Imagem de Pornografia renascentista? Confira uma obra literária de sacanagem de 1680 no site Mega Curioso

A obra 'A Escola de Vênus', que é simplesmente um arrojo em termos de comportamento sexual para os séculos 17 e 18, agora está digitalizada para a eternidade

Quem n&atilde;o &eacute; muito f&atilde; de literatura n&atilde;o imagina o tanto de conte&uacute;do sexual que &eacute; poss&iacute;vel retirar dessas publica&ccedil;&otilde;es. E se voc&ecirc; acha que a internet deu origem ao pessoal fissurado nessa tem&aacute;tica com posi&ccedil;&otilde;es, fotos e v&iacute;deos, ent&atilde;o &eacute; melhor voc&ecirc; prestar aten&ccedil;&atilde;o na informa&ccedil;&atilde;o abaixo.
Mais ou menos pelos anos 1680 at&eacute; 1700 (no finalzinho do s&eacute;culo 17 e in&iacute;cio do 18), as produ&ccedil;&otilde;es liter&aacute;rias pornogr&aacute;ficas eram simplesmente os livros mais requisitados por toda a humanidade alfabetizada. Mais do que apenas letras que contavam hist&oacute;rias para l&aacute; de picantes, o pessoal tamb&eacute;m gostava mesmo era de dar uma conferida nas ilustra&ccedil;&otilde;es que exemplificavam algumas situa&ccedil;&otilde;es muito interessantes para os casais.
E para a alegria de todos n&oacute;s megacuriosos, eis que a bel&iacute;ssima funcionalidade do Google Books recebeu uma digitaliza&ccedil;&atilde;o sensacional dessa &eacute;poca gloriosa (pelo menos nos filmes medievais) chamada &ldquo;A Escola de V&ecirc;nus&rdquo; (ou &ldquo;The Schoole os Venus&rdquo;, no original). O texto conta com 166 p&aacute;ginas de puras aventuras amorosas, contando a hist&oacute;ria de Katherine, &ldquo;uma virgem de admir&aacute;vel beleza&rdquo;, e Frances, uma esp&eacute;cie de prima da mo&ccedil;a.
<h2>Quem pensaria nisso em 1680?</h2>
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Essa parente mais velha da bel&iacute;ssima donzela uma vez resolveu encontr&aacute;-la pela manh&atilde;, acabando por surpreender a &ldquo;novinha&rdquo; em uma situa&ccedil;&atilde;o em que ela estava brincando consigo mesma (entendeu, n&eacute;?). Assim, Frances acaba repreendendo Katherine por ser tola a ponto de acreditar que n&atilde;o se pode aproveitar &ldquo;a companhia de um homem&rdquo; a quem ela n&atilde;o esteja ligada pelos la&ccedil;os do santo matrim&ocirc;nio.
E Katherine, mo&ccedil;a pudica, pura e muito da inocente, retruca a bronca da prima mais velha, afirmando que ela conta sim com a companhia de muitos homens: "Dois tios, um primo, Sr. Richards e muitos outros". A partir da&iacute;, Frances &eacute; s&oacute; alegria ao explicar &agrave; jovem Lolita o tanto que ela est&aacute; equivocada sobre seus conceitos de prazeres, o que, convenhamos, trata-se de uma tem&aacute;tica surpreendentemente moderna!
Depois desse come&ccedil;o arrasador de hist&oacute;ria, digna de dar vontade de assistir mais uma vez ao magn&iacute;fico trabalho de Stanley Kubrick &ldquo;Lolita&rdquo;, vale a pena conferir algumas das p&aacute;ginas mais picantes de &ldquo;A Escola de V&ecirc;nus&rdquo;. Pessoalmente, acho que vou baixar esse livro e me dedicar um pouco mais &agrave; literatura antiga.
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Pornografia renascentista? Confira uma obra literária de sacanagem de 1680

Imagem de Perdeu o hábito de ler livros? Aqui estão 4 dicas para recuperá-lo no megacurioso

Em tempos modernos e cheios de distrações, é muito mais fácil dedicar nossa atenção às redes sociais, mas ler um bom livro ainda é um exercício fundamental – e precisamos nos lembrar sempre disso

