Imagem de IA confirma que metade de uma peça de Shakespeare não é dele no megacurioso

Parceria com o dramaturgo John Fletcher em 'Henrique VIII' era conhecida, mas não o tamanho da contribuição do coautor

<p>John Fletcher &eacute;&nbsp;considerado&nbsp;um dos dramaturgos mais talentosos e influentes da literatura inglesa.&nbsp;A suspeita de que ele&nbsp;e Shakespeare haviam trabalhado juntos (pelo menos na trag&eacute;dia&nbsp;<em>Henrique VIII</em>) surgiu em 1850&nbsp;atrav&eacute;s do trabalho de James Spedding, escritor e editor da maior parte das obras de Francis Bacon.</p>
<p>Ele (e outros, posteriormente) estudou as caracter&iacute;sticas da escrita de cada um e notou que algumas manias de Fletcher (como usar determinadas palavras em detrimento de outras)&nbsp;tamb&eacute;m apareciam em <em>Henrique VIII</em>. Exatamente o que cada um escreveu sempre foi um assunto controverso (sabe-se que outras duas pe&ccedil;as foram resultado de&nbsp;parceria: <em>Os dois nobres parentes</em> e <em>Cardenio</em> &ndash; esta, considerada perdida).</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/22/22172513232394.jpg" width="640" /> <figcaption>A p&aacute;gina de t&iacute;tulo de&nbsp;<em>Henrique VIII</em>, segunda impress&atilde;o de 1632 (Fonte:&nbsp;Folger Shakespeare Library/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial">Intelig&ecirc;ncia artificial</a> j&aacute;&nbsp;&eacute; usada&nbsp;para identificar padr&otilde;es distintos na forma como os autores escrevem (inclusive no <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/112076-manuscrito-voynich-nem-inteligencia-artificial-consegue-decifra-lo.htm">Manuscrito Voynich</a>). Agora, o pesquisador Petr Plech&aacute;c, da Academia Tcheca de Ci&ecirc;ncias de Praga, usou rede neural&nbsp;para identificar, analisando os aspectos qualitativos e quantitativos da pe&ccedil;a, quem escreveu o que em <em>Henrique VIII</em>.</p>
<h2>Para reconhecer &eacute; preciso ler</h2>
<p>Para treinar o algoritmo, Plech&aacute;c usou as pe&ccedil;as de Shakespeare&nbsp;<em>Coriolano</em>, <em>Cimbelino</em>, <em>O Conto do Inverno</em> e <em>A Tempestade</em> &ndash; obras da mesma &eacute;poca de&nbsp;<em>Henrique VIII</em>. O mesmo ele fez em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s obras de Fletcher (<em>Valentinian</em>, M<em>onsieur&nbsp;Thomas</em>,&nbsp;<em>Woman's Prize</em> e <em>Bonduca</em>). Depois de aprender o estilo de um&nbsp;autor, o algoritmo pode reconhec&ecirc;-lo em textos que nunca analisou.</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/22/22171315544391.jpg" width="640" /> <figcaption>(Fonte: Petr Plech&aacute;c/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>Quando finalmente o algoritmo leu&nbsp;<em>Henrique VIII</em>, foi capaz de reconhecer que partes s&atilde;o de autoria de Shakespeare e quais s&atilde;o as linhas escritas por Fletcher.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/22/22171740279392.jpg" width="960" /> <figcaption>(Fonte: Petr Plech&aacute;c/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>A intelig&ecirc;ncia artificial chegou quase ao mesmo resultado que a an&aacute;lise de Spedding: Fletcher escreveu cenas inteiras de quase metade da pe&ccedil;a (e ainda&nbsp;mudou o fim de cenas anteriores, de autoria de&nbsp;Shakespeare &ndash; em outras palavras, reescreveu as &ldquo;deixas&rdquo;).&nbsp;&nbsp;&ldquo;<em>Henrique VIII</em>&nbsp;&eacute;, com grande confiabilidade, o resultado da colabora&ccedil;&atilde;o entre William Shakespeare e John Fletcher&rdquo;, concluiu Plech&aacute;c.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148058-ia-confirma-metade-peca-shakespeare-nao-dele.htm">IA confirma que metade de uma peça de Shakespeare não é dele</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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IA confirma que metade de uma peça de Shakespeare não é dele

Imagem de Origem das Espécies, obra de Charles Darwin, completa 160 anos no megacurioso

A teoria elaborada por Darwin revolucionou a forma como se enxerga a vida no planeta

<p>O naturalista e bi&oacute;logo ingl&ecirc;s Charles Darwin publicou, h&aacute;&nbsp;160 anos, uma das obras que revolucionaram profundamente a ci&ecirc;ncia: <em>A Origem das Esp&eacute;cies</em>. No dia 24 de Novembro de 1859, o livro publicado por Darwin apresentou ao mundo uma teoria que se tornou um verdadeiro c&acirc;none cient&iacute;fico, que nada mais &eacute; do que&nbsp;a Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o.</p>

<h2>A repercuss&atilde;o de <em>A Origem das Esp&eacute;cies</em>, de Charles Darwin, na &eacute;poca</h2>

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<div style="margin-bottom:0px; margin-left:0px; margin-right:0px; margin-top:0px; max-width:320px">
<div style="height:0; left:0; padding-bottom:75%; padding-top:44px; position:relative; width:100%"><iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" scrolling="no" src="https://gfycat.com/ifr/identicalshortbufeo" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" tabindex="-1"></iframe></div>
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<p>Antes de mais nada, &eacute; importante lembrar que, no senso comum, at&eacute; o momento do lan&ccedil;amento do livro, as pessoas ainda acreditavam piamente na teoria criacionista, na qual Deus havia criado o Universo, a Terra e toda a vida contida nela e, al&eacute;m disso, os humanos supostamente estariam acima das demais formas de vida no planeta. Entretanto, essa&nbsp;obra&nbsp;de Charles Darwin caiu como uma bomba minando essas cren&ccedil;as.</p>

<p>O livro foi publicado inicialmente na cidade de Londres, capital da Inglaterra, por uma editora pertencente a John Murray. Foi a partir da publica&ccedil;&atilde;o efetiva do livro, contendo a explica&ccedil;&atilde;o sobre a teoria da evolu&ccedil;&atilde;o, que o mundo pode conhec&ecirc;-la melhor.</p>

<p>Foram impressos cerca de 1.250 exemplares&nbsp;que esgotaram de forma muito r&aacute;pida. A partir de ent&atilde;o, a ci&ecirc;ncia e a forma como era vista a vida na Terra nunca mais foram&nbsp;as mesmas.</p>

<h2>A import&acirc;ncia e o impacto da Origem das Esp&eacute;cies e a Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o</h2>

