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Já imaginou, por exemplo, banir o ioiô por achar que ele é o responsável pela seca de um país inteiro? Pois é, isso realmente aconteceu

<head></head><body>Por décadas, o hábito de franzir a testa foi considerado um “crime” em Milão, na Itália. A metrópole era conhecida por sua “jovialidade” e esse "mau hábito" pode antecipar o surgimento de rugas.O Irã, por sua vez, possui uma tabela de tipos de cortes de cabelos legalmente autorizados para os homens — tudo para impedir a influência europeia e norte-americana no país.Pelo mundo, várias leis consideradas “ridículas” para muita gente podem causar punição severa em diversos países. Algumas delas tentam ser justificadas por meio da necessidade de manter a ordem e a estrutura sociais, ou se apoiam na religião e no medo da perda de sua identidade cultural.Essas são três&nbsp;coisas consideradas comuns que já foram banidas.<h2>1. Alemanha proibiu um jogo de tabuleiro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/23/23105020101030.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O jogo Risk foi inventado pelo francês Albert Laorisse em meados de 1957, na França, e comprado dois anos depois pela empresa americana Parker Brothers, que fez apenas algumas modificações em suas regras. Mas, em sua essência, o Risk continua o mesmo: um jogo de estratégia de diplomacia, conflito e conquista.Dividido em 42 territórios, agrupados em 6 continentes, as partidas consistem em controlar peças de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125500-dizimacao-a-severa-punicao-que-o-exercito-romano-aplicava-em-desertores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exércitos</a> para capturar o território inimigo, com resultados determinados por meio dos dados que são lançados constantemente. Ao longo da partida, os participantes podem formar e dissolver alianças, com o objetivo de ocupar todos os territórios do tabuleiro enquanto elimina seus adversários.Quando a empresa americana tentou levar o Risk&nbsp;para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125491-espada-da-idade-do-bronze-que-parece-nova-e-encontrada-na-alemanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alemanha</a>, o fantasma da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125204-9-atores-que-lutaram-na-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> ainda pairava no ar. Alguns dizem que a proposta de distribuir o jogo no país foi em 1962, enquanto outros alegam que foi em algum momento de 1981.&nbsp;A Parker Brothers até fez algumas alterações na jogabilidade do Risk, incluindo número de dados que o participante rolam. A linguagem das regras também sofreu alterações, por exemplo, em vez de "conquistar" os territórios, as pessoas deveriam "libertá-los".De qualquer forma, o governo alemão analisou o jogo e disse que ele poderia inspirar tendências imperialistas e militaristas na juventude – afinal, os alemães tinham um passado conturbado o suficiente com isso.<h2>2. Síria proibiu o ioiô</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/23/23105115849031.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em 1933, a Síria estava sendo devastada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123119-grande-seca-de-1877-o-horror-que-destruiu-o-nordeste-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seca</a>, piorando a condição das pessoas, animais e aldeias pelo país. À medida que as terras foram secando, as propriedades e as colheitas foram sendo danificadas, levando à falta de comida e transformando a condição em estado de calamidade nacional.A parte estranha do evento é que não havia calor, mas o efeito do frio era o que causava o estrago. Tanto a falta de chuvas quanto o frio intenso no país tornaram insuportável para as pessoas sobreviverem da terra. Isso levou todos ao êxodo massivo, criando uma série de tensões socioeconômicas.Sem saída, as pessoas começaram a orar a Deus e seguir todos os tipos de rituais na esperança de que a seca terminasse. Eles também destinaram um tempo para culpar o que viam pela frente como a causa daquele sofrimento – foi assim que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124309-o-ioio-e-considerado-o-segundo-brinquedo-mais-antigo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ioiô</a> entrou na história.Isso porque, devido à grande popularidade do brinquedo, a população achava que as pessoas passavam mais tempo brincando do que orando a Deus para que a seca tivesse fim. Portanto, conseguiram convencer o governo de Taj al-Din al-Hasani a proibir os ioiôs no país.&nbsp;Nenhuma criança ou adulto foi autorizada a usar o brinquedo, mesmo décadas depois, quando a ciência explicou o motivo pelo qual a Síria era castigada pela seca.<h2>3. BBC proibiu luminárias de mesa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/23/23105157645032.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em 1909, o engenheiro americano Harrison Dawson McFaddin entrou com a patente do design icônico da luminária de mesa como a conhecemos hoje. Na década de 1930, George Cawardine inventou a luminária Anglepoise, considerada essencial para quem trabalha em uma mesa, sobretudo jornalistas, por ter um braço articulado que estabiliza em qualquer posição.Mas em 1949, apesar da popularidade da luminária, a redação da BBC proibiu todos os escritores a usarem luminárias individuais. A norma fazia parte do chamado Green Book, uma espécie de manual de boa conduta e práticas da empresa. Segundo o manual, a sala dos jornalistas deveria ter iluminação de teto comum a todos, pois assim evitava promover um nível perigoso de individualidade com as luminárias de mesa.</body>

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3 coisas consideradas comuns que já foram banidas

Imagem de 5 coisas historicamente raras que foram encontrados recentemente no megacurioso

Relembre a história de alguns artefatos e construções que foram consideradas perdidos para sempre, mas ressurgiram para os olhos do mundo

