Imagem de O misterioso desaparecimento do maior cantor dos anos 1940 no megacurioso

Glenn Miller fazia parte do exército americano quando desapareceu no mar do Canal da Mancha

<head></head><body>Durante os anos 1940 ninguém tinha tantas músicas no top 10 quanto Glenn Miller. Em apenas 4 anos, ele e a sua banda alcançaram 16 vezes o topo da lista das músicas mais tocadas nas rádios. Infelizmente, Miller também ficou famoso por ser uma das primeiras grandes estrelas a morrer em um acidente de avião que levanta rumores até hoje.<h2>Miller e a Segunda Guerra Mundial</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27120851872042.jpg" alt="Glenn Miller era a maior estrela da época. (Fonte: Wikimedia Commons)">Glenn Miller era a maior estrela da época. (Fonte: Wikimedia Commons)Em 1941, os Estados Unidos decidiram entrar na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123870-a-enfermeira-que-escondeu-12-judeus-na-casa-de-um-oficial-nazista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, e Miller, que era um patriota fervoroso, decidiu abandonar sua carreira para se juntar ao exército no comando de um grupo especial formado com o intuito de elevar o moral dos combatentes através da música.Após um período em solo americano, o cantor foi promovido a major e enviado para a Inglaterra, onde se apresentava com sua banda em programas da Rádio BBC. Em 1944, após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123792-qual-foi-o-destino-dos-milhares-de-cadaveres-do-dia-d.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">libertação de Paris</a> pelos aliados, a BBC planejou levar Miller e a banda para a cidade a fim que eles fizessem um concerto no dia do Natal.No dia de sua ida à Paris, um espesso nevoeiro tomou conta dos céus e a viagem foi cancelada. Porém, o tenente-coronel americano Norman Baessell estava tão ansioso quanto Miller, então convidou o cantor para seguir viagem com ele em uma aeronave fretada. O cantor aceitou e, em 15 de dezembro de 1944, eles partiram rumo à Paris, mas nunca chegaram ao destino. O desaparecimento do cantor só foi divulgado no dia 24 de dezembro, e com a notícia muitas teorias surgiram.<h2>As teorias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28145719891241.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Dentre os rumores estava o de que ele havia sido enviado para negociar a paz com os nazistas, acabando morto, ou o de que o cantor havia morrido em um bordel de Paris. O relatório oficial da Força Aérea, no entanto, apontou que a aeronave provavelmente sofreu uma falha no motor devido ao nevoeiro e caiu no mar.Até 1956 a teoria mais aceita era essa, porém, um ex-combatente da Força Aérea britânica chamado Fred Shaw viu um filme sobre Glenn Miller e lembrou de um detalhe estranho de uma de suas missões. Segundo Shaw, em 15 de dezembro de 1944, o bombardeiro no qual ele era navegador teve que abortar a missão e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122689-perigo-nuclear-as-bombas-que-foram-perdidas-e-ninguem-encontra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">soltar as bombas no mar</a> próximo ao Canal da Mancha.Nesse dia, Shaw teria visto um avião com problemas se aproximar do local de descarte das bombas e ser atingido. Assim, depois de ver o filme, ele levantou a hipótese de que o avião que ele viu sendo bombardeado involutatriamente era o de Miller. Apesar das teorias, até hoje não se sabe ao certo o que aconteceu. A história contada por Shaw permanece sendo investigada, mas ainda não foi encontrada nenhuma evidência.</body>

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O misterioso desaparecimento do maior cantor dos anos 1940

Imagem de Charles Domery: o soldado insaciável que comia tudo, até gatos no megacurioso

Domery tinha um apetite tão intenso que devorava grama, gatos vivos, cães e até velas

<head></head><body>Ao longo da história o que não faltam são esquisitices dos mais variados tipos como, por exemplo, seres humanos com habilidades extraordinárias e condições médicas inexplicáveis em suas épocas.&nbsp;No passado, muitas dessas pessoas iam parar em circos se apresentando nos terríveis shows de horrores, o que as levava a uma vida de exploração e degradação. Algumas até chegaram a ser estudadas. Charles Domery foi uma delas.Se você já viu aqueles programas de TV em que uma pessoa come 50 cachorros-quentes em poucos minutos, isso não chega nem perto da inacreditável <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123648-comer-alimentos-processados-pode-aumentar-a-fome-saiba-o-motivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">voracidade para comer de Charles Domery,</a> o homem que tinha um apetite tão insaciável que quase nada lhe escapava.<h2>Uma curiosidade médica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/21/21175236952344.jpg" alt="(Fonte: History Collection/Reprodução)">(Fonte: History Collection/Reprodução)Charles Domery era um soldado francês que, devido às reviravoltas de sua função, acabou preso aos 21 anos em Liverpool. E, sim, ele já comia de tudo nessa época. Mas não foi a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123007-como-o-cerebro-sabe-que-algo-e-uma-comida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comida ruim da prisão</a> que lhe abriu o estômago.Relatos dão conta de que seus desejos peculiares começaram ainda na adolescência, quando tinha 13 anos. Foi por volta dessa época que ele se juntou ao exército francês e descobriu que as duas rações diárias não eram suficientes para mantê-lo.Após sua prisão, em 1799, o Dr, Thomas Cochrane, então cirurgião do Royal College of Physicians de Edimburgo, recebeu Charles Domery sob seus cuidados – e não demorou muito para perceber que os hábitos alimentares do rapaz eram incomuns.Gatos, ratos, cachorros, velas e até grama faziam parte da dieta de Domery. Enquanto estava com os ingleses em Liverpool, Charles deixou seus captores perturbados e chocados ao comer quase 8 kg decarnes cruas, velas de sebo e beber quatro garrafas de cerveja. Tudo isso sem vomitar, urinar ou precisar defecar.Um dos médicos que acompanhou e pesquisou Charles, o Dr. J. Johnston, chegou a registrar certa vez que “a ânsia com que ele ataca sua carne quando seu estômago não está farto lembra a voracidade de um lobo faminto, arrancando-a e engolindo-a com avidez canina”.&nbsp;O médico ainda complementa seu relatório dizendo que, quando a garganta de Charles ficava seca devido ao seu uso intenso e contínuo, ele a lubrificava com a gordura de velas (com pavio, barbante e tudo).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/21/21175354043350.jpg" alt="O Glutão, pintura de Thomas Rowlandson. (Fonte: Royal Collection Trust/Reprodução)">O Glutão, pintura de Thomas Rowlandson. (Fonte: Royal Collection Trust/Reprodução)Enquanto exercia suas funções como um jovem soldado, Charles Domery tentava compensar suas míseras rações comendo capim. Mas isso também não adiantava.De acordo com um relato escrito pelo Dr. Thomas Cochrane e publicado no The London Medical and Physical Journal, no decorrer de um ano, Domery comeu 174 gatos (mortos ou vivos). A única coisa que ele deixava de fora era a pele dos animais. Ainda segundo o médico, Charles tinha muitas marcas em seu rosto e mãos, já que era atacado pelos animais que pretendia comer. Cães e ratos sofreram igualmente com sua boca impiedosa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/21/21175543741353.jpg" alt="(Fonte: All That Interesting/Reprodução)">(Fonte: All That Interesting/Reprodução)Cochrane também descreve um outro episódio: quando o navio de Domery se rendeu, ele recorreu ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123154-grande-fome-de-1315-a-calamidade-que-matou-25-da-populacao-europeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canibalismo</a>. “Encontrando-se, como sempre, faminto, com nada mais em seu caminho exceto a perna de um homem, que foi baleado, caída diante dele, ele a atacou com avidez e estava se alimentando com vontade, quando um marinheiro arrancou-a dele e jogou-a ao mar”, escreveu o médico sobre o evento.Infelizmente, pouco se sabe sobre Domery após essas ocorrências. Ele morreu por volta dos anos 1800. O que causou seus estranhos hábitos alimentares também permanece um mistério. Mas existiram algumas suposições médicas, como a de ele ter&nbsp;sofrido problemas na amígdala, o que levou a polifagia. Mas não há como sabermos com certeza.</body>

