Imagem de Sintomas da covid-19 podem persistir por meses no megacurioso

Mesmo curados, pacientes ainda sofrem com fadiga, tosse, dores nas articulações e dificuldade em respirar

H&aacute; algumas semanas, esse tweet de uma enfermeira chamou a aten&ccedil;&atilde;o para o qu&atilde;o inexato pode ser o progn&oacute;stico de recupera&ccedil;&atilde;o para pacientes que contra&iacute;ram a gripe causada pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/14/14191007000375.jpg" alt=". " /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/sheriantoinette/status/1272146292182056960">&nbsp;Twitter/Cherie Antoinette&nbsp;</a></figure>
No caso da covid-19, &ldquo;recupera&ccedil;&atilde;o&rdquo; n&atilde;o expressa bem o estado de sa&uacute;de dos pacientes que n&atilde;o t&ecirc;m mais o v&iacute;rus no corpo. Muitos dos pacientes que recebem alta continuam a sofrer dos sintomas causados pelo Sars-CoV-2.
&ldquo;Se j&aacute; existem muitos que se recuperaram da covid-19, tamb&eacute;m h&aacute; relatos de pacientes que continuam a sentir efeitos colaterais duradouros decorrentes da infec&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz o imunologista&nbsp;William Petri, da Virginia University , em um artigo publicado no site The Conversation.
<h2>Doentes, mesmo curados</h2>
Um estudo restrito feito na It&aacute;lia e publicado agora &eacute; um dos primeiros a confirmar o que m&eacute;dicos e pacientes do mundo inteiro relatam: os sintomas permanecem por mais de 2 meses depois de o v&iacute;rus n&atilde;o ser mais detectado no organismo. O trabalho rastreou 143 pacientes (com idades entre 19 e 85 anos) de hospitais em Roma e, em m&eacute;dia, o tempo de perman&ecirc;ncia na interna&ccedil;&atilde;o foi de 13 dias, com cerca de 20% deles entubados.
Dois meses depois de terem testado negativo para o v&iacute;rus, somente 18 pessoas (12,6%) n&atilde;o apresentavam mais sintomas da gripe; 32% apresentavam at&eacute; dois sintomas, enquanto 55% sofria com tr&ecirc;s ou mais sintomas t&iacute;picos da doen&ccedil;a &mdash; fadiga (53,1%), dificuldade em respirar (43,4%), dor nas articula&ccedil;&otilde;es (27,3%) e no peito (21,7%). A tosse ainda atormentava mais de 10% dos recuperados; a mesma propor&ccedil;&atilde;o de pacientes ainda n&atilde;o tinha olfato. Para 44,1% dos pacientes, a qualidade de vida piorou depois da doen&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/14/14191206892379.jpg" alt="A fadiga &eacute; o sintoma mais persistente depois da cura." />A fadiga &eacute; o sintoma mais persistente depois da cura.
Essas s&atilde;o consequ&ecirc;ncias que podem ser tratadas em casa e que trazem, mais do que tudo, desconforto. Outras afetam diretamente em como aqueles que se recuperaram da infec&ccedil;&atilde;o por Sars-CoV-2 v&atilde;o viver.
<h2>Cansa&ccedil;o e confus&atilde;o mental</h2>
&ldquo;Pacientes que foram levados para Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) t&ecirc;m risco substancial de delirium &mdash;&nbsp;estado caracterizado por confus&atilde;o, dificuldade em prestar aten&ccedil;&atilde;o, pela pouca consci&ecirc;ncia de si mesmo, do seu ambiente e do tempo, e at&eacute; mesmo pela inabilidade de interagir com os outros. Essa n&atilde;o &eacute; uma complica&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica da covid-19, mas sim do tratamento em UTI&rdquo;, explica Petri.
Segundo ele, essa confus&atilde;o mental pode permanecer pelos meses seguintes em at&eacute; 75% dos pacientes tratados. Pior que o delirium, por&eacute;m, &eacute; a fadiga, que pode afetar a sa&uacute;de mental daqueles que foram contaminados pelo novo coronav&iacute;rus.&nbsp;
&ldquo;Embora seja muito cedo para termos certeza disso, no caso da epidemia de Sars, em 2003, metade dos sobreviventes entrevistados se queixava de fadiga depois de mais de 3 anos. Isso significa que s&atilde;o importantes as interven&ccedil;&otilde;es na sa&uacute;de mental dos sobreviventes da covid-19, para ajud&aacute;-los a lidar com uma convalescen&ccedil;a prolongada&rdquo;, diz o m&eacute;dico.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152503-respostas-principais-perguntas-covid-19-mapas-graficos.htm" target="_blank"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/legenda-corona-18103356737131.jpg" alt="Legenda Corona" /></a>
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Sintomas da covid-19 podem persistir por meses

Imagem de Vacina para o câncer: testes pré-clínicos têm resultados promissores no megacurioso

