Imagem de Conheça “nyaope”, a droga que está arruinando vidas na África do Sul no megacurioso

Substância criada a partir de mistura de medicamentos para o HIV, detergentes, veneno e narcóticos se tornou um grande problema na nação africana

De tempos em tempos, ouvimos a respeito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/75697-flakka-conheca-a-nova-droga-que-esta-dando-o-que-falar-nos-eua.htm" target="_blank">novas e pol&ecirc;micas</a> drogas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/75833-devastador-fotos-mostram-o-antes-e-o-depois-das-drogas.htm" target="_blank">efeitos devastadores</a> &mdash; e que nos levam a indagar sobre a raz&atilde;o de elas serem criadas ou, pior, sobre o que leva algumas pessoas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/40256-krokodil-droga-semelhante-a-heroina-e-a-mais-mortal-do-mundo-galeria-.htm" target="_blank">p&ocirc;r a pr&oacute;pria vida em risco</a> para consumi-las. Esse &eacute; o caso de um narc&oacute;tico chamado nyaope, uma subst&acirc;ncia psicoativa produzida a partir da mistura de uma s&eacute;rie de ingredientes.
Tamb&eacute;m conhecida pelo nome de wunga (ou whoonga), de acordo com John Kuroski, do portal <a href="http://all-that-is-interesting.com/nyaope-whoonga-drug-photos-facts" target="_blank">All That Is Interesting</a>, a nyaope &eacute; uma droga que foi desenvolvida h&aacute; cerca de 10 anos. Sua &ldquo;receita&rdquo; inclui hero&iacute;na, medicamentos para o tratamento do HIV, produtos de limpeza e veneno de rato, e ela &eacute; consumida misturada com a maconha &mdash; quando n&atilde;o &eacute; diretamente injetada nas veias pelos usu&aacute;rios.
<h2>Nascimento de um problema</h2>
Como voc&ecirc; sabe, os pa&iacute;ses africanos est&atilde;o entre as na&ccedil;&otilde;es mais afetadas pelo v&iacute;rus HIV no planeta &mdash; em especial a &Aacute;frica do Sul, que se encontra em quarto lugar em um ranking internacional sobre a preval&ecirc;ncia da doen&ccedil;a no mundo. Por conta da epidemia que assola o continente, existe uma maior disponibilidade dos medicamentos utilizados para tratar os infectados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/23/23120035510193.jpg" />Essa &eacute; uma dose de nyaope 
Pois, segundo Kuroski, em meados dos anos 2000, alguns doentes perceberam que quando determinados compostos dos medicamentos eram misturados com outras drogas, os efeitos psicoativos eram potencializados &mdash; e assim nasceu a nyaope. O problema &eacute; que a subst&acirc;ncia n&atilde;o foi classificada como ilegal at&eacute; 2014, o que significa que a droga teve tempo de sobra para se enraizar entre a popula&ccedil;&atilde;o mais humilde (principalmente) da &Aacute;frica do Sul.
<h2>Efeitos</h2>
De acordo com Kuroski, os efeitos da nyaope s&atilde;o muito intensos: eles consistem em uma mescla da a&ccedil;&atilde;o da hero&iacute;na com elementos alucin&oacute;genos &mdash; provenientes dos medicamentos para o tratamento do HIV. O problema &eacute; que as crises de abstin&ecirc;ncia s&atilde;o igualmente poderosas e, somando a isso o fato de que a droga &eacute; barata, custando cerca de US$ 2 (por volta de R$ 6,50) a dose, os n&iacute;veis de depend&ecirc;ncia se mant&ecirc;m altos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/23/23120116510195.jpg" />A subst&acirc;ncia normalmente &eacute; consumida com a maconha, mas alguns usu&aacute;rios tamb&eacute;m costumam injet&aacute;-la nas veias
Outro problema &eacute; que, como a maioria dos usu&aacute;rios pertence &agrave;s camadas mais carentes da popula&ccedil;&atilde;o, os &iacute;ndices de criminalidade permanecem elevados, assim como a resist&ecirc;ncia aos medicamentos utilizados para o tratamento do HIV. Tanto que um estudo realizado em 2013 revelou que os infectados que vivem em &aacute;reas com alto consumo de nyaope apresentam maior resist&ecirc;ncia aos rem&eacute;dios usados para tratar a doen&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/23/23120206994196.jpg" />Problema tr&aacute;gico
Com tudo isso, os efeitos da droga s&atilde;o devastadores em v&aacute;rios n&iacute;veis, j&aacute; que, al&eacute;m de causar depend&ecirc;ncia e manter os &iacute;ndices de criminalidade elevados, ela se transformou em um enorme obst&aacute;culo no tratamento de uma tr&aacute;gica doen&ccedil;a.

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Conheça “nyaope”, a droga que está arruinando vidas na África do Sul

Imagem de Átrio gigante: o caso do homem cujo coração ocupa mais de 80% do tórax no megacurioso

O paciente só foi descobrir que seu coração era muito maior do que o normal depois de ir ao médico por causa de um inchaço nas extremidades do corpo – entenda melhor o caso 

