Imagem de Navio será preso no gelo em maior excursão científica da História no megacurioso

Mar de gelo que se forma todos os anos no Pólo Norte é o destino do navio de pesquisa que vai realizar estudos sobre mudanças climáticas como nunca vimos antes

Devido &agrave; curvatura da Terra e&nbsp;&agrave;&nbsp;incis&atilde;o da luz solar nela, todos os anos,&nbsp;ao longo do inverno, em&nbsp;regi&otilde;es polares, n&atilde;o h&aacute; luz do&nbsp;sol &mdash; &eacute; sempre&nbsp;noite. O fen&ocirc;meno chama-se "noite polar".&nbsp;Nesta &eacute;poca, parte do mar l&iacute;quido&nbsp;do Oceano <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111687-quando-o-gelo-do-artico-vai-desaparecer.htm">&Aacute;rtico</a> congela e aumenta o&nbsp;grande mosaico de placas de gelo flutuantes.
Navegadores do &Aacute;rtico&nbsp;geralmente mant&eacute;m seus navios longe de certas regi&otilde;es&nbsp;durante o outono e inverno,&nbsp;visto o risco de ficarem presos no gelo em forma&ccedil;&atilde;o, mas uma nova expedi&ccedil;&atilde;o pretende fazer justamente o que costuma ser evitado: propositalmente colocar&atilde;o seu navio em um local onde a &aacute;gua&nbsp;vai congelar, fixando a embarca&ccedil;&atilde;o e permitindo que ela navegue sem os motores, seguindo&nbsp;um caminho natural com a corrente enquanto atravessa&nbsp;o gigante gelado.
O P&oacute;lo Norte &eacute; o lugar onde observa-se a mais brusca mudan&ccedil;a clim&aacute;tica no planeta.&nbsp;Nele,&nbsp;o processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111925-gelo-derrete-no-artico-e-novas-ilhas-sao-descobertas-na-russia.htm">aquecimento da temperatura</a> &eacute; duas vezes mais r&aacute;pido&nbsp;em compara&ccedil;&atilde;o a outras latitudes.
Cerca de trezentas&nbsp;pessoas far&atilde;o parte da&nbsp;excurs&atilde;o cient&iacute;fica multidisciplinar, cuja dura&ccedil;&atilde;o ser&aacute; de um ano. Ser&aacute; a primeira vez que cientistas poder&atilde;o observar a regi&atilde;o por um per&iacute;odo de tempo t&atilde;o longo, o que gera a esperan&ccedil;a de serem realizadas muitas descobertas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/23/a-23154306901269.png" alt="a" />(Fonte: Amanda Monta&ntilde;ez para Scientific American)
A rota exata a ser realizada pelo navio e as datas em que vai atingir cada ponto da rota n&atilde;o s&atilde;o completamente previs&iacute;veis, assim como a quantidade de gelo formado na regi&atilde;o. A imagem acima mostra os dados mais prov&aacute;veis para a viagem, que come&ccedil;ar&aacute; no fim de setembro deste ano.
Os cientistas usar&atilde;o bal&otilde;es de h&eacute;lio para estudar o clima, ir&atilde;o perfurar o gelo e coletar amostras, voar&nbsp;drones para monitorar a atmosfera, soltar redes no gelo e no oceano para observar o ecossistema presente, escanear as nuvens com radares e muito mais.
Esta viagem ser&aacute; extremamente desafiadora em muitos sentidos. Al&eacute;m de todas as dificuldades t&eacute;cnicas envolvidas em algo t&atilde;o grande, os tripulantes do navio ter&atilde;o acesso restrito &agrave; internet e pouqu&iacute;ssimo contato com o mundo exterior. Um avi&atilde;o visitar&aacute; a embarca&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s alguns meses para reestocar comida e combust&iacute;vel, e passageiros ser&atilde;o trocados ao longo do ano.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.566Z

Navio será preso no gelo em maior excursão científica da História

Imagem de Camada de ozônio pode estar completamente reparada em 2050 no megacurioso

Segundo a agência ambiental das Nações Unidas, o problema deve ser resolvido ainda mais cedo no Hemisfério Norte

Apesar das queimadas que amea&ccedil;am todo o ecossistema, a not&iacute;cia da vez &eacute; boa:&nbsp;de acordo com a ag&ecirc;ncia ambiental das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, o buraco na camada de oz&ocirc;nio est&aacute; em seu menor tamanho em d&eacute;cadas.&nbsp;As informa&ccedil;&otilde;es da mais recente avalia&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica s&atilde;o de que desde 2000, a taxa de recupera&ccedil;&atilde;o em algumas partes da camada est&aacute; entre 1% e 3% a cada 10 anos, assim, a proje&ccedil;&atilde;o &eacute; de que at&eacute; 2030 a camada de oz&ocirc;nio no Hemisf&eacute;rio Norte esteja completamente reparada e a do Hemisf&eacute;rio Sul em 2050.

