Imagem de 4 ataques terroristas que foram esquecidos pela história no megacurioso

Contamos neste texto a história de quatro atentados terroristas que dificilmente são lembrados

<head></head><body>Se te perguntarem sobre ataques terroristas, é bastante provável que lembre da tragédia envolvendo a queda das Torres Gêmeas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119877-11-de-setembro-ataque-as-torres-gemeas-completa-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">World Trade Center,</a> em Nova York, no ano de 2001.Contudo, a atividade terrorista – que compreende o uso de violência, física ou psicológica, por meio de ataques localizados com o intuito de incutir pânico na população de um território – já foi utilizada muitas vezes por grupos extremistas.Mesmo tendo acontecido repetidamente, muitos desses eventos foram esquecidos pelas pessoas. Neste texto, contamos quatro desses casos.<h2>1. Caso Haymarket</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/10/10145029884222.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 3 de maio de 1886, trabalhadores da McCormick Harvesting Machine Company, em Chicago, nos Estados Unidos, protestavam contra as suas más condições de trabalho. Eles pediam uma redução de jornada para 8 horas diárias.&nbsp;A polícia então resolveu atirar nos grevistas, ocasionando uma morte e deixando várias pessoas feridas. Isso só acentuou o conflito, que juntou mais de 1000 manifestantes no dia seguinte. Durante um novo confronto, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124071-cientistas-tentaram-evitar-que-a-bomba-atomica-fosse-jogada-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bomba</a> foi lançada por um desconhecido no lugar onde estava a polícia.Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram por conta da explosão e quantas por conta da briga generalizada que se formou após disso. Mas o episódio se encerrou com 11 pessoas mortas – entre elas, sete policiais – e mais de 100 feridos.<h2>2. Massacre de Inn Din</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/10/10145135669223.jpg" alt="(Fonte: Reuters/Wikimedia Commons)">(Fonte: Reuters/Wikimedia Commons)Em 2 de setembro de 2018, aldeões e tropas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120215-crimes-contra-a-humanidade-e-genocidio-entenda-o-que-sao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mianmar</a> (um pequeno país no sudeste da Ásia) mataram 10 homens rohingya – povo muçulmano que, segundo a ONU, é alvo de "limpeza étnica". Eles haviam sido presos um dia antes perto de Inn Din, uma comunidade na costa noroeste de Mianmar.O ato praticado contra eles foi terrível, que foram forçados a assistir uns aos outros enquanto cavavam uma vala, para depois serem executados e colocados nesse mesmo espaço. Em seguida, a mesma força paramilitar responsável por essa execução invadiu outras propriedades rohingyas, roubando gado e veículos, e incendiando suas casas.Mais tarde, insinuou-se a ideia de que os 10 mortos faziam parte de um grupo terrorista, mas a história não colou. Ficou provado que as vítimas tinham recém chegado no país e haviam procurado abrigo em uma praia.<h2>3. Los Macheteros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/06/06140305468008.jpg" alt="(Fonte: Latin American Studies/Reprodução)">(Fonte: Latin American Studies/Reprodução)Entre 1974 e 1981, ocorreram cerca de 100 atentados nos Estados Unidos produzidos pelas Forças Armadas de Libertação Nacional, uma organização paramilitar clandestina que defendia a independência de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/70324-em-porto-rico-corpo-de-homem-e-velado-dentro-de-taxi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Porto Rico.</a> O ataque mais grave aconteceu em janeiro de 1975, na Lower Manhattan's Fraunces Tavern, deixando 4 mortos e 53 feridos.Os Macheteros eram uma das organizações que agiam com esse objetivo e atacavam frentes militares americanas. Em 14 de julho de 1980, quatro instalações de navegação administradas pela Federal Aviation Administration e Coast Guard foram destruídas por eles, levando à interrupção do tráfego aéreo latino-americano.&nbsp;No entanto, um ataque mais "efetivo" aconteceu em 1981, quando eles entraram na Base Aérea da Guarda Nacional de Muniz, destruíram 8 caças e desativaram outros dois, causando um dano para os americanos de cerca de US$ 45 milhões.<h2>4. Bomba no Los Angeles Times</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Los Angeles Times Archive/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.latimes.com/visuals/photography/la-me-fw-archives-the-1910-bombing-of-the-los-angeles-times-20180612-htmlstory.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/10/10145548458224.jpg" alt="(Fonte: Los Angeles Times Archive/Reprodução)">(Fonte: Los Angeles Times Archive/Reprodução)Na década de 1910, Los Angeles tinha grupos de trabalhadores fortemente sindicalizados. E um dos maiores inimigos dos sindicatos era o dono do jornal Los Angeles Times, Harrison Otis. Ele era tão odiado pelos trabalhadores que costumava andar sempre armado.Dois irmãos que trabalhavam como ferreiros, chamados James e John McNamara, resolveram então tocar o terror com o empresário. Eles colocaram 16 bananas de dinamite na redação do jornal no dia 30 de setembro de 1910. Eles só não notaram que o local possuía gás e tinta inflamável.A "brincadeira" causou um incêndio horrível que matou 21 pessoas e deixou dezenas de feridos. O alvo da ação, o próprio Otis, não morreu. Os irmãos só seriam capturados e condenados anos mais tarde, quando o fabricante das bombas os denunciou.</body>

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4 ataques terroristas que foram esquecidos pela história

Imagem de Cabelo da Idade do Bronze provou o uso de drogas na Antiguidade no megacurioso

E há quem diga que a prática começou no século passado...