Quando falamos que algu&eacute;m tem cora&ccedil;&atilde;o grande, geralmente isso quer dizer que a pessoa em quest&atilde;o &eacute; generosa, carinhosa, amorosa. No caso de um homem de 57 anos de idade, que foi recentemente ao m&eacute;dico depois de perceber que suas extremidades estavam ficando inchadas, o cora&ccedil;&atilde;o grande &eacute; literal mesmo.
Os exames cl&iacute;nicos revelaram que o paciente tem um cora&ccedil;&atilde;o muito maior do que o normal e, de acordo com o quadro descrito no <a href="http://www.livescience.com/55742-giant-right-atrium-heart.html" target="_blank">Live Science</a>, a diferen&ccedil;a est&aacute; no tamanho do &aacute;trio direito do cora&ccedil;&atilde;o do homem, que foi chamado de &ldquo;gigante&rdquo; pela equipe m&eacute;dica.
Uma das avalia&ccedil;&otilde;es que mais surpreendem &eacute; a do &iacute;ndice tor&aacute;cico, que mede a largura do cora&ccedil;&atilde;o e a propor&ccedil;&atilde;o que o &oacute;rg&atilde;o ocupa no corpo do paciente. No caso desse homem, esse &iacute;ndice &eacute; de 0,82, o que significa que o cora&ccedil;&atilde;o dele ocupa 82% da largura de todo o t&oacute;rax &ndash; um &iacute;ndice cardiotor&aacute;cico normal &eacute; geralmente menor do que 0,5, indicando que o cora&ccedil;&atilde;o deve ocupar menos de 50% da largura do peito.
<h2>Fun&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22120531064138.jpg" />Vista transversal do t&oacute;rax do paciente, feita de baixo para cima. A massa branca na parte inferior &eacute; a coluna vertebral. O lado direito do cora&ccedil;&atilde;o &eacute; a parte branca e o lado esquerdo, a parte cinza. RA &eacute; &aacute;trio direito; RV &eacute; ventr&iacute;culo direito; LV &eacute; ventr&iacute;culo esquerdo; e LA &eacute; &aacute;trio esquerdo
Por causa disso, &eacute; bastante raro encontrar uma pessoa com um cora&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grande assim. O &aacute;trio direito tem a fun&ccedil;&atilde;o de receber o sangue que circulou pelo corpo e, a partir da&iacute;, esse mesmo sangue &eacute; bombeado para a camada inferior do cora&ccedil;&atilde;o, chamada de ventr&iacute;culo direito. Depois de passar pelo ventr&iacute;culo, esse sangue &eacute; bombeado para os pulm&otilde;es, que recebem oxig&ecirc;nio.
De acordo com o cardiologista Dr. David Majdalany, esse tipo de alargamento do &aacute;trio pode ser provocado por outras condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de. Quando a pessoa tem muito fluxo sangu&iacute;neo enviado para o &aacute;trio direito, esse excesso pode fazer com que o &oacute;rg&atilde;o aumente de tamanho, para poder dar conta de receber o volume extra. Alguns casos de hipertens&atilde;o tamb&eacute;m podem provocar esse crescimento.
Em casos de amplia&ccedil;&atilde;o do &aacute;trio direito devido &agrave; alta press&atilde;o, o sangue n&atilde;o circula pelo cora&ccedil;&atilde;o da maneira ideal, e isso pode fazer com que a pessoa fique com as extremidades do corpo inchadas, assim como o paciente examinado, j&aacute; que a circula&ccedil;&atilde;o fica comprometida.
<h2>Perigos e tratamento</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22121215783143.jpg" />Imagem do peito do paciente, sendo o cora&ccedil;&atilde;o essa massa cinzenta vista no meio; ao fundo, a massa cinzenta escura mostra os pulm&otilde;es
Esse tipo de problema circulat&oacute;rio pode formar co&aacute;gulos que, se viajarem para os pulm&otilde;es ou o c&eacute;rebro, por exemplo, podem provocar acidentes vasculares cerebrais ou embolias.
Os tratamentos para pacientes com cora&ccedil;&otilde;es grandes dependem dos sintomas apresentados e das causas do problema. Em casos de excesso de sangue bombeado para determinado &aacute;trio, a v&aacute;lvula card&iacute;aca pode ser reparada e o fluxo sangu&iacute;neo, reajustado. Agora, se a condi&ccedil;&atilde;o for provocada por uma disfun&ccedil;&atilde;o do ritmo card&iacute;aco, o ideal &eacute; que o paciente seja submetido a um processo chamado de &ldquo;abla&ccedil;&atilde;o&rdquo; ou que se submeta a uma cirurgia de redu&ccedil;&atilde;o do &aacute;trio.
No caso desse homem em espec&iacute;fico, o tratamento n&atilde;o precisou ser realizado com procedimentos cir&uacute;rgicos, mas sim com o uso cont&iacute;nuo de anticoagulantes, para que co&aacute;gulos n&atilde;o sejam formados. Desde que iniciou o tratamento, ele est&aacute; bem.

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Átrio gigante: o caso do homem cujo coração ocupa mais de 80% do tórax

Imagem de Existe um horário em que estamos mais propensos a ter infecções, sabia? no megacurioso

Cientistas da Universidade de Cambridge descobriram que, em determinado período do dia, a replicação viral é dez vezes maior

Voc&ecirc; se lembra da &uacute;ltima vez que teve algum tipo de infec&ccedil;&atilde;o? Possivelmente n&atilde;o foi muito legal, at&eacute; mesmo porque infec&ccedil;&otilde;es geralmente incluem dores, febre, mal-estar e a necessidade de usar medicamentos que, muitas vezes, t&ecirc;m efeitos colaterais desagrad&aacute;veis. Isso tudo voc&ecirc; j&aacute; sabe sobre infec&ccedil;&atilde;o, mas o que talvez seja novidade &eacute; o fato de que, ao longo do dia, existe um hor&aacute;rio em que ficamos mais propensos a pegar infec&ccedil;&otilde;es.
Uma <a href="http://www.pnas.org/content/early/2016/08/10/1601895113" target="_blank">nova pesquisa</a>, feita por cientistas da Universidade de Cambridge, revelou que o funcionamento do nosso rel&oacute;gio biol&oacute;gico afeta processos infecciosos. Para chegar a essa conclus&atilde;o, ratinhos de laborat&oacute;rio foram infectados com o v&iacute;rus do herpes em diferentes hor&aacute;rios do dia.
Os resultados revelaram que o v&iacute;rus se multiplica dez vezes mais quando chega ao organismo dos ratos durante a parte da manh&atilde; em compara&ccedil;&atilde;o com os outros hor&aacute;rios do dia &ndash; os animais estavam em um ambiente de luz controlada: tinham 12 horas de luz do dia e 12 horas de escurid&atilde;o.
O rel&oacute;gio biol&oacute;gico, oficialmente chamado de ritmo circadiano, controla nossos padr&otilde;es de sono, a temperatura do corpo e diversos aspectos do nosso sistema imunol&oacute;gico. Em ratos que t&ecirc;m defeitos gen&eacute;ticos que afetam o funcionamento do ritmo circadiano, a reprodu&ccedil;&atilde;o viral &eacute; alta independente do per&iacute;odo do dia.
<h2>Na pr&aacute;tica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/18/18164738129407.gif" width="600" height="255" />Giphy
De acordo com Akhilesh Reddy, neurocientista da Universidade de Cambridge, a hora de uma infec&ccedil;&atilde;o pode interferir em qu&atilde;o suscet&iacute;veis somos em rela&ccedil;&atilde;o a determinadas doen&ccedil;as e &agrave; replica&ccedil;&atilde;o viral em si, o que significa que uma infec&ccedil;&atilde;o pode ser mais ou menos grave dependendo do hor&aacute;rio do dia em que o v&iacute;rus se hospedou.
Saber disso pode ser &uacute;til em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o contra a gripe, por exemplo: &eacute; poss&iacute;vel que, futuramente, tenhamos a recomenda&ccedil;&atilde;o de um hor&aacute;rio mais adequado para a aplica&ccedil;&atilde;o da vacina, de modo que ela se tornaria ainda mais eficiente.
Al&eacute;m do mais, esses resultados podem ser &uacute;teis para que se entenda por que pessoas que trabalham em turnos diferenciados tendem a ficar mais doentes do que as que trabalham em turnos regulares &ndash; a explica&ccedil;&atilde;o possivelmente tem a ver com o fato de que, por n&atilde;o terem hor&aacute;rios regulados de sono, seus sistemas imunol&oacute;gicos s&atilde;o mais fr&aacute;geis.&nbsp;