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Charles Domery: o soldado insaciável que comia tudo, até gatos

Imagem de Os 5 mistérios mais complexos de 2022 no megacurioso

Relembre alguns dos casos mais complexos e bizarros que aconteceram esse ano

A hist&oacute;ria da humanidade &eacute; repleta de acontecimentos intrigantes nem sempre s&atilde;o t&atilde;o bem explicados pela ci&ecirc;ncia. Alguns mist&eacute;rios surpreendentes seguem mexendo com a cabe&ccedil;a de pesquisadores h&aacute; d&eacute;cadas, seja no meio hist&oacute;rico, art&iacute;stico, cient&iacute;fico ou at&eacute; mesmo com quem trabalha na ca&ccedil;a de tesouros.
Logicamente, o ano de 2022 n&atilde;o poderia ser diferente e reservou seus pr&oacute;prios mist&eacute;rios. Entre lendas urbanas desmascaradas, novas esp&eacute;cies de planta surgindo e at&eacute; pegadinhas extremamente elaboradas, mais um ciclo est&aacute; se fechando e mais dados foram obtidos para o futuro. Relembre quais foram os cinco maiores mist&eacute;rios de 2022!
<h2>5. A cruz de pedra de Utah</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/22/22151917745269.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Durante d&eacute;cadas, uma cruz de pedra e cimento com cerca de 6 metros de altura &mdash; sem contar seu formato curioso &mdash; permaneceu intacta em um buraco da periferia de Kaysville, no estado de Utah (Estados Unidos). Marcado com uma grande letra "K" no meio, o objeto ficou conhecido como Kay's Cross.&nbsp;
O artefato ficava dentro de uma propriedade privada, subdesenvolvida e cercada por uma trilha no meio da floresta. Por sua proximidade ao cemit&eacute;rio local, a cruz acabou virando uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123547-wolpertinger-a-lenda-alema-da-lebre-com-chifres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lenda urbana</a> por muito tempo. No entanto, pesquisas recentes revelaram que ela pertencia ao recluso cl&atilde; Kingston, criado por um fan&aacute;tico religioso que afirmava ser a reencarna&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo.
<h2>4. Barco da Segunda Guerra Mundial</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;James Dunsdon/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/JknkSYnJVdUn0BIbS0MUt3Xh2RXrW2EuUV60-twl8Gc/rs:fill:12000:12000/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy8zOGM5ZDFhNzBl/ZTJjZmVkMDFfMjk3/NmQ5ZjdlNTk0MzBm/OWZhX2ltYWdlMi5q/cGc.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/22/22152005835270.jpg" alt="(Fonte: James Dunsdon/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: James Dunsdon/Divulga&ccedil;&atilde;o)
James Dunsdon, um bombeiro volunt&aacute;rio que trabalhava na Floresta Nacional Shasta-Trinity, no norte da Calif&oacute;rnia, passou a vida em busca de um "barco fantasma". A embarca&ccedil;&atilde;o havia sido avistada em algum lugar ao longo da sinuosa costa de 579 km do lago da regi&atilde;o.
Em suas empreitadas, o homem acabou descobrindo a exist&ecirc;ncia do barco Higgins, que datava para a Segunda Guerra Mundial. Acredita-se que a embarca&ccedil;&atilde;o tenha sido usada durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123792-qual-foi-o-destino-dos-milhares-de-cadaveres-do-dia-d.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dia D</a>, mas ainda n&atilde;o se sabe ao certo como ela foi parar no Lago Shasta, a milhares de quil&ocirc;metros e a oito d&eacute;cadas de dist&acirc;ncia dos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial.
<h2>3. Tesouro de Lyon</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/22/22152114590271.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1959, trabalhadores rodovi&aacute;rios de Lyon, na Fran&ccedil;a, descobriram uma rede de 32 t&uacute;neis id&ecirc;nticos sob a cidade, cada um com cerca de 30 metros de comprimento e terminando misteriosamente em um beco sem sa&iacute;da. Chamados de "ar&ecirc;tes de poisson", ou "espinhas de peixe" em portugu&ecirc;s, os t&uacute;neis ficaram conhecidos assim por seu curioso formato.
50 anos depois, no entanto, eles permanecem sendo um mist&eacute;rio. Sabe-se que os romanos constru&iacute;ram essa estrutura entre o ano 100 a.C. e o s&eacute;culo I, mas n&atilde;o exatamente o porqu&ecirc;. A hip&oacute;tese mais persistente &eacute; tamb&eacute;m a mais curiosa: existe a possibilidade de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122282-5-tesouros-historicos-encontrados-com-facilidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tesouro</a> ter sido escondido de baixo da cidade.
<h2>2. Nova esp&eacute;cie de planta</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Marianne North/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/C0L71WdMUdSMGSwlI4zyArFig59B6CuTgmsvyvqBvsI/rs:fill:12000:12000/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy8zOGM5ZDFhNzBl/ZTJjZmVkMDFfOGZm/ZTkzZGZhMmU5ZTE1/MzQwX2Ntc19wY2Zf/NDM2MTg2LmpwZw.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/22/22152147191272.jpg" alt="(Fonte: Marianne North/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Marianne North/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Durante uma excurs&atilde;o por Born&eacute;u, no sudeste da &Aacute;sia, a artista bot&acirc;nica Marianne North produziu uma pintura de um emaranhado de plantas tropicais reunidas em 1876. Anos depois, alguns pesquisadores continuaram confusos sobre qual era um dos cachos de frutas que North estava retratando.
Ap&oacute;s uma extensa pesquisa, a pesquisadora Tianyi Yu estudou a pintura e notou que n&atilde;o se tratava de um tipo de caf&eacute; selvagem &mdash; como muitos imaginavam no passado. Na realidade, o trabalho de North mostrava uma esp&eacute;cie totalmente nova chamada Chassalia northiana,&nbsp;a qual foi notada pela primeira vez apenas 146 anos depois da pintura.
<h2>1. Livro de concreto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/22/22152324734273.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1971, o artista experimental Wolf Vostell "publicou" o chamado Betonbuch, que ficou conhecido entre pesquisadores como o "livro de concreto". O objeto possui cerca de 30 cent&iacute;metros de altura, 25 cent&iacute;metros de largura e 5 cent&iacute;metros de espessura. Existem apenas 100 c&oacute;pias dessa obra no mundo todo, envolvendo um livreto de 26 p&aacute;ginas.
A rel&iacute;quia est&aacute; catalogada na Universidade de Chicago como um livro, mas que nunca foi de fato lido. Pela sua forma incomum de constru&ccedil;&atilde;o, o objeto &eacute; bastante inusitado e n&atilde;o pode simplesmente ser aberto por pesquisadores. Por esse motivo, muitos acreditam que a obra seja apenas uma pegadinha art&iacute;stica e muito elaborada por parte de Vostell.

