Imagem de Observatório marinho em forma de baleia oferecerá visão sob o mar no Megacurioso

Concorrendo com outros dois projetos arquitetônicos, o Design Cetáceo conquistou o público pela originalidade e potencial turístico

Um escritório de arquitetura londrino chamado Baca Architects ganhou um concurso público para a construção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114407-aquario-japones-fara-videochamadas-com-suas-enguias-durante-a-quarentena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um aquário</a> na Austrália, projetando um edifício em forma de baleia. O futuro observatório marinho Australian Underwater Discovery Centre ficará parcialmente submerso no mar da Austrália Ocidental e permitirá visualizar <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-estruturas/101490-homem-constroi-aquario-gigantesco-em-que-ele-pode-ate-praticar-mergulho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cenas da vida submarina</a>.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2021/02/2-602105e6c1410__700.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/09/09190652990313.jpg" alt="Fonte: Baca Architects/Divugação" /></a><figcaption>Fonte: Baca Architects/Divugação</figcaption></figure>



A ideia é que o novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114544-artista-da-vida-ao-antigo-aquario-com-animais-de-croche.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquário</a> possa fornecer um espaço adicional que atenda à crescente <a href="https://www.megacurioso.com.br/arquitetura/22271-hotel-de-berlin-tem-aquario-gigante-com-peixes-tropicais-no-lobby.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">demanda por cenas de criaturas do mar</a> em seu ambiente seminatural e, ao mesmo tempo, entregue “algo icônico capaz de atrair turistas”, explica Richard Coutts, diretor da Baca Architects, repetindo as exigências do concurso.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2021/02/4-602105ea55fbd__700.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/09/09190827788314.jpg" alt="Fonte: Baca Architects/Divugação" /></a><figcaption>Fonte: Baca Architects/Divugação</figcaption></figure>



O projeto irá substituir a estrutura existente atualmente e, pelo seu tamanho, poderá ser a maior instalação da espécie. A forma única, em forma da cabeça de uma baleia saindo da água, foi escolhida para representar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113788-aquario-fechado-por-coronavirus-vira-campo-de-exploracao-para-pinguins.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">observatório marinho</a>, após uma votação pública entre três finalistas.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2021/02/1-602105e55dd4b__700.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/09/09190927539316.jpg" alt="Fonte: Baca Architects/Divugação" /></a><figcaption>Fonte: Baca Architects/Divugação</figcaption></figure>



<h2>Como foi o concurso para escolha do observatório</h2>



A exigência era que todos os projetos seguissem um tema marinho. Um deles representava uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116201-veja-as-fotos-debaixo-dagua-mais-impressionantes-de-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caverna parcialmente submersa</a> definida como “A Rocha”. O outro projeto era a representação estilizada de um navio naufragado e foi batizado de “Viagem”.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.boredpanda.com/underwater-ocean-discovery-centre-whale-shaped-baca-architects-australia/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/09/09191027039317.jpg" alt="Fonte: Baca Architects/Divugação" /></a><figcaption>Fonte: Baca Architects/Divugação</figcaption></figure>



Mas foi o projeto da Baca Architects, chamado de Design Cetáceo, que conquistou a preferência do público. O novo Australian Underwater Discovery Centre é projetado com algumas aberturas dentro do mar que funcionarão como “olhos de baleia” e será a forma como os visitantes irão ter a visão sob a água.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2021/02/6-6021072ff1515__700.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/09/09191155572320.jpg" alt="Fonte: Baca Architects/Divugação" /></a><figcaption>Fonte: Baca Architects/Divugação</figcaption></figure>



Antes de chegar até esse local, as pessoas passarão por uma visita guiada a diversos espaços dentro do “corpo” da baleia que incluirão galerias e exposições variadas. O andar do observatório será amplo e terá enormes janelas para o fundo do mar. A inauguração do novo observatório está prevista para dezembro de 2022.

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Observatório marinho em forma de baleia oferecerá visão sob o mar

Imagem de Foto da NASA revela 'rios de ouro' na Amazônia peruana no Megacurioso

Na verdade centenas de poços lamacentos de mineradores independentes refletindo a luz do sol tornaram-se visíveis na ISS

Uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108733-20-das-fotos-mais-espetaculares-ja-feitas-da-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foto tirada da Estação Espacial Internacional</a> (ISS) em dezembro e publicada no início deste mês pela NASA mostra uma formação brilhante semelhante a “<a href="https://www.megacurioso.com.br/minerais/43330-o-ouro-da-terra-esta-acabando-e-isso-nao-e-nada-bom-para-a-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rios de ouro</a>” cortando a floresta amazônica peruana, no estado de Madre de Dios, no leste do país.