Nova vacina pode impedir o avanço e até prevenir vários tipos de tumores, um avanço em relação a outras experiências

<head></head><body>Enquanto a maioria das pessoas aguarda, ansiosamente, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">vacina contra a covid-19</a>, outro tipo de vacina que também vai fazer a diferença na vida de muitas pessoas está sendo desenvolvida na Austrália.&nbsp;Uma pesquisa do Translation Research Institute, em parceria com a Universidade de Queensland, criou uma nova fórmula que atua contra <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103793-25-dados-interessantes-e-assustadores-relacionados-com-o-cancer.htm">vários tipos de câncer</a>.&nbsp;"Nossa vacina é composta de anticorpos humanos em fusão com proteínas específicas dos tumores", explica a pesquisadora que liderou o estudo, Kristen Radford, em nota. Dessa forma, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115138-entenda-por-que-a-vacina-contra-o-coronavirus-pode-chegar-em-tempo-recorde.htm">vacina</a> contra o câncer atua de forma semelhante àquelas usadas para outras doenças: ela estimula uma resposta do sistema imunológico, que fica preparado para quando o câncer de verdade surgir.&nbsp;A pesquisadora também disse ter esperança de que essa vacina possa ser usada para tratar doenças no sangue (como leucemia e linfoma não-Hodgkin), além de cânceres de mama, pulmão, rins, ovários e pâncreas, além do glioblastoma (um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110154-homem-se-cura-de-tumor-cerebral-no-dia-anterior-a-cirurgia.htm">tumor maligno, no cérebro</a>). A ideia é que a vacina seja usada não apenas para impedir o avanço dos tumores, mas também prevenir o surgimento deles.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/14/14142524373226.jpg" alt="A equipe que está desenvolvendo a vacina contra o câncer (Fonte: Translational Research Institute)">A equipe que está desenvolvendo a vacina contra o câncer (Fonte: Translational Research Institute)<h2>Um grande avanço</h2>A descoberta australiana é um grande avanço em relação a outras vacinas para câncer que já estão sendo desenvolvidas, uma vez que pode tratar vários tipos de tumores de uma vez e ser fabricada em grande escala. Isso pode diminuir os custos de tratamento e as limitações logísticas que inviabilizam certas vacinas.&nbsp;Além disso, segundo os pesquisadores, a vacina foca nas células-chave para desencadear a resposta imunológica do organismo, o que aumenta as chances do tratamento ser efetivo e diminui os <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/73069-5-efeitos-colaterais-surpreendentes-causados-por-alguns-medicamentos.htm">efeitos colaterais</a>.Por enquanto, foram feitos testes pré-clínicos, em células humanas e em ratos modificados. A vacina ainda precisa de mais etapas de pesquisa — como os testes clínicos, em humanos —, antes de chegar ao mercado. Mas os resultados publicados até agora já são bastante promissores, não é mesmo?</body>

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Vacina para o câncer: testes pré-clínicos têm resultados promissores

Imagem de Bebê contraiu covid-19 ainda no útero, segundo médicos franceses no megacurioso

Até agora, vários pequenos estudos indicavam a possibilidade de infecção ainda no útero, mas nada havia sido comprovado