Regi&atilde;o da estratosfera da Terra que ajuda a proteger o planeta de raios ultravioletas nocivos do Sol, a camada de oz&ocirc;nio vinha sendo destru&iacute;da devido ao uso excessivo de produtos qu&iacute;micos, como solventes manufaturados. Mas, segundo dados recentemente divulgados pelo Servi&ccedil;o de Monitoramento de Atmosfera Copernicus (CAMS), o oz&ocirc;nio est&aacute; se comportando de maneira &ldquo;muito incomum&rdquo;. Os meteorologistas t&ecirc;m previsto que o buraco est&aacute; no caminho para ser o menor na Ant&aacute;rtica dos &uacute;ltimos 30 anos. &ldquo;Nossas previs&otilde;es mostram que ele permanecer&aacute; pequeno e esperamos que o buraco no oz&ocirc;nio este ano seja um dos menores que vimos desde meados da d&eacute;cada de 1980&quot;, disse Antje Inness, cientista s&ecirc;nior do CAMS.

<img alt="" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/20/20201242163195.jpg" width="768" />

Foto:&nbsp;Copernicus Atmosphere Monitoring Service/ECMWF

O buraco na camada de oz&ocirc;nio foi descoberto em 1985 e, em 1987, a Uni&atilde;o Europeia e outros 196 pa&iacute;ses assinaram o Protocolo de Montreal, assumindo a responsabilidade de eliminar gradativamente a produ&ccedil;&atilde;o de quase 100 subst&acirc;ncias respons&aacute;veis pela destrui&ccedil;&atilde;o do oz&ocirc;nio. O secret&aacute;rio-geral da ONU (Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas), Ant&oacute;nio Guterres, ressaltou a import&acirc;ncia do apoio global para o sucesso do Protocolo de Montreal. Essa foi a &uacute;nica a&ccedil;&atilde;o nas Na&ccedil;&otilde;es Unidas a englobar todos os Estados Membros. &ldquo;Devemos lembrar que o Protocolo de Montreal &eacute; um exemplo inspirador de como a humanidade &eacute; capaz de cooperar para enfrentar um desafio global e um instrumento fundamental para enfrentar a crise clim&aacute;tica de hoje&quot;, salientou.

O mundo passa por mais uma crise clim&aacute;tica e a&ccedil;&otilde;es destrutivas do meio ambiente, como as queimadas dos &uacute;ltimos meses. A not&iacute;cia de que a camada de oz&ocirc;nio pode se recuperar serve de lembrete que com a&ccedil;&otilde;es amplas e esfor&ccedil;o global, &eacute; poss&iacute;vel reverter alguns quadros que podem ser devastadores para o planeta.

<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zqRhRPLsDsM" width="560"></iframe>

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.529Z

Camada de ozônio pode estar completamente reparada em 2050

Imagem de Segundo maior recife de coral do mundo não está mais em perigo no megacurioso

Sistema de Reservas de Recife de Barreiras de Belize é considerado Patrimônio Mundial desde 1996

Se em 2009 o Sistema de Reservas de Recifes de Barreiras de Belize (BBRRS) entrou para a lista de Patrim&ocirc;nio Mundial em Perigo&nbsp;da lista do Centro do Patrim&ocirc;nio Mundial da UNESCO, a boa not&iacute;cia veio no m&ecirc;s passado, quando o segundo maior recife de coral do mundo foi retirado da lista de lugares com perigo de &ldquo;extin&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
O recife de coral n&atilde;o foi colocado na lista como amea&ccedil;ado de extin&ccedil;&atilde;o &agrave; toa. &Agrave; &eacute;poca, in&uacute;meras causas contribu&iacute;ram para que a UNESCO tomasse a frente e divulgasse os perigos pelos quais o BBRRS passava, entre eles o desenvolvimento insustent&aacute;vel do turismo em muitas ilhas no local. Al&eacute;m disso, as not&iacute;cias de supostas atividades de petr&oacute;leo e g&aacute;s amea&ccedil;avam o fr&aacute;gil ecossistema marinho.
O sistema de recife de coral de Belize entrou na Lista de Patrim&ocirc;nio Mundial em 1996. Ele &eacute; o maior recife de barreira do hemisf&eacute;rio Norte, com at&oacute;is, bancos de areia, florestas de mangue, lagoas costeiras e estu&aacute;rios. O BBRRS &eacute; considerado habitat fundamental para esp&eacute;cies amea&ccedil;adas, como as tartarugas marinhas verdes, o crocodilo marinho americano, o peixe-boi das &Iacute;ndias Ocidentais, entre outros. Em dezembro de 2017, o pa&iacute;s introduziu uma proibi&ccedil;&atilde;o de explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo em toda a zona mar&iacute;tima e refor&ccedil;ou recentemente os regulamentos florestais para garantir mais prote&ccedil;&atilde;o aos manguezais.
<img alt="" height="449" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/20/20184455875171.jpeg" width="800" />
Foto: Wikimedia Commons
Para Mechtild Rossler, diretor do Centro do Patrim&ocirc;nio Mundial da UNESCO, a remo&ccedil;&atilde;o do sistema de recife de coral de Belize da lista de perigo &eacute; crucial para os oceanos. &ldquo;A lideran&ccedil;a em conserva&ccedil;&atilde;o do governo de Belize trouxe uma mudan&ccedil;a marcante para o segundo maior sistema de recifes de corais do mundo, numa &eacute;poca em que eles s&atilde;o severamente amea&ccedil;ados pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. O resultado de hoje mostra o poder da a&ccedil;&atilde;o coletiva e d&aacute; o exemplo para o resto do mundo&rdquo;, salientou. A decis&atilde;o de retirada foi tomada pelo Comit&ecirc; do Patrim&ocirc;nio Mundial durante sua 42&ordf; reuni&atilde;o anual.
Todos os anos o Comit&ecirc; do Patrim&ocirc;nio Mundial da UNESCO se re&uacute;ne para nomear novos locais por seu importante significado cultural, cient&iacute;fico ou cultural.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.481Z