Porém, comprovando a máxima de que “nem tudo o que reluz é ouro”, o Observatório da Terra da NASA apressou-se em esclarecer que a paisagem é apenas a luz do sol refletindo em centenas de poços de água lamacenta provavelmente deixados pela mineração predatória de garimpeiros independentes.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.cnn.com/cnnnext/dam/assets/210211045359-rivers-of-gold-peru-amazon-nasa-exlarge-169.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11143831042234.jpg" alt="Fonte: NASA/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: NASA/Reprodução</figcaption></figure>



Normalmente invisíveis para os astronautas, os poços se destacaram na foto devido ao reflexo da luz solar. A imagem mostra as margens do rio Inambari assoreadas pelos detritos lamacentos de vários poços escavados e pela vegetação de áreas desmatadas.



Um dos concessionários do observatório da NASA, Justin Wikinson, explicou ao site Live Science que esses desmatamentos seguem o curso de rios antigos que depositavam sedimentos, inclusive ouro, em seus leitos.&nbsp;



<h2>Mineração ilegal e impacto ambiental em Madre de Dios</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://mineriaenergia.com/wp-content/uploads/2020/08/MINERIAILEGAL0.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11144254655236.jpg" alt="Fonte: Minería Energía/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Minería Energía/Reprodução</figcaption></figure>



O estado de Madre de Dios, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104367-a-origem-destas-lagoas-no-peru-vai-alem-da-sua-imaginacao.htm?img-4" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no Peru</a>, abriga uma das maiores indústrias clandestinas de mineração de ouro do planeta, segundo Wilkinson. Cerca de 30 mil garimpeiros em pequena escala trabalham à margem de qualquer regulamentação, prospectam ilegalmente e destroem a floresta tropical com escavadeiras e caminhões basculantes.



Originalmente, a área era uma porção intocada da Amazônia pouco menor que o nosso estado de Santa Catarina, onde a flora se desenvolvia sem nenhum tipo de poluição ambiental. Embora alguns locais, como a Reserva Nacional Tambopata, continuem protegidos da mineração, centenas de quilômetros quadrados de floresta tropical já se converteram em um deserto tóxico.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.actualidadambiental.pe/wp-content/uploads/2019/03/mineria-ilegal-andina.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11144722081239.jpg" alt="Fonte: Andina/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Andina/Reprodução</figcaption></figure>



A elevação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117078-ex-cientista-da-nasa-preve-corrida-do-ouro-espacial-em-breve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preço do ouro</a> nos mercados internacionais provocou a criação de cidades-acampamentos no coração da selva, com instalações precárias, bordéis emergentes, conflitos e tiroteios, à medida que a população peruana, e também do Brasil, continua afluindo para o local.&nbsp;



Um estudo científico realizado em janeiro de 2019 pelo grupo Monitoramento do Projeto Andino da Amazônia (MAAP) apurou que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204729-desmatamento-amazonia-mundo-corre-risco-novas-pandemias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desmatamento</a> provocado pela mineração de ouro destruiu cerca de 9,3 mil hectares da Amazônia peruana, o equivalente a 1,6 mil campos de futebol. &nbsp;&nbsp;

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Foto da NASA revela 'rios de ouro' na Amazônia peruana

Imagem de Nível do mar deve subir mais rápido do que o esperado, diz estudo no Megacurioso

Segundo pesquisadores, projeções para o nível do mar apontadas pela maioria dos modelos climáticos mostram números mais baixos do que a realidade

Os níveis do mar devem ultrapassar as previsões feitas pela maioria dos modelos climáticos nos próximos anos, é o que diz um novo estudo publicado na Ocean Science. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, a maioria dos estudos subestimou a força dos ataques sofridos pela Terra nos últimos anos.



Em 2019, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicou que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117130-qual-o-impacto-das-mudancas-climaticas-no-nivel-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">níveis do mar</a> subiriam entre 0,61 metro e 1,10 metro até 2100. Esse tipo de modelo climático leva em consideração as mudanças climáticas, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108796-aquecimento-global-sera-possivel-resfriar-o-planeta-usando-geoengenharia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento dos oceanos</a>, as emissões de gases do efeito estufa (GEE) e a ameaça de comportamento nocivo humano.



