Imagem de Por que pensamos que o "fruto proibido" da Bíblia é uma maçã? no megacurioso

Entenda o motivo de maçãs serem consideradas o fruto proibido consumido por Adão e Eva, mesmo sem nunca ter sido mencionado na Bíblia

<head></head><body>Uma das histórias mais famosas da humanidade é a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/37507-novas-evidencias-sugerem-que-adao-e-eva-teriam-vivido-na-mesma-epoca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adão e Eva</a>, os dois primeiros seres humanos criados por Deus, que acabaram sucumbindo à tentação quando uma serpente os convenceu a comer a fruta proibida. E foi assim que a dupla deu uma bela mordiscada em uma maçã e foi castigada pelo Criador, correto? Na verdade, não!Embora hoje as maçãs sejam vistas constantemente representando o tal <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118271-qual-era-o-fruto-proibido-do-jardim-do-eden-na-biblia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fruto proibido</a>, a realidade é um pouco diferente e a bela e deliciosa fruta acabou ganhando a injusta má fama com o passar dos anos — e você vai entender agora toda essa confusão.<h2>O fruto proibido</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/01/01143647206146.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Ainda que maçãs sejam erroneamente culpadas pela queda de Adão e Eva há centenas de anos, somente agora a discussão parece ter ganhado um pouco mais de fôlego, graças a um comercial exibido durante a edição deste ano do Super Bowl. Na propaganda, o casal bíblico é mostrado comendo um abacate, o que chamou a atenção de bastante gente acostumada a ver as pobres maçãzinhas.Acontece que, por mais que seja citado na Bíblia que Adão e Eva comeram do fruto proibido, em momento algum é especificado qual teria sido o fruto em questão. Poderia ter sido uma pera? Quem sabe uma banana? Ou até mesmo um abacate, por que não?O que realmente importa aqui é que ninguém sabe qual foi a tal fruta consumida pelos primeiros humanos da história, segundo os textos bíblicos. Falando ao Live Science, o Rabino Ari Zivotofsky disse que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103482-tora-descubra-19-fatos-sobre-o-livro-sagrado-do-judaismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bíblia Hebraica</a> não especifica qual fruta teria sido devorada por Eva e Adão."Não sabemos o que foi. Não há indicação de que foi uma maçã," disse o Rabino, que também é professor de neurociência na Universidade de Bar-Ilan, em Israel. Ainda segundo ele, não há também qualquer informação sobre o tipo de árvore presente no relato bíblico.<h2>A culpa (não) é da maçã</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/01/01143844993149.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Uma possível explicação para as maçãs serem conhecidas como o fruto proibido teria a ver com a descrição da cena em si. O texto hebraico usa a palavra "peri", um termo hebreu bastante genérico usado para se referir a frutas em geral, para aludir ao consumo da fruta proibida.Séculos depois, em 382 d.C., o Papa Dâmaso I pediu a um estudioso para traduzir o texto de hebraico para latim, quando a palavra "peri" teria sido então substituída pro "malum." E é aí que a coisa começa a ficar interessante: como explica o Rabino, a palavra "malum" tem o mesmo sentido genérico para se referir a frutas, mas também pode ser traduzido como — adivinhe só —&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119575-6-tipos-de-macas-com-cores-que-voce-nunca-viu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maçã</a>!Além disso, dependendo da entonação usada na hora de dizer a palavra, além de maçã, a palavra "malum" pode significar "fruta" ou "mal", o que teria sido um dos motivos pelo qual o tradutor optou por seu uso na versão traduzida do texto hebraico em latim. Ou seja, no final das contas, a maçã pode ter ganhado sua má fama bíblica por um simples trocadilho!</body>

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Por que pensamos que o 'fruto proibido' da Bíblia é uma maçã?

Imagem de Por que a tumba do primeiro imperador da China ainda não foi aberta? no megacurioso