Existe um extenso debate e vis&otilde;es opostas sobre o motivo de as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124397-5-drogas-recreativas-comumente-usadas-na-antiguidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pessoas usarem drogas</a>. Algumas come&ccedil;am porque querem se sentir bem, outras querem um desempenho melhor nos estudos, ou no trabalho. Existe tamb&eacute;m os curiosos e aqueles que querem fazer uso s&oacute; para terem uma falsa sensa&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123178-geracao-z-e-a-obsessao-pela-fama-a-qualquer-custo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pertencimento</a>.
O segredo das drogas &eacute; que elas estimulam partes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124398-cerebros-humanos-vem-diminuindo-de-tamanho-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a> que fazem a pessoa se sentir bem. Mas, ap&oacute;s um tempo, a pessoa se acostuma com a sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar e desperta o desejo de se manter naquilo sempre.
No entanto, muito diferente do que mentes conservadoras possam acreditar, a droga n&atilde;o &eacute; um tipo de "mal do s&eacute;culo" ou apenas "coisa de joven". Muito pelo contr&aacute;rio, o uso da droga data de milhares de anos, come&ccedil;ando j&aacute; na Idade do Bronze &ndash; e um fio de cabelo milenar provou isso.
<h2>Um h&aacute;bito antigo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/09/hans-ollermann-brooklyn-museum-09162138906291.jpg" alt="Hans Ollermann/Brooklyn Museum" />(Fonte: Hans Ollermann/Brooklyn Museum/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os seres humanos sempre foram obcecados por subst&acirc;ncias que alteram o estado da mente. N&atilde;o &eacute; para menos que a estrutura megal&iacute;tica mais antiga do mundo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121893-gobekli-tepe-a-antiga-construcao-que-teria-invertido-a-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gobekli Tepe</a>, na Turquia, tem cisternas gigantes onde cerveja era armazenada h&aacute; 12 mil anos.
Nesse sentido, a bebida alco&oacute;lica foi usada por muito tempo como <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124286-egipcios-foram-pagos-em-cerveja-durante-a-construcao-das-piramides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">combust&iacute;vel e moeda de troca</a>, sobretudo no Egito Antigo, onde os trabalhadores receberam gal&otilde;es de cerveja para colocar em p&eacute; as famosas pir&acirc;mides. Quando o assunto &eacute; o lado fumante da hist&oacute;ria, os citas n&ocirc;mades montados a cavalo trouxeram com eles a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122557-maconha-como-ela-ja-foi-aceita-e-muito-disputada-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maconha</a> dos estepes de Altai da &Aacute;sia Central para a Gr&eacute;cia Antiga.
<span data-fonte="Wikimedia Commons" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e4/Arabischer_Maler_des_Kr%C3%A4uterbuchs_des_Dioskurides_004.jpg/727px-Arabischer_Maler_des_Kr%C3%A4uterbuchs_des_Dioskurides_004.jpg" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/09/wikimedia-commons-09162244595292.jpg" alt="Wikimedia Commons" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Um estudo publicado na revista Nature em abril desse ano combinou v&aacute;rios campos de estudo diferentes, de arqueologia a iconografia, para conseguir rastrear o h&aacute;bito do consumo de plantas medicinais at&eacute; os tempos pr&eacute;-hist&oacute;ricos. As subst&acirc;ncias que alteram a mente s&atilde;o geralmente invis&iacute;veis no registro arqueol&oacute;gico, com sua presen&ccedil;a sendo inferida a partir de evid&ecirc;ncias indiretas, como tipologia e a fun&ccedil;&atilde;o de certos artefatos possivelmente relacionados &agrave; pr&aacute;tica.
Sendo assim, como os agentes psicoativos costumam permanecer preservados por mil&ecirc;nios, a an&aacute;lise qu&iacute;mica que fizeram dos res&iacute;duos arqueol&oacute;gicos puderam fornecer evid&ecirc;ncias indiretas do consumo de drogas no passado, como os alcaloides do &oacute;pio que foram detectados em recipientes da Idade do Bronze.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124397-5-drogas-recreativas-comumente-usadas-na-antiguidade.htm" target="_blank" rel="sponsored">5 drogas recreativas comumente usadas na antiguidade</a>
<h2>A droga e o homem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03135258236196.jpg" alt="(Fonte: P. Witte/Scientific Reports/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: P. Witte/Scientific Reports/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Dessa vez, no entanto, os cientistas descobriram evid&ecirc;ncias diretas de que as pessoas na Europa usavam drogas psicoativas durante a Idade do Bronze, detectando tra&ccedil;os de subst&acirc;ncias alcaloides que causam del&iacute;rio e euforia em fios de cabelo humano datados de cerca de 3 mil anos atr&aacute;s.
O chuma&ccedil;o de cabelo foi encontrado com outros artefatos funer&aacute;rios na caverna Es C&agrave;rritx, em Menorca, uma das Ilhas Baleares na costa leste da Espanha, no Mar Mediterr&acirc;neo. Ao passar por uma an&aacute;lise, estavam presentes os estimulantes efedrina, atropina e escopolamina &ndash; todos compostos psicoativos que podem causar desorienta&ccedil;&atilde;o, perturba&ccedil;&atilde;o sensorial e alucina&ccedil;&otilde;es v&iacute;vidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/09/alfredo-dagli-orti-shuterstock-09162340858293.png" alt="Alfredo Dagli Orti/Shuterstock" />(Fonte: Alfredo Dagli Orti/Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de o uso de drogas entre humanos ser uma pr&aacute;tica conhecida a partir de pistas descobertas na Eur&aacute;sia e nas Am&eacute;ricas, foi s&oacute; por meio dessa revela&ccedil;&atilde;o que os cientistas puderam ter certeza. &Eacute; poss&iacute;vel que os nossos ancestrais da Idade do Bronze consumissem esses compostos ao comer certas plantas, como mandr&aacute;gora, meimendro, macieira e pinheiro comum.
Como ressaltou a principal autora do estudo, Elisa Guerra-Doce &ndash; professora associada de pr&eacute;-hist&oacute;ria da Universidade de Valladolid, na Espanha &ndash;, o motivo pelo qual essas comunidades consumiam as subst&acirc;ncias ainda n&atilde;o est&aacute; totalmente claro, embora a suspeita seja que os xam&atilde;s possam t&ecirc;-las usado em cerim&ocirc;nias religiosas.

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Cabelo da Idade do Bronze provou o uso de drogas na Antiguidade

Imagem de As cadeias indígenas em Minas Gerais durante a Ditadura Militar no megacurioso

Os indígenas foram caçados, encarcerados, torturados e mortos em instalações precárias