<p>Segundo a teoria da evolu&ccedil;&atilde;o formulada por Charles Darwin em <em>A Origem das Esp&eacute;cies</em>, o mecanismo de evolu&ccedil;&atilde;o &eacute; que ir&aacute; selecionar naturalmente as esp&eacute;cies, ou seja, determinar&aacute; qual esp&eacute;cie vai sobreviver e qual esp&eacute;cie vai perecer.</p>

<p>Em outras palavras, ela explica como as caracter&iacute;sticas dos seres vivos foram mudando ao longo do tempo e por qu&ecirc;. &Eacute; justamente a for&ccedil;a evolutiva que ir&aacute; proporcionar que uma certa esp&eacute;cie seja mais favorecida em determinado contexto. Essa esp&eacute;cie ter&aacute; mais chances de gerar descendentes e, se for uma caracter&iacute;stica herd&aacute;vel, ser&aacute; transmitida para a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Ou seja, aquele mais apto &agrave;s circunst&acirc;ncias &eacute; quem consegue de fato sobreviver e n&atilde;o o mais forte. Al&eacute;m disso, a obra foi revolucion&aacute;ria tamb&eacute;m porque mostrou que os humanos n&atilde;o foram feitos &agrave; imagem e semelhan&ccedil;a de Deus, mas evolu&iacute;ram de um ancestral comum partilhado com outros animais.</p>

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A Origem das Espécies, obra de Charles Darwin, completa 160 anos

Imagem de 7 palavras do idioma português que não podem ser traduzidas no megacurioso

<p>O portugu&ecirc;s &eacute; um idioma com muitas particularidades e regras. V&aacute;rias palavras podem ter significados diferentes dependendo da frase em que est&atilde;o sendo colocadas e, inclusive, a l&iacute;ngua possui termos e express&otilde;es &uacute;nicos e que n&atilde;o t&ecirc;m tradu&ccedil;&atilde;o para outros idiomas.&nbsp;</p>

<p>As palavras sem tradu&ccedil;&atilde;o s&atilde;o originadas pela necessidade de se exprimir uma ideia e demonstram a personalidade da cultura brasileira. Veja quais s&atilde;o elas:</p>

<h2>1. Cafun&eacute;</h2>

<p>Aquele carinho gostoso que algu&eacute;m faz durante o filme ou antes de dormir.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1280" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18100959096059.jpg" width="1920" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>2. Farofa</h2>

<p>Pra acompanhar qualquer prato, nada mais t&iacute;pico do que uma deliciosa farofinha.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1275" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18101647050062.jpg" width="1920" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>3. Futev&ocirc;lei</h2>

<p>Uma brasilidade mesmo. O jogo adaptado com a mistura de v&ocirc;lei e futebol s&oacute; poderia existir aqui mesmo.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1440" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18102044753063.jpg" width="1920" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>4. Lindeza</h2>

<p>&agrave;s vezes n&atilde;o existe uma palavra adequada o suficiente para valorizar a beleza de uma pessoa, por isso o termo &eacute; t&atilde;o utilizado aqui no Brasil.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="250" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18102726003069.gif" width="500" />
<figcaption>(Fonte: Giphy)</figcaption>
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<h2>5. Saudade</h2>

<p>Quando bate, ningu&eacute;m segura. Essa palavra &eacute; exclusiva do portugu&ecirc;s.</p>

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18103324472072.gif" />
<figcaption>(Fonte: Giphy)</figcaption>
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<h2>6. Tapioca</h2>

<p>Vai muito bem com um caf&eacute; ou um suquinho. Ah essas del&iacute;cias do Brasil!</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1279" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18103610956073.jpg" width="1920" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>7. Xod&oacute;</h2>

<p>Aquele apego carinhoso tem nome: xod&oacute;. Voc&ecirc; tem algum?</p>

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18104332597075.gif" />
<figcaption>(Fonte: Giphy)</figcaption>
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<p></p>


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7 palavras do idioma português que não podem ser traduzidas

Imagem de Hábito de leitura pode diminuir processos de demência no megacurioso

Pesquisa realizada em Manhattan afirma que os processos de perda de memória podem ser minimizados através da alfabetização

<p>O artigo divulgado por Jennifer J. Manly na revista <em>Neurology</em> aponta que, atrav&eacute;s de pesquisa realizada com 983 pessoas com m&eacute;dia de&nbsp;idade de 78 anos,&nbsp;quest&otilde;es ligadas &agrave; alfabetiza&ccedil;&atilde;o, mem&oacute;ria e outras caracter&iacute;sticas neurol&oacute;gicas podem interferir diretamente no processo de dem&ecirc;ncia ao logo da vida. Desse grupo, os 238 analfabetos&nbsp;representaram um &iacute;ndice tr&ecirc;s vezes maior de perda de mem&oacute;ria do que os demais.</p>

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<figure class="image"><img alt="" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2018/09/12/18/37/hand-3672941_960_720.jpg" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
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<p style="text-align:justify">Como j&aacute; se podia esperar, o estudo constatou que as pessoas analfabetas desenvolveram dem&ecirc;ncia mais cedo do que as pessoas alfabetizadas. Embora estudos anteriores n&atilde;o tivessem conseguido provar a rela&ccedil;&atilde;o entre os fatores, &agrave; nova pesquisa apresenta dados consistentes que referenciam a import&acirc;ncia de manter a mente ativa ao longo da vida com atividades como a leitura e a escrita.</p>

<h2 style="text-align:justify">Lendo contra a dem&ecirc;ncia</h2>

<p style="text-align:justify">O estudo que acompanhou o grupo por 23 anos apontou um &iacute;ndice maior de dem&ecirc;ncia em pessoas analfabetas, cerca de 35%, e apresentou algo em torno dos 18% no outro grupo. Homens e mulheres apresentaram &iacute;ndices muito semelhantes no estudo, embora <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111629-alzheimer-afeta-mais-mulheres-do-que-homens-e-o-vilao-pode-ser-o-stress.htm">mulheres costumeiramente sejam mais afetadas</a> por doen&ccedil;as como o Alzheimer. Heather M. Snyder, vice-presidente de uma das divis&otilde;es da Associa&ccedil;&atilde;o de Alzheimer do pa&iacute;s entende que o estudo contribui de forma significativa para as pesquisas sobre a longevidade, mas ainda &eacute; preciso levar outros fatores em considera&ccedil;&atilde;o.</p>

<p style="text-align:justify">O Departamento de Educa&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos estima que 32 milh&otilde;es de adultos americanos sejam analfabetos. Tamb&eacute;m por isso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/112000-novo-medicamento-promete-minimizar-sintomas-do-alzheimer.htm">a ci&ecirc;ncia tem se preocupado</a> cada vez mais em buscar solu&ccedil;&otilde;es para manter a longevidade aliada &agrave; qualidade de vida e a boa mem&oacute;ria.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:21.916Z

Hábito de leitura pode diminuir processos de demência

Imagem de Você sabe qual a origem da palavra "favela"? no megacurioso

Muito se fala sobre as favelas. Romantizadas, temidas e, na maioria das vezes, esquecidas, as favelas se tornaram sinônimo de comunidades. Mas de onde surgiram? Qual a origem da palavra 'favela'?

