Imagem de Rose O'Neal, a espiã que negociava segredos com os Confederados no megacurioso

Espiã ajudou os Confederados a vencerem a primeira grande batalha da Guerra Civil após divulgar planos confidenciais do lado rival

<head></head><body>Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119209-caso-dred-scott-a-decisao-que-impulsionou-a-guerra-civil-americana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Civil Americana</a> (1861-1865), uma figura proeminente se destacou no campo de batalha e trouxe implicações para o conflito que fortaleceriam os Confederados, mesmo havendo uma clara desvantagem das tropas sulistas. Rose O'Neal Greenhow, uma mulher rejeitada pela cúpula de Washington pelo seu "baixo nascimento", surgiu como uma das grandes líderes de redes de espionagem e buscou ajudar seus aliados em uma possível vitória dita como inviável para muitos.Nascida em meados de 1815 em uma fazenda em Maryland, Rose O'Neal teve uma juventude marcada por tragédias: seu pai foi assassinado por um homem escravizado e seus irmãos foram separados e distribuídos entre os parentes. Enviada a uma pensão de elite na adolescência, Greenhow admirava o cenário social da época, mesmo lutando para ter uma posição de relevância, até que se casou com bibliotecário e tradutor federal e viu suas perspectivas mudarem rapidamente.Após 1835, ela já estava entre os escalões superiores da elite norte-americana, chegando a criar vínculos de amizade com a ex-primeira-dama Dolley Madison e com o ex-presidente James Buchanan. Infelizmente, na década de 1850, seu marido faleceu após um acidente, e esse momento impulsionou Rose a se tornar atuante com o advento de uma guerra logo depois da nomeação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122347-como-o-cadaver-de-abraham-lincoln-mudou-a-industria-funeraria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Abraham Lincoln</a> como presidente. Foi assim que ela decidiu apoiar a causa dos Confederados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/02/02110121643078.jpeg" alt="(Fonte: Library of Congress / Reprodução)">(Fonte: Library of Congress / Reprodução)Fervorosamente pró-escravidão, Rose O'Neal Greenhow foi convocada pelo tenente-coronel Thomas Jordan — assistente do general confederado P.G.T. Beauregard — para formar uma quadrilha de espionagem em Washington, DC. Segundo informações, essa seria a melhor forma de executar uma sabotagem contra os inimigos da União, que planejavam marchar para Manassas, na Virgínia. Para isso, ela contou com o apoio de uma jovem chamada Bettie Duvall, uma infiltrada que compartilhou documentos sobre os números de integrantes dos adversários.A mensagem entregada de Duvall a Beauregard confirmou que a marcha da União era composta por aproximadamente 55 mil homens e faria um deslocamento de Arlington Heights e Alexandria para Manassas [perto de Bull Run], via Fairfax Court House e Centerville. Foi assim que começou a Primeira Batalha de Bull Run (21 de julho de 1861), quando as tropas do sul pegaram seus inimigos desprevenidos e os derrotaram, preparando o terreno para os próximos anos de conflito.<h2>A "rosa" capturada</h2>Ao perceber que a espionagem era um possível caminho para a vitória, Rose O'Neal Greenhow continuou a operar na capital norte-americana e formou um time com 48 mulheres e dois homens, frequentemente enviando <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122928-o-metodo-vitoriano-de-comunicacao-por-anuncios-codificados-nos-jornais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mensagens codificadas</a> a Beauregard e outros confederados. Com o tempo, as suspeitas da União aumentaram e Allan Pinkerton, chefe do Serviço de Inteligência dos Estados Unidos, decidiu colocar Greenhow e sua equipe sob vigilância.&nbsp;Ela acabou presa e teve sua casa revistada pelo agente, que encontrou um enorme esconderijo de materiais sensíveis. Eles incluíam cartas, mapas, notas, mensagens cifradas e papéis queimados que quase foram destruídos. Porém, mesmo em prisão domiciliar, Rose continuava a espionar para a Confederação e chegou a colocar sua filha, Little Rose, como centro de um serviço de contrabando por meio de embalagens de doces.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/02/02110042544077.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)“Ela não cessou de fazer planos, de tentar subornar os oficiais que a mandam, de fazer sinais nas janelas de sua casa para seus amigos na rua, de se comunicar com esses amigos e através deles… ”, reclamou Pinkerton, segundo o The New York Times. Assim, ambas as mulheres foram enviadas para a Prisão do Antigo Capitólio em Washington e, após quatro meses em cárcere, foram banidas do norte do país.De volta ao sul, Greenhow foi recebida como uma heroína e foi enviada para a Europa em uma viagem diplomática em nome da Confederação. Aparentemente, essa empreitada teria sido um sucesso e resultou em ganhos de mais de US$ 2.000 em ouro para a espiã. Porém, quando ela estava a pouca distância de casa, à bordo do navio Condor, o navio da União USS Niphon entrou em confronto direto e fez com que Greenhow fugisse em um bote salva-vidas.Sobrecarregada pelo ouro carregado e posicionada em um frágil bote inflável, ela acabou se afogando e foi enterrada com todas as honras militares no Oakdale Cemetery em Wilmington, Carolina do Norte.</body>

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Rose O'Neal, a espiã que negociava segredos com os Confederados

Imagem de Ar 234 Blitz: o primeiro bombardeiro a jato utilizado em combate no megacurioso

Com velocidade e agilidade extraordinárias, o bombardeiro a jato Ar 234 B-2s da Alemanha foi um sucesso que acabou fracassando

