Imagem de Descubra 7 das ilhas mais perigosas de todos os tempos no site Mega Curioso

Aqui estão alguns roteiros que você deve evitar. Para o seu próprio bem.

De repente voc&ecirc; se v&ecirc; em um daqueles momentos tensos, cansativos, cheios de provas, trabalhos, tarefas, problemas e pend&ecirc;ncias. &Eacute; bem prov&aacute;vel que, em uma situa&ccedil;&atilde;o de estafa, sua cabe&ccedil;a s&oacute; consiga pensar nas coisas boas que voc&ecirc; poderia fazer, como ir morar naquela ilha longe de tudo e de todos, por exemplo.
Antes, por&eacute;m, que voc&ecirc; embarque em seu barquinho imagin&aacute;rio, &eacute; sempre bom saber quais s&atilde;o as ilhas que devem ficar de fora dos seus planos, afinal voc&ecirc; pode se dar mal em algumas delas &ndash; lembra-se de Lost?
<h2>Ilha da Queimada Grande</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/88335458727131528.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://viajeaqui.abril.com.br/materias/ilha-queimada-grande-sao-paulo#8" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ViajeAqui</a>
Esse lugar s&oacute; &eacute; bom para quem gosta muito de cobras. A ilha, que fica no litoral de S&atilde;o Paulo, &eacute; habitada pela temida jararaca-ilhoa, uma cobra amarelada com manchas pretas que consegue, muitas vezes, manter-se camuflada entre folhas. Para que voc&ecirc; tenha uma ideia melhor sobre o assunto, saiba que a estimativa &eacute; a de que existam cinco serpentes por metro quadrado nesse local. E a&iacute;, que tal uma visitinha?
<h2>Miyake-Jima</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/8833545872713166.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://cais.gsi.go.jp/Virtual_GSI/Volcanology/2000_Miyake/miyake-index.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cais</a>
Aqui o perigo n&atilde;o &eacute; ser picado por uma cobra supervenenosa, mas a ideia de estar pr&oacute;ximo a um vulc&atilde;o japon&ecirc;s, o Oyama, considerado como simplesmente o mais ativo do mundo. Ou seja: melhor n&atilde;o conferir de perto. Essa ilha faz parte de um arquip&eacute;lago onde moram algumas pessoas, que vivem em constante alerta, sempre com m&aacute;scaras, pois o vulc&atilde;o &eacute; conhecido por liberar gases extremamente t&oacute;xicos.
<h2>Ilha de Saba</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/88335458727131634.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://todaela.uol.com.br/roteiros/galerias/as-10-ilhas-mais-bonitas-ao-redor-do-mundo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TodaEla</a>
A regi&atilde;o &eacute; muito charmosa, fica localizada nas Antilhas Holandesas e tem pouco mais de mil habitantes. O cen&aacute;rio seria incr&iacute;vel se n&atilde;o fosse um pequeno detalhe: essa regi&atilde;o &eacute; considerada a que mais recebe furac&otilde;es em todo o mundo, com tempestades fort&iacute;ssimas e ventos que chegam a 250 km/h.
<h2>Atol do Biqu&iacute;ni</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/88335458727131659.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://news.sohu.com/20100427/n271780273.shtml" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sohu</a>
Apesar de parecer um cen&aacute;rio paradis&iacute;aco, essa ilha foi usada h&aacute; algumas d&eacute;cadas como local de experimenta&ccedil;&atilde;o de armas nucleares. O conjunto de ilhas s&oacute; foi considerado apropriado para visita&ccedil;&atilde;o em 1997, mas ainda assim muita gente tem medo de ir at&eacute; esse lugar.
<h2>Ilha de Gruinard</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/88335458727131734.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://mountainandseascotland.blogspot.com.br/2010/11/gruinard-bay.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/MountainandSeaScotland</a>
Tamb&eacute;m usada para testes, mas nesse caso com armas biol&oacute;gicas. A ilhota, que fica na Esc&oacute;cia, serviu para que o governo brit&acirc;nico testasse o poder de subst&acirc;ncias como o antraz. Foram necess&aacute;rios produtos qu&iacute;micos superfortes e muito tempo para que o local fosse considerado livre de perigo, em meados de 1980.
<h2>Ilhas de Farallon</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/88335458727131818.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://thedude.com/2005/11/page/2/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TheDude</a>
Localizada perto de S&atilde;o Francisco, nos EUA, essa ilha foi usada como dep&oacute;sito de lixo radioativo por muito tempo &ndash; quase 50 mil barris de lixo j&aacute; foram despejados nesse lugar entre as d&eacute;cadas de 40 e 70.
<h2>Ilha Ramree</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/88335458727131845.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.kaliteliresimler.com/img9933.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kaliteliresimler</a>
S&oacute; visite esse lugar se a &uacute;ltima coisa que voc&ecirc; quiser fazer na vida for servir de alimento para crocodilos. Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns soldados japoneses resolveram se esconder no lugar e cerca de 400 deles morreram devorados por esses bichos. O caso foi registrado no Livro dos Recordes como a maior trag&eacute;dia sofrida por homens e causada por animais. E a&iacute;, voc&ecirc; se arriscaria?
*Publicado originalmente em 27/06/2013.
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Descubra 7 das ilhas mais perigosas de todos os tempos

Imagem de Qual seria a utilidade dos misteriosos jarros gigantes que existem no Laos? no megacurioso

Existem algumas teorias, mas poucas certezas... 

