Imagem de 4 coisas que você não sabia sobre o deserto do Saara no megacurioso

Qual é o seu tamanho? Ele é realmente formado apenas por terra? Confira essas e outras informações aqui no Mega Curioso

<head></head><body>Quando se fala em deserto, um dos primeiros nomes que muitos certamente dizem é o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116313-saara-o-maior-deserto-do-mundo-pode-ficar-cheio-de-vida-novamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deserto do Saara</a>. Apesar de popularmente lembrado por pessoas em diversos lugares do mundo, muitos não sabem quase nada a seu respeito.Se este é o seu caso, vamos revelar nas linhas abaixo diversas informações importantes sobre uma das áreas mais conhecidas da África. Confira!<h2>1. Tamanho colossal</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19002109734010.jpg" alt="No total, deserto do Saara tem 9,2 milhões de km2. (Fonte: GettyImages)">No total, deserto do Saara tem 9,2 milhões de km2. (Fonte: GettyImages)A primeira informação importante sobre o deserto do Saara é o seu tamanho. E, desde já, podemos antecipar que ele é enorme e cobre 31% do território africano. Porém, a quanto isso equivale exatamente?Falando em números absolutos, essa região tem um total de 9,2 milhões de km2, sendo 1.800 km de norte a sul e 4.800 km de leste a oeste.Ainda no que diz respeito a medidas, ele também conta com algumas das maiores dunas de que se tem notícia, com algumas chegando a algo em torno de 152 metros e a mais alta alcançando 183 metros.<h2>2. Não tem só areia</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19002208884011.jpg" alt="Deserto do Sahara também possui algumas montanhas em sua extensão. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Deserto do Sahara também possui algumas montanhas em sua extensão. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Outra informação errada que muitos têm sobre o deserto do Saara é que ele é "um grande monte de areia". De fato há bastante areia em sua formação, mas a região tem muito mais a mostrar para quem a visita.Em toda a sua extensão também é possível encontrar áreas mais pedregosas conhecidas como "hamadas", além de vales desolados e até mesmo montanhas em praticamente todas as direções do deserto do Saara.Como se tudo isso fosse pouco, o deserto africano possui até mesmo um vulcão dormente, o Emi Koussi, que fica no Chade e é um dos picos mais altos da região.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125239-franceses-e-americanos-ja-debateram-projeto-para-inundar-o-saara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Franceses e americanos já debateram projeto para inundar o Saara</a></li></ul><h2>3. Algumas pessoas moram por lá</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19002252910012.jpg" alt="Região do Saara também possui alguns pequenos assentamentos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Região do Saara também possui alguns pequenos assentamentos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Acredite se quiser, há algumas pessoas que moram no deserto do Saara, e há mais tempo do que você possa imaginar.Algumas tribos nômades habitam a região, sendo dois grupos os mais importantes: berberes e tuaregues. O primeiro já está na região desde o ano 10000 a.C., com muitos estudiosos dizendo que eles foram os primeiros a habitarem o deserto do Saara. Atualmente, eles se dividem em pequenas comunidades que se espalham por toda essa área.Já os tuaregues são vistos por muitos como uma divisão originária dos berberes. Entre as suas principais características estão o fato de eles se moverem bastante ao longo do ano em busca de comida e água, mas são um dos únicos grupos desérticos a terem formado pequenos centros urbanos que funcionam como bases.<h2>4. Cresce cada dia mais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19002014333009.jpg" alt="Área do Saara vem expandindo cada vez mais e atingindo regiões mais ao sul. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Área do Saara vem expandindo cada vez mais e atingindo regiões mais ao sul. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Por fim, um fato que infelizmente vem se tornando cada dia mais real: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119761-como-era-o-saara-antes-de-ser-um-deserto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deserto do Saara</a> está aumentando de tamanho, o que é bem preocupante.Para se ter uma ideia, atualmente a região já é 10% maior do que há 100 anos, e muito disso está associado com as mudanças climáticas provocadas pela ação do homem. Por conta disso, ele vem expandindo cada vez mais a sua área para o sul, se aproximando do Sahel e de outras regiões que possuem vegetação.Ainda sobre o crescimento, ele se torna cada vez mais perigoso quando observamos que nações como Mali e Burquina Faso estão se tornando cada vez mais ameaçadas. Isso acontece por conta desse crescimento do deserto, e também da ação de grupos guerrilheiros que acabam fazendo a vida nesses países ser cada vez mais difícil.</body>

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4 coisas que você não sabia sobre o deserto do Saara

Imagem de Shi Pei Pu: a intrigante saga da cantora chinesa que, na verdade, era homem e espião no megacurioso

Envolta em disfarces e segredos, a vida de Shi Pei Pu desafia os limites do amor e da traição, criando uma rede de intrigas que ressoa através do tempo