A internet &eacute; maravilhosa e n&oacute;s n&atilde;o temos d&uacute;vidas disso. O problema &eacute; que, como muitos j&aacute; devem ter reparado, agora passamos mais tempo com o computador, o celular ou o tablet do que com livros &ndash; aqueles adornos esquisitos feitos da uni&atilde;o de v&aacute;rias folhas de papel com letrinhas escritas, lembra?
Perder o h&aacute;bito de ler livros &eacute; algo, infelizmente, muito comum, mas os benef&iacute;cios desse tipo de leitura s&atilde;o imensos e por isso &eacute; interessante tentar resgatar nossas origens como leitores.
Quando lemos livros, n&atilde;o temos tantos est&iacute;mulos quanto quando estamos lendo algo em algum aparelho eletr&ocirc;nico. Al&eacute;m do mais, ficamos mais criativos, mais felizes e melhoramos nosso vocabul&aacute;rio e nossa escrita &ndash; s&oacute; para citar alguns exemplos. A seguir, descubra algumas maneiras de voltar a ser um leitor de livros:
<h2>1 &ndash; Liberte-se daquilo que est&aacute; impedindo voc&ecirc; de ler</h2>
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N&atilde;o imagine, por exemplo, a leitura de um livro grande como algo demorado e chato. Pense em cada cap&iacute;tulo separadamente &ndash; aos poucos, voc&ecirc; vai se envolvendo com a hist&oacute;ria e a leitura flui.
<h2>2 &ndash; Fa&ccedil;a como a Bela Gil e substitua seus impulsos</h2>
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Deu vontade de ficar conferindo as &uacute;ltimas publica&ccedil;&otilde;es dos seus amigos no Facebook? Deixe para depois e leia um cap&iacute;tulo de um livro antes &ndash; essa troca vale para todas aquelas coisas que voc&ecirc; faz e que n&atilde;o produzem muitos resultados positivos. Substitua aquilo que rouba seu tempo pela leitura de um livro.
<h2>3 &ndash; Aja</h2>
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Em vez de pensar em novas desculpas para adiar a leitura daquele livro que voc&ecirc; comprou, mas que ainda n&atilde;o leu, simplesmente comece.
<h2>4 &ndash; Comprometa-se por pelo menos uma semana</h2>
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No in&iacute;cio pode at&eacute; ser que voc&ecirc; tenha pregui&ccedil;a de ler ou queira abandonar tudo s&oacute; para poder passar horas e mais horas se deliciando com aquele novo joguinho no maior estilo Candy Crush, mas, se voc&ecirc; se comprometer a ler um livro novo por uma semana, vai acabar colhendo bons frutos. Isso porque leva uma semana para que voc&ecirc; comece a se apegar &agrave; hist&oacute;ria e curtir a leitura. N&atilde;o custa tentar.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Essas dicas foram publicadas no <a href="https://www.indy100.com/article/hack-to-swap-facebook-for-reading-books-7431606" target="_blank">The Independent</a> e s&atilde;o da autoria do escritor David Kadavy. Se voc&ecirc; as colocar em pr&aacute;tica, nos conte se funcionou.

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Perdeu o hábito de ler livros? Aqui estão 4 dicas para recuperá-lo

Imagem de Confira como ex-criminosos seriam sem as suas tatuagens no megacurioso

Projeto de fotógrafo pretendia imaginar como seria o corpo das pessoas se elas nunca tivessem se envolvido com o crime organizado

O fot&oacute;grafo Steven Burton mergulhou de cabe&ccedil;a em um projeto curioso: imaginar como ex-integrantes de gangues seriam sem suas tatuagens
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Algumas tattoos servem como forma de identifica&ccedil;&atilde;o da fac&ccedil;&atilde;o &agrave; qual a pessoa faz parte
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Muitos desses criminosos acabam cobrindo quase o corpo todo com desenhos
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Quem consegue se livrar do mundo do crime, acaba carregando na pele uma hist&oacute;ria dos tempos em que participava das gangues &ndash; e a maioria &eacute; estigmatizada por causa disso
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Por isso, Burton queria imaginar como seria se essas pessoas nunca tivessem se envolvido com o crime organizado
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Durante 2 anos, ele fotografou 27 pessoas e removeu os desenhos atrav&eacute;s de softwares de edi&ccedil;&atilde;o de imagens
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Segundo o fot&oacute;grafo, foram mais de 400 horas em frente ao Photoshop para terminar seu trabalho
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A pr&oacute;xima etapa do projeto &eacute; lan&ccedil;ar um livro com as imagens antes e depois do retoque, contando a hist&oacute;ria das 27 pessoas que ele conheceu nessa jornada
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Burton lan&ccedil;ou uma campanha de <a href="https://www.kickstarter.com/projects/1657996647/skin-deep-ex-gang-members-looking-beyond-the-tatto" target="_blank">financiamento no Kickstarter</a> e espera arrecadar US$ 25 mil com a campanha &ndash; e ele j&aacute; conseguiu quase 70% do total
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Confira como ex-criminosos seriam sem as suas tatuagens

Imagem de Depoimento pessoal: Como Tolkien e a internet me fizeram ser ‘menos’ nerd no megacurioso

'Prazer, eu me chamo Diego, sou redator do Mega Curioso há 2 anos e sou nerd com orgulho'