O artigo intitulado &ldquo;Transmiss&atilde;o transplacent&aacute;ria de infec&ccedil;&atilde;o por SARS-CoV-2&rdquo;, publicado na ter&ccedil;a-feira (14), na revista Nature, comprovou que beb&ecirc;s podem contrair covid-19 de suas m&atilde;es, durante a gesta&ccedil;&atilde;o. O estudo foi conduzido por m&eacute;dicos franceses do Hospital Pedi&aacute;trico Antoine B&eacute;cl&egrave;re, em Paris, e liderado pelo m&eacute;dico Daniele De Luca.
<h2>Beb&ecirc; nasceu com infec&ccedil;&atilde;o</h2>
O artigo relata o caso de uma mulher de 23 anos, gr&aacute;vida de um menino h&aacute; mais de 35 semanas, que foi internada no dia 24 de mar&ccedil;o, apresentando sintomas como febre e tosse. A paciente testou positivo para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, e deu &agrave; luz em um parto ces&aacute;rea.
Assim que nasceu, o beb&ecirc; foi encaminhado &agrave; unidade de tratamento intensivo, e tamb&eacute;m acabou testando positivo para o v&iacute;rus. Segundo os m&eacute;dicos, seu c&eacute;rebro apresentava evid&ecirc;ncias de inflama&ccedil;&atilde;o causada pela doen&ccedil;a. A v&iacute;rus chegou &agrave; corrente sangu&iacute;nea do beb&ecirc; por meio da placenta.
A equipe m&eacute;dica descartou a possibilidade de a infec&ccedil;&atilde;o ter ocorrido ap&oacute;s o nascimento, por meios virais ou bacterianos, pois &ldquo;a placenta apresentou sinais de inflama&ccedil;&atilde;o intervilosa aguda e cr&ocirc;nica, consistente com o estado inflamat&oacute;rio materno sist&ecirc;micos grave, desencadeado pela infec&ccedil;&atilde;o por SARS-CoV-2&rdquo;.
Ap&oacute;s 18 dias de interna&ccedil;&atilde;o, ele j&aacute; estava recuperado e recebeu alta do hospital.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/14/14132832191213.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Estudos anteriores</h2>
At&eacute; agora, havia alguns pequenos estudos sugerindo a possibilidade de m&atilde;es poderem transmitir covid-19 para seus beb&ecirc;s, ainda durante a gesta&ccedil;&atilde;o, mas tudo n&atilde;o passava de suposi&ccedil;&atilde;o.
&Eacute; o caso de uma pesquisa realizada na It&aacute;lia, entre mar&ccedil;o e abril, envolvendo 31 mulheres gr&aacute;vidas. Alguns dos beb&ecirc;s dados &agrave; luz haviam testado positivo, mas o estudo n&atilde;o p&ocirc;de determinar se a infec&ccedil;&atilde;o havia ocorrido antes ou ap&oacute;s o parto.
O estudo franc&ecirc;s do Antoine B&eacute;cl&egrave;re foi o primeiro a comprovar essas suspeitas. Mesmo assim, De Luca, afirmou que casos como esses s&atilde;o muito raros, e que as mulheres gr&aacute;vidas s&atilde;o precisam entrar em p&acirc;nico. Nos dias de hoje, a gravidez &eacute; um processo muito controlado, e h&aacute; v&aacute;rias medidas que podem ser tomadas para evitar danos ao beb&ecirc;.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155171-bebe-contraiu-covid-19-ainda-utero-segundo-medicos-franceses.htm">Bebê contraiu covid-19 ainda no útero, segundo médicos franceses</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Bebê contraiu covid-19 ainda no útero, segundo médicos franceses

Imagem de Pandemia gera sensação de que dias ficaram mais longos, diz estudo no megacurioso

Pesquisa afirma que medidas de isolamento social podem gerar distorções na sensação de passagem do tempo entre pessoas mais velhas e que sentem falta de relações sociais

Com a pandemia do novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> avan&ccedil;ando ao longo do ano e as medidas de isolamento social cada vez mais prolongadas, passamos cada vez mais tempo dentro de casa. Isso virou realidade tanto em tarefas que j&aacute; eram do ambiente dom&eacute;stico (como cozinhar e ver televis&atilde;o) quanto em atividades que migraram de formato, como aulas a dist&acirc;ncia e trabalho em&nbsp;home office.
E, se voc&ecirc; acha que tudo isso parece fazer o tempo passar mais devagar do que o normal, saiba que n&atilde;o est&aacute; sozinho &mdash; e que h&aacute; uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica para isso. Essa &eacute; a conclus&atilde;o de um estudo conduzido pela pesquisadora Ruth S. Ogden, da Liverpool John Moores University, que avaliou a percep&ccedil;&atilde;o da dura&ccedil;&atilde;o de dias e semanas de brit&acirc;nicos no meio das medidas de lockdown impostas pelo <a href="http://www.tecmundo.com.br/governo/" target="_blank" title="Governo">governo</a>.
Segundo o estudo, a maior parte dos entrevistados afirmou que teve a sensa&ccedil;&atilde;o de "distor&ccedil;&atilde;o na passagem do tempo" durante a quarentena, sendo que 80% dos participantes achou que o dia passava mais devagar agora do que antes da pandemia.
<h2>De olho no rel&oacute;gio</h2>
A explica&ccedil;&atilde;o para isso est&aacute; em duas vari&aacute;veis: idade e satisfa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao n&iacute;vel atual de intera&ccedil;&otilde;es sociais. Quanto mais velho ou mais insatisfeito com a atual situa&ccedil;&atilde;o dos relacionamentos em geral, maior a sensa&ccedil;&atilde;o de que o dia demora mais para terminar. Alto n&iacute;vel de estresse e menor taxa de compromissos ao longo do dia tamb&eacute;m contribuem, em menor escala, para pensar que o rel&oacute;gio est&aacute; "trabalhando mais devagar".
Em outras palavras, quem est&aacute; mais ocupado ao longo dia (n&atilde;o a ponto de se estressar) e satisfeito com as intera&ccedil;&otilde;es sociais, seja com quem est&aacute; na mesma casa ou por videoconfer&ecirc;ncias, tende a manter a mesma sensa&ccedil;&atilde;o de passagem de tempo que tinha pr&eacute;-pandemia. Por outro lado, pessoas mais velhas ou que sentem falta de conviv&ecirc;ncia com amigos ou parentes tendem a achar que os dias ficaram mais longos.
<h2>Estudos futuros</h2>
A pesquisa foi realizada com 604 participantes, todos moradores do Reino Unido, e os question&aacute;rios aplicados entre os dias 7 e 30 de abril de 2020. A ideia foi avaliar tanto a passagem de tempo ao longo de um dia quanto de uma semana toda.
Os resultados devem ser comparados com estudos futuros que v&atilde;o avaliar alguns dos fatores mais de perto, al&eacute;m de identificar que impactos o lockdown a longo prazo ter&aacute; na percep&ccedil;&atilde;o de tempo por parte da popula&ccedil;&atilde;o, mesmo ap&oacute;s o fim da pandemia. O artigo completo em ingl&ecirc;s pode ser conferido <a href="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0235871" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no site do peri&oacute;dico PLoS ONE</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155168-pandemia-gera-sensacao-dias-longos-diz-estudo.htm">Pandemia gera sensação de que dias ficaram mais longos, diz estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pandemia gera sensação de que dias ficaram mais longos, diz estudo

