Imagem de Os estados malucos da consciência entre estar acordado e dormindo no megacurioso

Há mais coisas entre o mundo real e o dos sonhos do que pode imaginar nossa ciência — entenda os estudos que querem desvendar esses estados

Os sonhos podem ser bem estranhos. Neles &eacute; poss&iacute;vel voar, animais podem falar, pessoas que nunca vimos aparecem dizendo coisas. Tudo bem diferente da realidade em que vivemos quando estamos acordados. H&aacute; um mundo entre o real e o dos sonhos, com coisas ainda mais malucas: o estado hipnag&oacute;gico.&nbsp;
Assim como dia n&atilde;o vira noite do nada, nosso c&eacute;rebro tamb&eacute;m n&atilde;o desliga instantaneamente quando vamos dormir. O estado hipnag&oacute;gico &eacute; esse &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117227-fotografo-cria-lindas-ilusoes-a-partir-do-ceu-no-crepusculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crep&uacute;sculo</a> da consci&ecirc;ncia&rdquo;. Voc&ecirc;, talvez, nunca tenha reparado nele, j&aacute; que ele dura poucos segundos, mas &eacute; comum ter alucina&ccedil;&otilde;es e observar sensa&ccedil;&otilde;es muito mais bizarras que qualquer sonho, durante esse estado.
A ci&ecirc;ncia est&aacute; come&ccedil;ando a estudar o estado hipnag&oacute;gico mais a fundo. Mas, em experi&ecirc;ncias, pessoas j&aacute; relataram estarem &ldquo;colocando um cavalo num estojo de violino&rdquo; ou ouvindo um urso falar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16183004815029.jpg" alt="Imagem: Unsplash" />(Fonte: Unsplash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O que acontece no estado hipnag&oacute;gico?</h2>
Conforme vamos caindo &ldquo;nos bra&ccedil;os de Morfeu&rdquo;, o nosso c&eacute;rebro vai &ldquo;desligando&rdquo; pouco a pouco. Um grupo de pesquisadores observou que &eacute; exatamente quando a atividade cerebral est&aacute; ficando mais padronizada que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/44736-7-alucinacoes-psicoticas-muito-raras-e-bizarras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alucina&ccedil;&otilde;es</a> hipnag&oacute;gicas acontecem, ao contr&aacute;rio do que se poderia pensar. A hip&oacute;tese &eacute; que o c&eacute;rebro desconstr&oacute;i os padr&otilde;es e ideias do mundo real antes de cairmos no sono de vez.&nbsp;
&Eacute; poss&iacute;vel observar que a atividade cerebral ligada ao pensamento reflexivo diminui, enquanto as ondas ligadas &agrave;s sensa&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas aumentam, o que pode causar as alucina&ccedil;&otilde;es. A quest&atilde;o &eacute; que, como esse estado &eacute; muito r&aacute;pido, a maioria das pessoas n&atilde;o d&aacute; muita import&acirc;ncia para isso.
As alucina&ccedil;&otilde;es costumam acontecer mais em quem sofre de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107778-acordado-ou-dormindo-veja-como-funciona-a-narcolepsia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">narcolepsia</a>, uma doen&ccedil;a rara que faz as pessoas ca&iacute;rem no sono em momentos totalmente aleat&oacute;rios. Nesse processo, o c&eacute;rebro dos narcol&eacute;pticos podem ficar &ldquo;presos&rdquo; no estado hipnag&oacute;gico e causar alucina&ccedil;&otilde;es horr&iacute;veis.&nbsp;
Artistas que n&atilde;o tinham narcolepsia j&aacute; tentaram &ldquo;estimular&rdquo; o estado hipnag&oacute;gico para ter as alucina&ccedil;&otilde;es e us&aacute;-las como combust&iacute;vel para a criatividade. &Eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118594-6-costumes-bastante-peculiares-de-artistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">assim que Salvador Dali tinha ideias</a> para suas pinturas surrealistas, por exemplo. Edgar Allan Poe e Thomas Edison tamb&eacute;m s&atilde;o casos famosos de pessoas que tiravam pequenos cochilos para estimular a hipnagogia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16183054081030.png" alt="Imagem: Wikimedia Commons" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O microssono e o sono local</h2>
A t&eacute;cnica de Franz Kafka era diferente: ele deixava de dormir para entrar em um estado de sonho, mas acordado. Tudo bem que Kafka escreveu cl&aacute;ssicos desse jeito, <a href="http://v" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por&eacute;m ficar sem sono faz muito mal para a sa&uacute;de</a>. Na verdade, pesquisas com ratos j&aacute; descobriram que o nosso c&eacute;rebro desliga de qualquer jeito se a gente n&atilde;o for dormir, nem que seja uma parte por vez.&nbsp;
J&aacute; reparou que, quando viramos uma noite ou dormimos muito mal, &eacute; comum fazer as coisas &ldquo;meio no autom&aacute;tico&rdquo; e at&eacute; esquecer do que fizemos? Isso porque nosso c&eacute;rebro simplesmente desativa algumas regi&otilde;es que n&atilde;o est&atilde;o sendo utilizadas no momento. O nome disso &eacute; &ldquo;sono local&rdquo; e ele &eacute; bem perigoso, j&aacute; que pode comprometer nossos reflexos ou a concentra&ccedil;&atilde;o em tarefas importantes, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119053-virou-a-noite-acordado-saiba-o-que-acontece-com-o-seu-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como dirigir</a>, por exemplo.&nbsp;
Al&eacute;m disso, aquele momento em que nossos olhos v&atilde;o quase fechando, mesmo que a gente tente mant&ecirc;-los abertos &mdash; isso quando n&atilde;o damos aquela &ldquo;pescada&rdquo; sentados mesmo &mdash; s&atilde;o chamados microssono. Voc&ecirc; pode n&atilde;o perceber ou n&atilde;o admitir, mas seu c&eacute;rebro colocou voc&ecirc; para dormir por alguns segundos, j&aacute; que ele n&atilde;o suporta ficar totalmente sem sono.

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Os estados malucos da consciência entre estar acordado e dormindo

Imagem de 6 invenções que vão revolucionar a medicina no futuro no megacurioso

Conheça algumas criações tecnológicas novas que pretendem transformar os cuidados com a saúde na década de 2020