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Os 5 mistérios mais complexos de 2022

Imagem de Afinal, existiu mesmo uma civilização avançada 12 mil anos atrás? no megacurioso

Jornalista e autor de livros sobre mistérios da antiguidade afirma que uma sociedade avançada pode ter desaparecido da face da Terra milhares de anos atrás

Muito se aprende na escola sobre o passado da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120858-os-6-piores-anos-para-se-viver-na-historia-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">humanidade</a>, desde os prim&oacute;rdios da ra&ccedil;a humana at&eacute; a forma&ccedil;&atilde;o das primeiras civiliza&ccedil;&otilde;es. Mas e se antes de tudo isso tivesse havido uma sociedade avan&ccedil;ada, que se perdeu no tempo e na hist&oacute;ria ap&oacute;s passar por algum tipo de evento catacl&iacute;smico?
&Eacute; exatamente sobre isso que fala a s&eacute;rie Revela&ccedil;&otilde;es Pr&eacute;-Hist&oacute;ricas (Ancient Apocalypse, no t&iacute;tulo original em ingl&ecirc;s), lan&ccedil;ada em novembro deste ano pela Netflix. Na produ&ccedil;&atilde;o, o "jornalista Graham Hancock viaja mundo afora em busca de ind&iacute;cios de civiliza&ccedil;&otilde;es misteriosas perdidas desde a &uacute;ltima <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120156-5-fatos-que-voce-provavelmente-nao-sabia-sobre-a-era-do-gelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era do Gelo</a>". Mas ser&aacute; que h&aacute; algum fundo de verdade sobre o assunto?
<h2>Realmente existiu uma sociedade avan&ccedil;ada perdida no passado?</h2>
Na produ&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o de streaming, o jornalista viaja para diferentes lugares do mundo em busca de pistas e informa&ccedil;&otilde;es que reforcem sua teoria de que existiu uma civiliza&ccedil;&atilde;o antiga milhares de anos atr&aacute;s &mdash; uma sociedade sobre a qual os livros de hist&oacute;ria jamais falaram.
"Por 30 anos venho buscando por algo que me foi dito ser imposs&iacute;vel de existir: uma civiliza&ccedil;&atilde;o humana avan&ccedil;ada, muito mais antiga que a nossa", diz Hancock na s&eacute;rie da Netflix. O autor fala ainda sobre como somos ensinados desde cedo a respeito do surgimento das primeiras civiliza&ccedil;&otilde;es e sobre como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122402-nossos-primeiros-ancestrais-podem-ser-ate-1-milhao-de-anos-mais-velhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nossos ancestrais</a>, at&eacute; ent&atilde;o ca&ccedil;adores, decidiram simplesmente parar tudo e come&ccedil;ar a plantar, colher e criar gado.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/DgvaXros3MY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Para ele, as primeiras civiliza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram estas, que come&ccedil;aram a se formar cerca de 6 mil anos atr&aacute;s. Hancock acredita que bem antes disso, milhares de anos no passado, a humanidade j&aacute; se agrupava em civiliza&ccedil;&otilde;es bastante avan&ccedil;adas, mas que hoje foram totalmente esquecidas. J&aacute; nos primeiros epis&oacute;dios da s&eacute;rie, por exemplo, o jornalista busca pistas sobre tais civiliza&ccedil;&otilde;es na maior pir&acirc;mide do Egito e sai atr&aacute;s at&eacute; mesmo da m&iacute;tica ilha submersa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118357-a-atlantida-realmente-existiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Atl&acirc;ntida</a>.
<h2>Real ou fake?</h2>
Apesar de parecer levar sua pesquisa bastante a s&eacute;rio, o mesmo n&atilde;o pode se dizer de v&aacute;rios outros cientistas, pesquisadores e at&eacute; mesmo colegas jornalistas, que questionam a veracidade e a validade das informa&ccedil;&otilde;es disseminadas pelo autor.
Em 2015, por exemplo, o jornal The Telegraph publicou uma reportagem sobre Graham Hancock na qual falava sobre como as teorias do autor v&ecirc;m sendo criticadas por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123201-4-descobertas-arqueologicas-ironicamente-surpreendentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arque&oacute;logos</a> h&aacute; d&eacute;cadas. O texto relatava ainda como Hancock chegou a ser chamado de "pseudoarque&oacute;logo" e "piramidiota" (juntando as palavras "pir&acirc;mide" e "idiota"), al&eacute;m de ser comparado a Dan Brown, o famoso autor de livros muito populares e de bastante sucesso como O C&oacute;digo Da Vinci.
<blockquote class="twitter-tweet">
Does this discovery of ancient stone carvings prove that conspiracy theorist Graham Hancock was right all along? <a href="https://t.co/qXdWnjSQBk">https://t.co/qXdWnjSQBk</a>
&mdash; The Telegraph (@Telegraph) <a href="https://twitter.com/Telegraph/status/855530333718106112?ref_src=twsrc%5Etfw">April 21, 2017</a></blockquote>
J&aacute; o professor de antropologia John Hoopes, em um comunicado divulgado pela Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, chegou a comparar a s&eacute;rie Revela&ccedil;&otilde;es Pr&eacute;-Hist&oacute;ricas a programas como Alien&iacute;genas do Passado e similares do canal de TV History Channel. Ou seja: para Hoopes, as teorias de Hancock s&atilde;o absurdas e n&atilde;o passam de espet&aacute;culos para entreter as massas.
Mesmo sendo alvo de tantas cr&iacute;ticas,&nbsp;Graham Hancock parece n&atilde;o se deixar abalar. Tamb&eacute;m ao Telegraph, o autor disse em 2015 que n&atilde;o aprecia os ataques ao seu trabalho, mas tamb&eacute;m n&atilde;o sente nenhum ressentimento. Ele atribui este comportamento negativo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sua obra, que ele considera "uma extraordin&aacute;ria reinterpreta&ccedil;&atilde;o do passado", como uma&nbsp;rea&ccedil;&atilde;o natural daqueles que "investiram toda a sua vida e carreira no estudo do passado da humanidade".
Vale ressaltar sempre que n&atilde;o existe nenhuma prova concreta do ponto de vista cient&iacute;fico sobre as afirma&ccedil;&otilde;es de Graham Hancock, e sua produ&ccedil;&atilde;o deve ser considerada, claramente, apenas fic&ccedil;&atilde;o.