Imagem de Covid-19: Butantan recruta voluntários para testes da nova vacina no megacurioso

A parceria celebrada entre o Instituto Butantan e a empresa biofarmacêutica chinesa prevê o início dos testes da vacina contra o coronavírus em menos de uma semana

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115138-entenda-por-que-a-vacina-contra-o-coronavirus-pode-chegar-em-tempo-recorde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Instituto Butantan</a> começou a recrutar a partir desta terça-feira (14) voluntários para a terceira fase de testes da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela indústria farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. &nbsp;Os testes serão realizados em parceria com o Governo do Estado de São Paulo. Tão logo os voluntários sejam recrutados, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115185-coronavirus-testes-clinicos-de-vacina-russa-estao-concluidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a vacina</a> começará a ser aplicado no próximo dia 20 de julho. Serão 9 mil pessoas de cinco estados, além do Distrito Federal: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.Se a vacina se provar <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eficaz &nbsp;e segura</a>, o fornecimento das doses será estendido por todo o Brasil até junho de 2021.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Governo do Estado de São Paulo/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/07/50084051942_33568e6589_k.jpg?quality=70&amp;strip=info&amp;resize=680,453"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/14/14131211730205.jpg" alt="Diretor do Instituto Butantan Dimas Covas explica regras para inscrição (Fonte: Governo do Estado de São Paulo/Reprodução)">Diretor do Instituto Butantan Dimas Covas explica regras para inscrição (Fonte: Governo do Estado de São Paulo/Reprodução)<h2>Quem pode se candidatar?</h2>Podem se candidatar profissionais de saúde que estejam na ativa e que ainda não tenham contraído a doença e nem morem próximo ao centro de pesquisa no qual se inscreveram. Candidatas do sexo feminino não podem estar grávidas e nem planejar engravidar nos próximos três meses.&nbsp;Nenhum dos voluntários deve ter qualquer tipo de doença instável que necessite de medicação que altere a resposta do sistema imunológico.O cadastro já pode ser realizado pelo <a href="https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/vacina/?nocache" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site do Governo do Estado de São Paulo</a>, no qual os interessados deverão comprovar o preenchimento de algumas exigências adicionais, como ser maior de 18 anos, ter alguma experiência profissional na área de saúde e ter contato direto com o novo coronavírus.&nbsp;Se o voluntário se encaixar nas condições citadas, ele será informado sobre os endereços dos centros de pesquisa que deverão ser procurados para que sejam formalizados os processos para a participação no programa. Os dados a serem coletados pelos institutos serão mantidos em sigilo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/14/14132306632209.jpg" alt="Freepik/Reprodução">Freepik/Reprodução<h2>O que é a CoronaVac?</h2>A CoronaVac é o nome da parceria inédita firmada entre o Instituto Butantan de São Paulo e a empresa farmacêutica chinesa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115147-vacina-contra-covid-19-podera-ser-testada-em-profissionais-da-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sinovac Biotech</a>. O acordo foi assinado no último dia 10 de junho. Os 9 mil candidatos à possível vacina serão acompanhados durante um período de 12 meses.Terminada essa fase de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115177-covid-19-por-que-criancas-sao-menos-propicias-a-terem-a-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes</a>, e caso a imunização tenha se provado eficaz e segura, um acordo para produção em escala industrial será realizado de forma gratuita para o Sistema Único de Saúde (SUS). Essa testagem foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).&nbsp;</body>

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Covid-19: Butantan recruta voluntários para testes da nova vacina

Imagem de Coronavírus: pacientes com sintomas leves podem ter distúrbios cerebrais no megacurioso

Estudo britânico mostra que risco de psicose e derrame parece aumentar em pacientes que se curaram da covid-19