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar a respeito de milhares de enormes jarros de pedra que existem no Laos? Essas estruturas se encontram espalhadas por uma grande &aacute;rea na plan&iacute;cie de Xieng Khouang, situada ao norte do pa&iacute;s, que fica nas imedia&ccedil;&otilde;es da Cordilheira Annamita &mdash; que consiste na cadeia montanhosa mais elevada da Indochina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/jarros-de-pedra-13124206680128.jpg" alt="Jarros de pedra" />(Archaeology 1)
Mas, voltando aos artefatos, os recipientes datam da Idade do Ferro &mdash; o que significa que eles foram produzidos entre 2,5 mil e 1,5 mil anos atr&aacute;s &mdash;, t&ecirc;m dimens&otilde;es que variam entre um e tr&ecirc;s metros de di&acirc;metro, e alguns chegam a pesar at&eacute; 14 toneladas. Contudo, o mais interessante &eacute; que ningu&eacute;m sabe dizer a raz&atilde;o de os misteriosos jarros terem sido criados e qual era a sua utilidade.
<h2>Mist&eacute;rio arqueol&oacute;gico</h2>
Os jarros do Laos consistem em um dos mais importantes s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos do leste da &Aacute;sia e, surpreendentemente, o local foi bem pouco explorado at&eacute; hoje. A primeira pessoa a fazer estudos mais detalhados na regi&atilde;o foi a pesquisadora francesa Madeleine Colani, na d&eacute;cada de 30, e foi ela quem descobriu que uma caverna pr&oacute;xima ao campo dos artefatos continha esqueletos humanos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/jarros-de-pedra-do-laos-13124258882129.jpg" alt="Jarros de Pedra do Laos" />(Archaeology 2)
Essa descoberta levou Madeleine a sugerir que os jarros possivelmente tinham algo a ver com algum tipo de ritual funer&aacute;rio praticado pelos povos que habitavam a regi&atilde;o. No entanto, como o time da francesa n&atilde;o conseguiu detectar material org&acirc;nico nos recipientes de pedra, a teoria acabou ficando em &ldquo;banho-maria&rdquo; durante essas d&eacute;cadas todas.
E por que a plan&iacute;cie dos jarros nunca foi devidamente explorado? Afinal, os arque&oacute;logos adoram desvendar mist&eacute;rios e n&atilde;o dispensam as oportunidades, quando elas surgem! Acontece que, al&eacute;m de o terreno conter milhares de artefatos de pedra, ele tamb&eacute;m oculta milhares de minas terrestres &mdash; plantadas pelos norte-americanos na d&eacute;cada de 60, durante a Guerra Civil do Laos. Mas...
<h2>Campo minado</h2>
Em 2016, um time de pesquisadores australianos pra l&aacute; de corajosos decidiu ir at&eacute; o Laos investigar os jarros e, ap&oacute;s realizar escava&ccedil;&otilde;es em uma das &aacute;reas contendo os artefatos, os cientistas se depararam com uma descoberta bem interessante. Eles localizaram um local contendo corpos humanos &mdash; sepultados de tr&ecirc;s formas distintas: do jeito tradicional, ou seja, em covas no solo, no interior de po&ccedil;os cobertos por blocos de calc&aacute;rio, e no interior de recipientes de cer&acirc;mica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/cientistas-escavando-sitio-13124403145130.jpg" alt="Cientistas escavando s&iacute;tio" />(Australian Geographic/ANU 1)
Ent&atilde;o, revisitando a teoria proposta por Madeleine l&aacute; nos anos 30, os australianos sugeriram que &eacute; poss&iacute;vel mesmo que os jarros fossem usados em rituais funer&aacute;rios &mdash; mas n&atilde;o para o sepultamento definitivo de cad&aacute;veres. Os cientistas acreditam que os recipientes eram empregados na prepara&ccedil;&atilde;o dos corpos antes do enterro final.
Assim, a suspeita &eacute; que os falecidos eram colocados no interior dos jarros e, depois que o processo de decomposi&ccedil;&atilde;o fosse conclu&iacute;do, os restos mortais eram transferidos para outros locais &mdash; como a caverna descoberta por Madeleine, por exemplo. Outra coisa interessante &eacute; que mais campos de jarros foram descobertos pela &Aacute;sia e eles parecem tra&ccedil;ar uma rota que vai do Laos at&eacute; o norte da &Iacute;ndia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/esqueletos-humanos-13124429676132.jpg" alt="Esqueletos humanos" />(Australian Geographic/ANU 2)
Com isso, tamb&eacute;m foi proposta a teoria de que os recipientes de pedra fizessem parte de uma rota comercial usada pelos antigos povos que transitam por l&aacute; e servissem para a coleta de &aacute;gua da chuva &mdash; para que os viajantes tivessem acesso a ela durante os trajetos realizados nas esta&ccedil;&otilde;es mais secas. Mas essas ideias todas n&atilde;o passam de especula&ccedil;&atilde;o at&eacute; o momento.
Hoje em dia, dos 85 campos de jarros identificados at&eacute; agora, apenas sete est&atilde;o abertos ao p&uacute;blico, e existem planos de converter esses locais em Patrim&ocirc;nios da Humanidade da UNESCO. Sem falar que o mist&eacute;rio sobre os fascinantes jarros de pedra continua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/planicie-dos-jarros-13124504050134.jpg" alt="Plan&iacute;cie dos Jarros " />(Australian Geographic/ANU 3)
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Qual seria a utilidade dos misteriosos jarros gigantes que existem no Laos?

Imagem de Dia D: estas fotos “contam” como começou a invasão de 6 de junho de 1944 no megacurioso

Assim teve início uma das maiores operações militares de todos os tempos

No dia 6 de junho de 1944, ou seja, h&aacute; exatos 74 anos, tinha in&iacute;cio uma das maiores e mais audaciosas opera&ccedil;&otilde;es militares da Hist&oacute;ria. Batizada de &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/101296-voce-tem-nocao-do-tamanho-da-operacao-militar-que-culminou-no-dia-d.htm">Dia D</a>&rdquo;, ela consistiu em uma invas&atilde;o orquestrada pelos pa&iacute;ses aliados durante a Segunda Guerra Mundial, quando mais de 160 mil soldados desembarcaram no litoral da Normandia, na Fran&ccedil;a.
N&oacute;s do Mega Curioso j&aacute; publicamos diversas mat&eacute;rias sobre o Dia D por aqui &mdash; para saber mais, n&atilde;o deixe de <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/101296-voce-tem-nocao-do-tamanho-da-operacao-militar-que-culminou-no-dia-d.htm">acessar este link</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/44525-70-anos-do-dia-d-que-definiu-a-segunda-guerra-mundial.htm">este</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107537-drops-historicos-010-sua-dose-semanal-de-historia-aqui-no-mega.htm">este tamb&eacute;m</a> ou dar uma olhada nos artigos relacionados ao desta publica&ccedil;&atilde;o &mdash;, mas como fotos ajudam a contar hist&oacute;rias (muitas vezes melhor do que palavras), decidimos compartilhar com voc&ecirc; uma sele&ccedil;&atilde;o de retratos arrepiantes registrados durante a invas&atilde;o. Confira:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203913553471.jpg" alt="Dia D" />Soldados norte-americanos resgatando companheiros mortos (Walter Rosenblum/Library of Congress/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203913553473.jpg" alt="Dia D" />Militares norte-americanos (U.S. Army/Interim Archives/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203914350474.jpg" alt="Dia D" />Omaha Beach (Robert F. Sargent/U.S. Coast Guard/National Archives and Records Administration/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203913537470.jpg" alt="Dia D" />Soldado ca&iacute;do em Omaha Beach (National Archives)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203915349475.jpg" alt="Dia D" />General Dwight D. Eisenhower conversando com soldados antes da invas&atilde;o (National Archives)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203913553472.jpg" alt="Dia D" />Soldados canadenses chegando &agrave; praia de Courseulles (STF/AFP/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918396476.jpg" alt="Dia D" />Refor&ccedil;os para a invas&atilde;o (Hulton Archive/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918412478.jpg" alt="Dia D" />Foto clicada de embarca&ccedil;&atilde;o norte-americana (PhotoQuest/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918396477.jpg" alt="Dia D" />Soldado norte-americano (Bob Landry/The LIFE Images Collection/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918427480.jpg" alt="Dia D" />Prontos para o ataque (Galerie Bilderwelt/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918459481.jpg" alt="Dia D" />Soldados brit&acirc;nicos com uma garrafa de rum que eles encontraram na praia (Imperial War Museums/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918412479.jpg" alt="Dia D" />Soldados aliados com bandeira nazista (FPG/Hulton Archive/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918849483.jpg" alt="Dia D" />Rendi&ccedil;&otilde;es (U.S. Army/The LIFE Picture Collection/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918818482.jpg" alt="Dia D" />Soldados norte-americanos a caminho da invas&atilde;o (Robert F. Sargent/United States Coast Guard/Galerie Bilderwelt/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918912485.jpg" alt="Dia D" />Atendendo aos feridos (Galerie Bilderwelt/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918896484.jpg" alt="Dia D" />Soldados feridos (Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203918927486.jpg" alt="Dia D" />Soldados se aproximando de Omaha Beach (Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919255487.jpg" alt="Dia D" />Omaha Beach (U.S. Maritime Commission/Library of Congress)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919271488.jpg" alt="Dia D" />Soldados brit&acirc;nicos em Sword Beach (Galerie Bilderwelt/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919349489.jpg" alt="Dia D" />Preparados para a invas&atilde;o (Galerie Bilderwelt/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919349490.jpg" alt="Dia D" />Chegada a Omaha Beach (U.S. Army Signal Corps./Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919396491.jpg" alt="Dia D" />Paraquedistas norte-americanos (Time Life Pictures/U.S. Air Force/The LIFE Picture Collection/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919708493.jpg" alt="Dia D" />Prontos para saltar (National Archives/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919599492.jpg" alt="Dia D" />Atendendo aos feridos (Galerie Bilderwelt/Getty Images)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919724494.jpg" alt="Dia D" />General Dwight D. Eisenhower com um grupo de paraquedistas (National Archives)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919802495.jpg" alt="Dia D" />Soldados brit&acirc;nicos transportando companheiro ferido (Imperial War Museums/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919849496.jpg" alt="Dia D" />Soldados norte-americanos mortos durante a invas&atilde;o (Imperial War Museums/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203919911497.jpg" alt="Dia D" />Paraquedistas brit&acirc;nicos com seu mascote, Pegasus (Imperial War Museums/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203920005498.jpg" alt="Dia D" />Soldados brit&acirc;nicos compartilhando chocolate quente com um garoto franc&ecirc;s (Imperial War Museums/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203920130499.jpg" alt="Dia D" />Tropas canadenses durante desembarque em Juno Beach (Library and Archives Canada/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203920193500.jpg" alt="Dia D" />Brit&acirc;nicos escoltando alem&atilde;es capturados (Imperial War Museums/Wikimedia Commons)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/dia-d-06203920224501.jpg" alt="Dia D" />Civis franceses recebendo as tropas aliadas ap&oacute;s o Dia D (Frank Scherschel/The LIFE Picture Collection/Getty Images)
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Dia D: estas fotos “contam” como começou a invasão de 6 de junho de 1944