Segundo maior recife de coral do mundo não está mais em perigo

Imagem de Algoritmos podem auxiliar no controle de incêndios no megacurioso

Técnica pode prever o tamanho de incêndios florestais mais rápido e ainda no início do fogo


Uma pesquisa&nbsp;desenvolvida na Universidade da Calif&oacute;rnia utilizou algoritmos presentes nas redes sociais como m&eacute;todo para prever a propor&ccedil;&atilde;o de um inc&ecirc;ndio florestal. Uma das vantagens desse m&eacute;todo, segundo os pesquisadores, &eacute; a rapidez com que os resultados s&atilde;o obtidos.

Segundo Shane Coffield, principal autor da pesquisa e estudante de doutorado em ci&ecirc;ncias do sistema terrestre na Universidade da Calif&oacute;rnia, a pesquisa aplicou o princ&iacute;pio do funcionamento dos algoritmos nas m&iacute;dias sociais em uma situa&ccedil;&atilde;o hipot&eacute;tica onde v&aacute;rios inc&ecirc;ndios ocorrem simult&acirc;neamente.

&quot;Apenas alguns desses inc&ecirc;ndios ficar&atilde;o realmente grandes e representar&atilde;o a maior parte da &aacute;rea queimada, por isso temos uma nova abordagem focada na identifica&ccedil;&atilde;o de igni&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas que apresentam maior risco de ficarem fora de controle&quot;, explicou Coffield.&nbsp;Se &eacute; poss&iacute;vel prever quando uma postagem vai fazer sucesso nas redes, tamb&eacute;m seria poss&iacute;vel aplicar o princ&iacute;pio em outra fun&ccedil;&atilde;o



Utilizando o Alasca como campo de estudo, os pesquisadores forneceram dados clim&aacute;ticos e detalhes cruciais sobre as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas e os tipos de vegeta&ccedil;&otilde;es presentes no ponto inicial do inc&ecirc;ndio. Com isso, foram capaz de prever o tamanho final de uma chama em 50% do tempo com um algoritmo &quot;&aacute;rvore de decis&atilde;o&quot;.

<h2 dir="ltr">Velocidade contra inc&ecirc;ndios</h2>

Shane explicou que o algoritmo &quot;aprende&quot; a cada novo dado, o que permite que ele descubra rapidamente os limites cr&iacute;ticos para identificar grandes inc&ecirc;ndios. O que garante uma vantagem do m&eacute;todo na quest&atilde;o de velocidade, j&aacute; que os resultados seriam mais r&aacute;pidos, devido ao seu aprendizado r&aacute;pido e eficiente



James Randerson, professor e presidente de ci&ecirc;ncia do sistema terrestre e co-autor da pesquisa, observou que a possibilidade de salvar mais vidas e proteger propriedades pode ser aumentada com a utiliza&ccedil;&atilde;o de novas t&eacute;cnicas e ferramentas pelas equipes de combate ao fogo. Outra quest&atilde;o apontada por Randerson, &eacute; a necessidade e import&acirc;ncia da supress&atilde;o dos inc&ecirc;ndios para a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental.

&quot;Se deixarmos os inc&ecirc;ndios escaparem, poderemos estar em uma situa&ccedil;&atilde;o que garante muitos danos significativos aos sistema clim&aacute;tico e aos ecossistemas&quot;, disse Ramderson.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.463Z

Algoritmos podem auxiliar no controle de incêndios

Imagem de Mudanças climáticas começam a ter impactos na saúde humana no megacurioso

Das doenças mentais às alergias, como a mudança do clima está afetando a nossa saúde?