O ser humano vive em constante busca por aprimoramento, e uma das &aacute;reas que mais damos enfoque na nossa exist&ecirc;ncia &eacute; a sa&uacute;de. Por meio dos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos ao longo da hist&oacute;ria, n&oacute;s conseguimos aumentar a expectativa de vida de nossas popula&ccedil;&otilde;es e desenvolvemos tratamentos inovadores para diversas doen&ccedil;as.
E tudo que conhecemos at&eacute; agora ainda &eacute; pouco para o que ainda est&aacute; por vir. Pensando nisso, n&oacute;s elaboramos uma lista com seis novas cria&ccedil;&otilde;es que chegar&atilde;o para revolucionar o mercado da Medicina durante a d&eacute;cada de 2020. Voc&ecirc; est&aacute; preparado? Fique de olho nestas novidades!
<h2>1. Drone de entrega</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16105906982102.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A empresa de log&iacute;stica UPS vem desenvolvendo um programa chamado Flight Forward, que usa drones aut&ocirc;nomos para a entrega de cargas urgentes de medicamento &mdash; incluindo sangue e tecido provenientes de alguma esta&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de.
Assim, todos os recursos necess&aacute;rios para procedimentos urgentes estariam dispon&iacute;veis em um tempo menor. O uso de drones para entregas a&eacute;reas &eacute; algo que est&aacute; sendo desenvolvido por diversas empresas no mundo.
<h2>2. Cura para a diabetes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16110009232104.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
O tratamento para a diabetes pode envolver uma vida inteira de inje&ccedil;&otilde;es de insulina e testes di&aacute;rios de glicose, mas tudo pode mudar no futuro. Recentemente, Doug Melton, um bi&oacute;logo da Universidade Harvard, tem experimentado usar c&eacute;lulas-tronco para criar c&eacute;lulas beta de reposi&ccedil;&atilde;o que produzem insulina.
Recentemente, essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117571-15-imagens-de-pessoas-que-nao-sabem-lidar-muito-bem-com-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> foi comprada pela farmac&ecirc;utica Vertex por US$ 950 milh&otilde;es. Caso o projeto funcione em humanos t&atilde;o bem quanto os testes demonstraram em animais, &eacute; prov&aacute;vel que essa seja a solu&ccedil;&atilde;o para o fim da diabetes no planeta.&nbsp;
<h2>3. Protocolos de pesquisa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16110102451106.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Um dos grandes enfoques das novas ferramentas tecnol&oacute;gicas em sa&uacute;de &eacute; o aumento dos bancos de dado para pesquisa. Por isso, o Instituto Parker para Imunoterapia em C&acirc;ncer tem utilizado um novo sistema para conduzir experimentos. Nele, todas as institui&ccedil;&otilde;es participantes estariam de acordo para aprovar o in&iacute;cio de testes cl&iacute;nicos em quest&atilde;o de semanas, em vez de anos.
Isso permitiria que mais ideias fossem testadas e novos produtos chegassem ao mercado o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel para serem comercializados. Assim, diversas barreiras seriam quebradas em rela&ccedil;&atilde;o aos modelos tradicionais de pesquisa usados at&eacute; hoje.
<h2>4. Leitor de mente</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16110238185107.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
J&aacute; imaginou ter uma tecnologia capaz de interpretar tudo o que voc&ecirc; est&aacute; pensando? Esse &eacute; o conceito que est&aacute; sendo desenvolvido pela CTRL-Labs. A empresa desenvolveu uma pulseira que detecta impulsos el&eacute;tricos que viajam do c&eacute;rebro para os m&uacute;sculos do bra&ccedil;o quando uma pessoa est&aacute; pensando em realizar um movimento.
Dessa forma, n&oacute;s poder&iacute;amos retransmitir esses impulsos para alguma m&aacute;quina e usar a rob&oacute;tica como parte do nosso corpo. Essa tecnologia abriria diversas portas para a recupera&ccedil;&atilde;o de pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma amputa&ccedil;&atilde;o ou at&eacute; mesmo doen&ccedil;as degenerativas que limitam a movimenta&ccedil;&atilde;o do corpo.
<h2>5. Cora&ccedil;&atilde;o 3D</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16110417623109.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Atualmente, o cateterismo invasivo &eacute; a t&eacute;cnica mais utilizada para lidar com pessoas que t&ecirc;m suspeita de problemas card&iacute;acos. Depois disso, os m&eacute;dicos decidem se esse paciente precisar&aacute; de uma angioplastia com bal&atilde;o ou um implante de stent para melhorar o fluxo sangu&iacute;neo.
Entretanto, uma empresa chamada HeartFlow tem aberto portas para uma nova solu&ccedil;&atilde;o. A companhia desenvolveu um sistema para que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109434-dia-do-medico-quem-foi-hipocrates-o-pai-da-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&eacute;dicos</a> possam criar um modelo de cora&ccedil;&atilde;o em 3D personalizado para cada paciente, simulando diversas abordagens cl&iacute;nicas ainda na tela. Isso pode facilitar muito no diagn&oacute;stico de problemas card&iacute;acos.
<h2>6. Reabilita&ccedil;&atilde;o em realidade virtual</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16110246310108.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Os &oacute;culos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117500-homem-chora-ao-reencontrar-esposa-falecida-via-realidade-virtual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">realidade virtual</a> (RV) podem chegar &agrave; Medicina em um futuro pr&oacute;ximo, ao menos &eacute; o que sugere o produto criado pela Immersive Rehab. Na vis&atilde;o da empresa brit&acirc;nica, essa tecnologia poderia ser usada para expandir a gama e os tipos de exerc&iacute;cio que um paciente pode tentar durante a reabilita&ccedil;&atilde;o.
Por meio da RV, os pacientes teriam mais oportunidades para aproveitar a plasticidade do c&eacute;rebro e reparar as vias neurais, fornecendo mais informa&ccedil;&otilde;es para a equipe m&eacute;dica e evitando uma recupera&ccedil;&atilde;o mon&oacute;tona e devagar.&nbsp;

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6 invenções que vão revolucionar a Medicina no futuro

Imagem de Como os homens inventaram que "fofoca" era coisa de mulher? no megacurioso

Amizades femininas foram um dos alvos da caça às bruxas. Neste contexto, a fofoca deixou de ser uma palavra de amizade e afeto virou uma palavra de difamação

