Imagem de Irã confessa ter atirado míssil em avião da Ucrânia, matando 176 no megacurioso

A admissão de culpa foi realizada por meio da TV estatal iraniana. Militares citam 'erro humano' como culpado pelo disparo

<p>Uma declara&ccedil;&atilde;o dada pela TV estatal iraniana admtiu que os militares do pa&iacute;s foram os respons&aacute;veis pelo disparo de um m&iacute;ssil em um avi&atilde;o comercial ucraniano que foi destru&iacute;do, matando 176 pessoas. De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es, o ataque foi um "erro humano", visto que a aeronave estaria sobrevoando um "local sens&iacute;vel".</p>
<p>Ap&oacute;s ter negado veementemente ter parte na trag&eacute;dia, o Ir&atilde; assumiu a responsabilidade pelo ataque, confirmando o que pa&iacute;ses como Canad&aacute; e Reino Unido j&aacute; vinham afirmando. Ainda na sexta-feira (10), <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113124-video-mostra-aviao-ucraniano-sendo-atingido-por-missil-no-ira.htm" target="_blank">um v&iacute;deo que mostra um m&iacute;ssil atingindo o avi&atilde;o</a> abatido foi divulgado na internet.</p>
<p>O comunicado veiculado na TV estatal do Ir&atilde; afirma que as partes envolvidas no ataque ser&atilde;o identificadas e devidamente punidas. O acidente ocorreu na madrugada da &uacute;ltima quarta-feira (08) em meio &agrave;s tens&otilde;es entre Ir&atilde; e Estados Unidos. Ap&oacute;s o assassinato do general Qassem Soleimani em um ataque militar americano em solo iraquiano, o Ir&atilde; retaliou atacando diversas bases dos EUA na regi&atilde;o.</p>
<p>O voo da companhia Ukraine Airlines havia acabado de decolar da capital Teer&atilde; e deveria pousar em Kiev, na Ucr&acirc;nia, caso n&atilde;o tivesse sido atingido pelo m&iacute;ssil. Entre as 176 v&iacute;timas, al&eacute;m de ucranianos, havia iranianos, canadenses, brit&acirc;nicos e suecos.</p>

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Irã confessa ter atirado míssil em avião da Ucrânia, matando 176

Imagem de Vídeo mostra avião ucraniano sendo atingido por míssil no Irã no megacurioso

Vídeo obtido pelo New York Times pode ajudar a explicar a queda do avião ucraniano no Irã

<p style="margin-bottom: 11px;">Na quinta (09), o <em>New York Times</em> obteve um v&iacute;deo que pode explicar um pouco mais sobre o acidente de avi&atilde;o que aconteceu no Ir&atilde;. Ap&oacute;s fazer verifica&ccedil;&otilde;es sobre a veracidade, o jornal divulgou que a filmagem parece mostrar um m&iacute;ssil iraniano atingindo uma aeronave pr&oacute;ximo ao aeroporto de Tehran, onde um jato ucraniano sofreu um acidente na quarta (08), matando as 176 pessoas que estavam abordo.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Os investigadores ainda trabalham para determinar a causa oficial da queda, mas a filmagem pode oferecer pistas sobre o que ocorreu, j&aacute; que foi apenas horas ap&oacute;s um violento confronto entre o Ir&atilde; e os Estados Unidos. A grava&ccedil;&atilde;o foi analisada com outras pistas visuais e sonoras, como imagens de sat&eacute;lite e informa&ccedil;&otilde;es de trajet&oacute;ria de voo. Pr&eacute;dios e constur&ccedil;&otilde;es que aparecem no v&iacute;deo foram analisados e encontrados em imagens de sat&eacute;lite na regi&atilde;o, provando que ele &eacute; real.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Oficiais norte-americanos e seus aliados acreditam que o m&iacute;ssil derrubou o jato por acidente. Aparentemente &eacute; poss&iacute;vel ver na grava&ccedil;&atilde;o que uma pequena explos&atilde;o ocorreu quando a arma atingiu o avi&atilde;o acima da cidade de Parand, que ficar do aeroporto, mas a aeronave n&atilde;o caiu. Ela continuou voando por v&aacute;rios minutos em chamas, at&eacute; chegar ao aeroporto, e foi quando explodiu e rapidamente entrou em queda. Veja abaixo.</p>
<p><iframe width="480" height="321" title="New York Times Video - Embed Player" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen" marginheight="0" marginwidth="0" id="nyt_video_player" src="https://www.nytimes.com/video/players/offsite/index.html?videoId=100000006911815"></iframe></p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:25.479Z

Vídeo mostra avião ucraniano sendo atingido por míssil no Irã

Imagem de Queda de avião e terremoto acontecem no mesmo dia no Irã no megacurioso

Será coincidência? Desastres ocorreram horas depois após Irã atacar duas bases norte-americanas no Iraque