As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas est&atilde;o acentuando e agravando doen&ccedil;as, atingindo principalmente crian&ccedil;as, gr&aacute;vidas e idosos. Das doen&ccedil;as card&iacute;acas &agrave;s alergias, o impacto da crise j&aacute; est&aacute; sendo sentido em todas as especialidades da medicina. Um artigo publicado em agosto no New England Journal of Medicine apresenta diversos estudos para mostrar como a crise clim&aacute;tica afeta cada &aacute;rea da sa&uacute;de humana. A coautora do relat&oacute;rio e professora de medicina de emerg&ecirc;ncia na Harvard Medical School&nbsp;Renee Salas,&nbsp;ressalta que &quot;a crise clim&aacute;tica est&aacute; afetando n&atilde;o apenas a sa&uacute;de de nossos pacientes, mas tamb&eacute;m a maneira como prestamos atendimento e nossa capacidade de realizar nosso trabalho. E isso est&aacute; acontecendo hoje&quot;.

<h2>Alergias</h2>

&Agrave; medida que as temperaturas aumentam, as plantas produzem mais p&oacute;len por per&iacute;odos mais longos, intensificando as esta&ccedil;&otilde;es das alergias. O aumento da concentra&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono na atmosfera pode fazer as plantas crescerem mais e causar mais p&oacute;len de grama, causa de alergias em cerca de 20% das pessoas. O di&oacute;xido de carbono tamb&eacute;m pode aumentar os efeitos al&eacute;rgicos do p&oacute;len.

A especialista em ouvido, nariz e garganta da Faculdade de Medicina George Washington, em Washington DC, Neelu Tummala, afirma que atende muitos pacientes com rinite al&eacute;rgica ou inflama&ccedil;&atilde;o da cavidade nasal, congest&atilde;o e gotejamento p&oacute;s-nasal. &quot;Antigamente, o p&oacute;len das &aacute;rvores era apenas na primavera, as gram&iacute;neas eram apenas no ver&atilde;o, e a ambr&oacute;sia era no outono. Mas isso est&aacute; mudando&quot;.

<h2>Gr&aacute;vidas e rec&eacute;m-nascidos</h2>

As gr&aacute;vidas s&atilde;o mais vulner&aacute;veis ??ao calor e &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar, fatores que est&atilde;o se agravando devido &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. A ginecologista obstetra de San Diego, Bruce Bekkar, compilou 68 estudos feitos nos Estados Unidos sobre a associa&ccedil;&atilde;o entre calor, polui&ccedil;&atilde;o e as part&iacute;culas de polui&ccedil;&atilde;o provenientes de combust&iacute;veis f&oacute;sseis e como eles est&atilde;o relacionados com os n&uacute;meros de nascimentos prematuros, baixo peso ao nascer e natimortos.&nbsp;

<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/20/20134258776095.jpg" width="990" />

Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay.&nbsp;

A pesquisadora afirmou que ela e sua equipe encontraram uma associa&ccedil;&atilde;o significativa em 58 dos 68 estudos, que abrangem, ao todo, 30 milh&otilde;es de nascimentos nos EUA. &quot;Estamos descobrindo que temos um n&uacute;mero crescente de crian&ccedil;as nascidas em um estado enfraquecido devido ao calor e &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar. &Eacute; um impacto muito mais difundido e cont&iacute;nuo do que pensar nas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas como a causa dos furac&otilde;es na Fl&oacute;rida&quot;.

Al&eacute;m disso, doen&ccedil;as transmitidas por insetos, como o v&iacute;rus Zika, tamb&eacute;m s&atilde;o um risco para o desenvolvimento de fetos.

<h2>Doen&ccedil;as card&iacute;acas e pulmonares</h2>

O aumento da polui&ccedil;&atilde;o do ar acaba estressando o cora&ccedil;&atilde;o e os pulm&otilde;es e est&aacute; diretamente ligado ao aumento de hospitaliza&ccedil;&otilde;es e mortes por doen&ccedil;as cardiovasculares e outros problemas respirat&oacute;rios, como os crescentes ataques de asma.

<h2>Desidrata&ccedil;&atilde;o e problemas de rim&nbsp;</h2>

Os dias muito mais quentes tornam mais dif&iacute;cil a hidrata&ccedil;&atilde;o, intensificando desequil&iacute;brios eletrol&iacute;ticos, pedras nos rins e insufici&ecirc;ncia renal. Pacientes que precisam de di&aacute;lise devido &agrave; problemas renais podem ter problemas para realizar tratamento durante eventos clim&aacute;ticos extremos.

<h2>Doen&ccedil;a de pele</h2>

Temperaturas mais altas e o enfraquecimento da camada de oz&ocirc;nio aumentam o risco de c&acirc;ncer de pele. Os mesmos gases que danificam a camada de oz&ocirc;nio contribuem para as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

<h2>Doen&ccedil;as infecciosas</h2>

A mudan&ccedil;a de temperatura e os padr&otilde;es de precipita&ccedil;&atilde;o permitem que alguns insetos se espalhem mais e transmitam doen&ccedil;as como a mal&aacute;ria e a dengue. A c&oacute;lera e a criptosporidiose transmitidas pela &aacute;gua aumentam com a seca e as inunda&ccedil;&otilde;es.