Imagem de A verdadeira história por trás do Resgate do Soldado Ryan! no megacurioso

Conheça a trágica história dos irmãos Niland, a família de soldados que inspirou o filme 'O Resgate do Soldado Ryan'

Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou se a frase &ldquo;baseado em fatos reais&rdquo; &eacute; verdadeira ou s&oacute; balela? Pois o Mega Curioso trouxe a coluna Drops de Cinema para sanar suas d&uacute;vidas e mostrar a verdade por tr&aacute;s dos filmes inspirados em fatos reais. Venha conferir com a gente!
Em 2018, o filme "O Resgate do Soldado Ryan"&nbsp;faz 20 anos, mas continua a emocionar o p&uacute;blico.&nbsp;A obra aborda os acontecimentos do Dia-D e suas consequ&ecirc;ncias imediatas, focando especialmente no resgate de um soldado que havia acabado de perder os tr&ecirc;s irm&atilde;os na mesma guerra.&nbsp;Hoje n&oacute;s vamos contar para voc&ecirc;s um pouquinho da verdadeira hist&oacute;ria envolvendo esse quarteto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/23/1-23110347555488.jpg" alt="1" />
<h2>Separados pela guerra</h2>
Os quatro irm&atilde;os&nbsp;&mdash; Edward, Preston, Bob e Frederick (Fritz) Niland &mdash;&nbsp;ingressaram no ex&eacute;rcito em unidades separadas. Embora isso significasse uma maior chance de n&atilde;o morrerem todos juntos em um ataque, por exemplo, tamb&eacute;m significava que eles n&atilde;o conseguiriam ter tantas not&iacute;cias uns dos outros.
Em maio de 1944, n&atilde;o muito antes do Dia-D, Edward foi capturado pelos japoneses. Ele era paraquedista e cometeu um erro na hora de saltar nas selvas da Birm&acirc;nia, por isso acabou caindo no lugar errado. Como depois sua equipe n&atilde;o teve mais nenhuma not&iacute;cia dele, assumiram que havia sido morto.
Bob, por sua vez, morreu na Normandia no Dia-D como um her&oacute;i de guerra. Ele e outros dois companheiros decidiram ficar para tr&aacute;s e atrasar os alem&atilde;es enquanto o resto do grupo escapava.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/06/robert-bob-niland-06102423429102.jpg" alt="Robert (Bob) Niland" />Robert (Bob) Niland
J&aacute; Preston foi morto no dia seguinte, logo ap&oacute;s atacar a praia de Utah. Da praia ele conseguiu escapar, mas foi ferido mortalmente depois, quando tentou capturar a Bateria de Crisbecq, um bunker que tinha sido capaz de afundar um destroier dos Estados Unidos.
Em casa, a m&atilde;e dos irm&atilde;os Niland recebeu a notifica&ccedil;&atilde;o da morte dos tr&ecirc;s filhos no mesmo dia. Depois de um golpe desses, s&oacute; lhe restava depositar suas esperan&ccedil;as em conseguir rever pelo menos Ryan.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/23/preston-niland-23110422086490.jpg" alt="Preston Niland" />Preston Niland
O Departamento de Guerra tamb&eacute;m n&atilde;o queria que uma fam&iacute;lia inteira fosse dizimada pela guerra, ent&atilde;o determinou que o quarto irm&atilde;o, Fritz, tinha que voltar para casa assim que fosse encontrado.&nbsp;O respons&aacute;vel por essa miss&atilde;o foi o padre Francis Sampson, capel&atilde;o do regimento &mdash; e ele obteve sucesso.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/23/frederick-fritz-niland-23110437446491.jpg" alt="Frederick (Fritz) Niland" />Frederick (Fritz) Niland
<h2>Resgate e surpresas</h2>
Fritz foi ent&atilde;o encontrado pelo padre, descobriu que os irm&atilde;os haviam morrido (por causa da dificuldade nas comunica&ccedil;&otilde;es, ele seguia acreditando que os irm&atilde;os estavam bem) e voltou para casa como ordenado.
Eis que, em maio de 1945, um ano depois, a fam&iacute;lia Niland recebeu a fant&aacute;stica not&iacute;cia de que Edward&nbsp;&mdash; que todos acreditavam ter sido assassinado pelos japoneses&nbsp;&mdash; havia sido encontrado vivo! Imagine como deve ser passar 1 ano sem ningu&eacute;m o procurar simplesmente porque acham que voc&ecirc; morreu!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/23/edward-niland-23110501681492.jpg" alt="Edward Niland" />Edward Niland
<h2>O que mudou da realidade para o filme?</h2>
O filme no geral &eacute; bastante fiel &agrave; hist&oacute;ria dos irm&atilde;os Niland. As mudan&ccedil;as feitas tiveram a inten&ccedil;&atilde;o de garantir um efeito mais dram&aacute;tico.&nbsp;No filme, &eacute; mantida a ideia de que os tr&ecirc;s irm&atilde;os morrem; afinal, apenas um irm&atilde;o sobrevivente em vez de dois com certeza &eacute; mais apelativo emocionalmente.
Da mesma forma, foi mais empolgante acompanhar nas telas uma equipe de busca e resgate procurando um soldado relutante em voltar para casa do que v&ecirc;-lo ter uma conversa com o padre, n&eacute;?