Prazer, eu me chamo Diego, tenho 34 anos, sou redator do Mega Curioso e sou nerd. &ldquo;U&eacute;, mas isso n&atilde;o &eacute; exatamente o contr&aacute;rio do que diz o t&iacute;tulo?&rdquo;. Calma, perspicaz leitor, para entender o que mudou, &eacute; preciso voltar duas d&eacute;cadas no tempo, em um per&iacute;odo que a internet chegava ao Brasil.
Em 1996, ainda adolescente, eu era BEM t&iacute;mido. Era aquele tradicional CDF do col&eacute;gio, sempre entre os 3 melhores da turma. E isso sem esfor&ccedil;o: apenas era desse jeito, talvez porque tivesse facilidade com os estudos, talvez pela falta de amigos, talvez pelas mudan&ccedil;as constantes de col&eacute;gio. Claro que isso teve um pre&ccedil;o, j&aacute; que como a maioria dos CDFs eu tinha uma grande dificuldade de intera&ccedil;&atilde;o social.
Ao ganhar acesso &agrave; internet em casa, naquele ano, passei a viver uma segunda realidade. O modem e seu <a href="https://www.youtube.com/watch?v=fY2rawRANvw" target="_blank">tradicional barulho</a> me colocaram em um universo virtual, ent&atilde;o n&atilde;o &eacute; preciso explicar como a reclus&atilde;o passou a ser algo extremamente comum na minha vida. Apesar de que esse isolamento era em um per&iacute;odo em que a internet te abria as portas para o mundo: eu tinha amigos na Austr&aacute;lia, no Egito e na It&aacute;lia. Praticamente nenhum na escola.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/31/31122635630000.jpg" />Da pr&eacute;-escola &agrave; 8&ordf; s&eacute;rie: excelentes notas, poucos amigos
<h2>Terra M&eacute;dia: um novo lar</h2>
Durante minha adolesc&ecirc;ncia, meus pais eram donos de uma videolocadora. Cresci cercado pelo universo cinematogr&aacute;fico, ent&atilde;o n&atilde;o precisava de muitos amigos. Eu tinha Luke Skywalker. Eu tinha Indiana Jones. Eu tinha os goonies. Eu era o nerd-estere&oacute;tipo. Fazer a transi&ccedil;&atilde;o para o Ensino M&eacute;dio-T&eacute;cnico, no ent&atilde;o CEFET/PR, foi natural. O curso de Eletr&ocirc;nica era algo que acompanhava minha nerdice: c&aacute;lculos eram a minha praia e aquilo que eu tinha mais facilidade.
Nessa &eacute;poca, fui apresentado a algo transformador: J. R. R. Tolkien. Se eu j&aacute; tinha uma facilidade para me apaixonar por mundos paralelos mais emocionantes do que a minha vida real, gostar da Terra M&eacute;dia foi apenas algo que estava prestes a acontecer. E isso bem antes de come&ccedil;arem as grava&ccedil;&otilde;es dos filmes de &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;...
Portanto, ao iniciarem as filmagens, eu j&aacute; acompanhava todos os desdobramentos. &Eacute; importante lembrar que essa era uma &eacute;poca pr&eacute;-redes sociais, antes do YouTube, antes de tudo. Ca&ccedil;ar informa&ccedil;&otilde;es era uma tarefa complicada, foi ent&atilde;o que ca&iacute; naquilo que ent&atilde;o fazia sucesso na internet: f&oacute;runs de discuss&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/31/31123145789004.jpg" />"O Hobbit": a porta de entrada para o universo m&aacute;gico criado por Tolkien
<h2>F&oacute;rum Valinor e a infinidade de amigos</h2>
A Valinor ainda era um site com foco espec&iacute;fico: admiradores das obras escritas por Tolkien. Por&eacute;m, com a estreia do primeiro filme, o assunto explodiu e a procura por quem discutisse isso tamb&eacute;m. Era natural que o F&oacute;rum Valinor acompanhasse esse crescimento. Para dar conta de tamanha bagun&ccedil;a que se sucedeu, uma equipe de antigos usu&aacute;rios foi colocada para moderar os grupos de discuss&atilde;o. Eu estava l&aacute;.
Desde cedo, ent&atilde;o, precisei ponderar palavras para desestimular o comportamento dos haters. Afinal, a gente tinha que ajudar os usu&aacute;rios a n&atilde;o brigarem, nem desviarem os assuntos, n&atilde;o criarem t&oacute;picos repetidos e por a&iacute; vai. Os moderadores come&ccedil;aram a ter contato com todos, por isso suas presen&ccedil;as eram muito cobradas nos encontros que o pessoal do f&oacute;rum fazia.
Apesar de j&aacute; ter uns 19-20 anos nessa &eacute;poca, eu ainda n&atilde;o tinha tanta desenvoltura. At&eacute; sa&iacute;a para baladas com meus primos, mas era bem pouco. Viajar sozinho, morando no interior do Brasil (Ponta Grossa/PR), era quase imposs&iacute;vel. &ldquo;Vai pra S&atilde;o Paulo levar bala perdida&rdquo;, eu ouvia. Ent&atilde;o tive que ir escondido uma vez.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/31/31123736776009.jpg" />Moderadores do F&oacute;rum Valinor no encontr&atilde;o de setembro de 2002, no Rio: ningu&eacute;m tinha m&aacute;quina digital nessa &eacute;poca
<h2>Uma mudan&ccedil;a acontece</h2>
Conhecer uma galera quase totalmente mais nova, f&atilde; daquilo que eu tamb&eacute;m era f&atilde;, foi incr&iacute;vel. Todo mundo queria conversar, tirar fotos e se conhecer. Mas ao mesmo tempo que via uma certa rela&ccedil;&atilde;o de &iacute;dolo-f&atilde;, por ser moderador do f&oacute;rum, eu tamb&eacute;m via a maioria ali como meus pr&oacute;prios &iacute;dolos. Era um grupo de amigos para a vida, que permanece at&eacute; hoje.
Olhe que estamos falando do come&ccedil;o dos anos 2000. Ainda n&atilde;o existiam as redes sociais e nem sequer as webcelebridades que pipocam a cada dia por a&iacute;. Ao participar desses encontros, eu n&atilde;o podia mais ser aquilo que sempre fui: um nerd t&iacute;mido e retra&iacute;do, com dificuldade de intera&ccedil;&atilde;o. No fundo, muitos de n&oacute;s &eacute;ramos assim, por isso entend&iacute;amos uns aos outros. Mas a galeria que a gente tomasse as r&eacute;deas dos encontros e assim acabou acontecendo.
Isso foi primordial para nos sentirmos cada vez mais &agrave; vontade. As reuni&otilde;es aconteciam com alguma frequ&ecirc;ncia, cada vez atraindo mais pessoas. A &ldquo;m&aacute;scara&rdquo; que vesti para me mostrar &ldquo;cool&rdquo; era a faceta que eu sempre quis ser. Saber me comunicar, rir, contar piadas ruins, filosofar sobre Saturno, beber e ser jovem. Eu estava sendo aquilo que sempre quis. E tudo da maneira mais nerd poss&iacute;vel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/31/31123918321011.jpg" />Galera fantasiada para pr&eacute;-estreia de "As Duas Torres", em dezembro de 2002, em S&atilde;o Paulo
<h2>Um vez nerd, sempre nerd</h2>
Nessa &eacute;poca, come&ccedil;o dos anos 2000, eu j&aacute; tinha adentrado a faculdade de Engenharia da Computa&ccedil;&atilde;o. Mais nerd, imposs&iacute;vel. S&oacute; que eu detestava aquilo. Criei coragem, abandonei o curso e acabei enveredando para a &aacute;rea da comunica&ccedil;&atilde;o, uma paix&atilde;o desde a inf&acirc;ncia, e cursei Jornalismo &ndash; sofriiiiiii com tanta leitura e escrita, afinal, eu vinha de uma trajet&oacute;ria nas Exatas.
Hoje estou aqui, escrevendo sobre assuntos dos mais variados e vendo que atingir a plenitude pode, sim, ser atrav&eacute;s daquilo que gostamos, sem negarmos o nosso &iacute;ntimo. Eu poderia ser feliz de outra maneira? N&atilde;o sei, talvez at&eacute; a encontrasse de outras formas. Mas a que tenho agora &eacute; incr&iacute;vel. E s&oacute; tenho a agradecer a cada um dos nerds que cruzou meu caminho em todos esses anos e deixou um pouquinho do seu jeito de ser em mim.
Continuo nerd, mas abandonei a concep&ccedil;&atilde;o pejorativa dessa palavra. Afinal, os nerds acabaram dominando as &uacute;ltimas d&eacute;cadas e hoje ganharam o status de &ldquo;geek&rdquo;: outro termo, que no fundo quase nada difere daquilo que conhecemos h&aacute; anos. Tolkien e a internet foram os estopins necess&aacute;rios para eu descobrir minha verdadeira voca&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/31/31125139299018.jpg" />2016: indo trabalhar no Dia da Toalha
P.S. Nada contra quem &eacute; o nerd cl&aacute;ssico e nem contra quem se aventurou pelo lado das Exatas: o que aprendi nessa jornada &eacute; que existe espa&ccedil;o para todo mundo. Basta praticarmos um pouquinho mais a toler&acirc;ncia e a empatia.

