Ciência
21/10/2019 às 17:00•2 min de leitura
Celulares, cartões de banco e submarinos, há uma quantidade enorme de coisas que foram pensadas para a ficção científica e que se tornaram realidade com o passar dos anos.
Em boa parte dos casos, a ficção não apenas imaginou e previu, mas serviu como ponto de partida para pesquisas e estudos sobre a viabilidade de algumas ideias. Confira cinco delas!
Na série clássica de Star Trek, tínhamos dispositivos que materializavam qualquer coisa com um comando bem simples, os replicadores.
Mesmo considerando que as impressoras 3D não criam algo do nada, elas funcionam de forma bem semelhante: reproduzem joias, armas, alimentos e até partes do corpo humano.
William Gibson previu uma rede mundial de computadores, atuação de hackers, realidade virtual e o ciberespaço, tudo no clássico cult Neuromancer, um romance de ficção de 1984 e uma década adiantado.
Alguns nomes ligados ao setor de inovação e tecnologia até apontam a obra como um grande estímulo para o desenvolvimento do ciberespaço.
No livro Da Terra à Lua, de Júlio Verne, o autor descreve uma missão envolvendo três americanos em uma espaçonave e seu pouso na Lua. Partes do livro têm muito em comum com a realidade.
O pouso (real) ocorreu 104 anos após o livro ter sido escrito e, da mesma forma que descrito nele, a missão foi lançada da Flórida. A NASA nomeou o módulo de comando de Columbia, mais uma semelhança com a nave espacial do livro, a Columbiad.
O aparelho Communicator de Star Trek surgiu na série clássica pela primeira vez no ano de 1966 e era algo bem semelhante aos telefones flip. É bem verdade que nessa década já tinha gente trabalhando nessa tecnologia. Porém, algo próximo só foi apresentado em 1973, quando a Motorola lançou o primeiro celular do mundo.
Após quase duas décadas e depois de uma série de mudanças, a fabricante lançou seu primeiro telefone flip, muito parecido com o Communicator.
De fato, nós ainda estamos muito longe de desenvolver armas a laser, mas temos o Active Denial System, ADS, que é uma arma moderna usada para o controle de multidões (ideia dos EUA). Ela não é letal e funciona a base micro-ondas, que aquecem o corpo do alvo sob sua pele provocam um desconforto extremo.