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Afinal, existiu mesmo uma civilização avançada 12 mil anos atrás?

Imagem de 4 pedras preciosas assustadoramente amaldiçoadas no megacurioso

Nem tudo que reluz é ouro, já diria o ditado. Apresentamos a história de pedras preciosas que carregam consigo maldições assustadores

<head></head><body>A depender de quem, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121170-descubra-como-essas-6-pedras-preciosas-se-formam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pedras preciosas</a> podem ser vistas como a oportunidade de ficar rico, ou como um presente magnífico, especialmente se estivermos falando de joias. Porém, as histórias que vamos mostrar a vocês mostram que as coisas podem sair um pouco do rumo, e de maneira assustadora.Isso porque as pedras preciosas cujas histórias contamos em detalhes nesse artigo trouxeram a seus donos inimagináveis maldições. Por diferentes motivos, cada uma delas, ao invés de ser um símbolo de alegria e prazer, tornou-se lenda de maneira negativa. Bata na madeira, pegue seu pé de coelho e venha conhecer essas preciosidades amaldiçoadas.<h2>1. Diamante Hope</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30082530397005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Ah, o diamante Hope. Segundo consta, a lenda de sua maldição teria surgido no momento em que, supostamente, a peça teria sido arrancada do olho de uma estátua da deusa Sita, que estava em um templo hindu, no distante século XVII. O meliante, o mercador francês Jean Baptiste Tavernier, seria a primeira vítima da maldição, tendo sido morto e devorado por lobos.&nbsp;A pedra de 112 quilates caiu nas mãos do rei Luís XIV, que a lapidou em uma peça menor, batizando de Diamante Azul da Coroa. Após três gerações sob a mesma família, Luís XVI o ofertou a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121033-a-historia-do-sapato-perdido-rumo-a-guilhotina-de-maria-antonieta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maria Antonieta</a>. Resultado? Ambos foram guilhotinados. Após sumir, durante a Revolução Francesa, a pedra preciosa foi parar com o banqueiro inglês Thomas Hope.&nbsp;Na linhagem Hope, quem não morreu durante a posse da pedra, acabou pobre. Antes de chegar ao acervo do Instituto de Museus Smithsonian, passou pelas mãos de Simon Frankel, que foi a falência, e depois, pela socialite Evalyn McLean, que perdeu o filho em um acidente de carro e teve o marido internado em um sanatório.<h2>2. Diamante Eureka</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30082835079006.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Na reta final do século XIX e início do XX, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121781-6-fatos-provando-que-o-apartheid-foi-pior-que-imaginamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">África do Sul</a> foi destino de muitos homens em busca de ouro e pedras preciosas. Um destes, um fazendeiro holandês, encontrou na Mina Kimberley o diamante conhecido como Eureka. A maldição desta pedra preciosa, diferente de outros relatos presentes nesse texto, não recaiu em quem teve a posse dela, mas na mina.Após ser encontrado, inúmeros mineiros faleceram na Mina Kimberley, como se o local quisesse proteger que seus bens preciosos saíssem dali. Uma corrida atrás de diamantes levou várias pessoas ao local, que morreram de fome, sede ou pelas condições insalubres da mina.<h2>3. Diamante Le Regent</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30083046891007.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O Le Regent tem esse nome pomposo e uma maldição que o cerca. Conta a história que ele foi encontrado por um homem escravizado dentro de uma mina na Índia, em 1608. Era uma peça bruta com 410 quilates. Não querendo perder a peça, o homem a enfiou em um ferimento que tinha na pele. O esconderijo não foi tão bom e, além de roubado, foi morto.A pedra preciosa rodou até passar pelas mãos dos reis Luís XVIII e Carlos X, que se viram forçados a abdicar do trono. Como ninguém notou nada de mal no diamante, ele ainda foi usado por Maria Antonieta e na espada de Napoleão: a primeira foi para a guilhotina, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119827-o-inacreditavel-plano-de-salvar-napoleao-bonaparte-do-exilio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o segundo foi derrotado, preso e exilado</a>. Eu, se fosse eles, talvez não usasse o Le Regent.<h2>4. Rubi do Príncipe Negro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30083315393008.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Eduardo, conhecido como Príncipe Negro por conta de sua armadura, era filho do rei Eduardo III. O rubi que leva sua alcunha lhe foi dado por Pedro, o Cruel, mas teve uma trajetória assustadora antes. Acredita-se que o rubi tenha sido roubado por Pedro de seu dono original, o sultão de Granada. Ainda que tenha passado a pedra preciosa adiante, Pedro foi morto.Já Eduardo, o Príncipe Negro, foi acometido por uma severa disenteria, levando-o à morte, sem que conseguisse assumir o trono inglês. O rubi persistiu pelos séculos, até ir adornar a coroa da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123111-por-que-elizabeth-ii-era-a-rainha-de-15-paises.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rainha Elizabeth II</a>. Como a monarca teve vida longa, há quem defenda que a maldição afeta apenas homens. Resta conferir se o rei Charles III vai ter coragem de utilizar a coroa.</body>