<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/20/20134402384097.jpg" width="990" />

Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay.&nbsp;

<h2>Doen&ccedil;as digestivas</h2>

O calor est&aacute; associado a riscos mais altos de surtos de salmonela e campylobacter. Chuvas extremas podem contaminar a &aacute;gua pot&aacute;vel. Microrganismos prejudiciais que prosperam em temperaturas mais altas tamb&eacute;m podem causar problemas gastrointestinais.

<h2>Doen&ccedil;as mentais</h2>

A American Psychological Association criou um guia de 69 p&aacute;ginas sobre como as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas podem induzir estresse, depress&atilde;o e ansiedade. Pessoas expostas ou deslocadas por condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas extremas, como furac&otilde;es, correm um risco maior de enfrentar problemas de sa&uacute;de mental. Calor extremo tamb&eacute;m pode piorar algumas doen&ccedil;as mentais.

O Howard Center para Jornalismo Investigativo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, descobriu que as chamadas de emerg&ecirc;ncia relacionadas a condi&ccedil;&otilde;es psiqui&aacute;tricas aumentaram cerca de 40% em Baltimore no ver&atilde;o de 2018, quando o &iacute;ndice de calor subiu acima de 39&ordm; C.

<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/20/20134330197096.jpg" width="990" />

Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay.&nbsp;

<h2>Doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas&nbsp;</h2>

A polui&ccedil;&atilde;o por combust&iacute;veis f&oacute;sseis pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral. A combust&atilde;o de carv&atilde;o tamb&eacute;m produz merc&uacute;rio - uma neurotoxina que atinge fetos. Doen&ccedil;as transmitidas por mosquitos e carrapatos aumentam a chance de problemas neurol&oacute;gicos.&nbsp;

<h2>Nutri&ccedil;&atilde;o</h2>

As emiss&otilde;es de di&oacute;xido de carbono est&atilde;o diminuindo a densidade nutricional das culturas alimentares, reduzindo os n&iacute;veis de prote&iacute;na, zinco e ferro das plantas e levando a mais defici&ecirc;ncias nutricionais. O suprimento de alimentos tamb&eacute;m &eacute; interrompido pela seca, instabilidade social e desigualdade ligadas &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.422Z

Mudanças climáticas começam a ter impactos na saúde humana

Imagem de No Japão, embalagem de KitKat pode virar origami no megacurioso

Nestlé substituiu o papel plástico por papéis com os quais os japoneses podem fazer origamis

Uma das maiores produtoras de pl&aacute;stico do mundo e centro de diversos esc&acirc;ndalos, incluindo den&uacute;ncias de trabalho escravo, a Nestl&eacute; est&aacute; apostando em um truque de marketing valioso na tentativa de melhorar a imagem de empresa pouco &eacute;tica e quase nada comprometida com quest&otilde;es ambientais e sociais. 

No Jap&atilde;o, a companhia tem causado um verdadeiro alvoro&ccedil;o ao trocar as embalagens de pap&eacute;is pl&aacute;sticos do chocolate KitKat por pap&eacute;is ecol&oacute;gicos que, al&eacute;m disso, ainda trazem instru&ccedil;&otilde;es sobre como fazer um origami em vez de simplesmente descart&aacute;-lo. A promessa da empresa &eacute; de que at&eacute; 2025&nbsp;100% de suas embalagens sejam&nbsp;recicl&aacute;veis ou reutiliz&aacute;veis. 

<img alt="" height="739" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/17221537622156.jpg" width="700" />

Foto: Nestl&eacute; Jap&atilde;o

Mas claro que a promessa veio depois de muita press&atilde;o de grupos ambientais, como o Greenpeace. A ONG lan&ccedil;ou a campanha #PlasticMonster com o objetivo de interromper a produ&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;sticos descart&aacute;veis. Para Kete Melges, ativista da ONG, &ldquo;a Nestl&eacute; criou um monstro produzindo quantidades infinitas de pl&aacute;sticos descart&aacute;veis que permanecem no ambiente por toda a vida&quot;.

O Greenpeace destaca ainda na campanha que apesar de 90% do pl&aacute;stico produzido na hist&oacute;ria n&atilde;o ter sido reciclado, as empresas pretendem aumentar ainda mais a produ&ccedil;&atilde;o de embalagens pl&aacute;sticas na pr&oacute;xima d&eacute;cada. &ldquo;Empresas como a Nestl&eacute; s&atilde;o as verdadeiras respons&aacute;veis pelo monstro pl&aacute;stico que est&aacute; destruindo nosso planeta. Mas eles tamb&eacute;m t&ecirc;m o poder de matar esse monstro, reduzindo a produ&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;sticos descart&aacute;veis&rdquo;, escreveram.

Segundo a estimativa da Nestl&eacute;, a nova iniciativa com o &ldquo;KitKat recicl&aacute;vel&rdquo; ajudar&aacute; a reduzir o desperd&iacute;cio de pl&aacute;stico em cerca de 380 toneladas por ano, mas nem todo mundo acredita que isso &eacute; suficiente. &nbsp;&ldquo;A Nestl&eacute; precisa fazer mais para resolver esse problema, pois &eacute; uma das piores causas. Eles t&ecirc;m o poder e os recursos para criar embalagens que causem zero desperd&iacute;cio&rdquo;, diz Kate.