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118460-onde-vivem-os-indigenas-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ind&iacute;genas</a> sempre foram um alvo no Brasil, como se o pa&iacute;s n&atilde;o os pertencesse. Durante todo o s&eacute;culo XVI, no processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120638-como-os-colonizadores-trouxeram-doencas-para-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coloniza&ccedil;&atilde;o</a>, os portugueses escravizaram e criaram um campesinato ind&iacute;gena por meio da acultura&ccedil;&atilde;o e destribaliza&ccedil;&atilde;o &ndash; praticado pelos jesu&iacute;tas e depois pelas demais ordens religiosas &ndash;, ent&atilde;o sua integra&ccedil;&atilde;o gradual como trabalhador assalariado.
Ao longo desse processo, a m&atilde;o de obra ind&iacute;gena se tornou indispens&aacute;vel para os neg&oacute;cios a&ccedil;ucareiros, uma vez que a Coroa portuguesa n&atilde;o tinha recursos suficientes para importar africanos para trabalho escravo, pois visavam a grande produ&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124096-o-que-acontece-com-nosso-corpo-quando-comemos-muito-acucar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a&ccedil;&uacute;car</a> na costa brasileira.
Entre 1540 e 1570, considerado o apogeu da escravid&atilde;o ind&iacute;gena, as popula&ccedil;&otilde;es nativas foram exterminadas, tanto pelos conflitos violentos, quanto pelas doen&ccedil;as trazidas pelos europeus. S&eacute;culos mais tarde, apesar de todo o avan&ccedil;o, os ind&iacute;genas nunca deixaram de ser alvo, e isso ficou bem claro quando foram presos em cadeias ind&iacute;genas durante a Ditadura Militar.
<h2>O caminho da destrui&ccedil;&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="Pedro Maguire" data-fonte-url="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/b5/2023/04/18/predio-em-que-indigenas-ficaram-presos-na-antiga-fazenda-guarani-em-carmesia-mg-1681853078019_v2_450x450.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03140217982197.jpg" alt="(Fonte: Pedro Pablo Ferm&iacute;n Maguire/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pedro Pablo Ferm&iacute;n Maguire/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ap&oacute;s o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118211-ditadura-militar-como-e-por-que-aconteceu-o-golpe-de-1964.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Golpe de 1964</a>, em meio a decretos e novas leis instauradas pelo governo de Castelo Branco, iniciou-se um processo de gesta&ccedil;&atilde;o para que as fronteiras internas do Brasil fossem expandidas, criando cidades, ampliando os neg&oacute;cios, as rodovias e o escoamento de mat&eacute;rias-primas. Essa ideia construiu o Plano de Integra&ccedil;&atilde;o Nacional (PIN), que s&oacute; foi concretizado em 1970 quando Em&iacute;lio M&eacute;dici assumiu o comando do pa&iacute;s e lan&ccedil;ou sua campanha de "milagre econ&ocirc;mico".
Essa expans&atilde;o que o PIN proporcionaria significava assassinato individual e coletivo, persegui&ccedil;&atilde;o, criminaliza&ccedil;&atilde;o, tortura e pris&atilde;o de lideran&ccedil;as ind&iacute;genas que lutavam por seus territ&oacute;rios. Tamb&eacute;m seriam punidos aqueles que tivessem comportamento considerado inadequado frente &agrave; pol&iacute;tica vigente e de desenvolvimento do regime militar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03140254317198.jpg" alt="(Fonte: Document&aacute;rio Resplendor/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Document&aacute;rio Resplendor/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
N&atilde;o havia nada que defendesse os direitos indigenistas, visto que a Funda&ccedil;&atilde;o Nacional dos Povos Ind&iacute;genas (FUNAI) foi criada apenas em 1967, como uma maneira de abafar os esc&acirc;ndalos de corrup&ccedil;&atilde;o, esbulho de terra, viola&ccedil;&atilde;o de direitos humanos e a participa&ccedil;&atilde;o de funcion&aacute;rios do antigo Servi&ccedil;o de Prote&ccedil;&atilde;o aos &Iacute;ndio (SPI), fundado em 1910. Quando a ditadura militar deu seu primeiro golpe, a FUNAI &ndash; que n&atilde;o fazia muito, mas ainda podia ser efetiva &ndash;, tamb&eacute;m foi aparelhada.
Com isso, os ind&iacute;genas foram vistos como verdadeiros obst&aacute;culos em meio aos planos do governo de M&eacute;dici, que fazia de tudo para silenci&aacute;-los. Inclusive, a constru&ccedil;&atilde;o de cadeias para os aprisionar durante as invas&otilde;es &ndash; como aconteceu na constru&ccedil;&atilde;o da rodovia Transamaz&ocirc;nica BR-230, planejada para cortar o Brasil da fronteira com o Peru at&eacute; Jo&atilde;o Pessoa na Para&iacute;ba &ndash;, afetou de maneira tr&aacute;gica 29 grupos ind&iacute;genas, dentre eles, 11 etnias que viviam completamente isoladas.
<h2>Negligenciados para sempre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04131036103216.jpg" alt="(Fonte: Ag&ecirc;ncia P&uacute;blica/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Ag&ecirc;ncia P&uacute;blica/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A FUNAI foi a respons&aacute;vel por gerir e manter dois centros de deten&ccedil;&atilde;o no interior de Minas Gerais, como o Reformat&oacute;rio Krenak, em Replendor, e a Fazenda Guarani, em Carm&eacute;sia. Os lugares funcionavam quase como <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125042-os-conselhos-judaicos-que-entregavam-seus-semelhantes-ao-nazismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos de concentra&ccedil;&atilde;o</a> para onde mais de 100 ind&iacute;genas de dezenas etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regi&otilde;es do pa&iacute;s, foram presos.
As instala&ccedil;&otilde;es eram vigiadas e guardadas pelos policiais militares, enquanto l&aacute; foi violado todos os tipos de direitos humanos sob a radicaliza&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas repressivas que j&aacute; existiam na &eacute;poca do antigo SPI.
&ldquo;Meu av&ocirc; foi preso no Reformat&oacute;rio Krenak. Amarrado pelos p&eacute;s, ele chegou a ser arrastado pelo cavalo de um militar&rdquo;, revelou Douglas Krenak, de 30 anos, ex-coordenador do Conselho dos Povos Ind&iacute;genas de Minas Gerais (Copimg). Muitas pessoas desapareceram ap&oacute;s ingressarem nessas cadeias, cujos familiares vivem at&eacute; hoje sem qualquer tipo de resposta do Estado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04131129187217.jpg" alt="(Fonte: Curt Nimuendaj&uacute;/Arquivo Museu Nacional/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Curt Nimuendaj&uacute;/Arquivo Museu Nacional/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Krenak lembra que em 2009 recebeu um convite para participar da comemora&ccedil;&atilde;o aos 30 anos da Anistia do Brasil, em Belo Horizonte, em meio a uma grande discuss&atilde;o sobre a indeniza&ccedil;&atilde;o daqueles que sofreram com a ditadura. No entanto, a situa&ccedil;&atilde;o ind&iacute;gena durante o per&iacute;odo foi totalmente esquecida e esnobada pelos t&oacute;picos.
De acordo com Geralda Soares, pedagoga e ex-integrante do Conselho Indigenista Mission&aacute;rio em Minas Gerais, a repara&ccedil;&atilde;o do que aconteceu com os povos ind&iacute;genas na ditadura militar &eacute; fundamental. Isso porque o que eles sofreram n&atilde;o difere dos outros grupos que tamb&eacute;m estavam lutando por seus direitos tanto quanto eles, que estavam em um embate justo por sua terra.
Afinal, como bem colocou Maria Hilda Baqueiro Para&iacute;so, professora associada da Universidade Federal da Bahia (UBA): "Se cabe para os outros, porque n&atilde;o aos ind&iacute;genas?".