<head></head><body>Numa Pequim envolta pela melodia das óperas, onde as notas musicais eram poesia e os cantores eram contadores de histórias, nasceu uma trama que transcendeu fronteiras e desafiou convenções sociais. Shi Pei Pu, um exímio <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112246-mulher-sem-teto-que-canta-opera-viraliza-nas-redes-sociais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cantor</a> chinês, protagonizou uma história digna de uma ópera clássica, entrelaçando sua vida com a do diplomata francês Bernard Boursicot.<h2>Os encontros iniciais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15232213626108.png" alt="Bernard Boursicot. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Bernard Boursicot. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Shi Pei Pu, nascido em 1938 na província chinesa de Shandong, destacou-se como cantor de ópera, ganhando reconhecimento local aos 17 anos ao interpretar papéis femininos. Por outro lado, Bernard Boursicot, nascido na França em 1944, buscava relacionamentos heterossexuais ao chegar a Pequim aos 20 anos, após uma juventude marcada por experiências homossexuais em internatos. Em 1964, enquanto trabalhava na embaixada francesa, Bernard conheceu Shi em uma festa de Natal, iniciando uma amizade íntima que se transformaria ao longo dos anos.<h2>O início do relacionamento</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ee/Liang_Shanbo_kaj_Zhu_Yingtai-Verona.jpg/512px-Liang_Shanbo_kaj_Zhu_Yingtai-Verona.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15232514714110.jpg" alt="Monumento a Liang Zhu. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Monumento a Liang Zhu. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)A mudança na dinâmica do relacionamento ocorreu quando Shi compartilhou a lenda de Liang Zhu, também conhecida como "Os Amantes Borboleta", uma narrativa antiga sobre a estudante Zhu, que se disfarça de menino para frequentar a escola. A história, repleta de simbolismo sobre identidade e sacrifício, refletiu na experiência de Shi que revelou ter vivido como homem devido a um acordo entre sua mãe e a parteira para ocultar sua verdadeira identidade feminina.Ao acreditar estar diante de uma mulher, Bernard viu Shi sob uma nova perspectiva, permitindo a exploração de uma conexão romântica e íntima entre eles. Shi continuou se vestindo e vivendo publicamente como homem, mantendo sua feminilidade exclusivamente para Bernard.<h2>Uma reviravolta dramática</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15233133345111.jpg" alt="Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung. (Fonte: Getty Images/Reprodução)A narrativa tomou um novo rumo quando a missão de Bernard chegou ao fim. Pouco antes do francês deixar a China, em 1965, Shi revelou a surpreendente notícia de sua gravidez. A revelação fez Bernard prometer que retornaria, o que ele fez 4 anos depois, quando retornou a Pequim como arquivista da embaixada. Contudo, Bernard enfrentou uma China transformada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110619-imagens-da-epoca-da-revolucao-cultural-chinesa-exaltam-o-comunismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung</a>, que restringia o contato entre cidadãos chineses e estrangeiros.Quando eles se reencontraram, Shi compartilhou a história de ter dado à luz um filho meio europeu no verão após sua partida, explicando que, por questões de segurança, enviou o menino para morar com uma família próxima à fronteira com a Rússia. Durante anos, Bernard permaneceu sem conhecer seu suposto filho e arriscando sua segurança para visitar Shi.<h2>A trama de espionagem</h2>Num determinado dia, Kang, um homem suspeito de ser policial, apareceu na casa de Shi durante a visita de Bernard. O francês ofereceu colaboração ao governo chinês em troca da continuidade de seu relacionamento com Shi. Assim começou a jornada de Bernard como espião para o governo chinês. Ele passou a fornecer regularmente relatórios das embaixadas francesas em Moscou e Washington às autoridades chinesas, garantindo a permissão para manter seu relacionamento.Em 1973, após anos de espera, Bernard finalmente conheceu seu filho, Shi Du Du. No entanto, quando o visto de Bernard expirou, ele foi obrigado a retornar à França, abandonando sua carreira diplomática. Alguns anos depois, Bernard, agora envolvido com Thierry, seu novo parceiro, levou Shi e seu filho para morarem com eles em <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127754-conheca-a-sindrome-de-paris-o-transtorno-desencadeado-em-pessoas-desapontadas-com-a-cidade-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Paris</a>.<h2>O engano desmascarado</h2>No final de 1982, durante uma análise de rotina nos registros dos diplomatas, o governo francês descobriu a relação entre Bernard Boursicot, identificado como "um funcionário público do Ministério das Relações Exteriores destacado no exterior", e um cidadão chinês, mais tarde reconhecido como Shi Pei Pu, que residia no endereço de Bernard.Como resultado dessa investigação, em 1983 o governo francês prendeu Bernard e Shi por <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127340-as-4-historias-de-espionagens-mais-antigas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espionagem</a>, revelando as camadas de engano que envolviam o relacionamento. A verdade sobre Shi veio à tona durante o julgamento, destacando sua habilidade extraordinária de convencer Bernard de que era uma mulher por quase duas décadas. A verdadeira origem de Shi Du Du, adotado por Shi aos 4 anos, também foi revelada como parte da trama de mentiras.Essa trama complexa desafia as normas sociais e revela as nuances intrincadas das relações humanas em face de circunstâncias extraordinárias. Shi Pei Pu, um personagem que transcende a ficção, continua a encantar e intrigar, mesmo após sua partida em 2009. A lenda de Liang Zhu compartilhada por Shi, serviu como uma metáfora da transformação de suas próprias identidades. Zhu, a estudante chinesa que se disfarça de homem na história, ecoa a própria metamorfose de Shi para convencer Bernard de sua feminilidade.</body>

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Shi Pei Pu: a intrigante saga da cantora chinesa que, na verdade, era homem e espião

Imagem de O que aconteceu com o ouro brasileiro levado por Portugal? no megacurioso

No passado, cidades como Ouro Preto foram massivamente povoadas por conta da exploração intensa de ouro que ocorria no Brasil