A hist&oacute;ria humana &eacute; sempre contada atrav&eacute;s dos artefatos e monumentos que nossos antepassados deixaram para tr&aacute;s, que oferecem uma pequena vis&atilde;o de como era a vida em outros tempos ou como a cultura foi transformada com o passar dos anos. Infelizmente, muitos desses objetos valiosos se perderam na hist&oacute;ria.
Alguns, no entanto, foram considerados perdidos e surpreendentemente reapareceram para nos agraciar. Para contar um pouco mais sobre essas hist&oacute;rias, separamos uma lista com cinco itens historicamente raros que foram considerados perdidos, mas ressurgiram das cinzas. Veja s&oacute;!
<h2>1. Cachorro de Picasso</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/O_baile_no_moulin_de_la_Galette#/media/Ficheiro:Pierre-Auguste_Renoir,_Le_Moulin_de_la_Galette.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21011204181008.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1900, o grande pintor <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118069-pablo-picasso-a-vida-e-a-morte-de-um-dos-fundadores-do-cubismo.htm#:~:text=Alguns%20estudiosos%20chegaram%20a%20cogitar,Dal%C3%AD%2C%20sofriam%20de%20transtornos%20cognitivos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pablo Picasso</a> desenhou uma obra chamada "Le bal du moulin de la Galette". O t&iacute;tulo era nome do sal&atilde;o de dan&ccedil;a onde casais se reuniam. Por&eacute;m, para o espectador mais atento, &eacute; poss&iacute;vel ver a imagem fantasmag&oacute;rica de um cachorro no canto esquerdo da pintura.
Picasso n&atilde;o tinha a inten&ccedil;&atilde;o de criar um c&atilde;o t&atilde;o assustador, mas vendo o resultado decidiu transform&aacute;-lo em um casaco descartado. Mesmo com o desenho apagado, seu contorno permaneceu. Recentemente, um grupo de pesquisadores escaneou o quadro com tecnologia fluorescente e redescobriu os pigmentos usados pelo pintor para criar o c&atilde;o, incluindo detalhes como sua apar&ecirc;ncia, ra&ccedil;a e at&eacute; que ele usava uma fita vermelha no pesco&ccedil;o.
<h2>2. Mural na sinagoga</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21011017286007.jpg" alt="(Fonte: The Last Mural Project/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Paul Gittlesohn/The Last Mural Project/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Em 1910, o pintor Ben Zion Black foi contratado para pintar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122818-mural-de-sinagoga-e-encontrado-em-apartamento-nos-estados-unidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinagoga</a> Chai Adam, em Burlington, no Canad&aacute;. A pintura retratava um &iacute;cone importante na hist&oacute;ria judaica: a Tenda dos Tabern&aacute;culos. Quando foi conclu&iacute;do, o mural cobria uma &aacute;rea de 14 m&sup2;. No entanto, quando a sinagoga fechou as portas em 1939, o pr&eacute;dio foi transformado em um dep&oacute;sito e a arte desapareceu por muitos anos.
No entanto, pesquisadores posteriormente descobriram que os residentes de Burlington convenceram os novos propriet&aacute;rios a preservar o mural com paredes. Em 2012, essa parede foi derrubada e revelou a pintura um pouco danificada. Finalmente, em 2022, a restaura&ccedil;&atilde;o do trabalho de Black foi conclu&iacute;da e a arte folcl&oacute;rica judaica renasceu de uma vez por todas.
<h2>3. V&iacute;timas de Pompeia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21010858493006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: Getty Images)
A antiga cidade de Pompeia foi completamente destru&iacute;da pela tr&aacute;gica erup&ccedil;&atilde;o do Monte Ves&uacute;vio, em 79 d.C., que a enterrou em escombros e cinzas. Recentemente, no entanto, um incr&iacute;vel trabalho feito por arque&oacute;logos italianos encontrou algo curioso: o corpo de duas pessoas petrificadas pela lava.
Os esqueletos pertenciam a dois homens, ambos na casa dos cinquenta anos, que teriam se abrigado em um quarto durante a cat&aacute;strofe. Como o par foi encontrado sob uma parede e um dos homens estava com o bra&ccedil;o erguido como se tivesse protegendo seu parceiro, o local foi batizado de "Casa dos Amantes".&nbsp;
<h2>4. C&acirc;mara escondida em Giz&eacute;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21010708026002.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: Getty Images)
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124479-tunel-secreto-na-grande-piramide-de-gize-e-descoberto-por-pesquisadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute;</a> &eacute; uma das maiores rel&iacute;quias do Egito Antigo e tamb&eacute;m um grande ponto de acesso para pesquisadores. No entanto, nenhuma grande descoberta acontecia no local h&aacute; d&eacute;cadas. Em 2023, no entanto, uma not&iacute;cia inesperada surgiu: um t&uacute;nel de 9 metros de comprimento localizado acima da entrada principal da pir&acirc;mide, e jamais explorado, foi encontrado.
Com 1,8 metro de largura, o corredor n&atilde;o parece levar a lugar nenhum e, por enquanto, seu prop&oacute;sito segue sendo um mist&eacute;rio. Contudo, a teoria mais popular sugerida pelos pesquisadores &eacute; que os antigos construtores incorporaram o espa&ccedil;o vazio na pir&acirc;mide para ajudar na distribui&ccedil;&atilde;o do peso e evitar desmoronamentos.&nbsp;
<h2>5. Cidade perdida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21010633666000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
De acordo com uma antiga lenda alem&atilde;, existia uma grande cidade chamada Rungholt. Por&eacute;m, seus habitantes eram t&atilde;o privilegiados que se tornaram grandes pecadores. Um belo dia, um grupo de homens b&ecirc;bados teria for&ccedil;ado um padre a realizar ritos sagrados em um porco e o cl&eacute;rigo, cansado de tamanha ofensa, orou e pediu a Deus que punisse aquele povo.
Tempos depois, uma tempestade mortal teria varrido a cidade no Mar do Norte. Rungholt sempre foi vista como uma lenda, mas estudos feitos em 2023 revelaram que a lend&aacute;ria cidade perdida foi encontrada submersa no Mar de Wadden.&nbsp;
Paul Gittlesohn

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5 coisas historicamente raras que foram encontrados recentemente