O termo "<a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/45358-bafao-do-dia-pesquisadores-descobrem-por-que-fofocamos-tanto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fofoca</a>", j&aacute; bastante conhecido no Brasil, tem participa&ccedil;&atilde;o recente no vocabul&aacute;rio brasileiro. O primeiro registro oficial data de 1975, segundo Aur&eacute;lio Buarque de Holanda, criador do dicion&aacute;rio Aur&eacute;lio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/13/13170406590379.jpg" alt="No Brasil, antes do termo fofoca utilizavam-se outras express&otilde;es, como mexerico, futrica e fuxico para referir-se ao ato de falar sobre a vida alheia. (Fonte: Pexels/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />No Brasil, antes do termo "fofoca", eram utilizadas outras express&otilde;es, como mexerico, futrica e fuxico, para referir-se ao ato de falar sobre a vida alheia. (Fonte: Pexels/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Se hoje o termo &eacute; visto como algo ruim, at&eacute; o s&eacute;culo XII, a palavra tinha conota&ccedil;&atilde;o positiva. Gossip&nbsp;(fofoca) vem do antigo substantivo em ingl&ecirc;s godsibb e abrangia a ideia de que voc&ecirc; poderia contar qualquer coisa a um amigo pr&oacute;ximo.&nbsp;
Na &eacute;poca medieval, o nascimento de uma crian&ccedil;a era como um grande evento social. Essa era uma &eacute;poca em que godsibbs costumavam passar horas conversando com a m&atilde;e para fornecer apoio moral durante o parto.&nbsp;
A partir disso, os homens come&ccedil;aram a associar a fofoca &agrave;s mulheres. Do s&eacute;culo XVII em diante, o significado da palavra mudou, sendo atrelado a quem fazia conversa fiada e partilha de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119161-6-grandes-segredos-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segredos</a>. Mas como essa mudan&ccedil;a ocorreu?
<h2 style="text-align: justify;">Mas fofoca &eacute; coisa de mulher?</h2>
Inicialmente, a fofoca era uma forma de criar la&ccedil;os, um meio de comunica&ccedil;&atilde;o, mas logo depois passou a ser algo pejorativo. Mas o que mudou? No final da Idade M&eacute;dia, as pessoas organizavam reuni&otilde;es para conversar e, nelas, discutiam-se todos os assuntos, desde relacionamentos at&eacute; quest&otilde;es pol&iacute;ticas.&nbsp;
Com o tempo, as mulheres passaram a fazer muitas reuni&otilde;es, e esses grupos come&ccedil;aram a se multiplicar, inclusive resolvendo problemas sociais e disputas. Nesse momento, os homens passaram a se preocupar, estereotipando as amizades femininas como <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117074-2-julgamentos-absurdos-utilizados-na-epoca-da-caca-as-bruxas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cultos &agrave;s bruxas.</a>&nbsp;Afinal, as mulheres poderiam dar as costas &agrave;s regras sociais e alterar a sociedade.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/13/13170914481380.jpg" alt="Estudos t&ecirc;m mostrado que homens e mulheres fofocam igualmente. Em m&eacute;dia, uma pessoa gasta 52 minutos fofocando, independentemente do g&ecirc;nero. (Fonte: Pexels/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Estudos t&ecirc;m mostrado que homens e mulheres fofocam igualmente. Em m&eacute;dia, uma pessoa gasta 52 minutos fofocando, independentemente do g&ecirc;nero. (Fonte: Pexels/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim, esses grupos passaram a ser alvo de &oacute;dio, e a fofoca se tornou algo ruim. Vale ressaltar que isso n&atilde;o significa que os homens n&atilde;o fofocavam, por&eacute;m eles faziam isso de modo particular, especialmente quando se tratava de pol&iacute;ticos e nobres. At&eacute; aquele momento as mulheres sempre se encontravam em p&uacute;blico e n&atilde;o se preocupavam com olhares.&nbsp;
Portanto, os homens foram inserindo na sociedade que o ato de fofocar era banal, que s&oacute; mulheres o faziam, pois n&atilde;o trabalhavam e ningu&eacute;m as levava a s&eacute;rio. J&aacute; os homens poderiam fofocar, pois seus motivos, teoricamente, eram "importantes".

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Como os homens inventaram que 'fofoca' é coisa de mulher?

Imagem de Dá para treinar o paladar e gostar de comidas que odiamos? no megacurioso

Você se considera exigente na hora da alimentação? Descubra se é possível mudar esses hábitos e de que forma podemos 'abrir a fome' para novidades

O ato de comer certamente &eacute; uma das necessidades mais vers&aacute;teis que existe, especialmente quando aliado aos gostos e &agrave;s prefer&ecirc;ncias pessoais de cada um, sendo poss&iacute;vel encontrar todo tipo de refei&ccedil;&atilde;o, mistura de temperos e uma criatividade absurda para elaborar os pratos mais malucos j&aacute; vistos.
Por&eacute;m, em meio a toda essa mistura de op&ccedil;&otilde;es, existem pessoas que s&atilde;o mais exigentes para comida e dizem gostar apenas do b&aacute;sico ou de combina&ccedil;&otilde;es muito espec&iacute;ficas, a fim de agradar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119623-como-recuperar-o-paladar-depois-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paladar</a> que n&atilde;o &eacute; habituado a experimentar algo novo.
Ao longo de s&eacute;culos de hist&oacute;ria, a Gastronomia evoluiu em rela&ccedil;&atilde;o a suas regras sobre o que realmente seria "comer bem" e "comer mal", bem como adaptou culturas, tradi&ccedil;&otilde;es e o surgimento de novas especiarias em pratos cada vez mais &uacute;nicos. A culin&aacute;ria, ent&atilde;o, ganhou identidade, e o p&uacute;blico teve que acompanh&aacute;-la nessa jornada, aprimorando seus sentidos sobre os cinco sabores b&aacute;sicos (doce, amargo, azedo, salgado e umami) e sobre os trilh&otilde;es de cheiros detectados pelo nariz.
Assim, al&eacute;m de tornar-se uma experi&ecirc;ncia multissensorial, a gastronomia passou a ser vista como uma arte que muda com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119452-conheca-a-ilha-norueguesa-onde-nao-se-conta-o-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempo</a>, regi&atilde;o, estilo de vida do degustador, localiza&ccedil;&atilde;o e, at&eacute; mesmo, gen&eacute;tica. Por exemplo, quanto mais velhas as pessoas ficam, menos agrad&aacute;veis alguns sabores podem se tornar, j&aacute; que os paladares v&atilde;o perdendo pot&ecirc;ncia &agrave; medida que a idade avan&ccedil;a. Recentemente, um estudo da Universidade de Turku, na Finl&acirc;ndia, descobriu que idade, IMC e g&ecirc;nero impactaram no "reconhecimento da modalidade de sabor", e que homens t&ecirc;m dentes mais sens&iacute;veis do que mulheres, refor&ccedil;ando ainda mais a din&acirc;mica dos gostos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/12/12092459714047.jpg" alt="(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Para degustadores sens&iacute;veis, &eacute; poss&iacute;vel que genes receptores de sabor e gen&oacute;tipos desempenhem um papel muito importante. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel que crian&ccedil;as criadas na mesma fam&iacute;lia, sociedade e ambiente cultural possam ser degustadores diferentes, e pequenos detalhes, como gen&oacute;tipos receptores de sabor, podem afetar a percep&ccedil;&atilde;o do paladar", esclareceu Mari Sandell, professora de Percep&ccedil;&atilde;o Sensorial do F&oacute;rum de Alimentos Funcionais. "Mas, por outro lado, o alimento dispon&iacute;vel depende da cultura alimentar, ent&atilde;o as pessoas n&atilde;o t&ecirc;m as mesmas op&ccedil;&otilde;es para ativar seu senso de paladar", ela explicou.
<h2>Como &eacute; poss&iacute;vel fazer a comida ter um sabor mais agrad&aacute;vel?</h2>
Para driblar todos esses obst&aacute;culos gen&eacute;ticos e culturais, &eacute; importante testar, ajustar e apurar o senso de sabor, criando m&eacute;todos eficientes para auxiliar o c&eacute;rebro nesse dif&iacute;cil enfrentamento. Assim, sentir o aroma de &oacute;leos essenciais e temperos, observar bem o que est&aacute; no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118647-estrogonofe-como-um-prato-da-aristocracia-russa-ganhou-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prato</a>, saborear com calma, descrever as sensa&ccedil;&otilde;es e realizar misturas que se adequem mais ao agrado individual s&atilde;o algumas pr&aacute;ticas que podem colaborar para a redu&ccedil;&atilde;o da exig&ecirc;ncia gustativa.
Vale lembrar que todos os testes devem ter como base n&atilde;o apenas a dieta considerada pelo experimentador, mas tamb&eacute;m os limites de seu corpo, j&aacute; que n&atilde;o &eacute; esperado que as rea&ccedil;&otilde;es positivas aos novos alimentos venham de imediato. Ent&atilde;o &eacute; importante ter em mente a necessidade de beber &aacute;gua constantemente, respeitar os rituais para algumas refei&ccedil;&otilde;es e, principalmente, repetir e n&atilde;o desistir, pois a ideia &eacute; que a pr&aacute;tica leve &agrave; perfei&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o ao preju&iacute;zo da capacidade do paladar.