<head></head><body>Escaravelhos que brotam do chão, ninhos de cobras, flechas disparadas das reentrâncias nas paredes... Estas são apenas algumas das armadilhas que acompanham o imaginário popular quando o assunto são <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123589-tumulo-de-rainha-desconhecida-e-encontrado-no-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tumbas egípcias&nbsp;</a>– ou, para ser mais sincero, qualquer tipo de tumba antiga.No entanto, tudo isso não passa de pura ficção, que ganhou o senso comum nos séculos anteriores devido à imaginação de escritores de ficção, beneficiada pela falta de pesquisas históricas. Até o momento, não há evidências de que armadilhas desse tipo em tumbas antigas são reais, apenas alguns truques que podem ter dissuadido ladrões em potencial.A&nbsp;tumba do primeiro imperador da China, que os arqueólogos até hoje têm medo de abrir, é um bom exemplo disso.<h2>Os dois tipos de medo</h2><span class="img-fc" data-fonte="Daniele Darolle/Sygma/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.in/detail/news-photo/the-terracotta-army-literally-soldier-and-horse-funerary-news-photo/542254580"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/23/23143431428038.jpg" alt="(Fonte: Daniele Darolle/Sygma/Getty Images)">(Fonte: Daniele Darolle/Sygma/Getty Images)Foi em meados de 1974 que agricultores fizeram, de maneira despretensiosa, uma das mais importantes descobertas arqueológicas de todos os tempos. Em um campo na província de Shaanxi, na China, enquanto cavavam para plantio se depararam com fragmentos de uma figura humana feita de barro que, mal sabiam, se tratava apenas da ponta do iceberg.Depois que os arqueólogos entraram na cena, eles trouxeram à luz do dia uma série de poços repletos de soldados que compunham o <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/100742-evidencia-pode-mudar-tudo-o-que-se-sabe-sobre-o-exercito-de-terracota.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Exército de Terracota</a>, cuja missão era proteger o mausoléu próximo de Qin Shi Huang, o mais notório imperador da História da China, que governou a nação de 221 a 210 a.C.Muito embora grandes partes da necrópole ao redor do mausoléu tenham sido exploradas, a própria tumba de 2 mil anos do imperador nunca foi aberta.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/28/28172308875529.jpg" alt="O &quot;Exército de terracota&quot; guarda os arredores da tumba do imperador. (Fonte: Getty Images)">O "Exército de terracota" guarda os arredores da tumba do imperador. (Fonte: Getty Images)O primeiro medo das autoridades e dos próprios estudiosos é sobre como a escavação pode danificar a tumba, perdendo informações históricas vitais. Apenas técnicas invasivas poderiam ser usadas para entrar nela, podendo causar danos irreparáveis.O mesmo aconteceu durante as escavações da cidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121607-o-famoso-cavalo-de-troia-realmente-existiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Troia</a>, na década de 1870, quando o trabalho de Henrich Schliemann destruiu quase todos os vestígios da própria cidade que ele pretendia descobrir – e os arqueólogos temem repetir os mesmos erros, apesar de toda a tecnologia.<span class="img-fc" data-fonte="China Photos/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/view-of-relics-of-ancient-terracotta-warriors-is-foto-jornalistica/77479293"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/28/28172850290534.jpg" alt="(Fonte: China Photos/Getty Images)">(Fonte: China Photos/Getty Images)O outro medo é algo pautado em um relato feito pelo historiador chinês Sima Qian, que escreveu a biografia do imperador cem anos após sua morte. Nela, Sima explica que a tumba foi projetada para inundar tudo com <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117152-bhopal-o-desastre-que-matou-mais-de-25-mil-pessoas-na-india.htm#:~:text=O%20local%20onde%20ficava%20a,a%20oportunidade%20de%20enterr%C3%A1%2Dlos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mercúrio</a> líquido quando aberta. Estudos científicos ao redor do mausoléu já detectaram níveis de mercúrio significativamente mais altos do que o esperado em um pedaço de terra comum.Por outro lado, alguns contestam essa ideia, alegando que o mercúrio presente é resultado da poluição industrial no perímetro. Nos escritos de Sima, é dito que o imperador usou o elemento químico em um sistema mecânico para simular os cem rios famosos da China, incluindo o Yangtzé e o rio Amarelo, e também porque acreditava que o mercúrio poderia conceder a imortalidade.Até o momento, em toneladas de terras de 2.200 anos, o túmulo de Qin Shi Huang permanece selado e invisível, mas não esquecido.</body>

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Por que a tumba do primeiro imperador da China ainda não foi aberta?

Imagem de "Sapa": romanos antigos se envenenaram com açúcar de chumbo no megacurioso

Feito a partir do vinho, os romanos beberam a mistura tóxica como se não houvesse amanhã – e para muitos, de fato, não houve

