Saúde/bem-estar
15/08/2021 às 08:00•2 min de leitura
Recentemente, um vídeo e uma declaração do atleta britânico Tom Daley, da modalidade de salto ornamental nas Olimpíadas de Tóquio, viralizaram nas redes sociais ao apresentarem a importância de seus principais passatempos: o crochê e o tricô. Essa discussão, então, reforçou a relevância das técnicas no combate ao estresse e no alívio da saúde mental, sendo um dos meios capazes de reativar o desempenho cerebral de forma eficiente.
O crochê tem se provado como uma atividade que combate o estresse em pessoas de todas as idades, configurando uma rotina de baixo custo e simples utilização. Apostar nessa técnica é expandir a capacidade cerebral e liberar a criatividade, ativando neurotransmissores como serotonina e dopamina, que atuam na transmissão de dados entre os neurônios e estimulam o uso dos lados esquerdo e direito do cérebro.
Além de estimular a atividade mental com exercícios de repetição, o crochê e o tricô ajudam na prevenção contra doenças como Parkinson e Alzheimer, afastam a depressão e ressignificam a vida, entregam grande conforto e relaxamento, reforçam os movimentos das mãos através de ações rápidas e surgem como otimizadores da vista e da concentração, manipulando o foco de atenção.
Em hospitais, por exemplo, o crochê é um “remédio” recomendado para pacientes em tratamento e surge como aliviador da tensão. Especialistas em terapia ocupacional garantem que, além de ser uma arteterapia potencializadora, a técnica é uma espécie de meditação ativa que serve como válvula de escape para inúmeros problemas relacionados à saúde mental.
Uma das principais estratégias de terapia envolvendo o crochê é o método dos 20 minutos, que entrega benefícios rápidos e eficientes não apenas para a prática do exercício, mas também para que o artesão possa olhar para si próprio e refletir sobre inúmeros pensamentos e sensações que lhe vêm à mente.
Para isso, basta confeccionar um projeto simples por cerca de 20 minutos e, logo em seguida, anotar vários sentimentos e ideias que vieram à mente nesse intervalo. Assim, é possível listar situações de diversas áreas da vida e encontrar caminhos para solucioná-las ou melhorá-las, despertando para sugestões criativas e “fora da caixa”, e se ajustando a alternativas consideradas mais ou menos viáveis.