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Drops de Cinema #001: A verdade por trás de 'O Resgate do Soldado Ryan'

Imagem de Estas fotos fascinantes foram registradas durante a 1ª Guerra Mundial no megacurioso

Os retratos vão levar você a uma verdadeira viagem ao passado

Quando o assunto s&atilde;o as lembran&ccedil;as &mdash; e cicatrizes &mdash; da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank" title="Guerras">Primeira Guerra Mundial</a>, o mais comum &eacute; que a gente se depare com imagens das trincheiras e batalhas travadas na Europa, em especial, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107170-neurose-de-guerra-esta-e-a-face-dos-horrores-dos-campos-de-batalha.htm" target="_blank" title="Neurose de guerra: esta &eacute; a face dos horrores dos campos de batalha">Fran&ccedil;a</a>. No entanto, em se tratando de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105293-confira-8-fatos-insanos-relacionados-com-as-grandes-guerras-mundiais.htm" target="_blank" title="Confira 8 fatos insanos relacionados com as Grandes Guerras Mundiais">conflito global</a>, a presen&ccedil;a militar foi bastante grande em v&aacute;rias partes do mundo, embora a gente n&atilde;o veja os retratos com tanta frequ&ecirc;ncia.
As fascinantes fotos antigas que voc&ecirc; poder&aacute; ver a seguir &mdash; reunidas a partir de uma sele&ccedil;&atilde;o compartilhada por Victoria Dando-Cardiff, do site <a href="https://www.futurity.org/wwi-photographs-1423392-2/" target="_blank">Futurity</a> &mdash; s&atilde;o apenas algumas de mais de 2 mil retratos capturados na Palestina, S&iacute;ria,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43033-proxima-parada-egito-saiba-mais-sobre-o-cartao-postal-do-mundo-antigo.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Egito &ndash; saiba mais sobre o cart&atilde;o postal do Mundo Antigo">Egito</a> e outras localidades da &Aacute;frica e do Mundo &Aacute;rabe durante a Primeira Guerra Mundial e que foram digitalizados e catalogados online pela <a href="https://ww1imagesegypt.mukurtu.net/digital-heritage" target="_blank">Universidade de Cardiff</a>, situada no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70305-proxima-parada-pais-de-gales-conheca-a-terra-dos-castelos.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Pa&iacute;s de Gales &ndash; conhe&ccedil;a a terra dos castelos">Pa&iacute;s de Gales</a>, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42767-proxima-parada-inglaterra-que-tal-viajar-pela-terra-da-rainha-.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Inglaterra &mdash; que tal viajar pela terra da Rainha?">Reino Unido</a>.
Voc&ecirc; pode conferir a cole&ccedil;&atilde;o completa (e fazer uma verdadeira viagem ao passado) <a href="https://ww1imagesegypt.mukurtu.net/" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a> &mdash; e dar uma olhadinha na amostra que n&oacute;s aqui do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/fotografia" target="_blank" title="Fotografia">Mega</a> selecionamos abaixo:
<h3>1 &ndash; Oficiais do 1&ordm; Batalh&atilde;o do Regimento de Infantaria Leve de Herefordshire</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-no-egito-05110749372255.jpg" alt="Soldados no Egito" />(Views of an Antique Land)
<h3>2 &ndash; V&aacute;rios retratos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/retratos-de-guerra-05110815028258.jpg" alt="Retratos de guerra" />(Views of an Antique Land)
<h3>3 &ndash; Soldados descansando no topo da Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-no-egito-05110833903261.jpg" alt="Soldados no Egito" />(Views of an Antique Land)
<h3>4 &ndash; Oficiais visitando o Templo de Isis, em Philae</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/templo-de-isis-05110854591263.jpg" alt="Templo de Isis" />(Views of an Antique Land)
<h3>5 &ndash; Acampamento com vista privilegiada</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/acampamento-militar-05110913122264.jpg" alt="Acampamento militar" />(Views of an Antique Land)
<h3>6 &ndash; Brigada de Infantaria Imperial &mdash; montada em camelos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-no-deserto-05110935998265.jpg" alt="Soldados no deserto" />(Views of an Antique Land)
<h3>7 &ndash; Soldados desmontados cuidando de seus cavalos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/militares-no-deserto-05110951951266.jpg" alt="Militares no deserto" />(Views of an Antique Land)
<h3>8 &ndash; Oficiais se recuperando em hospital &mdash; possivelmente situado no Cairo ou em Alexandria</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-em-hospital-05111010748267.jpg" alt="Soldados em hospital" />(Views of an Antique Land)
<h3>9 &ndash; Grupo de militares</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-no-deserto-05111042576268.jpg" alt="Soldados no deserto" />(Views of an Antique Land)
<h3>10 &ndash; Brigada de Infantaria Imperial &mdash; desta vez desmontada de seus camelos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/infantaria-imperial-05111101154269.jpg" alt="Infantaria imperial" />(Views of an Antique Land)
<h3>11 &ndash; Acampamento de bedu&iacute;nos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/grupo-de-beduinos-05111119170270.jpg" alt="Grupo de bedu&iacute;nos" />(Views of an Antique Land)
<h3>12 &ndash; Soldados australianos em Giz&eacute;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-em-gize-05111145639271.jpg" alt="Soldados em Giz&eacute;" />(Views of an Antique Land)
<h3>13 &ndash; Acampamento em Alexandria</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/tendas-em-alexandria-05111209749272.jpg" alt="Tendas em Alexandria" />(Views of an Antique Land)
<h3>14 &ndash; Soldados do Regimento Real Escoc&ecirc;s</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-escoceses-05111229889273.jpg" alt="Soldados escoceses" />(Views of an Antique Land)
<h3>15 &ndash; Grupo de oficiais</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/grupo-de-soldados-05111245343274.jpg" alt="Grupo de soldados" />(Views of an Antique Land)
<h3>16 &ndash; Tropas partindo de Jerusal&eacute;m</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/partindo-de-jerusalem-05111306812276.jpg" alt="Partindo de Jerusal&eacute;m" />(Views of an Antique Land)
<h3>17 &ndash; Vista de Jerusal&eacute;m</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/vista-de-jerusalem-05111325593277.jpg" alt="Vista de Jerusal&eacute;m" />(Views of an Antique Land)
<h3>18 &ndash; Muro das Lamenta&ccedil;&otilde;es</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/muro-das-lamentacoes-05111349187279.jpg" alt="Muro das Lamenta&ccedil;&otilde;es" />(Views of an Antique Land)
<h3>19 &ndash; Grupo de bedu&iacute;nos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/beduinos-05111407031281.jpg" alt="Bedu&iacute;nos" />(Views of an Antique Land)
<h3>20 &ndash; Soldados do Regimento Real Escoc&ecirc;s</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/regimento-real-escoces-05111427000283.jpg" alt="Regimento Real Escoc&ecirc;s" />(Views of an Antique Land)
<h3>21 &ndash; Oficiais com uma metralhadora Lewis</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/metralhadora-lewis-05111450969284.jpg" alt="Metralhadora Lewis" />(Views of an Antique Land)
<h3>22 &ndash; Em guarda</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-em-guarda-05111510359285.jpg" alt="Soldados em guarda" />(Views of an Antique Land)
<h3>23 &ndash; Soldados em Gaza</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-em-gaza-05111528563287.jpg" alt="Soldados em Gaza" />(Views of an Antique Land)
<h3>24 &ndash; Rua de Damasco, na S&iacute;ria</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/rua-em-damasco-05111600703288.jpg" alt="Rua em Damasco" />(Views of an Antique Land)
<h3>25 &ndash; Soldados &ldquo;turistando&rdquo;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/05/soldados-no-egito-05111618516290.jpg" alt="Soldados no Egito" />(Views of an Antique Land)
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Estas fotos fascinantes foram registradas durante a 1ª Guerra Mundial