<p>O dia 4 de novembro &eacute; o Dia das Favelas. Palco de hist&oacute;rias, m&uacute;sicas, conflitos e "pacifica&ccedil;&otilde;es", a verdade &eacute; que o surgimento, espalhamento e&nbsp;consolida&ccedil;&atilde;o das favelas ainda s&atilde;o aspectos obscuros da hist&oacute;ria humana, arquitet&ocirc;nica e social do Rio de Janeiro, cidade onde a designa&ccedil;&atilde;o &ldquo;favela&rdquo; come&ccedil;ou a ser usada.</p>
<p dir="ltr">E por n&atilde;o conhecerem as pr&aacute;ticas, a organiza&ccedil;&atilde;o e a din&acirc;mica daquelas comunidades, as pessoas, com boas ou m&aacute;s inten&ccedil;&otilde;es, passam a construir preconceitos e&nbsp;julgamentos de valor, como se cada &ldquo;favelado&rdquo; fosse dotado de caracter&iacute;sticas comuns a todos os outros moradores do lugar.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">Paulo Barreto, um dos maiores jornalistas brasileiros do in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, escrevia, sob o pseud&ocirc;nimo de Jo&atilde;o do Rio, que as favelas eram um &ldquo;outro mundo&rdquo; dentro da realidade carioca. E as descrevia da seguinte forma em 1911: &ldquo;O morro era como outro qualquer morro. (...) A ilumina&ccedil;&atilde;o desaparecera. Est&aacute;vamos na ro&ccedil;a, no sert&atilde;o, longe da cidade. (...) De um lado e de outro casinhas estreitas, feitas de t&aacute;bua de caix&atilde;o, com cercados indicando quintais&rdquo;.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">Dois cronistas, estes do s&eacute;culo XXI, Sidney da Silva e Marcos Paulo de Jesus Peizoto, conhecidos como MC Cidinho e MC Doca, registraram num funk o que &eacute; viver numa favela: &ldquo;Eu s&oacute; quero &eacute; ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci, e poder me orgulhar, e ter a consci&ecirc;ncia que o pobre tem o seu lugar&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">Mas, afinal, qual &eacute; a verdadeira favela? A que sofre com falta de infraestrutura urbana ou o antro de marginais? O morro de Santo Ant&ocirc;nio de Jo&atilde;o do Rio ou a Cidade de Deus de Cidinho &amp; Doca? A comunidade onde cidad&atilde;os tentam viver em paz ou as representa&ccedil;&otilde;es estereotipadas que rendem fatos, votos e medos?</p>
<p dir="ltr">Para come&ccedil;armos a entender essa hist&oacute;ria, &eacute; preciso buscar longe, no tempo e no espa&ccedil;o, a origem da palavra &ldquo;favela&rdquo;.</p>
<p dir="ltr"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/04/a-04183916230368.jpg" alt="a" /><span class="desc">Divis&atilde;o de artilharia na Guerra de Canudos. Atr&aacute;s, o morro da Favela (Fonte: Fl&aacute;vio de Barros/Acervo Museu da Rep&uacute;blica)</span></span></p>
<h2 dir="ltr">Favela, a origem</h2>
<p dir="ltr">&ldquo;Conjunto de habita&ccedil;&otilde;es populares toscamente constru&iacute;das (por via de regra em morros) e com recursos higi&ecirc;nicos deficientes&rdquo;. Essa &eacute; a descri&ccedil;&atilde;o no dicion&aacute;rio Aur&eacute;lio sobre o brasileirismo &ldquo;favela&rdquo;. A origem do nome, no entanto, est&aacute; ligada a um dos maiores cl&aacute;ssicos da literatura brasileira: <em>Os Sert&otilde;es</em>,&nbsp;do escritor fluminense Euclides da Cunha.</p>
<p dir="ltr">A obra, publicada em 1902, &eacute; considerada o primeiro livro-reportagem escrito no Brasil, pois seu autor era correspondente do jornal <em>O Estado de S. Paulo</em>. Os sert&otilde;es descritos com riqueza de detalhes referem-se &agrave; regi&atilde;o baiana onde ocorreu a chamada guerra dos Canudos, nos anos de 1896 e 1897.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">No livro, o jornalista se refere da seguinte maneira ao local onde se amotinaram os fi&eacute;is do beato Ant&ocirc;nio Conselheiro: &ldquo;el&iacute;tica curva fechada ao sul por um morro, o da Favela, em torno de larga planura ondeante onde se erigia o arraial de Canudos&hellip;&rdquo;. O nome do morro&nbsp;devia-se a uma planta comum na regi&atilde;o, as favelas (<em>Jatropha phyllacantha</em>), &ldquo;an&ocirc;nimas ainda na ci&ecirc;ncia &mdash; ignoradas dos s&aacute;bios, conhecidas demais pelos tabar&eacute;us&hellip;&rdquo;.</p>
<h2 dir="ltr">Da Bahia para o Rio</h2>
<p dir="ltr">Quis o destino que o morro da Favela, pela sua localiza&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica, abrigasse as tropas federais enviadas para esmagar a revolta. E assim foi feito: o arraial foi destru&iacute;do e grande parte dos 25 mil moradores morreram, al&eacute;m de cerca de 5 mil soldados.</p>
<p dir="ltr">Antenor Nascentes, etim&oacute;logo carioca, fala sobre os sobreviventes em seu&nbsp;Dicion&aacute;rio Etimol&oacute;gico de 1932: &nbsp;&ldquo;Veteranos da campanha pediram permiss&atilde;o ao Minist&eacute;rio da Guerra para construir casas para suas fam&iacute;lias no morro da Provid&ecirc;ncia [no Rio de Janeiro]. Da&iacute; por diante, o morro, seja como recorda&ccedil;&atilde;o da campanha, seja por alguma semelhan&ccedil;a de aspecto ou por estar sobranceiro &agrave; cidade, como o de Canudos, passou a chamar-se da Favela, nome que se tornou por assim dizer nacional&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">Foi assim que esse tipo de assentamento &mdash; que se tornou cada vez mais comum desde ent&atilde;o &mdash; passou a ser denomidado favela, pegando emprestado o nome que veio do morro baiano perto de Canudos e&nbsp;batizou originalmente o morro da Provid&ecirc;ncia, no Rio.</p>

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Você sabe qual a origem da palavra 'favela'?

