Imagem de Entenda como consumir menos carne ajuda o meio ambiente no megacurioso

Ninguém está pedindo para você se tornar vegetariano, não, é só para comer um pouco menos de carne…

&Eacute; fato que dietas vegetarianas encontram cada vez mais adeptos em todo o mundo, mas &eacute; verdade tamb&eacute;m que algumas pessoas simplesmente n&atilde;o querem ou n&atilde;o conseguem parar de comer carne. O problema &eacute; que o consumo de carne vai al&eacute;m das ideologias relacionadas &agrave; vida dos animais, e n&atilde;o &eacute; de hoje que cientistas que estudam o meio ambiente e o clima afirmam que a ingest&atilde;o de carne est&aacute; ligada &agrave;s grandes emiss&otilde;es de gases para a atmosfera, contribuindo com o aquecimento global e suas in&uacute;meras consequ&ecirc;ncias.
Um estudo publicado no jornal <a href="http://go.skimresources.com/?id=124578X1585498&amp;xs=1&amp;isjs=1&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.nature.com%2Farticles%2Fs41586-018-0594-0.epdf%3Freferrer_access_token%3DCaF9XvecG-FET9_OkGm_YNRgN0jAjWel9jnR3ZoTv0M2ZckU8PFAjFp2beHrcOXhHVPwiboHFjCLaVoEktOYmui1E_WbtCgUiW0GQ_D1Zsf9ikhdqzS9hAlJ2OYj63T9paYkbkbjbwbiMDtAsaaLIStmp4pVAf5k2WAYS1T_ySVFXQamjSmbZZOqgcbZWrei-uyC6A_FVQNeiIMKlcXtpL1l3TMhhDAAQ6xoEU683VobvCaltof2ZDm9A_x8ewm3wlLaCfwme77Ilbn8kwPdLO0mIxJ6wXODnkadEqiaNytfnZ5Ou5zJ7hYpICj9_5Ik%26tracking_referrer%3Dwww.theguardian.com&amp;xguid=01CSYXA4D4ET8BP5J07CY2BPH0&amp;xuuid=5b0332d3062b3925c99c78b189f57bca&amp;xsessid=&amp;xcreo=0&amp;xed=0&amp;sref=http%3A%2F%2Fmentalfloss.com%2Farticle%2F560548%2Fwant-save-environment-eat-less-meat&amp;xtz=180&amp;abp=1&amp;jv=13.10.7-stackpath&amp;bv=2.5.1" target="_blank">Nature</a> trouxe uma complexa an&aacute;lise sobre como o sistema alimentar de todas as popula&ccedil;&otilde;es do planeta afeta o meio ambiente. No fim das contas, al&eacute;m das emiss&otilde;es de gases, o que pesa tamb&eacute;m &eacute; o desmatamento e a quantidade de &aacute;gua necess&aacute;ria para o cultivo de animais que s&atilde;o diariamente abatidos para virar comida. Para os pesquisadores, reduzir o consumo de carne &eacute; uma forma eficiente e r&aacute;pida de diminuir as mudan&ccedil;as negativas sofridas pelo meio ambiente.
O autor do estudo, Marco Springmann, disse, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://mentalfloss.com/article/560548/want-save-environment-eat-less-meat" target="_blank">Mental Floss</a>, que tanto mudan&ccedil;as na dieta das pessoas quanto na tecnologia usada para abater animais s&atilde;o formas complementares de cuidar do ecossistema.
<h2 dir="ltr">Equil&iacute;brio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/16/16144059185227.gif" alt="salada" />
N&atilde;o se trata de virar vegetariano ou vegano, que fique claro. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; a ado&ccedil;&atilde;o do que os pesquisadores chamam de dieta flex&iacute;vel, que significa consumir carne menos vezes, com modera&ccedil;&atilde;o. 
Para que essa dieta flex&iacute;vel tenha resultados efetivos, cada pessoa do planeta teria que consumir 90% a menos de carne de porco, 75% de carne vermelha e metade da quantidade de ovo que geralmente consome. Sempre bom frisar que diminuir o consumo de carne significa balancear a ingest&atilde;o de prote&iacute;nas atrav&eacute;s de outros alimentos como feij&atilde;o, castanhas e sementes.
De acordo com os cientistas, uma dieta flex&iacute;vel seria capaz de reduzir as emiss&otilde;es de gases em at&eacute; 56%, diminuindo outros impactos ambientais tamb&eacute;m em at&eacute; 22%. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia do tamanho do problema, a alimenta&ccedil;&atilde;o global emitiu, em 2010, cerca de 5,7 bilh&otilde;es de toneladas de di&oacute;xido de carbono, o que &eacute; muito, muito menos.
Em rela&ccedil;&atilde;o ao futuro, os pesquisadores acreditam que mudan&ccedil;as socioecon&ocirc;micas tendem a intensificar essas emiss&otilde;es, piorando cada vez mais a atual situa&ccedil;&atilde;o. A expectativa &eacute; a de que, em 2060, o planeta simplesmente entre em colapso por causa da produ&ccedil;&atilde;o intensa de alimentos. Para fazer a sua parte, al&eacute;m de reduzir o consumo de carnes, voc&ecirc; pode diminuir o desperd&iacute;cio de comidas, andar menos de carro e diminuir o consumo de pl&aacute;stico, por exemplo. Cada mudan&ccedil;a faz a diferen&ccedil;a.
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Entenda como consumir menos carne ajuda o meio ambiente