<h2>Números preocupantes</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/vida-beleza-cena-artico-iceberg-863034/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/05/05023255969011.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



Para a criação de um novo modelo climático, os cientistas dinamarqueses optaram por examinar os aumentos de nível do mar ao longo da história. Através dessa análise, foi possível contemplar que os oceanos têm crescido conforme a temperatura do planeta tem aumentado, o que gerou um padrão de quebra de expectativas ao longo dos anos.



Sendo assim, os pesquisadores criaram a teoria de que os modelos atuais de mudanças climáticas tendem a &#8220;menosprezar&#8221; as alterações no nível do mar quando comparadas com as extrapolações numéricas encontradas no acervo histórico. &#8220;As comparações sugerem que os números gerados pelos relatórios da IPCC seriam muito baixos&#8221;, relata o artigo.



<h2>Modelo climático do IPCC</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/praia-costa-do-pacifico-oceano-2089936/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/05/05023306750012.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



Em entrevista para o Live Science, a pesquisadora da Universidade de Wake Forest, Kaitlin Hill, defendeu que os relatórios do IPCC também levam em consideração uma base histórica para suas análises climáticas. Segundo Hill, é importante que as pessoas compreendam que os modelos climáticos não funcionam como uma &#8220;previsão do tempo.&#8221;



Esse tipo de metodologia científica teria sido criado para ajudar a população a compreender o clima global de suas épocas e quais fatores são importantes para serem levados em consideração para o futuro do planeta.&nbsp;



Por outro lado, a oceanógrafa da Universidade do Arizona, Joellen Russell, disse não estar surpresa pelos relatórios do IPCC subestimarem as previsões para o nível do mar. Para a cientista, por mais que o painel faça um levantamento histórico de informações, os modelos atuais falham ao não analisar o derretimento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115566-duas-calotas-polares-do-canada-desapareceram-do-artico-diz-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calotas polares</a> — o que mudaria completamente o panorama apresentado nas pesquisas.

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Nível do mar deve subir mais rápido do que o esperado, diz estudo

Imagem de Bolas misteriosas aparecem e depois somem em praia de SP no Megacurioso

O fenômeno das bolas de Perúibe começou a aparecer na noite de sexta-feira, após serem detectadas e fotografas por um empresário

Um fenômeno que viralizou nas redes sociais na última sexta-feira (5), o surgimento de centenas de bolas escuras na faixa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104400-por-que-a-faixa-de-areia-desta-praia-na-islandia-e-preta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">areia das praias</a> de Peruíbe, em São Paulo, surpreendeu novamente os moradores da região ao sumirem misteriosamente um dia depois, sem deixar rastros.



Em entrevista ao G1, a prefeitura do município litorâneo explicou que as formações são um fenômeno natural na região. Segundo especialistas, o fato de as bolas terem sumido deveu-se à <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/100480-esta-estrada-na-franca-e-engolida-pelas-aguas-do-mar-todos-os-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ação da maré alta</a>.



Ao G1, a prefeitura esclareceu as inúmeras bolas, cujas imagens inundaram as redes sociais no final de semana, são pequenas concentrações de lama negra, um tipo de fango (ou limo) que foi retirado do mar pela ação da ressaca que atingiu a região, e depositado na faixa de areia.



Para as autoridades municipais, a forma de bolas esbranquiçadas deveu-se ao fato de que os pedaços de lama foram cobertos de areia. Outro “mistério”, o desaparecimento das bolas em 24 horas, foi esclarecido pelo biólogo marinho Eric Comin. Para ele, ao subir, a maré alta “arrastou tudo de volta para o mar, depositou essa lama de volta”.



<h2>A explicação do fenômeno</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/6b/2021/02/08/as-bolas-de-lama-deixaram-a-praia-em-peruibe-1612781279646_v2_615x300.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/08/08143818997224.png" alt="Fonte: Uol/Reprodução" /></a><figcaption>Foto das bolas na praia e do mesmo local 24 horas depois (Fonte: Uol/Reprodução)</figcaption></figure>



O secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Ribas, explicou à reportagem do G1 que, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116646-tubarao-de-2-cabecas-surge-no-litoral-de-sp-e-intriga-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em Peruíbe</a>, existem bolsões de lama mar adentro em uma área de 80 metros da praia. Quando o mar fica revolto faz um “efeito liquidificador”, levando para a beira-mar uma água preta, barrenta ou em “pelotas” que, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114634-artista-encanta-o-mundo-com-esculturas-de-areia-extremamente-realistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rolando pela areia</a>, formam essas bolas.