Imagem de 11 livros de terror para você morrer de medo na leitura no megacurioso

Se você é do tipo que gosta de histórias horripilantes vai adorar a nossa lista

<p>O Halloween &eacute; uma festa que teve in&iacute;cio h&aacute; muito tempo em festivais celtas que celebravam a colheita. S&atilde;o v&aacute;rias as tradi&ccedil;&otilde;es envolvidas na festa: fazer escultura de ab&oacute;boras, celebrar ao redor de fogueiras e, &eacute; claro, sair fantasiado pedindo doces por a&iacute;.&nbsp;</p>
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<p>Essa, ali&aacute;s, &eacute; uma tradi&ccedil;&atilde;o que partiu de um fato curioso! No dia 30 de outubro de 1938, Orson Wells quase matou muita gente de susto ao transmitir pelo r&aacute;dio uma adapta&ccedil;&atilde;o do livro Guerra dos Mundos. Ao conclu&iacute;-la, ele teve que explicar que tudo n&atilde;o passava de fic&ccedil;&atilde;o&nbsp;e disse que era como se ele tivesse usado um len&ccedil;ol para se vestir de fantasma e dar um susto em algu&eacute;m. A partir da&iacute;, o Halloween ganhou a tradi&ccedil;&atilde;o das fantasias. <strong>J&aacute; que o assunto ainda &eacute; esse</strong>, separamos os melhores livros de terror para voc&ecirc; ler se tiver coragem. D&aacute; uma olhada nas nossas sugest&otilde;es:</p>
<h2>1. Dr&aacute;cula - Dark Edition: Edi&ccedil;&atilde;o limitada para ca&ccedil;adores de vampiros&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="http://bit.ly/2N3JKOf" target="_blank"><img alt="qual livro de terror ler? dr&aacute;cula" height="499" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31190923854412.jpg" width="354" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Esse cl&aacute;ssico do terror narra por meio de fragmentos de cartas, di&aacute;rios e not&iacute;cias de jornal a hist&oacute;ria de um grupo formado por Jonathan Harker, Mina Harker, Dr. Van Helsing e Dr. Seward que tenta impedir o vampiro Dr&aacute;cula de se alimentar de sangue humano na Londres da &eacute;poca vitoriana.&nbsp;</p>
<ul>
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<p><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 32px;">2. Noite dos Mortos-Vivos - Edi&ccedil;&atilde;o Comemorativa de 50 Anos&nbsp;</span></p>
<figure class="image"><a href="http://bit.ly/2N1FXRC" target="_blank"><img alt="melhores livros de terror sobre zumbie" height="499" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31191112963413.jpg" width="339" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Se voc&ecirc; j&aacute; viu o filme cl&aacute;ssico de mesmo nome n&atilde;o pode perder essa edi&ccedil;&atilde;o. Ela homenageia os 50 anos do filme que originou a epidemia de hist&oacute;rias de zumbis e inspirou v&aacute;rias outras produ&ccedil;&otilde;es do g&ecirc;nero como The Walking Dead.&nbsp;</p>
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</ul>
<p></p>
<h2>3. A Menina Submersa: Mem&oacute;rias: Um caso de amor para toda vida&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="http://bit.ly/2PACIC9" target="_blank"><img alt="melhores livros de terror com hist&oacute;ria de amor" height="499" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31191320712416.jpg" width="360" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Essa obra &eacute; a mistura perfeita de contos de fadas com fantasmas e sereias. Um romance que conta uma hist&oacute;ria de amor cheia de mist&eacute;rios e camas.&nbsp;</p>
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<p></p>
<h2>4. F&aacute;brica de Vespas: Uma obra &uacute;nica, extremamente violenta e visceral&nbsp;</h2>
<figure class="image"><img alt="capa do livro f&aacute;brica de vespas" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31191619712418.jpg" width="334" /> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Este livro &eacute; pol&ecirc;mico! Na &eacute;poca da sua publica&ccedil;&atilde;o a cr&iacute;tica e o p&uacute;blico ficaram divididos entre os que amaram e os que odiaram o livro por causa das suas descri&ccedil;&otilde;es perturbadoras de viol&ecirc;ncia. A trama&nbsp;acompanha a vida de Frank um adolescente com uma hist&oacute;ria perturbadora e que precisa lidar com a fuga do irm&atilde;o que estava em um hospital psiqui&aacute;trico.&nbsp;</p>
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<h2><br /> 5. Donnie Darko: A vis&atilde;o original de uma obra-prima&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="http://bit.ly/2PzTFwF" target="_blank"><img alt="melhores livros de terror donnie darko" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31191940399423.jpg" width="339" /></a> <figcaption>Fonte: reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p>Por que voc&ecirc; usa essa fantasia idiota de coelho? Por que voc&ecirc; est&aacute; vestindo essa fantasia rid&iacute;cula de homem? Assistiu Donnie Darko e n&atilde;o entendeu? Ou &eacute; f&atilde; de carteirinha e quer dar uma olhada no roteiro original dessa obra enigm&aacute;tica? Ent&atilde;o esse livro &eacute; pra voc&ecirc;!&nbsp;</p>
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<p></p>
<h2>6. Psicose - Limited Edition: Hospede-se no Motel Bates&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="https://amzn.to/2JCpDVm" target="_blank"><img alt="melhores livros de terror baseados em filme" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31192144837427.jpg" width="347" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Esse &eacute; o livro que inspirou o cl&aacute;ssico filme de Alfred Hitchcock. Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o viu o filme e n&atilde;o sabe do que se trata essa hist&oacute;ria assustadora, saiba que essa foi uma das primeiras obras a apresentarem a figura de um serial killer. Ou seja, leitura obrigat&oacute;ria para quem gosta dessas hist&oacute;rias macabras.&nbsp;</p>
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<h2>7. O Corvo - Edi&ccedil;&atilde;o Definitiva&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="https://amzn.to/2q8tKSd" target="_blank"><img alt="capa do livro o corvo" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31192456665428.jpg" width="350" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Voc&ecirc; deve conhecer a hist&oacute;ria tr&aacute;gica das filmagens da adapta&ccedil;&atilde;o de O Corvo para o cinema quando Brandon Lee acabou falecendo por ser atingido por uma bala de verdade no lugar de uma de festim. A trama do livro &eacute; igualmente tr&aacute;gica e narra uma hist&oacute;ria de vingan&ccedil;a repleta de melancolia.&nbsp;</p>
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<h2>8. As Melhores Hist&oacute;rias Brasileiras de Horror&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="https://amzn.to/2oxGWzq" target="_blank"><img alt="capa do livro terror brasileiro" height="2461" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31192822165431.jpg" width="1621" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Para mostrar que a literatura nacional tem excelentes representantes no g&ecirc;nero do terror, essa colet&acirc;nea reuniu hist&oacute;rias de diversos per&iacute;odos e v&aacute;rios autores. Pode esperar por hist&oacute;rias assustadoras que abordam temas como canibalismo, feiti&ccedil;aria, possess&atilde;o&nbsp;e muito mais.&nbsp;</p>
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<h2>9. Para Toda a Eternidade: Conhecendo o mundo de m&atilde;os dadas com a morte&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="https://amzn.to/2NGgJaH" target="_blank"><img alt="melhores livros de terror" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31193012087432.jpg" width="321" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> O que esperar de um livro escrito por quem mais entende de morte: uma agente funer&aacute;ria? Aqui a autora mostra um pouco dos rituais e pr&aacute;ticas que s&atilde;o feitas em diversas partes do mundo quando algu&eacute;m morre. Se voc&ecirc; curte curiosidades sobre a morte, com certeza vai gostar desse livro.&nbsp;</p>
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<h2>10. A Hora do Pesadelo: Pesadelo para uns&nbsp;</h2>
<figure class="image"><a href="https://amzn.to/323WNn8" target="_blank"><img alt="capa do livro a hora do pesadelo" height="1000" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/31/31193205025433.jpg" width="1000" /></a> <figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p><br /> Esse livro conta como surgiu um dos filmes de terror mais ic&ocirc;nicos de todos os tempos. Wes Craven, o diretor do longa, tinha pesadelos quando crian&ccedil;a e conta que sua pediu para sua m&atilde;e entrar no sonho com ele, ela respondeu que &ldquo;o sono era o &uacute;nico lugar no qual todos n&oacute;s precis&aacute;vamos ir sozinhos&rdquo;. Se voc&ecirc; j&aacute; viu o cl&aacute;ssico sobre Freddy Krueger sabe que nem sempre &eacute; assim.&nbsp;</p>
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<h2>11. Medo Imortal&nbsp;</h2>
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<p><br /> Esse &eacute; mais um livro se voc&ecirc; quer conhecer mais da literatura de terror brasileira. Nela est&atilde;o reunidos contos que abordam experi&ecirc;ncias sobrenaturais, atos de psicopatas e outras atrocidades. &Eacute; um livro que mostra o que de melhor se produziu nos 100 primeiros anos do terror brasileiro.&nbsp;</p>
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</ul><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/147387-11-livros-terror-voce-morrer-medo-halloween.htm">11 livros de terror para você morrer de medo na leitura</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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11 livros de terror para você morrer de medo na leitura