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As cadeias indígenas em Minas Gerais durante a Ditadura Militar

Imagem de 5 pessoas que foram sugadas para fora do avião no megacurioso

Histórias de passageiros que foram sugados para fora do avião ainda chocam especialistas

Se voc&ecirc; nunca andou de avi&atilde;o &ndash; e at&eacute; se j&aacute; o fez &ndash; &eacute; prov&aacute;vel que um dos seus maiores medos seja estar em uma aeronave que despenque dos c&eacute;us. Mas, existe outra possibilidade ainda mais aterrorizante para os passageiros: ser sugado para fora do ve&iacute;culo.
Apesar de ser muito raro, esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o j&aacute; aconteceu algumas vezes &mdash; e vamos contar a hist&oacute;ria de algumas delas neste artigo. Confira!
<h2>1. Jennifer Riordan</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="Marla Brose/The Albuquerque Journal/AP&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/loniT7Nfm5YEn0yNqTpPeYLPhRY=/0x39:774x850/640x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/W/h/nqoaWSSS2Q3lcMijeBwQ/jennifer.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/08/08092540351009.jpg" alt="(Fonte: Marla Brose/The Albuquerque Journal/AP/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Marla Brose/The Albuquerque Journal/AP/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 2018, a passageira Jennifer Riordan viajava em um jato particular quando um dos motores da nave explodiu. A explos&atilde;o causou uma rachadura no avi&atilde;o que sugou parte do corpo da mulher para fora. Testemunhas relataram &agrave; imprensa que os bra&ccedil;os da passageira ficaram para fora do jato, enquanto sua cabe&ccedil;a estava dentro do avi&atilde;o.
Como estava presa pelo cinto de seguran&ccedil;a, Jennifer Riordan conseguiu ser puxada pelos outros passageiros. "Ela n&atilde;o ficou para fora da janela. As pessoas do banco de tr&aacute;s a seguraram, tentando mant&ecirc;-la no lugar", relatou outra testemunha &agrave; imprensa, na &eacute;poca. Mesmo tendo sido socorrida, a executiva de 43 anos faleceu devido aos ferimentos.
<h2>2. Timothy Lancaster</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o NZ&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nzherald.co.nz/resizer/qJqFq9TM0BPO-WA505izTWG7kHU=/576x396/smart/filters:quality(70)/cloudfront-ap-southeast-2.images.arcpublishing.com/nzme/K3C7F6GVJNOXD2H5FGAO5UB4H4.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/08/08092706005010.jpg" alt="(Fonte: PA Images/Getty Images)&nbsp;" />(Fonte: PA Images/Getty Images)&nbsp;
O experiente piloto de avi&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117506-tim-lancaster-foi-arrancado-para-fora-do-aviao-em-pleno-voo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Timothy Lancaster</a> foi mais uma v&iacute;tima de um grave acidente a&eacute;reo, no ano de 1990. Em um voo comercial de uma aeronave de grande porte (BAC 1-11), quando o ve&iacute;culo j&aacute; estava voando h&aacute; algum tempo e os comiss&aacute;rios de bordo se preparavam para servir o caf&eacute; da manh&atilde;, parte do para-brisa do avi&atilde;o simplesmente se descolou.
O corpo de Timothy foi sugado, impactando-se com o restante do para-brisa, o que o feriu gravemente. Contudo, ele ainda ficou preso ao avi&atilde;o pelos calcanhares. O copiloto conseguiu fazer um pouso de emerg&ecirc;ncia e Timothy, que estava aparentemente morto, conseguiu receber atendimento m&eacute;dico e sobreviver.
<h2>3. Clarabelle Lansing</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/10/10143212068206.png" alt="(Fonte: National Transportation Safety Board/Wikimedia Commons)" />(Fonte: National Transportation Safety Board/Wikimedia Commons)
Comiss&aacute;ria do voo 243 da Aloha Airlines, Clarabelle Lansing foi sugada para fora de um avi&atilde;o de grande porte no ano de 1988. O acidente foi causado devido a uma falha na fuselagem, que acabou arrancando parte do teto do avi&atilde;o quando ele estava a mais de sete mil metros de altura, expondo quase todos os passageiros aos ventos fortes e baixas temperaturas.
O n&uacute;mero de pessoas sugadas para fora do avi&atilde;o s&oacute; n&atilde;o foi maior devido ao uso do cinto. Clarabelle, a experiente comiss&aacute;ria de 58 anos, teve seu corpo lan&ccedil;ado para fora da aeronave. Ela jamais foi encontrada.
<h2>4. Paraquedista estadunidense</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/odBuXF6dBd0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Um paraquedista da aeron&aacute;utica, cuja identidade nunca foi confirmada, foi sugado para fora de um avi&atilde;o militar. A data do acidente e sua condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de ainda s&atilde;o um mist&eacute;rio, j&aacute; que n&atilde;o existem relat&oacute;rios oficiais sobre o caso, que se tornou p&uacute;blico ap&oacute;s v&iacute;deos do acidente serem compartilhados na internet.
<h2>5. Juliane Koepcke</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/08/08093230869012.jpg" alt="(Fonte: Wings of Hope/Youtube)" />(Fonte: Wings of Hope/Youtube)
<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124290-juliane-koepcke-o-incrivel-caso-da-unica-sobrevivente-do-voo-508.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Juliane Koepcke</a> &eacute; uma pesquisadora de ascend&ecirc;ncia alem&atilde; e peruana. Em 1971, ela sobrevoava a floresta tropical do Peru, para pesquisar animais do local, quando um raio atingiu seu avi&atilde;o.
Al&eacute;m de causar uma pane el&eacute;trica que desestabilizou a aeronave, parte da fuselagem do avi&atilde;o foi arrancada. A pesquisadora foi lan&ccedil;ada para fora, junto com o seu banco.
Juliane sofreu uma s&eacute;rie de ferimentos, tendo inclusive seu bra&ccedil;o consumido por vermes. Mas sua experi&ecirc;ncia de campo a salvou. J&aacute; em terra firme, ela encontrou um barco e usou a gasolina dele para afastar os parasitas. Depois, conseguiu ser resgatada. Contudo, sua m&atilde;e, que tamb&eacute;m estava a bordo, faleceu dias depois do acidente, mesmo tendo sobrevivido &agrave; queda.
Ainda que essas hist&oacute;rias sejam chocantes, &eacute; importante esclarecer que elas fazem parte de uma sele&ccedil;&atilde;o de tristes raridades. Todos esses acidentes geraram investiga&ccedil;&otilde;es que criaram novas normas de seguran&ccedil;a para os voos, tornando-os mais seguros.