Segundo Comin, a origem dessas formações esféricas pode ser o desassoreamento dos rios, que acaba levando a lama para a praia, fazendo esses “bolsões” de lama. Na verdade, segundo o biólogo, esse substrato mais escuro é substrato de manguezal &nbsp;que, ao encontrar com o mar, para e se deposita logo em frente à praia.



O médico Paulo Flávio, que fez sua tese de doutorado sobre a Lama Negra de Peruíbe, diz que não é correto dizer que se trata de lama negra, mas sim de um material argiloso, de origem marinha, após maturação. Para ele, a última vez que o fenômeno ocorreu foi em consequência de um ciclone extratropical que ocorreu em Paranaguá.

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Bolas misteriosas aparecem e depois somem em praia de SP

Imagem de Baleia encalhada nos EUA faz parte de nova espécie já ameaçada no Megacurioso

Segundo biólogos marinhos, somente 100 espécimes de baleia morta na costa da Flórida em 2019 continuam vivas no mundo todo

Após uma série de estudos, biólogos marinhos descobriram que uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112465-baleias-encalhadas-agora-podem-ser-encontradas-por-satelites.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baleia morta encalhada</a> na região do Parque Nacional Everglades, na Flórida, faz parte de uma espécie totalmente nova de mamíferos. Além disso, os pesquisadores afirmam que o animal de 11,5 metros de comprimento já pode ser considerado ameaçado de extinção.



Na época do descobrimento do cadáver, cientistas acreditavam que a criatura pertencia a uma subespécie das baleias-de-bryde — uma espécie de baleias que inclui as baleias-jubarte e as baleias-azuis. Entretanto, uma análise genética do espécime levantou indícios sobre a existência de uma nova espécie que vive em torno do Golfo do México.



<h2>Descoberta de nova espécie</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/fRrtoApHdJYsqmLzEKVF7T-970-80.jpg.webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/05/05051429536000.webp" alt="(Fonte: Parque Nacional Everglades)" /></a><figcaption>(Fonte: Parque Nacional Everglades)</figcaption></figure>



Segundo a declaração divulgada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) no começo do ano, a descoberta publicada na revista Marine Mammal Science&nbsp;indica que apenas 100 membros dessa espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42101-8-fatos-estranhos-e-surpreendentes-sobre-as-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baleias</a> permanecem vivas no mundo todo, o que as colocaria dentro da categoria de &#8220;criticamente ameaçados&#8221;.



Encontrada morta em janeiro de 2019, a criatura de Everglades foi achada abaixo do seu peso e com um pedaço de plástico preso em seu intestino. Batizada de &#8220;baleia do arroz&#8221;, a espécie de barbatana endêmica das regiões do nordeste do Golfo do México foi estudada pela primeira vez em 2008, quando foi comprovado que seu crânio era diferente do formato de outras baleias-de-bryde.



Além da estrutura óssea diferenciada, as baleias do arroz são ligeiramente diferentes em tamanho na comparação com suas parentes próximas. Essa espécie pode chegar a pesar 27 toneladas e medir 12,8 metros, de acordo com a NOAA. Por outro lado, as baleias-de-bryde costumam ter cerca de 15,2 metros de comprimento e pesar 24 toneladas.



<h2>Futuro da espécie</h2>



Os estudos laboratoriais foram conduzidos pela líder do projeto, Patricia Rosel, e sua coautora, Lynsey Wilcox, ambas do Centro de Ciências Pesqueiras do Sudeste, da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116614-serpente-rara-de-duas-cabecas-e-encontrada-por-gato-na-florida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Flórida</a>. Na visão de Rosel e sua equipe, a nova espécie de baleia possui expectativa de vida de 60 anos, mas novos estudos são necessários para comprovar essa estatística dado o pouco que se sabe sobre o animal.



Por terem estabelecido habitat no Golfo do México, as baleias do arroz são especialmente vulneráveis aos derramamentos de óleo, colisões de navios, e exploração e produção de energia, é o que aponta o relatório criado pela NOAA.