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Existe um horário em que estamos mais propensos a ter infecções, sabia?

Imagem de Quais são seus hábitos quando você fica doente? no megacurioso

Você é da turma que corre para o médico no primeiro espirro ou é daqueles que tomam até remédio controlado por conta própria?

Todo mundo j&aacute; teve uma dor de cabe&ccedil;a, um resfriado ou um mal-estar estomacal. O que voc&ecirc; faz nesssas ocasi&otilde;es? Voc&ecirc; &eacute; daqueles que correm para o pronto-socorro no primeiro espirro ou &eacute; da turma que toma at&eacute; tarja preta por conta pr&oacute;pria?
Embora os riscos causados pela automedica&ccedil;&atilde;o sejam bastante divulgados, essa &eacute; uma pr&aacute;tica bastante comum: de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Qualidade em 2014, 76,4% dos brasileiros costumam se automedicar.
Agora, o Mega Curioso quer saber quais s&atilde;o os seus h&aacute;bitos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de. Responda &agrave; enquete abaixo e deixe a sua opini&atilde;o.

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Quais são seus hábitos quando você fica doente?

Imagem de As possíveis explicações para 3 problemas de sono no megacurioso

Dormir mal nunca é um bom negócio, e se você tem uma má qualidade de sono está na hora de descobrir o que pode estar por trás disso

Muitas pessoas acham que os problemas de sono se resumem a n&atilde;o conseguir dormir; por&eacute;m, na verdade, a coisa &eacute; bem mais profunda do que isso. Tem gente, por exemplo, que dorme normalmente, mas acorda muito durante a noite e acaba tendo uma qualidade de sono abaixo do ideal, o que compromete n&atilde;o apenas o rendimento no dia seguinte, mas a sa&uacute;de como um todo. Da mesma forma, h&aacute; quem simplesmente acorde cedo demais e n&atilde;o consiga voltar a dormir.
O <a href="http://www.mnn.com/health/fitness-well-being/blogs/why-do-i-wake-middle-night" target="_blank">Mother Nature Network</a> reuniu uma s&eacute;rie de explica&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas que podem esclarecer por que algumas pessoas t&ecirc;m tantos problemas relacionados ao sono. Vale sempre lembrar que, se a situa&ccedil;&atilde;o for recorrente, o ideal &eacute; sempre buscar ajuda m&eacute;dica.
<h2>1 &ndash; Ins&ocirc;nia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/18/18125614288239.gif" width="600" height="209" />Giphy
A maioria das pessoas n&atilde;o consegue dormir por uma quest&atilde;o de ambiente mesmo, e a boa not&iacute;cia aqui &eacute; que isso &eacute; um problema relativamente f&aacute;cil de ser resolvido. Para uma boa noite de sono &eacute; preciso que seu quarto seja escuro, quieto e esteja em uma temperatura agrad&aacute;vel &ndash; algo em torno dos 18 &ordm;C &eacute; o ideal.
Para dormir bem, evite consumir bebidas com cafe&iacute;na e &aacute;lcool &ndash; refei&ccedil;&otilde;es pesadas &agrave; noite tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o recomendadas. Al&eacute;m disso, desligue a TV, o computador e at&eacute; mesmo o celular pelo menos 1 hora antes de ir para a cama &ndash; a luz desses aparelhos atrapalha a produ&ccedil;&atilde;o de melatonina, que &eacute; o horm&ocirc;nio que nos ajuda a dormir bem. &Eacute; interessante que voc&ecirc; crie rituais antes de dormir, como escovar os dentes, passar algum creme no rosto, ler uma revista...
Outros dois ladr&otilde;es de sono s&atilde;o o estresse e a ansiedade. Nesses casos, o acompanhamento m&eacute;dico &eacute; fundamental, assim como o terap&ecirc;utico. Medidas como medita&ccedil;&atilde;o, yoga e at&eacute; mesmo encontros com amigos s&atilde;o fatores que nos ajudam a dormir tamb&eacute;m.
<h2>2 &ndash; Problemas para permanecer dormindo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/18/18125634538240.gif" width="600" height="173" />Giphy
E quando voc&ecirc; consegue dormir, mas acorda v&aacute;rias vezes durante a noite? A verdade &eacute; que &eacute; normal acordar durante a noite, afinal cada ciclo de sono dura cerca de 90 minutos, e muitas pessoas acordam para ir ao banheiro ou tomar um pouco de &aacute;gua. Agora se essa frequ&ecirc;ncia incomoda o seu sono a ponto de fazer com que voc&ecirc; acorde cansado e sem &acirc;nimo no dia seguinte, talvez voc&ecirc; tenha um dist&uacute;rbio chamado de &ldquo;ins&ocirc;nia interm&eacute;dia&rdquo;.
Esse tipo de ins&ocirc;nia &eacute; mais comum em pessoas mais velhas, j&aacute; que, na medida em que envelhecemos, nosso ritmo circadiano muda de estilo de funcionamento. Al&eacute;m disso, problemas de sa&uacute;de podem provocar a ins&ocirc;nia interm&eacute;dia; entre eles est&atilde;o o refluxo gastroesof&aacute;gico e a apneia do sono.
<h2>3 &ndash; Acordar cedo demais</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/18/18125653959241.gif" width="600" height="331" />Giphy
De repente, tr&ecirc;s horas antes de o despertador tocar voc&ecirc; acorda e n&atilde;o consegue dormir de novo. Se aconteceu uma ou outra vez com voc&ecirc;, j&aacute; d&aacute; para saber que n&atilde;o &eacute; muito legal acordar cedo demais, mas isso &eacute; rotina na vida de muitas pessoas. De acordo com a National Sleep Foundation, dos EUA, esse tipo de ins&ocirc;nia &eacute; frequentemente relacionado com a depress&atilde;o.
Outro fator que contribui para que uma pessoa acorde sempre no mesmo hor&aacute;rio &eacute; o consumo de bebidas alco&oacute;licas, afinal o &aacute;lcool inicialmente nos deixa relaxados, mas, uma vez que seu corpo metabolize a bebida, o c&eacute;rebro fica estimulado, e a qualidade de sono decai.
O tempo que esse ciclo leva para acontecer depende do peso de cada pessoa e da quantidade de bebida ingerida, mas para quem bebe frequentemente a mesma quantidade de &aacute;lcool no mesmo hor&aacute;rio do dia, que &eacute; geralmente &agrave; noite, o sono realmente vai ser ruim. O jeito &eacute; moderar a bebedeira mesmo.&nbsp;