Imagem de 5 invenções da humanidade inspiradas na ficção científica no megacurioso

Ao longo dos anos, a ficção científica serviu de base para a criação de muitas coisas essenciais usadas hoje

<p>Celulares, cart&otilde;es de banco e submarinos, h&aacute; uma quantidade enorme de coisas que foram pensadas para a fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e que se tornaram realidade com o passar dos anos.</p>
<p>Em boa parte dos casos, a fic&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas imaginou e previu, mas serviu como ponto de partida para pesquisas e estudos sobre a viabilidade de algumas ideias. Confira cinco delas!</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="543" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2017/10/17/19/11/fantasy-2861815_960_720.jpg" width="960" /> <figcaption>&Eacute; dif&iacute;cil imaginar o que a fic&ccedil;&atilde;o de hoje inspiraria para amanh&atilde;. (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
</div>
<h2>1. Impressoras 3D</h2>
<p>Na s&eacute;rie cl&aacute;ssica de <em>Star Trek</em>, t&iacute;nhamos dispositivos que materializavam qualquer coisa com um comando bem simples, os replicadores.</p>
<p>Mesmo considerando que as impressoras 3D n&atilde;o criam algo do nada, elas funcionam de forma bem semelhante: reproduzem joias, armas, alimentos e at&eacute; partes do corpo humano.</p>
<h2>2. Ciberespa&ccedil;o</h2>
<p>William Gibson previu uma rede mundial de computadores, atua&ccedil;&atilde;o de hackers, realidade virtual e o ciberespa&ccedil;o, tudo no cl&aacute;ssico cult <em>Neuromancer</em>, um romance de fic&ccedil;&atilde;o de&nbsp;1984 e uma d&eacute;cada adiantado.</p>
<p>Alguns nomes ligados ao setor de inova&ccedil;&atilde;o e tecnologia at&eacute; apontam a obra como um grande est&iacute;mulo para o desenvolvimento do ciberespa&ccedil;o.</p>
<h2>3. Pouso na Lua</h2>
<p>No livro&nbsp;<em>Da Terra &agrave; Lua</em>, de J&uacute;lio Verne, o autor descreve uma miss&atilde;o envolvendo tr&ecirc;s americanos em uma espa&ccedil;onave e seu pouso na Lua. Partes do livro t&ecirc;m muito em comum com a realidade.</p>
<p>O pouso (real) ocorreu 104 anos ap&oacute;s o livro ter sido escrito e, da mesma forma que descrito nele, a miss&atilde;o foi lan&ccedil;ada da Fl&oacute;rida. A NASA nomeou o m&oacute;dulo de comando de Columbia, mais uma semelhan&ccedil;a com a nave espacial do livro, a Columbiad.</p>
<h2>4. Telefone flip</h2>
<p>O aparelho Communicator de <em>Star Trek</em> surgiu na s&eacute;rie cl&aacute;ssica pela primeira vez no ano de 1966 e era algo bem semelhante aos telefones flip. &Eacute; bem verdade que nessa d&eacute;cada j&aacute; tinha gente trabalhando nessa tecnologia. Por&eacute;m, algo pr&oacute;ximo s&oacute; foi apresentado em 1973, quando a Motorola lan&ccedil;ou o primeiro celular do mundo.</p>
<p>Ap&oacute;s quase duas d&eacute;cadas e depois de uma s&eacute;rie de mudan&ccedil;as, a fabricante lan&ccedil;ou seu primeiro telefone flip, muito parecido com o Communicator.</p>
<h2>5. Armas de energia</h2>
<p>De fato, n&oacute;s ainda estamos muito longe de desenvolver armas a laser, mas temos o Active Denial System, ADS, que &eacute; uma arma moderna usada para o controle de multid&otilde;es (ideia dos EUA). Ela n&atilde;o &eacute; letal e funciona a base micro-ondas, que&nbsp;aquecem&nbsp;o corpo do alvo sob sua pele provocam um desconforto extremo.</p>

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5 invenções da humanidade inspiradas na ficção científica

Imagem de Cthulhu: o monstro mais terrível da história! [vídeo] no megacurioso

Saiba mais obre uma das criaturas mais aterrorizantes e misteriosas da literatura, invenção da mente horripilante de H.P. Lovecraft

<p><span>H.P. Lovecraft estava inspirado e virado no saci quando criou um dos monstros mais terr&iacute;veis da fic&ccedil;&atilde;o! Mas o que realmente &eacute; Cthulhu e o que &eacute; esse 'chamado'? O nosso tip mestre do sobrenatural vai explicar um pouquinho sobre essa horripilante hist&oacute;ria pra gente! Assista s&oacute; se tiver coragem!</span></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/fWhVycE3ugY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

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Cthulhu: o monstro mais terrível da história! [vídeo]

Imagem de 9 formas mirabolantes de matar um dragão, segundo a mitologia no megacurioso

Os dragões estão presentes em diferentes tipos de lendas e culturas, com histórias sempre muito criativas