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5 pessoas que foram sugadas para fora do avião

Imagem de Quando começou a escravidão de pessoas negras? no megacurioso

Veja aqui em que momento da história as nações passaram a viajar para a África em busca de escravos

<head></head><body>O dia 13 de maio é conhecido no Brasil como o Dia da Abolição da Escravatura. Ou seja, foi nesta data, em 1888, que a princesa Isabel assinou a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118715-lei-aurea-entenda-como-foi-a-abolicao-da-escravatura-no-brasil.htm#:~:text=No%20dia%2013%20de%20maio,povos%20negros%20em%20territ%C3%B3rio%20brasileiro." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lei Áurea</a> e colocou oficialmente fim a três séculos de regime de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119978-thomas-jefferson-e-sua-contraditoria-relacao-com-a-escravidao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravidão</a> no Brasil, prática que já era comum em outros lugares do mundo.E a pergunta que talvez fique no ar é: quando, de fato, a escravidão de pessoas negras começou no mundo? Se esse questionamento já passou pela sua cabeça, basta continuar a leitura para descobrir isso e muito mais.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120203-e-se-a-escravidao-nao-tivesse-existido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">E se a escravidão não tivesse existido?</a></li></ul><h2>Escravidão no mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/06/06234530288002.jpg" alt="A escravidão é algo antigo no mundo, e no princípio estava mais associada a dominação de povos após o final de alguma guerra. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">A escravidão é algo antigo no mundo, e no princípio estava mais associada a dominação de povos após o final de alguma guerra. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Antes de falarmos da escravidão de pessoas negras, é preciso voltar bastante no tempo para entender quando, de fato, essa prática começou no mundo.O conceito de escravidão era uma realidade em diversas civilizações antigas, e estava geralmente associado com vitórias em guerras. Em Atenas e Esparta, por exemplo, era comum que esses escravos fossem pessoas de áreas dominadas pelos exércitos das duas cidades, algo que também era visto na sociedade romana.Entretanto, na Roma Antiga era comum ver o comércio de pessoas com fins de escravidão. Muitos desses escravos eram colocados para fazer trabalhos braçais na agricultura, mas também podíamos encontrar aqueles treinados para se tornarem gladiadores, malabaristas e músicos, por exemplo.Com o avanço do tempo, o regime acabou se espalhando para outras regiões do globo, especialmente após a descoberta das Américas e a colonização desses espaços em nosso continente. Foi pouco antes desses eventos que a justificativa para escravizar as pessoas deixou de ser um motivo de dominação para se tornar puramente racial.<h2>A escravidão de africanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/06/06234624016003.jpg" alt="O comércio de escravos vindos da África ganhou mais notoriedade graças aos povos árabes. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">O comércio de escravos vindos da África ganhou mais notoriedade graças aos povos árabes. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Ao contrário do que muitas pessoas talvez possam imaginar, a escravidão de africanos não começou com a chegada de povos brancos que os forçavam a entrar em navios e viajar dias e mais dias para outros continentes, mas entre os próprios habitantes dessa região.A escravidão entre africanos não tinha um viés mercantil (ou seja, não havia o intuito de lucro com essa ação), mas sim uma relação mais doméstica. Muitos desses escravos eram usados como um auxílio extra em ações como colheita, pecuária, mineração, caça e até mesmo em batalha, e em muitos casos havia a preferência por mulheres.Assim sendo, era comum ver mulheres trabalhando como escravas nas tarefas de agricultura, sendo que elas ainda eram capazes de gerar novos membros para a comunidade (e muitas dessas crianças eram consideradas totalmente livres).&nbsp;Sendo tais regiões comunidades totalmente matriarcais, era comum que essas crianças nascidas de escravas carregassem o nome da mãe e pudessem até progredir dentro da sociedade. Para se ter uma ideia, um escravo fiel ao senhor poderia até ganhar algum cargo de prestígio e possuir seus próprios escravos.Foi só com a chegada do século VII que os povos africanos passaram a ser vistos de fato como mercadorias com a chegada dos árabes e a conquista de áreas como Magreb e o leste africano. Curiosamente, os próprios africanos eram comumente usados na captura de pessoas comercializadas, realizando essas ações em grupos inimigos ou áreas com menos condições de se defender.&nbsp;Estima-se que, entre os séculos VII e XIX, foram aproximadamente 5 milhões de africanos comprados na África pelos árabes, número que se tornou absurdamente maior com a chegada dos portugueses ao nosso continente vizinho.<h2>Da dominação à abolição</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/06/06234735284004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Falando especificamente do Brasil, antes da chegada dos negros em nosso país era comum os portugueses utilizarem os povos indígenas para trabalhos forçados, uma realidade que foi bastante vista entre 1540 e 1570. Porém, o conhecimento das matas e florestas para fuga dificultava o uso destes povos (sem contar a alta taxa de mortalidade por conta do contato com as epidemias trazidas pelos brancos), momento em que houve uma mudança nesse quadro.Com a aproximação do século XVII, passou a aumentar o número de navios negreiros trazendo escravos da África para trabalhar em nosso solo, sendo que praticamente todos eles realizavam esse transporte em condições desumanas (muitas pessoas inclusive morriam no trajeto).<ul><li style="font-weight: bold;">Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122417-a-escravidao-ainda-existe-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A escravidão ainda existe no Brasil?</a></li></ul>Chegando em solo nacional, a situação não era melhor. As condições em que os escravos viviam eram precárias, tanto é que, em média, a expectativa de vida de um escravizado era de 10 anos - e isso não se dava apenas pela exposição, mas também pelos castigos frequentes aos quais eram submetidos.Isso fez com que alguns deles se rebelassem e passassem a viver em quilombos, oferecendo resistência aos que tentavam recapturá-los. Entre muitas idas e vindas e luta da parte dos escravizados, o trabalho escravo foi encontrando seu fim depois que o governo português se viu forçado pela Inglaterra a acabar com essa prática em suas colônias (sendo no Brasil em 1888). &nbsp;<h2>E a escravidão de fato acabou?</h2>Ao contrário do que alguns podem imaginar, a prática da escravidão de pessoas negras não é algo que ficou preso apenas ao passado e permaneceu ativa em alguns lugares até tempos mais recentes. Para se ter uma ideia, o último país a de fato abolir um sistema nesse estilo foi a Mauritânia, onde esse processo se deu apenas em 1981.Entretanto, a transformação da escravidão em crime por lá aconteceu apenas em 2007, e até essa data só dois donos de escravos foram condenados judicialmente por seus atos — que envolviam inclusive casos de estupros, já que por lá a escravidão era considerada algo hereditário e seus donos podiam fazer literalmente qualquer coisa com seus dominados.Apesar de tais números serem cada vez mais baixos, não é raro ouvir sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124460-entendendo-o-trabalho-analogo-a-escravidao-no-brasil-de-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casos de regimes de escravidão</a> praticados em diversas partes do mundo. Porém, em muitos desses casos ele deixou de ser um fator puramente étnico.</body>

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Quando começou a escravidão de pessoas negras?