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As possíveis explicações para 3 problemas de sono

Imagem de Por que tanta gente passa mal quando viaja de ônibus ou de carro? no megacurioso

Olha só que bizarro: a verdade é que nosso cérebro se confunde e acha que fomos envenenados – entenda esse mecanismo a seguir

&Eacute; dif&iacute;cil encontrar algu&eacute;m que n&atilde;o goste de viajar, mas n&atilde;o &eacute; nada raro descobrir pessoas, especialmente crian&ccedil;as, que passam mal quando pegam a estrada. Se estamos sempre em movimento, por que viajar faz com que muita gente se sinta enjoada?
De acordo com o neurocientista Dean Burnett, que deu uma entrevista recentemente &agrave; <a href="http://www.npr.org/2016/08/02/488238350/a-neuroscientist-explores-the-illogical-behaviors-of-the-mind-in-idiot-brain" target="_blank">NPR</a>, o est&ocirc;mago de algumas pessoas pode lidar com o ato de pegar a estrada da mesma maneira que lidaria com o envenenamento. Em termos de evolu&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s, humanos, andamos de carro h&aacute; pouqu&iacute;ssimo tempo, e nosso c&eacute;rebro ainda n&atilde;o se acostumou com isso.
Quando estamos em um ve&iacute;culo, nosso c&eacute;rebro recebe informa&ccedil;&otilde;es paradoxais: a de que estamos parados e a de que estamos nos mexendo. Essa mistura de conte&uacute;do faz com que a parte do ouvido respons&aacute;vel por nos manter em equil&iacute;brio entre em parafuso.
<h2>Confus&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/18/18094750584034.gif" width="600" height="184" />Giphy
Essa regi&atilde;o cont&eacute;m um l&iacute;quido que se nivela quando estamos equilibrados. Por causa disso, sabemos se estamos deitados ou n&atilde;o, retos ou inclinados sem precisarmos enxergar para isso. Quando estamos em um carro em movimento, esse l&iacute;quido faz com que tenhamos a no&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o estamos parados &ndash; por outro lado, nossa vis&atilde;o e a falta de movimenta&ccedil;&atilde;o muscular nos dizem que estamos, sim, parados. A&iacute; fica dif&iacute;cil.
Esse conflito entre movimento e n&atilde;o movimento &eacute; ainda maior para quem est&aacute; no banco traseiro do ve&iacute;culo, que &eacute; o lugar onde o passageiro tem menos vis&atilde;o externa e n&atilde;o se mexe de maneira alguma &ndash; ainda assim, o ouvido tem a mensagem de que a pessoa est&aacute; a uma velocidade alta.
<h2>Envenenamento</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/18/18094809850035.gif" width="600" height="191" />Chloe &lt;3
No final das contas, em termos neurol&oacute;gicos, a regi&atilde;o cerebral que nos d&aacute; o veredito sobre estarmos parados ou n&atilde;o &eacute; o t&aacute;lamo. Em alguns casos, o martelo &eacute; batido e o veredito n&atilde;o &eacute; nem de movimento nem de est&aacute;tica, mas de que a pessoa foi envenenada. Isso acontece porque, em rela&ccedil;&atilde;o a termos evolutivos, uma das coisas que nos fazem perder a no&ccedil;&atilde;o dos sentidos s&atilde;o as chamadas neurotoxinas.
Quando nosso corpo acha que fomos envenenados, uma das primeiras coisas que ele faz &eacute; nos deixar enjoados, em uma tentativa de nos ajudar a eliminar poss&iacute;veis toxinas. &Eacute; por isso, ent&atilde;o, que algumas pessoas vomitam, ficam tontas e t&ecirc;m dor de barriga quando viajam. A solu&ccedil;&atilde;o? De acordo com Burnett, olhar pela janela ajuda nosso c&eacute;rebro a entender que estamos em movimento, ainda que sentados.
Se voc&ecirc; &eacute; do tipo que passa mal, evite focar sua aten&ccedil;&atilde;o em atividades est&aacute;ticas, como a leitura. O neg&oacute;cio &eacute; fazer com que o c&eacute;rebro entenda o que est&aacute; acontecendo e, claro, levar sempre um saquinho pl&aacute;stico &ndash; eles n&atilde;o est&atilde;o nos &ocirc;nibus &agrave; toa &ndash; para casos de emerg&ecirc;ncia.

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Por que tanta gente passa mal quando viaja de ônibus ou de carro?