<p style="margin-bottom: 11px;">Parece que o Ir&atilde; n&atilde;o est&aacute; com sorte hoje (08), quando um avi&atilde;o da Ukraine International Airlines com 176 pessoas (entre passageiros e tripulantes) caiu. Segundo a Irna, ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias do pa&iacute;s, todos a bordo faleceram. Al&eacute;m disso, um terremoto de magnitude 4,5 foi registrado durante a madrugada perto da usina nuclear de Bushehr.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/08/08153604911198.jpg" /> <figcaption>(Fonte: The New York Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">O avi&atilde;o caiu &agrave;s 6h12 de hoje (23h42 de ontem, hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) logo ap&oacute;s decolar do aeroporto de Teer&atilde;, no Ir&atilde;, com destino a Kiev, na Ucr&acirc;nia. J&aacute; o tremor ocorreu &agrave;s 6h49 no hor&aacute;rio local (00h19 no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) e seu epicentro foi registrado a&nbsp;10 km de profundidade, mas n&atilde;o houve mortes ou danos &agrave; estrutura da usina.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Coincidentemente, horas antes da queda do avi&atilde;o&nbsp;o Ir&atilde; atacou duas bases norte-americanas no Iraque, como resposta &agrave; morte do general Soleimani.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">A princ&iacute;pio, a embaixada da Ucr&acirc;nia no Ir&atilde; descartou a possibilidade de terrorismo e apontou que o acidente ocorreu devido a falha no motor do boeing. Por&eacute;m, alguns momentos depois emitiu um novo comunicado sem mencionar o problema mec&acirc;nico e disse que os motivos ainda precisam ser investigados.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p lang="en" dir="ltr">We are aware of the media reports out of Iran and we are gathering more information.</p>
&mdash; The Boeing Company (@Boeing) <a href="https://twitter.com/Boeing/status/1214768412779520000?ref_src=twsrc%5Etfw">January 8, 2020</a></blockquote>
<p style="margin-bottom: 11px;">Atrav&eacute;s do Twitter, a Boeing afirmou que est&aacute; coletando informa&ccedil;&otilde;es sobre o acidente. As duas caixas-pretas foram encontradas, mas o chefe da avia&ccedil;&atilde;o civil do Ir&atilde; recusou-se a enviar o material para a empresa.</p>

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Queda de avião e terremoto acontecem no mesmo dia no Irã

Imagem de EUA teria tecnologia que realizaria transportes em tempo recorde no megacurioso

Ex-oficial da Força Aérea dos EUA disse que país tem tecnologia capaz de levar uma pessoa a qualquer lugar do mundo em uma hora

<p>Steven L. Kwas, um tenente-general aposentado da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos, disse em uma recente confer&ecirc;ncia no Hillsdale College, em Washington (EUA), que o pa&iacute;s possui atualmente uma tecnologia capaz de transportar pessoas para qualquer lugar do planeta em menos de uma hora.</p>
<p>Segundo as declara&ccedil;&otilde;es do oficial Kwast, os Estados Unidos e seus parceiros comerciais j&aacute; teriam desenvolvido tecnologias de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o com o poder de mudar radicalmente o setor <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/veiculos/23267-engenheiros-aeroespaciais-desenvolvem-carro-de-espuma-revestida.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiiyrPT39PmAhVsIrkGHRbRCWoQFjAAegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw1dszN8M7dCMT-GXIWs8u8l">aeroespacial</a>.</p>
<h2>A avan&ccedil;ada tecnologia aeroespacial dos Estados Unidos</h2>
<p>Esse desenvolvimento poderia ser confeccionado com tecnologias que n&atilde;o s&atilde;o experimentais, ou seja, j&aacute; est&atilde;o em fase final de desenvolvimento, com a capacidade de levar uma pessoa para qualquer lugar do planeta em menos de uma hora.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/KsPLmb6gAdw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Ao que tudo indica pelas declara&ccedil;&otilde;es pol&ecirc;micas dele e de outros ex-militares, estar&iacute;amos muito pr&oacute;ximos de um enorme salto tecnol&oacute;gico em termos de transporte. Ainda segundo o tenente-general Kwas, essa tecnologia revolucion&aacute;ria tornaria a tecnologia habitual completamente obsoleta.</p>
<p>O que poderia ser essa tecnologia, ningu&eacute;m sabe. Teletransporte? Algum ve&iacute;culo de alt&iacute;ssimas velocidade? Deixe sua opini&atilde;o sobre o que poderia ser nos coment&aacute;rios.</p>

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EUA teria tecnologia que realizaria transportes em tempo recorde

Imagem de Ação T4: o Holocausto dos esquecidos no megacurioso

Crianças, jovens e adultos com deficiência física, síndrome de Down e problemas neurológicos foram os primeiros aniquilados para não 'manchar' a linhagem alemã