Imagem de 6 festas de arromba que entraram para a história no megacurioso

Reis e imperadores procuraram marcar seu nome na história também através de festas memoráveis

<head></head><body>As festas têm sido historicamente utilizadas como sinais de status e poder em muitas culturas. Em muitos casos, as comemorações elaboradas e caras eram vistas como uma demonstração de riqueza e prestígio, sendo frequentemente organizadas por reis, imperadores, líderes políticos e outras pessoas influentes.Os contos de festas de arromba que atravessaram os séculos exigem do leitor uma mente crítica para avaliar sua veracidade. Muitos desses eventos foram registrados por historiadores e cronistas que não estiveram presentes, o que significa que seus relatos podem ser influenciados por boatos e lendas.<h2>1. Inauguração do palácio do rei Assurnasirpal II</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04105720119082.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Em 879 a.C., o rei Assurnasirpal II decidiu dar uma grande festa de dez dias para celebrar a revitalização da capital do Império Neoassírio e a conclusão do seu novo palácio. Ao invés de convidar apenas a nobreza e pessoas no poder, ele decidiu abrir a festa para todos os 70 mil pessoas.Para garantir que seus convidados fossem bem alimentados, o rei preparou um banquete com 500 gazelas, mil bois, 14 mil ovelhas importadas e engordadas, além de 10 mil medidas de cerveja e 10 mil recipientes de vinho.<h2>2. A última festa da Babilônia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04105749139083.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O último rei da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121068-6-curiosidades-sobre-os-jardins-suspensos-da-babilonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Babilônia</a>, Baltazar, organizou uma grande festa que entrou para os textos sagrados da Bíblia. Ele convidou mil pessoas para jantar e beber em um banquete com taças e tigelas de ouro e prata saqueadas do templo judaico. Os objetos eram troféus da vitória sobre Jerusalém e da destruição do Templo de Salomão.Ao encher as taças com cerveja de cevada e oferecer a bebida a seus convidados, Baltazar não percebeu que as tropas persas se aproximavam. Os invasores conquistaram a Babilônia, enquanto o rei, bêbado e alheio ao perigo, foi assassinado enquanto dormia.<h2>3. A destruição do palácio de Persépolis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04105829971084.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O imperador da Macedônia, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104773-confira-20-fatos-aleatorios-relacionados-com-alexandre-o-grande.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alexandre, o Grande</a>, ficou conhecido por sua bravura, inteligência e ousadia militar. Mas sua paixão por festejar e comemorar suas conquistas também é um aspecto fascinante de sua personalidade. Em 330 a.C., quando Alexandre capturou Persépolis, ele organizou uma celebração épica para comemorar sua vitória.Enquanto os convidados bebiam e se divertiam, uma prostituta sugeriu a Alexandre que queimasse o palácio de Persépolis para ganhar o favor dos gregos. Em um momento de embriaguez e triunfo, Alexandre interpretou isso como um desafio e decidiu cumprir a sugestão. Ele ordenou que o palácio fosse incendiado, destruindo-o completamente.<h2>4. Os bacanais romanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04105852390086.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Os antigos romanos eram famosos por suas festas selvagens e extravagantes, especialmente aquelas em homenagem a Baco, o deus do vinho e da fertilidade. No início, apenas as mulheres podiam participar dos ritos secretos. Mas, com o passar do tempo, os homens foram convidados e as festas se tornaram mais liberais.Música alta, vinho e outras drogas eram abundantes, enquanto animais eram sacrificados e atos orgiásticos eram realizados livremente. Depois que o catolicismo se tornou a religião do Império Romano, os bacanais foram proibidos, mas continuaram acontecendo e são lembrados até hoje com sinônimo de festa de arromba.<h2>5. O coquetel de pérola e vinagre de Cleópatra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04105943630088.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Cleópatra, a lendária rainha do Egito, sempre foi conhecida por suas extravagâncias e escândalos românticos. Em uma de suas festas mais icônicas, ela homenageava Marco Antônio, seu amado, enquanto mostrava sua riqueza exorbitante e seu total desrespeito por objetos de valor.A rainha fez uma aposta com Marco Antônio de que ela poderia gastar 10 milhões de sestércios, uma fortuna na época, em uma única refeição. Para provar sua aposta, Cleópatra pegou um de seus brincos de pérola, descrito como o maior de toda a história, e o deixou cair em um copo de vinagre. A pérola se dissolveu, e Cleópatra a bebeu.<h2>6. As barcaças de Calígula</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04110010457090.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101872-caligula-fatos-e-mitos-sobre-o-imperador-romano-mais-infame-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Calígula</a>, o imperador romano conhecido por sua crueldade e amor pelo sadismo, também gostava de se divertir com festas extravagantes. Ele construiu duas barcaças que tinham jardins, vinhas e canais para banho para dar festas no Lago Nemi, tanto para os amigos quanto para os inimigos, onde eram comuns orgias, adultérios e incestos.Os navios ficaram abandonados por muitos anos até que, no final dos anos 1920 e início dos anos 1930, o ditador italiano Benito Mussolini se interessou por eles e os recuperou. Mas durante a Segunda Guerra Mundial, as embarcações foram destruídas em um incêndio.</body>

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6 festas de arromba que entraram para a história

Imagem de DNA antigo revela dona de pingente de 20 mil anos no megacurioso

Utilizando nova técnica capaz de extrair DNA humano de artefatos porosos, pesquisadores determinaram pessoa que foi detentora do objeto no passado