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122527-conheca-as-esquisitices-da-vida-cotidiana-dos-romanos.htm#:~:text=Os%20romanos%20tamb%C3%A9m%20tinham%20alguns,am%C3%B4nia%20presente%20na%20secre%C3%A7%C3%A3o%20humana)." rel="noopener noreferrer" target="_blank">romanos antigos</a> acreditavam que o vinho era uma necessidade di&aacute;ria. N&atilde;o &eacute; para menos que a bebida foi disponibilizada em toda a estrutura social de Roma Antiga, desde os escravos at&eacute; aos aristocratas. Como o pr&oacute;prio <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121071-plinio-o-jovem-a-testemunha-ocular-da-erupcao-do-monte-vesuvio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pl&iacute;nio</a>, o Velho, dizia: &ldquo;H&aacute; verdade no vinho&rdquo;, por isso uma garrafa era degustada por dia para cada cidad&atilde;o romano.
Vale ressaltar, no entanto, que o vinho daquele tempo n&atilde;o pode ser comparado com o de agora, nem de longe. O vinho era fraco em &aacute;lcool, cujo teor era suficiente apenas para matar as bact&eacute;rias da &aacute;gua pot&aacute;vel imunda da &eacute;poca, sem conseguir fazer cambalear de embriaguez nem mesmo um cachorro.
Ainda assim, os romanos se envenenaram com a sapa, o a&ccedil;&uacute;car de chumbo do vinho.&nbsp;
<h2>O sabor inigual&aacute;vel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27163306479393.jpg" alt="(Fonte: ThoughtCo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: ThoughtCo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Antes de sucumbir ao fogo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118189-vesuvio-levou-17-minutos-para-matar-a-populacao-de-pompeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Monte Ves&uacute;vio</a>, a antiga cidade de Pompeia foi um dos centros de produ&ccedil;&atilde;o de vinho mais importantes do mundo, colocando Roma como a "capital do vinho". Os pompeianos adquiririam uma reputa&ccedil;&atilde;o por sua capacidade de vinifica&ccedil;&atilde;o, produzindo um tipo de vinho inigual&aacute;vel.
A reputa&ccedil;&atilde;o, contudo, pereceu quando o Ves&uacute;vio destruiu toda a cidade, tendo um efeito devastador na produ&ccedil;&atilde;o da bebida. Com a destrui&ccedil;&atilde;o massiva dos vinhedos, a bebida adquiriu pela primeira vez status de algo reservado apenas aos ricos, de t&atilde;o caro que custava sua produ&ccedil;&atilde;o. Para atender &agrave; demanda, campos de gr&atilde;os foram arrancados perto de Roma para plantio de uvas, causando escassez generalizada de alimentos uma d&eacute;cada depois. Em 92 d.C., o imperador romano Domiciano proibiu novos vinhedos em Roma e ordenou o desenraizamento de metade dos vinhedos j&aacute; existentes para que alimentos pudessem ser cultivados.
Dois mil anos mais tarde, na regi&atilde;o de Pompeia, cientistas tentam recriar o sabor do vinho tomado pelo Imp&eacute;rio Romano ao reproduzir as t&eacute;cnicas de vinifica&ccedil;&atilde;o usadas na &eacute;poca e descritas nos textos remanescentes de Pl&iacute;nio, o Velho, que tamb&eacute;m foi um cr&iacute;tico de vinhos bastante influente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27163407117394.jpg" alt="(Fonte: NPR/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NPR/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No entanto, certamente, os cientistas queriam deixar de lado o sabor de chumbo que, conforme os historiadores, contribuiu para a queda do poderoso Imp&eacute;rio Romano. Uma esp&eacute;cie de xarope era produzido ao ferver o suco de uva n&atilde;o fermentado para concentrar seus a&ccedil;&uacute;cares naturais, e quando era reduzido a um ter&ccedil;o de seu volume original, era chamado de "sapa".
Uma vez que isso era feito em chaleiras de liga de chumbo, o elemento qu&iacute;mico nocivo se infiltrava na calda e, ao reagir com o acetato no suco de uva, acabava produzindo o acetato de chumbo, um composto qu&iacute;mico altamente t&oacute;xico.
<h2>Dois vil&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27163525461395.jfif" alt="(Fonte: Ranker/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Ranker/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Desse jeito, a sapa que os romanos usaram como forma de ado&ccedil;ante artificial, especialmente para os vinhos &mdash; intrag&aacute;veis no gosto &ndash;, carregava n&iacute;veis de chumbo 200 vezes superiores ao n&iacute;vel aceit&aacute;vel de hoje para o corpo humano.
O benef&iacute;cio de ter esse ado&ccedil;ante artificial disparou uma ind&uacute;stria que finalmente poderia colocar a sapa no mesmo n&iacute;vel de produ&ccedil;&atilde;o do a&ccedil;&uacute;car cristal de hoje. Como resultado dessa inova&ccedil;&atilde;o mortal, o "a&ccedil;&uacute;car de chumbo" foi fortemente difundido, passando a ser utilizado como ingrediente na culin&aacute;ria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27163624562396.jpg" alt="(Fonte: Wine Enthusiast Magazine/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wine Enthusiast Magazine/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Alguns escritos recuperados indicam que os romanos antigos estavam cientes dos perigos no consumo de chumbo, bem como os cidad&atilde;os da d&eacute;cada de 1960 que consumiam produtos que continham radia&ccedil;&atilde;o, como os cosm&eacute;ticos Tho-Radia. Mas, a essa altura, era tarde demais.
O consumo constante de "a&ccedil;&uacute;car de chumbo" causou dem&ecirc;ncia, infertilidade, dificuldade cognitiva, fadiga, gota e at&eacute; fal&ecirc;ncia m&uacute;ltipla dos &oacute;rg&atilde;os &ndash;, mas tamb&eacute;m n&atilde;o foi o &uacute;nico fator. Muitas das inova&ccedil;&otilde;es que os romanos desfrutavam na &eacute;poca tinham o chumbo na composi&ccedil;&atilde;o, incluindo at&eacute; os canos que transportavam a &aacute;gua.

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'Sapa': romanos antigos se envenenaram com açúcar de chumbo

Imagem de Codex Rotundus: o primeiro 'livro de bolso' da história no megacurioso

Considerado tesouro histórico, livro é um artesanato flamengo do século XV e traz páginas com muitas ilustrações e salmos

Em algum momento do século XV, artesãos flamengos teriam criado um primeiro "livro de bolso" da história, por esforços que destacaram personalidade e atribuições únicas a um manuscrito de época. Com desenhos e textos em aproximadamente 266 páginas, a obra intitulada de Codex Rotundus é considerada tesouro histórico e segue fascinando entusiastas de projetos medievais devido a seu formato pouco convencional.Atualmente, o livro está em exposição na biblioteca da Catedral de Hildesheim, também conhecida como Catedral da Assunção de Santa Maria e localizada na Alemanha. Supostamente, ele foi criado por um autor anônimo que faria parte da escola flamenga e teria aprendido diferentes técnicas de escrita e de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114504-uniao-entre-artesanato-e-alquimia-pode-criar-inovacoes-cientificas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artesanato</a> com os antigos mestres de Dresden. Assim, foi projetado um título classificado como o primeiro livro em formato brochura da história.Um combinado de madeira com folhas de pergaminho, o Codex Rotundus consiste em uma obra circular, onde páginas simétricas são reunidas em um pequeno bloco de três centímetros de altura e de três centímetros de diâmetro. A obra é essencialmente religiosa e foi utilizada para cerimônias de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123531-qual-e-a-origem-da-palavra-amem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oração</a>, com vários salmos adaptando a vida de Jesus e dos santos, bem como com cenas relacionadas a eventos do Antigo Testamento.Com seus lacres fechados, o Rotundus se assemelha a uma bolsa, mas basta removê-los para se encontrar um mundo surpreendente de textos e artes. Sua capa é feita de couro vermelho e incorpora detalhes dourados, com três fechos de metal em forma de letras <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/75579-segundo-pesquisa-adolescentes-goticos-tem-maior-possibilidade-de-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">góticas</a> selando a seção que se abre. As palavras são escritas em latim e em francês e ficam evidentes em miniaturas de páginas com formatos reais adaptados.<blockquote class="twitter-tweet">El "Codex Rotundus"es un libro de 266 página de horas en latín y francés. El manuscrito es único en forma y tamaño: las páginas se cortan aproximadamente de forma circular. El cuerpo del libro debe mantenerse unido por 3 broches @ Biblioteca de la Catedral de Hildesheim, Alemania <a href="https://t.co/dsHyFB3vbx">pic.twitter.com/dsHyFB3vbx</a>— Araceli Rego (@AraceliRego) <a href="https://twitter.com/AraceliRego/status/1621152949262225409?ref_src=twsrc%5Etfw">February 2, 2023</a></blockquote>"O 'Codex Rotundus' é um livro de horas de 266 páginas em latim e francês. O manuscrito é único em forma e tamanho: as páginas são cortadas em formato circular. O corpo do livro deve ser selado por 3 grampos".<h2>O Codex Rotundus e a relação com a aristocracia</h2>Apesar de ser vinculado a um criador não identificado, o Codex Rotundus está envolvido com rumores sobre uma possível participação da aristocracia da Borgonha. Aparentemente, Adolfo de Cleves, Senhor de Ravenstein (1425-1492), foi o primeiro a incorporar essa joia editorial e deixou pistas para identificar o autor original. Isso porque uma das páginas contém a letra "D" em um brasão — algo que teria ligação com a corte do amigo de Filipe, o Bom.Porém, pesquisadores mais céticos acreditam que Cleves não tem relação alguma com o livro de salmos da Idade Média, mesmo com a corte da Borgonha sendo "o centro da arte e da cultura contemporânea". Ainda sem nome por trás do projeto, especula-se que um artesão em uma oficina em Bruges, na Bélgica, teria apresentado a obra ao mundo, em meados de 1840. Porém, o mistério por trás de sua fundação segue inconclusivo.