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Baleia encalhada nos EUA faz parte de nova espécie já ameaçada

Imagem de Embriões de rinoceronte-branco são criados em laboratório no Megacurioso

 Óvulos coletados de uma das únicas duas rinocerontes-brancas ainda vivas foram fertilizados com esperma congelado, se tornando embriões viáveis para reprodução

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116724-rinoceronte-branco-ameacado-de-extincao-nasce-em-parque-da-disney.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rinoceronte-branco</a> é uma das espécies em risco de extinção no planeta. Pensando nisso, cientistas focaram seus esforços na criação de embriões capazes de salvar esses animais da extinção. Felizmente, dois exemplares bem-sucedidos foram criados em laboratório e podem ajudar a espécie a se reproduzir.



Antes destes dois embriões, já existiam outros três exemplares. Com isso, são agora 5 embriões viáveis para a reprodução da espécie. Os dados foram divulgados pela BioRescue, uma organização responsável por salvar animais em <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/36757-site-lista-as-100-especies-com-maior-risco-de-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">risco de extinção</a>.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/rinoceronte-estepe-grass-safari-3758352/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/03/03103815861056.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



<h2><a name="_GoBack"></a> Rinoceronte branco poderá se reproduzir em laboratório</h2>



Atualmente, apenas dois rinocerontes-brancos ainda existem no mundo e os dois são fêmeas. Devido à impossibilidade de procriar, os cientistas recolheram óvulos de uma dessas fêmeas e os fertilizaram com o esperma congelado de um rinoceronte já morto.



As duas fêmeas ainda vivas, Najin e sua filha, Fatu, vivem no Conservatório Ol Pejeta, no Quênia. Devido aos seus problemas de saúde, as duas são incapazes de sobreviver à gestação. Por isso, os cientistas planejam implantar esses embriões na espécie mais próxima do rinoceronte-branco.



Os óvulos foram coletados de Fatu em dezembro de 2020, enquanto ela estava sedada. A filha foi escolhida porque a mãe já tem idade avançada, além de terem encontrado um tumor em seu abdômen.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/rinoceronte-estepe-grass-safari-3758352/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/03/03103850689057.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



Então, os óvulos de Fatu foram transportados até um laboratório da Itália. Em seguida, eles foram fertilizados com o esperma de Suni, que morreu também no Conservatório Ol Pejeta em 2014.



Os dois óvulos fertilizados se tornaram embriões viáveis. Os exemplares foram conservados em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/44724-veja-so-a-transformacao-de-nitrogenio-liquido-a-solido-num-piscar-de-olhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nitrogênio líquido</a> junto com os outros três embriões criados em 2019. Sendo assim, a ideia é implantá-los em espécies próximas ao rinoceronte-branco para que, com sorte, eles gerem novos rinocerontes em cerca de 16 meses.



Ao nascer, os filhotes serão levados até Fatu e Najin para que possam crescer com as duas. Esse procedimento é importante para que eles aprendam a viver e se comportar como o rinoceronte-branco, dando continuidade à espécie.

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Embriões de rinoceronte-branco são criados em laboratório

Imagem de Ciclone bomba: o que é o fenômeno registrado no sul do Brasil? no Megacurioso

Entenda o que é e como se forma essa tempestade destruidora típica do Sul do Brasil

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115034-ciclone-bomba-assusta-sul-do-brasil-nesta-terca-feira-30.htm" data-type="URL" data-id="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115034-ciclone-bomba-assusta-sul-do-brasil-nesta-terca-feira-30.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ciclone bomba</a> é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos que se forma com a queda abrupta da área de baixa pressão de um ciclone extratropical, geralmente formados na região Sul do Brasil e traz enorme devastação e mortes.



Um ciclone extratropical é uma tempestade da classe dos ciclones que se forma em áreas de latitudes médias, uma região caracterizada por grande circulação atmosférica que é responsável pela regulação da temperatura no planeta Terra.



<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210379-ciclone-bomba-atinge-brasil-partir-desta-quarta-feira-03.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210379-ciclone-bomba-atinge-brasil-partir-desta-quarta-feira-03.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Leia no TecMundo: Ciclone bomba atinge o Brasil a partir desta quarta-feira (03)</a></li></ul>



<h2>O que é ciclone bomba?</h2>



Diversos fatores climáticos podem fazer com que a área de baixa de pressão de um ciclone extratropical sofra uma queda muita veloz e isso causa um deslocamento de ar fortíssimo, fazendo a tempestade despencar como uma bomba, daí o nome.