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Dá para treinar o paladar e gostar de comidas que odiamos?

Imagem de Por que a injeção de benzetacil dói tanto? no megacurioso

Usado como antibiótico para o tratamento de infecções respiratórias, o remédio é aplicado no músculo e tende a ser muito doloroso

Alguma vez na sua vida voc&ecirc; j&aacute; teve que tomar uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/policia/39873-voce-sabe-como-funciona-a-injecao-letal-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inje&ccedil;&atilde;o</a> de benzetacil? Se a sua resposta &eacute; "sim", voc&ecirc; provavelmente ficou impressionado com a dor que sentiu ap&oacute;s essa experi&ecirc;ncia. Normalmente, o benzetacil &eacute; utilizado como um antibi&oacute;tico dentro do grupo das penicilinas, indicado para o tratamento de infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias e outros problemas de sa&uacute;de.
Esse medicamento &eacute; vendido nas farm&aacute;cias mediante a apresenta&ccedil;&atilde;o de prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e custa, em m&eacute;dia, algo entre R$ 7 e R$ 14.&nbsp;Entretanto, o grande problema mesmo est&aacute; no local de aplica&ccedil;&atilde;o. Como o benzetacil &eacute; colocado diretamente preferencialmente na regi&atilde;o do bumbum, os enfermos podem sentir bastante dor durante os dias seguintes na regi&atilde;o.
<h2>Dor no corpo&nbsp;</h2>
<blockquote cite="https://www.tiktok.com/@flavonoidee/video/6983417369678990598" class="tiktok-embed" data-video-id="6983417369678990598" style="max-width: 605px; min-width: 325px;">
<section><a href="https://www.tiktok.com/@flavonoidee" target="_blank" title="@flavonoidee">@flavonoidee</a>
Por que a inje&ccedil;&atilde;o de benzetacil D&Oacute;I TANTO?? ?????? <a href="https://www.tiktok.com/tag/farm%C3%A1cia" target="_blank" title="farm&aacute;cia">#farm&aacute;cia</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/farmaceuti" target="_blank" title="farmaceuti">#farmaceuti</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/farmaceutica" target="_blank" title="farmaceutica">#farmaceutica</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/flavonoide" target="_blank" title="flavonoide">#flavonoide</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/fy" target="_blank" title="fy">#fy</a>
<a href="https://www.tiktok.com/music/som-original-6983417245179349766" target="_blank" title="? som original - Flavia Masson">? som original - Flavia Masson</a></section>
</blockquote>
Muitas pessoas podem sentir inc&ocirc;modo com essa inje&ccedil;&atilde;o pelo fato de ela ser feita com um l&iacute;quido bastante espesso que, ao ser injetado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/36444-quais-sao-os-musculos-mais-fortes-do-nosso-corpo-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;sculo</a> do gl&uacute;teo, afasta as fibras musculares e causa uma forte dor na hora da aplica&ccedil;&atilde;o. O fato da inje&ccedil;&atilde;o ser mais viscosa tamb&eacute;m faz que ela seja absorvida pelo corpo mais lentamente, fazendo a dor durar por at&eacute; 1 semana.
Por isso, recomenda-se aos pacientes que recebem a dosagem do rem&eacute;dio relaxem o corpo no momento da inje&ccedil;&atilde;o. Deixar o corpo tenso apenas faz as fibras musculares se contra&iacute;rem e se tornarem mais r&iacute;gidas e pr&oacute;ximas. Por sua vez, isso dificulta a passagem do l&iacute;quido e aumenta a sensa&ccedil;&atilde;o de dor.
Em alguns casos, &eacute; comum que as pessoas diluam o benzetacil em um pouco do anest&eacute;sico chamado xiloca&iacute;na ou lidoca&iacute;na. Isso ajuda a diminuir um pouco a dor nos dias seguintes e no momento da aplica&ccedil;&atilde;o. Entretanto, vale ressaltar que esse processo s&oacute; poder&aacute; ser executado se houver autoriza&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
<h2>Utilidade do benzetacil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/11/11101037697093.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
De maneira simples, o benzetacil &eacute; um medicamento que cumpre in&uacute;meras fun&ccedil;&otilde;es e &eacute; &oacute;timo para o tratamento de diversas doen&ccedil;as. Al&eacute;m de servir para cuidar de infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias, ele tamb&eacute;m &eacute; recomendado para casos de amigdalite, febre reum&aacute;tica e at&eacute; mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/58721-sifilis-descubra-quando-essa-doenca-surgiu-e-se-espalhou-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&iacute;filis</a>.
Esse tipo de rem&eacute;dio &eacute; contraindicado para pessoas que s&atilde;o al&eacute;rgicas &agrave; penicilina e tamb&eacute;m para mulheres gr&aacute;vidas ou que est&atilde;o amamentando, que s&oacute; devem utiliz&aacute;-lo com recomenda&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. Os efeitos colaterais mais comuns do benzetacil s&atilde;o:
<ul>
<li>n&aacute;useas;</li>
<li>dor de est&ocirc;mago;</li>
<li>diarreia;</li>
<li>tonturas;</li>
<li>candid&iacute;ase vaginal.</li>
</ul>
Caso qualquer um desses sintomas se manifeste, recomenda-se procurar aux&iacute;lio m&eacute;dico para que ele avalie se h&aacute; a necessidade de iniciar outro tratamento.&nbsp;

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Por que a injeção de benzetacil dói tanto?

Imagem de "E fora do story, você está bem?": o perigo da aparência nas redes sociais no megacurioso

O que acontece quando pautamos a nossa realidade nas ilusões das redes sociais? Entenda o mal que isso pode causar