<head></head><body>Se você já se deparou com qualquer publicação um tanto mais polêmica nas redes sociais de um usuário vindo de Portugal, provavelmente já encontrou um brasileiro na sessão de comentários demandando que os portugueses "devolvam o nosso ouro", certo? Afinal, esse é um debate histórico que tem se tornado cada vez mais acalorado nos últimos tempos.&nbsp;Antes mesmo do início do chamado Ciclo do Ouro, no início do século XVIII, registros históricos já mostravam que existia uma forte exploração do metal em território brasileiro — o que se agravou com os anos. E durante vários anos de colonização, os portugueses teriam coletado uma grande quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126902-por-que-o-ouro-e-um-mineral-tao-macio.htm#:~:text=Um%20fato%20curioso%20sobre%20a,de%20onda%20da%20luz%20vis%C3%ADvel." rel="noopener noreferrer" target="_blank">ouro</a> no Brasil. Porém, onde é que todo esse metal precioso foi parar?<h2>Ciclo do Ouro no Brasil</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/13/13095228531047.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)No fim do século XVII, a região de Minas Gerais passou a atrair grande interesse dos portugueses. Naquela época, os colonizadores decidiram que o ouro seria o principal produto extraído no Brasil, uma vez que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120236-como-o-acucar-e-produzido.htm#:~:text=A%20cana%2Dde%2Da%C3%A7%C3%BAcar%20depende,maduro%20para%20acelerar%20a%20produ%C3%A7%C3%A3o." rel="noopener noreferrer" target="_blank">cana-de-açúcar</a> sofria um grande declínio diante da concorrência caribenha. Assim, durante o Ciclo do Ouro, uma grande quantidade do metal foi extraída.Pesquisadores não sabem o número exato, tendo em mente que muitos registros importantes se perderam e muitos mineiros e comerciantes contrabandeavam o produto dentro e fora do território nacional — fugindo da tributação do quinto, o imposto real que cobrava 20% da produção de ouro.Mesmo assim, estima-se que a produção brasileira de ouro no século XVIII tenha sido algo entre 876 mil e 948 mil kg do metal, mesmo com técnicas bastante rudimentares sendo utilizadas no processo. Para métodos de comparação, dados da World Gold Council mostram que o Brasil produziu cerca de 87 mil kg de ouro em 2019.&nbsp;<h2>Destino do ouro</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/13/13095300853048.jpg" alt="Palácio Nacional de Mafra, em Portugal. (Fonte: Getty Images)">Palácio Nacional de Mafra, em Portugal. (Fonte: Getty Images)Portugal decidiu explorar o ouro do Brasil numa época em que a Europa enfrentava uma forte crise econômica. Muito disso era explicado pela escassez de metais preciosos no mercado, algo causado após a euforia das descobertas das minas de prata pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120638-como-os-colonizadores-trouxeram-doencas-para-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonizadores</a> da América espanhola. A prata, então, começou a se esgotar e passou a ser trocada para a fabricação de moedas entre comerciantes europeus e regiões asiáticas.As minas de ouro descobertas no Brasil eram todas exploradas por colonos, que usavam mão de obra escrava para obter seu lucro. O governo português, por sua vez, cobrava 20% em cima de todo ouro descoberto no nosso país. Desses 20%, uma parte ficava para pagar as despesas públicas no Brasil e outra parte era usada pelo governo com obras públicas em Portugal. Inclusive, várias obras imponentes foram financiadas com esse dinheiro. O exemplo mais marcante disso é o luxuoso Palácio Nacional de Mafra, em Lisboa.&nbsp;A trajetória desse ouro também costumava ter um caminho padrão. Afinal, os mineiros, cada vez em maior número, tinham necessidade de consumir itens como roupas e alimentos. Os produtos eram comprados com o ouro obtido da mineração. Já os comerciantes que recebiam essa moeda, tinham que pagar com esse ouro para adquirir produtos de Lisboa. Sendo assim, tudo acabava parando na Europa de um jeito ou de outro.Historiadores afirmam que essa exploração desenfreada por parte dos colonizadores deixou marcas expressivas no Brasil até hoje, desde problemas sociais e econômicos. Esses problemas, por sua vez, parecem tão grandes no momento que nem mesmo a "devolução do ouro" parece poder sanar — mesmo se pago com juros.</body>

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O que aconteceu com o ouro brasileiro levado por Portugal?

Imagem de Bombas de escorpião, fogo grego e as 5 piores armas de guerra de todos os tempos no megacurioso

Os seres humanos já tiveram ideias bem bizarras para armas usadas contra os seus inimigos

Ao decorrer da hist&oacute;ria, os ex&eacute;rcitos procuraram as formas mais diferentes de guerrear contra seus inimigos. Na maior parte das vezes, as estrat&eacute;gias foram covardes e anti-&eacute;ticas, e em outras, eram simplesmente rid&iacute;culas.
Neste texto, compartilhamos cinco das piores armas de guerras j&aacute; utilizadas pela humanidade.
<h2>1. Bombas de escorpi&otilde;es</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/20/anna-faherty-flickr-20114706499095.jpg" alt="Anna Faherty/Flickr" />(Fonte: American Museum of Natural History/Anna Faherty/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
H&aacute; 2 mil anos, soldados criaram bombas de barro cheias de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/36684-voce-sabia-que-os-escorpioes-podem-viver-ate-um-ano-sem-comer-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escorpi&otilde;es</a> venenosos. &Eacute; isso o que conta a autora Adrienne Mayor no livro&nbsp;Greek Fire, Poison Arrows And Scorpion Bombs: Biological &amp; Chemical Warfare in the Ancient World, em que revela que essas bombas foram usadas contra soldados romanos que tentavam cercar a antiga cidade de Hatra.
Os soldados aguentaram os ataques de bombas de escorpi&otilde;es durante vinte dias. Os animais atingiam suas &aacute;reas mais expostas da pele e queimavam seus rostos e olhos.
<h2>2. Peste causada por carneiros e burros</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16202140486459.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A chamada peste hitita &eacute; considerada um dos primeiros exemplos de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120820-insetos-a-perigosa-arma-biologica-de-destruicao-em-massa.htm#:~:text=O%20bioterrorismo%2C%20mais%20conhecido%20como,acontecer%20por%20meio%20de%20insetos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra biol&oacute;gica</a> provocadas pelo homem. Ela se refere &agrave; doen&ccedil;a bacteriana tularemia, que foi transformada em arma a partir do uso de carneiros e burros infectados implantados em certas &aacute;reas comerciais para contaminar os inimigos.
A peste se espalhou no Mediterr&acirc;neo Oriental no s&eacute;culo XIV a.C. Segundo a defini&ccedil;&atilde;o dos centros de controle e preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as, a tularemia &eacute; "uma doen&ccedil;a infecciosa causada pela bact&eacute;ria&nbsp;Francisella tularensis. &Eacute; transmitida por carrapatos, picadas de moscas e contato direto com animais infectados ou pele de animais. Tamb&eacute;m pode ser transmitida pela inala&ccedil;&atilde;o de aeross&oacute;is ao realizar trabalhos em ambiente externo (por exemplo, aparar a grama), onde vivem animais infectados".
<h2>3. Um elefante na guerra</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16202452109461.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Pirro, o rei de &Eacute;piro, se envolveu uma vez numa disputa em Argos em que lutava contra uma frota de elefantes. O que os documentos hist&oacute;ricos contam &eacute; que um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127990-audicao-tatil-dos-elefantes-como-eles-ouvem-o-mundo-com-os-pes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefantes</a> morreu, o que fez com que os animais restantes entrassem em um frenesi violento.
Na confus&atilde;o, Pirro foi ferido por um soldado inimigo e, ao reagir, o matou a facadas. A m&atilde;e da v&iacute;tima desse ataque teria jogado uma telha na cabe&ccedil;a de Pirro e atingido o alvo.
<h2>4. Fogo grego</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16202735651466.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120187-5-tecnologias-antigas-que-sao-impossiveis-de-reproduzir.htm#:~:text=O%20fogo%20grego%20deixou%20de,usadas%20na%20Guerra%20do%20Vietn%C3%A3." rel="noopener noreferrer" target="_blank">fogo grego</a> era uma arma incendi&aacute;ria criada pela marinha bizantina com o intuito de ter combates mais efetivos em batalhas navais, uma vez que a arma possibilitava que o fogo se difundisse pela &aacute;gua.
Tratava-se de uma mistura qu&iacute;mica composta de petr&oacute;leo ou nafta que possibilitava que as chamas continuassem ardendo mesmo na &aacute;gua. Os ingredientes exatos e os mecanismos de gera&ccedil;&atilde;o da chama at&eacute; hoje n&atilde;o s&atilde;o bem conhecidos. Mas os pesquisadores imaginam que talvez cal viva fosse usada para iniciar a rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica. A &aacute;gua n&atilde;o era eficiente para apagar o fogo grego: isso s&oacute; acontecia quando as v&iacute;timas usavam areia ou vinagre.
<h2>5. Proj&eacute;teis de cad&aacute;veres e fezes</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16203322557468.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Para contra-atacar os escorpi&otilde;es venenosos, a defesa do imperador romano Hadriano encontrou uma maneira engenhosa de se vingar: seu ex&eacute;rcito simplesmente construiu proj&eacute;teis compostos de excrementos humanos e cad&aacute;veres. Ou seja, os soldados mandavam para o campo inimigo corpos infectados por doen&ccedil;as, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122272-peste-bubonica-onde-foi-que-tudo-comecou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peste bub&ocirc;nica</a>.
Isso foi feito tamb&eacute;m pelo ex&eacute;rcito mongol, que lan&ccedil;ou cad&aacute;veres infectados sobre as muralhas durante o Cerco de Caffa por volta de 1346. Foi t&atilde;o terr&iacute;vel que ajudou a espalhar a peste por toda a Europa.
O coc&ocirc; tamb&eacute;m era anexado em espadas e flechas, de modo a espalhar as doen&ccedil;as, al&eacute;m do mau cheiro. Era uma estrat&eacute;gia muito comum entre os arqueiros citas e os soldados romanos, que usavam v&aacute;rios elementos putrefatos (como o sangue) para aumentar a pot&ecirc;ncia de suas armas.