<p>&ldquo;Esquecidos&rdquo;, &ldquo;sobras&rdquo; ou &ldquo;diferentes&rdquo;. Esses eram os termos usados para classificar os grupos de doentes mentais, portadores de s&iacute;ndromes e deficientes f&iacute;sicos que, na verdade, foram abandonados &agrave; periferia da sociedade, mas que foram &uacute;teis para as garras do nazismo.</p>
<p>Foi durante a primavera e o ver&atilde;o de 1939 &mdash; cerca de dois anos antes do terror que seria o Holocausto &mdash; que o diretor da chancelaria de Adolf Hitler, Phillip Bouhler, come&ccedil;ou a trabalhar na idealiza&ccedil;&atilde;o do projeto que futuramente daria vida ao conceito dos campos de concentra&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>A origem letal</h2>
<div>
<figure><img alt="" height="433" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/79/Karl_Brandt_SS-Arzt.jpg/340px-Karl_Brandt_SS-Arzt.jpg" width="340" /> <figcaption>(Fonte: Wikiwand/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Desenvolvido com a ajuda de Karl Brandt, o m&eacute;dico assistente de Hitler, o intuito era criar um sistema de medidas baseadas no conceito da eugenia &mdash; purifica&ccedil;&atilde;o da ra&ccedil;a &mdash; para &ldquo;curar&rdquo; a cadeia heredit&aacute;ria alem&atilde;. Seriam assassinados todos aqueles que possu&iacute;am defici&ecirc;ncias f&iacute;sicas, sofressem de problemas psiqui&aacute;tricos, neurol&oacute;gicos ou qualquer outro que pudesse &ldquo;descaracterizar&rdquo; toda uma linhagem gen&eacute;tica. Eles eram considerados &ldquo;pessoas de vida indigna&rdquo;, sendo que judeus, homossexuais, sem-teto, pessoas fracas e delinquentes tamb&eacute;m faziam parte dessa soma. Qualquer coisa que demonstrasse um "fardo gen&eacute;tico" para a sociedade alem&atilde; e monet&aacute;rio para o Estado&nbsp;teria que ser tirado de cena.</p>
<p>Originada do grego, a palavra eutan&aacute;sia significa &ldquo;boa morte&rdquo; ou &ldquo;morte sem sofrimento&rdquo;,&nbsp;e&nbsp;foi partindo desse princ&iacute;pio&nbsp;que, em outubro de 1939, Hitler assinou uma nota que dava plenos poderes para Karl Brandt e Phillipp Bouhler darem in&iacute;cio &agrave;&nbsp;implementa&ccedil;&atilde;o do Programa Eutan&aacute;sia. O quartel-general ficava no distrito central de Berlim, no n&uacute;mero 4 da vila de escrit&oacute;rios da chancelaria chamada Tiergartenstrasse. No p&oacute;s-guerra, o programa de exterm&iacute;nio passou a ser referido com a abrevia&ccedil;&atilde;o T4, embora haja amplas discuss&otilde;es se os nazistas realmente usaram esse termo. O que se sabe &eacute; que tamb&eacute;m o nomearam como &ldquo;Aktion&rdquo;: A&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>A primeira A&ccedil;&atilde;o</h2>
<div>
<figure><img alt="" src="https://p5.focus.de/img/fotos/crop7377489/2211158702-w800-h400-o-q75-p5/abtransport-1937-3.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Focus/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Por ordens de Hitler, alguns m&eacute;dicos alem&atilde;es foram autorizados a recrutar pacientes considerados incur&aacute;veis ap&oacute;s exames m&eacute;dicos intensos e definitivos, permitindo que lhes fossem administrada&nbsp;uma dose de uma &ldquo;morte misericordiosa&rdquo;. O gabinete do Minist&eacute;rio Interior do Reich expediu um decreto que exigia que todos os m&eacute;dicos, enfermeiras e parteiras reportassem &agrave;s autoridades o nascimento de crian&ccedil;as&nbsp;que demonstrassem sinais de alguma anormalidade, fosse f&iacute;sica ou mental.</p>
<p>O Comit&ecirc; do Reich para Registro Cient&iacute;fico de Doen&ccedil;as Heredit&aacute;rias e Cong&ecirc;nitas come&ccedil;ou enviando tropas de seus funcion&aacute;rios para os hospitais, orfanatos e&nbsp;escolas especiais para que preenchessem formul&aacute;rios e fizessem avalia&ccedil;&otilde;es quanto ao estado dos rec&eacute;m-nascidos, em busca de qualquer &ldquo;m&aacute; funcionalidade&rdquo;. Os m&eacute;dicos apenas revisavam essa papelada sem ao menos prestar&nbsp;um exame presencial nos pacientes. No final das contas, na maioria das vezes, a decis&atilde;o de que&nbsp;a crian&ccedil;a seria morta ou n&atilde;o (o que j&aacute; &eacute; uma crueldade extrema) era determinada com base num achismo e em crit&eacute;rios previstos nas linhas de estudos eug&ecirc;nicos.</p>
<div>