O termo ficou famoso a partir de julho de 2020, quando atingiu principalmente os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde causou 10 mortes, muitos estragos, chuvas torrenciais e quedas drásticas de temperatura.



Segundo a MetSul Meteorologia, o fenômeno provocou, naquela ocasião, forte ventania na região Sul. Os ventos chegaram a 130 km/h em cidades dos dois estados mais atingidos e causaram quedas de árvores, postes, destelhamentos e rompimento de estruturas metálicas.



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Ciclone bomba causa mortes e provoca estragos em Santa Catarina: veja as imagens" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/DrjewjmiN44?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
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Na região Sudeste, os efeitos do ciclone foram menores. No estado de São Paulo, a passagem do fenômeno foi apenas tangencial, embora o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital paulista tenha registrado rajadas de <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114968-nuvem-de-poeira-gigantesca-viaja-10-mil-km-do-saara-ate-as-americas.htm" target="_blank">ventos</a>&nbsp;e quedas de temperatura &nbsp;de até 8ºC na madrugada de quinta para sexta-feira.



No Rio de Janeiro, a ventania destelhou várias casas, derrubou um poste e algumas árvores. A velocidade dos ventos ainda é grande e há previsão de ressaca com ondas de até 3,5 metros, segundo o Centro de Operações Rio.



<h2>Os estragos causados pelo ciclone bomba</h2>



Santa Catarina foi o estado mais afetado pela passagem do ciclone. Muitas árvores foram derrubadas e casas destelhadas. Os ventos chegaram a 120 km/h e fortes temporais atingiram todo o estado.



Fortes estragos também foram provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Previsão de ventos de 120 km/h interromperam as atividades portuárias, e mais de 700 mil pessoas estão sem energia elétrica.



No Paraná, ventos de 100 km/h derrubaram árvores e deixaram muitos imóveis em Curitiba sem energia elétrica. O telhado de um conjunto habitacional foi arrancado e algumas ruas da capital tiveram que ser interditadas devido às quedas de árvores e postes

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Ciclone bomba: o que é o fenômeno registrado no sul do Brasil?

Imagem de Cientistas descobrem os segredos da Zona Escura da Groenlândia no Megacurioso

Local que apresentava derretimento de gelo mais rápido que o normal envolve surgimento de algas e rochas

A Groenlândia, <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108708-conheca-outras-9-curiosidades-sobre-a-maior-ilha-do-mundo-a-groenlandia.htm" target="_blank">ex-colônia dinamarquesa</a> que é rica em minérios e tem grande parte do território <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104278-9-fatos-sobre-a-groenlandia-que-voce-provavelmente-desconhecia.htm" target="_blank">coberto por uma camada de gelo</a>, passa por problemas. Uma boa fatia dessa superfície está derretendo a níveis ainda mais alarmantes do que o normal — e, por vários anos, cientistas não encontravam uma explicação para o fenômeno. 



A região mais crítica desse derretimento ficou conhecida como Zona Escura, pois lá o gelo adquire uma coloração diferente do branco tradicional. Ela se concentra em toda a costa oeste da Groenlândia e, caso continue expandindo, pode contribuir ainda mais para o aumento do nível do mar.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://phys.org/news/2021-01-microbes-fuelled-wind-blown-mineral-greenland.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28082200801020.jpg" alt="O avanço da Zona Escura, que derrete o gelo mais rápido, é preocupante."/></a><figcaption>O avanço da Zona Escura, que derrete o gelo mais rápido, é preocupante.</figcaption></figure>



O problema? A região não para de crescer e, ao menos até agora, pesquisadores simplesmente não sabiam determinar a causa do surgimento dessa área tão peculiar e como a cor está relacionada com as mudanças climáticas.



