3 coisas consideradas comuns que já foram banidas

02/07/2023 às 09:003 min de leitura

Por décadas, o hábito de franzir a testa foi considerado um “crime” em Milão, na Itália. A metrópole era conhecida por sua “jovialidade” e esse "mau hábito" pode antecipar o surgimento de rugas.

O Irã, por sua vez, possui uma tabela de tipos de cortes de cabelos legalmente autorizados para os homens — tudo para impedir a influência europeia e norte-americana no país.

Pelo mundo, várias leis consideradas “ridículas” para muita gente podem causar punição severa em diversos países. Algumas delas tentam ser justificadas por meio da necessidade de manter a ordem e a estrutura sociais, ou se apoiam na religião e no medo da perda de sua identidade cultural.

Essas são três coisas consideradas comuns que já foram banidas.

1. Alemanha proibiu um jogo de tabuleiro

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

O jogo Risk foi inventado pelo francês Albert Laorisse em meados de 1957, na França, e comprado dois anos depois pela empresa americana Parker Brothers, que fez apenas algumas modificações em suas regras. Mas, em sua essência, o Risk continua o mesmo: um jogo de estratégia de diplomacia, conflito e conquista.

Dividido em 42 territórios, agrupados em 6 continentes, as partidas consistem em controlar peças de exércitos para capturar o território inimigo, com resultados determinados por meio dos dados que são lançados constantemente. Ao longo da partida, os participantes podem formar e dissolver alianças, com o objetivo de ocupar todos os territórios do tabuleiro enquanto elimina seus adversários.

Quando a empresa americana tentou levar o Risk para a Alemanha, o fantasma da Segunda Guerra Mundial ainda pairava no ar. Alguns dizem que a proposta de distribuir o jogo no país foi em 1962, enquanto outros alegam que foi em algum momento de 1981. 

A Parker Brothers até fez algumas alterações na jogabilidade do Risk, incluindo número de dados que o participante rolam. A linguagem das regras também sofreu alterações, por exemplo, em vez de "conquistar" os territórios, as pessoas deveriam "libertá-los".

De qualquer forma, o governo alemão analisou o jogo e disse que ele poderia inspirar tendências imperialistas e militaristas na juventude – afinal, os alemães tinham um passado conturbado o suficiente com isso.

2. Síria proibiu o ioiô

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Em 1933, a Síria estava sendo devastada pela seca, piorando a condição das pessoas, animais e aldeias pelo país. À medida que as terras foram secando, as propriedades e as colheitas foram sendo danificadas, levando à falta de comida e transformando a condição em estado de calamidade nacional.

A parte estranha do evento é que não havia calor, mas o efeito do frio era o que causava o estrago. Tanto a falta de chuvas quanto o frio intenso no país tornaram insuportável para as pessoas sobreviverem da terra. Isso levou todos ao êxodo massivo, criando uma série de tensões socioeconômicas.

Sem saída, as pessoas começaram a orar a Deus e seguir todos os tipos de rituais na esperança de que a seca terminasse. Eles também destinaram um tempo para culpar o que viam pela frente como a causa daquele sofrimento – foi assim que o ioiô entrou na história.

Isso porque, devido à grande popularidade do brinquedo, a população achava que as pessoas passavam mais tempo brincando do que orando a Deus para que a seca tivesse fim. Portanto, conseguiram convencer o governo de Taj al-Din al-Hasani a proibir os ioiôs no país. 

Nenhuma criança ou adulto foi autorizada a usar o brinquedo, mesmo décadas depois, quando a ciência explicou o motivo pelo qual a Síria era castigada pela seca.

3. BBC proibiu luminárias de mesa

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Em 1909, o engenheiro americano Harrison Dawson McFaddin entrou com a patente do design icônico da luminária de mesa como a conhecemos hoje. Na década de 1930, George Cawardine inventou a luminária Anglepoise, considerada essencial para quem trabalha em uma mesa, sobretudo jornalistas, por ter um braço articulado que estabiliza em qualquer posição.

Mas em 1949, apesar da popularidade da luminária, a redação da BBC proibiu todos os escritores a usarem luminárias individuais. A norma fazia parte do chamado Green Book, uma espécie de manual de boa conduta e práticas da empresa. Segundo o manual, a sala dos jornalistas deveria ter iluminação de teto comum a todos, pois assim evitava promover um nível perigoso de individualidade com as luminárias de mesa.

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