A necessidade de estar nas redes sociais, mediante, quase, &agrave; obriga&ccedil;&atilde;o da recompensa, aumenta a ansiedade e esta, por sua vez, causa afli&ccedil;&atilde;o. Isso, por si s&oacute;, j&aacute; &eacute; um pedido de ajuda, uma urg&ecirc;ncia de ser visto. Vamos partir do princ&iacute;pio que, se a pessoa n&atilde;o quisesse ser vista, n&atilde;o publicaria nada em sites como Instagram, Facebook, etc., a n&atilde;o ser que tenha uma conta apenas para publicar paisagens sem aparecer e o nome de usu&aacute;rio se chame "paisagem" (com o perd&atilde;o da ironia).
Resumidamente, publicar-se nas redes sociais &eacute; sempre uma maneira de querer ser visto, seja profissional, seja pessoalmente. A quest&atilde;o &eacute; que somos narcisistas por natureza, faz parte do instinto de sobreviv&ecirc;ncia sermos vistos e, assim, conquistar o grupo ou o(a) parceiro(a). Tamb&eacute;m serve para buscar seguran&ccedil;a em si mesmo e correr atr&aacute;s das conquistas. Est&aacute; relacionado tamb&eacute;m &agrave; reprodu&ccedil;&atilde;o, para manter a esp&eacute;cie como organismo. Por isso a necessidade de ser visto para conquistar, &mdash; somos sem&acirc;nticos, uma necessidade pode n&atilde;o ser objetiva e sim pluralizada, pois cada ser carrega em si sua inten&ccedil;&atilde;o objetivando as postagens.&nbsp;Significa, portanto, organizar, arrumar, iluminar o "palco virtual que seu avatar pisa", que nem sempre corresponde aos bastidores da vida real.
Existe um ciclo vicioso de engana&ccedil;&atilde;o generalizada: a pessoa pensa que a vida do outro &eacute; melhor, mas a quest&atilde;o n&atilde;o &eacute; apenas o outro fazer parecer ser melhor; vivemos uma cultura em que ter dinheiro &eacute; melhor. E muito de quem induziu isso foi a m&uacute;sica, principalmente as de ostenta&ccedil;&atilde;o. Tem a ver com a diferen&ccedil;a social &mdash; a ostenta&ccedil;&atilde;o &eacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o de medo de estar em uma condi&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o deseja. Por isso, ouve-se dizer que pessoas que s&atilde;o ricas de ber&ccedil;o n&atilde;o ostentam, pois aquilo &eacute; normal para eles. J&aacute; emergentes precisam mostrar o que antes n&atilde;o tinham, por medo e inseguran&ccedil;a, bem como demonstra&ccedil;&atilde;o de capacidade, esta que parece n&atilde;o ter sido merecida ou incentivada.
Por mais que voc&ecirc; pense que o que postaram pode n&atilde;o ser real, prendemos-nos naquilo que vemos... Nosso c&eacute;rebro tem impacto diferente do que se imagina e do que se v&ecirc;. Os engramas s&atilde;o formatados por imagens vistas de forma muito mais predominante do que as imagens criadas. Portanto, por mais que se pense que aquilo promovido n&atilde;o &eacute; real, acredita-se no que v&ecirc;.&nbsp;A imagem vem sempre muito carregada de afetos e causa extrema emo&ccedil;&atilde;o positiva ou negativa.
Agora vem o problema maior: n&atilde;o s&atilde;o todas as pessoas que est&atilde;o preparadas para enganar e serem enganadas. H&aacute; personalidades que inconscientemente se afetam com a mentira do que est&atilde;o propagando. A consci&ecirc;ncia de saber que est&atilde;o enganando algu&eacute;m cria uma pend&ecirc;ncia que aumenta a ansiedade e esta, por sua fez, frustra, j&aacute; que traz a percep&ccedil;&atilde;o de que &eacute; uma fraude; isso coloca essas pessoas para baixo, tentando buscar a&ccedil;&otilde;es que as fa&ccedil;am liberar neurotransmissores da recompensa, buscando mais dinheiro e ostenta&ccedil;&atilde;o a todo custo. Como em um ciclo que pode ter um final infeliz.
Toda pend&ecirc;ncia gera ansiedade. Dizer ou fingir que &eacute; o que n&atilde;o &eacute; gera pend&ecirc;ncia por n&atilde;o ser, aumentando a ansiedade e causando disfun&ccedil;&atilde;o no sistema l&iacute;mbico, regi&atilde;o do c&eacute;rebro da emo&ccedil;&atilde;o, trazendo perturba&ccedil;&otilde;es que podem levar &agrave; depress&atilde;o, a transtornos ou s&iacute;ndromes, entre outras enfermidades cerebrais e consequentemente f&iacute;sicas.
No futuro pr&oacute;ximo, o melhor dos rem&eacute;dios ser&aacute; a liberdade, viver com pensamentos isentos, paix&otilde;es, emo&ccedil;&otilde;es, verdades, portanto ser voc&ecirc; mesmo ser&aacute; a maior liberta&ccedil;&atilde;o. Fa&ccedil;a o teste e me diga a sensa&ccedil;&atilde;o.
***
Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias pela EBWU na Fl&oacute;rida e tem o t&iacute;tulo reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa. Mestre em Psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; p&oacute;s-graduado em Neuroci&ecirc;ncia, Neuroci&ecirc;ncia aplicada &agrave; Aprendizagem, Neuroci&ecirc;ncia em Comportamento, Neurolingu&iacute;stica e Antropologia pela Faveni do Brasil. Especialista avan&ccedil;ado em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse em Portugal, na The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks e Neuroscience em Harvard nos Estados Unidos. Bacharel em Neuroci&ecirc;ncia e Psicologia na EBWU na Fl&oacute;rida; licenciado em Biologia e tamb&eacute;m em Hist&oacute;ria pela Faveni do Brasil; especialista em Intelig&ecirc;ncia Artificial na IBM e programa&ccedil;&atilde;o em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC.

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'E fora do story, você está bem?': o perigo da aparência nas redes sociais

Imagem de Sistema de saúde dos EUA: como funciona e quais os custos dos cidadãos? no megacurioso

Indústria mais cara que Hollywood, a saúde norte-americana gera dúvidas entre as pessoas e exibe as consequências de um sistema não unificado