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4 pedras preciosas assustadoramente amaldiçoadas

Imagem de A Chave do Inferno: um manual de magia negra do século XVIII no megacurioso

Livro conta com ilustrações de criaturas fantásticas e símbolos cifrados

<head></head><body>O livro Clavis Inferni, ou A Chave do Inferno, escrito por Cipriano e datado do final do século XVIII, mostra como livros de encantos não são coisas apenas de filmes e séries como Harry Potter ou O Mundo Sombrio de Sabrina. A obra foi escrita em latim, hebraico e em um alfabeto cifrado criado pelo ocultista Cornelius Agrippa. Além disso, conta com ilustrações de criaturas fantásticas e anjos.<h2>O autor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24112959563129.jpg" alt="Uma das páginas do Clavis Inferni. (Fonte: Wellcome Collection)">Uma das páginas do Clavis Inferni. (Fonte: Wellcome Collection)Não é possível saber com certeza quem foi o autor de A Chave do Inferno. Isso porque, segundo o historiador Benjamin Breen, Cipriano acabou se tornando um pseudônimo para todos aqueles que estavam <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122612-a-historia-da-ultima-bruxa-de-salem-que-foi-perdoada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">à margem da sociedade e tentavam praticar magia negra</a>.Há relatos de “Ciprianos” em diversos locais. A pesquisadora de cultura escandinava Kathleen Stokker aponta que em relatos medievais escandinavos existe a figura de um Cipriano dinamarquês que era tão mau que o próprio Satanás o havia expulsado do inferno. Depois disso, enfurecido por ter sido expulso, ele teria se dedicado a escrever livros sobre magia negra.Outra lenda envolvendo esse nome é a de que, na realidade, Cipriano seria uma freira mexicana extremamente bonita e sedutora. Há ainda São Cipriano, santo católico que teria sido um mago que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123130-baphomet-a-verdadeira-historia-do-simbolo-ligado-a-maconaria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">invocava demônios</a>, mas depois se converteu ao cristianismo. De qualquer forma, quem realmente escreveu o Clavis Infernis permanece um mistério.<h2>O conteúdo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24113222856130.jpg" alt="Livro é repleto de símbolos cifrados. (Fonte: Wellcome Collection)">Livro é repleto de símbolos cifrados. (Fonte: Wellcome Collection)A tradição das diversas vertentes do ocultismo é que o conteúdo dos seus livros não seja aberto a todos. Apenas alguns escolhidos seriam dignos de conhecer os segredos da magia. Assim, não é de se espantar que os escritos de A Chave do Inferno sejam cifrados.O conteúdo do livro é repleto de símbolos indecifráveis, imagens misteriosas e trechos que<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121578-asmodeus-7-fatos-sobre-um-dos-lideres-do-inferno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;invocam espíritos</a>. Há, por exemplo, a invocação de espíritos ligados às direções cardeais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24113406184132.jpg" alt="Maymon - o pássaro negro e rei do sul. (Fonte: The Appendix)">Maymon - o pássaro negro e rei do sul. (Fonte: The Appendix)Outro trecho interessante é composto de sinais alquímicos, hebraicos e gregos circundando um dragão que engole um lagarto. Logo abaixo do dragão é possível ver uma espada e um galho que fazem referência ao poder de Deus de criar e destruir tudo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24113527896135.jpg" alt="Trecho mistura símbolos alquímicos, gregos e hebraicos. (Fonte: Slate)">Trecho mistura símbolos alquímicos, gregos e hebraicos. (Fonte: Slate)Em outro trecho, a imagem ilustra uma passagem do Livro do Apocalipse da Bíblia que descreve uma figura cercada por sete castiçais, cuja cabeça e cabelos eram brancos como lã e os olhos eram como chamas. De acordo com a Wellcome Library, museu que guarda o Clavis Infernis, esse trecho se refere ao arcanjo Metatron. Já Benjamin Breen aponta que pode ser um retrato da segunda vinda de Cristo devido à referência aos versículos do Apocalipse.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24113702911138.jpg" alt="Ilustração pode ser representação de um arcanjo ou do próprio Cristo. (Fonte: Slate)">Ilustração pode ser representação de um arcanjo ou do próprio Cristo. (Fonte: Slate)</body>

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A Chave do Inferno: um manual de magia negra do século XVIII

Imagem de Austrália Ocidental: a região que é um pesadelo para navegadores no megacurioso

Com mais de 1,6 mil naufrágios registrados e inúmeros casos de piratas, região passou a rivalizar com o famoso Triângulo das Bermudas