<figure><img alt="" height="450" src="https://www.planet-schule.de/typo3temp/pics/08cd445e4c.jpg" width="600" /> <figcaption>(Fonte: Planet Schule/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Depois das crian&ccedil;as e dos beb&ecirc;s, quando o sistema j&aacute; "estava nos eixos", foi a vez dos adolescentes at&eacute;&nbsp;17 anos de idade e os adultos entrarem para a peneira assassina. Como ainda estavam desenvolvendo seus m&eacute;todos, a princ&iacute;pio, as pessoas eram mortas com uma inje&ccedil;&atilde;o letal de morfina e outras subst&acirc;ncias t&oacute;xicas. Alguns m&eacute;dicos, no entanto, logo implementaram seus pr&oacute;prios meios, considerados mais &ldquo;naturais&rdquo;, como deixar os pacientes morrerem de fome&nbsp;em vez de pic&aacute;-los com agulhas. Era um processo trabalhoso, mas, dessa forma, ficava mais f&aacute;cil falsificar as causas das mortes nos atestados de &oacute;bitos para as fam&iacute;lias. S&oacute; nessa fase &ldquo;experimental&rdquo;, estima-se que cerca de 5 mil pessoas morreram pelas inje&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>A segunda A&ccedil;&atilde;o</h2>
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<figure><img alt="" src="https://static4.evangelisch.de/get/?daid=000100017tZAl76k0N4W2PlH6XKvEQ82kqs1TJXzOBXt6_aSv_zt000000207798&amp;dfid=i-311" /> <figcaption>(Fonte: Evangelisch/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Quando a lista de pessoas altamente recomendadas para serem assassinadas aumentou, Phillip Bouhler,&nbsp;diretor da chancelaria do&nbsp;F&uuml;hrer,&nbsp;ordenou que fossem constru&iacute;das seis instala&ccedil;&otilde;es de g&aacute;s para que a demanda fosse cumprida. Os centros de eutan&aacute;sia ficavam em Brandemburgo, Baden-Wurttember, Linz, Sax&ocirc;nia, Sax&ocirc;nia-Anhalt e em Hesse.</p>
<p>Em janeiro de 1940, os guardas nazistas embarcaram em sua expedi&ccedil;&atilde;o de marchar para dentro de casas e institui&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas ou de ensino, remover milhares de pessoas e transport&aacute;-las&nbsp;de &ocirc;nibus ou trem para esses primeiros centros de genoc&iacute;dio. Uma vez l&aacute;, as pessoas eram despidas e colocadas nas c&acirc;maras de mon&oacute;xido de carbono puro disfar&ccedil;adas de chuveiros. Depois de mortos, em certas ocasi&otilde;es, os m&eacute;dicos coletavam os c&eacute;rebros de crian&ccedil;as para estudo, que chegaram a ficar preservados em formol por 70 anos na cl&iacute;nica.</p>
<p>Ent&atilde;o, os funcion&aacute;rios&nbsp;ficavam encarregados de jogar os corpos e os pertences das v&iacute;timas nas fornalhas situadas&nbsp;ao lado das c&acirc;maras de g&aacute;s e queim&aacute;-los. Outros oper&aacute;rios do centro removiam as cinzas cremadas e as colocavam em urnas que seriam enviadas aos parentes das pessoas. A causa da morte era forjada e o p&oacute; dentro dos recipientes de barro equivalia&nbsp;a mais de 10 pessoas juntas.</p>
<p>Entre janeiro de 1940 e agosto de 1941, cerca de 70 mil pessoas institucionalizadas foram mortas nas seis&nbsp;unidades de eutan&aacute;sia.</p>
<h2>Por onde come&ccedil;a</h2>
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<figure><img alt="" src="https://4.bp.blogspot.com/-MYin8nbo-UU/WRJ7kyowIyI/AAAAAAABQHI/UCpi9biel2ISBOIpUNXf6k4KNrhg8W7zQCLcB/s1200/10.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Taringa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Nas cidades onde eram localizados os centros de matan&ccedil;a, os rolos de fuma&ccedil;a quase constante saindo das chamin&eacute;s dos cremat&oacute;rios e&nbsp;os &ocirc;nibus esmagando cascalho sem parar rumo ao destino final de milhares de pessoas vistas como quebradas e indignas de viverem,&nbsp;os habitantes&nbsp;come&ccedil;aram a desconfiar da&nbsp;movimenta&ccedil;&atilde;o. As pessoas que trabalhavam nos locais tamb&eacute;m comentavam sobre o que acontecia para al&eacute;m dos altos muros.</p>
<p>Por isso n&atilde;o demorou muito para que as pr&aacute;ticas de exterm&iacute;nio viessem &agrave; p&uacute;blico e horrorizasse a sociedade, causando grandes protestos, inclusive das igrejas alem&atilde;s. Sendo assim, no final de agosto de 1941, por conta das repres&aacute;lias, Hitler interrompeu as atividades de eutan&aacute;sia.</p>
<p>No entanto, a campanha de assassinatos continuou de uma maneira completamente discreta, fazendo uso dos m&eacute;todos de inje&ccedil;&atilde;o, sem envolver os centros de aniquila&ccedil;&atilde;o ou transporte das v&iacute;timas. Eles passaram a agir mais regionalmente, deixando que as autoridades locais determinassem o ritmo dos assassinatos para que n&atilde;o levantassem suspeitas.</p>
<p>A A&ccedil;&atilde;o T4 continuou at&eacute; os &uacute;ltimos dias da Segunda Guerra Mundial, ceifando a vida de mais de 300 mil pessoas. A opera&ccedil;&atilde;o de eutan&aacute;sia serviu como uma esp&eacute;cie de ensaio para o regime de morte que viria a seguir, representando os anos mais sombrios e grotescos da Hist&oacute;ria, com cheiro de pele queimada e desespero das primeiras v&iacute;timas esquecidas do mundo.</p>