A covid-19 costumeiramente apresenta sintomas como febre, tosse seca e cansa&ccedil;o, mas dores pelo corpo, diarreia e perda de olfato e paladar tamb&eacute;m podem aparecer. Cientistas brit&acirc;nicos agora alertam para danos cerebrais, que est&atilde;o sendo ignorados pelos m&eacute;dicos e afetam at&eacute; mesmo pacientes que tiveram sintomas leves da nova doen&ccedil;a.
Ao menos 40 brit&acirc;nicos desenvolveram de inflama&ccedil;&atilde;o e del&iacute;rio at&eacute; danos mais permanentes e derrames. Alguns inclusive s&oacute; descobriram estar com a covid-19 quando tiveram sintomas cerebrais mais graves. Uma doen&ccedil;a chamada encefalomielite disseminada aguda (ADEM) costumava aparecer no m&aacute;ximo um vez por m&ecirc;s nos ambulat&oacute;rios do Reino Unido antes da pandemia; em abril e maio, ela acometeu entre um e dois pacientes por semana e levou uma mulher de 59 anos de idade a &oacute;bito.
A Funda&ccedil;&atilde;o NHS, respons&aacute;vel pelo&nbsp;estudo, acompanhou pacientes brit&acirc;nicos na primeira onda de cont&aacute;gio do novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>. Foram registradas 10 pessoas com del&iacute;rios e psicose, 12 com inflama&ccedil;&atilde;o no sistema nervoso central, 8 v&iacute;timas de derrame e 8 com problemas nos nervos perif&eacute;ricos. "O que vimos &eacute; que voc&ecirc; pode ter uma neuropatia severa e pode estar bastante doente, mas na verdade tem uma doen&ccedil;a pulmonar trivial", analisa Michael Zandi, respons&aacute;vel pela descoberta.
No longo prazo, as novas doen&ccedil;as preocupam a medicina, que tenta analisar os efeitos do coronav&iacute;rus ap&oacute;s a cura. Muitos pacientes ficam com sequelas, como falta de f&ocirc;lego, fraqueza e perda de mem&oacute;ria. Essas informa&ccedil;&otilde;es aumentam o alerta de que a doen&ccedil;a ainda tem muitos mist&eacute;rios.
Zandi refor&ccedil;a que m&eacute;dicos e neurologistas devem estar preparados para uma maior demanda de pacientes com sintomas neurol&oacute;gicos causados pelo Sars-CoV-2. Ele tamb&eacute;m explica que o aspecto psicol&oacute;gico pode afetar o c&eacute;rebro durante a doen&ccedil;a ou a recupera&ccedil;&atilde;o, mas que o v&iacute;rus pode danificar o &oacute;rg&atilde;o tamb&eacute;m em sua estrutura.
"&Eacute; preocupante que alguma epidemia oculta possa ocorrer ap&oacute;s a covid-19, na qual voc&ecirc; ver&aacute; efeitos retardat&aacute;rios no c&eacute;rebro, porque podem aparecer nos pr&oacute;ximos anos. Mas ainda &eacute; muito cedo para julgarmos", explica o especialista. Na pandemia da Gripe Espanhola, em 1918, um resultado semelhante foi notado em ao menos 1 milh&atilde;o de pessoas com problemas neurol&oacute;gicos surgidos depois da crise.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155123-coronavirus-pacientes-sintomas-leves-ter-disturbios-cerebrais.htm">Coronavírus: pacientes com sintomas leves podem ter distúrbios cerebrais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Coronavírus: pacientes com sintomas leves podem ter distúrbios cerebrais

Imagem de Como será que o corpo humano se decompõe embaixo da água? no site Mega Curioso

Um grupo de cientistas resolveu jogar três porcos mortos no fundo do mar e acompanhar por vídeo o que acontecia com os animais