Imagem de 5 coisas que foram renomeadas depois de guerras no megacurioso

Para evitar maiores problemas no futuro, essas coisas precisaram ser rebatizadas

<head></head><body>Conflitos acontecem na história humana desde que nossa espécie passou a caminhar pelo planeta. Desde então, surgiram armas de fogo cada vez mais modernas, bombas cada vez mais destruidoras e estratégias políticas cada vez mais elaboradas. Contudo, uma das armas mais infalíveis para enfrentar um adversário sempre começa pela propaganda.&nbsp;Políticos costumam usar a publicidade para desmoralizar seus rivais, conquistar a opinião popular e reafirmar pontos de vista. Algumas vezes, tais estratégias podem incluir até mesmo renomear certas coisas para conquistar poder. Conheça mais sobre a história de cinco coisas que tiveram que ser renomeadas devido a alguma guerra!<h2>1. Batatas fritas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27014822128043.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em 2003, um grupo de legisladores dos Estados Unidos tentaram demonstrar sua desaprovação à decisão da França em não apoiar a invasão norte-americana no Iraque ao mudar como os cidadãos locais deveriam chamar as batatas fritas. Nos EUA, o termo "french fries", que pode ser traduzido literalmente para "batatas francesas", é usado para descrever as batatas fritas tradicionais de lanchonetes.Logo, alguns restaurantes passaram a chamar esse alimento de "batatas da liberdade" em seus cardápios, mas o nome nunca pegou entre a clientela. Eventualmente, a relação entre Estados Unidos e França melhorou e a mudança foi esquecida por completo.<h2>2. Cidades</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27015333234045.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Durante as duas guerras mundiais que assolaram o nosso planeta, renomear cidades era algo surpreendentemente comum. Antes disso, existiam diversos municípios no mundo chamados Berlim, e um deles estava localizado no Condado de Colusa, na Califórnia.Durante a Segunda Guerra Mundial, todas as cidades chamadas Berlim receberam o pedido para mudar de nome, mas somente a do Condado de Colusa nunca respondeu. O motivo? 26 anos antes, a cidade já havia mudado seu nome para Genevra em resposta ao sentimento antialemão durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm#:~:text=A%20Primeira%20Guerra%20Mundial%20tamb%C3%A9m,como%20a%20Tr%C3%A9gua%20de%20Natal." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>.&nbsp;<h2>3. Raças de cães</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27015837318047.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em 1917, quem precisou mudar de nome foi a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124931-as-6-racas-de-caes-mais-faceis-de-treinar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raça de cães</a> "pastor alemão". Embora tenham sido usados por ambos os lados durante as duas guerras mundiais, muitas pessoas concordavam que esses cães não deveriam mais ser chamados assim pelo fato de a Alemanha ser a grande inimiga da situação.Em resposta, a raça passou a ser chamada de algumas formas diferentes ao redor do planeta. Enquanto os norte-americanos simplesmente decidiram retirar a palavra "alemão" do nome, os britânicos escolheram o nome "Alsatian" para representar os animais. A decisão, no entanto, foi oficialmente revertida em 1977.<h2>4. Gripe espanhola</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27020146471048.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A gripe espanhola foi uma pandemia mortal que não teve seu nome exatamente mudado pela guerra, mas foi a Primeira Guerra Mundial que moldou o nome que recebeu. Afinal, era improvável que a doença tivesse nascido na Espanha, mas o país europeu era onde a maioria das informações sobre ela estavam sendo relatadas.O motivo? A maioria dos países participantes do conflito armado simplesmente suprimiram as notícias da pandemia para manter o moral elevado no fronte de batalha. Enquanto isso, os espanhóis eram neutros durante a guerra e podiam relatar livremente sobre a pandemia. Assim, americanos e europeus assumiram que a Espanha era o ponto de origem da doença e o nome "gripe espanhola" pegou.&nbsp;<h2>5. Montanha Suástica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27020747371052.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Nomes inapropriados podem passar despercebidos por gerações, como uma montanha no Oregon. Na Segunda Guerra Mundial, a destruição humanitária causada pelos nazistas gerou um forte impacto no mundo todo e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125485-heinrich-schliemann-o-homem-que-apresentou-a-suastica-para-a-alemanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suástica</a> logo se transformou em um símbolo maléfico.Ninguém notou, no entanto, que Montanha Suástica continuou sendo chamada assim por décadas, até que alguns caminhantes tiveram que ser resgatados na região pela Guarda Nacional dos Estados Unidos, no Ano Novo de 2022. Depois que a notícia passou a circular na imprensa, uma moradora do Oregon fez uma petição para que o nome fosse alterado.Mesmo que a Hindu American Foundation tenha tentado explicar que as suásticas eram símbolos sagrados de várias religiões por mais de 4 mil anos, antes de Adolf Hitler subvertê-las, acabou sendo decidido que a montanha passaria a ser chamada de Monte Halo.</body>

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5 coisas que foram renomeadas depois de guerras

Imagem de Como eram as oubliettes, as masmorras mais cruéis da Idade Média? no megacurioso

As oubliettes eram o destino dos prisioneiros fadados à fome e loucura

Prisioneiros, de qualquer tipo, j&aacute; enfrentaram diversos m&eacute;todos de tortura durante a hist&oacute;ria. Mas, durante a Idade M&eacute;dia (476 d.C. a 1453 d.C.), certamente um dos mais assustadores e mortais n&atilde;o visava a dor f&iacute;sica. Feitas para enfraquecer o corpo e destruir mente, estamos falando das oubliettes.&nbsp;
A origem do termo remonta ao franc&ecirc;s "oublier", que significa "esquecer". A escolha dessa express&atilde;o n&atilde;o &eacute; &agrave; toa, visto que a fun&ccedil;&atilde;o das oubliettes era realmente "esquecer" dos seus prisioneiros.
<h2 style="text-align: justify;">Mas afinal, como eram as oubliettes?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27130353409193.jpg" alt="Desenho da estrutura de uma oubliette. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Desenho da estrutura de uma oubliette. (Fonte: Wikimedia Commons)
A oubliette, tamb&eacute;m conhecida como "masmorra de garrafa", consistiam em po&ccedil;os verticais profundos e bastante estreitos (como o gargalo de uma garrafa) conectados a celas na sua parte inferior. &nbsp;
Os prisioneiros que tinham alguma sorte eram deixados sozinhos nas oubliettes. J&aacute; os menos afortunados, eram for&ccedil;ados a compartilhar o espa&ccedil;o min&uacute;sculo com os restos mortais em putrefa&ccedil;&atilde;o dos prisioneiros anteriores &ndash; e com os diversos vermes que se deliciavam das v&iacute;timas mais recentes.
Alguns prisioneiros eram deixados para morrer de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123154-grande-fome-de-1315-a-calamidade-que-matou-25-da-populacao-europeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fome</a>, como se fossem realmente esquecidos nas masmorras, enquanto outros ganhavam alimentos s&oacute; para prolongar o sofrimento. Diante da total escurid&atilde;o e desconforto, eram tamb&eacute;m condenados &agrave; insanidade.
<h2 style="text-align: justify;">Onde ficavam as oubliettes?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20162311717316.jpg" alt="Oubliette do Castelo Leap, na Irlanda. (Fonte: Leap Castle/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Oubliette do Castelo Leap, na Irlanda. (Fonte: Leap Castle/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Essas pris&otilde;es horripilantes estavam espalhadas em castelos por toda a Europa, com destaque para a Fran&ccedil;a, local de origem do termo e onde ficava a famosa pris&atilde;o da Bastilha.
No Pa&iacute;s de Gales, lugares como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/75732-viagem-no-tempo-como-era-a-vida-em-um-castelo-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Castelo</a> de Pembroke e os Castelos de Conwy, eram conhecidos por abrigar oubliettes apavorantes. O famoso Castelo Leap, na Irlanda, considerado um dos castelos mais assombrados do mundo, tamb&eacute;m possu&iacute;a uma masmorra digna de filme de terror.&nbsp;
Ainda no Castelo Leap, dentro da sugestiva "Capela Sangrenta", foi encontrada uma cena assustadora: oubliettes que possu&iacute;am estacas no fundo, com diversos esqueletos empalados.&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">As masmorras dentro da hist&oacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20163925954323.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Embora as masmorras do per&iacute;odo da Idade M&eacute;dia sejam conhecidas como oubliettes, o termo surgiu bem mais tarde, no s&eacute;culo XVIII, gra&ccedil;as a populariza&ccedil;&atilde;o por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124673-5-escritores-cujas-mortes-parecem-saidas-da-ficcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escritores</a> como Alexandre Dumas e Victor Hugo &mdash; ambos franceses. Eles normalmente faziam uso da express&atilde;o em seus livros para indicar esse tipo de masmorra, onde os prisioneiros eram deixados ao esquecimento.&nbsp;
Por&eacute;m, ao contr&aacute;rio do imagin&aacute;rio popular, engana-se quem acha que as masmorras eram usadas com frequ&ecirc;ncia. Dentro do ponto de vista hist&oacute;rico, os relatos sobre seu uso como m&eacute;todo de tortura s&atilde;o escassos e pulverizados pelos dos s&eacute;culos, tornando complicada a tarefa de saber, com certeza, se as oubliettes eram usadas com tanta frequ&ecirc;ncia assim.