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Codex Rotundus: o primeiro 'livro de bolso' da história

Imagem de Maias: os costumes peculiares e sangrentos desta civilização no megacurioso

Veja com detalhes as práticas 'diferentes' que esta civilização antiga praticava

<head></head><body>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122434-maias-os-5-maiores-enganos-a-respeito-dessa-civilizacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antigos maias</a> foram uma das civilizações mais impressionantes e enigmáticas da história. Com uma cultura rica e complexa que incluía astronomia, matemática, arquitetura e escrita, eles construíram grandes cidades, desenvolveram um sistema de escrita hieroglífica e fizeram avanços significativos em agricultura e comércio.No entanto, por trás de suas realizações notáveis, a vida dos maias era cheia de peculiaridades e estranhezas que podem surpreender até os estudiosos mais experientes. Pensando nisso, separamos alguns dos aspectos mais estranhos e curiosos relacionados a eles. Confiram abaixo:<h2>Rituais sangrentos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27170542933413.jpg" alt="Escultura representando sacrifício por decapitação">Escultura representando sacrifício por decapitaçãoOs maias eram conhecidos por seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123612-5-rituais-antigos-e-tradicionais-que-voce-nunca-ouviu-falar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rituais religiosos</a> sangrentos, muitas vezes envolvendo sacrifícios humanos, que eram realizados como uma forma de apaziguar os deuses, garantir uma boa colheita ou proteção contra doenças e desastres naturais.&nbsp;Os escolhidos normalmente incluíam jovens virgens e alguns prisioneiros de guerra que eram mortos em locais sagrados, como pirâmides e templos, por sacerdotes especialmente treinados para isso. Para esta civilização antiga, o sangue era um símbolo de vida e poder, sendo frequentemente consumido pelas figuras religiosas em um ato simbólico de absorção do poder da vítima.Além disso, eles também acreditavam que tais sacrifícios eram necessários para manter o equilíbrio do mundo e evitar que entrasse em colapso. Apesar de sua brutalidade, esses atos sangrentos eram uma parte importante de sua vida religiosa.<h2>O chocolate de mil e uma utilidades</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/01/01175026424249.jpg" alt="">Como os cacaueiros eram muito comuns naquela época, o chocolate se tornou uma peça central da cultura maia, sendo considerado um alimento sagrado. Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122627-camazotz-o-deus-morcego-da-mitologia-maia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mitologia</a> desta antiga civilização, ele teria uma origem divina, com os deuses misturando o próprio sangue com o cacau, e tornando-se ligados a ele.&nbsp;Por isso, tanto esta iguaria amada por muitos até hoje quanto sua matéria-prima eram utilizados em diversos momentos do cotidiano, como batismo, cerimônias de casamento para trazer fertilidade, tratamentos de febres e fadigas e até como uma forma de acalmar um indivíduo escolhido para ser sacrificado, ou um substituo para o sangue em um sacrifício.Outro costume peculiar envolvia fermentar as amêndoas do para produzir uma bebida alcoólica, que era então administrada exoticamente por enemas. Embora não se saiba ao certo o motivo pelo qual eles escolheram essa forma de consumo, uma teoria sugere que isso poderia acelerar o processo de intoxicação quando o estômago não estava propenso, como também parte de um ritual que envolvia alucinógenos.Além disso, o líquido produzido com o chocolate era altamente nutritivo, pois podia ser misturado com especiarias, farinha de milho, água e pimenta, sendo visto como uma verdadeira "bebida dos deuses".Atualmente, ainda é possível experimentar rituais com cacau inspirados nos costumes maias. As cerimônias podem ser encontradas em diversas cidades para meditação, reflexão espiritual e união comunitária.&nbsp;Algumas tentam ser o mais autênticas possível em relação à tradição, enquanto outras acrescentam toques de outras culturas. Mesmo que a precisão histórica possa ser questionável em alguns casos, é inegável o poder e a atração de experimentar algo tão espiritual e, melhor de tudo, delicioso.<h2>Deformações como símbolo de status</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27172316856425.jpg" alt="">Os maias praticavam a deformação craniana, uma prática que empregava a compressão do crânio por meio de bandagens e tábuas de madeira e geralmente iniciada logo após o nascimento. Acredita-se que esse costume extremamente exótico e perigoso era um sinal de status nesta civilização, e realizado principalmente para diferenciar os membros da elite da sociedade.Além disso, outras alterações físicas estranhas também eram parte do cotidiano. A escarificação, técnica usada para criar cicatrizes na pele, era frequentemente usada como uma forma de decoração corporal. O processo era realizado com uma lâmina afiada para cortar a pele em padrões específicos, que podiam representar coisas como animais, plantas ou símbolos religiosos.Outro ato comum e curioso era a extração dentária como uma forma de purificação e prevenção de doenças. Alguns arqueólogos acreditam que a retirada dos dentes era também um sinal de status na cultura maia, já que muitas das pessoas cujos restos mortais foram encontrados com dentes extraídos eram parte da alta sociedade.<h2>Sistema de escrita complexo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27172632433427.jpg" alt="">Apesar de muitos conceitos estranhos, é inegável que os maias eram uma civilização muito avançada e sofisticada. Eles desenvolveram um sistema de escrita complexo, que incluía hieróglifos e glifos. Esses símbolos eram usados para representar sons, palavras e frases completas e eram gravados em paredes, pedras e livros feitos de casca de árvore.Eles também eram excelentes astrônomos e matemáticos, criando um calendário solar preciso que acompanhava as estações do ano, e outro lunar para seguir as fases da lua. Além disso, ainda contavam com um sistema numérico vigesimal, que usava o número 20 como base em vez de 10.Por mais que o cotidiano deste antigo povo fosse repleto de peculiaridades e estranhezas, também era rico em cultura e conhecimento, com suas contribuições em áreas como astronomia, matemática e escrita foram muito significativas.Mesmo com suas práticas religiosas brutais, deformações físicas e outros aspectos intrigando e chocando muitos até hoje, sua história é um lembrete constante de como as culturas antigas podem ser fascinantes e misteriosas, enquanto nos desafiam a aprender e compreender as diferentes perspectivas do mundo.</body>