Imagem de Alunos da UFRJ criam bioplástico que muda de cor quando alimenta estraga no megacurioso

Novidade pode ajudar a informar melhor a qualidade dos produtos, diminuir a poluição e evitar o desperdício

V&aacute;rias empresas e campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o v&ecirc;m diminuindo o uso de sacolas, embalagens pl&aacute;sticas e outros derivados que causam grandes danos ao ecossistema e aos animais. Al&eacute;m disso, h&aacute; um esfor&ccedil;o mundial para reduzir o desperd&iacute;cio de comida e valorizar o uso dos recursos dispon&iacute;veis.
Agora, uma iniciativa verde de estudantes de v&aacute;rios cursos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) traz uma alternativa bastante interessante a esse contexto: um biopl&aacute;stico que pode indicar se o alimento est&aacute; estragado. &ldquo;Fomos premiados como melhor projeto de sustentabilidade na &aacute;rea de alimentos e ganhamos a consultoria do Sebrae. A ideia &eacute; internacionalizar o projeto do biopl&aacute;stico, que &eacute; biodegrad&aacute;vel e inteligente&rdquo;, diz Lorena Ballerini, de 26 anos, aluna do &uacute;ltimo per&iacute;odo do curso de Nanotecnologia,&nbsp;<a href="https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/alunos-da-ufrj-criam-embalagem-que-muda-de-cor-quando-alimento-esta-estragado-23148019.html?utm_source=Facebook&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=Extra">em entrevista ao Extra</a>.
O projeto foi desenvolvido e premiado durante um hackaton promovido pela pr&oacute;pria UFRJ e pelo Sebrae, no campus Xer&eacute;m, em Duque de Caxias. Um ano depois, ele se transforma na startup Plasticor, que pretende criar embalagens ou fitas capazes de mostrar se os produtos ainda est&atilde;o pr&oacute;prios para consumo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/15/bioplastico-15124820840156.jpg" alt="biopl&aacute;stico" />Alunos da UFRJ que desenvolveram o projeto do biopl&aacute;stico. Fonte: Extra/Divulga&ccedil;&atilde;o
Os integrantes da equipe j&aacute;&nbsp;<a href="https://www.kickante.com.br/campanhas/bioplastico-que-muda-cor-alunxs-ufrjdc">registraram o biopl&aacute;stico na vaquinha coletiva Kickante</a>, com o valor total de R$ 10 mil &mdash; at&eacute; a manh&atilde; desta segunda-feira (15), a arrecada&ccedil;&atilde;o tinha R$ 500, a 57 dias de seu fim. Entre os apoiadores, os alunos t&ecirc;m o Sindicato de Alimentos da Baixada Fluminense (Simapan), que conta com mais de 5 mil empresas associadas, das quais s&atilde;o mais de 2,3 mil padarias na regi&atilde;o.
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Alunos da UFRJ criam bioplástico que muda de cor quando alimento estraga

Imagem de 7 incríveis utilidades domésticas para as pastas de dentes no megacurioso

Você sabia que é possível retirar a mancha de água de um móvel de madeira apenas aplicando um pouco de creme dental sobre ela?