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Como eram as oubliettes, as masmorras mais cruéis da Idade Média?

Imagem de 18 de abril de 1930: o dia em que a BBC declarou que não havia notícias no megacurioso

Mas que não passava de uma grande mentira...

<head></head><body>O mundo é feito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125554-3-conspiracoes-que-quase-aconteceram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">notícias</a>. De política aos lançamentos de filmes e às mais recentes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124317-afinal-ja-foram-disparadas-armas-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explorações espaciais</a>, sempre existe algo para ficar sabendo. Segundo uma pesquisa feita pelo Pew Research, existem de 2 milhões a 3 milhões de artigos de notícias chegando às plataformas offline e online a cada 24 horas, vindos de centenas de milhares de sites que correm para abordar os últimos eventos que estão chamando a atenção do público.O Washington Post publica entre 200 e 500 notícias diariamente, incluindo conteúdo apenas em foto e vídeo. Enquanto isso, o The Wall Street Journal lança cerca de 240 notícias por dia. A plataforma Medium, que vem se tornando um crescente hub de notícias, com mais de 60 milhões de usuários ativos por mês, publica em média 47 mil artigos diários, fruto do trabalho de colaboradores individuais a editores formais.Não só devido à tecnologia e à modernização dos meios, isso é resultado de um mundo em movimento. Parece loucura, mas em 18 de abril de 1930, a BBC&nbsp;declarou que não havia notícias para dar.<h2>O que vale ou não a pena</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27135905641236.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Na noite de sexta-feira de 18 de abril de 1930, às 20h45, as pessoas de toda a Grã-Bretanha se preparavam para pegar o boletim daquele dia da BBC News quando simplesmente se depararam com uma informação estranha: “Boa noite. Hoje é Sexta-Feira Santa. Não há novidades”.Ao longo de 15 minutos de intervalo, a estação de rádio tocou apenas solos de piano. Para o diretor do Centro de Mídia Cívica do MIT, Ethan Zukerman, o "Dia Sem Notícias", como ficou conhecido o evento, é um lembrete histórico maravilhoso. “Acho que é uma ótima maneira de pensar sobre o que a BBC&nbsp;deveria ser e como isso difere do que as notícias como categoria são hoje”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27135944911237.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A posição da BBC&nbsp;era totalmente diferente do que os Estados Unidos estavam fazendo com a popularidade cada vez maior do rádio, abrindo licenciamento e permitindo a concorrência entre uma ampla variedade de abordagens comerciais.Ao ter esse tipo de posicionamento, a empresa visava "elevar o caráter moral do país" – embora isso seja extremamente elitista. A BBC era a soberana na Grã-Bretanha, construída, patrocinada e impulsionada pela monarquia. Com isso, a rádio decidia o que valia a pena ou não noticiar tendo como base o que julgavam importante.&nbsp;<h2>Falando para a elite</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/27/27140416794242.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Todos os dias, os locutores de rádio da&nbsp;BBC recebiam uma tonelada de histórias e curavam todo o conteúdo sob um padrão muito definido de qualidade.Uma vez que a rádio britânica falava apenas ao homem branco abastado, então não interessava que em 18 de abril de 1930, um combatente da independência bengali havia liderado com sucesso uma incursão contra um posto avançado da polícia colonial em Chittangong, Bangladesh.Mas esse problema não era só da BBC. Naquela época, as notícias não relatavam a maioria das experiências e eventos da sociedade. É possível também que o "Dia Sem Notícias" tenha sido uma maneira de a BBC afirmar a independência da imprensa, ainda que de uma maneira meio torta.“Eles podiam estar dizendo: ‘não seremos o porta-voz do governo’, e, portanto, nenhuma notícia seria veiculada para ninguém”, disse Zuckerman.</body>

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18 de abril de 1930: o dia em que a BBC declarou que não havia notícias

Imagem de Censo 2022: 8 revelações sobre a população brasileira no megacurioso

A apresentação do resultado do Censo 2022 revelou várias informações novas sobre o Brasil