Imagem de Brasileira que sobreviveu ao 11 de Setembro relata trauma e superação  no megacurioso

Adriana Maluenda estava no hotel que fica anexo ao World Trade Center e sentiu na pele o trauma de ser sobrevivente de um dos maiores atentados da História

A maioria de n&oacute;s, brasileiros, sabe dos atentados de 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos, apenas pela televis&atilde;o. Esse n&atilde;o foi o caso de Adriana Maluendas: em sua primeira visita a Nova York, ela se hospedou no hotel Marriott World Trade Center, apenas tr&ecirc;s dias antes de os avi&otilde;es destru&iacute;rem as Torres G&ecirc;meas e chocarem o mundo. Em entrevista exclusiva ao Mega Curioso, ela relata como sua vida mudou depois desse dia.
Quando a primeira torre foi atingida, Adriana estava saindo de seu quarto, no 6&ordm; andar do Marriot. Ela conta que os h&oacute;spedes entraram em p&acirc;nico e que come&ccedil;ou uma correria para sair do edif&iacute;cio. Adriana saiu apenas com sua bolsa e a chave do quarto, sendo empurrada nas escadas &ndash; ela chegou a cair e fraturar duas costelas. Quando finalmente alcan&ccedil;ou a rua, ela teve tempo de ver o segundo avi&atilde;o colidindo contra o World Trade Center.
Ela &eacute; uma das poucas pessoas brasileiras que estiveram no epicentro da trag&eacute;dia e, passados 15 anos, resolveu relatar em livro sua experi&ecirc;ncia. Nesse tempo todo, Adriana sofreu do transtorno de estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico e se isolou. S&oacute; agora ela reuniu for&ccedil;as para contar como foi vivenciar essa trag&eacute;dia. O livro &ldquo;Al&eacute;m das Explos&otilde;es&rdquo; deve chegar &agrave;s prateleiras at&eacute; o final deste ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17193954776638.jpg" />Ru&iacute;nas do que sobrou do Marriott World Trade Center, pouco depois dos atentados
<h2>Doa&ccedil;&atilde;o a museu</h2>
Adriana conta que, ap&oacute;s o atentado, ainda precisou ficar em Nova York por mais 10 dias, at&eacute; os voos comercias serem liberados pela For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos. Hoje ela reside na cidade, mas as marcas daquele dia dificilmente v&atilde;o sumir. A brasileira tamb&eacute;m foi uma das 700 pessoas que estiveram presentes na inaugura&ccedil;&atilde;o, em 2014, do museu onde ficava o World Trade Center &ndash; ela, inclusive, doou alguns objetos que estavam em sua posse no dia dos atentados.
O Museu e Memorial de 11 de Setembro, localizado exatamente onde ficavam as torres e o hotel em que eu estava hospedada, teve um impacto tremendo no meu resgate pessoal
&ldquo;O Museu e Memorial de 11 de setembro, localizado exatamente onde ficavam as torres e o hotel em que eu estava hospedada, teve um impacto tremendo no meu resgate pessoal&rdquo;, contou Adriana em entrevista ao Mega Curioso.
Desde aquele dia fat&iacute;dico, ela sempre sofre com as mem&oacute;rias &ndash; principalmente quando outro atentado terrorista ocorre pelo mundo. &ldquo;&Agrave;s vezes minha mente traz flashbacks do que passei e &eacute; imposs&iacute;vel dormir. Bate um sentimento de tristeza por saber que outras pessoas presenciaram tamanha maldade, insensatez, dor e horror de perto&rdquo;, desabafa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17194329120640.jpg" />Museu do 11 de Setembro traz hist&oacute;rias de v&iacute;timas e sobreviventes dos atentados
<h2>Combate ao terror</h2>
Os Estados Unidos possui um tr&aacute;gico hist&oacute;rico de atentados, principalmente cometidos pelo f&aacute;cil acesso a armas de fogos. Sobre isso, Adriana acredita que deveria haver uma regulamenta&ccedil;&atilde;o mais precisa e controlada. Hoje em dia, ela mora em Nova York e se sente honrada em poder votar nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es, que devem agitar ainda mais o debate sobre a imigra&ccedil;&atilde;o e o combate ao terrorismo.
&ldquo;Ainda h&aacute; tempo para decidir e rever melhor as posi&ccedil;&otilde;es de cada candidato&rdquo;, diz a brasileira se referindo aos principais nomes na corrida presidencial norte-americana, Hilary Clinton e Donald Trump. E, segundo ela, o terrorismo n&atilde;o deve ser uma batalha apenas dos Estados Unidos. &ldquo;Acredito que deve ser uma luta de todas as na&ccedil;&otilde;es&rdquo;, pondera Adriana.
Hoje em dia, ela mant&eacute;m contato com alguns dos sobreviventes do 11 de Setembro &ndash; principalmente com h&oacute;spedes que estavam no mesmo hotel que ela. O Marriot foi destru&iacute;do quando a primeira torre entrou em colapso. Ela tamb&eacute;m participa de grupos de apoio a familiares que perderem parentes nos atentados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17194631776642.jpg" />Donald Trump e Hilary Clinton s&atilde;o os principais nomes na corrida presidencial dos Estados Unidos de 2016
<h2>Mensagem de esperan&ccedil;a</h2>
Adriana Maluendas &eacute; natural de Paranagu&aacute;, no litoral do Paran&aacute;, e se formou em Com&eacute;rcio Exterior. Ela estava em Nova York no dia dos atentados para obter uma licen&ccedil;a para trabalhar no mercado de a&ccedil;&otilde;es. Quando o primeiro avi&atilde;o se chocou ao World Trade Center, tudo ficou ca&oacute;tico. Nessa hora, o mais importante &eacute; tentar manter a calma e procurar um lugar seguro o mais longe poss&iacute;vel do epicentro da cat&aacute;strofe.
Eu acredito que compartilhar o que passei e tentar transformar toda a experi&ecirc;ncia que sofri em uma mensagem de esperan&ccedil;a poder&aacute; encorajar aqueles que enfrentaram dificuldades extremas, depress&atilde;o, trauma ou perda em suas vidas
&ldquo;Eu acredito que compartilhar o que passei e tentar transformar toda a experi&ecirc;ncia que sofri em uma mensagem de esperan&ccedil;a poder&aacute; encorajar aqueles que enfrentaram dificuldades extremas, depress&atilde;o, trauma ou perda em suas vidas&rdquo;, explica Adriana sobre os motivos de lan&ccedil;ar &ldquo;Al&eacute;m das Explos&otilde;es&rdquo; depois de tanto tempo.
Hoje em dia, ela n&atilde;o sente medo de andar em Nova York. &ldquo;Talvez um pouco de ansiedade, mas sei que estou segura. O pa&iacute;s, em geral, est&aacute; muito mais atento a qualquer tipo de amea&ccedil;a. J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o a avi&otilde;es, por anos tive que tomar medicamentos sob prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para me acalmar&rdquo;, revela a brasileira que sonha em retornar ao seu pa&iacute;s de origem e envelhecer por aqui.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17194730917643.jpg" />Hoje em dia, Adriana se sente segura em Nova York, mas sonha em voltar a morar no Brasil (Foto: Bruno Morais)