<head></head><body>Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/45071-8-misterios-da-segunda-guerra-mundial-que-continuam-sem-resposta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, os alemães investiram tempo e dinheiro em projetos extremamente ambiciosos para o combate. Conhecidos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121477-wunderwaffe-as-armas-gigantes-e-impossiveis-dos-nazistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Wunderwaffe</a> (super armas, em tradução livre), eram ideias ambiciosas que em vários casos nunca saíram do papel.Porém, um dos projetos foi concluído e chegou a ser utilizado em batalhas. O avião Ar 234 B-2s, foi o primeiro bombardeiro a jato operacional a entrar em combate, e nos meses em que foi utilizado, se tornou um problema para os Aliados.<h2>A anatomia do avião</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06094646268037.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O Ar 234 B-2s foi um avião a jato criado pela fabricante Arado. Seu primeiro ataque aconteceu na véspera do Natal de 1944, quando as forças americanas se concentravam em Liège, na Bélgica. Até aquele momento, nunca um bombardeiro a jato havia sido utilizado.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112555-o-esquadrao-feminino-quase-esquecido-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esquadrão</a> formado por nove Ar 234 B-2s, pegou os Aliados desprevenidos, por sua velocidade e capacidade de destruição. Eles conseguiam transportar uma bomba de cerca de 500 quilos e eram mais rápidos e ágeis que as aeronaves inimigas, que não conseguiam alcançá-los em combate.O Ar 234 B-2s foi desenvolvido como uma aeronave de reconhecimento. Seu voo inaugural aconteceu quatro meses antes do ataque em Liège, durante uma missão de reconhecimento sobre a Normandia, tirando fotos de depósitos de suprimentos e movimentos de tropas. O projeto passou por uma reconfiguração rápida para que fosse possível incluir uma bomba para ataques mais ágeis.<h2>Rápido, mas pouco eficiente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06094907060038.jpg" alt="Ar 234 ao lado de outras aeronaves alemãs no Smithsonian National Air and Space Museum. (Fonte: Wikimedia Commons)">Ar 234 ao lado de outras aeronaves alemãs no Smithsonian National Air and Space Museum. (Fonte: Wikimedia Commons)No final da guerra, soldados britânicos conseguiram prender um piloto alemão que estava com um Ar 234 na Noruega. Os ingleses entregaram o avião aos americanos, que decidiram levá-lo para um centro de pesquisa nos Estados Unidos. Lá, pilotos que haviam participado do conflito avaliaram a aeronave ao lado de engenheiros, para poder aproveitar a tecnologia de alguma maneira.Porém, a conclusão a qual eles chegaram foi que o bombardeiro era inovador, mas sua real eficácia era questionável. Ele chegou tarde demais na guerra e em número muito pequeno para ter qualquer impacto significativo. Mas o mais importante para os pilotos foi que ele provavelmente saiu da prancheta muito cedo e com muitas falhas.&nbsp;Resumindo, o Ar 234 era uma aeronave experimental que precisava de mais consideração conceitual antes de ser colocada em serviço. Houve um esforço para tentar aperfeiçoá-lo, mas o máximo que o bombardeiro alemão fez foi emprestar alguns dos aspectos aerodinâmicos para alguns projetos que estavam sendo desenvolvidos, como o F-86 Sabre.Em 1949, a Força Aérea dos EUA doou o Ar 234 junto com outras aeronaves alemãs para o Smithsonian National Air and Space Museum. Este Blitz passou por extensas mudanças para que os pilotos de teste americanos pudessem pilotá-lo, e o museu empreendeu um grande esforço de restauração em 1984 para trazer o Ar 234 de volta à sua condição de guerra. Atualmente é o único modelo usado na guerra que restou.</body>

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Ar 234 Blitz: o primeiro bombardeiro a jato utilizado em combate

Imagem de Projeto Pavão Azul: as minas terrestres nucleares que dependiam de galinhas no megacurioso

Durante a Guerra Fria, uma estratégia britânica envolvia usar galinhas para manter funcionando bombas nucleares enterradas em solo alemão

<head></head><body>Na década de 1959, a Europa se via dividida em duas partes, separadas pela imaginária, mas assustadora, Cortina de Ferro. Em ambos os lados, líderes de várias nações temiam que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121911-5-ideias-equivocadas-que-temos-sobre-a-guerra-fria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Fria</a>&nbsp;escalasse, deixando o território da ameaça velada e partindo para a violência propriamente dita.Para piorar ainda mais, havia o fantasma das armas nucleares pairando pelo ar. Nenhum país queria ser alvo de uma bomba atômica, então a melhor forma de não ser atacado seria... atacar? Ou ao menos se defender. E foi daí que surgiu o projeto Pavão Azul, um plano secreto dos britânicos que visava&nbsp;impedir uma potencial ofensiva soviética usando... galinhas?!<h2>O projeto Pavão Azul, as armas nucleares e as galinhas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/29/29192412255187.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O plano dos britânicos era bem simples: para barrar um ataque vindo do lado dos soviéticos, bastava exterminar os batalhões atacantes. E eles planejavam fazer um belo estrago, já que a estratégia envolvia inusitadas e poderosas minas terrestres nucleares.A ideia era literalmente ter <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121185-as-perturbadoras-sombras-criadas-pela-bomba-atomica-de-hiroshima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombas atômicas</a>&nbsp;enterradas debaixo do solo alemão, país que havia sido dividido depois da Segunda Guerra Mundial — ficando uma extremidade do lado da OTAN e o outro, do Pacto de Varsóvia. Além de dar cabo dos inimigos na região imediata, a esperança também era a de que a radiação emitida pela arma nuclear e espalhada pela Alemanha encorajaria os soviéticos a deixar o país.E as tais bombas não eram brincadeira: cada uma tinha cerca de 10 kilotons, quase o equivalente a metade do poder da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122615-por-que-hiroshima-e-nagasaki-foram-alvo-de-bombas-atomicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ogiva detonada pelos Estados Unidos</a> em Nagasaki, no Japão. Mas o plano tinha um grande problema:&nbsp;o solo do local era muito frio e poderia impedir as bombas de serem detonadas.<h2>Entram as galinhas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/29/29191848028186.jpg" alt="(Fonte: Imperial War Museums/Reprodução)">(Fonte: Imperial War Museums/Reprodução)Cientistas pensaram em diversas formas de contornar o problema, incluindo envolver as bombas em cobertores isolantes e em almofadas de fibra de vidro, com a intenção de manter os dispositivos quentes o suficiente para serem detonados sem maiores problemas. Mas se teve uma ideia que se destacou, foi a que envolvia o&nbsp;uso de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122189-quando-as-galinhas-comecaram-a-ser-domesticadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galinhas</a>&nbsp;como fontes de calor para os explosivos.O plano seria o seguinte:&nbsp;galinhas vivas seriam postas dentro de um tambor que seria enterrado junto das minas nucleares. Os animais teriam comida e água o suficiente para sobreviverem debaixo da terra por aproximadamente uma semana, tempo que julgaram ser o necessário para que os inimigos montassem acampamento e preparassem seus suprimentos, sendo então pegos desprevenidos pelas explosões atômicas.Por mais bizarra que a ideia possa parecer, os britânicos chegaram a construir dois protótipos e em 1957 encomendaram 10 minas nucleares aquecidas por galinhas. Mas o projeto acabou sendo embarreirado no ano seguinte, quando o Ministro da Defesa apontou óbvias falhas no plano — como, por exemplo, o fato de que explodiriam um país aliado e contaminariam o território com radiação.O plano era tão esquisito que décadas depois, quando sua existência foi finalmente revelada ao público, no dia <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/36048-por-que-1-de-abril-e-o-dia-da-mentira-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1º de abril</a> de 2004, muita gente chegou a acreditar que história toda não passava de uma pegadinha.</body>

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Projeto Pavão Azul: as minas terrestres nucleares que dependiam de galinhas

Imagem de 5 atletas famosos nos EUA que lutaram em guerras no megacurioso

Conheça alguns exemplos de astros em suas modalidades que criaram um legado no mundo esportivo e depois foram defender suas nações no campo de batalha