<head></head><body>O Censo 2022 teve seu resultado divulgado nesta quarta-feira, dia 28 de junho, revelando vários fatos novos sobre o Brasil. Coletada durante 7 meses e analisada durante 2 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa é tida como o retrato mais completo e confiável sobre a população que habita no país.Há várias surpresas trazidas pelos resultados do Censo. Neste texto, compartilhamos 8 fatos que passamos a saber sobre o Brasil.<h2>1. Somos menos numerosos do que imaginávamos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28114832376126.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O Censo mostrou que há, no total, 203.062.512 habitantes vivendo no país. O dado é surpreendente, pois a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110416-direitos-humanos-70-anos-da-declaracao-da-onu-e-a-polemica-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Organização das Nações Unidas</a> (ONU) projetava para o ano uma população de 213 milhões de habitantes por aqui.Ainda em dezembro de 2022, já com a coleta de dados prévios, o IBGE havia modificado a estimativa para 207,7 milhões — ou seja, 4,7 milhões de pessoas a mais em relação ao resultado final. Entretanto, o dado nos mantém como o sétimo país mais populoso do mundo.<h2>2. São Paulo segue a cidade mais populosa do país</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28114853483129.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora pouca gente imaginasse outra coisa, agora é fato: São Paulo é, mais uma vez, demonstrada como a cidade mais populosa do Brasil. Ela tem 11.451.245 de habitantes. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (6.211.423 de habitantes, uma redução em relação a 2010) e Brasília (2.817.068 de pessoas, um aumento de quase 10% em relação a 2010).<h2>3. Os brasileiros estão tendo menos filhos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28114919753132.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um casal com muitos filhos, hoje em dia, vai parecer bastante antiquado aqui no Brasil. Isto porque há uma diminuição bastante significativa no <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/76155-14-das-mulheres-nao-tem-planos-de-engravidar-diz-ibge.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">número médio de filhos</a> por mulheres e, consequentemente, por famílias. A longo prazo, por volta de 2035, isto pode resultar em uma diminuição da população.Segundo Wilson Fusco, demógrafo da Fundação Joaquim Nabuco, para que não houvesse essa diminuição, o país teria que passar a conceber 2,1 filhos por cada família. Mas vale ressaltar que esta é uma tendência mundial, que tem se repetido em muitos países.<h2 data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">4. Poucas cidades concentram mais da metade da população</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28114952082136.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)De fato, somos um país em que há uma forte <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121259-as-7-maiores-cidades-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">concentração de pessoas em áreas urbanas</a>. Em apenas 319 cidades (5% do total) vivem cerca de 56% da população do Brasil, totalizando 115,6 milhões de habitantes.Outro fato interessante é que estamos vivendo mais sozinhos: a média de moradores por domicílio caiu de 3,31 para 2,79.<h2>5. Só três municípios têm menos de mil habitantes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28123529528191.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O Brasil tem, no total, 5.570 municípios. Alguns são bem pequenos, enquanto outros podem ser caracterizados como minúsculos. A título de curiosidade, apenas 3 têm menos de mil moradores: são as cidades de Serra da Saudade (MG), com 833 habitantes; Borá (SP), com 907; e Anhanguera (GO), com 924.<h2>6. &nbsp;A população yanomami impactou nos dados de Roraima</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28125142856199.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Por mais que Roraima seja um estado pouco populoso, ele foi o que mais apresentou taxa de crescimento. É provável que isto tenha se dado por conta da execução do Censo Demográfico na Terra Indígena (TI), que levantou dados relativos ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101294-imagens-aereas-mostram-tribo-indigena-isolada-na-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">povo yanomami</a> neste estado. No total, 16.864 indígenas moram lá.Vale saber que este mesmo Censo apontou que há, no total, 1.652.876 de indígenas no Brasil — um número aproximadamente 84% maior do que o contabilizado no Censo de 2010.<h2>7. Sudeste é a região mais populosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28123928336194.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Neste dado, também não houve mudanças em relação a 2010. A região Sudeste é a casa de 84,8 milhões de brasileiros, o que totaliza 41,8% da população nacional. Só em São Paulo, estão 44 milhões dessas pessoas.&nbsp;Já a região menos populosa é o Centro-Oeste, correspondendo a 8% dos lares brasileiros. Contudo, Roraima é o estado com menos moradores: 636 mil brasileiros estão lá.<h2 data-google-query-id="CKjIvaua5v8CFUUFuQYdYGMLtQ" data-id="banner_materia__94c91077-a590-4804-a6c8-d214c4bd506f">8. As grandes cidades estão crescendo menos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28124548304197.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O IBGE considera como grandes concentrações urbanas os locais que agregam uma população de vários municípios. Embora São Paulo tenha cerca de 11 milhões de habitantes, a cidade totaliza uma concentração urbana de cerca de 20 milhões de pessoas, pois há a somatória da capital com a região metropolitana.O que o Censo 2022 observou é que houve um aumento populacional das cidades de porte médio (ou seja, acima de 100 mil habitantes) e uma diminuição nos grandes centros. Isto quer dizer que as pessoas estão cada vez mais preferindo morar nessas cidades satélites ao invés das capitais. "É o fato novo do Censo", observou Cimar Azeredo Pereira, presidente do IBGE.</body>

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Censo 2022: 8 revelações sobre a população brasileira

Imagem de 5 mistérios históricos tidos como 'resolvidos' no megacurioso

Embora o mundo esteja repleto de mistérios não solucionados, esses casos encontraram seus pontos finais

<head></head><body>Ao longo da história humana, diversos mistérios foram aparecendo por todas as partes do planeta. Enquanto uma boa parcela deles permanece até hoje sem solução, existem casos específicos dados como solucionados — seja essa solução rápida ou após centenas, ou milhares, de anos.Inclusive, a chave para solucionar um mistério costuma ser muita insistência e resiliência, apesar da garantia de satisfação completa no fim do caso. Ficou curioso para saber sobre o que estamos falando? Veja só essa lista com cinco grandes mistérios tidos como "solucionados" pela humanidade!<h2>1. Espécies de répteis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/22025047707019.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)De acordo com a Universidade de Manchester, o primeiro fóssil do réptil <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122338-ictiossauro-o-reptil-marinho-do-tamanho-de-uma-baleia.htm#:~:text=Os%20ictiossauros%20foram%20um%20grupo,antes%20da%20extin%C3%A7%C3%A3o%20dos%20dinossauros." rel="noopener noreferrer" target="_blank">ictiossauro</a>, ou&nbsp;Ichthyosaurus communis, foi encontrado no século XIX e descrito como representante de uma espécie em 1821. Um ano depois, três novas espécies adjacentes foram descritas com mudanças na forma e estrutura de seus dentes.A terceira espécie, Ichtyosaurus intermedius, foi vista como distinta, mas "estreitamente relacionada" com o Ichtyosaurus communis. Foi somente em 1970 que o pesquisador Chris McGowan levantou a possibilidade das duas espécies serem, na verdade, uma só. Como existiam muitos fósseis perdidos e falta de ilustrações dos espécimes, as primeiras pesquisas causaram muita confusão.<h2>2. Primeiros perfumes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/22024956509016.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O uso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117257-10-perfumes-com-aromas-totalmente-inusitados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfumes</a> é algo presente na humanidade desde a época dos antigos egípcios. Gregos e romanos não apenas seguiram o exemplo, como passaram a produzir as fragrâncias em escalas industriais. Contudo, embora muitos recipientes de perfume tenham sido descobertos, nenhum deles revelava a essência dos aromas usados antigamente.Esse mistério permaneceu sem solução até que uma equipe de pesquisadores da Universidade de Córdoba encontrou um frasco de perfume antigo bem preservado em um mausoléu romano em Sevilha, na Espanha. Análises em laboratório indicaram que os perfumes provavelmente tinham aroma de patchouli, uma flor conhecida por seu cheiro terroso e amadeirado.<h2>3. Língua antiga</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/22024835685006.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Uma escavação arqueológica feita pela Universidade Hebraica de Jerusalém encontrou uma inscrição diferente em um pente antigo. Ao todo, 17 letras que formavam sete palavras foram identificadas. Por muito tempo, tal idioma foi ignorado pelos pesquisadores.Contudo, foi posteriormente revelado que a inscrição trazia traços da língua cananeia em Israel. Os antigos cananeus eram um povo mencionado no Antigo Testamento e em obras históricas do judaísmo. Segundo estudos, esse alfabeto era usado nas atividades diárias há cerca de 3,7 mil anos.&nbsp;<h2>4. Materiais de Roma</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/22024748544004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Por muito tempo, o fato de obras como os aquedutos romanos permanecerem intactos milhares de anos após suas construções era um grande mistério. Ao examinar microscopicamente o concreto do sítio arqueológico de Privernum, perto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109442-13-fatos-fascinantes-e-malucos-sobre-os-antigos-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roma</a>, pesquisadores determinaram que o material usado pelos povos antigos era reforçado com clastos de cal.Isso permitia ao cálcio do concreto preencher rachaduras, criando um mecanismo de "autocura". Como próximo passo das pesquisas, a ideia é conseguir replicar essa técnica para disponibilizá-la comercialmente — aumentando a qualidade das estruturas modernas.&nbsp;<h2>5. Cidade perdida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/22024717642002.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em 1980, o arqueólogo amador Nicholas Clapp pediu à NASA, agência espacial dos Estados Unidos, que usasse o radar a bordo do ônibus espacial Challenger para procurar sinais da cidade perdida de Ubar, que era mencionava algumas vezes na Bíblia e também no Alcorão.&nbsp;Como resultado, Ubar foi localizada no meio do Omã. A cidade, que era cercada por muralhas e torres, havia sido engolida por uma fenda gigante. Clapp concluiu que o território encontrado correspondia a muitas passagens dos textos sagrados e contestou a veracidade da existência daquele lugar.O desmoronamento de sua fundação de calcário teria feito com que Ubar caísse no poço de Wabar e desaparecesse do mapa. No passado, a cidade servia como uma fortaleza onde os mercadores de incenso se reuniam para negociar.&nbsp;</body>