<img alt="" height="394" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/17221629699158.jpg" width="700" />

Foto: Nestl&eacute; Jap&atilde;o

Assim, embora o KitKat do Jap&atilde;o seja um bom primeiro passo para motivar outras empresas a pensarem em estrat&eacute;gias n&atilde;o danosas ao meio ambiente, a Nestl&eacute;, como maior empresa do ramo, precisa pensar al&eacute;m, ainda mais que a confian&ccedil;a das pessoas em sua &eacute;tica, credibilidade e respeito ao meio ambiente e &agrave; sociedade n&atilde;o &eacute; exatamente a melhor.

<img alt="" height="392" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/17221657668159.jpg" width="700" />

Foto: Nestl&eacute; Jap&atilde;o

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.182Z

No Japão, embalagem de KitKat pode virar origami

Imagem de Alterações no clima impedem que água seja absorvida no solo no megacurioso

Isso representa um perigo à biodiversidade aos ecossistemas

Pesquisadores da Universidade de Rutgers-New Brunswick, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, publicaram um artigo na revista Science Advances&nbsp;onde revelam dados alarmantes que mostram a interfer&ecirc;ncia do clima, mais precisamente das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, na rela&ccedil;&atilde;o entre a &aacute;gua e o solo.

O solo &eacute; muito importante para o trabalho de escoamento da &aacute;gua, principalmente da chuva, e&nbsp;a altera&ccedil;&atilde;o no clima, de acordo com o artigo dos pesquisadores, pode trazer uma s&eacute;rie de complica&ccedil;&otilde;es no abastecimento de &aacute;gua subterr&acirc;nea.&nbsp;Isso&nbsp;poderia gerar impacto na produ&ccedil;&atilde;o de alimentos, prejudicar a biodiversidade e os ecossistemas e, &eacute; claro, piorar os n&iacute;veis do escoamento de &aacute;guas pluvias, o que poderia agravar ainda mais os desastres naturais, como enchentes, furac&otilde;es e tsunamis.

Outro alerta importante dos pesquisadores, &eacute; de a que o solo &eacute; uma importante ferramenta para filtrar o g&aacute;s carb&ocirc;nico presente na atmosfera da Terra. &Eacute; importante lembrar que o di&oacute;xido de carbono &eacute; o maior respons&aacute;vel pelo efeito estufa e uma mudan&ccedil;a em como o solo faz essa troca poderia prejudicar muito a vida na Terra.

<h2>Terra &aacute;rida</h2>

Para realizar a pesquisa, os cientistas reuniram dados dos &uacute;ltimos 25 anos. O resultado alarmante mostrou uma redu&ccedil;&atilde;o de 21% a 33% na capacidade do solo absorver os n&iacute;veis de &aacute;gua e isso estaria diretamente ligado &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es do clima.

De acordo com um dos principais pesquisadores, Daniel Gim&eacute;nez, o objetivo agora &eacute; estudar outras &aacute;reas, em diferentes lugares do mundo, a fim de observar como o clima tem alterado a rela&ccedil;&atilde;o entre a &aacute;gua e o solo em outros lugares. O maior objetivo &eacute; conseguir prever as pr&oacute;ximas mudan&ccedil;as e evitar um problema ainda maior. Al&eacute;m disso, os cientistas tamb&eacute;m querem estudar diferentes tipos de solo para compreender, em detalhes, quais riscos as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas podem trazer para diferentes regi&otilde;es do planeta.

thumb-image-2024-02-29T14:04:13.917Z

Alterações no clima impedem que água seja absorvida no solo

Imagem de Sem plástico: McDonald's testa restaurante sustentável em Berlim no megacurioso

Estabelecimento apresenta proposta de atuação sustentável e pede opinião dos consumidores

Em comunicado oficial para a imprensa divulgado no dia 28 de agosto, a rede de fast-food McDonald&#39;s apresentou diversas solu&ccedil;&otilde;es como teste&nbsp;para afirmar a sua preocupa&ccedil;&atilde;o com a sustentabilidade. Al&eacute;m deste cuidado, a marca demonstrou aten&ccedil;&atilde;o &agrave; necessidade do&nbsp;cumprimento de novas normas sobre a utiliza&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;stico que dever&atilde;o entrar em vigor em 2021 na Uni&atilde;o Europeia.