Imagem de  Conheça Galvarino, o guerreiro com mãos de faca no megacurioso

 Ele teve as mãos amputadas, mas voltou para se vingar

A coloniza&ccedil;&atilde;o da Am&eacute;rica do Sul por espanh&oacute;is e portugueses n&atilde;o foi o processo mais pac&iacute;fico que o mundo j&aacute; presenciou. Com o objetivo de explorar os recursos naturais dessa nova regi&atilde;o e envi&aacute;-los para a Europa, os desbravadores n&atilde;o tinham muitos escr&uacute;pulos, e a diplomacia ficava para outra ocasi&atilde;o.
Diante dessa pol&iacute;tica, muitos povos foram dizimados, e suas culturas sucumbiram junto. O que sabemos sobre eles hoje vem de escava&ccedil;&otilde;es, ou da resist&ecirc;ncia que se fez presente na &eacute;poca e conseguiu manter pelo menos parte do que um dia eles representaram.
<h2 lang="zxx">Os mapuches</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/28113149590069.jpg" alt="" />
Os mapuches s&atilde;o um povo ind&iacute;gena de uma regi&atilde;o que hoje fica entre o Chile e a Argentina. Durante a coloniza&ccedil;&atilde;o espanhola, eles enfrentaram os invasores e conseguiram resistir &agrave; sua domina&ccedil;&atilde;o. Isso se deu atrav&eacute;s de uma s&eacute;rie de batalhas que ficaram conhecidas como Guerra de Arauco e duraram aproximadamente 300 anos.
Os desbravadores adentraram o nosso continente pelo norte, e, conforme derrotavam os habitantes nativos, come&ccedil;aram a se deslocar para o sul. Em 1536, aproximadamente, eles tiveram o primeiro contato com os mapuches.
<h2 lang="zxx">A lenda de Galvarino</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/28113210215070.jpg" alt="" />
Na batalha de Lagunillas, em 1557, os espanh&oacute;is derrotaram facilmente centenas de guerreiros mapuches. Aqueles que n&atilde;o morreram em combate foram capturados, formando um grupo de aproximadamente 150 homens; entre eles, estava Galvarino.
Apesar do alto poder de fogo europeu, conflitos armados sempre podem causar mortes para ambos os lados. Como forma de tentar diminuir a resist&ecirc;ncia nativa, o governador Garc&iacute;a Hurtado de Mendonza ordenou que todos os aprisionados tivessem a m&atilde;o direita e o nariz decepados. Os l&iacute;deres, como nosso c&eacute;lebre ind&iacute;gena, perderiam a outra m&atilde;o tamb&eacute;m.
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Os registros do epis&oacute;dio dizem que Galvarino n&atilde;o demonstrou nenhum sinal de dor enquanto as amputa&ccedil;&otilde;es ocorriam, e, ao final de tudo, ainda pediu ao carrasco que o matasse. A solicita&ccedil;&atilde;o foi negada, e esse talvez tenha sido o maior erro dos invasores.
Como a ideia era enviar uma mensagem, os guerreiros foram liberados e mandados para Caupolic&aacute;n, o general do povo mapuche. Apesar da situa&ccedil;&atilde;o em que eles retornaram, nosso her&oacute;i incentivou seu comandante a continuar a batalha, pois n&atilde;o valeria a pena viver sob o dom&iacute;nio espanhol.
Como recompensa por sua coragem, ele foi colocado como l&iacute;der do pr&oacute;ximo ataque. Embora j&aacute; n&atilde;o possu&iacute;sse as m&atilde;os, ele prendeu duas facas ao que restou dos seus bra&ccedil;os, se adaptando para lutar daquela maneira.
<h2 lang="zxx">A batalha final</h2>
Menos de 1 m&ecirc;s ap&oacute;s a sua captura, Galvarino j&aacute; estava novamente na guerra. Na batalha de Millarapue, aproximadamente 3 mil guerreiros mapuches enfrentaram 1,5 mil espanh&oacute;is; o plano deles consistia em emboscar um acampamento com localiza&ccedil;&atilde;o conhecida.
Apesar da grande vantagem num&eacute;rica, os nativos n&atilde;o atacaram no melhor momento. Al&eacute;m disso, havia patrulhas do inimigo vigiando o lugar; eles conseguiram alertar os companheiros, que contra-atacaram com seus arcos de longo alcance e suas armaduras de ferro.
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Segundo o que escreveu Jer&oacute;nimo de Vivar, Galvarino inflamou as&nbsp;tropas mapuches contra o acampamento com suas l&acirc;minas no lugar das m&atilde;os, gritando palavras de ordem. Por&eacute;m, mesmo com o incentivo do bravo guerreiro, todos os ind&iacute;genas foram capturados ou mortos em batalha, enquanto os espanh&oacute;is perderam apenas alguns cavalos.
Dessa vez, o l&iacute;der nativo foi condenado &agrave; morte pelo governador, mas existem v&aacute;rias vers&otilde;es sobre como isso ocorreu. Segundo alguns registros, ele foi jogado para ser comido vivo por c&atilde;es;&nbsp;outros relatos contam que ele se suicidou para que seu fim n&atilde;o fosse creditado ao comandante invasor.
Apesar das derrotas e do grande n&uacute;mero de perdas, os mapuches sobrevivem at&eacute; hoje na regi&atilde;o, mostrando que os sacrif&iacute;cios feitos pelos seus antepassados resultaram na preserva&ccedil;&atilde;o de sua cultura por muito tempo. <a name="_msocom_1"></a>