A decomposi&ccedil;&atilde;o do corpo humano, olhando assim de fora e sem muitos preconceitos, &eacute; uma coisa curiosa, e se voc&ecirc; quiser saber tudo o que acontece com uma pessoa depois que ela morre, <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/39222-o-que-acontece-com-o-seu-corpo-depois-que-voce-morre-.htm" target="_blank">clique aqui e descubra</a>. Na verdade, &eacute; relativamente f&aacute;cil pesquisar sobre a decomposi&ccedil;&atilde;o do corpo humano embaixo da terra, mas e quando a pessoa morre no mar?
O <a href="http://www.livescience.com/48480-what-happens-to-dead-body-in-ocean.html" target="_blank">Live Science</a> publicou um texto explicando a respeito, afinal os cientistas parecem saber pouco sobre o assunto e, por isso, uma equipe de pesquisadores resolveu jogar porcos mortos no oceano e filmar a decomposi&ccedil;&atilde;o desses animais. O experimento foi conduzido pela entomologista forense Gail Anderson, da Universidade de Simon Fraser, no Canad&aacute;.
<h2>Experimento</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/30/30160624964565.jpg" />
Para acompanhar o apodrecimento dos porcos embaixo d&rsquo;&aacute;gua, Anderson e sua equipe contaram com o laborat&oacute;rio subaqu&aacute;tico VENUS, que permite que cientistas fa&ccedil;am v&iacute;deos online. A escolha dos porcos tem a ver com o fato de que eles s&atilde;o cientificamente pr&oacute;ximos a n&oacute;s, humanos: s&atilde;o animais grandes, com o mesmo tipo de bact&eacute;ria intestinal e relativamente sem muitos pelos pelo corpo.
Anderson e sua equipe usaram um equipamento submarino para jogar tr&ecirc;s carca&ccedil;as de porcos a 100 metros de profundidade em uma regi&atilde;o de &aacute;gua salvada perto da Ilha Vancouver. Com a ajuda do VENUS, os cientistas conseguiram monitorar os corpos dos animais em tempo real. O laborat&oacute;rio submerso permitiu tamb&eacute;m que os pesquisadores conseguissem medir n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio, temperatura, press&atilde;o e salinidade do ambiente. Depois, os ossos foram coletados para que mais testes fossem realizados.
No fundo do oceano, os porcos foram o banquete de camar&otilde;es, caranguejos e lagostas. At&eacute; mesmo um tubar&atilde;o se alimentou de um dos animais mortos. De acordo com o relato dos pesquisadores, depois de um m&ecirc;s dois porcos j&aacute; haviam sido devorados completamente, enquanto que o terceiro levou mais alguns meses para ser reduzido ao esqueleto. A diferen&ccedil;a de tempo se deu por causa do n&iacute;vel de oxig&ecirc;nio na &aacute;gua, que estava menor.
<h2>Conclus&otilde;es</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/30/30160643591567.jpg" />
Com pouco oxig&ecirc;nio, os animais maiores n&atilde;o conseguiam chegar at&eacute; o porco. Os menores, mesmo que conseguissem chegar, n&atilde;o tinham for&ccedil;a suficiente para comer a pele do animal. Por isso o terceiro porco demorou para ser comido: os animais pequenos tiveram que esperar que o n&iacute;vel de oxig&ecirc;nio da &aacute;gua aumentasse para que os grandes devorassem a parte de fora do animal e os pequenos pudessem finalmente comer as entranhas.
A an&aacute;lise d&aacute; &agrave; equipe cient&iacute;fica uma ideia mais realista a respeito do que acontece com o corpo de uma pessoa que por algum motivo vai parar embaixo d&rsquo;&aacute;gua. Diferente dos micro-organismos que se alimentam da carne humana quando uma pessoa &eacute; enterrada, no fundo do mar o banquete &eacute; mais vis&iacute;vel.
Anderson explica que saber como os corpos se decomp&otilde;em no fundo do oceano &eacute; importante, por exemplo, para que equipes de busca saibam o que podem encontrar. Se voc&ecirc; quiser ver algumas imagens gravadas pela equipe de Anderson, <a href="http://www.livescience.com/48478-watching-pig-bodies-decomposing-at-sea-for-science-video.html" target="_blank">clique aqui</a> &ndash; essas imagens podem ser consideradas fortes para pessoas sens&iacute;veis, ent&atilde;o pense bem antes de assistir.

thumb-image-2024-02-29T13:58:53.868Z

Como o corpo humano se decompõe embaixo da água?

Imagem de Coronavírus: testes clínicos de vacina russa estão concluídos  no megacurioso

Com a conclusão de testes clínicos, a Rússia pode se tornar o primeiro país a distribuir uma vacina contra o coronavírus para a população