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Maias: os costumes peculiares e sangrentos desta civilização

Imagem de Execução por elefante: a pena capital que assombrou a Índia no megacurioso

O medo era tanto que os réus tiravam a própria vida ou morriam do coração antes

<head></head><body>A era da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119483-o-brasil-ja-teve-pena-de-morte.htm#:~:text=Atualmente%2C%20existem%2074%20pa%C3%ADses%20que,menor%20quantidade%20em%2010%20anos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">pena capital</a> data do século XVIII a.C., tendo como base o Código do Rei Hamurábi da Babilônia, que codificou a pena de morte para 25 crimes diferentes. Mas esse tipo de execução, que ultrapassava qualquer barbaridade extrema, também estava prevista no Código Hitita do século XIV a.C., bem como no Código Draconiano de Atenas do século VII a.C.; e na Lei Romana das Doze Tábuas do século V a.C.Ou seja, execuções são parte da estrutura social jurídica da história da humanidade, podendo ir desde enforcamento até crucificação, espancamento, incineração e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122448-cadeira-de-judas-o-metodo-de-tortura-que-empalava-pelas-genitalias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">empalação</a>. A Antiguidade não poupou esforços para ser criativa nessa questão, sobretudo porque havia uma espécie de sadismo e prazer na carnificina humana daqueles considerados "vilões da sociedade".Há pelo menos 2 mil anos, a&nbsp;Índia usou elefantes como método de execução.<h2>Animal de poder</h2><span class="img-fc" data-fonte="Dreamstime" data-fonte-url="https://www.dreamstime.com/stunning-fresco-elephant-finely-decorated-traditional-indian-ornaments-fabrics-city-palace-udaipur-rajasthan-india-image229105217"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27161534397370.jpg" alt="(Fonte: Dreamstime/Reprodução)">(Fonte: Dreamstime/Reprodução)Há muitos séculos que, na Índia, o elefante é visto como um animal de poder e sagrado, sendo praticamente impossível rastrear as origens desse costume. O que se sabe, no entanto, é que a adoração começou a partir do avatar hindu Ganesha, o deus da sabedoria, do intelecto, da fortuna e da boa sorte, cuja aparência é conhecida por ter uma cabeça de elefante em um corpo humano.Foi essa imagem que fez os indianos acreditarem que os elefantes são uma encarnação ou representação do deus em Terra e, portanto, alvo de respeito. Eles foram adornados com ouro, pedrarias, tapeçarias finas, pintados e decorados com acessórios típicos; sendo usados em cerimônias ecumênicas tradicionais, principalmente em casamentos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27161637176371.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian Magazine/Reprodução)">(Fonte: Smithsonian Magazine/Reprodução)Com isso, a Índia se tornou também o berço da doma dos elefantes para serem usados por humanos, começando pela primeira vez por volta do século IV a.C., com a captura de machos selvagens para serem <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122568-porcos-ja-foram-incendiados-para-combater-elefantes-de-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">treinados para a guerra</a>. Ainda que essa seja outra história, está associada com a exploração do animal em vários âmbitos da sociedade, desde sua captura na natureza até seu uso em guerras, eventos, meios de transporte e, como nesse caso, em execuções.Considerados naturalmente um dos animais mais poderosos do mundo, podendo ultrapassar 6 toneladas, a força mortal de um elefante foi usada como pena capital há pelo menos 2 mil anos na Índia, mas também em outras partes do sul e sudeste asiático.<h2>Medo e horror</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27162449325382.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/Reprodução)">(Fonte: Wikipedia/Reprodução)A execução por elefante foi considerada aterrorizante e uma das piores de todos os tempos, o suficiente para fazer os réus tirarem a própria vida quando sentenciados, ou sucumbirem a ataques cardíacos fulminantes. Isso porque o gunga rao, como ficou conhecida a morte por esmagamento pela pata de um elefante, nem sempre foi rápida.Sob o controle constante de um mahout (treinador de elefantes), o animal era obrigado, por meio de um gancho de metal afiado, a cumprir os comandos que recebia, podendo infligir uma morte lenta e torturante ao réu, esmagando os membros dele uma a um. A pessoa também foi esfaqueada com as presas do animal, chutada e espancada antes de ter seu crânio esmagado contra o chão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27162821396389.jpg" alt="(Fonte: Hypescience/Reprodução)">(Fonte: Hypescience/Reprodução)No Sri Lanka, um país insular no sul da Índia, os elefantes foram equipados com lâminas afiadas em suas presas para rasgar e furar o criminoso até que ele não tivesse mais forças. No Reino de Sião, atual Tailândia, o animal foi treinado para lançar suas vítimas para o alto antes de acabar com suas vidas. No sul do Vietnã, na antiga Cochinchina, os criminosos eram amarrados a uma estacada enquanto o elefante o atacava a sua maneira até à morte.Por mais medieval que a prática e sua popularidade pareçam, ela durou até o século XIX, desaparecendo apenas após a crescente presença dos britânicos na Índia.</body>