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Bombas de escorpião, fogo grego e as 5 piores armas de guerra de todos os tempos

Imagem de 6 fatos sobre Josefina de Beauharnais, a 1ª mulher de Napoleão no megacurioso

Antes de se tornar esposa de Napoleão Bonaparte, Josefina de Beauharnais teve uma vida longe de ser um conto de fadas

<head></head><body>A relação entre Josefina de Beauharnais e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124285-a-obsessao-historica-das-pessoas-pelo-penis-de-napoleao-bonaparte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Napoleão Bonaparte</a> é algo marcante para os livros de história. Porém, antes dos dois se conhecerem, ela passou por dificuldades significativas em sua viva. E até mesmo após se casar com Napoleão — seu segundo marido — sua vida passou longe de ser fácil.Pensando nisso, nós separamos uma lista com seis fatos sobre a vida de Josefina de Beauharnais, a mulher que, por 14 anos, esteve à sombra do imperador.<h2>1. Origem britânica</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17172249402161.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um fato que algumas pessoas desconhecem é que Josefina possuía plantações de açúcar na pequena Martinica, uma colônia francesa no Mar do Caribe. Os franceses e britânicos lutaram pelo controle dessas terras como parte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119696-quais-sao-as-maiores-rivalidades-entre-paises-vizinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra dos Sete Anos</a>, com os britânicos tomando controle da região em 1762.O conflito entre os dois países terminou com o Tratado de Paris de 1763, que viu Martinica passar de volta para propriedade francesa. Contudo, isso aconteceu quatro meses antes do nascimento de Josefina, o que significa que tecnicamente ela nasceu no Reino Unido.<h2>2. Seu nome nunca existiu</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17172339750164.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Josefina era a filha mais velha de Joseph Tascher de La Pagerie, um apostador que desperdiçou a riqueza de sua família. Nascida Marie-Joseph-Rose, no dia 23 de junho de 1763, sua família a chamava de Yeyette. Quando se casou com Alexandre, Visconde de Beauharnais em 1779, tornou-se Viscondessa de Beauharnais.Foi Napoleão quem preferiu chamá-la de Josefina e fez com que ela se transformasse em Josefina Bonaparte. Portanto, o nome Josefina de Beauharnais é apenas uma fusão de nomes de sua vida que a história concedeu em retrospecto.<h2>3. Vida de viúva</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17172434788170.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Antes de se casar com Napoleão Bonaparte, Josefina teve um casamento arranjado com Alexandre pelas duas famílias. Ela tinha apenas 16 anos quando viajou para França para conhecer seu novo marido. Alexandre sempre demonstrou pouco interesse pela noiva e se casou apenas para facilitar o acesso à sua herança.Depois de não se impressionar com as tentativas de educá-la, ele passou a ter um relacionamento com uma amante chamada Laure de Longpré, com quem teve um filho. Durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120949-5-enganos-historicos-sobre-a-revolucao-francesa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reinado do Terror</a>, Alexandre foi condenado à morte pela guilhotina e deixou Josefina viúva.<h2>4. Mudança da data de nascimento</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17172453035172.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Após um breve namoro, Napoleão e Josefina casaram-se no dia 9 de março de 1796 na prefeitura do 2º Arrondissement de Paris. O evento foi completamente apressado, ao qual o noivo chegou duas horas atrasados.Naquela época, ela tinha 32 anos e ele tinha 26. A diferença de idade marcante levou os dois a alterar suas datas de nascimento na certidão de casamento para que parecessem ter a mesma idade. No fim das contas, Josefina subtraiu quatro anos e Napoleão acrescentou 18 meses.<h2>5. Infertilidade</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17172509826174.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em diversas ocasiões, Josefina tentou combater os problemas de infertilidade que teve ao longo da vida viajando para Plombières-les-Bains, uma cidade termal no leste da França, onde supostamente as águas eram famosas por suas propriedades curativas.Mesmo assim, ela nunca conseguiu ter um filho com Napoleão. Historiadores acreditam que a causa da infertilidade talvez tenha sido o uso desenfreado de maquiagem carregada de toxicidade e duchas anticoncepcionais. A falta de um herdeiro para o casal levou à anulação do casamento em 1810.<h2>6. Falecimento</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17172525375177.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Por diversas vezes em sua vida, Josefina encarou a morte de frente. Em 1788, ela quase foi acertada por uma bala de canhão enquanto andava por Martinica, sua terra natal. Em 1794, então, ela quase teve o mesmo destino que o seu primeiro marido Alexandre durante o Reinado do Terror, mas conseguiu escapar.Sua morte mesmo veio prematuramente aos 51 anos, em sua casa no Chateau de Malmaison. Ela pegou um resfriado e se recusou a descansar, mantendo seus compromissos sociais. A febre de Josefina acabou piorando progressivamente em questão de dias, o que fez com que ela falecesse no dia 19 de maio de 1814.</body>