<head></head><body>Nos campos e quadras esportivas, qualquer atleta pode se tornar um "herói" de uma hora para outra por ter sido essencial na conquista de um título importante, ter marcado uma pontuação no último lance de jogo ou ter construído uma história bonita ao lado de uma equipe. No passado dos Estados Unidos, no entanto, muitas dessas pessoas mostraram ser mais do que apenas talentosos e decidiram servir seu país de outra forma.Desde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119293-batalha-das-toninhas-o-fracasso-brasileiro-na-primeira-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a> até a Guerra do Vietnã, era relativamente comum que muitos dos atletas profissionais norte-americanos colocassem suas vidas em risco para servir sua pátria também nos campos de batalha. Pensando nisso, nós separamos uma lista para contar cinco dessas histórias. Olha só!<h2>5. Pat Tillman</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03171135865363.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Desde o início dos anos 1990, Pat Tillman já mostrava seu talento marcante no futebol americano jogando na posição de safety&nbsp;pela Arizona State University. Em 1998, ele foi escolhido pelo Arizona Cardinals para liderar sua defesa na National Football League (NFL) — a maior liga da modalidade no mundo.Não demorou muito para que ele se tornasse um destaque, mas tudo mudou após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Mesmo milionário e uma estrela no seu esporte, Tillman decidiu rescindir seu contrato com os Cardinals e servir o exército dos EUA no Iraque, em 2003. Em 2004, quando estava servindo no Afeganistão, o atleta foi vítima de fogo amigo enquanto participava de uma missão em uma área montanhosa deserta.<h2>4. Larry Doby</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03171045488362.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Um dos nomes do pioneirismo negro no beisebol, Larry Doby foi o primeiro jogador negro a jogar na Liga Americana de Beisebol pelo Cleveland Indians em 1947. Porém, antes de alcançar esse patamar, ele havia interrompido a carreira durante seu auge físico para lutar na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122330-as-flatulencias-de-hitler-influenciaram-no-fim-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>.Filho de um pai negro que serviu na Primeira Grande Guerra, Larry ingressou na Marinha dos EUA para lutar contra as potências do Eixo, designado para ficar nas Ilhas Carolinas, no Oceano Pacífico — onde os norte-americanos preparavam uma investida nas Filipinas. Sua bravura no campo de batalha consolidou ainda mais seu legado no esporte.<h2>3. Jack Dempsey</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03171228988364.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Embora teve a chance de servir na Primeira Guerra Mundial, o boxeador Jack Dempsey alegou na época que era o único provedor e apoiador de sua esposa, mãe e irmã deficiente. Porém, ele se sentiu tão culpado por não estar nos campos de batalha, que sentiu a necessidade de estar presente na luta contra os nazistas.Quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120575-o-ataque-a-pearl-harbor-na-visao-de-um-sobrevivente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pearl Harbor</a> foi atacada em dezembro de 1941, Dempsey tinha 47 anos e decidiu se juntar à Guarda Nacional de Nova York. Após algum tempo, ele foi designado para o USS Arthur Middleton, uma embarcação que lutaria no meio do Pacífico. Em 1945, o navio foi atacado enquanto tentava invadir Okinawa. Dempsey sobreviveu ao caso e seu heroico serviço colocou seu nome na história do país.<h2>2. Rocky Bleier</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03171328739365.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 1968, Rocky Bleier saiu da Universidade de Notre Dame para jogar pelo Pittsburgh Steelers, na NFL. Mostrando dominância logo no primeiro ano na liga, foi chamado para servir na Guerra do Vietnã em 1969, quando foi enviado com uma unidade de norte-americanos para representar o país no sul da Ásia.Em agosto daquele ano, Bleier e a Charlie Company foram enviados para resgatar um outro grupo de soldados. Além de levar um tiro na perna, a estrela do futebol americano recebeu o impacto total de uma granada lançada pelo adversário. Apesar de sobreviver ao incidente, ele sofreu diversos ferimentos graves e precisou de várias cirurgias para retirar mais de 100 estilhaços de seu corpo.&nbsp;Para a surpresa de muitos, ele conseguiu se recuperar por completo e retornou aos Steelers, conquistando quatro títulos da NFL até se aposentar.&nbsp;<h2>1. Jerry Coleman</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Jerry_Coleman#/media/File:US_Navy_110922-N-KQ655-020_C-SPAN_founder_Brian_Lamb,_left,_retired_Major_League_Baseball_player_Jerry_Coleman_and_actor_Beau_Bridges_are_recipient.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03171407361366.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Conhecido por ser um premiado jogador de segunda base pelo New York Yankees, da Major League Baseball (MLB), na década de 1950, Jerry Coleman também tornou-se administrador do San Diego Padres mais tarde em sua vida. No entanto, suas maiores realizações vieram pelo exército norte-americano.Além de servir em mais de 57 missões para os fuzileiros navais dos EUA na Segunda Guerra Mundial, ele também participou de mais 63 missões como piloto de caça durante a Guerra da Coréia em 1952. Ao final de seus serviços, ele tinha uma série de prêmios, medalhas e citações em seu nome. No entanto, também foi nos campos de batalha que viveu a maior tragédia de sua vida: viu seu melhor amigo e colega de quarto, Max Harper, morrer após ser baleado em conflito.</body>

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5 atletas famosos nos EUA que lutaram em guerras

Imagem de Como a Segunda Guerra Mundial criou um dos refrigerantes mais populares no megacurioso

Um dos rótulos mais populares de refrigerante da atualidade surgiu em meio ao caos e ao terror instaurado pelo Reich alemão