Segundo Diana Wicht, chefe do departamento de sustentabilidade da empresa na Alemanha, a ideia desta vez foi abrir alguns espa&ccedil;os experimentais exatamente para captar a opini&atilde;o real do p&uacute;blico antes do lan&ccedil;amento efetivo das solu&ccedil;&otilde;es:&nbsp;&ldquo;Normalmente, o McDonald&#39;s apresenta solu&ccedil;&otilde;es perfeitas. Desta vez, dissemos: &#39;Ainda n&atilde;o temos solu&ccedil;&otilde;es perfeitas... Por favor, ajude-nos!&#39;&rdquo;,&nbsp; comentou em nota.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="453" src="https://hips.hearstapps.com/hmg-prod.s3.amazonaws.com/images/mcdonalds-1568134861.jpg?resize=480:*" width="700" />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Delish/Divulga&ccedil;&atilde;o: McDonald&#39;s</figcaption>
</figure>
</div>

A primeira loja com esse conceito instalada dentro de um shopping em Berlim foi nomeada como Better McDonald&#39;s Store e, entre as op&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis, apresentou copos comest&iacute;veis feitos com massa de waffles, canudos de papel, talheres de madeira, embalagens para os lanches feitas &agrave; base de grama e a utiliza&ccedil;&atilde;o de sacos&nbsp;de papel&nbsp;no lugar de caixas de papel&atilde;o.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" src="https://hips.hearstapps.com/hmg-prod.s3.amazonaws.com/images/plastic-free-1568132440.jpg?crop=0.825xw:1.00xh;0.0884xw,0&amp;resize=480:*" />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Delish/Divulga&ccedil;&atilde;o: McDonald&#39;s</figcaption>
</figure>
</div>

Os clientes desse projeto puderam opinar durante 10 dias sobre os produtos, seguindo o desejo da pr&oacute;pria companhia para aprimorar a ideia em outros locais. Entre os principais pontos, a embalagem &agrave; base de grama e os copos comest&iacute;veis obtiveram os melhores resultados. Por outro lado, os canudos de papel e os talheres de madeira n&atilde;o tiveram boa aceita&ccedil;&atilde;o. A empresa afirma ainda que seus esfor&ccedil;os para a cria&ccedil;&atilde;o de lojas ecol&oacute;gicas permanece&nbsp;e outros locais poder&atilde;o fazer parte do projeto para tornar o di&aacute;logo com o consumidor mais pr&oacute;ximo em todo o mundo.

thumb-image-2024-02-29T14:04:13.816Z

Sem plástico: McDonald's testa restaurante sustentável em Berlim

Imagem de Brasil é o 65º país mais poluído do mundo, revela estudo no megacurioso

Cinco cidades brasileiras estão no ranking das cidades com mais microgramas de poluentes por metro cúbico

N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que polui&ccedil;&atilde;o &eacute; coisa s&eacute;ria e algo que preocupa cada vez mais a popula&ccedil;&atilde;o. Diversos estudos surgem de tempos em tempos para mostrar o panorama de diversas na&ccedil;&otilde;es, e o mais recente coloca o Brasil como um dos pa&iacute;ses mais polu&iacute;dos do mundo.
Segundo dados compilados pelo Cuponation, nosso pa&iacute;s aparece em um ranking com 109 pa&iacute;ses por apresentar cerca de 56% de polui&ccedil;&atilde;o. Entre as cinco cidades citadas do nosso pa&iacute;s, as mais polu&iacute;das s&atilde;o as seguintes:
<ul>
<li>Rio de Janeiro/RJ (regi&atilde;o metropolitana): 64 microgramas de poluentes por metro c&uacute;bico;</li>
<li>Cubat&atilde;o/SP: 48 microgramas de poluentes por metro c&uacute;bico;</li>
<li>Campinas/SP: 39 microgramas de poluentes por metro c&uacute;bico;</li>
<li>S&atilde;o Paulo/SP (regi&atilde;o metropolitana): 38 microgramas de poluentes por metro c&uacute;bico;</li>
<li>Curitiba/PR (Regi&atilde;o Metropolitana): 29 microgramas de poluentes por metro c&uacute;bico.</li>
</ul>
Caso esteja curioso, o primeiro e segundo lugares dessa lista ficaram com Mong&oacute;lia e Myanmar (com 93,20% e 93,08% de polui&ccedil;&atilde;o, respectivamente), e nas &uacute;ltimas posi&ccedil;&otilde;es temos Isl&acirc;ndia e Finl&acirc;ndia (apresentando, respectivamente, 15,6% e 11,57% de polui&ccedil;&atilde;o).
<figure class="image"><img alt="" height="517" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/16/16103649274024.jpg" width="806" /> <figcaption>Ranking dos pa&iacute;ses mais polu&iacute;dos, com Brasil na rela&ccedil;&atilde;o (Fonte: Cuponation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Dados preocupantes</h2>
Ainda que nosso pa&iacute;s n&atilde;o esteja na lista das dez na&ccedil;&otilde;es mais polu&iacute;das, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informa que as mortes causadas pela polui&ccedil;&atilde;o do ar aumentaram cerca de 14% no Brasil em dez anos, passando de 38.782 em 2006 para 44.228 em 2016.&nbsp;
A popula&ccedil;&atilde;o, por sua vez, est&aacute; cada vez mais consciente sobre essa quest&atilde;o, pois o estudo Earth Day 2019 revelou que a polui&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas &eacute; um dos t&oacute;picos mais preocupantes para os brasileiros (com 44% das respostas), seguida por como lidar com res&iacute;duos produzidos (36%) e aquecimento global (29%).
Para acessar o ranking complento, clique neste <a href="https://www.cuponation.com.br/insights/polui%C3%A7%C3%A3o-2019" target="_blank">link</a>.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:13.617Z