<h2>1. Limpar far&oacute;is de carros</h2>
Se o farol de seu carro estiver emba&ccedil;ado, voc&ecirc; pode usar uma pastar de dentes para limp&aacute;-lo &ndash; de prefer&ecirc;ncia se ela tiver bicarbonato de s&oacute;dio ou per&oacute;xido de hidrog&ecirc;nio na f&oacute;rmula. Voc&ecirc; deve fazer movimentos circulares com o aux&iacute;lio de um pano at&eacute; o farol ficar brilhante novamente. Para finalizar, voc&ecirc; por usar uma cera, que ir&aacute; ajudar a manter o brilho por mais tempo.
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<h2>2. Retirar riscos de CDs e DVDs</h2>
Pequenos arranh&otilde;es podem danificar o seu entretenimento, mas eles podem ser resolvidos com a aplica&ccedil;&atilde;o de uma pasta de dentes com bicarbonato de s&oacute;dio na composi&ccedil;&atilde;o. Primeiramente, voc&ecirc; deve lavar o disco com &aacute;gua corrente, para tirar todas as sujeiras, e depois sec&aacute;-lo com um pano macio. A pasta entra em seguida, diretamente no risco, com a ajuda de um cotonete. Quando notar que o risco j&aacute; est&aacute; menos vis&iacute;vel, lave o disco novamente.
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<h2>3. Remover manchas</h2>
Derrubou caf&eacute; no carpete? N&atilde;o tem problema! A maioria das pastas possui di&oacute;xido de tit&acirc;nio e bicarbonato de s&oacute;dio para o clareamento dental. Dito isso, voc&ecirc; pode us&aacute;-la para remover algumas manchas. Fa&ccedil;a a limpeza com uma escovinha e uma pasta que n&atilde;o seja em gel e n&atilde;o tenha per&oacute;xido de hidrog&ecirc;nio, sen&atilde;o voc&ecirc; vai clarear muito mais do que imagina.
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<h2>4. Polir pratas e joias</h2>
Usar um creme dental branco para polir pratas e joias &eacute; uma &oacute;tima alternativa para deixar esses produtos como novos. Use uma escova com cerdas macias e n&atilde;o se esque&ccedil;a de polir a prataria depois que finalizar o servi&ccedil;o.
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<h2>5. Desodorizar m&atilde;os, mamadeiras e garrafas t&eacute;rmicas</h2>
Alguns cheiros da cozinha s&atilde;o bem impregnantes. Voc&ecirc; pode neutraliz&aacute;-los com o uso de um pouquinho de pasta de dentes. Misture-a com sab&atilde;o na hora de lavar as m&atilde;os para retirar o cheirinho de alho, cebola e peixe, por exemplo. A dica tamb&eacute;m vale para mamadeiras e garrafas t&eacute;rmicas.
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<h2>6. Limpar manchas de copo em madeira</h2>
Voc&ecirc; se esqueceu de proteger sua mesa contra a umidade dos copos? N&atilde;o tem problema! Com um pouquinho de creme dental branco e um pano &uacute;mido, voc&ecirc; deve esfregar a mancha e deixar o produto agir por uns 30 segundos. Depois, utilize um pano seco para retirar o excesso e finalize o servi&ccedil;o com algum tipo de envernizante.
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<h2>7. Evitar que os espelhos do banheiro fiquem emba&ccedil;ados</h2>
Cremes dentais brancos s&atilde;o &oacute;timos para deixar seu espelho perfeito para quando voc&ecirc; sair do chuveiro. Antes de tomar banho, passe o produto em todo o vidro e retire o excesso com uma toalha. O truque tamb&eacute;m pode ser feito com creme de barbear.
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*Publicado em 23/03/2016

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7 incríveis utilidades domésticas para as pastas de dentes

Imagem de Cientistas identificam “vórtice de extinção” na Mata Atlântica no megacurioso

Não pode se tratar de algo bom, você não concorda?