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Ação T4: o Holocausto dos esquecidos

Imagem de Amantes separados após sobreviverem a Auschwitz se reencontram no megacurioso

Casal se reencontra milagrosamente em Nova York 72 anos depois

<p>Dois prisioneiros judeus, que namoravam&nbsp;em segredo, conseguiram felizmente sobreviver aos horrores do campo de concentra&ccedil;&atilde;o e exterm&iacute;nio <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/guerras/57712-aliados-do-nazismo-a-ibm-e-seu-envolvimento-com-a-solucao-final.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiNmKji9qvmAhWxCtQKHUm0Ch8QFjABegQIBxAC&amp;usg=AOvVaw3_Vl6F7dDMac3CANR0B5MP">nazista</a>&nbsp;de <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/guerras/75463-10-fatos-assombrosos-que-voce-talvez-desconheca-sobre-auschwitz.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjMpYrO9qvmAhXHLLkGHeaKCL0QFjAAegQIBBAC&amp;usg=AOvVaw30RyafZ8zxhS-IISq3ncx1">Auschwitz</a>, em 1944. Contudo, no fim da Segunda Guerra Mundial acabaram se separando. Agora, eles se reencontraram, depois de 72 anos do ocorrido.</p>

<p>Helen Spitzer e David Wisnia eram dois judeus que mantinham um romance secreto e que devido a pol&iacute;tica nazista de segrega&ccedil;&atilde;o e exterm&iacute;nio dos judeus, mandaram ambos para o campo de concentra&ccedil;&atilde;o e exterm&iacute;nio de Auschwitz. A despeito de todas as probabilidades, eles conseguiram sobreviver a todas as atrocidades vividas no local.</p>

<h2>O momento da separa&ccedil;&atilde;o do casal que sobreviveu a Auschwitz</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/10/10172350082029.jpg" width="960" />
<figcaption>Helen Spitzer e David Wisnia, 72 anos ap&oacute;s Auschwitz. Fonte:New York Time/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption>
</figure>

<p>Contudo, em 1944, perto do final da <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiq8v759qvmAhX2ILkGHXNHBL4QFjAAegQIABAC&amp;usg=AOvVaw2qTZ6ERBEb89lY78_bqwFM">Segunda Guerra Mundial</a> (que terminou em 1945), David Wisnia foi transferido para o campo de concentra&ccedil;&atilde;o de Dachau, na Alemanha. Milagrosamente, eles conseguiram escapar durante esse processo de transfer&ecirc;ncia de prisioneiros.</p>

<p>Entretanto, eles se perderam um do outro e n&atilde;o tinham condi&ccedil;&otilde;es de&nbsp;estabelecerem contato. Assim sendo, combinaram&nbsp;de se encontrar&nbsp;em um centro comunit&aacute;rio em Vars&oacute;via, na Pol&ocirc;nia</p>

<p>Entretanto, desde essa data, seus caminhos se separaram.&nbsp;Ele foi morar com a fam&iacute;lia em Levittown, na Pensilv&acirc;nia, enquanto que Spitzer foi residir em Nova York com o marido. Todavia, passados 72 anos, eles se reencontraram &nbsp;nos Estados Unidos.</p>

<h2>O t&atilde;o aguardado reencontro dos enamorados</h2>

<p>De acordo com o New York Times, o aguardado reencontro finalmente aconteceu em 2016, no apartamento de&nbsp;Spitzer em Nova York, nos Estados Unidos. Foi a primeir&iacute;ssima vez que eles se viram desde que foram presos em Auschwitz, h&aacute; d&eacute;cadas.</p>

<p>Wisnia foi visitar Spitzer acompanhado de seus dois netos. Ela&nbsp;n&atilde;o tinha nenhum neto vivo, infelizmente, al&eacute;m de ter perdido parte da audi&ccedil;&atilde;o e da vis&atilde;o por conta da idade.</p>

<p>Spitzer confessou que ficou esperando por ele em Vars&oacute;via, como eles haviam combinado. No entanto Wisnia, por conta do&nbsp;instinto de sobreviv&ecirc;ncia, n&atilde;o compareceu&nbsp;ao local em Vars&oacute;via e acabou indo parar na Am&eacute;rica.</p>

<p>Antes de ir embora, Spitzer pediu a ela que cantasse mais uma vez, como ele&nbsp;fazia para ela&nbsp;em Auschwitz, ao que ele atendeu. Foi a &uacute;ltima vez que se viram. Spitzer, que manteve o sobrenome Tichauer, do seu marido, faleceu em 2018, aos 100 anos de idade.</p>


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Amantes separados após sobreviverem a Auschwitz se reencontram

Imagem de China está exportando drones assassinos ao Oriente Médio no megacurioso

Estados Unidos acreditam que a China está exportando drones autônomos que podem matar pessoas

<p>Desde os ataques que a Ar&aacute;bia Saudita sofreu em suas refinarias de petr&oacute;leo,&nbsp;muitas especula&ccedil;&otilde;es sobre o uso de drones e seu poder de destrui&ccedil;&atilde;o voltaram &agrave; tona. Desta vez, a China &eacute; apontada&nbsp;como envolvida nas quest&otilde;es relacionadas aos conflitos no Oriente M&eacute;dio.</p>