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5 mistérios históricos tidos como 'resolvidos'

Imagem de 3 conspirações que quase aconteceram no megacurioso

Às vezes, as propagandas falsas são tão grandes que quase acabam acontecendo

<head></head><body>No livro The Unidentified: Mythical Monsters, Alien Encounters, and Our Obsession With the Unexplained, o autor Colin Dickey destrincha um dos maiores problemas dos Estados Unidos: a cultura paranoica por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122697-astronautas-fantasmas-que-teoria-da-conspiracao-espacial-e-essa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conspirações</a> que se arrasta por séculos. De acordo com Dickey, para que uma hipótese ganhe repercussão é necessária uma testemunha crível envolvida, um acontecimento que desafia a lógica científica e um escritor à disposição para editar os fatos em uma narrativa pronta para chegar a qualquer lugar.Todo mundo carrega vários tipos de crenças, porém, aqueles que acreditam em Pé Grande, Lei Marcial, Nova Ordem Mundial, OVNIs, na farsa do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120702-como-surgiu-a-conspiracao-de-que-o-pouso-na-lua-nao-aconteceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeiro homem na Lua</a> ou até mesmo que a pandemia da covid-19 foi uma construção política só o fazem porque alguém lhes contou sobre isso de uma maneira convincente.Grupos propagandistas conspiratórios "vomitam" tantas afirmações para apavorar a sociedade, deslegitimar instituições governamentais ou funcionários do governo que, por vezes, a pura ironia do destino quase os faz acontecer.&nbsp;Essas são as 3 vezes que conspirações quase aconteceram.<h2>1. A bomba nuclear de Israel no Monte Sinai (1967)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/12/12094635799034.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A Guerra dos Seis Dias, também conhecida como Guerra de 1967, que aconteceu entre Israel e Egito, começou a partir de uma disputa sobre os direitos da navegação israelense pelo Canal de Suez e pelo Mar Vermelho.De 5 a 10 de junho de 1967, Israel conseguiu derrotar três exércitos árabes, ganhou território quatro vezes seu tamanho original e se transformou de uma nação lutando pela sobrevivência em uma potência regional. Mas teve outra razão pela qual o conflito se tornou o evento mais pesquisado na história do Oriente Médio moderno: a tensão <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122870-qual-e-o-lugar-mais-seguro-do-mundo-no-caso-de-uma-guerra-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nuclear</a>.Quando os israelenses perceberam que o Egito não cairia nessa história de dividir o Mar Vermelho pela segunda vez, eles decidiram optar por uma medida desesperada: explodir o Monte Sinai. Apesar de, naquela época, os cientistas israelenses não terem conseguido construir uma bomba nuclear, eles montaram um dispositivo que poderia ser detonado no solo usando um engenhoso tipo de gatilho.Como se tivesse saído de um jogo de videogame, o plano era que uma equipe de elite de paraquedistas e cientistas voasse através das linhas inimigas egípcias para o deserto do Sinai, onde montariam o dispositivo no topo do Monte Sinai. A detonação poderia ser vista de todo o deserto, possivelmente até o Cairo, e, com sorte, assustaria os egípcios o suficiente para que recuassem.É provável que a reconciliação entre Israel e o Egito na década de 1970 fosse mais difícil se o deserto egípcio estivesse contaminado com poeira radioativa.<h2>2. A tentativa de assassinato de Bush (1993)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/12/12094755910036.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120442-saddam-hussein-e-a-conturbada-jornada-para-criacao-de-uma-superarma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saddam Hussein</a> sempre foi muito odiado pelos Estados Unidos, não é para menos que ganhou a alcunha de o "vilão favorito da América", principalmente quando surgiu a conspiração de que ele queria eliminar o então ex-presidente George H. W. Bush em 1993.Apesar de Bill Clinton já ser o presidente naquele tempo, Bush ainda exercia sua imensa influência, especialmente após a vitória sobre o Iraque na intensa Guerra do Golfo. Em abril daquele ano, o ex-presidente, seu ex-secretário de Estado, o chefe de gabinete, o secretário do Tesouro, e quase toda a família de Bush estavam no Kuwait para comemorar o triunfo dos EUA. O plano era detonar um Toyota Land Cruiser com 81 quilos de explosivos ao lado do carro de Bush no estacionamento da Universidade do Kuwait, onde o ex-chefe de Estado faria uma parada. Bush só sobreviveu porque os iraquianos se atrapalharam com seu itinerário e acabaram descobertos pelas autoridades locais.É provável que se isso tivesse acontecido, a resposta americana teria sido bem maior do que os 23 mísseis lançados por Clinton dois meses depois como forma de retaliação à tentativa de assassinato de Bush. Fica a dúvida se isso teria estabilizado a região ou criado um desastre militar maior que o Vietnã.<h2>3. O quase assassinato de Churchill (1944)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/12/12141937226172.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Se tem um chefe de Estado que foi um problema para o governo grego durante a Segunda Guerra Mundial, esse foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120259-racismo-genocidio-e-esterilizacao-o-legado-de-winston-churchill.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Winston Churchill</a>. Ele fez tropas britânicas invadirem o país, recém-liberto dos nazistas por guerrilheiros comunistas, e ordenou o seu desarme. Para piorar o cenário, os britânicos rearmaram colaboradores nazistas e gangues fascistas de rua para restabelecer ao poder seu antigo amigo, o rei George II da Grécia.Isso causou a revolta dos revolucionários, que entraram em um confronto com as tropas britânicas e os colaboradores gregos. Apesar de muitos guerrilheiros terem sido lançados em campos de concentração, foi montado um plano de retaliação pelo líder da resistência, Manolis Glezos.Ele armou uma equipe com uma enorme bomba e a fez se rastejar por horas pelos esgotos para plantá-la sob o quartel-general militar britânico no Hotel Grande Bretagne, em Atenas. O que Glezos não sabia, no entanto, é que Churchill havia voado de última hora para a cidade na tentativa de controlar a indignação britânica com a situação na Grécia.A bomba estava conectada e pronta para ser detonada quando a liderança comunista percebeu a chegada do ex-primeiro-ministro. Recusando-se a matar um dos "Três Grandes" aliados e dar uma dianteira a Hitler, o plano de ataque foi cancelado no último momento.</body>