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 Conheça Galvarino, o guerreiro com mãos de faca

Imagem de Conheça Irma Grese, uma das mais sádicas e temidas guardas nazistas no megacurioso

De adolescente problemática a uma das funcionárias mais sanguinárias que já trabalhou dentro de um campo de concentração

Existem muitas pessoas dentro do nazismo que s&atilde;o lembradas pelos m&eacute;todos controversos e requintes de crueldade, como o Dr. Josef Mengele, m&eacute;dico que realizou experimentos humanos mort&iacute;feros, ou o ministro de propaganda Joseph Goebbels. Todos eles se tornaram sin&ocirc;nimo do mal.
Por&eacute;m, uma das figuras mais bestiais a emergir da Alemanha dessa &eacute;poca chama-se Irma Grese. Ela foi classificada pela Jewish Virtual Library (&ldquo;Biblioteca Virtual Judaica&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) como a mais not&oacute;ria criminosa de guerra nazista, por ter cometido atrocidades brutais que a colocam em destaque at&eacute; entre seus colegas de partido.
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<h3>A origem do mal</h3>
Irma Grese foi uma entre cinco crian&ccedil;as. Sua m&atilde;e cometeu suic&iacute;dio quando ela tinha 13 anos, ap&oacute;s descobrir que o marido a estava traindo com a filha do dono de um bar. Ao longo da inf&acirc;ncia, Irma enfrentou mais problemas, incluindo na escola.
Segundo Helene, sua irm&atilde;, a menina sofria bullying no col&eacute;gio e n&atilde;o conseguia se defender. Incapaz de tolerar a press&atilde;o, ela acabou abandonando as aulas quando era apenas uma jovem adolescente.
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<h3>Fase de transi&ccedil;&atilde;o</h3>
Grese trabalhou em uma fazenda e uma loja para sobreviver. Como muitos alem&atilde;es de sua &eacute;poca, ela foi enfeiti&ccedil;ada por Hitler e, aos 19 anos, encontrou emprego como guarda no campo de concentra&ccedil;&atilde;o feminino de Ravensbr&uuml;ck.
Um ano mais tarde, ela foi transferida para Auschwitz, o maior e mais famoso centro de horrores nazista. Ela rapidamente ascendeu ao posto de supervisora s&ecirc;nior da SS, a organiza&ccedil;&atilde;o paramilitar ligada ao partido &mdash; o segundo posto mais alto que podia ser conferido a mulheres &mdash; por ser leal<a href="#_msocom_2" name="_msoanchor_2"></a>, dedicada e obediente.
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<h3>Atrocidades cometidas</h3>
Com o poder em m&atilde;os, Irma Grese desencadeou uma torrente de sadismo em cima dos habitantes de Auschwitz. Em suas mem&oacute;rias, a sobrevivente Olga Lengyel escreveu que a supervisora tinha casos com outros oficiais nazistas, incluindo Mengele. Segundo ela, Irma escolhia as mais belas mulheres para irem &agrave;s c&acirc;maras <a href="#_msocom_3" name="_msoanchor_3"></a>de g&aacute;s, devido a ci&uacute;me e despeito.
De acordo com a pesquisadora Wendy Sarti, Grese tinha o costume de bater nos seios das prisioneiras e for&ccedil;ar garotas judias a serem suas vigias enquanto ela estuprava internos. Como se isso n&atilde;o bastasse, ela ati&ccedil;ava seu c&atilde;o contra os prisioneiros, chicoteando-os e chutando-os at&eacute; que sangrassem. A Jewish Virtual Library relata que ela tinha lumin&aacute;rias feitas com as peles de tr&ecirc;s detidos mortos.
<h2>O fim de um monstro</h2>
Grese foi presa juntamente com outros 45 nazistas. Ela foi acusada de crimes de guerra, mas se declarou inocente. Entretanto, o depoimento de testemunhas e sobreviventes de suas loucuras garantiram sua condena&ccedil;&atilde;o, e ela foi sentenciada &agrave; morte.
Em 13 de dezembro de 1945, Grese foi enforcada. Ela foi a pessoa mais jovem a sofrer essa pena sob a lei brit&acirc;nica durante o s&eacute;culo XX, com apenas 22 anos.

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Conheça Irma Grese, uma das mais sádicas e temidas guardas nazistas

Imagem de Conheça a história do núcleo demoníaco que matou dois cientistas no megacurioso