Brasil é o 65º país mais poluído do mundo, revela estudo

Imagem de Saiba o que rolou após colisão de asteroide há 65 milhões de anos no megacurioso

H&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos, uma rocha espacial com dimens&otilde;es estimadas entre 10 e 80 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro colidiu contra o nosso planeta, desencadeando uma cadeia de eventos que levou n&atilde;o s&oacute; &agrave; extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros &ndash; n&atilde;o avi&aacute;rios &ndash;, como tamb&eacute;m ao desaparecimento de 75% da vida na Terra. N&atilde;o restam d&uacute;vidas de que o impacto teve efeitos devastadores no longo prazo, mas, e logo ap&oacute;s a trag&eacute;dia, como foi? Segundo um estudo recente, realizado por cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, os dias que se seguiram foram marcados pela destrui&ccedil;&atilde;o, caos, escurid&atilde;o e morte.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">O dia mais catastr&oacute;fico da Hist&oacute;ria</h2>
O impacto deu origem a uma gigantesca cratera com 180 km de di&acirc;metro na Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, no M&eacute;xico, conhecida pelo nome de Chicxulub &ndash; a &uacute;nica cratera no mundo que, al&eacute;m da t&iacute;pica borda circular, conta com um anel interno formado por rochas. Veja uma imagem a seguir para entender melhor o que acabamos de descrever:
<figure class="image"><img alt="" height="630" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010514209343.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;City Express / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois, os pesquisadores foram at&eacute; a cratera e coletaram n&uacute;cleos de sedimentos acumulados nesse anel central de Chicxulub e, depois de analisar o material &ndash; obtido entre 500 e pouco mais de 1,3 mil metros de profundidade &ndash;, fizeram uma reconstitui&ccedil;&atilde;o do que aconteceu depois de o asteroide colidir contra o nosso planeta. E, olhe&hellip; n&atilde;o foi &agrave; toa que tantas esp&eacute;cies entraram em extin&ccedil;&atilde;o.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Reconstitui&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica</h2>
Segundo os pesquisadores, o asteroide liberou uma quantidade de energia equivalente &agrave; explos&atilde;o de 10 bilh&otilde;es de bombas at&ocirc;micas e, imediatamente ap&oacute;s o impacto, surgiu uma camada com 40 metros de espessura composta por rochas que se fundiram com a colis&atilde;o. E, como o asteroide caiu pr&oacute;ximo do litoral, a &aacute;gua do mar que que se encontrava ali se espalhou com a trombada &ndash; formando ondas com centenas de metros de altura que viajaram a milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
<figure class="image"><img alt="" height="350" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010657771344.jpg" width="700" /> <figcaption>Sedimentos examinados pelos cientistas (Fonte:&nbsp;Science Alert / International Ocean Discovery Program / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para voc&ecirc; ter ideia, os tsunamis chegaram at&eacute; a regi&atilde;o onde se encontram os Grandes Lagos, no norte dos EUA, e quando as &aacute;guas retrocederam, elas arrastaram sedimentos de volta &agrave; cratera &ndash; no Caribe! &ndash;, depositando por volta de 130 metros de material em seu interior nas primeiras 24 horas da cat&aacute;strofe. 
Os pesquisadores tamb&eacute;m encontraram nas amostras coletadas vest&iacute;gios de carv&atilde;o que sugerem que a colis&atilde;o desencadeou inc&ecirc;ndios &ndash; que, conforme calculou a equipe, se espalharam a dist&acirc;ncias entre os mil e 1,5 mil quil&ocirc;metros do local do impacto. Mas, calma... Tem mais!
<figure class="image"><img alt="" height="753" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010903130345.jpeg" width="1300" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A colis&atilde;o, al&eacute;m de fundir uma quantidade enorme de rochas, causou a vaporiza&ccedil;&atilde;o de muitas delas. Ent&atilde;o, os sulfatos resultantes do impacto se misturaram ao vapor de &aacute;gua e foram parar na atmosfera, bloqueando a passagem dos raios solares completamente e mergulhando o planeta na escurid&atilde;o.
Essas part&iacute;culas come&ccedil;aram a se dissipar eventualmente, mas as an&aacute;lises realizadas pelos pesquisadores sugerem que as temperaturas da Terra ca&iacute;ram 7 &deg;C, e os efeitos desse resfriamento global perduraram por pelo menos 30 anos. De acordo com as previs&otilde;es, &eacute; apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute;&nbsp;que a Terra volte a ser atingida por uma rocha espacial t&atilde;o devastadora como essa que colidiu conosco h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos &ndash;&nbsp;mas tomara que a humanidade n&atilde;o esteja mais por aqui para testemunhar tal evento!

Meio ambiente

Novidades