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Brasileira que sobreviveu ao 11 de Setembro relata trauma e superação 

Imagem de Mulher torra R$ 7 mil para ficar com os lábios gigantes e ainda quer mais no megacurioso

Britânica começou os procedimentos ao completar 29 anos e revela que sua nova boca atraiu muitos seguidores em suas redes sociais

Quanto voc&ecirc; gastaria em busca de um ideal de beleza? A brit&acirc;nica Alia Byrne, de 30 anos, torrou o equivalente a quase R$ 7 mil para aumentar seus l&aacute;bios e revela que n&atilde;o vai parar por a&iacute;. At&eacute; o momento, foram 6,5 ml de produtos injetados para preencher e ampliar sua boca.
Alia conta que recebe olhares tortos das pessoas nas ruas, mas que isso n&atilde;o a desmotiva de continuar buscando aquilo que ela acha bonito. &ldquo;Meus novos l&aacute;bios me deram mais confian&ccedil;a&rdquo;, revela. A mulher conta que at&eacute; mesmo sua m&atilde;e j&aacute; pediu para ela parar de fazer preenchimentos, mas isso est&aacute; fora de cogita&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;&Eacute; a minha vida e s&atilde;o os meus l&aacute;bios e eu n&atilde;o me importo&rdquo;, conta. Alia &eacute; m&atilde;e solteira e tem um filho de 2 anos de idade; ela tamb&eacute;m revela que n&atilde;o deixa faltar nada para a crian&ccedil;a, mas que os preenchimentos labiais s&atilde;o a &uacute;nica coisa que ela faz por si mesma e est&aacute; feliz com o resultado que est&aacute; alcan&ccedil;ando.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17152716778358.jpg" />Fotos revelam antes e depois dos procedimentos
<h2>Seguidores apaixonados</h2>
Alia conta que come&ccedil;ou a transforma&ccedil;&atilde;o da sua boca h&aacute; pouco mais de 1 ano. &ldquo;Eu olhava para outras meninas no Instagram com seus grandes l&aacute;bios e pensava: &lsquo;Sim! Eu quero ter iguais&rsquo;. S&oacute; que eu n&atilde;o tinha confian&ccedil;a para fazer preenchimentos, porque sempre fui muito respons&aacute;vel e n&atilde;o gostava de gastar dinheiro comigo&rdquo;, desabafa.
A primeira grana que ela gastou foi dada de anivers&aacute;rio por sua m&atilde;e e por sua irm&atilde; e foi o suficiente para ela se apaixonar pelo resultado. E n&atilde;o apenas ela: nas redes sociais, muitos admiradores come&ccedil;aram a segui-la depois que seus l&aacute;bios foram ficando cada vez maiores.
Como &eacute; m&atilde;e solteira, quase toda a sua renda &eacute; destinada a cuidar do filho; por&eacute;m, Alia conta que a maternidade fez com que ela quase nunca mais sa&iacute;sse para baladas, podendo economizar o dinheiro para fazer as interven&ccedil;&otilde;es est&eacute;ticas. E voc&ecirc;, caro leitor, acha que a brit&acirc;nica est&aacute; no caminho correto ou a busca pelo padr&atilde;o de beleza j&aacute; ultrapassou os limites est&eacute;ticos?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17153131930370.jpg" />Alia quer aumentar ainda mais os seus l&aacute;bios

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Mulher torra R$ 7 mil para ficar com os lábios gigantes e ainda quer mais

Imagem de 5,1% dos brasileiros convivem com deficiência auditiva no megacurioso

Embora haja tecnologia para diferentes graus de perda auditiva, muitos evitam o tema por desconhecimento ou vergonha