<h2>Mais simples do que parecia</h2>



Cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, descobriram o porquê de o gelo adquirir tons de cinza. Segundo os pesquisadores, o problema está em algas que vivem na região e envolve dois fatores que atuam juntos.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://phys.org/news/2021-01-microbes-fuelled-wind-blown-mineral-greenland.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28082301658021.jpg" alt="A área com coloração escura finalmente tem uma explicação."/></a><figcaption>A área com coloração escura finalmente tem uma explicação.</figcaption></figure>



As algas Ancylonema nordenskioeldii vivem em ambientes congelados e normalmente ficam em estado dormente. Porém, quando a superfície começa a derreter em períodos mais quentes do ano, elas começam a surgir acima do nível do gelo.&nbsp;



A exposição dessas algas à luz solar durante todo o dia acaba ativando uma proteção natural, que torna a sua coloração acinzentada e capaz de absorver mais calor.&nbsp;



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://phys.org/news/2021-01-microbes-fuelled-wind-blown-mineral-greenland.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28082514435022.jpg" alt="A Zona Escura é um mecanismo de defesa contra a luz solar."/></a><figcaption>A Zona Escura é um mecanismo de defesa contra a luz solar.</figcaption></figure>



O fósforo, bastante necessário para o organismo dessas algas, seria outro responsável por não refletir tanta luz. Ele é obtido pelas algas a partir de rochas que também são reveladas pelo derretimento da superfície de gelo, criando um ciclo: mudanças climáticas fazem as algas aparecerem, gerando também o surgimento das rochas com fósforo, que aumenta ainda mais a população das algas.&nbsp;



<h2>E agora?</h2>



A perspectiva dos pesquisadores é pessimista: como as alterações climáticas contribuem para a desaceleração do derretimento, esse processo está em expansão, com as algas aparecendo em uma área cada vez maior da costa oeste do local.



Para chegar à conclusão, eles analisaram amostras de uma área de 1,7 milhões de km² durante dois anos. A pesquisa agora vai para uma etapa de previsão para determinar o avanço do derretimento do gelo da Groenlândia, o que pode ajudar na criação de planos de contenção e monitoramento.

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Cientistas descobrem os segredos da Zona Escura da Groenlândia

Imagem de Relógio do Apocalipse continua marcando 100 segundos para o fim no Megacurioso

Apesar de pandemia e 2020 catastrófico, o relógio hipotético para o fim dos tempos permaneceu no mesmo lugar nos últimos meses

Mesmo com os acontecimentos desastrosos que permearam 2020, como por exemplo a pandemia do novo coronavírus, a Terra ainda não se aproximou do fim dos tempos. Pelo menos é isso que mostra o ponteiro do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113276-relogio-do-apocalipse-o-fim-do-mundo-esta-mais-proximo-do-que-nunca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Relógio do Apocalipse</a>, um cronômetro hipotético que analisa as probabilidades da aniquilação humana no futuro.



Em relatório oficial, a ONG que cuida do andamento do relógio, Bulletin of the Atomic Scientists&nbsp;(BAS),&nbsp;afirmou que neste ano ele deve permanecer marcando o mesmo horário apresentado em 2020: 100 segundos para a meia-noite. O fim das 24 horas, na tese científica, representa o momento exato do apocalipse.&nbsp;



<h2>Futuro da humanidade</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/cidade-desastres-fim-do-mundo-fogo-2444516/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28034605042000.jpg" alt="Cientistas alertam que fim do mundo está mais perto do que nunca. (Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>Cientistas alertam que fim do mundo está mais perto do que nunca. (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



Por mais que o congelamento dos ponteiros em 2021 possa soar como uma notícia positiva para os seres humanos, a humanidade encontra-se no seu ponto mais próximo do fim desde que o Relógio do Apocalipse foi apresentado há mais de 60 anos na tentativa de controlar os avanços e retrocessos científicos de nossa raça.



Com o avanço de vírus poderosos como o SARS-CoV-2, causador da Covid-19; falta de progresso na redução de armamentos nucleares; e mitigação insuficiente das mudanças climáticas, a BAS decidiu congelar os ponteiros em uma tentativa de &#8220;acordar a humanidade&#8221; para o que pode acontecer caso nada seja feito.



Em comunicado à imprensa, a presidente da BAS, Rachel Bronson, chamou a atenção para a falta de preparo da comunidade internacional. &#8220;Governos ao redor do mundo abdicaram de suas responsabilidades, não cooperaram e, consequentemente, falharam em proteger a saúde e bem-estar de seus cidadãos&#8221;, criticou.



<h2>As horas do Relógio do Apocalipse</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/mao-mundo-bola-manter-crianca-644145/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28034650589001.jpg" alt="Humanidade precisará ser mais consciente se quiser proteger o planeta. (Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>Humanidade precisará ser mais consciente se quiser proteger o planeta. (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



O ponteiro mostrado pelo Relógio do Apocalipse é decidido através do esforço conjunto de um conselho de cientistas parceiros do BAS — que conta com a presença de 13 vencedores do Prêmio Nobel. Durante os últimos anos, o relógio apresentou uma aceleração de tempo jamais vista pela humanidade.