<p>De acordo com Mark Esper, secret&aacute;rio de defesa dos Estados Unidos, que abordou o assunto durante a confer&ecirc;ncia sobre intelig&ecirc;ncia artificial na Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a Nacional,&nbsp;realizada no &uacute;ltimo dia 4, a China estaria exportando drones aut&ocirc;nomos que podem matar pessoas.</p>

<figure class="image image-align-left"><img alt="" height="501" src="https://images.unsplash.com/photo-1529579134665-75dfc9c5ccef?ixlib=rb-1.2.1&amp;ixid=eyJhcHBfaWQiOjEyMDd9&amp;auto=format&amp;fit=crop&amp;w=750&amp;q=80" width="750" />
<figcaption>(Fonte: Chuttersnap&nbsp;/&nbsp;Unsplash)</figcaption>
</figure>

<p>A China, nos &uacute;ltimos anos, tem dado aten&ccedil;&atilde;o a diversas regi&otilde;es&nbsp;buscando aumentar sua participa&ccedil;&atilde;o e influ&ecirc;ncia em alguns pa&iacute;ses&nbsp;da &Aacute;sia, do Oriente M&eacute;dio e mesmo da &Aacute;frica. Diversos investimentos em infraestrutura s&atilde;o realizados&nbsp;e, por isso, n&atilde;o seria&nbsp;de se espantar que a China tamb&eacute;m encare os&nbsp;conflitos na regi&atilde;o do Oriente M&eacute;dio&nbsp;como uma oportunidade para vender os produtos produzidos por sua ind&uacute;stria b&eacute;lica.</p>

<p>De acordo com<em>&nbsp;Defense One,</em>&nbsp;a empresa chinesa Ziyan est&aacute; exportando&nbsp;um modelo de drone Blowfish A3 que seria capaz de atuar em miss&otilde;es&nbsp;mais complexas. Composto por h&eacute;lices e armado com uma metralhadora, devido &agrave;&nbsp;sua alta precis&atilde;o, o drone teria alto poder letal. Al&eacute;m disso, um outro&nbsp;modelo de drone, nomeado Blowfish A2, j&aacute; estaria sendo vendido aos governos da Ar&aacute;bia Saudita e do Paquist&atilde;o.</p>

<figure class="image image-align-left"><img alt="" height="325" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13102827504063.png" width="710" />
<figcaption>(Fonte: Defense One / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>O Paquist&atilde;o, inclusive, j&aacute; possui rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com a China. Em 2015, foi assinado o projeto do Corredor Econ&ocirc;mico China-Paquist&atilde;o (CPEC em ingl&ecirc;s)&nbsp;que abrange&nbsp;coopera&ccedil;&otilde;es nas &aacute;reas de energia e transporte.</p>

<p>Acredita-se que drones tenham sido usados pela primeira vez durante a invas&atilde;o do Afeganist&atilde;o pelos Estados Unidos, em 2001.&nbsp;A princ&iacute;pio, os drones eram produzidos apenas por poucos pa&iacute;ses, como Estados Unidos e Israel.</p>

<p>Foi apenas com o passar dos &uacute;ltimos anos que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112116-china-estaria-roubando-tecnologia-espacial-eua-acusam.htm">China</a> tamb&eacute;m conseguiu maior protagonismo&nbsp;e hoje pode ser apontada como uma das pot&ecirc;ncias respons&aacute;veis pela dissemina&ccedil;&atilde;o de drones no Oriente M&eacute;dio, o que cria mais um cap&iacute;tulo na&nbsp;corrida armamentista, aproximando da realidade um cen&aacute;rio que outrora era visto como futurista.</p>


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China está exportando drones assassinos ao Oriente Médio

Imagem de Pombo constrói ninho com papoulas roubadas de lápide de soldado no megacurioso

Ave montou seu abrigo perto de vitral que homenageia resistência dos soldados no Memorial de Guerra Australiano

<p>O Memorial de Guerra Australiano, localizado na cidade de Camberra, foi palco de uma inusitada obra de arte avi&aacute;ria quando um pombo criou um ninho depois de roubar flores de papoula da l&aacute;pide de um soldado. As flores s&atilde;o usadas como forma de lembrar daqueles que lutaram durante a Primeira Guerra Mundial em diversos pa&iacute;ses do mundo, incluindo a Inglaterra e a Austr&aacute;lia.</p>

<p>A descoberta come&ccedil;ou quando a equipe do Memorial estranhou que as papoulas da l&aacute;pide de um soldado desconhecido estavam sumindo uma a uma. Depois de algum tempo procurando, eles descobriram o culpado pelo desaparecimento: um pombo-comum &mdash;&nbsp;isso mesmo, da esp&eacute;cie <em>Columba livia</em>, aquela que se v&ecirc; aos montes nos centros das metr&oacute;poles brasileiras.</p>

<p>O p&aacute;ssaro pegou as flores da tumba do soldado australiano e construiu um belo ninho vermelho pr&oacute;ximo de uma janela com vitral. A janela escolhida por acidente pelo pombo simboliza o soldado ferido, com objetivo de representar a qualidade de resist&ecirc;ncia daqueles que lutaram na Primeira Guerra.</p>