Essa pesquisa redefiniu o que é brincar com o perigo

Recentemente, o mundo ficou em alerta devido &agrave;s amea&ccedil;as do ditador norte-coreano Kim Jong-Un de lan&ccedil;ar uma bomba at&ocirc;mica sobre os EUA. Mas h&aacute; aproximadamente 73 anos, eram os EUA que lan&ccedil;avam duas bombas at&ocirc;micas sobre o Jap&atilde;o, deixando o mundo com muito receio de que o ato tivesse sido o estopim de uma guerra nuclear.
A tecnologia se tornou vi&aacute;vel militarmente, mas n&atilde;o por isso era segura. Al&eacute;m do pr&oacute;prio poder de destrui&ccedil;&atilde;o dos artefatos, alguns casos de acidentes foram registrados durante pesquisas. N&atilde;o se sabe ao certo o n&uacute;mero total, pois o assunto exigia sigilo, mas eles geralmente eram mortais para as pessoas pr&oacute;ximas.
<h2 class="western">Fim da guerra</h2>
O lan&ccedil;amento das bombas, por sorte de toda a humanidade, teve o efeito desejado, e o Jap&atilde;o se rendeu. Ainda assim, existia um terceiro n&uacute;cleo de plut&ocirc;nio preparado para outro ataque. Ele estava sob a responsabilidade de cientistas, no Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos, e ficaria conhecido como N&uacute;cleo Demon&iacute;aco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/parte-de-um-dos-experimentos-22115628576127.jpg" alt="Parte de um dos experimentos" />Parte de um dos experimentos
Durante uma explos&atilde;o nuclear, o n&uacute;cleo radioativo &eacute; ativado para que se inicie uma rea&ccedil;&atilde;o em cadeia, e a partir desse momento a velocidade da rea&ccedil;&atilde;o aumenta de forma incontrol&aacute;vel. Essa segunda fase &eacute; chamada supercr&iacute;tica e conhecida dos cientistas, mas eles queriam saber quais eram os limites do n&uacute;cleo para que entrasse nesse modo.
Uma das formas de se testar esse limite &eacute; jogando novamente os n&ecirc;utrons liberados pelo n&uacute;cleo nele, para que se desestabilize ainda mais. Um grupo, chamado &ldquo;Grupo de Montagem Cr&iacute;tica&rdquo;, desenvolveu uma s&eacute;rie de experimentos em que envolviam o n&uacute;cleo com materiais que refletiam os n&ecirc;utrons liberados, acompanhando a evolu&ccedil;&atilde;o da atividade.
N&atilde;o &eacute; preciso nem dizer que estudar rea&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas levadas ao limite &eacute; uma atividade bem perigosa. Tanto que, 12 dias ap&oacute;s o lan&ccedil;amento da segunda bomba, antes mesmo de o Jap&atilde;o assinar os termos de rendi&ccedil;&atilde;o, ocorreu o primeiro acidente durante os testes.
O f&iacute;sico Harry Daghlian estava sozinho no laborat&oacute;rio, construindo um escudo de carboneto de tungst&ecirc;nio ao redor do n&uacute;cleo. Durante o processo, os n&ecirc;utrons estavam sendo refletidos, at&eacute; o f&iacute;sico posicionar um peda&ccedil;o do escudo que deixou o n&uacute;cleo muito enclausurado. Isso ativou a fase supercr&iacute;tica, e ele foi exposto a uma dose letal de radia&ccedil;&atilde;o, morrendo 25 dias depois.
<h2 class="western">Retomada das pesquisas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/louis-slotin-22115659529128.jpg" alt="Louis Slotin" />Louis Slotin com uma das primeiras bombas dos EUA
O acidente n&atilde;o fez com que o projeto fosse cancelado, tanto que 9 meses depois se iniciaram novos testes. Na ocasi&atilde;o, foi desenvolvido um mecanismo que levava o n&uacute;cleo quase ao limite baixando uma c&uacute;pula de ber&iacute;lio sobre ele. 
Louis Slotin, f&iacute;sico canadense, j&aacute; tinha se acostumado a operar o novo modelo de experimento. Com uma das m&atilde;os ele segurava a c&uacute;pula, enquanto a outra segurava uma chave de fenda que regulava a abertura. Apesar do m&eacute;todo extremamente rudimentar, isso limitava a reflex&atilde;o dos n&ecirc;utrons e mantinha a estabilidade do n&uacute;cleo controlada.
No &uacute;ltimo experimento executado, sua m&atilde;o escorregou, e a c&uacute;pula fechou totalmente, fazendo com que o n&uacute;cleo entrasse novamente em estado supercr&iacute;tico. Outros sete cientistas estavam presentes na sala, mas s&oacute; Louis morreu, nove dias depois.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/louis-slotin-22115713279129.jpg" alt="Louis Slotin" />Louis Slotin e o estudo que o levou &agrave; morte
Em ambos os casos, quando o n&uacute;cleo passou de seu limite e iniciou o processo de emiss&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o, uma luz azul tomou conta do ambiente. Isso era o resultado do choque de part&iacute;culas altamente energizadas com as mol&eacute;culas de ar, que liberavam sua energia como fachos de luz.
Ap&oacute;s o incidente, a pesquisa foi interrompida e o n&uacute;cleo, provavelmente detonado em uma explos&atilde;o de teste que aconteceu 5 semanas ap&oacute;s o evento.

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Conheça a história do núcleo demoníaco que matou dois cientistas

Imagem de Esta caneca de um prisioneiro de Auschwitz ocultou um segredo por 70 anos no megacurioso

Imagine a surpresa que o pessoal do <a href="http://auschwitz.org/en/museum/news/gold-ring-found-under-a-double-bottom-after-more-than-70-years,1200.html" target="_blank">Museu e Memorial Auschwitz-Birkenau</a> teve ao descobrir que um item que faz parte da cole&ccedil;&atilde;o da institui&ccedil;&atilde;o ocultava um segredo h&aacute; mais de 70 anos! O objeto em quest&atilde;o &eacute; uma caneca que pertenceu a um dos muitos judeus que foram enviados ao famoso campo de concentra&ccedil;&atilde;o e, depois de ser radiografado, revelou guardar algo que passou despercebido pelos nazistas &mdash; e por todos os demais &mdash; durante esse tempo todo! Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/caneca-radiografada-24175247742001.jpg" alt="Caneca radiografada" />(Museu e Memorial Auschwitz-Birkenau)
<h2>Esconderijo</h2>
De acordo com Camila Domonoske, do site <a href="https://www.npr.org/sections/thetwo-way/2016/05/20/478817061/for-70-years-a-mug-in-auschwitz-held-a-secret-treasure" target="_blank">npr</a>, a caneca possui um fundo falso e, sob ele, foram cuidadosamente escondidos um colar de ouro e um anel do mesmo material incrustrado com pedras preciosas. E qual &eacute; a hist&oacute;ria desse fascinante utens&iacute;lio? Segundo Camila, quando os primeiros prisioneiros come&ccedil;aram a ser enviados aos campos de concentra&ccedil;&atilde;o, eles ouviam dos nazistas que estavam sendo relocados para trabalhar e viver em outras localidades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/joias-descobertas-24175319461002.jpg" alt="Joias descobertas" />(Museu e Memorial Auschwitz-Birkenau)
Os prisioneiros inclusive tinham permiss&atilde;o de levar alguma bagagem e, acreditando que estavam se mudando para outro lugar, &eacute; claro que a grande maioria deles inclu&iacute;a nas malas seus pertences mais valiosos. E era bem isso o que os alem&atilde;es esperavam que os prisioneiros fizessem &mdash; tanto que, quando essas pessoas chegavam a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/75463-10-fatos-assombrosos-que-voce-talvez-desconheca-sobre-auschwitz.htm" target="_blank" title="10 fatos assombrosos que voc&ecirc; talvez desconhe&ccedil;a sobre Auschwitz">Auschwitz</a> ou a outro campo de exterm&iacute;nio qualquer, todas suas posses eram confiscadas pelos nazistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/joias-descobertas-24175338601004.jpg" alt="Joias descobertas" />(Museu e Memorial Auschwitz-Birkenau)
A caneca da cole&ccedil;&atilde;o &eacute; um dos milhares de itens confiscados no campo de concentra&ccedil;&atilde;o e o fato de ela esconder t&atilde;o bem pe&ccedil;as valiosas para a pessoa que as ocultou ali demonstra que quem quer que tenha guardado as joias provavelmente tinha esperan&ccedil;a de um dia escapar dos nazistas e recome&ccedil;ar a vida depois da guerra. E isso &eacute; bastante triste, uma vez que a pessoa que teve a caneca confiscada provavelmente est&aacute; entre os mais de um milh&atilde;o de pessoas que perderam a vida em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106447-artista-coloriza-foto-de-prisioneira-de-auschwitz-e-o-resultado-e-comovente.htm" target="_blank" title="Artista coloriza foto de prisioneira de Auschwitz e o resultado &eacute; comovente">Auschwitz</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/joias-descobertas-24175414820005.jpg" alt="Joias descobertas" />(Museu e Memorial Auschwitz-Birkenau)
Por outro lado, n&atilde;o &eacute; incr&iacute;vel que, mesmo depois de mais de sete d&eacute;cadas desde que o campo de concentra&ccedil;&atilde;o foi libertado, os historiadores e curadores das cole&ccedil;&otilde;es ainda descubram rel&iacute;quias deixadas pelas v&iacute;timas?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/caneca-com-fundo-falso-24175445242006.jpg" alt="Caneca com fundo falso" />(Museu e Memorial Auschwitz-Birkenau)
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Esta caneca de um prisioneiro de Auschwitz ocultou um segredo por 70 anos