<head></head><body>Em um comunicado à agência Tass no último domingo (12), a pesquisadora-chefe da Universidade Sechenov da Rússia Elena Smolyarchuk afirmou que os testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus em voluntários <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">foram concluídos</a>.Segundo a pesquisadora, que chefia o Centro Nacional de Pesquisa para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114840-coronavirus-3-cepas-do-virus-sao-as-principais-no-brasil.htm">Epidemiologia&nbsp;</a>e Microbiologia Gamalei e supervisiona as pesquisas sobre imunização desenvolvidas por iniciativa do governo russo: "A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura. Os voluntários receberão alta nos dias 15 e 20 de julho".<h2>A metodologia dos testes clínicos russos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13130047116192.jpg" alt="Pesquisador russo trabalhando com testes&nbsp;">Pesquisador russo trabalhando com testes&nbsp;A vacina russa está próxima à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115138-entenda-por-que-a-vacina-contra-o-coronavirus-pode-chegar-em-tempo-recorde.htm">fase de distribuição</a> porque o início dos testes clínicos ocorreu em junho passado. A Universidade Sechenov, que fica em Moscou, recrutou 38 voluntários remunerados para participar do estudo. Ao serem liberados, a partir desta quarta-feira (15), terão completado 28 dias em isolamento.O objetivo dessa "quarentena" era protegê-los de outras possíveis infecções. Os voluntários, com idades entre 18 e 65 anos, permanecerão sob supervisão médica em regime ambulatorial após a alta por mais seis meses.Também no mês passado, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115012-milicia-ajuda-padre-russo-que-nega-covid-19-a-dominar-mosteiro.htm">exército russo</a> deu início a outra bateria de testes clínicos da vacina. O estudo ainda está em andamento e deve durar dois meses.&nbsp;Segundo o The Moscow Times, Smolyarchuk havia afirmado, no início de julho, que alguns dos participantes haviam experimentado respostas clínicas esperadas às aplicações das vacinas, como dores de cabeça e elevação da temperatura corporal, que desaparecem em menos de 24 horas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13130521321193.jpg" alt="Yegor Aleev-Tass/Reprodução">Yegor Aleev-Tass/Reprodução<h2>Produção da vacina é questão de orgulho nacional</h2>Num comunicado à imprensa, no dia 3 de julho passado, a universidade anunciou: "O Ministério da Saúde da Rússia tomará uma decisão sobre a eficácia da substância com base nos resultados de testes bioquímicos". E finalizou afirmando que o ministério "espera finalizar as&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115147-vacina-contra-covid-19-podera-ser-testada-em-profissionais-da-saude.htm">testagens</a> ... antes do outono".A Rússia tem atualmente o quarto maior número de infecções por&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=pesquisa#gsc.tab=0&amp;gsc.q=pesquisa&amp;gsc.sort=date">covid-19</a> do mundo, com 732,5 mil pessoas, atrás apenas do Estados Unidos, Brasil e Índia. No número de mortos o país se encontra na 11ª posição com 11.422.&nbsp;O Kremlin divulgou que os cientistas do país estão desenvolvendo cerca de 50 projetos diferentes de vacinas, pois, segundo as autoridades, aqueles pesquisadores acreditam que a produção da vacina é "uma questão de prestígio nacional".</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.389Z

Coronavírus: testes clínicos de vacina russa estão concluídos 

Imagem de Covid-19: por que crianças são menos propícias a terem a doença? no megacurioso

Fisiologia pulmonar e função imunológica podem ajudar a poupar crianças da covid-19, aponta estudo

<head></head><body>Uma pesquisa recente investigou as principais diferenças do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113976-paciente-com-covid-19-desenvolveu-doenca-neurologica-rara.htm">impacto da covid-19</a> entre adultos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113398-por-que-criancas-estao-sofrendo-menos-com-o-surto-de-coronavirus.htm">crianças</a>. O artigo final do estudo, publicado no periódico American Journal of Physiology, revelou que apenas 1,7% dos primeiros infectados pela doença nos Estados Unidos eram bebês, crianças ou adolescentes com menos de 18 anos.Alguns fatores como as diferenças na fisiologia pulmonar e na função imunológica em crianças podem ser o principal motivo para que elas sejam as mais poupadas de doenças graves como a desenvolvida pelo coronavírus.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13031452610069.jpg" alt="(D3sign/Getty Images/Reprodução)">(D3sign/Getty Images/Reprodução)Para a realização da pesquisa, os especialistas também se basearam em alguns dados relevantes com relação a população pediátrica que já estavam disponíveis para análise prévia. Por lá, por exemplo, apenas três mortes de crianças foram identificadas pelo pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em abril de 2020. Um dado curioso é que os indivíduos com menos de 18 anos representam 22% da população estadunidense.<h2 dir="ltr">Maior imunidade ao coronavírus?</h2>De acordo com algumas informações presentes no estudo, ao realizar as análises, os pesquisadores perceberam que as crianças possuem naturalmente menos enzimas de conversão da angiotensina 2, também chamada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114489-concentracao-de-enzima-no-sangue-masculino-facilita-para-covid-19.htm">ACE2</a>, a porta de entrada para que o coronavírus possa atingir as células do corpo.&nbsp;Matthew Harting, autor sênior do estudo e também pesquisador no Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, em Houston, afirmou, por meio de um comunicado, que a quantidade dessa enzima nas células pode aumentar conforme a idade, conforme investigado em alguns testes clínicos.O estudo também apurou que o sistema imunológico das crianças consegue responder à presença do vírus de uma forma diferente daqueles em idades mais avançadas, o que pode diminuir o impacto, de alguma maneira, da infecção.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13031404302068.jpg" alt="Pesquisa descobre fatores comparativos entre crianças e adultos com relação ao coronavírus (Pixabay/Reprodução)">Pesquisa descobre fatores comparativos entre crianças e adultos com relação ao coronavírus (Pixabay/Reprodução)Um dos fatores é a retenção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114598-celulas-t-podem-ser-esperanca-na-luta-contra-a-covid-19.htm">células T reguladoras</a>, que são capazes de combater ou até mesmo limitar as infecções. “Em casos graves de pacientes adultos com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115101-estudo-revela-proteinas-que-ajudam-a-prever-gravidade-de-covid-19.htm">covid-19</a>, percebemos que as células T são reduzidas, portanto a capacidade de combater o vírus também é reduzida”, contou Harry Karmouty-Quintana, coautor do estudo. No entanto, isso não significa que elas não corram risco de pegar a doença e estejam totalmente imunes à doença.&nbsp;Recentemente, uma revisão sistemática que inclui 131 pesquisas realizadas por 26 países diferentes, mostrou, inclusive, que a maioria das crianças que contraíram a doença causada pelo coronavírus tiveram um quadro clínico positivo em comparação aos adultos. As pesquisas levaram em consideração os quatro primeiros meses da pandemia.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.306Z