Televis&atilde;o muito alta, repeti&ccedil;&atilde;o de perguntas, dificuldade para falar ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/99779-veja-a-evolucao-de-13-produtos-que-voce-consome-com-frequencia.htm" target="_blank" title="Veja a evolu&ccedil;&atilde;o de 13 produtos que voc&ecirc; consome com frequ&ecirc;ncia">telefone</a>, isolamento e <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/99864-depressao-pode-ter-relacao-com-caracteristicas-geneticas-sabia.htm" target="_blank" title="Depress&atilde;o pode ter rela&ccedil;&atilde;o com caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas, sabia?">depress&atilde;o</a>, estes s&atilde;o alguns sintomas indicativos de perda auditiva, especialmente em pessoas idosas. O problema &eacute; comum tamb&eacute;m entre jovens, podendo ser cong&ecirc;nito ou causado por acidentes, doen&ccedil;as e at&eacute; mesmo pela exposi&ccedil;&atilde;o ao som alto. Independentemente da causa, sempre h&aacute; uma solu&ccedil;&atilde;o para minimizar ou at&eacute; mesmo reverter o problema, a partir de tratamentos e da tecnologia dispon&iacute;vel.
&ldquo;Muitos pacientes convivem com a perda auditiva e n&atilde;o percebem que t&ecirc;m o problema. Outros at&eacute; sentem uma perda gradativa, mas evitam encarar o problema por medo de sofrerem preconceito, adiam a visita ao m&eacute;dico e acabam agravando o problema&rdquo; afirma a fonoaudi&oacute;loga Andr&eacute;a Abrah&atilde;o da Direito de Ouvir, rede de cl&iacute;nicas de reabilita&ccedil;&atilde;o auditiva. Segundo a especialista, o agravamento da perda auditiva poderia ser evitado caso as pessoas tivessem mais acesso a informa&ccedil;&otilde;es.
Um simples exame de audiometria, por exemplo, identifica o problema em segundos e, a partir dele, a pessoa pode ser encaminhada para o tratamento mais adequado. &ldquo;Ter a audi&ccedil;&atilde;o reabilitada significa muitas vezes a recuperar a autoestima e qualidade de vida. Afora o fato de os aparelhos atuais serem mais acess&iacute;veis, mais confort&aacute;veis e serem muito mais discretos, uma caracter&iacute;stica importante, pois muitas pessoas deixam de usar o aparelho por vergonha.&rdquo;
<h2>Perda auditiva pode desencadear depress&atilde;o</h2>
Al&eacute;m de proporcionar ao paciente a oportunidade de melhorar sua audi&ccedil;&atilde;o, a reabilita&ccedil;&atilde;o auditiva tamb&eacute;m afeta no aspecto emocional e qualidade de vida. &ldquo;A incapacidade auditiva pode levar ao isolamento social e em casos mais graves at&eacute; a depress&atilde;o, pois a pessoa nessa condi&ccedil;&atilde;o costuma passar com freq&uuml;&ecirc;ncia por situa&ccedil;&otilde;es constrangedoras&rdquo;, explica a fonoaudi&oacute;loga.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17135341652276.jpg" />
Al&eacute;m da utiliza&ccedil;&atilde;o do aparelho auditivo, o apoio da fam&iacute;lia tamb&eacute;m &eacute; um aspecto que colabora para que o paciente se sinta mais confort&aacute;vel e motivado em enfrentar o problema. &ldquo;Gra&ccedil;as ao avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico, &eacute; poss&iacute;vel hoje uma pessoa com mais de 60 anos ter uma qualidade de vida excelente e com sa&uacute;de, basta apenas procurar um especialista logo que os primeiros sinais de perda auditiva surgirem&rdquo;, ressalta Andr&eacute;a.
<h2>Sintomas e tratamentos</h2>
As op&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis no mercado para o tratamento da perda auditiva s&atilde;o os aparelhos auditivos, mais conhecidos pela maioria e que aperfei&ccedil;oam a qualidade do som; o implante coclear, tamb&eacute;m conhecido como ouvido bi&ocirc;nico e que &eacute; indicado para quem possui danos auditivos mais severos; e os implantes de ouvido m&eacute;dio, que captam o som e o converte em vibra&ccedil;&otilde;es mec&acirc;nicas. Apenas um especialista pode indicar o modelo e tratamento mais adequados para cada caso. Por&eacute;m, antes disso, vale ficar atento aos sintomas:
<ul>
<li>Assiste televis&atilde;o com o volume muito alto e as pessoas reclamam do volume</li>
<li>Pede sempre que as pessoas repitam v&aacute;rias vezes o que disseram</li>
<li>Possui dificuldade para se comunicar em locais com ru&iacute;do, como festas, carro ou &ocirc;nibus</li>
<li>Dificuldade em escutar sons de aparelhos como telefone ou rel&oacute;gio</li>
<li>Costuma interpretar a fala das pessoas atrav&eacute;s da leitura labial</li>
<li>Muitas vezes n&atilde;o consegue escutar quando uma pessoa est&aacute; muito longe</li>
</ul>
<h2>Menores e com mais recursos</h2>
Se antes os aparelhos ajudavam a criar um estere&oacute;tipo sobre a defici&ecirc;ncia auditiva, por n&atilde;o serem discretos, hoje, h&aacute; modelos altamente tecnol&oacute;gicos, com m&uacute;ltiplas fun&ccedil;&otilde;es e tamanhos bastante reduzidos. Um deles, o Resound Linx, &eacute; considerado o aparelho auditivo mais inteligente do mundo, atendendo 90% das perdas auditivas, inclusive aquelas mais severas.
Apesar do tamanho pequeno, ele possui o dobro da pot&ecirc;ncia dos aparelhos convencionais, amplas possibilidades de ajustes e conta com tecnologia wireless, para capta&ccedil;&atilde;o de som de aparelhos celulares.
Via assessoria

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5,1% dos brasileiros convivem com deficiência auditiva

Imagem de Esta mulher engravidou e quase morreu após tomar a pílula do dia seguinte no megacurioso

Em um post que viralizou no Medium, a jovem Gigi conta como teve uma gravidez ectópica por causa da pílula, perdeu uma das trompas, o bebê e quase morreu