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Execução por elefante: a pena capital que assombrou a Índia

Imagem de Túnel secreto na Grande Pirâmide de Gizé é descoberto por pesquisadores no megacurioso

Arqueólogos ainda não sabem qual é a função desta passagem, mas já a classificam como uma descoberta importantíssima

<head></head><body>Pesquisadores declararam ter encontrado uma passagem escondida de nove metros de profundidade e dois metros de largura dentro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108617-esta-foto-vai-te-ajudar-a-ver-melhor-a-imensidao-da-grande-piramide-de-gize.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grande Pirâmide de Gizé</a>. A descoberta foi anunciada pelo Ministro do Turismo do Egito no dia 2 de março.A descoberta é fruto de um projeto chamado Scan Pyramid Missions, iniciado em 2015 e que junta pesquisadores egípcios, canadenses, franceses e japoneses. Sua proposta é usar alta tecnologia - como drones com scanners de tecnologia 3D, termografia infravermelha, múons (partículas de energia que penetram objetos), termografia modulada, fotogrametria e laser -&nbsp;para observar o interior de pirâmides de forma não-invasiva.O trabalho neste túnel começou em 2015, quando os pesquisadores notaram que havia ali uma temperatura mais elevada em relação ao resto da estrutura. Isto fez com que eles começassem a explorar o local.Ainda não se sabe qual a função deste corredor, que está na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124406-como-eram-as-piramides-do-egito-quando-foram-construidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirâmide</a> que pertenceu ao faraó Khufu (“Quéops” em grego). Contudo, os pesquisadores acreditam que isto levará a novas revelações importantes.<h2>Características do túnel encontrado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/02/02123914962578.jpg" alt="(Fonte: El Independiente)">(Fonte: El Independiente)Segundo Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, o túnel é horizontal e tem teto triangular, o que sugere que houve ali a preocupação para aliviar a carga sobre a sua estrutura. "Mas uma grande dúvida paira sobre se este corredor foi criado para aliviar o peso na entrada (principal) ou aliviar a carga em um espaço ainda a ser descoberto. O trabalho de digitalização continuará a descobrir mais segredos", afirmou Waziri para repórteres.&nbsp;O <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arqueólogo</a> e ex-Ministro de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, declarou à imprensa de que a revelação do túnel é “a maior descoberta do século”. Isto porque esta é a primeira vez, em 186 anos, que uma equipe de arqueólogos confirmou que a existência de um novo espaço dentro da maior pirâmide do país."Esta incrível descoberta promete desvendar os segredos da Grande Pirâmide como nunca antes. É o maior mistério de todos os tempos. Por mais de 4.500 anos, o mundo tentou desvendar os segredos da estrutura mais enigmática do mundo", acrescentou Hawass.<h2>Sobre a pirâmide</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/02/02123549203577.jpg" alt="(Fonte: El Independiente)">(Fonte: El Independiente)A Grande Pirâmide de Gizé é considerada a última maravilha sobrevivente do mundo antigo. Ela foi construída há cerca de 4.500 anos, durante o reinado do faraó Khufu, para que pudesse servir como seu túmulo. Até a construção da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123139-em-gesto-simbolico-torre-eiffel-esta-apagando-suas-luzes-1h-mais-cedo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">torre Eiffel,</a> durante o século XIX, esta pirâmide detinha o posto de mais alta construção do mundo.O monumento tem 137 metros de altura e teria envolvido para sua construção o trabalho de 10 mil homens. Até então, só haviam sido descobertas três câmaras dentro da pirâmide: a Câmara Real, que continha os restos do faraó; a Câmara Secreta; e a Câmara da Rainha.A evolução trazida pelo projeto Scan Pyramid Missions consiste na possibilidade de explorar internamente este espaço sem que haja riscos de destruição, o que causaria uma perda inestimável à humanidade.</body>

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Túnel secreto na Grande Pirâmide de Gizé é descoberto por pesquisadores

Imagem de Eratóstenes: o gênio africano que descobriu que a Terra é redonda no megacurioso

As teorias sobre a Terra plana soam ainda mais absurdas quando conhecemos a história desse gênio