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<figure class="image"><img alt="pombo em cima de ninho composto por papoulas na austrália" height="576" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/11/11220637864529.jpg" width="765" />
<figcaption>Pombo construiu seu ninho de papoulas ao lado de vitral que simboliza resist&ecirc;ncia</figcaption>
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<p>Um porta-voz do Memorial de Guerra Australiano contou para o principal jornal do pa&iacute;s, o Sydney Morning Herald, que ter um ninho de papoulas pr&oacute;ximo de vitral tamb&eacute;m simboliza &ldquo;a poderosa liga&ccedil;&atilde;o entre homens e feras no campo de batalha&rdquo;.</p>

<h2>Pombos t&ecirc;m longo hist&oacute;rico em guerras</h2>

<p>Apesar dos pombos serem considerados animais sujos ou indesejados nas cidades de hoje, eles foram muito utilizados pela humanidade no passado. &ldquo;Particularmente nas guerras iniciais, a comunica&ccedil;&atilde;o era realmente dif&iacute;cil&rdquo;, explica a historiadora Dr&ordf;. Meleah Hampton ao site Bored Panda.</p>

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<figure class="image"><img alt="foto à distância de ninho de pombo feito de papoulas" height="531" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/11/11220947848532.jpg" width="800" />
<figcaption>Ninho ficou numa das por&ccedil;&otilde;es mais altas do Memorial de Guerra Australiano</figcaption>
</figure>
</div>

<p>&ldquo;As conex&otilde;es sem fio estavam em sua absoluta inf&acirc;ncia na Primeira Guerra Mundial e os fios de telefone se rompiam com os bombardeios na Frente Ocidental. Ent&atilde;o os pombos s&atilde;o particularmente &uacute;teis na guerra, quando voc&ecirc; tem alguns homens tentando levar uma mensagem de onde eles est&atilde;o at&eacute; a artilharia de costa. &Agrave;s vezes, um pombo pode passar por lugares onde mais ningu&eacute;m consegue&rdquo;, completa Hampton.</p>

<p>Existem pombos honor&aacute;veis na hist&oacute;ria da Guerra, como &eacute; o caso de uma conhecida como White Vision (Vis&atilde;o Branca em tradu&ccedil;&atilde;o livre) que operou na Segunda Guerra Mundial. Ela estava servindo o Reino Unido e recebeu uma medalha por entregar uma mensagem numa situa&ccedil;&atilde;o &ldquo;excepcionalmente dif&iacute;cil&rdquo;. Segundo os oficiais brit&acirc;nicos, a entrega da carta contribuiu para o resgate de uma equipe inglesa em outubro de 1943.</p>


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Pombo constrói ninho com papoulas roubadas de lápide de soldado

Imagem de Força Aérea dos EUA recebe 1ª arma laser antidrone no megacurioso

A empresa Raytheon entregou a arma laser antidrone no início de outubro à Força Aérea dos Estados Unidos

<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Hoje em dia n&atilde;o &eacute; nenhuma surpresa ver um drone sobrevoando as ruas. Se antes o equipamento era artigo de luxo e utilizado para atividades muito espec&iacute;ficas, hoje se tornou ferramenta comum de diversas pessoas que, inclusive, trabalham com&nbsp;o aparelho. Se voc&ecirc; acha que o drone &eacute; apenas um equipamento simp&aacute;tico capaz de captar imagens fant&aacute;sticas l&aacute; do alto, est&aacute; enganado. Ele pode ser usado&nbsp;em miss&otilde;es muito mais devastadoras. N&atilde;o s&oacute; pode como &eacute; utilizado, inclusive em a&ccedil;&otilde;es terroristas.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Pensando nisso, a Raytheon anunciou a entrega da primeira arma laser antidrone conhecida do p&uacute;blico para a For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos no in&iacute;cio de outubro. De acordo com a prestadora de servi&ccedil;os militares, a arma ser&aacute; implantada em um experimento de um ano no exterior. O objetivo &eacute; treinar o uso e testar a efic&aacute;cia em ambiente real.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Conhecidos na comunidade militar como UAS &ndash; sistemas a&eacute;reos n&atilde;o tripulados &ndash; ou Vants &ndash; ve&iacute;culos a&eacute;reos n&atilde;o tripulados &ndash;&nbsp;os drones est&atilde;o sendo amplamente utilizados por organiza&ccedil;&otilde;es terroristas como o Estado Isl&acirc;mico na &uacute;ltima d&eacute;cada. Apesar de a Marinha j&aacute; testar desde 2017 um laser antidrone, essa &eacute; a primeira entrega p&uacute;blica de uma arma semelhante &agrave; For&ccedil;a A&eacute;rea.</span></span></span></p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28201953643132.jpg" width="1366" /> <figcaption>Drone "abatido" ap&oacute;s utiliza&ccedil;&atilde;o de arma laser. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Youtube)<br /> </figcaption></figure>
</div>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">A arma que &ldquo;derruba drone&rdquo; funciona com energia direcionada e utiliza um sensor eletro-&oacute;ptico infravermelho para identificar poss&iacute;veis amea&ccedil;as antes de utilizar efetivamente o laser para derrubar uma aeronave&nbsp;que represente um perigo. O laser pode ser alimentado em uma tomada padr&atilde;o de 220 volts e se estiver conectado a um gerador pode ter o &ldquo;poder de fogo&rdquo; potencializado.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">O presidente da Raytheon Space e Airborne Systems&nbsp;Roy Azevedo&nbsp;destacou em comunicado que h&aacute; cinco anos poucas pessoas se preocupavam com a amea&ccedil;a de um drone, mas que agora h&aacute; not&iacute;cias de ataques ou incurs&otilde;es o tempo todo. &ldquo;Nossos clientes viram isso acontecer e nos pediram para desenvolver uma capacidade de defesa contra UAS urgentemente. Fizemos exatamente isso, passando da prancheta para a entrega em menos de 24 meses&rdquo;, salientou.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Embora a Raytheon ressalte ser a primeira arma antidrone entregue &agrave; For&ccedil;a A&eacute;rea, a utiliza&ccedil;&atilde;o de lasers pelos militares americanos no campo de batalha est&aacute; longe de ser novidade. Em 2003, o sistema laser ZEUS foi usado no Iraque e no Afeganist&atilde;o.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Os Estados Unidos come&ccedil;aram a experimentar armas antidrone a partir da d&eacute;cada de 1970.</span></span></span></p>
<p><iframe width="560" height="315" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="https://www.youtube.com/embed/9j-E2bCOrg8"></iframe></p>