Todos os brasileiros est&atilde;o carecas de saber que, ao longo dos s&eacute;culos, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/71419-cientistas-brasileiros-descobrem-especies-de-sapos-menores-que-a-sua-unha.htm" target="_blank" title="Cientistas brasileiros descobrem esp&eacute;cies de sapos menores que a sua unha">Mata Atl&acirc;ntica</a> foi alvo de uma imensa e intensa devasta&ccedil;&atilde;o. Acontece que <a href="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0204515" target="_blank">um estudo recente</a> apontou que n&atilde;o &eacute; apenas a vegeta&ccedil;&atilde;o que est&aacute; encolhendo nesse j&aacute; vulner&aacute;vel conjunto de forma&ccedil;&otilde;es florestais &mdash; que se distribuem ao longo do litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte at&eacute; o Rio Grande do Sul &mdash;, e que o risco de que a Mata Atl&acirc;ntica desapare&ccedil;a por completo &eacute; real.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/28/mata-atlantica-28174514792123.jpg" alt="Mata Atl&acirc;ntica" />A interfer&ecirc;ncia humana &eacute; ineg&aacute;vel (Nature.org)
Um levantamento realizado por time de cientistas apontou que, desde a chegada dos colonizadores europeus por aqui, no s&eacute;culo 16, a &aacute;rea original da Mata Atl&acirc;ntica n&atilde;o s&oacute; foi reduzida de pouco mais de 1,3 milh&atilde;o de km2 para pouco mais de 143 mil km2. Mas a coisa n&atilde;o para por a&iacute;. Isso porque, nas &uacute;ltimas 3 d&eacute;cadas, ela perdeu entre 71% e 44% de sua fauna &mdash; e isso &eacute; muito, muito ruim.
<h2>V&oacute;rtice de extin&ccedil;&atilde;o</h2>
Os cientistas &mdash; da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), e da Universidade de East Anglia, na Inglaterra &mdash; descobriram que cerca de 500 esp&eacute;cies de animais sofreram perdas dram&aacute;ticas nos &uacute;ltimos 30 anos, com as maiores redu&ccedil;&otilde;es sendo registradas entre os grandes carn&iacute;voros e herb&iacute;voros, entre os quais os quais os pesquisadores destacaram os pumas, as on&ccedil;as pintadas e as antas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/28/onca-pintada-28174638603124.jpg" alt="On&ccedil;a pintada" />Os bols&otilde;es de mata est&atilde;o ficando vazios (We Forest)
O problema &eacute; que esses animais exercem papel vital como disseminadores de sementes e como reguladores de popula&ccedil;&otilde;es de determinadas esp&eacute;cies. Assim, o que os pesquisadores observaram &eacute; que, apesar de algumas &aacute;reas da Mata Atl&acirc;ntica apresentarem uma cobertura vegetal relativamente aceit&aacute;vel, a floresta se encontra... vazia &mdash; e a biodiversidade est&aacute; desaparecendo rapidamente.
De acordo com o time, a redu&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea da Mata Atl&acirc;ntica ao longo dos s&eacute;culos se deu por conta de a&ccedil;&otilde;es humanas, principalmente a agricultura e a extra&ccedil;&atilde;o madeireira. Atualmente, ela &eacute; formada por remanescentes florestais grandes, mas n&atilde;o o suficiente, e o que ocorre &eacute; que os animais ficam limitados a esses habitats restritos &mdash; presos ao que os cientistas chamaram de v&oacute;rtice de extin&ccedil;&atilde;o aberto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/28/mata-atlantica-28174736305125.jpg" alt="Mata Atl&acirc;ntica" />N&atilde;o podemos deixar que ela desapare&ccedil;a (Wikimedia Commons/Ilosuna)
E o assustador de tudo isso &eacute; que, mesmo se considerarmos o cen&aacute;rio mais otimista &mdash; ou seja, de que 44% dos animais desapareceram &mdash;, a aus&ecirc;ncia da fauna traz impactos negativos importantes para a j&aacute; bastante fragilizada Mata Atl&acirc;ntica.
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Cientistas identificam “vórtice de extinção” na Mata Atlântica