<head></head><body>Há vários anos, uma peça de joalheria de 20 mil anos feita com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125059-imagens-revelam-como-funcionam-os-dentes-microscopicos-do-caracol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentes</a> de alce foi encontrada no sul da Sibéria. Porém, graças a um novo método recém-desenvolvido para extrair DNA humano de artefatos porosos, os pesquisadores foram capaz de identificar quem foi o último usuário do pingente.De acordo com o relatório, a antiga dona da relíquia seria uma mulher ou menina proveniente de uma região localizada a cerca de 2 mil km de distância do lugar onde a peça foi descoberta. A nova técnica, descrita em artigo publicado na revista Nature, tem potencial para ajudar os pesquisadores a desvendar o DNA antigo de diversos outros itens redescobertos pelos humanos nas últimas décadas. Entenda!<h2>Extração de DNA</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva&nbsp;" data-fonte-url="https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/d6/fc/d6fcf040-7a84-44fb-ada5-41049a9b2177/image_7.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/10/10181618716363.jpg" alt="(Fonte: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)">(Fonte: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)Por muito tempo, pesquisadores de todas as partes do mundo tentaram — e falharam — em tentar extrair o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121199-o-que-e-o-dna-e-como-ele-se-parece.htm#:~:text=De%20maneira%20resumida%2C%20o%20DNA,e%20at%C3%A9%20mesmo%20alguns%20v%C3%ADrus." rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a> de joias, ferramentas, ornamentos e outros artefatos sem causar danos. Enquanto isso, extrações de DNA feitas com dentes antigos, ossos e outros restos mortais sempre tiveram bastante sucesso.Para tentar driblar essa situação, cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva (MPI-EVA), na Alemanha, decidiram tentar decifrar o código para extrair o DNA humano de artefatos porosos, deixado para trás nas células da pele ou no suor, de uma vez por todas.&nbsp;A técnica vencedora consiste em gradualmente extrair o DNA antigo preso dentro de um material poroso submergindo o objeto em uma solução de fosfato de sódio e, em seguida, aquecendo o líquido a cerca de 90 °C. À medida que a temperatura aumentava, o DNA armazenado nas profundezas do item emergia, ao mesmo tempo que o artefato permanecia intacto.&nbsp;<h2>Pingente de alce</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva&nbsp;" data-fonte-url="https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/a6/5d/a65d9f55-d2e0-4a33-8ab9-8b623edd7888/image_3.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/10/10181645800364.jpg" alt="(Fonte: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)">(Fonte: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)Em 2019, o MPI-EVA recebeu de arqueólogos um saco plástico contendo um pingente de dente paleolítico que foi encontrado na caverna Denisova, na Sibéria. No passado, esse local foi usado em vários pontos por humanos, neandertais e denisovanos. O dente, por sua vez, tinha um orifício perfurado, sugerindo que pode ter sido usado em uma pulseira ou faixa de cabeça.Ao observar de perto o objeto, os pesquisadores passaram a se indagar quem seria o antigo dono de tal artefato, principalmente pelo fato de que o pingente ainda estava envolto em sujeira de seu local de sepultamento original — longe de contaminações que poderiam atrapalhar análises mais aprofundadas.Parte do DNA estudado veio do próprio dente, que pertencia a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116825-canada-indigenas-estao-indignados-pelo-assassinato-de-alce-sagrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alce</a>. Contudo, o pingente também continha DNA de uma fêmea humana intimamente relacionada a um grupo de caçadores-coletores, chamados de Maltinsko-buretksaya, que vivia a leste da caverna estudada no Lago Baikal.Além da surpreendente descoberta feita sobre uma relíquia de 20 mil anos, os cientistas esperam que os novos métodos de extração de DNA humano de objetos possa ser bastante útil para fornecer evidências sobre como funcionava o comércio entre certos grupos ou até mesmo lançar luz sobre como homens e mulheres usavam certas ferramentas no passado.&nbsp;</body>

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DNA antigo revela dona de pingente de 20 mil anos

Imagem de Estrada submersa de 7 mil anos é descoberta na Croácia no megacurioso

Localizada no mar Adriático, antiga estrutura teria sido obra da civilização Hvar

<head></head><body>Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Zadar, na Croácia, levou a uma nova descoberta no mar Adriático. Tudo teria começado em 2021, quando, ao analisar imagens de satélite das águas da costa do país, arqueólogos identificaram um padrão incomum na região.Um olhar mais genérico apontava que teria havido algum tipo de atividade humana naquela área rasa, que partia da costa lesta da Ilha Korcula (pertencente à <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123736-conheca-o-museu-dos-coracoes-partidos-localizado-na-croacia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Croácia</a>). Para fazer uma análise minuciosa e descobrir do que realmente se tratava, pesquisadores mergulharam nas águas.Assim, eles encontraram vestígios de um antigo assentamento que estava localizado cerca de 5 metros abaixo do nível do mar. Construído em uma pequena faixa de terra, o local formava uma ilha artificial. A partir disso, foram descobertos outros itens usados pelos antigos moradores da região, como objetos de cerâmica.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/11/11103023775052.jpg" alt="Pesquisadores realizam descobertas em antigo assentamento localizado no litoral da Croácia. (Fonte: Universidade de Zadar/Reprodução)">Pesquisadores realizam descobertas em antigo assentamento localizado no litoral da Croácia. (Fonte: Universidade de Zadar/Reprodução)<h2>Encontrando uma antiga estrada sob as águas</h2>Ao que tudo indica, esse local, que deu nome ao assentamento neolítico de Soline, datado de 4900 a.C., teria sido obra do povo Hvar. Conhecida por ter confeccionado objetos de cerâmica e ter desenvolvido a agricultura, essa sociedade bastante complexa habitou o leste do <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102080-conheca-a-ilha-que-parece-ser-uma-enorme-impressao-digital.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mar Adriático</a>.Desta vez, conforme divulgado em um novo comunicado da Universidade de Zadar, uma antiga estrada que seria usada para ligar Korcula à Soline também foi encontrada. Medindo cerca de 4 metros de largura, essa estrutura feita de pedras empilhadas estava escondida sob depósitos de lama.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/11/11102843177049.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Zadar/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Zadar/Reprodução)Pesquisadores acreditam que a estrada descoberta teria sido usada há quase 7 mil anos, no período neolítico. Quando todos esses achados são considerados conjuntamente, eles ganham uma dimensão ainda maior, uma vez que assentos insulares são mais raros.E para quem se pergunta como a estrada e outros antigos itens já encontrados se preservaram por tanto tempo sob as águas, já havia uma explicação para isso sendo apontada quando as primeiras descobertas ocorreram.Conforme destacou Mate Parica, professor da Universidade de Zadar, em entrevista à Reuters realizada em 2021, a existência de outras ilhas por ali foi fundamental para evitar que ondas mais fortes ingressassem na região e degradassem os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124658-naufragios-como-funciona-a-degradacao-de-materiais-no-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">materiais submersos</a>. <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/X1gFN6u2jE0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Novo assentamento está sendo explorado na mesma área</h2>E não para por aí: próximo do local em que foi localizada a antiga estrada, do outro lado da ilha de Soline, pesquisadores estão explorando a Baía de Gradina. Neste outro espaço, que apresenta características que lembram o sítio arqueológico de Soline, foram descobertos outros artefatos, como machados de pedra e lâminas de sílex – também relacionados à civilização Hvar. Ou seja, a expectativa é que essa região bastante especial ainda proporcione novos achados futuramente.</body>

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Estrada submersa de 7 mil anos é descoberta na Croácia

Imagem de Menina encontra adaga da Idade da Pedra em escola na Noruega no megacurioso

Artefato criado por homens da Idade da Pedra cerca de 3.700 anos atrás foi achado sem querer por uma garota de 8 anos