<head></head><body>Eratóstenes foi um matemático e geógrafo africano que provou, no século III a.C., que a Terra é redonda. Utilizando apenas conhecimentos matemáticos e geográficos, ele foi capaz de medir a circunferência da Terra com uma precisão surpreendente. Sua descoberta revolucionou o conhecimento geográfico e astronômico da época, provando que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124334-conheca-zion-a-cidade-onde-o-terraplanismo-era-pregado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra não era plana</a>.A ideia de que a Terra é uma esfera já era conhecida pelos antigos gregos antes de Eratóstenes. No entanto, a descoberta do matemático africano é considerada uma das mais importantes porque desenvolveu um método científico para calcular tal circunferência. A partir daí, a esfericidade da Terra passou a ser considerada uma questão científica e não apenas uma teoria filosófica.<h2>Quem foi Eratóstenes?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/21/21113603134000.jpg" alt="Eratóstenes foi professor em Alexandria. (Fonte: Wikipédia)">Eratóstenes foi professor em Alexandria. (Fonte: Wikipédia)Nascido em 276 a.C. em Cirene, atual Líbia, Eratóstenes estudou em Atenas, na Grécia, e depois foi levado para ser professor em Alexandria, no Egito. Lá, posteriormente, se tornou diretor da Biblioteca de Alexandria. Além de matemático e geógrafo, ele era um estudioso polivalente, com conhecimentos também em astronomia, história, filosofia e literatura.Eratóstenes é mais conhecido por suas contribuições em geografia, incluindo a publicação do primeiro livro dessa área de conhecimento, mas ele também desenvolveu técnicas matemáticas avançadas, incluindo um método para encontrar números primos chamado "Crivo de Eratóstenes". Além disso, ele foi responsável por criar um sistema de classificação de livros para a Biblioteca de Alexandria, considerado um dos primeiros processos de catalogação de bibliotecas.<h2>Os cálculos da esfericidade da Terra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/21/21113816414001.jpg" alt="Mapa mundi criado pelo geógrafo que mostra as terras conhecidas até 194 a.C. (Fonte: Wikipédia)">Mapa mundi criado pelo geógrafo que mostra as terras conhecidas até 194 a.C. (Fonte: Wikipédia)Para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124295-satelite-sul-coreano-revela-imagens-incriveis-da-terra-e-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">provar que a Terra era redonda</a>, Eratóstenes utilizou a observação da luz do Sol em duas cidades. Ele encontrou um manuscrito que explicava que na cidade de Siena, atual Assuã, ao sul do Egito, no dia do solstício de verão, o Sol do meio do dia ficava tão perfeitamente perpendicular que os objetos não produziam sombra. Mas, ao mesmo tempo, em Alexandria, ao norte de Siena, nesse mesmo dia, os objetos produziam sombras. Então, ele percebeu que se soubesse a distância entre as duas cidades e medisse a inclinação da luz solar ao meio conseguiria calcular a circunferência da Terra.Assim, Eratóstenes calculou que a diferença no ângulo do Sol entre Alexandria e Siena era de cerca de 7,2 graus. Sabendo que a distância entre Siena e Alexandria era de aproximadamente 800 km, Eratóstenes concluiu que a circunferência da Terra deveria ser 50 vezes essa distância, ou seja, cerca de 39.750 km. Esse cálculo impressionante deu uma ideia bastante precisa da circunferência da Terra, que hoje se sabe, mede 40.075 km.Essa descoberta não só revolucionou o pensamento científico da época, como também influenciou o pensamento filosófico e religioso, questionando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123396-como-o-mito-da-terra-plana-dura-desde-a-idade-media-ate-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ideias antigas sobre a Terra plana</a> e abrindo portas para a exploração e descoberta de novas partes do mundo.</body>

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Eratóstenes: o gênio africano que descobriu que a Terra é redonda

Imagem de Europeus recompensavam quem entregasse escalpos de indígenas no megacurioso

A palavra 'escalpelar' surgiu na era da colonização e carrega um histórico de destruição e morte

<head></head><body>Quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120638-como-os-colonizadores-trouxeram-doencas-para-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonização</a> sistemática da América começou, após 1492, começava o maior genocídio da História. Os povos nativos indígenas foram caçados, assassinados, estuprados e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122417-a-escravidao-ainda-existe-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravizados</a> em larga escala; resultando na destruição de sua identidade e cultura, além de um deslocamento tão massivo que muito da história foi perdida ao longo do caminho.Em 1491, cerca de 145 milhões de pessoas viviam no hemisfério ocidental, e em 1691, a população de indígenas americanos havia diminuído de 90 a 95%, uma baixa de cerca 130 milhões de pessoas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27155726580346.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodução)">(Fonte: History/Reprodução)Da mesma forma que a palavra <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123385-por-que-o-racismo-nao-e-considerado-uma-doenca-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">racismo e a própria ideia de raça</a> foram frutos do colonialismo, outras palavras que entraram na cultura e no dicionário carregam uma bagagem histórica aberrante, um exemplo disse é a palavra escalpo.Isso porque os governantes&nbsp;europeus deram recompensas para aqueles que tirassem o escalpo dos povos nativos americanos.<h2>A origem do horror</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27155939063349.jpg" alt="(Fonte: Twitter/Reprodução)">(Fonte: Twitter/Reprodução)O verbo escalpelar ("to scalp") surgiu no inglês americano em meados de 1675, durante o sangrento episódio conhecido como "A Guerra do Rei Philip", um conflito armado entre povos indígenas da Nova Inglaterra e colonos com alguns aliados também indígenas, que começou com o julgamento e execução de três homens do chefe tribal Metacomet, conhecido pelo seu título e nome ingleses, "King Philip".Até aquele momento, os europeus usavam uma variedade de palavras equivalentes que não transmitiam exatamente o significado da prática de arrancar o couro cabeludo de seu inimigo. Apesar de registros arqueológicos fornecerem uma ampla evidência de que o escalpelamento já acontecia na pré-história, a prática foi mesmo absorvida e difundida pelos exploradores europeus ao longo de toda a América, sobretudo na costa leste da América do Norte.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27160027680350.jpg" alt="(Fonte: History Collection/Reprodução)">(Fonte: History Collection/Reprodução)Foi criada uma verdadeira cultura bárbara ao redor da prática, incluindo danças de escalpelamento, preparação de escalpos e o uso deles como troféu em cenários de guerra. Foi o que aconteceu quando os Narragansett foram derrotados na Guerra do Rei Philip, com o escalpo do chefe da tribo sendo exibido para os perdedores.Assim ficou claro que o escalpelamento foi uma prática apropriada e subvertida pelos colonos, visto ser parte integrante da guerra intertribal em algumas áreas da América, onde o objetivo era tirar o escalpo inimigo morto em batalha para reforçar seu poder. Os colonos, no entanto, ao fazerem isso, reforçaram a instituição da colonização e soberania de um povo sobre o outro.<h2>Apropriação e subversão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27160302987352.jpg" alt="(Fonte: Journal of the American Revolution/Reprodução)">(Fonte: Journal of the American Revolution/Reprodução)Os governos europeus adotaram a prática de escalpelamento e a disseminaram pelo mundo, chegando a oferecer recompensas para encorajar o assassinato de nativos americanos e a incursão de colonos europeus em seu território. Esse aval piorou as relações ainda mais e criou diversos conflitos nas terras habitadas pelos indígenas.Em um documentário produzido por membros da nação Penobscot, o filme Bounty&nbsp;destacou uma proclamação feita por Spencer Phips, o então vice-governador da província da baía de Massachusetts, em 1755, que, em nome do Rei George II, ofereceu recompensas monetárias pela morte do povo Penobscot.Para cada prisioneiro indígena do sexo masculino acima de 12 anos, eras oferecido 50 libras pelo escalpo. Para cada couro cabeludo coletado e trazido como evidência da morte, o preço era 40 libras. Para crianças de ambos os sexos, o valor chegava a 20 libras.O documentário conseguiu mapear mais de 70 outras proclamações que encorajaram a matança sistemática de nativos americanos no território da Nova Inglaterra.</body>