Imagem de Conheça iniciativas que pretendem evitar o esgotamento da Terra no megacurioso

Veja as inovações que podem contribuir para contornar esse problema – uma delas permite conservar comida por anos

O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103525-humanidade-ja-torrou-todos-os-recursos-naturais-disponiveis-para-2017.htm" target="_blank" title="Humanidade j&aacute; torrou todos os recursos naturais dispon&iacute;veis para 2017 ">Dia da Sobrecarga da Terra</a> aponta a data a partir da qual o consumo dos recursos naturais do planeta ultrapassa a capacidade deles de se regenerar ainda no mesmo ano. A primeira vez que a marca foi atingida foi no in&iacute;cio dos anos 1970. O problema &eacute; que, desde ent&atilde;o, ela tem sido alcan&ccedil;ada cada vez mais cedo. Em 2018, aconteceu no dia 1&deg; de agosto, implicando que, atualmente, a humanidade usa recursos equivalentes a 1,7 planeta a cada ano.
Um dos vil&otilde;es da sobrecarga &eacute; a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos, respondendo por 26% do esgotamento dos recursos. Dentro desse cen&aacute;rio, a ind&uacute;stria da carne &eacute; especialmente cr&iacute;tica, j&aacute; que 1 quilo de carne bovina requer 15,4 mil litros de &aacute;gua para ser produzido, aumentando significativamente nossa pegada h&iacute;drica &ndash; um indicador que responde pelo volume de &aacute;gua doce utilizado para gerar bens e servi&ccedil;os consumidos pelo indiv&iacute;duo, pela comunidade ou produzido pelas empresas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/26/26113116889002.jpg" alt=" />
De olho nesse cen&aacute;rio e ciente da import&acirc;ncia de minimizar os danos ambientais causados pela ind&uacute;stria, j&aacute; h&aacute; aceleradoras e startups preocupadas em contribuir para a resolu&ccedil;&atilde;o do problema. &Eacute; o caso, por exemplo, da startup WeWork, que aboliu todo tipo de carne do seu card&aacute;pio.&nbsp;
No Brasil, tamb&eacute;m existem iniciativas dedicadas a evitar o esgotamento dos recursos naturais. O Braskem Labs, uma plataforma da Braskem que tem como objetivo acelerar startups inovadoras e sustent&aacute;veis, &eacute; uma delas.&nbsp;
Um dos projetos beneficiados &eacute; a Intelligent Foods. A startup prop&otilde;e reduzir o desperd&iacute;cio de alimentos e os custos associados &agrave; conserva&ccedil;&atilde;o, ao mesmo tempo que mant&eacute;m &ndash; ou at&eacute; melhora &ndash; a qualidade dos produtos oferecidos. Para isso, utiliza um processo que combina temperatura e press&atilde;o para preservar por at&eacute; 4 anos os alimentos j&aacute; cozidos.
Funciona da seguinte forma: ap&oacute;s preparado, o alimento &eacute; submetido a um m&eacute;todo que combina temperatura e press&atilde;o, a fim de eliminar bact&eacute;rias e microrganismos respons&aacute;veis por deterior&aacute;-lo. Com isso, eles ficam livres de contamina&ccedil;&atilde;o e podem ser mantidos em temperatura ambiente por at&eacute; 48 meses. A melhor parte &eacute; que a comida n&atilde;o perde caracter&iacute;sticas originais de sabor, aroma, textura e apar&ecirc;ncia, nem h&aacute; uso de conservantes ou de aditivos qu&iacute;micos. Dentre os produtos j&aacute; desenvolvidos, est&atilde;o peixes, frutos do mar, carnes, grelhados, legumes, entre outros.
O processo desenvolvido pela Intelligent Foods tem a vantagem de evitar desperd&iacute;cio e promover economia, diminuindo custos com a distribui&ccedil;&atilde;o e a conserva&ccedil;&atilde;o &ndash; al&eacute;m de aumentar o prazo de validade dos alimentos, eles n&atilde;o precisam ser mantidos refrigerados.
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Conheça iniciativas que pretendem evitar o esgotamento da Terra