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Depoimento pessoal: Como Tolkien e a internet me fizeram ser ‘menos’ nerd

Imagem de Revista Empire terá capa que se mexe sozinha como no universo Harry Potter no megacurioso

A edição limitada da publicação vai usar tecnologia – e não bruxaria – para simular a primeira página de um animado jornal do mundo dos magos

Para comemorar a estreia do pr&oacute;ximo <a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filme</a>&nbsp;do universo Harry Potter, a revista Empire &ndash; famosa publica&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica de <a href="http://www.tecmundo.com.br/cinema/" target="_blank" title="Cinema">cinema</a>&nbsp;&ndash; pretende lan&ccedil;ar uma edi&ccedil;&atilde;o &ldquo;extremamente limitada&rdquo; que imita as publica&ccedil;&otilde;es impressas do mundo dos bruxos: com imagens que se movimentam!
A capa da edi&ccedil;&atilde;o que celebra o lan&ccedil;amento de &ldquo;Animais Fant&aacute;sticos e Onde Habitam&rdquo;, spin-off da s&eacute;rie de oito filmes do jovem mago mais famoso do mundo, vai contar com uma <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a>&nbsp;especial para simular a primeira p&aacute;gina do The New York Ghost, uma vers&atilde;o americana do Profeta Di&aacute;rio, ambos jornais publicados para o p&uacute;blico bruxo nas aventuras de Harry Potter.
Atrav&eacute;s de sua conta no <a href="http://www.tecmundo.com.br/instagram/" target="_blank" title="Instagram">Instagram</a>, a revista Empire revelou como vai ser a capa do volume que estar&aacute; &agrave; venda amanh&atilde; (27). Quem est&aacute; mais familiarizado com esse universo sabe que jornais, fotos, quadros, revistas, figurinhas e outras coisas apresentam imagens que magicamente se movimentam, como se fosse um filme ou mesmo um GIF.
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<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-version="7" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 658px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);">
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<div style="background: #F8F8F8; line-height: 0; margin-top: 40px; padding: 28.1018518519% 0; text-align: center; width: 100%;">
<div style="background: url(data:image/png; base64,ivborw0kggoaaaansuheugaaacwaaaascamaaaapwqozaaaabgdbtueaalgpc/xhbqaaaafzukdcak7ohokaaaamuexurczmzpf399fx1+bm5mzy9amaaadisurbvdjlvzxbesmgces5/p8/t9furvcrmu73jwlzosgsiizurcjo/ad+eqjjb4hv8bft+idpqocx1wjosbfhh2xssxeiyn3uli/6mnree07uiwjev8ueowds88ly97kqytlijkktuybbruayvh5wohixmpi5we58ek028czwyuqdlkpg1bkb4nnm+veanfhqn1k4+gpt6ugqcvu2h2ovuif/gwufyy8owepdyzsa3avcqpvovvzzz2vtnn2wu8qzvjddeto90gsy9mvlqtgysy231mxry6i2ggqjrty0l8fxcxfcbbhwrsyyaaaaaelftksuqmcc); display: block; height: 44px; margin: 0 auto -44px; position: relative; top: -22px; width: 44px;"></div>
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<a href="https://www.instagram.com/p/BMB5EG_g7R0/" style="color: #000; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none; word-wrap: break-word;" target="_blank">APARECIUM! It's finally time to unveil our magical, *moving* #FantasticBeasts cover! This extremely limited edition version of our latest issue will be on sale at @sainsburys tomorrow (Thursday 27 October). Head on over to empireonline.com for the full list of participating stores. #EmpireMagazine #JKRowling #EddieRedmayne #EzraMiller #HarryPotter</a>
<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;">Um v&iacute;deo publicado por Empire Magazine (@empiremagazine) em <time style="font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;" datetime="2016-10-26T14:30:51+00:00">Out 26, 2016 &agrave;s 7:30 PDT</time>
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</blockquote>
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<h2>Mas... que bruxaria &eacute; essa?</h2>
Segundo o editor da Empire Jonathan Pile, toda essa bruxaria n&atilde;o passa de tecnologia: &ldquo;a capa possui duas camadas de papel e dentro delas h&aacute; uma tela de v&iacute;deo. Abaixo do papel ficam microchips e placas de circuito que levam a bot&otilde;es que voc&ecirc; pode pressionar, e eles levam a dois v&iacute;deos&rdquo;.
Os dois v&iacute;deos que poder&atilde;o ser vistos em plena capa da revista s&atilde;o um curta com cenas dos bastidores das grava&ccedil;&otilde;es de &ldquo;Animais Fant&aacute;sticos e Onde Habitam&rdquo; e o trailer mais recente da produ&ccedil;&atilde;o. Ser&atilde;o impressas apenas 5 mil unidades dessa edi&ccedil;&atilde;o, as quais estar&atilde;o &agrave; venda exclusivamente na Sainsbury&rsquo;s &ndash; uma famosa rede brit&acirc;nica de supermercados &ndash; por &pound; 9,99, aproximadamente R$ 38.