<head></head><body>Um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122123-refrigerante-6-danos-que-o-consumo-causa-a-nossa-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">refrigerantes</a> mais populares do mundo e vendido em mais de 188 países, a Fanta se destaca pela versatilidade de sabores e pelas inúmeras adaptações obtidas em quase 75 anos de história. Porém, apesar de esbanjar um festival de cores e estar na mesa de grande parte das famílias do planeta, seu legado é um pouco mais sombrio e remonta à época da Segunda Guerra Mundial, quando esteve diretamente vinculada aos interesses do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121119-o-experimento-nazista-que-raptava-criancas-em-busca-da-raca-superior.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Partido Nazista</a> de Adolf Hitler.Antes de criar a linha Fanta, a Coca-Cola, inventada em 1886 pelo farmacêutico norte-americano John Pemberton, buscou uma expansão internacional para impulsionar o número de vendas, que na época atingia a marca de US$ 40 milhões por ano. Durante a primeira metade do século XX, a marca encontrou, no regime nacional-socialista de Hitler, uma oportunidade de se popularizar no mercado europeu por meio de sua sede Coca-Cola GMbH, situada na cidade de Essen, Alemanha. <img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03105120600051.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A partir de 1937, quando o produto foi fotografado e exposto na Exposição dos Trabalhadores do Reich em Düsseldorf, o refrigerante se destacou em capas de revistas do Partido Nazista, em outdoors nos estádios de Berlim e em panfletos de comícios partidários, marcando o envolvimento em publicidades minimamente suspeitas. Porém, o ápice ocorreu em maio de 1938, quando o braço direito de Ray Powers (CEO da GMbH), o alemão Max Keith, convocou a nona convenção anual de concessionárias alemãs e exibiu uma faixa gigante da Coca-Cola com três grandes símbolos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/69508-veja-como-a-suastica-era-usada-antes-de-o-nazismo-arruinar-seu-significado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suástica</a>.Apesar das controvérsias, essas campanhas tiveram um sucesso incrível e resultaram na venda de mais de 4,5 milhões de caixas de garrafas por ano. Infelizmente, esses tempos não duraram e a sede de poder do líder do Terceiro Reich gerou uma condenação em massa por representantes de outros países do globo. Campanhas desencorajaram a entrada de marcas internacionais na Alemanha, enquanto a Coca-Cola foi supostamente relacionada às tradições alimentares kosher, do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103482-tora-descubra-19-fatos-sobre-o-livro-sagrado-do-judaismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">judaísmo</a>. Assim, as vendas caíram significativamente e culminaram no embargo comercial dos EUA, após declaração de guerra em dezembro de 1941.<h2>Fanta, o plano b</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04172949533206.jpg" alt="(Fonte: Special Collection And Archives/Georgia State University)">(Fonte: Special Collection And Archives/Georgia State University)Com o corte nas comunicações e na distribuição de insumos entre a Coca-Cola GMbH e a sede da empresa em Atlanta, Keith, que assumiu o cargo da sede alemã após a morte de Ray Powers em 1938, solicitou ao químico-chefe, Dr. Wolfgang Schetelig, que criasse uma alternativa de refrigerante utilizando apenas produtos disponíveis no país. Soro de queijo, maçã prensada, excedentes cítricos e outras matérias foram utilizadas na fabricação de um produto revolucionário que exigiu o uso da imaginação — ou "fantasia", em alemão. E assim nasceu o conceito da Fanta pelo comerciante Joseph Knipp.Sucesso imediato durante a guerra, a bebida vendeu quase 3 milhões de caixas em menos de um ano e permitiu as operações na sede da Coca-Cola. Devido ao sabor levemente adocicado e ao uso de 3,5% de açúcar de beterraba, o produto foi distribuído em larga escala para a população geral, chegando às casas das pessoas como alternativa para a gastronomia local. Nos anos seguintes, Keith lutou para evitar a nacionalização da empresa e manteve as fábricas intactas ao fim do conflito mundial, permitindo a retomada imediata dos serviço e o retorno da Coca-Cola. Assim, a Fanta foi descontinuada.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03105216603052.jpeg" alt="(Fonte: Interfoto/Alamy)">(Fonte: Interfoto/Alamy)Foi apenas com o surgimento da Pepsi-Cola, no início da década de 1950, que a Fanta foi ressuscitada para diversificar o portfólio da empresa. A nova Fanta foi desenvolvida em Nápoles, na Itália, e se baseou na composição tradicional da era nazista para se promover como um grande sucesso na Europa. Em poucos anos, a bebida alcançou países da África, Ásia e América Latina, penetrando até mesmo o bloco comunista, sem sofrer prejuízos de vendas.Até a década de 1980, o refrigerante era embalado em mais de 35 países, em um processo que favoreceu a incorporação de incontáveis sabores e variações. Porém, quando finalmente chegou ao mercado norte-americano, em meados de 2001, ela cresceu significativamente em alcance e se tornou um dos dez refrigerantes mais populares no mundo. Atualmente, estima-se que mais de 150 sabores únicos foram fabricados na história da bebida, que em um primeiro momento serviu apenas para contornar a crise da ausência da Coca-Cola no Estado alemão.</body>

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Como a Segunda Guerra Mundial criou um dos refrigerantes mais populares

Imagem de O símbolo fascista original espalhado em estruturas pelo mundo no megacurioso

Marca da repressão histórica e do autoritarismo, símbolo fascista ainda tem uma certa notoriedade em algumas regiões do planeta 