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6 fatos sobre Josefina de Beauharnais, a 1ª mulher de Napoleão

Imagem de Poll na bPéist: o que é o misterioso buraco nas Ilhas Aran? no megacurioso

Formação geológica permitiu a criação de piscinas naturais que atraem centenas de turistas à ilha, mas podem ser perigosas

<head></head><body>Não é exagero dizer que centenas de irlandeses esperam ansiosamente o verão chegar para poderem contemplar um "buraco de minhoca" ou a "toca da serpente". Não, não se trata de alguma obsessão pelos esconderijos dos animais que rastejam, mas de um passatempo que os brasileiros também amam: ir à praia.Acontece que a formação geológica das ilhas Aran, um pequeno arquipélago irlandês onde vivem cerca de 300 pessoas, criou estruturas muito curiosas. O mar esculpiu <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124079-piscina-mais-profunda-do-mundo-tem-cidade-submersa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma gigantesca piscina</a> natural nas rochas. Essa piscina se enche de água e atrai centenas de turistas que mergulham nas águas do chamado “buraco de minhoca”.<h2>As minhocas não têm relação com as piscinas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07132611715170.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A perfeição retangular dessa <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/127384-voce-sabia-que-o-corante-detector-de-xixi-em-piscinas-e-um-mito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">piscina</a> natural pode levar os visitantes a acreditarem que ela foi esculpida à mão, há centenas de anos. Já o nome pelo qual é chamada pode sugerir que a presença de algum animal, talvez há milhares de anos, possa tê-la forjado.Mas a verdade é que o escultor dessa piscina é o mar e a matéria-prima é o calcário, material mais abundante no solo daquela região. Durante milhares de anos, o mar se chocou contra a costa e, por alguma razão, acabou criando uma piscina com formas harmônicas.<h2>Buraco de minhoca pode ser bem perigoso</h2>A profundidade desse buraco é de cerca de 300 metros, o que é bastante fundo e exige a atenção dos banhistas. Correntes marítimas passam por dentro do buraco e quando a maré sobe, as ondas podem encobri-lo. Portanto, nadar ali não é recomendado, embora não seja proibido.Por ser um buraco — e não uma piscina — a sua saída subterrânea é bem difícil e, dependendo do tamanho do banhista, pode ser inacessível. Além disso, a profundidade pode se tornar um desafio para um eventual resgate.Nadadores experientes já se reuniram no local para saltar. A Red Bull já promoveu eventos de salto nessa ilha, aproveitando-se do buraco de minhoca. Atletas experientes em salto, de todo o mundo, participaram da competição.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/K9iHJZY0LME?si=6OEun75asTd5LEM-" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Outro ponto que costuma colaborar para o perigo na região é o seu isolamento. Em 2015, um acidente na ilha chamou a atenção de toda a Irlanda. Um casal de turistas estava observando o buraco e na frente da piscina, enquanto uma moça tirava fotos do mar. O problema é que as ondas estavam muito fortes e uma delas acabou derrubando a menina, levando-a à beira do penhasco."Pudemos vê-la quase sendo arrastada para o mar, então peguei meu telefone para chamar ajuda, mas não houve sinal. Uma pessoa correu para a casa mais próxima para pedir ajuda e chamar a guarda-costeira ou quem quer que seja... Pude ver a menina tentando andar, mas ela não conseguia"."A mãe dela estava histérica e eu fui tentar ver se conseguia alcançar a menina, mas não consegui. Descemos parte do caminho, mas não mais, foi muito perigoso", contou o paramédico Seamus McCarthy, que estava passeando na ilha.Ele, sua namorada e outros turistas conseguiram salvar a moça improvisando uma corda com suas roupas.</body>

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Poll na bPéist: o que é o misterioso buraco nas Ilhas Aran?

Imagem de Qual é a ligação entre a Fanta e o Nazismo? no megacurioso

Durante a Segunda Guerra Mundial, a bebida foi anunciada pelo seu criador na Alemanha nazista como uma alternativa à Coca-Cola 