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3 conspirações que quase aconteceram

Imagem de Local onde Júlio César foi esfaqueado vira ponto turístico na Itália no megacurioso

Redescoberta na década de 1920, a praça onde morreu o ditador romano agora recebe visitantes pela primeira vez

No ano 44 a.C., o ditador romano J&uacute;lio C&eacute;sar foi assassinado a facadas em Roma. Na ocasi&atilde;o, o ent&atilde;o imperador Augusto condenou a cena do crime como um locus sceleratus, que era como os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122527-conheca-as-esquisitices-da-vida-cotidiana-dos-romanos.htm#:~:text=Os%20banheiros%20com%20descarga%20de%20Roma&amp;text=Todas%20as%20pessoas%2C%20independente%20do,Instagram%2C%20Facebook%20e%20no%20Twitter%3F" rel="noopener noreferrer" target="_blank">romanos</a> chamavam um local julgado como amaldi&ccedil;oado. O problema, no entanto, &eacute; que a &aacute;rea exata do crime foi esquecida pelos historiadores com o passar dos anos e s&oacute; foi ser redescoberta no in&iacute;cio do s&eacute;culo XX.&nbsp;
Conhecido como Largo di Torre Argentina, o hist&oacute;rico local agora est&aacute; pela primeira vez sendo aberto &agrave; visita&ccedil;&atilde;o. O projeto faz parte de uma a&ccedil;&atilde;o da prefeitura de Roma, que pretende realizar uma cerim&ocirc;nia de inaugura&ccedil;&atilde;o para atrair visitantes e "agregar um valor tremendo a hist&oacute;ria da cidade".
<h2>Erro hist&oacute;rico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/26/26002443162017.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: GettyImages)
Embora a morte de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122605-como-o-ditador-romano-julio-cesar-foi-assassinado-pelo-senado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J&uacute;lio C&eacute;sar</a> seja algo de grande import&acirc;ncia para a cultura romana, a hist&oacute;ria do crime acabou sendo influenciada na cultura popular pela imagem do primeiro imperador de Roma criada por Shakespeare em 1599. Na vis&atilde;o do dramaturgo ingl&ecirc;s, o l&iacute;der militar e pol&iacute;tico teria sido assassinado em um f&oacute;rum da cidade.
O problema, contudo, &eacute; que a hist&oacute;ria retratada milhares de vezes em teatros e na literatura n&atilde;o &eacute; uma vers&atilde;o fiel do que realmente aconteceu durante esse evento. Sendo assim, diversos detalhes foram alterados, incluindo a localiza&ccedil;&atilde;o do crime. Na realidade, C&eacute;sar foi morto a facadas na C&uacute;ria de Pompeu, uma estrutura constru&iacute;da pelo estadista romano Pompeu, o Grande, dentro do Largo di Torre Argentina.
Na &eacute;poca de sua morte, J&uacute;lio C&eacute;sar governava Roma como ditador &mdash; sendo posteriormente reconhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115714-11-imperadores-romanos-com-os-rostos-reconstruidos-por-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imperador</a> &mdash; e era temido por um grupo de senadores que temia seu crescente poder. O assassinato gerou anos de guerra civil na regi&atilde;o e quem assumiu o papel de C&eacute;sar foi seu sobrinho, Otaviano, que posteriormente recebeu o nome de Augusto. Foi o sucessor quem decidiu fechar a pra&ccedil;a onde o tio foi assassinado.
<h2>Redescoberta tardia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/26/26002509095019.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: GettyImages)
Embora o assassinato de J&uacute;lio C&eacute;sar tenha acontecido em 44 a.C., o local do crime s&oacute; foi ser redescoberto por arque&oacute;logos ap&oacute;s escava&ccedil;&otilde;es na pra&ccedil;a Largo di Torre Argentina na d&eacute;cada de 1920. Quem ordenou o trabalho foi o ditador Benito Mussolini, com o desejo de derrubar muitas se&ccedil;&otilde;es da Roma moderna para desenterrar o passado hist&oacute;rico da cidade.
O objetivo de Mussolini era que a redescoberta da Roma Antiga pudesse vincular a sua ditadura cruel ao poder do Imp&eacute;rio Romano. Nesse mesmo tempo, outros quatro templos antigos foram encontrados naquela regi&atilde;o da It&aacute;lia. Por&eacute;m, como o governo n&atilde;o tinha muitos recursos, toda a &aacute;rea permaneceu fechada por d&eacute;cadas.
O plano de abrir a localiza&ccedil;&atilde;o para visitas come&ccedil;ou h&aacute; alguns anos, quando a casa de moda italiana Bulgari doou pouco mais de US$ 1 milh&atilde;o para o projeto. Tal feito &eacute; apenas a mais recente de uma s&eacute;rie de parcerias entre Roma e grandes marcas para restaurar o passado historicamente rico da cidade. Agora, quem decidir passar por l&aacute;, poder&aacute; ver de perto o palco para um dos assassinatos mais emblem&aacute;ticos de todos os tempos.&nbsp;

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Local onde Júlio César foi esfaqueado vira ponto turístico na Itália

Imagem de 7 formas de defesa incríveis usadas em castelos medievais no megacurioso

Conheça algumas das estratégias e construções mais fascinantes utilizadas para proteger castelos de invasores nos tempos antigos