Relacionado a uma &eacute;poca de repress&atilde;o, autoritarismo oposicionista e ideologias ultranacionalistas, o s&iacute;mbolo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109748-mas-afinal-o-que-e-o-fascismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fascismo</a>, formalizado na d&eacute;cada de 1920 pelo ditador italiano <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120077-as-atrocidades-cometidas-por-mussolini-nao-conheceram-limites.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Benito Mussolini</a>, traz ra&iacute;zes baseadas no poder e no conceito de for&ccedil;a atrav&eacute;s da unidade. E, apesar de toda essa proposta ser repudiada internacionalmente e buscar motiva&ccedil;&otilde;es em um passado sombrio, bandeiras e estruturas ao redor do planeta insistem em perpetu&aacute;-la.&nbsp;
Relatos apontam que a ideologia nasceu com os fasces&nbsp;("conjunto", em tradu&ccedil;&atilde;o livre para o latim), simbologia primitiva que teria supostamente surgido com a civiliza&ccedil;&atilde;o etrusca, durante a ocupa&ccedil;&atilde;o da Pen&iacute;nsula It&aacute;lica entre 900 a.C. e 27 a.C. Talhado em artefatos e em estruturas antigas de ferro, essas marcas representariam o conceito de poder e autoridade aplicado pelos reis etruscos.
<span data-fonte="(Fonte: duncan1890/Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/ilustracao/ancient-roman-lictors-from-the-column-of-ilustracao-royalty-free/1018810566" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/duncan1890-getty-images-03164344949322.jpg" alt="duncan1890/Getty Images" />(Fonte: duncan1890/Getty Images)
Posteriormente, com o fortalecimento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119808-imperio-romano-so-1-a-cada-4-imperadores-morreram-de-causas-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imperialismo romano</a>, o emblema deixou de apresentar um feixe de hastes unidas para se transformar em um &uacute;nico e poderoso distintivo politico, onde significados pr&oacute;prios e regras seriam implementadas na ideia original. Conhecidos como fasces lictoriae, eles mediam cerca de 1,5 metro de comprimento, revelando 13 hastes de b&eacute;tula ou olmo amarradas com tiras cruzadas de couro vermelho. Al&eacute;m disso, um machado se projetava para fora da estrutura, sendo sustentado por um cabo central.
Nessa &eacute;poca, as imagens simbolizavam o poder e a jurisdi&ccedil;&atilde;o do magistrado romano, onde cada subordinado era indicado por uma haste. Dependendo da posi&ccedil;&atilde;o hier&aacute;rquica do membro, um n&uacute;mero espec&iacute;fico de fasces ficava destinado e variava entre duas, edil curul, a 24, para os ditadores. Generais e imperadores romanos tamb&eacute;m tinham direito a adornos exclusivos e decoravam seus bras&otilde;es com uma coroa de louros, mais evidente ap&oacute;s vit&oacute;rias em campo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30023544178002.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Com o tempo, os fasces se tornaram um temido s&iacute;mbolo de conquista e, assim como marcava feitos positivos, tamb&eacute;m indicava a&ccedil;&otilde;es contraventoras. Quem tivesse uma marca designada a si era visto como algu&eacute;m com o direito de aplicar puni&ccedil;&otilde;es corporais e capitais em criminosos, podendo a&ccedil;oitar em casos mais leves e decapitar em condena&ccedil;&otilde;es mais severas. Um dos exemplos fica por conta de J&uacute;lio C&eacute;sar (100 a.C.&ndash;44 a.C.), que carregou um &iacute;cone pelas ruas de Alexandria ap&oacute;s derrotar seu rival Pompeu.
O excesso de poder a entes pol&iacute;ticos resultou em limita&ccedil;&otilde;es e o &oacute;rg&atilde;o fundamental de uma rep&uacute;blica passou a agir em primeiro plano: o povo. No interior de Roma, os magistrados n&atilde;o podiam apresentar as cabe&ccedil;as de machado em seus emblemas, como forma de oferecer o poder sobre a vida e a morte para a sociedade e a assembleia. A exce&ccedil;&atilde;o ocorria apenas em casos de emerg&ecirc;ncia, quando os l&iacute;deres escolhiam um ditador para carregar marcas com a l&acirc;mina mesmo dentro do sagrado Pomerium.
<h2>O fascismo p&oacute;s-Roma</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/fonte-getty-images-03164502294324.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Tempos depois da queda de Roma, o s&iacute;mbolo passou a ser amplamente associado a outras na&ccedil;&otilde;es, especialmente &agrave;queles grupos interessados em imitar as antigas doutrinas etruscas. A Primeira Rep&uacute;blica Francesa (1792&ndash;1804) adotou um selo oficial com a figura da Liberdade segurando os fasces, marcando a gravura de paz e justi&ccedil;a popularizada pelas m&atilde;os do pintor Maurice de Meyere, patriarca do lema republicano "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".
Nos Estados Unidos, essas marcas se estenderam a v&aacute;rios pr&eacute;dios p&uacute;blicos e na iconografia hist&oacute;rica do pa&iacute;s. Elas podem ser encontradas no Sal&atilde;o Oval, na C&acirc;mara dos Deputados, no topo da c&uacute;pula do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117282-os-simpsons-serie-pode-ter-previsto-a-invasao-do-capitolio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Capit&oacute;lio</a> e no selo oficial do Senado e da Tribuna Fiscal. Al&eacute;m disso, elas s&atilde;o comumente associadas a Abraham Lincoln.&nbsp;
Apenas no final do s&eacute;culo XIX que a simbologia passou a assumir um significado mais radical, especialmente na It&aacute;lia. Grupos revolucion&aacute;rios reciclaram os conceitos de "uni&atilde;o" e "liga" para lutar por sal&aacute;rios mais altos, alugu&eacute;is mais justos e redistribui&ccedil;&atilde;o de terras, como parte de exig&ecirc;ncias de movimentos revolucion&aacute;rios democr&aacute;ticos e socialistas conhecidos como Fasci Siciliani. Essa conota&ccedil;&atilde;o estimulou o jovem jornalista Benito Mussolini e fundar a infame Marcha Sobre Roma, em 1922, e tomar o poder como primeiro-ministro da It&aacute;lia, estabelecendo uma autocracia absoluta e ditatorial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/fonte-wikimedia-commons-03164611811326.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Preso e posteriormente resgatado por alem&atilde;es de um estado nazista fantoche ao norte da It&aacute;lia, Mussolini repassou seus ideais opressores para a sucess&atilde;o do s&iacute;mbolo fascista: o nazismo. Com isso, o antigo s&iacute;mbolo dos fasces perdeu poder e deu lugar &agrave; su&aacute;stica, apesar de nunca ter sido abandonado oficialmente por seguidores mais vorazes. Enquanto isso, poucos conhecem seu passado sombrio e destacam apenas os valores republicanos e democr&aacute;ticos, instaurados antes de haver a associa&ccedil;&atilde;o com atos violentos de repress&atilde;o.

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O símbolo fascista original espalhado em estruturas pelo mundo

Imagem de Projeto A119: o plano secreto de lançar uma bomba atômica na Lua no megacurioso

Relembre o infame projeto do governo dos Estados Unidos de soltar uma bomba nuclear da superfície da Lua durante a Guerra Fria