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Força Aérea dos EUA recebe 1ª arma laser antidrone

Imagem de Pentágono inicia estudos para controlar drones apenas com a mente no megacurioso

Projeto de pesquisa visa a construção de um dispositivo que torne possível aos militares não usar nada além do cérebro para pilotar drones

<p>A Ag&ecirc;ncia Avan&ccedil;ada de Pesquisa de Projetos de Defesa (DARPA), que &eacute; respons&aacute;vel pela defesa dos Estados Unidos, iniciou em mar&ccedil;o de 2018, em conjunto com o Pent&aacute;gono, um projeto de neurotecnologia com o objetivo de criar um dispositivo que torne capaz o controle de drones a partir do uso da mente. Tais dispositivos seriam utilizados por soldados militares como instrumento de combate.</p>

<p>Para a elabora&ccedil;&atilde;o e a realiza&ccedil;&atilde;o do estudo, a ag&ecirc;ncia recrutou&nbsp;em maio deste ano&nbsp;seis equipes de pesquisa ao redor do pa&iacute;s, sendo cada grupo respons&aacute;vel por uma parte diferente do projeto. Entretanto, todos apresentam o mesmo prop&oacute;sito:&nbsp;criar uma tecnologia neurol&oacute;gica n&atilde;o cir&uacute;rgica, ou seja, um dispositivo que permita a intera&ccedil;&atilde;o e a conex&atilde;o do c&eacute;rebro com o computador&nbsp;sem que deva haver uma implanta&ccedil;&atilde;o do equipamento cirurgicamente.</p>

<p>Contudo, vem sendo questionado quais os reflexos que essa nova tecnologia teria na vida dos civis e de que forma tal avan&ccedil;o cient&iacute;fico influenciaria outros setores como sa&uacute;de e bem-estar, ligados &agrave; qualidade de vida, e at&eacute; mesmo na pr&oacute;pria seguran&ccedil;a p&uacute;blica.</p>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Pixabay)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/25/25082305374305.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
</figure>
</div>

<h2>O impacto da neurotecnologia para os cidad&atilde;os comuns</h2>

<p>Tendo em vista que a cria&ccedil;&atilde;o de qualquer dispositivo de tecnologia nova tem seus pr&oacute;s e seus contras, esse caso n&atilde;o &eacute; diferente. Equipamentos que n&atilde;o necessitam de um mecanismo manual e utilizam apenas da rapidez do pensamento para funcionarem s&atilde;o muito ben&eacute;ficos, principalmente, na &aacute;rea da sa&uacute;de.</p>

<p>Um &oacute;timo exemplo de aplicabilidade positiva seria a inser&ccedil;&atilde;o desse sistema em casos de pr&oacute;teses ortop&eacute;dicas e paralisias f&iacute;sicas ligadas ao exoesqueleto. J&aacute; que nessas circunst&acirc;ncias o c&eacute;rebro funciona bem e pode mandar as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para o dispositivo realizar toda a fun&ccedil;&atilde;o do membro ou atividade ausente.</p>

<p>Por&eacute;m, o aspecto negativo &eacute; muito preocupante. Nesse caso, suponhamos que tamanha informa&ccedil;&atilde;o chegue at&eacute; &ldquo;mentes erradas&rdquo;, que n&atilde;o ir&atilde;o usar para o bem comum, o qu&atilde;o preocupante seria para a seguran&ccedil;a da sociedade no geral? Essa &eacute; uma quest&atilde;o que ainda n&atilde;o foi respondida pelas autoridades ou pesquisadores. Enquanto isso a DARPA continua progredindo em seus estudos, em busca do sucesso da neurotecnologia.</p>


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