do significativamente para a &aacute;gua do planeta&rdquo;, diz Laurette Piani, do centro de pesquisas. &ldquo;Materiais contendo hidrog&ecirc;nio estavam presentes no Sistema Solar na &eacute;poca da forma&ccedil;&atilde;o do planeta rochoso, embora as temperaturas fossem muito altas para que &aacute;gua condensasse&rdquo;, complementa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/30/30234214722018.jpg" alt="&Aacute;gua pode ter surgido atrav&eacute;s de meteoritos de enstatitas. (Fonte: Pixabay)" />&Aacute;gua pode ter surgido atrav&eacute;s de meteoritos de enstatitas. (Fonte: Pixabay)
Para o pesquisador Lionel Vacher, da Universidade de Washington, em St. Louis, nos Estados Unidos, a descoberta &eacute; interessante por mostrar que os condritos de enstatitas cont&ecirc;m quantidades abundantes de &aacute;gua, contrariando a ideia de que eles eram praticamente secos. Vale destacar que esse tipo de meteorito &eacute; bastante raro, representando apenas 2% dos meteoritos encontrados at&eacute; hoje.
Por&eacute;m, esses condritos possuem <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/91723-terra-teria-se-chocado-com-outro-planeta-ha-4-5-bilhoes-de-anos.htm" target="_blank" title="Terra teria se chocado com outro planeta h&aacute; 4,5 bilh&otilde;es de anos">is&oacute;topos de oxig&ecirc;nio</a>, tit&acirc;nio e c&aacute;lcio semelhantes aos da Terra. A nova pesquisa revelou que, al&eacute;m desses elementos, os condritos de enstatitas tamb&eacute;m possuem is&oacute;topos de hidrog&ecirc;nio e nitrog&ecirc;nios muito parecidos aos encontrados em nosso planeta. Os is&oacute;topos de materiais espaciais ajudam a identificar a sua origem.&nbsp;
&ldquo;Se os condritos de enstatitas forem efetivamente os blocos de constru&ccedil;&atilde;o de nosso planeta, como foi fortemente sugerido por suas composi&ccedil;&otilde;es de is&oacute;topos, esta pesquisa mostra que eles teriam fornecido &aacute;gua o suficiente para encher a Terra&rdquo;, explica Vacher.&nbsp;
Os cientistas tiveram cuidados de selecionar os condritos mais primitivos existentes, evitando o risco de analisar materiais que pudessem ter sido impactos pela &aacute;gua terrestre. Para a an&aacute;lise, foram utilizadas as t&eacute;cnicas de espectrometria de massa convencional e espectrometria de massa i&ocirc;nica secund&aacute;ria. Os resultados foram publicados na revista Science na &uacute;ltima semana.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177147-estudo-sugere-nova-origem-agua-terra.htm">Estudo sugere uma nova origem para a água na Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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