A Fanta &eacute; uma das marcas de refrigerantes mais populares do mundo inteiro. J&aacute; s&atilde;o mais de 80 anos desde que a bebida da Coca-Cola Company encanta os consumidores com seus sabores frutados e ousados. Por&eacute;m, ela n&atilde;o existiria atualmente se n&atilde;o fosse por um homem chamado Max Keith, um empres&aacute;rio alem&atilde;o conhecido pela sua lealdade inabal&aacute;vel &agrave; Coca-Cola e &agrave; economia nazista.&nbsp;
Um fato curioso &eacute; que a Fanta s&oacute; surgiu por que os Estados Unidos se juntaram &agrave; luta contra a Alemanha nazista durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, o que significa que a subsidi&aacute;ria alem&atilde; da Coca-Cola j&aacute; n&atilde;o podia mais importar os ingredientes necess&aacute;rios para fazer a bebida. Ent&atilde;o, Keith teve a brilhante ideia de criar uma alternativa.
<h2>Coca-Cola na Alemanha</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16235719310535.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1929, a Coca-Cola abriu uma f&aacute;brica de engarrafamento na Alemanha e logo conquistou o paladar do p&uacute;blico alem&atilde;o. O respons&aacute;vel pela subsidi&aacute;ria no pa&iacute;s europeu era um expatriado americano chamado Ray Rivington Powers. Por&eacute;m, Powers era conhecido por sua falta de habilidade quando se tratava de contabilidade &mdash; deixando v&aacute;rias contas n&atilde;o pagas em sua passagem.&nbsp;
Em 1933, tudo mudou quando Adolf Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha. Com o come&ccedil;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122408-se-hitler-era-do-terceiro-reich-qual-eram-os-outros-dois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terceiro Reich</a>, Max Keith assumiu o controle da Coca-Cola no pa&iacute;s. Keith era um empres&aacute;rio de dedica&ccedil;&atilde;o inabal&aacute;vel, descrito como uma figura imponente que nasceu para liderar e estava determinado a consertar a subsidi&aacute;ria alem&atilde;.
O sucesso do seu trabalho dentro da empresa foi t&atilde;o grande que a Coca-Cola Company at&eacute; mesmo patrocinou as Olimp&iacute;adas de Berlim de 1936, criando banners que apresentavam o logotipo da empresa ao lado das su&aacute;sticas nazistas. No entanto, a situa&ccedil;&atilde;o se agravou quando o Jap&atilde;o, aliado da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, lan&ccedil;ou um ataque a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120575-o-ataque-a-pearl-harbor-na-visao-de-um-sobrevivente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pearl Harbor</a>.
<h2>Cria&ccedil;&atilde;o da Fanta</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/skopp-wikimedia-commons-17144532993040.jpg" alt="SKopp/Wikimedia Commons" />(Fonte: SKopp/Wikimedia Commons)
Embora Keith nunca tenha se filiado ao Partido Nazista, era sabido que ele tinha afinidade com o governo de Hitler e aproveitava sua influ&ecirc;ncia para fazer a Coca-Cola crescer na Alemanha. N&atilde;o &agrave; toa, ele ordenou uma sauda&ccedil;&atilde;o nazista para homenagear o 50&ordm; anivers&aacute;rio do F&uuml;hrer.
Por&eacute;m, com os Estados Unidos lutando contra as pot&ecirc;ncias do Eixo na guerra, a sede da Coca-Cola em Atlanta teve que cortar as comunica&ccedil;&otilde;es com Max Keith e parar de enviar seu aromatizante ultrassecreto para a subsidi&aacute;ria alem&atilde;. Ent&atilde;o, o empres&aacute;rio s&oacute; enxergou uma &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o: um novo refrigerante que agradasse o mercado alem&atilde;o.&nbsp;
Foi assim que surgiu a Fanta, uma bebida que n&atilde;o era considerada t&atilde;o boa quanto a Coca-Cola, mas que vendia muito bem. E como Keith basicamente assumiu o controle de outras instala&ccedil;&otilde;es europeias da Coca-Cola, ele conseguiu espalhar a Fanta por todo o continente &mdash; o que impediu o fechamento de outras subsidi&aacute;rias. Quando a guerra acabou, a filial alem&atilde; havia vendido cerca de 3 milh&otilde;es de caixas do novo refrigerante.
<h2>Legado da Fanta</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16235752059537.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Quando os Aliados sa&iacute;ram vitoriosos da Segunda Guerra Mundial, Max Keith entregou os lucros da Fanta &agrave; sede da Coca-Cola em Atlanta. A empresa norte-americana basicamente considerou-o um her&oacute;i, o elogiando por manter o neg&oacute;cio funcionando na Europa durante o conflito armado. Por seus esfor&ccedil;os, ele finalmente recebeu o comando da Coca-Cola europeia.
A Coca tamb&eacute;m manteve os direitos autorais da Fanta e fez quest&atilde;o de n&atilde;o desperdi&ccedil;&aacute;-la. Em 1955, a bebida foi reintroduzida na It&aacute;lia como um refrigerante de laranja e tr&ecirc;s anos depois chegou aos Estados Unidos. O sucesso foi t&atilde;o grande que at&eacute; hoje o l&iacute;quido &eacute; admirado no mundo todo.
Apesar das origens sombrias da marca, a Coca-Cola conseguiu distanciar a Fanta do Terceiro Reich e expandir seu monop&oacute;lio na ind&uacute;stria de refrigerantes.&nbsp;

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Qual é a ligação entre a Fanta e o Nazismo?

Imagem de Conheça Cher Ami, o heroico pombo-correio da Primeira Guerra Mundial no megacurioso

O icônico pombo-correio desafiou perigos nas linhas inimigas para entregar mensagens vitais e salvar vidas

<head></head><body>Na vastidão dos horrores da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, onde o som dos canhões ecoava e as trincheiras eram palco de desesperos e conflitos brutais, uma figura emergiu como um símbolo de coragem e tenacidade: Cher Ami, o pombo-correio que se tornou um herói improvável.Durante a Primeira Guerra Mundial, a comunicação era desafiadora, especialmente nas linhas de frente. Dotadas de uma excelente capacidade de navegação e habilidade notável de retornar ao seu local de origem, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125167-afinal-por-onde-andam-os-filhotes-de-pombo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pombos-correios</a> tornaram-se uma ferramenta indispensável para a transmissão de mensagens entre unidades militares em um ambiente hostil e muitas vezes intransponível. Conheça a extraordinária saga de Cher Ami, o mensageiro alado que desafiou as balas inimigas para cumprir sua missão e salvar vidas!<h2>A Batalha de Argonne</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12193352982006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121826-5-grandes-batalhas-que-mudaram-a-historia-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Batalha</a> de Argonne, em outubro de 1918, o 77º Regimento de Infantaria dos Estados Unidos, conhecido como o "Batalhão Perdido", se viu isolado e cercado. Após tentativas frustradas de enviar mensagens por outros pombos-correios, os militares americanos escolheram Cher Ami para a missão de sobrevoar o campo de batalhar e enfrentar o fogo inimigo para entregar a mensagem solicitando reforços para o "Batalhão Perdido".Enquanto voava através do campo de batalha, Cher Ami foi alvo de tiros alemães. Mesmo gravemente ferido, o pombo-correio continuou seu voo. Ele percorreu cerca de 40 quilômetros até chegar à base estadunidense e conseguir, finalmente, entregar a mensagem. O sucesso da missão resultou no resgate de 194 soldados americanos que estavam encurralados.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12193451845007.jpg" alt="Cher Ami. (Fonte: Wikimedia Commons)">Cher Ami. (Fonte: Wikimedia Commons)Apesar desse feito heroico, o estado de saúde de Cher Ami era preocupante. Ele chegou à base com lesões devastadoras: um tiro no peito, estilhaços que cegaram um de seus olhos e a perna direita pendurada por um único tendão. A equipe médica trabalhou incansavelmente para proporcionar os cuidados necessários para sua recuperação. No entanto, devido aos graves ferimentos, Cher Ami não sobreviveu por muito tempo, falecendo em junho de 1919.<h2>Reconhecimento e legado</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12192912354004.jpg" alt="Croix de Guerre. (Fonte: Getty Images)">Croix de Guerre. (Fonte: Getty Images)O governo francês, em um gesto significativo, condecorou Cher Ami com a prestigiosa Croix de Guerre, um reconhecimento por sua coragem excepcional durante a Batalha de Argonne. Essa condecoração não apenas enaltece as contribuições individuais de Cher Ami, mas também simboliza o reconhecimento internacional da importância dos animais na complexidade do cenário de guerra.A saga do pombo-correio corajoso da Primeira Guerra Mundial, é uma narrativa emocionante de sacrifício e heroísmo. Seu papel vital na transmissão de mensagens durante os tempos tumultuados da guerra merece ser lembrado, destacando a contribuição muitas vezes esquecida dos animais nos campos de batalha. Cher Ami permanece um símbolo eterno da coragem que transcende as barreiras entre humanos e animais, uma lição valiosa que ressoa nos registros da história militar.</body>