No finalzinho dos anos 1950, os Estados Unidos e a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica vinham se enfrentando em batalhas por tr&aacute;s dos panos. Na ocasi&atilde;o, em vez de combates diretos, com soldados se encarando em defesa de seus ideais &mdash; ou os de suas respectivas na&ccedil;&otilde;es &mdash;, as duas pot&ecirc;ncias digladiavam no embate conhecido como&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121911-5-ideias-equivocadas-que-temos-sobre-a-guerra-fria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Fria</a>.
Na &eacute;poca, ainda que os EUA estivessem &agrave; frente da rival no que se referia a armamentos nucleares na primeira metade da d&eacute;cada, em 1957 a URSS tomou a dianteira na corrida espacial. Os russos pareciam estar vencendo a disputa e refor&ccedil;aram ainda mais a sua posi&ccedil;&atilde;o com o lan&ccedil;amento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104201-sputnik-o-primeiro-satelite-artificial-completa-60-anos-de-seu-lancamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sputnik 1</a>, o primeiro sat&eacute;lite enviado para o espa&ccedil;o. Os Estados Unidos precisavam de uma resposta, dando ent&atilde;o origem &agrave; ag&ecirc;ncia espacial americana e ao Projeto A119.
<h2>A corrida espacial</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27191627562268.gif" alt="O primeiro sat&eacute;lite lan&ccedil;ado pela NASA foi uma resposta ao Sputnik 1, que deu in&iacute;cio &agrave; corrida espacial" />O primeiro sat&eacute;lite lan&ccedil;ado pela NASA foi uma resposta ao Sputnik 1, que deu in&iacute;cio &agrave; corrida espacial
Tentando diminuir a dist&acirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; tecnologia espacial da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, os norte-americanos come&ccedil;aram tamb&eacute;m&nbsp;a voltar sua aten&ccedil;&atilde;o para o espa&ccedil;o. Um baita clima de desconforto surgiu nos EUA, no evento que ficou conhecido como a "Crise do Sputnik", e a resposta do pa&iacute;s &agrave; alarmante situa&ccedil;&atilde;o foi a cria&ccedil;&atilde;o da National Aeronautics and Space Administration, a famosa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123859-nasa-capta-o-som-de-um-tempestade-em-marte-pela-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>.&nbsp;
Foi ali que realmente come&ccedil;ou a corrida espacial, com os Estados Unidos finalmente conseguindo lan&ccedil;ar seu pr&oacute;prio sat&eacute;lite, o Explorer I. Com sua tecnologia espacial avan&ccedil;ando cada vez mais, surgiu ent&atilde;o um plano conhecido como "Um Estudo de Voos de Pesquisas Lunares" que, apesar do nome inofensivo, viria a se tratar do insano Projeto A119.
<h2>O Projeto A119 e a bomba nuclear na Lua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27191814780269.jpg" alt="O Projeto A119 planejava explodir bombas nucleares na Lua" />O Projeto A119 planejava explodir bombas nucleares na Lua
Aparentemente insatisfeitos com os recentes objetivos alcan&ccedil;ados, os EUA precisavam de toda forma demonstrar ser a maior e mais forte pot&ecirc;ncia mundial. Agora com posse de tecnologia capaz de levar objetos para o espa&ccedil;o, o pr&oacute;ximo passo seria uma demonstra&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;a bruta: e que arma melhor para isso do que uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/37427-conheca-a-historia-da-mais-poderosa-bomba-nuclear-ja-criada-pela-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bomba nuclear</a>?
Entrava em a&ccedil;&atilde;o um absurdo planejamento voltado &agrave; libera&ccedil;&atilde;o de duas bombas at&ocirc;micas no espa&ccedil;o, uma no solo Lunar e a outra acima da superf&iacute;cie da Lua, mas bem pr&oacute;ximo do nosso sat&eacute;lite natural, com a inten&ccedil;&atilde;o de testar os efeitos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120471-e-se-uma-bomba-nuclear-fosse-detonada-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bomba nuclear na superf&iacute;cie lunar</a>. O projeto ganhou ainda mais for&ccedil;a no finalzinho da d&eacute;cada, quando jornais come&ccedil;aram a noticiar que a URSS estava se preparando para p&ocirc;r em pr&aacute;tica exatamente o mesmo plano.
Temendo que mais uma vez os russos sa&iacute;ssem na frente, o governo dos EUA resolveu consultar o Dr. Leonard Reiffel, um renomado cientista que j&aacute; vinha atuando com a NASA, a possibilidade de realmente detonar bombas at&ocirc;micas na Lua. Segundo Reiffel, o governo queria uma explos&atilde;o grande o suficiente para ser vista aqui da Terra. Nascia ali o Projeto A119, um documento secreto de 200 p&aacute;ginas que viria a ser assinado por 10 especialistas, entre astr&ocirc;nomos e f&iacute;sicos &mdash; incluindo um jovem e promissor Carl Sagan.
Por&eacute;m, temendo as consequ&ecirc;ncias de uma explos&atilde;o deste calibre,&nbsp;em 1959 o projeto felizmente foi descontinuado e toda a verba dedicada ao A119 foi redirecionada para outro projeto tamb&eacute;m bastante ambicioso: levar o homem &agrave; Lua. Anos depois, em 1967, um tratado proibindo explos&otilde;es de bombas nucleares ou quaisquer armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa foi assinado, pondo de vez um fim &agrave; absurda ideia de causar explos&otilde;es nucleares no solo lunar.
Dois anos (e muitas pesquisas) depois, os Estados Unidos faziam hist&oacute;ria com a tripula&ccedil;&atilde;o da Apolo 11, o primeiro grupo a pisar na superf&iacute;cie da Lua.

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Projeto A119: o plano secreto de lançar uma bomba atômica na Lua

Imagem de Conheça o Império Japonês, um dos mais genocidas da história no megacurioso

O Japão também escreveu suas próprias linhas de atrocidades nos livros da História