Covid-19: por que crianças são menos propícias a terem a doença?

Imagem de Gêmeas grudadas pelo crânio são separadas por cirurgia na Itália no megacurioso

Operação bem-sucedida levou 18 horas para ser concluída

<head></head><body>Quando crescerem, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42225-conheca-4-dos-gemeos-siameses-mais-famosos-da-historia.htm">gêmeas</a> Ervina e Prefina poderão dizer que sempre foram muito unidas. As duas nasceram literalmente grudadas pelo crânio e esse fenômeno é considerado um dos mais raros e complexos na <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/">literatura médica</a>. Essa fusão craniana, também conhecida como craniópago total posterior, teve seu fim por conta de uma operação bem-sucedida que as separou, na Itália.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ospedale Pediatrico Bambino Gesù&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/health-and-medicine/twin-girls-joined-at-the-skull-separated-during-18hour-operation/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10001525005405.jpg" alt="(Ospedale Pediatrico Bambino Gesù/Reprodução)">(Ospedale Pediatrico Bambino Gesù/Reprodução)As meninas nasceram em um pequeno vilarejo distante em cerca de 100 quilômetros de Bangui, capital da <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/45608-que-tal-viajar-por-15-dos-paises-menos-visitados-do-mundo.htm">República Centro-Africana</a>. Há dois anos, a médica Mariella Enoc, presidente do hospital no qual as gêmeas foram submetidas à cirurgia, estava em uma missão no país quando as encontrou e descobriu sua particularidade.A delicada e importante cirurgia de separação dos crânios levou cerca de 18 horas para ser concluída. A equipe contou com mais de 30 médicos e enfermeiros do Ospedale Pediatrico Bambino Gesù ("Hospital Pediátrico do Menino Jesus" em português), localizado em Roma. As gêmeas foram internadas no dia 5 de junho, mas só agora, depois de um mês, é que os médicos se pronunciaram sobre o sucesso da operação. Segundo eles, as meninas estão se recuperando muito bem.<h2 dir="ltr">Gêmeas Siamesas</h2>De acordo com os especialistas, essa é a primeira operação específica realizada até os dias atuais, já que não há registros na literatura médica que garantam a realização de uma outra cirurgia do tipo. Na realidade, esse foi o terceiro procedimento em questão para que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/43059-15-curiosidades-sobre-irmaos-gemeos-que-voce-nem-imaginava.htm">gêmeas</a> pudessem ser separadas. A complexidade das ações dos médicos precisou ser extremamente bem planejada, já que duas equipes diferentes, que atuaram em duas salas de operação, precisaram reconstruir a membrana que reveste o cérebro de cada gêmea.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ospedale Pediatrico Bambino Gesù&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/health-and-medicine/twin-girls-joined-at-the-skull-separated-during-18hour-operation/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10001540894406.jpg" alt="(Ospedale Pediatrico Bambino Gesù/Reprodução)">(Ospedale Pediatrico Bambino Gesù/Reprodução)"Foi um momento emocionante, uma experiência fantástica e irrepetível", contou Carlo Marras, chefe de Neurocirurgia do Hospital, por meio de uma entrevista coletiva. “Tínhamos um objetivo muito ambicioso e fizemos todo o possível para alcançá-lo, com paixão, otimismo e alegria. Compartilhando cada etapa, estudando todos os detalhes juntos”, acrescentou.As meninas estavam completamente entrelaçadas, já que, além do crânio, compartilhavam várias redes de seus vasos sanguíneos. De acordo com o que os especialistas divulgaram, durante a cirurgia, para deixar tudo ainda mais complexo, o coração de uma das meninas bateu mais forte do que a outra, criando uma diferença relativa entre a pressão arterial das duas.&nbsp;Contudo, por conta da excelente saúde de Prefina e Ervina, nada poderia complicar o quadro clínico delas. “Minhas pequenas agora podem crescer, estudar e se tornar médicas para salvar outras crianças”, disse Ermine, a mãe das meninas, empolgada.</body>

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