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Europeus recompensavam quem entregasse escalpos de indígenas

Imagem de Ciência confirma data exata da chegada dos vikings à América no megacurioso

Artefatos foram encontrados em assentamento nórdico no Canadá, que foi povoado quase cinco séculos antes da chegada dos espanhóis à América

<head></head><body>Muito se fala sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121534-o-que-teria-acontecido-se-colombo-nao-tivesse-descoberto-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a "descoberta da América", em 1492, por Cristóvão Colombo</a>. Esse ideia é muito relativa, uma vez que já existiam civilizações no continente antes disso — mas também porque outros povos europeus chegaram aqui antes dos espanhóis.&nbsp;Sabia-se que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123485-arqueologos-descobrem-joias-da-era-viking-na-suecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nórdicos vikings</a> tinham passado pela América antes de Colombo, mas uma pesquisa de 2021 conseguiu precisar a exata data em que isso aconteceu: foi há pouco mais de mil anos, em 1021. Anteriormente, os únicos registros eram sagas nórdicas, que contavam os feitos dos vikings na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123221-7-fotos-historicas-que-mostram-expedicoes-na-america-latina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">América</a>, mas foram escritas mais de 200 anos depois dos fatos.O artigo, publicado na revista Nature, afirma que: "nossa nova data define um marco para o reconhecimento europeu das Américas e representa o primeiro ponto conhecido em que a humanidade circulou o globo". Mas como isso foi possível?&nbsp;<h2>Um inusitado cruzamento de informações</h2>A localidade de L'Anse aux Meadows, no extremo norte de Newfounland, uma região na costa leste do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124424-romana-didulo-a-rainha-do-canada-que-manda-matar-migrantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Canadá</a>, é o único local com evidências comprovadas de vikings na América. De lá, os cientistas colheram artefatos de madeira — datados do século VIII a XI.&nbsp;Para descobrir a data exata, os cientistas da Universidade de Groningen, dos Países Baixos, foram um pouco além. Para começar, eles sabiam que os artefatos tinham marcas de corte por metal — e como os povos locais não usavam metais, esses cortes só poderiam ter sido feitos pelos vikings. Então, eles encontraram a resposta naqueles pedaços de madeira.Tudo porque os pedaços de madeira tinham marcas de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124372-5-sons-curiosos-e-surreais-captados-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempestade solar</a>.&nbsp;Sim, pode parecer inusitado fazer uma descoberta histórica por meio do Sol, mas esse foi um cruzamento de informações muito perspicaz dos cientistas. Isso porque a tempestade solar de Miyake, registrada entre os anos 992 e 993, é um evento bastante conhecido — e que deixou marcas de radioatividade nas cascas das árvores.&nbsp;Isso é observado em árvores do mundo inteiro e o mesmo aconteceria com árvores que já estivessem de pé em Newfoundland, naquela época. Se houvesse marcas da radiação nos artefatos de madeira dos vikings, significaria que eles chegaram depois da tal tempestade.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/28/28190348444624.jpg" alt="Fonte: M. Kuittens/Reprodução">Fonte: M. Kuittens/ReproduçãoAnalisando o interior da madeira, foi possível encontrar essas marcas. Além disso, os cientistas contaram 29 anéis na madeira, indicando que 29 anos tinham se passado entre a tempestade e o corte da árvore. Dessa maneira, o corte aconteceu no ano 1021. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121624-pesquisa-mostra-como-e-possivel-gostar-de-matematica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Matemática</a> básica.Essa pesquisa dá mais credibilidade às histórias das sagas vikings, mas também traz um novo panorama sobre a "descoberta da América". Além disso, a equipe de cientistas acredita que os dados de tempestades solares podem ajudar em mais pesquisas históricas pelo mundo.De qualquer maneira, outras questões ainda precisam ser respondidas, como a dimensão da exploração viking na América — será que eles ficaram só nessa pontinha do Canadá? Acredita-se que os povos nórdicos passaram só alguns anos no continente antes de retornarem para suas terras originais.&nbsp;</body>

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