<head></head><body>Com 13 mil km de comprimento, a costa ocidental da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123459-por-que-existem-tantos-animais-estranhos-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a> pode ser considerada uma região completamente assustadora. Ao todo, existem mais de 1,6 mil naufrágios constatados nessa área — mais do que qualquer outra parte do país junta — e agora esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123078-encontrados-os-destrocos-de-navio-que-tentou-salvar-titanic.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destroços</a> tem chamado a atenção de turistas, mergulhadores e fascinado cientistas.A Austrália Ocidental (WA) possui somente 2,6 milhões de habitantes e recebe poucos turistas comparado com o outro lado do país, onde ficam localizadas as cidades de Sydney e Melbourne. Mesmo assim, essa parte do mundo acabou encontrando seus holofotes graças aos eventos inusitados acontecidos ali, onde muitos já dizem ser um local que rivaliza com as bizarrices do Triângulo das Bermudas!<h2>Costa do naufrágio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24024732631047.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O número de acidentes navais é tão grande dentro da WA que resquícios de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/122752-5-naufragios-cujos-destrocos-nunca-foram-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">naufrágio</a> podem ser achados em todos os lados, desde as praias das cidades até os parques marinhos mais distantes. O conteúdo é tão inacreditável que a região se tornou foco de uma nova série documental de seis capítulos chamada Shipwreck Hunters Austrália.&nbsp;A partir dos anos 1600, essa parte do planeta tornou-se um verdadeiro cemitério para embarcações holandesas, britânicas e portuguesas. Muitos desses navios acabaram naufragando enquanto estavam na rota de navegação dos Quarenta Rangentes, que passa da Europa para a Indonésia.Ao ir longe demais no leste australiano, esses barcos acabaram caindo em águas extremamente traiçoeiras da Austrália Ocidental, que funcionam como armadilhas naturais e com marés absurdas. Sem contar que essa é uma região com abundância de recifes de corais rasos, falésias imponentes e de clima perigoso.<h2>Desastres históricos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24024703942046.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Entre tantas histórias bizarras que aconteceram na costa ocidental da Austrália, poucas são tão macabras quanto a do navio Batávia, um barco holandês que rumava à Indonésia com mais de 300 pessoas e vastas riquezas à bordo. Durante sua viagem, a embarcação colidiu contra um recife e afundou nas ilhas Houtman Abrolhos em 1629.Cerca de 250 passageiros conseguiram sobreviver, permanecendo em três pequenas ilhas no local. O problema, no entanto, é que a tripulação estava tomada por assassinos. O capitão do navio e o subcomerciante haviam traçado um plano semanas antes de tomar o navio, roubar todos os itens dos passageiros e se tornar piratas.Mais de 120 dos sobreviventes foram mortos por esses homens e seus subordinados. Os restos do Batávia permanecem enterrados a apenas 5 metros abaixo da superfície da localização, onde se tornaram um verdadeiro ponto turístico para os amantes de histórias macabras. Durante esses mais de 400 anos de história, a Austrália Ocidental virou um verdadeiro colossal cemitério oceânico.Porém, para os grandes desbravadores e amantes de contos fascinantes da vida real, viajar para essa parte do mundo pode te surpreender com histórias mirabolantes e segredos marítimos que ainda não foram revelados.&nbsp;</body>

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Austrália Ocidental: a região que é um pesadelo para navegadores

Imagem de Estátuas Nomoli: um dos maiores mistérios da arqueologia no megacurioso

Esculturas encontradas em Serra Leoa são um enigma para a ciência

<head></head><body>Enquanto buscavam por diamantes, habitantes de Serra Leoa, na África, se depararam com diversas estátuas esculpidas em pedra que representavam humanos, semi-humanos e animais. Chamadas de Nomoli, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122941-falo-gigante-escultura-romana-pode-ser-a-maior-ja-encontrada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esculturas foram encontradas enterradas</a> entre 10 a 50 metros abaixo do solo e medem de 20 a 60 centímetros. Não há um padrão bem definido entre elas. Algumas foram esculpidas em pedra sabão, outras em marfim e até em granito. O que intriga os pesquisadores, no entanto, é que não é possível determinar como e quando elas foram criadas.<h2>Qual é a idade das Nomolis?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23103242103071.jpg" alt="Esculturas encontradas em Serra Leoa desafiam a ciência. (Fonte: Wikipédia)">Esculturas encontradas em Serra Leoa desafiam a ciência. (Fonte: Wikipédia)Pesquisadores da Universidade de Cambridge tentaram definir a idade de alguns desses artefatos, mas isso não foi tão fácil. A conclusão a que eles chegaram indica que as Nomolis podem ter sido criadas entre 2000 a.C. — no caso daquelas encontradas em estratos menos profundos — e 17 mil anos no caso das que foram achadas em maiores profundidades.O problema está justamente aí, porque os métodos e materiais empregados para criar as estátuas não combinam com a época em que elas supostamente se originaram.<h2>Os humanos dominaram o metal antes do que se imagina?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23103845314075.jpg" alt="Exemplo de Nomoli encontrada na região. (Fonte: Sierra Leone Heritage)">Exemplo de Nomoli encontrada na região. (Fonte: Sierra Leone Heritage)Uma das estátuas Nomoli mais antigas é de aproximadamente 17.200 anos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122061-5-sitios-arqueologicos-que-foram-campos-de-batalha-pre-historicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi descoberta&nbsp;</a>ainda no século XIX. Porém, mesmo tendo sido encontrada há tantos anos, ela ainda intriga os cientistas.Essa estátua representa o que parece ser um dragão ou lagarto e quando os pesquisadores a encontraram, notaram que ela produzia um barulho, como se houvesse algo solto em seu interior. Além disso, a escultura possuía uma abertura na barriga fechada por uma tampa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23103446486073.jpg" alt="Pesquisadores realizaram Raio-X para compreender o que havia no interior da estátua. (Fonte: Ancient Origins)">Pesquisadores realizaram Raio-X para compreender o que havia no interior da estátua. (Fonte: Ancient Origins)Tendo em vista a idade e as características diferentes deste artefato, os pesquisadores realizaram um exame de raio-X no objeto para compreender o que estava solto dentro dele. Assim, eles perceberam haver uma esfera no seu interior e que ela era feita de um material diferente daquele usado para esculpi-la. Quando os arqueólogos removeram a tampa que cobria a abertura na barriga da escultura, encontraram dentro dela uma pequena bola de cromo e aço perfeitamente esférica.Essa descoberta é um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123201-4-descobertas-arqueologicas-ironicamente-surpreendentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maiores mistérios da arqueologia</a> até hoje, já que para fazer essa esfera seria necessária uma tecnologia de modelagem sofisticada e também a capacidade de controlar altas temperaturas, coisas que não existiam há 17 mil anos. Para se ter uma ideia de quão avançada a civilização que criou essa Nomoli teria que ser, a manipulação de metais pela raça humana só começou por volta de 3.300 a.C. Assim, essas esculturas podem ser um indício de que ainda estamos longe de determinar com certeza como foi a evolução de certas tecnologias entre os humanos primitivos.</body>