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Revista Empire terá capa que se mexe sozinha como no universo Harry Potter

Imagem de Bob Dylan ganha Nobel e se torna um dos artistas mais premiados da história no megacurioso

Além da condecoração máxima da literatura, músico também possui Oscar e Grammy

Nesta quinta-feira (13), o m&uacute;sico Bob Dylan aumentou a sua cole&ccedil;&atilde;o de pr&ecirc;mio: agora ele &eacute; dono de um Nobel da Literatura, &ldquo;por criar novas express&otilde;es po&eacute;ticas dentro da grande tradi&ccedil;&atilde;o da can&ccedil;&atilde;o americana&rdquo;, de acordo com a Academia Sueca
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Com isso, Dylan se tornou o primeiro m&uacute;sico a receber o mais importante pr&ecirc;mio da literatura mundial
<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39433-8-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-o-premio-nobel.htm" target="_blank">Leia:&nbsp;8 coisas que talvez voc&ecirc; n&atilde;o saiba sobre o Pr&ecirc;mio Nobel</a>
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E ele tamb&eacute;m bate uma marca inveja: &eacute; o &uacute;nico a ter 1 Nobel, 1 Oscar, 12 Grammy, 1 Globo de Ouro e 1 Pulitzer
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O Oscar e o Globo de Ouro vieram em 2001, por conta da can&ccedil;&atilde;o &ldquo;Things Have Changed&rdquo;, do filme &ldquo;Garotos Incr&iacute;veis&rdquo;
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Os pr&ecirc;mios Grammy vieram ao longo da carreira, sendo o primeiro recebido em 1973 como &Aacute;lbum do Ano com &ldquo;The Concert for Bangladesh&rdquo;
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O Pullitzer foi recebido em 2008, em reconhecimento ao impacto de sua m&uacute;sica na cultura americana
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Bob Dylan tamb&eacute;m &eacute; detentor de uma Medalha Presidencial da Liberdade, recebida em 2012, considerada a mais alta condecora&ccedil;&atilde;o civil dos Estados Unidos
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Bob Dylan ganha Nobel e se torna um dos artistas mais premiados da história

Imagem de Lar das crianças peculiares vira um delicioso bolo de mel e gengibre no megacurioso

Obra de arte comestível foi inspirada no filme de Tim Burton que adapta o livro escrito por Ransom Riggs e chegará aos cinemas no final deste mês

A artista Christine McConnell criou um incr&iacute;vel bolo de mel, gengibre e especiarias baseado no livro &ldquo;Orfanato da Srta. Peregrine Para Crian&ccedil;as Peculiares&rdquo;, de Ransom Riggs
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Ele &eacute; 100% comest&iacute;vel e foi inspirado na dire&ccedil;&atilde;o de arte do filme de Tim Burton que adapta para o cinema a hist&oacute;ria de Riggs
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O livro conta a hist&oacute;ria de crian&ccedil;as com poderes especiais que ficam presas em uma fenda temporal para fugir de perigos que amea&ccedil;am a sua esp&eacute;cie
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O trabalho de Christine, inclusive, foi feito para uma das primeiras exibi&ccedil;&otilde;es do filme, em Los Angeles
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A casa onde foi filmado o longa-metragem existe de verdade, mas recebeu aquele toquezinho caracter&iacute;stico de Burton
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Lar das crianças peculiares vira um delicioso bolo de mel e gengibre