Em 2018, as horas marcavam dois minutos para a meia-noite. A última vez que a ferramenta sofreu tamanho impacto foi em 1953, quando a tensão entre os Estados Unidos e a então União Soviética escalava durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102864-13-coisas-interessantes-que-voce-vai-curtir-saber-sobre-a-guerra-fria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Fria</a> e ambas as nações haviam conduzido testes para bombas de hidrogênio.



Quando foi inaugurado em 1947, o Relógio do Apocalipse marcava sete minutos para a meia-noite, quando a imergência das <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/37681-ex-presidente-ernesto-geisel-admitiu-que-poderiamos-criar-bombas-atomicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombas atômicas</a> eram a maior preocupação para a Terra. Agora, os cientistas tentam criar um estado de alerta geral para o que pode acontecer caso os seres humanos sigam vivendo de maneira inconsequente.

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Relógio do Apocalipse continua marcando 100 segundos para o fim

Imagem de Nosso planeta está morrendo mais rápido do que imaginamos no megacurioso

 Os problemas climáticos, a falta de biodiversidade e a superpopulação podem acabar com a vida na Terra

A humanidade está avançando em direção a um &#8220;futuro medonho&#8221; de extinções em massa, crises de saúde e conflitos na sociedade induzidas pelo clima — algo que só pode ser evitado se os líderes mundiais começarem a levar a sério as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116229-em-30-anos-mundo-tera-12-bilhao-de-refugiados-climaticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ameaças ambientais</a>. É o que alertam cientistas em um novo artigo publicado em 13 de janeiro na revista Frontiers in Conservation Science.



O artigo descreve três grandes crises que a vida na Terra enfrenta: distúrbios climáticos, decadência da biodiversidade e a superpopulação. A equipe argumenta que essas três — que estão prestes a aumentar nas próximas décadas — colocam a Terra em uma posição perigosa.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/illustrations/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/20/20153111594210.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



O objetivo não é alertar que tudo está perdido, escreveram os autores &#8211; mas sim, expor as ameaças que nosso planeta enfrenta para que as pessoas comecem a levá-los a sério.



&#8220;Não é um chamado à rendição&#8221;, escreveram os autores no artigo. &#8220;Nosso objetivo é fornecer aos líderes uma &#8216;ducha fria&#8217; realista sobre o estado do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116931-preco-da-terra-veja-quanto-custa-o-nosso-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta</a>, essencial para o planejamento de evitar um futuro medonho.&#8221;



E como pode ser esse futuro?



<h2>Um possível futuro caótico</h2>



Desde o início da <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45541-sabia-que-o-surgimento-da-agricultura-quase-causou-o-colapso-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">agricultura</a>, a Terra perdeu cerca de 50% de suas plantas terrestres e 20% de sua biodiversidade animal. Se o ritmo continuar, cerca de 1 milhão das 7 a 10 milhões de espécies vegetais e animais da Terra podem estar em risco de extinção em um futuro próximo. Essa perda de biodiversidade perturbaria os principais ecossistemas do planeta diminuindo a quantidade de insetos, plantas, árvores, florestas e assim por diante, possibilitando a potencialização de desastres naturais.



Enquanto isso, o aumento do número de pessoas na Terra é contínuo, e a superpopulação não tornará nada mais fácil. Este crescimento agravará os problemas sociais, como a insegurança alimentar, habitacional, desemprego, superlotação e desigualdade.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/cidade-desastres-fim-do-mundo-fogo-2444516/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/20/20153301266212.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /></a><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



Segundo os pesquisadores, o primeiro passo para reverter esse cenário é a educação.



“É responsabilidade dos especialistas em qualquer disciplina que lida com o futuro da biosfera e do bem-estar humano&#8230; Evitar omitir os enormes desafios à frente e &#8216;dizer como as coisas são&#8217;”, concluiu a equipe.



O futuro sombrio descrito na pesquisa não é garantido, escreveram os autores, contanto que os líderes mundiais e legisladores comecem a levar a sério os problemas que temos. Assim que aceitarem a gravidade da situação, as mudanças necessárias para conservar o planeta podem começar.

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