<head></head><body>Quando se trata de genocídios, testes médicos que matavam as pessoas, estupros e abusos de todos os tipos, é bem provável que boa parte das pessoas se lembre de Hitler, Heinrich Himmler e Josef Mengele.No entanto, quase que na mesma época desses homens que tanto mal causaram para a humanidade, outro povo escrevia o seu próprio lado escuro na história mundial: os japoneses. Ou, mais especificamente, o Império Japonês.<h2>Como tudo começou</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28121845015162.gif" alt="Império Japonês em 1942. (Fonte: History Place/ Reprodução)">Império Japonês em 1942. (Fonte: History Place/ Reprodução)A ascensão do Império Japonês começou no final do século XIX, quando o país passou por uma série de reformas políticas e econômicas que o levaram à modernização rápida e à industrialização. Isso incluiu a adoção de modelos ocidentais de governo e economia, bem como a construção de uma força militar poderosa. O Império Japonês foi um estado que existiu de 1868 até 1947, quando foi dissolvido após a Segunda Guerra Mundial.Durante a Primeira Guerra Mundial, o Japão se aliou à Alemanha, Áustria-Hungria e Itália e participou da guerra como um apoio à sua expansão territorial. Após a guerra, o Japão continuou a expandir suas fronteiras, principalmente na Ásia Oriental e no Pacífico. Isso incluiu a anexação de Taiwan e a invasão da China.<h2>Um dos regimes mais genocidas da história</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28122055443163.jpg" alt="Tropas japonesas enterrando chineses vivos durante o Massacre de Nanjing.(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)">Tropas japonesas enterrando chineses vivos durante o Massacre de Nanjing.(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)O Império Japonês também foi responsável por vários atos de violência e genocídio durante o século XX. Isso inclui a campanha de "limpeza étnica" da população coreana durante o período de colonização, bem como o massacre de Nanking durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa.&nbsp;Além disso, o Japão cometeu atrocidades durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo o uso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122602-gulag-o-mortal-sistema-de-prisao-em-massa-da-uniao-sovietica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prisioneiros de guerra como trabalhadores forçados</a> e a prática de execuções sumárias e tortura.O massacre de Nanking, também referenciado como o massacre de Nanjing&nbsp;ou, ainda, o estupro de Nanjing, merece seu próprio capítulo nessa história. Tudo aconteceu entre dezembro de 1937 e janeiro de 1938. Nesse período, o exército imperial japonês tomou a região de Nanjing, na China (13 de dezembro de 1937), no decorrer da Guerra Sino-Japonesa, que precedeu a Segunda Guerra Mundial.A tomada de Nanjing resultou em assassinatos em massa e devastação de soldados capturados e cidadãos chineses. O número de mortos resultante do massacre varia e ainda é motivo de debate, mas, a maioria das estimativas aponta para algo entre 100 mil e a mais 300 mil mortos em um espaço de tempo de cerca de um mês.Nanjing havia sido a capital dos nacionalistas chineses entre os anos de 1928 e 1937. A sua completa destruição foi ordenada pelo comandante geral do Exército Japonês da Frente da China Central, Matsui Iwane.Nas semanas que se seguiram à tomada do lugar, os soldados japoneses cumpriram rigorosamente as ordens dadas por Matsui. Aqui, entram as incontáveis execuções em massa e as dezenas de milhares de estupros.&nbsp;Além disso, o exército do Império Japonês queimou e saqueou as cidades vizinhas. Somente em Nanjing mais de um terço dos prédios foram destruídos. Em 1940, o governo japonês decidiu transformar a cidade na capital do "governo fantoche chinês", visto que parte do país estava nas mãos do Japão, sob a liderança de Wang Ching-wei (Wang Jingwei).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28122303534164.jpg" alt="Uma sobrevivente chinesa da escravidão sexual, resgatada de um dos “batalhões de conforto” do Japão da Segunda Guerra Mundial, em 1945. (Fonte: Wikimedia Commons)">Uma sobrevivente chinesa da escravidão sexual, resgatada de um dos “batalhões de conforto” do Japão da Segunda Guerra Mundial, em 1945. (Fonte: Wikimedia Commons)Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o comandante Matsui, assim como o tenente general, Tani Hisao, que participou pessoalmente dos atos de estupro e assassinatos, foram considerados culpados por crimes de guerra pelo Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, e executados.Até os dias atuais ainda paira no ar uma raiva pelos eventos de Nanjing que continua a fazer parte das relações sino-japonesas. Muitas vezes, a natureza do massacre foi contestada para fins de propaganda nacionalista e apologistas japonesas, bem como para o revisionismo histórico.Hoje, na cidade de Nanjing existe o Salão Memorial do Massacre de Nanjing, onde as vítimas dos estupros são homenageadas. Ele está situado próximo de onde foi achada uma vala comum, batizada de “cova dos dez mil cadáveres”. A UNESCO incluiu em seu Registro da Memória do Mundo os documentos históricos sobre esse massacre.<h2>Mais atrocidades</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28122552098172.jpg" alt="O ataque japonês a Pearl Harbor, no Havaí, em 1941. (Fonte: Wikimedia Commons)">O ataque japonês a Pearl Harbor, no Havaí, em 1941. (Fonte: Wikimedia Commons)O Império Japonês cometeu diversos outros crimes e atrocidades. Apenas para pontuar alguns, temos:<ul><li>Invasão e ocupação de muitos países na Ásia e na Oceania durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo a China, a Coreia, a Tailândia, a Malásia, as Filipinas, a Indonésia e a Nova Guiné. Durante essas ocupações, o Império Japonês cometeu muitos&nbsp;crimes contra a humanidade, incluindo assassinatos em massa, tortura, escravidão, estupro e outros atos de violência e brutalidade.</li><li>Escravidão sexual de mulheres e meninas em <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123313-sobibor-a-fuga-historica-e-mais-bem-sucedida-de-um-campo-nazista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos de prisioneiros de guerra</a>, onde eram forçadas a servir como "mulheres para o exército", ou "comfort women".</li><li>Experimentos médicos ilegais em prisioneiros de guerra e civis, incluindo o uso de pessoas como cobaias em experimentos de radiação e outras formas de tortura.</li></ul>Esses são apenas alguns exemplos dos crimes cometidos pelo Império Japonês. É importante lembrar que esses crimes foram cometidos por uma minoria de indivíduos e não devem ser atribuídos à população japonesa em geral.<h2>O fim</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28122746723173.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122615-por-que-hiroshima-e-nagasaki-foram-alvo-de-bombas-atomicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, o Império Japonês foi dissolvido e o país se tornou uma monarquia constitucional. Hoje, o Japão é um país democrático e industrializado, mas ainda enfrenta questões relacionadas às ações durante o período do Império. Muitos exigem que o Japão assuma a responsabilidade por seus atos de violência e genocídio durante o século XX e faça reparações pelo dano causado.</body>

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Conheça o Império Japonês, um dos mais genocidas da história

Imagem de Quão perto de desenvolver uma bomba atômica os nazistas ficaram? no megacurioso

Falta de mão de obra, má distribuição de recursos e burocracia fizeram com que a bomba alemã nunca saísse do papel

<head></head><body>Entre os dias 6 e 9 de agosto de 1945, bombardeiros americanos lançaram sobre as cidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122615-por-que-hiroshima-e-nagasaki-foram-alvo-de-bombas-atomicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hiroshima e Nagasaki duas bombas atômicas</a> que mudaram o rumo da história mundial. Entretanto, inicialmente essas bombas tinham como alvo a Alemanha, já que os Aliados temiam que os nazistas criassem esse tipo de arma de destruição em massa antes deles.Tal receio se baseava no fato de que, em 1938, poucos meses antes de a Alemanha invadir a Polônia e iniciar a Segunda Guerra Mundial, os cientistas Otto Hahn, Fritz Strassman e Lise Meitner descobriram a fissão nuclear. No início de 1939, cientistas alemães se reuniram em Berlim para discutir a aplicação da energia nuclear em armas.Em setembro do mesmo ano, já em meio à guerra, o físico alemão Kurt Debner convocou outra reunião para definir objetivos da pesquisa e fundar o programa nuclear alemão, que ficou conhecido como “Projeto Uranium” ou “Clube Uranium”.<h2>O Projeto Manhattan e o medo da bomba alemã</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/20/20133049245215.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Vários cientistas, que fugiram da Europa nesse período, enviaram cartas ao presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt alertando sobre o risco dos alemães desenvolverem uma bomba atômica. Assim, em 1942, depois do apelo de cientistas como Albert Einstein, Roosevelt aprovou a criação do Projeto Manhattan.A falta de fontes confiáveis impedia que os Aliados conseguissem informações sobre o andamento do Projeto Uranium, então, o Projeto Manhattan era uma corrida contra um inimigo invisível, que eles acreditavam estar pelo menos 2 anos à frente no conhecimento sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122689-perigo-nuclear-as-bombas-que-foram-perdidas-e-ninguem-encontra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uso bélico da energia nuclear</a>. Mas essa crença dos Aliados estava completamente incorreta.<h2>Fracasso alemão na busca pela bomba atômica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/20/20133339060218.jpg" alt="Albert Einstein e J. Robert Oppenheimer, líder do Projeto Manhattan. (Fonte: Wikimedia Commons)">Albert Einstein e J. Robert Oppenheimer, líder do Projeto Manhattan. (Fonte: Wikimedia Commons)Muitos fatores fizeram com que os alemães nunca conseguissem desenvolver seu programa nuclear. O primeiro deles é que os nazistas haviam acabado com diversas universidades e institutos de pesquisa, fazendo com que cerca de 1.145 cientistas buscassem exílio em outros países.Isso incluiu nomes como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123663-por-que-einstein-nao-recebeu-o-nobel-pela-teoria-da-relatividade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a> e Erwin Schrödinger. Além disso, os nazistas acreditavam que a teoria atômica, a teoria quântica e outros avanços científicos da época constituíam uma “física judaica” degenerada. Assim, havia poucos especialistas para participar de um projeto tão complexo quanto o Uranium.Outro fator foi a burocracia alemã, que impedia que os recursos fossem melhor destinados. Havia muitos projetos com o mesmo foco simultaneamente, assim, nenhum possuía todos os recursos de que necessitava. O Projeto Uranium, por exemplo, possuía 100 pessoas trabalhando e contava com apenas 2 milhões em fundos.Para se ter uma ideia, o projeto norte-americano possuía 5 mil vezes mais pessoas trabalhando e 16 mil vezes mais financiamento. Felizmente, assim, o mundo não assistiu a ainda mais tragédias como a que aconteceu no Japão.</body>

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Quão perto de desenvolver uma bomba atômica os nazistas ficaram?