Com o advento da crise sanit&aacute;ria da covid-19, o sistema de sa&uacute;de dos Estados Unidos, oriundo de um dos pa&iacute;ses mais ricos do planeta, tornou-se alvo de questionamentos e d&uacute;vidas por parte da popula&ccedil;&atilde;o, que ainda busca entender as motiva&ccedil;&otilde;es para que a ind&uacute;stria n&atilde;o desponte como refer&ecirc;ncia universal e n&atilde;o lidere os &iacute;ndices em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; efici&ecirc;ncia na vida dos norte-americanos, mesmo movimentando cerca de US$ 4 trilh&otilde;es por ano (dados de 2020).
Diferentemente do Brasil, os Estados Unidos n&atilde;o contam com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119482-quais-paises-possuem-o-melhor-sistema-de-saude-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema &uacute;nico de sa&uacute;de</a>, mas sim com uma s&eacute;rie de programas independentes, regulados de forma aut&ocirc;noma pelas 50 unidades federativas e patrocinados pelo mercado. Esse cen&aacute;rio descentralizado, ent&atilde;o, criou uma concorr&ecirc;ncia interna no pa&iacute;s de um servi&ccedil;o que, em tese, deveria ser considerado um bem p&uacute;blico, com grande parte das autoridades sendo motivadas politicamente para reter insumos e evitar o compartilhamento de informa&ccedil;&otilde;es ou recursos.
Nos &uacute;ltimos dois anos, os Estados Unidos viram o desemprego atingir cerca de 5,4 milh&otilde;es de pessoas, for&ccedil;ando-as a abdicar de seus planos de sa&uacute;de em detrimento de necessidades consideradas urgentes, como moradia e alimenta&ccedil;&atilde;o. No total, segundo o censo realizado em 2018, esses &iacute;ndices se somaram a outros 27 milh&otilde;es de cidad&atilde;os sem qualquer tipo de plano de sa&uacute;de e a outros 60 milh&otilde;es &ldquo;subsegurados&rdquo;, designa&ccedil;&atilde;o utilizada para quem tem acesso extremamente limitado a servi&ccedil;os hospitalares.
<h2>Acessibilidade para poucos</h2>
O alto custo de sa&uacute;de nos EUA mostra-se como um problema a ser combatido com necessidade extrema, pois prova a incompatibilidade na oferta dos servi&ccedil;os com o sal&aacute;rio l&iacute;quido recebido por trabalhadores, que mesmo tendo aumentado nos &uacute;ltimos anos, n&atilde;o conseguiu acompanhar proporcionalmente o aumento de taxas administrativas.&nbsp;
Na primeira metade da &uacute;ltima d&eacute;cada, uma cirurgia de ap&ecirc;ndice, tida como um dos processos cir&uacute;rgicos mais simples, custava impressionantes US$ 55 mil, algo em torno de R$ 296 mil em convers&atilde;o direta. Desse valor, cerca de 80% era custeado pelo pr&oacute;prio plano de sa&uacute;de, enquanto os 20% restantes vinham do pr&oacute;prio bolso do paciente, com casos do mesmo segmento chegando a uma porcentagem de 40%, j&aacute; incluindo taxas de estadia hospitalar, insumos e aluguel de m&aacute;quinas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/11/11094312155072.jpg" alt="(Fonte: Investopedia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Investopedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O dif&iacute;cil acesso ao direito fundamental, mesmo com aproximadamente um quinto de seu PIB direcionado para cuidados de sa&uacute;de, repercute diretamente na expectativa e condi&ccedil;&otilde;es de vida dos norte-americanos, que hoje alcan&ccedil;am uma m&eacute;dia m&aacute;xima de 78,6 anos &mdash; pior que a de outros 10 pa&iacute;ses de alta renda, de acordo com estudo do Journal of the American Medical Association (JAMA) &mdash; e s&atilde;o diagnosticados com uma elevada carga de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119590-envelhecer-e-doenca-entenda-a-discussao-sobre-o-termo-velhice.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;as</a> cr&ocirc;nicas como diabetes, obesidade e tuberculose, 28% superior em rela&ccedil;&atilde;o a qualquer outra democracia ocidental, segundo o Commonwealth Fund.
<h2>Plano de sa&uacute;de privado &eacute; o problema?</h2>
O plano de sa&uacute;de privado pode prestar um papel fundamental para o assistencialismo global, mas vem com uma s&eacute;rie de desvantagens que podem ser ampliadas caso sejam geridas err&ocirc;nea ou equivocadamente. Em um pa&iacute;s com forte influ&ecirc;ncia da ind&uacute;stria privada, h&aacute; impactos diretos em praticamente todas as &aacute;reas m&eacute;dicas, desde os gastos com manuten&ccedil;&atilde;o hospitalar at&eacute; os pre&ccedil;os de rem&eacute;dios.
Antes de oficializar os planos p&uacute;blicos em 1980, a Austr&aacute;lia possu&iacute;a seguro privado, que passou anos fornecendo as melhores condi&ccedil;&otilde;es de atendimento no pa&iacute;s, mas em meio a sacrif&iacute;cios. Assim, essa pr&aacute;tica foi abolida para comprovar que a sa&uacute;de n&atilde;o seria negoci&aacute;vel por pol&iacute;ticos e que o acesso deveria ser proporcionado de forma irrestrita e universal.
Por&eacute;m, os Estados Unidos hoje amargam uma s&eacute;rie de fatores externos que exigem altas taxas e custos nos planos privados. Cerca de 8% dos d&oacute;lares da sa&uacute;de v&atilde;o para despesas administrativas, estando relacionadas a ofertas de uma s&eacute;rie de n&iacute;veis de cobertura que trabalham individualmente em um mesmo conjunto, ou seja, sofrendo regulamentos espec&iacute;ficos sobre uso, codifica&ccedil;&atilde;o e faturamento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/11/11094214202068.jpg" alt="(Fonte: On Health / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: On Health/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A pouca regula&ccedil;&atilde;o de medicamentos tamb&eacute;m &eacute; agregada no valor dos planos e, em m&eacute;dia, os norte-americanos desembolsam cerca de quatro vezes mais por medicamentos farmac&ecirc;uticos do que os cidad&atilde;os de outros pa&iacute;ses industrializados. Em compara&ccedil;&atilde;o com pa&iacute;ses europeus, onde os rem&eacute;dios s&atilde;o regulamentados de acordo com seu uso e custam aproximadamente US$ 749 anuais (cerca de R$ 4 mil), nos EUA esse valor sobe para US$ 1.443 por pessoa (em torno de R$ 7,7 mil), j&aacute; que cada um dos medicamentos &eacute; negociado diretamente com os fabricantes.
<h2>Tecnologia de ponta &eacute; justificativa?</h2>
As vantagens desse sistema de sa&uacute;de, segundo pesquisadores da &aacute;rea, seriam a tecnologia de ponta, que re&uacute;ne esfor&ccedil;os bilion&aacute;rios para acelerar as ind&uacute;strias de inova&ccedil;&atilde;o, ci&ecirc;ncia, diagn&oacute;stico, rem&eacute;dios e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119390-voce-sabe-como-surgiram-as-vacinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a>. Enquanto autoridades apostam nessa revolu&ccedil;&atilde;o como uma estrat&eacute;gia v&aacute;lida, muitos consideram que apressar processos &eacute; apenas o primeiro passo para as falhas, funcionando como um m&eacute;todo arriscado justificado pela inje&ccedil;&atilde;o de dinheiro e capital intelectual.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/11/11094529218077.jpg" alt="(Fonte: Contemporary Pediatrics / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Contemporary Pediatrics/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A cobertura e alcance da sa&uacute;de tornam-se insuficientes, caso n&atilde;o seja levada de forma adequada a quem precisa ou n&atilde;o seja tratada como &ldquo;direito humano&rdquo;. Independente do sistema ser p&uacute;blico ou privado, todos tiveram que passar por reformas e buscar adapta&ccedil;&otilde;es que visem o bem-estar social e mais do que isso: o acesso universal.
&ldquo;Essa &eacute; a ess&ecirc;ncia da cobertura universal de sa&uacute;de&rdquo;, disse Hong-Jen Chang, ex-diretor da NHIA que criou o programa de sa&uacute;de rural em Taiwan, com a proposta de levar m&eacute;dicos e especialistas a regi&otilde;es montanhosas. &ldquo;O princ&iacute;pio da sa&uacute;de [como] direito humano &eacute; que todos, independentemente da geografia, religi&atilde;o, g&ecirc;nero, idade, devem ter o direito ao acesso&rdquo;.&nbsp;

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Sistema de saúde dos EUA: como funciona e quais os custos para os cidadãos?