Imagem de 5 figuras históricas que declararam amor incondicional aos gatos no megacurioso

Se você está se achando o Louco dos Gatos, não se preocupe: ao longo da história, diversas personalidades também preferiam os ronronrons felinos do que a interação com outros humanos

<h2>1. Papa Paulo II</h2>
O l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica entre 1464 e 1471 tinha gostos exc&ecirc;ntricos: era apaixonado por joias, roupas eclesi&aacute;sticas bastante glamorosas e antiguidades. Ele tamb&eacute;m ficou conhecido por obrigar os judeus de Roma a desfilarem nus durante o Carnaval. Apesar disso, o papa gostava muito dos animais.
Sua prefer&ecirc;ncia era pelos gatos, tanto que Paulo II chamava seu m&eacute;dico particular para tratar dos bichanos quando eles adoeciam. Um em espec&iacute;fico era o xod&oacute; do papa, mas n&atilde;o resistiu e faleceu. Paulo II ficou arrasad&iacute;ssimo, at&eacute; que virou motivo de chacota pelas ruas da cidade. Teve gente dizendo que foi castigo do Diabo, devido &agrave; linha dura adotada pelo papa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13164615440570.jpg" />Papa Paulo II: paix&atilde;o por joias, roupas e gatos
<h2>2. Catarina, a Grande</h2>
A imperatriz que governou a R&uacute;ssia entre 1762 e 1796 tinha sua pr&oacute;pria fazenda de gatos. Ali&aacute;s, n&atilde;o apenas um: Catarina gostava tanto dos felinos que mantinha duas resid&ecirc;ncias s&oacute; para eles. Seus preferidos eram da ra&ccedil;a Azul russo, que possuem um pelo curto na cor azul-prateado. Ela distribu&iacute;a filhotes para embaixadores de outros pa&iacute;ses, como forma de demonstrar apre&ccedil;o.
Seus gatos tinha livre movimenta&ccedil;&atilde;o pelo pal&aacute;cio, tanto que alguns foram &ldquo;contratados&rdquo; como guardas &ndash; principalmente os S.R.D. (sem ra&ccedil;a definida) ou os que fossem &aacute;geis ca&ccedil;adores de ratos. Eles tinham at&eacute; sal&aacute;rio, viu? Certa vez, um amante lhe presenteou com um gato angor&aacute; depois de receber um &ldquo;favorzinho&rdquo; de Catarina na casa dos US$ 40 milh&otilde;es de d&oacute;lares, em valores corrigidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13164737034572.jpg" />Montagem colocado gat&atilde;o ao lado de Catarina, a Grande
<h2>3. Abraham Lincoln</h2>
O 16&ordm; presidente dos Estados Unidos foi outra personalidade hist&oacute;rica com amor declarado pelos gatos. Sua esposa, Mary Todd, certa vez disse que os bichanos eram seu &uacute;nico hobby verdadeiro e, por isso, Lincoln tinha v&aacute;rios felinos passeando pela Casa Branca. Conta-se que uma vez Mary reclamou de o marido alimentar um gatinho chamado Tabby por debaixo da mesa em uma reuni&atilde;o formal. &ldquo;Se o garfo de ouro &eacute; bom o suficiente para Buchanan, eu acho que tamb&eacute;m &eacute; para o Tabby&rdquo;. James Buchanan foi presidente americano antes de Lincoln...
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13164856347573.jpg" />Um dos mais not&oacute;rios presidentes dos EUA tamb&eacute;m foi apaixonado pelos felinos
<h2>4. Charles Baudelaire</h2>
O poeta franc&ecirc;s, que viveu entre 1821 e 1867, colocava os gatinhos acima da estima de muitas pessoas &agrave; sua volta. Quando visitava pessoas que tinham gato, Baudelaire ignorava totalmente o motivo da visita para brincar com os animais. Um dos poemas de sua obra-prima, &ldquo;As Flores do Mal&rdquo;, &eacute; dedicado aos gatos, confira:
Os gatos Os amantes febris e os s&aacute;bios solit&aacute;rios Amam de modo igual, na idade da raz&atilde;o, Os doces e orgulhosos gatos da mans&atilde;o, Que como eles t&ecirc;m frio e cismam sedent&aacute;rios. Amigos da vol&uacute;pia e devotos da ci&ecirc;ncia, Buscam eles o horror da treva e dos mist&eacute;rios; Tomara-os &Eacute;rebo por seus corc&eacute;is fun&eacute;reos, Se a submiss&atilde;o pudera opor-lhes &agrave; insol&ecirc;ncia. Sonhando eles assumem a nobre atitude Da esfinge que no al&eacute;m se funde &agrave; infinitude, Como ao sabor de um sonho que jamais&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; termina; Os rins em m&aacute;gicas fagulhas se distendem, E part&iacute;culas de ouro, como areia fina, Suas graves pupilas vagamente acendem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13165016878574.jpg" />Poeta franc&ecirc;s chegou a declarar que a inspira&ccedil;&atilde;o de suas obras vinha dos miados dos gatos
<h2>5. Mark Twain</h2>
Apolin&aacute;rio, Belzebu, Fanfarr&atilde;o, Buffalo Bill, Satan&aacute;s, Pecado, Zoroastro, Peste e Bambino s&atilde;o alguns dos nomes que o escritor Mark Twain escolheu para a sua infinidade de gatos. Ele chegou a ter 19 bichanos de uma s&oacute; vez, que recebiam amor individual de seu protetor. &ldquo;Se o homem pudesse cruzar com o gato, com certeza o homem seria melhorado. S&oacute; que isso iria deteriorar os gatos&rdquo;, disse ele.
Twain era t&atilde;o louco por gatos que chegava a &ldquo;alugar&rdquo; bichanos de outras pessoas. Em viagens, ele pagava para brincar com os gatinhos de outras pessoas e matar um pouco a saudade de casa. Quando Bambino fugiu, certa vez, o escritor espalhou cartazes oferecendo uma recompensa a quem o devolvesse. Como ele era celebridade, muitos se aproveitaram da oportunidade para conhec&ecirc;-lo &ndash; mesmo depois de Bambino reaparecer em casa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13165128440575.jpg" />Twain era bastante criativo na hora de nomear seus gatos