Imagem de A prova do suicídio de Adolf Hitler! no megacurioso

Se voc&ecirc; gosta de hist&oacute;ria, provavelmente j&aacute; ouviu diversas teorias conspirat&oacute;rias a respeito da morte de Hitler, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;E o Mega Curioso inclusive j&aacute; falou desses&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/107087-saiba-mais-sobre-os-rumores-conspiratorios-envolvendo-a-morte-de-hitler.htm">rumores</a>;&nbsp;se voc&ecirc; ainda n&atilde;o conferiu, corra l&aacute;!
E o que n&oacute;s viemos trazer a voc&ecirc;s hoje &eacute; algo com certo potencial de acabar com essas teorias. Trata-se do livro de mem&oacute;rias escrito por uma tradutora russa que trabalhou em Berlim em 1945.&nbsp;A fun&ccedil;&atilde;o de Yelena Rzhevskaya era basicamente traduzir os interrogat&oacute;rios feitos com os oficiais alem&atilde;es capturados pelos russos, mas em maio de 1945 seu trabalho ficou um pouco mais complicado.
Os russos j&aacute; haviam recebido a informa&ccedil;&atilde;o de que Hitler tinha se matado no dia 30 de abril, logo ap&oacute;s a queda de Berlim, mas n&atilde;o existia nenhuma prova disso&nbsp;&mdash; e em um cen&aacute;rio de guerra, provas desse calibre s&atilde;o important&iacute;ssimas.
Por causa dessa falta de evid&ecirc;ncias, Yelena foi convocada ao escrit&oacute;rio de seu comandante e ali lhe foi confiada uma caixinha vermelha que continha nada menos do que um conjunto de dentes que supostamente eram de Hitler. A fun&ccedil;&atilde;o de Yelena nisso tudo? Descobrir se eles de fato pertenciam ao&nbsp;F&uuml;hrer.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/dentes-hitler-14135821441211.jpg" alt="dentes Hitler" />
<h2>E agora?</h2>
Como voc&ecirc;s sabem, n&atilde;o demorou muito para que&nbsp;se espalhassem os boatos de que ele tinha escapulido e que muita gente sabia para onde ele estava indo. Era aquela coisa: se n&atilde;o h&aacute; corpo, n&atilde;o h&aacute; provas. Era necess&aacute;rio provar que aquela arcada dent&aacute;ria era mesmo de Hitler, ou ent&atilde;o tomar maiores provid&ecirc;ncias; afinal, o que estava em pauta era uma guerra.
Ah, e caso voc&ecirc; esteja achando muito esquisito o fato de o servi&ccedil;o secreto russo dar uma tarefa desse tipo a uma mulher em plena d&eacute;cada de&nbsp;40,&nbsp;com tantos homens dispon&iacute;veis, saiba que Yelena tamb&eacute;m questionou. Acontece que ela foi escolhida justamente por ser mulher! De acordo com seu comandante, o Coronel Gorbushin, seria menos prov&aacute;vel uma mulher ficar b&ecirc;bada ao ponto de perder os dentes em algum lugar por a&iacute;.
A primeira coisa que ela fez foi procurar o dentista de Hitler. No gabinete da Chancelaria, ela encontrou radiografias de Hitler com seus registros dent&aacute;rios, e com eles foi at&eacute; o hospital da cidade. L&aacute;, seguiu em busca de algum dentista que soubesse quem era o respons&aacute;vel pelos cuidados quanto &agrave; sa&uacute;de bucal de Hitler.
Enfim, descobriram que o dentista do&nbsp;F&uuml;hrer&nbsp;era um homem chamado Hugo Blaschke, que atendia em uma das ruas mais elegantes de Berlim &mdash; mas j&aacute; tinha dado um jeito de fugir para a Baviera.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/2-14111234184093.jpg" alt="2" />
Mas, calma! Nem tudo estava perdido: uma de suas funcion&aacute;rias ainda estava l&aacute;, uma mo&ccedil;a chamada Kathe Heusermann. Kathe de fato encontrou o cart&atilde;o de paciente de Hitler&nbsp;(e de muitos outros membros do alto comando), contudo as radiografias n&atilde;o estavam l&aacute;, ent&atilde;o ela sugeriu que o &uacute;nico lugar a procurar seria no consult&oacute;rio odontol&oacute;gico de dentro da Chancelaria do Reich. E l&aacute; eles encontraram!
Claro que s&oacute; olhar para uma radiografia e uma s&eacute;rie de dentes n&atilde;o adiantaria muito para Yelena, e tamb&eacute;m n&atilde;o seria muito prudente entregar todas as evid&ecirc;ncias &agrave; Kathe. Assim, o que os russos planejaram foi pedir que Kathe descrevesse os dentes de Hitler exatamente da maneira como se lembrava. 
Ela o fez e tamb&eacute;m disse que uma ponte de ouro ligava tr&ecirc;s&nbsp;dentes do lado esquerdo, assim como descreveu as coroas e ra&iacute;zes.&nbsp;&nbsp;De acordo com a equipe russa, isso tudo batia com a radiografia. Ent&atilde;o, s&oacute; faltava o reconhecimento. Yelena ent&atilde;o entregou os dentes para Kathe, que os identificou como sendo do&nbsp;F&uuml;hrer.
<h2>Mist&eacute;rio resolvido... Ser&aacute;?</h2>
Mas por que os rumores de que Hitler escapou pelo mundo perduram at&eacute; hoje? De acordo com Yelena, Stalin acreditava que esse conhecimento era uma vantagem t&aacute;tica em rela&ccedil;&atilde;o a negocia&ccedil;&otilde;es de paz, tanto que ele sempre negou saber qualquer coisa a respeito.
Claro que, para isso acontecer, Kathe Heusermann e os dentes precisariam sumir. Ela ficou presa por 10 anos, e os dentes ficaram desaparecidos at&eacute; o ano&nbsp;2000, quando foram colocados em exposi&ccedil;&atilde;o pela R&uacute;ssia como comemora&ccedil;&atilde;o pelos 55 anos do fim da Segunda Guerra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/3-14111248247094.jpg" alt="3" />
Yelena morreu em abril de&nbsp;2017, e seu livro, embora j&aacute; esteja dispon&iacute;vel para venda, ainda n&atilde;o foi traduzido para o portugu&ecirc;s. Seu t&iacute;tulo em ingl&ecirc;s &eacute;: "Memoirs of a Wartime Interpreter: From the Battle for Moscow to Hitler's Bunker".

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