<head></head><body>Quando se fala em <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125423-como-era-a-vida-de-uma-pessoa-comum-na-europa-da-era-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era Medieval</a>, as primeiras imagens que costumam vir à mente são batalhas entre cavaleiros, usando brilhantes armaduras, espadas e escudos. Outro ponto que geralmente é lembrado é a forma como viviam as pessoas, divididas entre plebe e nobreza. Além, é claro, dos imensos e gloriosos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124459-os-5-castelos-mais-peculiares-e-incomuns-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">castelos</a>.Local onde viviam muitos nobres e famílias reais, estas imponentes construções eram sempre recheadas de riquezas. Consequentemente, elas precisavam ser muito bem protegidas — e hoje a gente vai te mostrar algumas das formas mais interessantes usadas para&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107556-como-os-castelos-medievais-se-defendiam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">defender castelos</a> na Idade Média.De maneiras criativas e geniais, passando por jeitos de utilizar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123558-5-curiosos-mecanismos-de-defesa-existentes-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">natureza</a> e a topografia ao seu favor, a seguir, listamos as 7 formas de defesa mais fascinantes usadas em castelos medievais:<h2>7. Portões fortificados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19175135095397.jpg" alt="Portões eram bastante fortificados, com estruturas sólidas e bases para soldados auxiliarem na defesa">Portões eram bastante fortificados, com estruturas sólidas e bases para soldados auxiliarem na defesaAlém das altas torres, um dos pontos que mais costuma chamar a atenção em castelos são seus imensos portões. Geralmente muito bem projetados, visando aguentar potenciais investidas inimigas, eles também eram fortemente armados e contavam com todo tipo de estratégia defensiva que você possa imaginar de ser utilizada naquela época.Além das grades de aço, era bastante comum ter locais para acomodar soldados e arqueiros. Em alguns casos, portões chegavam a ser tão fortificados que eram capazes de segurar não apenas ataques com aríetes, mas até mesmo as poderosas pancadas de animais imensos como elefantes.&nbsp;<h2>6. Ameias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19175446019399.jpg" alt="As ameias auxiliavam na defesa dos arqueiros">As ameias auxiliavam na defesa dos arqueirosSabe aqueles quadradinhos "vazados" no topo das torres, muralhas e pontes de castelos? Apesar de bonitinho, aquele tipo de construção não tinha muito a ver com a estética.Conhecidos como ameias, aqueles blocos de pedra e tijolos na realidade serviam para oferecer defesa contra flechas para arqueiros e demais soldados, que as usavam para evitar serem alvejados pelos inimigos invasores.<h2>5. Barbacãs</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19175617811402.jpg" alt="Barbacãs serviam como uma proteção extra fora das muralhas">Barbacãs serviam como uma proteção extra fora das muralhasUma forma muito comum de manter a integridade das muralhas dos castelos era utilizar barbacãs, que nada mais eram do que muros menores. Sua função era justamente oferecer uma proteção extra e ficavam geralmente localizados em pontos estratégicos, como entre muralhas e fossos.<h2>4. Escadarias em espiral</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19175725702403.jpg" alt="Escadas em espiral serviam como forma de pegar adversários desprevenidos e alinhados">Escadas em espiral serviam como forma de pegar adversários desprevenidos e alinhadosMesmo quem nunca teve a oportunidade de visitar um castelo de verdade já deve ter visto em séries de TV, filmes e até em videogames que muitas escadas têm formato em espiral. Isto era especialmente comum em torres, servindo de acesso a áreas de defesa dos castelos, por exemplo.Geralmente bastante estreitas, a ideia era obrigar adversários a avançarem mais devagar, muitas vezes em fila e sem conseguir enxergar muito à frente, dando aos soldados na defensiva uma maior vantagem.<h2>3. Construções naturais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19175909172406.jpg" alt="Alguns castelos utilizavam a geografia local a seu favor">Alguns castelos utilizavam a geografia local a seu favorNão só da engenhosidade humana viviam as defesas dos castelos medievais: muitos deles se aproveitavam de construções naturais, como montanhas, lagos e grandes rios, por exemplo. É por este motivo que é relativamente comum ver castelos no topo de montanhas, geralmente próximos às partes mais íngremes.A ideia era justamente dificultar qualquer investida por ali, permitindo às forças de defesa reforçar a guarda em outros pontos de acesso mais fácil, já que dificilmente exércitos invasores teriam meios de escalar centenas de metros de altura. E, caso tentassem, seria muito difícil escapar da mira dos atiradores de elite do castelo, que poderiam atingi-los sem muito esforço.<h2>2. Labirintos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19180016069409.jpg" alt="Alguns castelos utilizavam verdadeiros labirintos em suas instalações para confundir e atrasar invasores">Alguns castelos utilizavam verdadeiros labirintos em suas instalações para confundir e atrasar invasoresEssa aqui é bem fácil de explicar: adicionar&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/101121-7-labirintos-inacreditaveis-nos-quais-voce-precisa-se-perder.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">labirintos</a>&nbsp;complexos à entrada do castelo dificultava — e muito — qualquer invasão. Fazer o adversário se perder era uma forma genial de desacelerar a invasão, separar as tropas inimigas e abatê-las mais facilmente.<h2>1. Passagens secretas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19180143387411.jpg" alt="Passagens secretas eram muito úteis para fugir de ataques, se movimentar pelo castelo e pegar inimigos de surpresa ou dar uma rápida escapadinha">Passagens secretas eram muito úteis para fugir de ataques, se movimentar pelo castelo e pegar inimigos de surpresa ou dar uma rápida escapadinhaSe você achava que isso era coisa de ficção, não se engane: <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/37012-conheca-as-mais-incriveis-passagens-secretas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passagens secretas</a>&nbsp;eram algo muito comum a castelos. E não apenas para fugir de mansinho, evitando conflitos: este era apenas o papel dos nobres, que escapavam pelas passagens escondidas. Muitas vezes os próprios soldados se aproveitavam destas passagens ocultas para pegar inimigos de surpresa.Além disso, era comum aos membros da nobreza e da família real perambular pelas passagens secretas para evitar os olhos alheios.<h2>Defesa de qualidade</h2>Quando o assunto era manter a integridade física e proteger a vida das pessoas por detrás das muralhas, as linhas de defesa não brincavam em serviço. É por isso que algumas das imagens mais icônicas de castelos medievais mostram sempre imponentes torres de arqueiros, portões extremamente reforçados e grandes e profundos fossos diante das muralhas.Com a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123363-dicas-de-seguranca-para-quem-mora-em-apartamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segurança</a>&nbsp;não se brinca hoje — e não era lá muito diferente centenas de anos atrás.</body>

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