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5 figuras históricas que declararam amor incondicional aos gatos

Imagem de ‘Noiva de Sal’ homenageia história de mulher possuída por espírito maligno no megacurioso

Artista israelense mergulhou um vestido no Mar Morto e esperou os cristais de sal de acumularem na roupa para criar uma obra de arte sensacional

<h2>Em 2014, a artista israelense <a href="http://www.sigalitlandau.com/" target="_blank">Sigalit Landau</a> mergulhou um vestido no Mar Morto</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184636090334.jpg" />Suas &aacute;guas s&atilde;o ricas em sal
<h2>Durante os &uacute;ltimos dois anos, Sigalit tirou fotografias do vestido no fundo do mar</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184655590335.jpg" />A ideia era mostrar a evolu&ccedil;&atilde;o que a pe&ccedil;a teria exposta em uma condi&ccedil;&atilde;o incomum
<h2>Sua ideia era fazer uma exposi&ccedil;&atilde;o intitulada &ldquo;Noiva de Sal&rdquo;, na qual iria mostrar o resultado de sua experi&ecirc;ncia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184708793336.jpg" />As fotos foram capturadas a cada tr&ecirc;s meses
<h2>A inspira&ccedil;&atilde;o veio atrav&eacute;s da pe&ccedil;a &ldquo;O Dibuk &ndash; Entre Dois Mundos&rdquo;, do dramaturgo bielorusso Sch. An-Ski, de 1916</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184725043337.jpg" />A hist&oacute;ria fala sobre uma mulher judia que &eacute; possu&iacute;da pelo esp&iacute;rito de seu falecido amante
<h2>A roupa afundada no Mar Morto &eacute; uma r&eacute;plica da usada durante a encena&ccedil;&atilde;o da pe&ccedil;a em 1920</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184738418338.jpg" />Na hist&oacute;ria, a mulher sofre um exorcismo para se livrar do esp&iacute;rito maligno
<h2>Com o tempo, o vestido acabou se transformando em uma obra em que s&oacute; se via o sal incrustado</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184753949339.jpg" />De maneira simb&oacute;lica, Sigalit conseguiu transformar um vestido de luto em uma roupa curiosamente festiva
<h2>&ldquo;Parece com neve, com a&ccedil;&uacute;car e com o abra&ccedil;o da morte&rdquo;, descreveu a artista israelense sobre sua obra</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184817371340.jpg" />Refinado!
<h2>8. A exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Noiva de Sal&rdquo; ficar&aacute; na galeria de arte <a href="http://www.marlboroughlondon.com/" target="_blank">Marlborough Contemporary</a>, em Londres, Inglaterra, at&eacute; o dia 3 de setembro</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25184849495342.jpg" />Uma chance &uacute;nica de ver um trabalho bem peculiar de perto

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‘Noiva de Sal’ homenageia história de mulher possuída por espírito maligno

Imagem de É do Brasil: menor jornal do mundo, com 3,5 x 2,5 cm, volta a ser publicado no megacurioso

O relançamento acontece às 10h do sábado, 20 de agosto, dentro da programação da Festa Literária de Divinópolis (FLID)