<p>O que voc&ecirc; faria se encontrasse um drag&atilde;o na sua frente? E n&atilde;o estamos falando metaforicamente daquela pessoa medonha que vem te passar uma cantada na balada: falamos de drag&otilde;es de &ldquo;verdade&rdquo;, daqueles que soltam fogo, possuem asas e s&atilde;o gigantescos.</p>
<p><span style="background-color: transparent;">Daria uma de Bilbo Bolseiro e passaria uma l&aacute;bia no bichano como em &ldquo;</span><a href="http://www.megacurioso.com.br0-video-revisita-os-17-anos-de-producao-de-o-senhor-dos-aneis-e-o-hobbit.htm" target="_blank" title="V&iacute;deo revisita os 17 anos de produ&ccedil;&atilde;o de O Senhor dos An&eacute;is e O Hobbit" style="background-color: transparent;">O Hobbit</a><span style="background-color: transparent;">&rdquo;? Ou tentaria domestic&aacute;-lo e sair voando por a&iacute; igual ao que o Solu&ccedil;o fez com o Banguela em &ldquo;Como Treinar o Seu Drag&atilde;o&rdquo;? Ou, ainda, enfrentaria a besta alada fumegante na tentativa de resgatar a princesa, como Shrek fez em seu primeiro filme?</span></p>
<p>Brincadeiras &agrave; parte, os drag&otilde;es realmente aparecem em diversos contos mitol&oacute;gicos ao redor do mundo. Eles normalmente n&atilde;o s&atilde;o bichos muito bonzinhos, e um bravo guerreiro precisa enfrent&aacute;-los at&eacute; &agrave; morte. Confira agora 9 formas de matar um drag&atilde;o de acordo com essas hist&oacute;rias.</p>
<h2>1. Bolo envenenado</h2>
<p>No <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/74166-biblia-realidade-x-ficcao-sera-que-essa-discussao-e-tao-relevante-assim.htm" target="_blank" title="B&iacute;blia: realidade x fic&ccedil;&atilde;o &mdash; ser&aacute; que essa discuss&atilde;o &eacute; t&atilde;o relevante assim?">Antigo Testamento</a>&nbsp;da B&iacute;blia, o livro de Daniel mostra que ele e seu povo cultuavam um deus drag&atilde;o. Questionado pelo rei da Babil&ocirc;nia, Daniel foi provar que de divino o tal drag&atilde;o n&atilde;o tinha nada &ndash; ele seria bem mortal.</p>
<p>Mas nada de guerra, lan&ccedil;as ou batalhas: Daniel fez um plano mirabolante para matar o drag&atilde;o envenenado. Ele cozinhou um bolo que tinha piche, gordura e fios de cabelo &ndash; o monstrengo comeu tudo sem hesitar e capotou logo em seguida. O povo babil&ocirc;nico, &eacute; claro, n&atilde;o curtiu nem um pouquinho o fato de Daniel ter matado o seu deus e o trancou em uma cova de le&otilde;es.</p>
<p>A hist&oacute;ria mirabolante, entretanto, n&atilde;o pode ser encontrada em qualquer B&iacute;blia. Por ser considerado um texto ap&oacute;crifo, apenas algumas tradu&ccedil;&otilde;es gregas do livro sagrado mant&eacute;m os trechos que falam do drag&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02184939904099.jpg" /><span class="desc">Trechos b&iacute;blicos que fazem refer&ecirc;ncia ao drag&atilde;o babil&ocirc;nico morto por Daniel s&atilde;o considerados ap&oacute;crifos</span></span></p>
<h2>2. Punhal</h2>
<p>Essa hist&oacute;ria vem l&aacute; do <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42523-proxima-parada-japao-entenda-os-costumes-da-terra-do-sol-nascente.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Jap&atilde;o - entenda os costumes da Terra do Sol Nascente">Jap&atilde;o</a>: segundo uma lenda de seu folclore, a jovem Tokoyo matou o temido drag&atilde;o Yofune-nushi usando apenas um punhal. Ela encontrou a criatura enquanto procurava o seu pai, que estava desaparecido.</p>
<p>Yofune-nushi era um drag&atilde;o marinho que cobrava tributos dos pescadores: anualmente, uma jovem precisava ser sacrificada para que ele poupasse os outros alde&otilde;es de grandes tempestades. Ao se deparar com o drag&atilde;o, Tokoyo se ofereceu como a oferenda daquele ano e foi levada &agrave; sua caverna.</p>
<p>L&aacute; ela encontrou uma est&aacute;tua de Hojo Takatoki, o homem que tinha prendido o seu pai. Tentando recuperar o artefato, Tokoyo precisou enfrentar o drag&atilde;o e conseguiu golpe&aacute;-lo primeiramente no olho direito e depois no cora&ccedil;&atilde;o. A jovem voltou ao vilarejo carregando a est&aacute;tua e encontrou o real Hojo, que havia se curado de uma doen&ccedil;a que estava atrelada &agrave; vida do drag&atilde;o e &agrave; pr&oacute;pria escultura. Como forma de gratid&atilde;o, ele soltou o pai de Tokoyo e todos viveram felizes para sempre.</p>
<p><span class="img-fc"><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02185510330104.png" /><span class="desc">Na lenda japonesa, Tokoyo matou o drag&atilde;o Yofune-nushi com um punhal no cora&ccedil;&atilde;o</span></span></span></p>
<h2>3. Brilho intenso</h2>
<p>Senso fashion &eacute; uma coisa que os homens normalmente n&atilde;o possuem. Por isso, quando Gerolde saiu para tentar se tornar um assassino de drag&otilde;es, algumas pessoas comentaram que sua armadura era muito brilhante. A hist&oacute;ria faz parte do folclore brit&acirc;nico e mostra como a sorte pode estar a favor dos menos ligados &agrave; moda.</p>
<p>Ao se encontrar com o monstrengo, um raio de luz refletiu na armadura lustrosa de Gerolde e cegou temporariamente o bicho. Foi o suficiente para o bravo her&oacute;i mat&aacute;-lo com uma lan&ccedil;a e se tornar uma lenda em sua aldeia, que o presenteou com todos os tipos de mimos &ndash; inclusive com um casaco que Gerolde usou sobre a armadura ao enfrentar seu segundo drag&atilde;o.</p>
<p>Por&eacute;m, sem a vantagem &ldquo;luminosa&rdquo; da primeira luta, o bravo guerreiro foi reduzido a cinzas pelo drag&atilde;o, sem tempo de dar nenhum golpezinho sequer. Pobre Gerolde, mal teve tempo de curtir a fama.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02190230706108.jpg" /><span class="desc">Reflexo solar em armadura de Gerolde fez o guerreiro vencer o seu primeiro duelo contra um drag&atilde;o</span></span></p>
<h2>4. Cintur&atilde;o dourado</h2>
<p>Um dos drag&otilde;es mais famosos da humanidade &eacute; o que foi morto por <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/69996-sao-jorge-o-santo-que-ao-mesmo-tempo-e-catolico-umbandista-e-corintiano.htm" target="_blank" title="S&atilde;o Jorge, o santo que ao mesmo tempo &eacute; cat&oacute;lico, umbandista e corintiano">S&atilde;o Jorge</a>. Mas ser&aacute; que voc&ecirc; conhece a hist&oacute;ria inteira? Diz a lenda que o soldado romano encontrou uma donzela em perigo e lutou contra o monstrengo para resgat&aacute;-la. Ao ferir o drag&atilde;o com uma lan&ccedil;a, S&atilde;o Jorge teria se virado em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; princesa.</p>
<p>Por&eacute;m, o bicho ainda estava vivo, e S&atilde;o Jorge conseguiu dom&aacute;-lo ao colocar o seu cintur&atilde;o de ouro em volta do pesco&ccedil;o dele. Ele voltou com a donzela e o monstro at&eacute; o vilarejo e explicou que, se todo mundo se convertesse ao Cristianismo, ele mataria o drag&atilde;o. Como todos concordaram, S&atilde;o Jorge aniquilou a criatura.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02190431841110.jpg" /><span class="desc">A lenda de S&atilde;o Jorge &eacute; uma das mais conhecidas em todo o mundo</span></span></p>
<h2>5. Buraco na armadura</h2>
<p>Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70362-proxima-parada-dinamarca-um-dos-centros-culturais-da-escandinavia.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Dinamarca &ndash; um dos belos centros culturais da Escandin&aacute;via ">Dinamarca</a>,&nbsp;tamb&eacute;m existe uma lenda envolvendo essas criaturas. O conto diz que o rei Frotho I ouviu um campon&ecirc;s cantando uma m&uacute;sica que falava de um drag&atilde;o que morava em uma ilha remota e mantinha uma enorme fortuna em ouro sob suas posses. Imediatamente, o rei foi atr&aacute;s do monstro para tentar mat&aacute;-lo e tomar o tesouro para si.</p>