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Estátuas Nomoli: um dos maiores mistérios da arqueologia

Imagem de 'Criatura com garras enormes' assusta mãe e filha em rio nos EUA no megacurioso

O animal de aparência pré-histórica, visto enquanto elas pescavam, era uma tartaruga

<head></head><body>Uma "criatura com garras enormes" e de aparência pré-histórica assustou mãe e filha que pescavam no rio Mississippi, próximo à cidade de Brainerd, em Minnesota, nos Estados Unidos, surgindo ao lado do barco delas. Mas a história que viralizou na web neste mês de novembro não envolveu nenhum bicho desconhecido, ao contrário do que se possa imaginar.O encontro com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/42331-10-gigantes-animais-pre-historicos-e-assustadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animal gigante</a> aconteceu durante um dia calmo no Niemeyer’s Rugged River Resort, quando Shala Holm e a filha, Avery, decidiram fazer um passeio de caiaque para pescar nas águas perto do resort. Enquanto elas navegavam, algo chamou a atenção da menina.Havia um bicho enorme se aproximando da embarcação e o barulho da sua respiração ganhou destaque. Como ele ainda estava embaixo d’água, as duas mulheres não conseguiram distinguir que tipo de animal era, mas os braços e garras enormes deixaram as pescadoras com medo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28220623297003.jpg" alt="(Fonte: Facebook/Shala Holm)">(Fonte: Facebook/Shala Holm)Alguns momentos depois, o bicho ficou lado a lado com o caiaque e se agarrou à cesta de pesca que Shala e Avery utilizavam, quando elas finalmente conseguiram ver com o que estavam lidando. Tratava-se de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123296-6-fatos-sobre-a-tartaruga-aligator-o-dinossauro-de-mordida-matadora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tartaruga-gigante</a> em busca dos peixes armazenados no equipamento.<h2>Reencontro com o “monstro”</h2>Como estavam assustadas com o “monstro” de garras enormes, mãe e filha não conseguiram registrar uma imagem dele naquele momento. Para não se passarem por mentirosas, resolveram voltar ao rio Mississippi no dia seguinte e tentar fazer fotos e vídeos da tartaruga.Usando a mesma cesta com peixes para atrair a criatura, Shala e Avery acabaram chamando a atenção do animal mais uma vez, como a mãe contou em seu perfil no Facebook. E dessa vez, elas estavam preparadas para filmar e fotografar o novo encontro, cujas imagens foram compartilhadas na plataforma.<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fshala.holm%2Fposts%2Fpfbid02UBHXY7e4ZLbspfgwDPUha4D9wUMpaYBjTEZS6i3fJCUKKXvDvp4sWWuYCViwLGu7l&amp;show_text=true&amp;width=500" width="500" height="684" style="border:none;overflow:hidden;" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true"></iframe>“Chegar tão perto disso, por mais assustada que eu estivesse, foi uma experiência muito legal", disse Holm à CBS. "A mão dela era tão grande quanto a minha. E então acrescente as garras ali”, complementou a pescadora.Cabe ressaltar que o encontro inusitado e assustador aconteceu em julho, durante as férias de verão (no hemisfério norte) da família. Mas a história só repercutiu mundialmente nos últimos dias, quando o resort divulgou as imagens feitas por elas em seus perfis nas redes sociais.<h2>Animal recluso e faminto</h2>Embora Shala tenha dito que o animal “devia ser uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113152-tartaruga-de-100-anos-salva-a-especie-e-finalmente-se-aposenta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tartaruga de 100 anos</a>”, representantes do Departamento de Recursos Naturais de Minnesota (DNR) acreditam que ela tenha entre 11 e 16 anos. Segundo a porta-voz do órgão, Lori Naumann, há muitas delas nos lagos e rios da região, porém não é tão fácil encontrá-las.A especialista afirmou que as tartarugas passam a maior parte do tempo embaixo d’água, se alimentando, e que essa foi atraída pelos peixes na cesta. Ela também revelou que o réptil geralmente não é agressivo com os humanos, exceto quando alguém tenta cutucá-lo.</body>

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'Criatura com garras enormes' assusta mãe e filha em rio nos EUA

Imagem de Sokushinbutsu: a antiga prática budista da automumificação no megacurioso

Em busca da iluminação, monges da escola budista Shingon passavam por um regime rigoroso para se tornarem múmias em vida