Com apenas 3,5 cm por 2,5 cm e 81 anos de hist&oacute;ria, o jornal Vossa Senhoria, que j&aacute; foi o <a href="https://www.megacurioso.com.br/carros/99102-uma-porta-um-farol-e-uma-pessoa-este-e-o-menor-carro-do-mundo.htm" target="_blank" title="Uma porta, um farol e uma pessoa: este &eacute; o menor carro do mundo">menor do mundo</a>, reconhecido pelo Guinness Book, volta a circular agora em agosto, de forma mensal, em Divin&oacute;polis. A presid&ecirc;ncia do microjornal em sua nova vers&atilde;o &eacute; do engenheiro e consultor ambiental Milton Nogueira, e edi&ccedil;&atilde;o da jornalista e escritora Leida Reis. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/48078-entenda-a-polemica-envolvendo-uma-das-musicas-mais-famosas-do-mundo.htm" target="_blank" title="Entenda a pol&ecirc;mica envolvendo uma das m&uacute;sicas mais famosas do mundo">relan&ccedil;amento</a>&nbsp;acontece &agrave;s 10h do s&aacute;bado, 20 de agosto, dentro da programa&ccedil;&atilde;o da Festa Liter&aacute;ria de Divin&oacute;polis (FLID).
<h2>Hist&oacute;ria</h2>
O Vossa Senhoria foi fundado em 18 de agosto de 1935, na cidade de Goi&aacute;s (GO) pelo gr&aacute;fico e jornalista mineiro Le&ocirc;nidas Schwindt, e circulou at&eacute; 1956 sob a dire&ccedil;&atilde;o do chamado &ldquo;plantador&rdquo; de jornais. O tamanho original era 9 cm por 6 cm, passando depois para 10 cm por 7 cm, sempre com conte&uacute;do pol&iacute;tico cr&iacute;tico, o que chegou a lhe render censura do governo federal em 1955, quando o pa&iacute;s esteve sob &ldquo;estado de s&iacute;tio&rdquo;. Com a assinatura do seu fundador, o jornal, ent&atilde;o um seman&aacute;rio, foi editado posteriormente nas cidades mineiras de Abaet&eacute;, Belo Horizonte e Pitangui.
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Ap&oacute;s o hiato de publica&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s d&eacute;cadas, o microjornal voltou a circular em 1985, em Divin&oacute;polis, editado pela filha de Le&ocirc;nidas (falecido em 1972), Dolores Schwindt. Tendo descoberto que havia, no mundo, jornais menores que o &ldquo;Vossa Senhoria&rdquo;, a jornalista reduziu sucessivamente seu tamanho at&eacute; o formato de 3,5 x 2,5 cm, o que lhe rendeu lugar no Guinness Book como o menor jornal do mundo em 23 de mar&ccedil;o de 2000.
<h2>Muito antes do Twitter</h2>
&ldquo;Esse jornal antecedeu o Twitter, com a s&iacute;ntese da mensagem, e o desafio &eacute; imenso por serem mensais as edi&ccedil;&otilde;es. Ele representa uma ode ao jornalismo impresso&rdquo;, define Leida. A editora lembra tamb&eacute;m o perfil pioneiro do Vossa Senhoria: muito antes do Twitter, a publica&ccedil;&atilde;o octogen&aacute;ria j&aacute; sabia se comunicar atrav&eacute;s de poucos caracteres, s&atilde;o apenas 200, contando os espa&ccedil;os, por p&aacute;gina.
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Milton Nogueira, que assina a nova vers&atilde;o do jornal como &ldquo;intrometido entre p&aacute;ssaros&rdquo; (cita&ccedil;&atilde;o de Pablo Neruda), explica os motivos do relan&ccedil;amento do peri&oacute;dico. &ldquo;O &lsquo;Vossa Senhoria&rsquo; &eacute; um patrim&ocirc;nio jornal&iacute;stico do Brasil e precisa ir avante. Resolvi relan&ccedil;ar o jornal para manter a empolgad&iacute;ssima odisseia de Le&ocirc;nidas Schwindt, um jornalista combativo no interior do Brasil. Minha amizade de juventude com a filha Dolores me levou a colaborar com a edi&ccedil;&atilde;o pequena, j&aacute; nos anos 80 e 90. Em 2010, a outra filha, Dulce, me pediu que mantivesse a publica&ccedil;&atilde;o. Estou confiante que Leida Reis, uma not&aacute;vel jornalista e escritora mineira, ser&aacute; tamb&eacute;m uma &oacute;tima editora&rdquo;.
Um exemplo de mensagem pol&iacute;tica do Vossa Senhoria est&aacute; numa das p&aacute;ginas da edi&ccedil;&atilde;o de 2 de agosto de 1947: &ldquo;As alian&ccedil;as dos partidos pol&iacute;ticos em quest&otilde;es municipais nem sempre trazem resultados desejados. Na teoria, nas conven&ccedil;&otilde;es, nos planos delineados, tudo parece f&aacute;cil e bonito, mas na pr&aacute;tica todas as falhas se apresentam. Os partidos pol&iacute;ticos fazem como o gato que ensinou &agrave; on&ccedil;a todos os pulos, menos o pular para tr&aacute;s&rdquo;.
<h2>No pequeno jornal cabe o mundo</h2>
Com dimens&otilde;es apenas um pouco maiores que um selo, o jornal tem correspondentes no Brasil e no exterior. A videomaker Andr&eacute;a Vizeu, por exemplo, escreve de Nova York. Na primeira publica&ccedil;&atilde;o, ela diz sobre o movimento de brasileiros contr&aacute;rios ao impeachment de Dilma Rousseff.
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Economia tamb&eacute;m &eacute; pauta do Vossa Senhoria. De S&atilde;o Paulo, a jornalista Luciana Otoni analisa a perspectiva do setor brasileiro para o pr&oacute;ximo ano. Al&eacute;m disso, das suas 26 p&aacute;ginas, seis s&atilde;o dedicadas ao retorno do jornal. Outra curiosidade s&atilde;o as duas p&aacute;ginas em ingl&ecirc;s, feitas para atender as assinaturas internacionais: dos 5 mil exemplares distribu&iacute;dos quando foi encerrado, 2% eram enviados para o exterior.
O jornal ser&aacute; vendido por R$ 5, e a assinatura anual, que inclui 12 exemplares, custa R$ 60. O Vossa Senhoria ser&aacute; enviado pelo correio, embrulhado em um saquinho pl&aacute;stico transparente. Inicialmente, o foco &eacute; entregar a nova edi&ccedil;&atilde;o aos antigos assinantes.
Via assessoria

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