<p>Ao se encontrar com o drag&atilde;o, Frotho tentou acert&aacute;-lo com uma lan&ccedil;a, mas uma &ldquo;armadura&rdquo; feita de ouro cobria quase todo seu abd&ocirc;men, dificultando sua aniquila&ccedil;&atilde;o. Apenas um pedacinho do seu peito estava &agrave; mostra, e foi ent&atilde;o que o rei notou que precisava acertar a besta naquele buraco para venc&ecirc;-la. Dito e feito! O rei conseguiu acabar com o drag&atilde;o e herdar o seu tesouro.</p>
<p>A hist&oacute;ria parece familiar, n&atilde;o &eacute; mesmo? Em &ldquo;O Hobbit&rdquo;, o drag&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/economia/36038-confira-o-ranking-dos-10-maiores-ricacos-da-ficcao.htm" target="_blank" title="Confira o ranking dos 10 maiores rica&ccedil;os da fic&ccedil;&atilde;o">Smaug</a>&nbsp;possui a mesma descri&ccedil;&atilde;o e foi morto do mesmo jeito. Acontece que o autor <a href="https://www.megacurioso.com.br/cultura-nerd/29887-quer-ouvir-j-r-r-tolkien-recitar-um-poema-no-idioma-dos-elfos-.htm" target="_blank" title="Quer ouvir J.R.R. Tolkien recitar um poema no idioma dos elfos?">J. R. R. Tolkien</a>&nbsp;se baseou nessa lenda para criar o seu cruel drag&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02192312849136.jpg" /><span class="desc">Tolkien se inspirou em lenda dinamarquesa para criar a hist&oacute;ria do drag&atilde;o Smaug</span></span></p>
<h2>6. Isca bovina</h2>
<p>Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/56608-proxima-parada-austria-viaje-por-esse-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: &Aacute;ustria &ndash; viaje por esse pa&iacute;s cheio de belezas">&Aacute;ustria</a>, uma lenda conta que o tem&iacute;vel drag&atilde;o Lindwurm passou a habitar os arredores de Klagenfurt. Quem se atrevia a entrar em suas &ldquo;terras&rdquo; era dilacerado. Cansado de tantas trag&eacute;dias, um rei enviou um grupo de soldados para matar a fera.</p>
<p>Os guerreiros envolveram um touro com arame farpado e o esconderam dentro da toca do drag&atilde;o. Quando viu o banquete pronto para ser devorado, Lindwurm n&atilde;o pensou duas vezes e abocanhou a isca. S&oacute; ent&atilde;o percebeu que ca&iacute;ra em uma armadilha e foi morto pelos soldados, que arrancaram sua cabe&ccedil;a e expuseram seu cr&acirc;nio na C&acirc;mara Municipal.</p>
<p>Mesmo depois de descobrirem que o cr&acirc;nio pertencia, de fato, a um rinoceronte, os austr&iacute;acos continuaram cultivando a lenda. Tanto que, em 1582, ergueram uma est&aacute;tua maci&ccedil;a em uma pra&ccedil;a da cidade como forma de relembrar a tem&iacute;vel criatura.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02192554076139.jpg" /><span class="desc">Est&aacute;tua de Lindwurm enfeita a cidade de Klagenfurt&nbsp;desde 1582</span></span></p>
<h2>7. Flauta e dan&ccedil;a</h2>
<p>Conta-se que, certa vez, a divindade hindu Krishna estava passeando quando encontrou o drag&atilde;o Kaliya, que possu&iacute;a v&aacute;rias cabe&ccedil;as. O monstro estava envenenando as &aacute;guas e as terras da regi&atilde;o e Krishna resolveu mat&aacute;-lo. Para isso, a divindade indiana transformou o rio em que Kaliya morava em uma enorme banheira de hidromassagem.</p>
<p>Muitos iriam curtir, mas o drag&atilde;o de v&aacute;rias cabe&ccedil;as ficou irritad&iacute;ssimo e come&ccedil;ou a atacar Krishna. A divindade era muito mais poderosa do que Kaliya poderia imaginar e nem mesmo o fogo, a &aacute;gua ou sua mand&iacute;bula eram p&aacute;reos para o poder do deus hindu. Fora da &aacute;gua, Krishna pulou sobre uma das cabe&ccedil;as do drag&atilde;o e iniciou um ritual de dan&ccedil;a enquanto entoava sua flauta.</p>
<p>De tanto pular sobre uma das cacholas do drag&atilde;o, ela ficou esmagada. Krishna ent&atilde;o saltou para outra cabe&ccedil;a e foi repetindo o processo at&eacute; estar perto de detonar o monstro por completo. Por&eacute;m, algo inesperado aconteceu: a esposa do drag&atilde;o Kaliya apareceu e implorou miseric&oacute;rdia a Krishna, que desistiu de aniquilar o drag&atilde;o e apenas o baniu de suas terras.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02193024255161.jpg" /><span class="desc">Krishna quase derrotou Kaliya dan&ccedil;ando sobre suas cabe&ccedil;as</span></span></p>
<h2>8. &Aacute;gua para apagar o fogo</h2>
<p>Segundo a tradi&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/49183-proxima-parada-polonia-viaje-pelo-pais-que-bebe-cerveja-com-canudinho.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Pol&ocirc;nia &ndash; viaje pelo pa&iacute;s que bebe cerveja com canudinho">polonesa</a>, um homem chamado Krakus foi o respons&aacute;vel por fundar a cidade de Crac&oacute;via e construir o castelo de Wawel. E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso: ele tamb&eacute;m teria matado um drag&atilde;o!</p>
<p>A lenda se passa no s&eacute;culo 11, quando o terr&iacute;vel drag&atilde;o Smok morava na colina Wawel e atormentava os habitantes da regi&atilde;o. Ele comia bois, ovelhas e criancinhas, al&eacute;m de tacar fogo em quem se enfiava no seu caminho. Krakus bolou um plano mirabolante para acabar com a amea&ccedil;a: fez uma mistura secreta, banhou uma ovelha com isso e colocou perto da toca de Smok.</p>
<p>O drag&atilde;o, &eacute; claro, se deliciou com o banquete gr&aacute;tis. Por&eacute;m, a mistura de Krakus fez Smok sentir uma sede danada! Ele saiu ensandecido de seu esconderijo e come&ccedil;ou a beber &aacute;gua de um rio da regi&atilde;o. O coitado bebeu tanta &aacute;gua que explodiu! Krakus foi considerado um her&oacute;i e depois disso fundou a cidade e construiu o castelo.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02193541545164.jpg" /><span class="desc">Gravura de 1544 retrata Smok e as ovelhas</span></span></p>
<h2>9. Transformando em pedra</h2>
<p>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43368-proxima-parada-grecia-viaje-pela-historia-desse-pais-unico.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Gr&eacute;cia &ndash;viaje pela hist&oacute;ria desse pa&iacute;s &uacute;nico ">mitologia grega</a>&nbsp;&eacute; uma das mais amadas e conhecidas em todo o mundo. Nela, o drag&atilde;o marinho Cetus foi enviado por Poseidon para destruir a rainha Cassiopeia, que teve a infeliz ideia de dizer que sua filha Andr&ocirc;meda era a criatura mais linda do Universo. Isso ofendeu as ninfas Nereidas, que exigiram o castigo contra a rainha linguaruda.</p>
<p>Cetus passou a atacar o pa&iacute;s de Cassiopeia, que recorreu ao or&aacute;culo de Amon para saber o que precisava fazer para vencer o monstro. A morte da filha Andr&ocirc;meda como sacrif&iacute;cio pela blasf&ecirc;mia seria a &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o, tanto que a rainha e seu marido Cepheus a acorrentaram nua em um penhasco &agrave; beira-mar.</p>
<p>Montado em seu cavalo P&eacute;gasus, Perseu avistou Andr&ocirc;meda amarrada e se encantou pela princesa. Ao descobrir a profecia do or&aacute;culo, o her&oacute;i se ofereceu para matar o drag&atilde;o Cetus em troca de se tornar marido de Andr&ocirc;meda. Perseu voou ao redor do monstrengo, retirou a cabe&ccedil;a da Medusa de uma mochila e transformou o drag&atilde;o em pedra, fazendo-o afundar no mar. Logo depois, se casou com Andr&ocirc;meda.</p>
<p><span class="img-fc"><span class="desc"><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/02/02193858138167.jpg" /></span>Perseu transforma Cetus em pedra mostrando a cabe&ccedil;a de Medusa</span></span></p>
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<p><em>*Publicado originalmente em 04/09/2015</em></p>