&Eacute; cada vez maior o n&uacute;mero dispon&iacute;vel de m&eacute;todos contraceptivos no mercado, e um dos mais populares &eacute; a p&iacute;lula do dia seguinte, que nos d&aacute; a falsa seguran&ccedil;a de que, ainda que tenha ocorrido a rela&ccedil;&atilde;o sexual sem preservativo, a mulher simplesmente n&atilde;o engravida, contanto que tome o comprimido.
A verdade &eacute; que nenhum m&eacute;todo contraceptivo &eacute; totalmente eficiente, e com a p&iacute;lula do dia seguinte &eacute; a mesma coisa. Prova disso s&atilde;o hist&oacute;rias como a de Gigi, que se popularizou recentemente. Em sua <a href="https://medium.com/@nidiafarias/minha-hist%C3%B3ria-de-gravidez-ect%C3%B3pica-e-a-verdade-sobre-p%C3%ADlula-do-dia-seguinte-9270d5d6c6be#.y63zvoke9" target="_blank">p&aacute;gina no Medium</a>, ela contou que teve uma gravidez ect&oacute;pica e quase morreu, mesmo depois de recorrer &agrave; p&iacute;lula do dia seguinte.
Depois de morar por quatro anos em Dublin, na Irlanda, Gigi se despediu da Terra das Esmeraldas em meados de 2015 e, na semana de sua despedida, fez sexo sem camisinha com um rapaz. Como muitas e muitas mulheres, Gigi acabou recorrendo &agrave; famosa p&iacute;lula depois da rela&ccedil;&atilde;o.
Acontece que o comprimido n&atilde;o impediu a gesta&ccedil;&atilde;o, e Gigi teve a chamada gravidez ect&oacute;pica, que &eacute; aquela em que a fecunda&ccedil;&atilde;o ocorre nas trompas. Por causa disso, ela precisou se submeter a uma cirurgia que fez com que ela perdesse uma das trompas e tamb&eacute;m o beb&ecirc;.
<h2>Drama</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17100621665051.jpg" />Gigi e as amigas no dia do teste de gravidez
&ldquo;Conhe&ccedil;o meu corpo: naquele mesmo dia senti que algo estava diferente dentro de mim. Mas s&oacute; viria a saber mesmo o que era umas duas semanas depois, quando, faltando 5 dias pro meu voo de volta pro Brasil, fiz um teste, e quase nem conseguia segurar ao ver o resultado: a p&iacute;lula n&atilde;o tinha funcionado. E se fosse s&oacute; o fato de ela n&atilde;o ter funcionado e eu ter engravidado, tudo bem. O drama maior viria depois&rdquo;, disse ela na publica&ccedil;&atilde;o do Medium, que j&aacute; foi lida centenas de milhares de vezes.
No texto, Gigi conta que, quando descobriu que estava gr&aacute;vida, avisou ao rapaz com quem havia feito sexo sem camisinha, mas ele simplesmente n&atilde;o quis se envolver na hist&oacute;ria, chegando a se oferecer para pagar um aborto para ela. Como n&atilde;o quis realizar o procedimento, ela continuou com a gesta&ccedil;&atilde;o, terminou de organizar suas coisas e voltou para o Brasil.
Aqui, estudava para conseguir um bom emprego e, mesmo sem nunca ter tido vontade de ter filhos, se preocupava ent&atilde;o com o futuro da crian&ccedil;a que gestava. &ldquo;Mas j&aacute; na primeira semana no Brasil, comecei a perceber em meu corpo que algo n&atilde;o ia bem. Eu tenho uma conex&atilde;o muito forte com meu corpo e uma intui&ccedil;&atilde;o muito agu&ccedil;ada. Todos os dias, inconscientemente muita adrenalina come&ccedil;ava a tomar conta do meu corpo e eu comecei a ter certeza de que eu ia morrer&rdquo;, disse ela.
<h2>Gravidez ect&oacute;pica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17100637680052.jpg" />Gigi
Gigi contou que tinha recorrentes sensa&ccedil;&otilde;es ruins a respeito do beb&ecirc; que gestava e do parto. Ela n&atilde;o sabia ao certo o que estava acontecendo, mas tinha a certeza de que havia algo de errado acontecendo com ela e com a crian&ccedil;a.
Foi quando fez o primeiro ultrassom que Gigi soube que o beb&ecirc; estava sendo gerado fora do &uacute;tero: &ldquo;E eu &lsquo;como p&otilde;e pra dentro?&rsquo;. E ela [a m&eacute;dica] ficou sem gra&ccedil;a de me dizer diretamente, dava para ver no rosto dela: &lsquo;voc&ecirc; vai tomar um remedinho ou fazer uma cirurgia&rsquo;. Ela n&atilde;o teve coragem de dizer. E eu entendi que o remedinho ou a cirurgia era para p&ocirc;r para dentro do &uacute;tero. Mas n&atilde;o era: era para tirar, ou tirar perdendo trompa e tudo mais&rdquo;, relatou.
&ldquo;Gravidez nas trompas: isso quer dizer que o &oacute;vulo foi fecundado bonitinho, mas no meio tempo de a&ccedil;&atilde;o da p&iacute;lula do dia seguinte, ele ficou ali fecundado sem descer das trompas para o &uacute;tero, pois no momento em que ia descer, a p&iacute;lula fez efeito, impedindo a descida para o lugar certo, mas n&atilde;o a fecunda&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Como Gigi bem descreve em seu texto, &ldquo;a trompa &eacute; menor que a espessura de um dedo mindinho e n&atilde;o tem capacidade el&aacute;stica para um evento deste porte: um beb&ecirc; crescendo dentro dela&rdquo;. Com o desenvolvimento do feto, a trompa pode estourar e desencadear uma hemorragia grave que, se n&atilde;o for contida a tempo, pode causar a morte da mulher.
<h2>Susto e recupera&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/17/17100647196053.jpg" />Gigi
&ldquo;S&oacute; agora escrevendo vejo como foi tudo t&atilde;o intenso porque na hora a gente fica meio anestesiada. Daquela consulta para ouvir os batimentos card&iacute;acos eu j&aacute; nem pude voltar para casa. Estava correndo risco de vida e n&atilde;o sabia&rdquo;. Gigi ainda quis ir embora e pensar com calma, mas a m&eacute;dica disse que ela realmente poderia morrer a qualquer momento.
Gigi foi levada &agrave;s pressas para o centro cir&uacute;rgico: &ldquo;Foi devastador para a minha fam&iacute;lia, que j&aacute; amava aquele que seria o primeiro neto, mas para mim foi milh&otilde;es de vezes mais devastador: eu tinha sentido o poder da vida e da morte t&atilde;o de perto, t&atilde;o r&aacute;pido, t&atilde;o intensamente&rdquo;, relatou ela.
Ap&oacute;s o procedimento que retirou uma de suas trompas e o feto, Gigi teve muitas dores e um processo de recupera&ccedil;&atilde;o bastante dif&iacute;cil. &ldquo;S&atilde;o v&aacute;rios est&aacute;gios, e, para mim, um deles foi ficar traumatizada a respeito de homens. Meu corpo ficou traumatizado, era irracional. Uma vez fui a um banheiro de um bar, e l&aacute; tinham v&aacute;rias fotos de homem sem camisa, e meu cora&ccedil;&atilde;o batia r&aacute;pido com medo, como se o homem fosse uma amea&ccedil;a de morte&rdquo;.
O desabafo de Gigi foi escrito depois de todo esse susto ter passado. A inten&ccedil;&atilde;o dela, ao compartilhar sua hist&oacute;ria, &eacute; alertar as mulheres a respeito dos riscos da p&iacute;lula do dia seguinte, que, assim como a p&iacute;lula anticoncepcional, pode trazer <a href="http://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/99982-7-perigos-da-pilula-anticoncepcional.htm?utm_source=megacurioso.com.br&amp;utm_medium=home&amp;utm_campaign=ultimasreviews" target="_blank">riscos &agrave; sa&uacute;de</a>. &ldquo;Se cuidem meninas, pensem mais em voc&ecirc;s mesmas em primeiro lugar. O homem que use camisinha&rdquo;, ela aconselha.
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