Imagem de 5 guerras bizarras em que ninguém morreu no megacurioso

Guerras são acontecimentos trágicos da humanidade, mas as presentes nesta lista, curiosamente, não deixaram mortos. Confira!

Qualquer pessoa que estude hist&oacute;ria sabe que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122387-5-historias-fascinantes-de-guerra-ao-longo-dos-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerras</a> carregam um potencial enorme de destrui&ccedil;&atilde;o e morte. Tanto &eacute; que as na&ccedil;&otilde;es costumam apelar &agrave; diplomacia para evitar que problemas resultem em conflitos armados.&nbsp;
No entanto, nem todas as batalhas de nossa hist&oacute;ria acabaram em sangue, algumas at&eacute; mesmo n&atilde;o deixaram nenhum morto. E &eacute; para contar a hist&oacute;ria dessas guerras bizarras que montamos essa lista. Confira quais s&atilde;o!
<h2>1. Guerra do U&iacute;sque</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/26/26162735330151.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Por quase 50 anos, Canad&aacute; e Dinamarca travaram uma "guerra" sem disparar uma bala sequer. O conflito, que ficou conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105567-canada-e-dinamarca-estao-em-guerra-ha-decadas-e-usam-bebidas-como-arma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra do U&iacute;sque</a>, foi motivado pela posse da ilha Hans, uma pequena rocha no &Aacute;rtico, pr&oacute;ximo &agrave; Groenl&acirc;ndia, territ&oacute;rio aut&ocirc;nomo do pa&iacute;s europeu.
Com a indefini&ccedil;&atilde;o, militares de ambos os pa&iacute;ses visitavam o espa&ccedil;o em tentativas de definir a ilha como sua. Com a eclos&atilde;o do conflito entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia, os pa&iacute;ses finalmente consideraram que era preciso p&ocirc;r fim &agrave; "guerra".
Atrav&eacute;s de um acordo, definiram que dividir&atilde;o a propriedade do territ&oacute;rio. Sobre o nome do conflito, foi dado porque militares, quando visitavam o espa&ccedil;o, deixavam garrafas de u&iacute;sque de seus pa&iacute;ses no local.
<h2>2. Guerra do Linguado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/26/26163517797152.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Outro conflito sem mortos que envolveu o Canad&aacute;, a Guerra do Linguado&nbsp;foi travada contra a Uni&atilde;o Europeia. Tudo aconteceu pela reclama&ccedil;&atilde;o do Canad&aacute; de que navios europeus estavam adentrando espa&ccedil;o mar&iacute;timo canadense para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123685-pulsos-eletricos-evitam-a-pesca-acidental-de-tubaroes-e-arraias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesca</a> ilegal de linguado.
Por alguns meses, navios do ex&eacute;rcito canadense fiscalizaram o Atl&acirc;ntico Norte, chegando at&eacute; a apreender um navio espanhol. Com o acordo, a Uni&atilde;o Europeia se comprometeu a limitar a quantidade de peixes retirada do local.
<h2>3. Guerra da Lagosta</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazilian_Boeing_B-17_flies_over_the_French_destroyer_Tartu_(D636)_during_the_1963_Lobster_War.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/26/26163918113153.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Achou que n&atilde;o teria um conflito com DNA brasileiro? Achou errado, caro leitor. A&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116242-5-curiosidades-sobre-a-rarissima-lagosta-azul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra da Lagosta</a> foi um conflito curioso entre Brasil e Fran&ccedil;a, ocorrido entre 1961 e 1963, motivado pela captura ilegal de lagostas do litoral nordestino.
As rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas chegaram a ficar estremecidas, principalmente quando o ex&eacute;rcito brasileiro capturou tr&ecirc;s navios franceses e um contratorpedeiro do ex&eacute;rcito da Fran&ccedil;a.
Em dezembro de 1964, foi assinado um acordo em que os franceses aceitaram a soberania do Brasil sobre a regi&atilde;o de onde retiravam as lagostas, comprometendo-se a n&atilde;o pescar mais ali.
<h2>4. Guerra dos 335 anos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/26/26164451612154.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Este talvez seja o conflito mais absurdo dessa lista, j&aacute; que durou 335 anos e n&atilde;o resultou em nenhuma morte &ndash; e nem em algu&eacute;m ferido. A Guerra dos 335 anos ocorreu entre Holanda e as Ilhas Scilly, que fica na costa da Cornualha, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122905-o-que-esperar-do-rei-charles-iii-do-reino-unido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reino Unido</a>.
Ela come&ccedil;ou em 1651, motivada pela exig&ecirc;ncia da marinha holandesa de repara&ccedil;&otilde;es dos ingleses pelos navios perdidos quando davam suporte a parlamentares durante a Guerra Civil Inglesa, que fugiam para a ilha atr&aacute;s de prote&ccedil;&atilde;o.
Foi resolvida em 1986, ap&oacute;s o historiador Roy Duncan lembrar os envolvidos de que havia uma antiga crise que precisava de solu&ccedil;&atilde;o. Pois &eacute;, a guerra s&oacute; durou mais de tr&ecirc;s s&eacute;culos porque os envolvidos esqueceram dela.
<h2>5. Guerra de Dodge City</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/26/26164835440155.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123862-25-fotos-historicas-raras-que-detalham-os-saloes-do-velho-oeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Velho Oeste</a> norte-americano &eacute; terreno f&eacute;rtil para o cinema, em grande parte porque muitas situa&ccedil;&otilde;es inusitadas ocorreram na &eacute;poca. Um deles &eacute; a Guerra de Dodge City, que apesar de todas as caracter&iacute;sticas perfeitas para um bang bang de cowboys, foi solucionado na base do di&aacute;logo.
Entre 1881 e 1883, um grupo de pistoleiros tocava diversas empresas de jogos, prost&iacute;bulos e bares na cidade de Dodge. Expulsos pela autoridade local, esses pistoleiros se armaram e for&ccedil;aram os pol&iacute;ticos a criar um comit&ecirc; de paz, para encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o sem mortos.
O comit&ecirc; estabeleceu que eles poderiam ter parte de seus neg&oacute;cios de volta, logicamente pagando polpudos impostos. Assim, a cidade manteve algumas atra&ccedil;&otilde;es e o prefeito viu nova fonte de renda para os cofres da cidade.

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