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9 formas mirabolantes de matar um dragão, segundo a mitologia

Imagem de Conheça 5 escritores que escreviam de pé no megacurioso

Descubra o motivo pelo qual alguns escritores famosos costumavam escrever suas obras em pé

<p>Para um escritor, o momento de p&ocirc;r para fora um texto pode ser muito complexo. Para n&oacute;s, meros mortais, a primeira coisa a se fazer &eacute; sentar em um lugar confort&aacute;vel para seguir com o processo criativo, mas um bom escritor &agrave;s vezes precisa que o processo seja um pouco mais agitado, seja pela inspira&ccedil;&atilde;o, seja para evitar o sedentarismo.</p>
<h2>5. Benjamin Franklin</h2>
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<figure><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05195656910281.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>O pol&iacute;tico, cientista e jornalista Benjamin Franklin viveu em uma &eacute;poca na qual j&aacute; se acreditava que o sedentarismo era prejudicial, por isso levantar e caminhar um pouco durante o seu tempo de escrita se tornou um h&aacute;bito do inventor. Com o passar do tempo, sofrendo de gota, ele acabou abandonando o costume e ficando mais tempo sentado.</p>
<h2>4. Charles Dickens</h2>
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<figure><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05195727426282.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>O escritor de <em>Um Conto de Natal</em>&nbsp;tamb&eacute;m costumava escrever em p&eacute;, e, de acordo com a escritora vitoriana Elizabeth Gaskell, Dickens tinha uma mesa elevada, na qual ele podia escrever ficando em p&eacute;, e no seu escrit&oacute;rio havia diversas poltronas muito confort&aacute;veis, para que o autor pudesse fazer "passeios criativos" sem abandonar o c&ocirc;modo.</p>
<h2>3. Ernest Hemingway</h2>
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<figure><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05195739019283.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>O jornalista George Plimpton descreveu o quarto de Hemingway, em 1954, contando que sua m&aacute;quina de escrever ficava sobre uma estante de livros, com v&aacute;rios l&aacute;pis e um peso de papel ao lado. O pr&oacute;prio escritor de <em>O Velho e o Mar</em>&nbsp;uma vez contou que escrever em p&eacute; o ajudava a se concentrar.</p>
<h2>2. Vladimir Nabokov</h2>
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<figure><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05195755128284.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>O escritor do pol&ecirc;mico e cl&aacute;ssico <em>Lolita</em>&nbsp;contou que come&ccedil;ava seu dia apenas ao meio-dia, escrevendo em p&eacute;, em uma esp&eacute;cie de p&uacute;lpito. Para ele, era uma forma de relembrar e fixar os seus pensamentos. Conforme o dia passava, Nabokov se sentava em uma cadeira mais confort&aacute;vel e terminava o dia escrevendo deitado em um sof&aacute;.</p>
<h2>1. Virginia Woolf</h2>
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<figure><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05195810238285.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>De acordo com os bi&oacute;grafos da autora, Woolf escrevia em uma mesa inclinada com 105 cm de altura. Ela contemplava as suas obras como se fossem pinturas, observando-as de diversos &acirc;ngulos, aproximando-se e afastando-se, e por isso era melhor trabalhar em p&eacute;.</p>

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