<head></head><body>Descobertas são geralmente feitas de maneira inusitada, e um caso que ocorreu recentemente na Noruega dá uma prova disso. Por lá, uma garota de 8 anos achou uma adaga feita no período da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123047-5-fatos-misteriosos-sobre-a-idade-da-pedra.htm#:~:text=Chamamos%20de%20Idade%20da%20Pedra,3%2C4%20milh%C3%B5es%20de%20anos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade da Pedra</a> enquanto brincava nos arredores da escola em que estuda.Conforme os relatos que estão na rede, a garota foi se abaixar para pegar um pedaço de vidro na grama quando teve a surpresa de avistar um objeto de pedra com tom marrom-acinzentado. Ao avistá-lo, ela comunicou à sua professora, que percebeu um estilo antigo no artefato e chamou um conselho de arqueólogos para examiná-lo.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124203-como-era-a-fala-dos-seres-humanos-na-idade-da-pedra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como era a fala dos seres humanos na Idade da Pedra</a></li></ul><h2>Descoberta rara</h2>O achado aconteceu na cidade de Vestland, onde também trabalha Louise Bjerre Petersen, uma das arqueólogas responsáveis por analisar o objeto. Após a primeira verificação, ela comunicou que de fato se tratava de algo antigo e raro de se encontrar, além de ter 12 centímetros de comprimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/11/11100959024031.jpg" alt="Adaga encontrada pela garota na Noruega é do período em que os homens começaram a criar ferramentas usando pedra como base. (Fonte: All Thats Interesting/Reprodução)">Adaga encontrada pela garota na Noruega é do período em que os homens começaram a criar ferramentas usando pedra como base. (Fonte: All Thats Interesting/Reprodução)Foi dito ainda que a adaga é feita de sílex, uma rocha sedimentar dura que não ocorre na Noruega. Dessa forma, ela pode ter vindo do Mar do Norte, na Dinamarca, e era comumente usada em rituais de sacrifícios de animais, segundo os arqueólogos que analisaram o item.O objeto em questão foi encaminhado para o Museu da Universidade do Condado de Vestland, em Bergen, e alguns especialistas do próprio museu e do Conselho do Condado chegaram a vasculhar o terreno da escola em busca de outros artefatos, mas não obtiveram sucesso na procura (nem mesmo de outras evidências que remontassem à Idade da Pedra na área).Outro ponto na descoberta é que a adaga provavelmente seja da Idade da Pedra Polida (ou Neolítico), quando os humanos começaram a moldar ferramentas de pedra.Vale dizer que, na Noruega, esse período (que compreende o Paleolítico, Mesolítico e Neolítico) durou de 10000 a.C. a 1800 a.C. Também foi nessa época que vários caçadores-coletores acabaram se estabelecendo na região de maneira permanente para cultivar por volta de 2400 a.C.</body>

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Menina encontra adaga da Idade da Pedra em escola na Noruega

Imagem de 6 mistérios não resolvidos da antiguidade no megacurioso

Mesmo com toda a nossa tecnologia, ainda há muitas histórias indecifráveis por aí

<head></head><body>Se você é do tipo que adora um mistério e não resiste a uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124868-8-legados-incriveis-deixados-pelas-civilizacoes-antigas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">história intrigante da antiguidade</a>, precisa conhecer esses enigmas que continuam sem solução. De misteriosas esferas de pedra até inscrições em uma língua desconhecida, esses achados arqueológicos nos deixam com mais perguntas do que respostas.<h2>1. As esferas de pedra da Costa Rica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/02/02205203009002.jpg" alt="Esferas de pedra exibidas no Museu Nacional da Costa Rica. (Fonte: Getty Images)">Esferas de pedra exibidas no Museu Nacional da Costa Rica. (Fonte: Getty Images)No sul da Costa Rica, existem centenas de esferas de pedra perfeitamente esféricas espalhadas em uma área conhecida como Diquis Delta. Essas esferas de pedra datam de cerca de 600 d.C. a 1000 d.C. e variam em tamanho de algumas polegadas a mais de 2 metros de diâmetro. Apesar de muitos anos de estudos, não há uma explicação clara sobre quem as construiu, por que foram construídas e como foram criadas.<h2>2. Os megálitos de Bada Valley</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/02/02202414590002.jpg" alt="As estátuas de pedra indonésias são um mistério para a arqueologia. (Fonte: Getty Images)">As estátuas de pedra indonésias são um mistério para a arqueologia. (Fonte: Getty Images)Bada Valley, na Ilha de Sulawesi, na Indonésia, é o lar de uma série de megálitos gigantes em formas diversas, incluindo retangulares, cilíndricas, em forma de cogumelo e antropomórficas, algumas pesando até 4 toneladas. Esses megálitos datam de cerca de 2500 a.C. a 1500 a.C., mas pouco se sabe sobre quem os criou e como eles foram erguidos.<h2>3. A espada de Galgano Giudotti</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/02/02205616084005.jpg" alt="A verdadeira Excalibur é italiana. (Fonte: Getty Images)">A verdadeira Excalibur é italiana. (Fonte: Getty Images)Galgano Giudotti, um cavaleiro italiano do século XII, é conhecido por ter enfiado sua espada em uma rocha em um gesto de desistência da vida militar para se dedicar à vida religiosa. Em 1180, ele foi canonizado como santo e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124434-espada-de-mais-de-2-metros-e-encontrada-em-tumulo-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espada foi transformada em um objeto de culto</a>. Hoje, ela é exibida em uma capela próxima ao local onde a história teria ocorrido, na Toscana. A espada foi examinada por especialistas que confirmaram que ela é autêntica e data do século XII, mas como ela foi cravada na rocha permanece um mistério.<h2>4. A moeda Viking encontrada nos EUA</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/02/02202705447003.jpg" alt="Teriam os Vikings feito contato com nativos americanos? (Fonte: Getty Images)">Teriam os Vikings feito contato com nativos americanos? (Fonte: Getty Images)Em 1957, uma pequena moeda de prata foi encontrada em um terreno próximo a Madawaska, no Maine, nos EUA. Acredita-se que a moeda tenha sido cunhada pelos Vikings no final do século XI, durante o reinado do rei Olaf III da Noruega. A descoberta da moeda sugere que<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124466-ciencia-confirma-data-exata-da-chegada-dos-vikings-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;os Vikings podem ter explorado e estabelecido assentamentos na América do Norte</a> cerca de 500 anos antes da chegada de Cristóvão Colombo.<h2>5. A Newton Stone</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/02/02205805750007.jpg" alt="A pedra possui escrituras que ainda não foram decifradas. (Fonte: Ancient Origins)">A pedra possui escrituras que ainda não foram decifradas. (Fonte: Ancient Origins)A Newton Stone é uma pedra inscrita que foi descoberta em 1804 em uma fazenda próxima a Aberdeenshire, na Escócia. A pedra é de granito e de um lado há uma serpente e outras formas esculpidas. O outro lado da pedra é ainda mais misterioso, pois tem inscrições em ogham (um antigo sistema de escrita irlandês) e em outra língua que até hoje não foi identificada.&nbsp;<h2>6. Os círculos de pedra da Jordânia e Síria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/02/02211126000010.jpg" alt="Os círculos só podem ser vistos quando são sobrevoados. (Fonte: David D. Boyer)">Os círculos só podem ser vistos quando são sobrevoados. (Fonte: David D. Boyer)Semelhantes às linhas de Nazca, os círculos encontrados na Jordânia e Síria são estruturas antigas compostas por muros de pedra em formato circular, cuja origem e função permanecem desconhecidas. Estima-se que datem de um período entre 4500 e 3000 a.C. e há teorias que os relacionam a locais cerimoniais ou culturais, bem como a atividades agrícolas.</body>

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