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Conheça Cher Ami, o heroico pombo-correio da Primeira Guerra Mundial

Imagem de Como edifícios residenciais estão afetando nossa psicologia social? no megacurioso

A verticalização da vida em apartamentos cada vez mais altos pode impactar nossas habilidades sociais, causar depressão e outros sentimentos

<head></head><body>O homem sempre foi obcecado por estruturas megalomaníacas. Mesmo quando ainda detinha poucos recursos tecnológicos, sua vontade em escalar grandes alturas surpreenderam. Foram várias as motivações ao longo dos milênios para construir cada vez mais em direção ao céu, entre elas, religião, poder, nacionalismo, comércio, design e democracia.Construída por volta de 2560 a.C., a Pirâmide de Quéops, também conhecida como Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, é considerada uma das estruturas mais altas da Antiguidade. Acredita-se que a altura original da estrutura era de cerca de 146,6 metros, colocando-a como a mais alta do mundo por 4 mil anos, até que a Catedral de Lincoln, na Inglaterra, com seus 160 metros, a superasse ao ser construída no século XIV.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10105608058094.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Os antigos egípcios construíram suas pirâmides para proteger do tempo e dos inimigos os corpos mumificados de seus faraós, mas também celebrar e honrar seu poder e relevância. Os cristãos, por outro lado, usaram as inovações de engenharia gótica, como contrafortes voadores e arcos abobadados, para construir catedrais que se estendiam em direção ao céu como se quisessem aproximar os humanos do divino, além de ser uma alegoria à ascensão do espírito no final da vida.&nbsp;Em 1973, quando a Industrious American construiu o famoso World Trade Center para fazer de Nova York o pináculo dos negócios internacionais, começava a segunda geração dos edifícios altos, possibilitando que essas unidades também fossem residenciais. Atualmente, Nova York possui 430 mil edifícios residenciais e as estimativas é que o número aumente nas próximas décadas, mas poucas pessoas pararam para pensar como edifícios residenciais afetam nossa psicologia social.<h2>O subúrbio e o preconceito à verticalização</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10110300501102.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A psicologia por trás da obsessão por estruturas altas é a mesma que permeia a atração por muros ou paredes, construídos por razões de poder, proteção e política, como foi o caso do Muro de Berlim. Assim como as paredes, os prédios também são símbolos de poder e riqueza, exemplos das habilidades de engenharia de um país, que ontem e hoje ainda são muito importantes e podem ser interpretadas como uma forma de intimidação.No campo da psicologia ambiental, que nada mais é do que o estudo sobre a interação humana com seu entorno, a experiência do usuário — ou seja, como reagimos ao espaço, à forma, à cor e à luz —, é algo considerado essencial. Cada vez mais, edifícios altos são vistos como sinônimo de acomodações luxuosas, seja para escritórios, residências ou hotéis, colocando as vivências monetárias, muitas vezes, em perspectiva. Mas nem sempre foi assim.Para alguns países, como os Estados Unidos, o pós-Segunda Guerra Mundial trouxe várias transformações, sobretudo de caráter econômico, gerando um rápido crescimento que levou a uma expansão das cidades e ao desenvolvimento de áreas urbanas. Isso possibilitou que mais pessoas se mudassem e constituíssem os subúrbios, associados a um estilo de vida mais tranquilo, familiar e economicamente bom. Afinal, as pessoas tinham acesso a casas maiores, terrenos espaçosos e um padrão de vida considerado elevado dentro de suas limitações.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10110152376101.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Por outro lado, cresceu o preconceito contra o que algumas pessoas viam como a uniformidade e a falta de diversidade cultural nos subúrbios. Ao longo de toda a primeira metade do século XX, o movimento modernista promoveu ideias de habitação coletiva e designs inovadores para a arquitetura, pensando exatamente em edifícios residenciais, que em um espaço limitado, poderiam agrupar uma quantidade maior de pessoas. Essa verticalização do conceito do lar gerou uma imensa preocupação na população média, que alegava que isso sacrificava o conforto e a individualidade em nome da funcionalidade e da estética.Foi assim em algumas partes do mundo, como em Hong Kong, onde viver em edifícios foi – e ainda é – um preconceito, que só se faz necessário devido a uma histórica falta de espaço. No Reino Unido, por exemplo, na década de 1950 e 1960, edifícios residenciais eram considerados o oposto do luxo e o estigma da habitação social da segunda metade do século XX, e isso custou a desaparecer. Foram essas duas percepções que ajudaram a moldar a ideia central em relação a viver nesses prédios altos.<h2>O isolamento social</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10110335094103.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)É estimado que 60% da população mundial esteja vivendo em centros urbanos até 2050, o que significa que é preciso encontrar moradia para cerca de 2,5 bilhões de pessoas até lá, sendo que a terra urbana se tornou um recurso cada vez mais limitado. Não é para menos que governos de alguns países estão pensando em alternativas para dar um jeito no problema, como fez a França com seu projeto "Reinvent Paris 2", que pedia a designers que criassem usos para terrenos urbanos atualmente não utilizados ou subutilizados.Para se ter ideia, um estudo encomendado em 2017 pela National Apartment Association (NAA), National Multifamily Housing Council (NMHC) e conduzido pela Hoyt Advisory Services (HAS) mostrou que, para atender à crescente demanda, os EUA precisam construir pelo menos 4,6 milhões de novos apartamentos até 2030. Tudo isso para conseguir comportar a leva de jovens adultos que buscam a casa própria, a população envelhecida que procura segurança, e os imigrantes, responsáveis por cerca de metade de todo o novo crescimento populacional dos EUA até 2030.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10110508749107.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Para atender à demanda, significa que os EUA precisam construir mais de 325 mil novas casas de apartamentos a cada ano, um número que o setor não conseguirá atingir até a década seguinte. Um artigo publicado em 2016 na Science Direct analisou e criticou a falta de dados e pesquisas sobre como essa quantidade de edifícios cada vez mais altos pode afetar nossa psicologia social.No romance&nbsp;A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, a protagonista Dagny Taggart, do alto do seu escritório, olha para outros arranha-céus distantes e se questiona se em algum deles está seu interesse romântico, se ele poderia estar a observando de volta. São essas noções de público e privado, distância e intimidade, que os pesquisadores discutem sobre como são fronteiras borradas em uma era em que estamos mais próximos de nos isolar completamente em torres altas.<h2>O caminho para cima</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10110547891108.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Em Uma exploração das funções da arquitetura monumental religiosa a partir de uma perspectiva darwiniana, publicado na SageJournals, foi abordado como colocar as pessoas em relações de níveis pode desencadear um sentimento de inferioridade com relação à pessoa que vive sob o peso "esmagador" daqueles que estão acima. Assim como aqueles que habitam andares mais altos podem se sentir superiores aos seus vizinhos em algum nível.Uma vez que não há estudos diretos, pesquisas relacionadas concluíram que prédios altos não são um bom ambiente para as pessoas porque muitas tendem a manifestar sentimentos de depressão devido à sensação progressiva de isolamento. Os arranha-céus, compactos e cada vez mais altos e aglomerados, podem levar a sintomas similares de estresse psicológico experimentando por milhares de pessoas durante a pandemia de covid-19.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10110631445109.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Inclusive, segundo Jeffrey Hall, professor de Estudos de Comunicação e diretor do Laboratório de Relações e Tecnologia da Universidade do Kansas, o isolamento social exacerbou a indisponibilidade das pessoas a interação humana, muito mais do que qualquer interação com a tecnologia.E esses são apenas alguns fatores das consequências psicológicas, admitidas ou não, de habitar edifícios cada vez mais altos. Claro, os avanços na tecnologia e o uso de áreas de entretenimento em comum podem ajudar a reduzir o avanço do efeito, mas não o caminho para cima que estamos indo – visto que para os lados já não é mais uma opção.</body>