Quem utiliza o TikTok&nbsp;com frequ&ecirc;ncia, j&aacute; deve ter se deparado com os v&iacute;deos de Luang Pho Yai, um monge budista tailand&ecirc;s que viralizou devido ao seu estado f&iacute;sico extremamente fr&aacute;gil, gerando diversas alega&ccedil;&otilde;es falsas, como que ele seria uma mulher de 399 anos ou um adepto do Sokushinbutsu, a pr&aacute;tica budista de automumifica&ccedil;&atilde;o.
<blockquote cite="https://www.tiktok.com/@auy.saranya/video/7066272500526746906" class="tiktok-embed" data-video-id="7066272500526746906" style="max-width: 605px; min-width: 325px;">
<section><a href="https://www.tiktok.com/@auy.saranya?refer=embed" target="_blank" title="@auy.saranya">@auy.saranya</a>
?????????????????????? ?????????????????????????????????? ?????????????????????????? ??????????
<a href="https://www.tiktok.com/music/??????????????-30-???-6780334341214963714?refer=embed" target="_blank" title="? ?????????????? 30 ??? - ocean media">? ?????????????? 30 ??? - ocean media</a></section>
</blockquote>
Foram tantos boatos circulando pela internet, que v&aacute;rios sites decidiram investigar os fatos, desmentindo os rumores mencionados acima sobre o gentil monge, que faleceu em 22 de mar&ccedil;o aos 109 anos. E embora Luang Pho Yai n&atilde;o praticasse a arte de mumifica&ccedil;&atilde;o em vida, ela n&atilde;o deixa de ser um evento real que marcou a hist&oacute;ria do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123410-as-4-religioes-mais-comuns-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jap&atilde;o</a>.
<h2>Sokushinbutsu: a automumifica&ccedil;&atilde;o em busca da ilumina&ccedil;&atilde;o</h2>
Entre o per&iacute;odo de 1081 a 1903, os monges da escola de budismo Shingon, na prov&iacute;ncia japonesa de Yamagata, decidiram realizar a arte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122357-a-mumificacao-dos-mortos-ja-era-usada-muito-antes-dos-egipcios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumifica&ccedil;&atilde;o</a> em vida para atingir a ilumina&ccedil;&atilde;o suprema. A pr&aacute;tica ficou conhecida como Sokushinbutsu, ou o ato de se tornar &ldquo;um Buda neste corpo&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17115952471447.jpg" alt="Pintura de Kobo Daishi feita no s&eacute;culo XIV. (Fonte: Art Institute of Chicago/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Pintura de Kobo Daishi feita no s&eacute;culo XIV. (Fonte: Art Institute of Chicago/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A ideia surgiu de uma hagiografia do s&eacute;culo XI sobre Kobo Daishi, o fundador da escola, que afirmava que o monge n&atilde;o tinha falecido, mas sim entrado em nyujo - um estado meditativo t&atilde;o profundo que levava &agrave; anima&ccedil;&atilde;o suspensa. De acordo com os escritos, a figura religiosa iria retornar em cerca de 5,67 milh&otilde;es anos, para ent&atilde;o conduzir um determinado n&uacute;mero de almas ao Nirvana.
Embora a primeira tentativa realizada em 1081 por um homem chamado Shojin n&atilde;o tenha sido bem-sucedida, acredita-se que 17 a 30 asseclas Shingon tenham conseguido o feito, com quase dois s&eacute;culos de tentativa e erro aperfei&ccedil;oando a receita ideal para mumificar a si mesmo e atingir o estado de medita&ccedil;&atilde;o eterna.
<h2>Os passos para a mumifica&ccedil;&atilde;o em vida</h2>
O processo era longo e &aacute;rduo, voltado para se desidratar de dentro para fora, acabando com qualquer gordura, m&uacute;sculos ou umidade corporal antes de ser finalmente enterrado e deixado para meditar eternamente.
Para isso, os monges adotaram o mokujikigyo, uma dieta rigorosa que pode ser traduzida literalmente como "treinamento para comer &aacute;rvores", que envolvia se alimentar por mil dias de agulhas de pinheiro, nozes, ra&iacute;zes, brotos de &aacute;rvores e at&eacute; pedras encontradas nas montanhas, enquanto viviam em completa solid&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17124023154471.jpg" alt="Gr&atilde;os permitidos na dieta para o Sokushinbutsu. (Fonte: Prov&iacute;ncia de Yamagata/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Gr&atilde;os permitidos na dieta para o Sokushinbutsu. (Fonte: Prov&iacute;ncia de Yamagata/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Esse regime foi concebido para distanciar os praticantes do mundo humano comum, endurecendo seu esp&iacute;rito e os conduzindo ao nyujo. A dificuldade era t&atilde;o extrema que alguns asseclas chegaram a passar dez a onze anos se preparando para essa primeira fase, afinal, eles s&oacute; tinham uma chance de realizar a automumifica&ccedil;&atilde;o, e qualquer erro poderia levar a decomposi&ccedil;&atilde;o do corpo ap&oacute;s o enterro, o que significava uma falha em atingir o Sokushinbutsu.
Ap&oacute;s completarem essa dieta que deveria durar aproximadamente tr&ecirc;s anos, o pr&oacute;ximo passo era cortar qualquer tipo de alimento, sobrevivendo apenas de &aacute;gua salgada por seus &uacute;ltimos cem dias no plano terrestre, um feito espetacular para qualquer um, mas especialmente para homens idosos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17124702691479.jpg" alt="Shinnyokai-shonin, um dos monges mais famosos do Sokushinbutsu. (Fonte: Templo Dainichibou/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Shinnyokai-shonin, um dos monges mais famosos do Sokushinbutsu. (Fonte: Templo Dainichibou/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando seus corpos estivessem come&ccedil;ando a morrer, era a hora de consumir um ch&aacute; feito com a casca de uma &aacute;rvore que possui as mesmas toxinas da hera venenosa, evitando assim se tornarem hospedeiros vi&aacute;veis para bact&eacute;rias e parasitas, sendo depois enterrados em um caix&atilde;o de pinho em um buraco de tr&ecirc;s metros e coberto com carv&atilde;o, com apenas um canudo de bambu para garantir que pudessem respirar enquanto eram deixados ali para se tornarem Budas.
<h2>Comprovando o sucesso da automumifica&ccedil;&atilde;o</h2>
Como mencionado, era muito complexo encontrar o equil&iacute;brio ideal para atingir o Sokushinbutsu. Ser enterrado cedo demais significava ainda ter umidade corporal que dificultaria a mumifica&ccedil;&atilde;o, que j&aacute; n&atilde;o era nada f&aacute;cil considerando o clima do Jap&atilde;o. Por&eacute;m, esperar por muito tempo tamb&eacute;m n&atilde;o era vi&aacute;vel, causando o risco de morte por desnutri&ccedil;&atilde;o ou qualquer doen&ccedil;a que pudesse acometer seus corpos fragilizados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17121205802456.jpg" alt="Templo que abriga o corpo de Bukkai, o &uacute;ltimo monge a realizar o Sokushinbutsu em 1903. (Fonte: Jakub Halun/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Templo que abriga o corpo de Bukkai, o &uacute;ltimo monge a realizar o Sokushinbutsu em 1903. (Fonte: Jakub Halun/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A comprova&ccedil;&atilde;o que o processo foi bem-sucedido vinha mil dias depois, quando o monge era exumado &mdash; e caso n&atilde;o houvesse sinais de decomposi&ccedil;&atilde;o &mdash; ele era finalmente consagrado por alcan&ccedil;ar o estado de imortalidade.
As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122067-6-fatos-curiosos-sobre-mumias-que-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;mias</a> eram ent&atilde;o levadas para um templo budista, no qual muitas, como Bukkai &mdash; o &uacute;ltimo religioso a realizar a pr&aacute;tica ilegalmente em 1903, ap&oacute;s ela passar a ser considerada oficialmente um costume ultrapassado em 1877 &mdash; permanecem em exposi&ccedil;&atilde;o at&eacute; hoje, reverenciadas e tratadas com todo respeito por seus cuidadores.

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