Imagem de 6 fatos para entender a Peste Bubônica no megacurioso

Descubra um pouco mais sobre a epidemia global da peste bubônica, evento devastador que matou cerca de 50 milhões de europeus entre 1347 e 1352

Durante a Idade M&eacute;dia, cerca de um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o europeia foi devastada por uma epidemia global de peste bub&ocirc;nica, registrando uma queda de 80 milh&otilde;es de habitantes para cerca de 30 milh&otilde;es. O surto, que passou a ser conhecido posteriormente como &ldquo;Morte Negra&rdquo;, foi respons&aacute;vel por moldar o tecido social e os princ&iacute;pios civilizat&oacute;rios da &eacute;poca, quando movimentou os princ&iacute;pios ideol&oacute;gicos e religiosos atrav&eacute;s de um evento que arrancou a seguran&ccedil;a de todos no continente.
Confira abaixo alguns fatos importantes para voc&ecirc; entender a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116124-patos-pesticidas-da-tailandia-devoram-as-pragas-de-campos-de-arroz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">praga</a> bub&ocirc;nica e descobrir as reais propor&ccedil;&otilde;es dessa trag&eacute;dia.
<h2>O que &eacute; a Peste Bub&ocirc;nica?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/12/12103802929089.jpg" alt="(Fonte: History / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Chamada de magna mortalitas&nbsp;(&ldquo;grande mortalidade&rdquo;) por alguns, a pandemia de peste bub&ocirc;nica &eacute; conhecida como uma das maiores cat&aacute;strofes da hist&oacute;ria humana. A doen&ccedil;a &eacute; causada pela bact&eacute;ria Yersinia pestis, micro-organismo normalmente transmitido por pulgas, e atinge humanos ap&oacute;s exposi&ccedil;&atilde;o a animais infectados.&nbsp;
<h2>Peste Bub&ocirc;nica: sintomas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/12/12103853382091.jpg" alt="(Fonte: Pinterest / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de ter iniciado o surto em 1347, quando doze navios do Mar Negro atracaram no porto siciliano de Messina, a peste bub&ocirc;nica ganhou o apelido de &ldquo;Morte Negra&rdquo; apenas em 1823, ap&oacute;s estudos revelarem que as v&iacute;timas desenvolviam manchas escuras causadas por hemorragias subcut&acirc;neas em suas peles, al&eacute;m de incha&ccedil;os na virilha, axilas e pesco&ccedil;o, e tosse de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119141-alcorao-de-sangue-o-livro-blasfemo-escrito-com-o-sangue-de-saddam-hussein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sangue</a>.
<h2>Qual &eacute; o n&uacute;mero de mortos pela Peste Bub&ocirc;nica?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/12/12103018444081.jpg" alt="(Fonte: Oronoz / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Oronoz/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em pouco mais de dez anos, o surto atingiu praticamente todo o continente europeu e pa&iacute;ses asi&aacute;ticos como China, &Iacute;ndia, P&eacute;rsia, S&iacute;ria e Egito. Apenas na Europa, &eacute; poss&iacute;vel que a peste tenha matado mais de 50 milh&otilde;es de pessoas, resultando na dizima&ccedil;&atilde;o de 60% da popula&ccedil;&atilde;o do continente. Segundo relatos, entre 1347 e 1352, &ldquo;os vivos eram pouco suficientes para enterrar os mortos&rdquo;, e a peste n&atilde;o escolheu entre ricos ou pobres, pois atingiu a todas as classes sociais e povos do campo ou cidade.
<h2>Como &eacute; feito o diagn&oacute;stico?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/12/12103433351087.jpg" alt="(Fonte: Pinterest / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Sem cura e sem rem&eacute;dio conhecido, a Peste era tratada como um sinal divino, e muitas pessoas apenas rezavam ou fugiam para combater uma poss&iacute;vel infec&ccedil;&atilde;o. Atualmente, para realizar o tratamento, m&eacute;dicos procuram sinais de bub&otilde;es (tumor inflamat&oacute;rio) ou picadas de pulgas, e solicitam exames de sangue para auxiliar no diagn&oacute;stico. Os cuidados tamb&eacute;m contam com o apoio de antibi&oacute;ticos, por&eacute;m muitos deles est&atilde;o relacionados ao surgimento de novas complica&ccedil;&otilde;es, como doen&ccedil;as mutantes e m&aacute; resposta do sistema autoimune.
<h2>Peste Bub&ocirc;nica: transmiss&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/12/12103150648082.jpg" alt="(Fonte: Britannica / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Britannica/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Giovanni Boccaccio, poeta italiano autor do Decamer&atilde;o, relatou que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119628-virus-de-marburg-nova-doenca-que-preocupacao-na-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;a</a> era altamente contagiosa, em uma s&eacute;rie de hist&oacute;rias contadas sobre um grupo de jovens que se refugiam da Peste nos arredores de Floren&ccedil;a. Nos seus textos, o escritor comenta que &ldquo;o mero toque das roupas&rdquo; j&aacute; dava in&iacute;cio a um surto comunit&aacute;rio e que n&atilde;o importava o estado de sa&uacute;de do contaminado; qualquer um poderia estar morto em poucas horas.
<h2>E a Peste hoje? Ainda existe?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/12/12104703836108.jpg" alt="(Fonte: First Post / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: First Post/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A doen&ccedil;a nunca desapareceu, mas passou a agir de maneira discreta com o passar dos s&eacute;culos. No in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1990, Surat, na &Iacute;ndia, assustou o mundo ao relatar casos da praga, enquanto em 2013 a morte de um rebanho no Quirguist&atilde;o alcan&ccedil;ou todos os notici&aacute;rios em propor&ccedil;&otilde;es colossais. Entre 2019 e 2020, a Mong&oacute;lia tamb&eacute;m registrou casos de infectados, supostamente causados pelo consumo de carne de marmota e coelho, mas as condi&ccedil;&otilde;es foram controladas e hoje &eacute; considerada bem menos fatal.

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6 fatos para entender a Peste Bubônica

Imagem de Como a insônia atrapalha o nossa memória? no megacurioso

Ao ler este texto, você irá pensar duas vezes antes de virar a noite estudando para uma prova no dia seguinte