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Como edifícios residenciais estão afetando nossa psicologia social?

Imagem de Como era a experiência de jantar no famoso Titanic? no megacurioso

Raro menu do Titanic oferece uma fascinante visão da opulenta experiência gastronômica vivida pelos passageiros da primeira classe no fatídico navio

<head></head><body>Na noite de 11 de abril de 1912, os passageiros da primeira classe do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119582-7-fatos-essenciais-sobre-a-historia-do-naufragio-do-titanic.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">RMS Titanic</a> desfrutaram de uma extravagante refeição que incluía ostras, pato, carne bovina e sorvete francês. Esse raro vislumbre gastronômico foi recentemente leiloado por uma cifra notável, destacando a inusitada descoberta e o fascínio contínuo em torno da tragédia que se desdobraria apenas alguns dias depois.<h2>As refeições no Titanic</h2>A experiência gastronômica a bordo do Titanic era intrinsecamente vinculada à <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/111606-comida-de-aviao-o-que-muda-entre-a-comida-da-1-classe-e-a-da-economica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">classe social</a>. Os passageiros podiam adquirir passagens de primeira, segunda ou terceira classe, refletindo diretamente nas opções disponíveis em seus cardápios. Alimentar os mais de 2 mil passageiros e tripulantes do Titanic era uma tarefa monumental. Com 69 funcionários na cozinha, o navio servia cerca de 6 mil refeições diárias.<h2>Experiência gastronômica</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15202359448086.jpg" alt="Restaurante À La Carte, exclusivo da primeira classe. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Restaurante À La Carte, exclusivo da primeira classe. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Com opções como a sala de jantar no convés D e o exclusivo restaurante à la carte no convés A, os passageiros da primeira classe eram imersos em um ambiente de luxo e sofisticação. Testemunhos de sobreviventes descrevem mesas adornadas com rosas e margaridas, enquanto a orquestra tocava obras de Puccini e Tchaikovsky. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119352-menu-de-restaurante-qual-e-a-origem-do-cardapio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menu</a> da primeira classe oferecia uma variedade de pratos requintados, desde ostras e cordeiro até sobremesas como o intrigante "pudim vitoriano".<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15203102990087.jpg" alt="Sala de jantar da segunda classe. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Sala de jantar da segunda classe. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Para os passageiros de segunda e terceira classe, a experiência era menos opulenta, refletindo-se nas salas de jantar mais simples e nos cardápios menos sofisticados. Para a segunda classe, eram oferecidos pratos como hadoque assado, frango e arroz, enquanto a terceira classe comia rosbife, batatas cozidas e pão sueco. Assim, a distinção social se refletia não apenas nos ambientes, mas também nos cardápios, ilustrando as disparidades entre as diferentes classes sociais a bordo.<h2>Descoberta e leilão do menu de 11 de abril</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15203442031088.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)A recente venda de um menu do Titanic, datado de 11 de abril de 1912, por US$ 102 mil, adiciona uma camada intrigante à história. Descoberto em um álbum pertencente a Len Stephenson, um historiador da Nova Escócia, o cardápio, mesmo danificado pela água, oferece uma rara visão das últimas escolhas gastronômicas da primeira classe. A possível origem próxima de Halifax sugere que Stephenson adquiriu o menu durante os esforços de resgate do Titanic.A venda de itens do Titanic, como o menu leiloado, suscita debates sobre o destino adequado desses artefatos históricos. Enquanto alguns argumentam que pertencem a museus, outros os veem como testemunhos tangíveis de uma época passada. Independentemente de sua posse, esses objetos contam uma história evocativa de como foi a vida e a morte a bordo do condenado RMS Titanic. As narrativas culinárias entrelaçam-se com a tragédia, oferecendo uma visão única da complexidade humana que transcende os limites do tempo.</body>

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