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan, quando ratos est&atilde;o privados de sono, h&aacute; um aumento na atividade dos neur&ocirc;nios inibit&oacute;rios no hipocampo &mdash; &aacute;rea no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119232-cuide-da-saude-do-cerebro-para-ter-uma-vida-sustentavel-e-mais-feliz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a>&nbsp;que &eacute; respons&aacute;vel pelo processamento e armazenamento de novas mem&oacute;rias, relataram os pesquisadores.&nbsp;
Em outras palavras, esses resultados apontam que, para garantir o armazenamento de novas informa&ccedil;&otilde;es antes de uma prova, por exemplo, &eacute; mais vantajoso ter uma boa noite de sono do que passar a madrugada tentando decorar novas informa&ccedil;&otilde;es.
<h2 style="text-align: justify;">A realiza&ccedil;&atilde;o do estudo&nbsp;</h2>
Para chegar a essas conclus&otilde;es, os pesquisadores precisaram analisar pesquisas anteriores e realizar testes. Outros estudos j&aacute; haviam mostrado que h&aacute; uma janela de tempo sens&iacute;vel, algumas horas ap&oacute;s o aprendizado, que os ratos precisam dormir para consolidar totalmente essa mem&oacute;ria. Nesse tempo, a atividade neuronal deve permanecer inalterada no hipocampo para que a transcri&ccedil;&atilde;o e tradu&ccedil;&atilde;o do RNA ocorram normalmente dentro dos neur&ocirc;nios.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10192813039054.jpg" alt="As descobertas do novo estudo podem ter implica&ccedil;&otilde;es para o desempenho humano e estrat&eacute;gias de aprendizagem. (Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As descobertas do novo estudo podem ter implica&ccedil;&otilde;es no desempenho humano e nasestrat&eacute;gias de aprendizagem. (Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim, os estudos foram realizados para analisar poss&iacute;veis mudan&ccedil;as nas atividades dos neur&ocirc;nios e as altera&ccedil;&otilde;es na tradu&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas. Primeiro, analisou-se as atividades dos neur&ocirc;nios do hipocampo quando os ratos tinham medo.&nbsp;
O resultado foi um aumento de atividades em uma parte do hipocampo onde as mem&oacute;rias come&ccedil;am a se formar. Depois, quando os ratos foram privados de sono, observou-se que as atividades diminu&iacute;ram em todo o hipocampo. Assim, as mem&oacute;rias dos ratos foram interrompidas.&nbsp;
Os pesquisadores ainda sequenciaram o RNA dos ratos para entender como os neur&ocirc;nios reagem &agrave; priva&ccedil;&atilde;o de sono e quando dormem livremente. Assim, identificaram como imitar o mecanismo inibit&oacute;rio, interrompendo a atividade do hipocampo e a consolida&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria. Os resultados do estudo foram divulgados no Proceedings of the National Academy of Sciences.
<h2 style="text-align: justify;">O impacto dos resultados obtidos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10193152773055.jpg" alt="Os resultados obtidos s&atilde;o importantes, pois ajudam a entender como o c&eacute;rebro processa e armazena informa&ccedil;&otilde;es. (Fonte: Freepik/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Os resultados obtidos s&atilde;o importantes, pois ajudam a entender como o c&eacute;rebro processa e armazena informa&ccedil;&otilde;es. (Fonte: Freepik/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119381-qual-a-diferenca-entre-demencia-e-alzheimer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dist&uacute;rbios como o Alzheimer,</a> em que as dificuldades para dormir s&atilde;o comuns, pode haver uma rela&ccedil;&atilde;o entre o mecanismo fisiol&oacute;gico descrito e a perda de mem&oacute;ria com o tempo. Os pesquisadores ressaltam que esse sistema tamb&eacute;m tem fun&ccedil;&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o do neur&ocirc;nio ou uma rea&ccedil;&atilde;o adaptativa contra mem&oacute;rias estressantes.&nbsp;
H&aacute; quem utilize a priva&ccedil;&atilde;o do sono ap&oacute;s um evento traum&aacute;tico na tentativa de prevenir a s&iacute;ndrome de estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico. O estudo abre as portas para uma investiga&ccedil;&atilde;o mais profunda sobre a rela&ccedil;&atilde;o das atividades dos neur&ocirc;nios excitat&oacute;rios e inibit&oacute;rios que afetam a mem&oacute;ria, bem como de que modo esses mecanismos s&atilde;o utilizados no&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/98724-15-fatos-e-dicas-sobre-a-assustadora-paralisia-do-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sono</a> REM e n&atilde;o REM.&nbsp;

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Como a insônia atrapalha a nossa memória?

Imagem de Crochê: a importância da atividade no combate ao estresse no megacurioso

Há quase dois séculos, o crochê continua sendo uma atividade relaxante e ligada à prevenção da ansiedade, estresse e de outros males mentais

Recentemente, um v&iacute;deo e uma declara&ccedil;&atilde;o do atleta brit&acirc;nico Tom Daley, da modalidade de salto ornamental nas Olimp&iacute;adas de T&oacute;quio, viralizaram nas redes sociais ao apresentarem a import&acirc;ncia de seus principais passatempos: o croch&ecirc; e o tric&ocirc;. Essa discuss&atilde;o, ent&atilde;o, refor&ccedil;ou a relev&acirc;ncia das t&eacute;cnicas no combate ao estresse e no al&iacute;vio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119518-saude-mental-como-saber-qual-e-a-hora-de-parar-e-respirar-um-pouco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de mental</a>, sendo um dos meios capazes de reativar o desempenho cerebral de forma eficiente.
O croch&ecirc; tem se provado como uma atividade que combate o estresse em pessoas de todas as idades, configurando uma rotina de baixo custo e simples utiliza&ccedil;&atilde;o. Apostar nessa t&eacute;cnica &eacute; expandir a capacidade cerebral e liberar a criatividade, ativando neurotransmissores como serotonina e dopamina, que atuam na transmiss&atilde;o de dados entre os neur&ocirc;nios e estimulam o uso dos lados esquerdo e direito do c&eacute;rebro.
Al&eacute;m de estimular a atividade mental com exerc&iacute;cios de repeti&ccedil;&atilde;o, o croch&ecirc; e o tric&ocirc; ajudam na preven&ccedil;&atilde;o contra doen&ccedil;as como Parkinson e Alzheimer, afastam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119327-cogumelo-magico-pode-ser-tratamento-efetivo-para-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depress&atilde;o</a> e ressignificam a vida, entregam grande conforto e relaxamento, refor&ccedil;am os movimentos das m&atilde;os atrav&eacute;s de a&ccedil;&otilde;es r&aacute;pidas e surgem como otimizadores da vista e da concentra&ccedil;&atilde;o, manipulando o foco de aten&ccedil;&atilde;o.
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Em hospitais, por exemplo, o croch&ecirc; &eacute; um &ldquo;rem&eacute;dio&rdquo; recomendado para pacientes em tratamento e surge como aliviador da tens&atilde;o. Especialistas em terapia ocupacional garantem que, al&eacute;m de ser uma arteterapia potencializadora, a t&eacute;cnica &eacute; uma esp&eacute;cie de medita&ccedil;&atilde;o ativa que serve como v&aacute;lvula de escape para in&uacute;meros problemas relacionados &agrave; sa&uacute;de mental.
<h2>20 minutos para resolver o estresse</h2>
Uma das principais estrat&eacute;gias de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118380-jesse-gelsinger-e-o-polemico-caso-de-terapia-genica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terapia</a> envolvendo o croch&ecirc; &eacute; o m&eacute;todo dos 20 minutos, que entrega benef&iacute;cios r&aacute;pidos e eficientes n&atilde;o apenas para a pr&aacute;tica do exerc&iacute;cio, mas tamb&eacute;m para que o artes&atilde;o possa olhar para si pr&oacute;prio e refletir sobre in&uacute;meros pensamentos e sensa&ccedil;&otilde;es que lhe v&ecirc;m &agrave; mente.&nbsp;
Para isso, basta confeccionar um projeto simples por cerca de 20 minutos e, logo em seguida, anotar v&aacute;rios sentimentos e ideias que vieram &agrave; mente nesse intervalo. Assim, &eacute; poss&iacute;vel listar situa&ccedil;&otilde;es de diversas &aacute;reas da vida e encontrar caminhos para solucion&aacute;-las ou melhor&aacute;-las, despertando para sugest&otilde;es criativas e &ldquo;fora da caixa&rdquo;, e se ajustando a alternativas consideradas mais ou menos vi&aacute;veis.

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