Imagem de Você já ouviu falar na “cremação líquida”? no megacurioso

Hidrólise alcalina é a opção mais ecológica para tratar o fim da vida e promete ser a melhor alternativa para diminuir a quantidade de cemitérios no futuro

A grande maioria das pessoas, quando morrem, s&atilde;o enterradas em covas normais. Com isso, enfiamos madeira, tecidos e l&aacute;pides em um peda&ccedil;o de terra que n&atilde;o precisaria, a princ&iacute;pio, lidar com esse tipo de descarte. Tem gente que prefere a crema&ccedil;&atilde;o, mas isso normalmente &eacute; feito em fornos que atingem quase mil graus Celsius e liberam gases, aumentando o efeito estufa.
Como resolver esse problema? Est&aacute; se tornando cada vez mais popular, ao menos nos Estados Unidos, a op&ccedil;&atilde;o de &ldquo;crema&ccedil;&atilde;o l&iacute;quida&rdquo;. Uma maneira de dissolver o corpo praticamente como seria feito na natureza, mas de uma forma muito mais r&aacute;pida e ecologicamente mais correta.
Chamado oficialmente de &ldquo;hidr&oacute;lise alcalina&rdquo;, nada &eacute; verdadeiramente cremado nesse processo, ou seja, ela n&atilde;o produz gases nem poluentes. O corpo &eacute; colocado em uma c&acirc;mara altamente pressurizada, preenchida por uma solu&ccedil;&atilde;o alcalina composta de 95% de &aacute;gua e 5% de hidr&oacute;xido de pot&aacute;ssio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/19/hidrolise-alcalina-19201815498503.jpg" alt="Hidr&oacute;lise alcalina" />Corpo &eacute; colocado em uma c&acirc;mara preenchida com &aacute;gua e hidr&oacute;xido de pot&aacute;ssio
Depois, essa c&acirc;mara &eacute; aquecida a aproximadamente 175 graus Celsius, dissolvendo os tecidos moles do corpo. Apenas os ossos &ldquo;sobrevivem&rdquo; a esse processo, que &eacute; muito pr&oacute;ximo do que ocorre naturalmente com nosso corpo, mas aqui em uma velocidade muito mais r&aacute;pida! Para finalizar, os ossos s&atilde;o triturados.
O que sobra disso tudo &eacute; um composto em p&oacute; muito semelhante ao a&ccedil;&uacute;car, em formato, cor e textura. A fam&iacute;lia recebe esse material e pode fazer o que quiser com ele: guardar em uma urna, jogar no vento ou no mar, depende da vontade do falecido ou de quem ficou para tomar as decis&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/19/cremacao-19201727310502.jpg" alt="Crema&ccedil;&atilde;o" />Sobram apenas os ossos, que s&atilde;o triturados e entregues &agrave; fam&iacute;lia
*Publicado em 19/10/2017

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Você já ouviu falar na “cremação líquida”?

Imagem de Este gramado épico vai deixar você de queixo caído no megacurioso

Não, não estamos falando do trabalho de jardinagem de algum edifício imenso, castelo ou órgão de governo

Keith Smith &eacute; um brit&acirc;nico que leva seu esmero com o gramado de casa a um n&iacute;vel profissional e, inclusive, art&iacute;stico. Dedicado e agora feliz por j&aacute; ter recebido reconhecimento e premia&ccedil;&otilde;es por seu trabalho, Smith passa mais de 21 horas por semana cuidando da grama de sua casa, s&oacute; para garantir que tudo continue absolutamente perfeito.
Para participar de uma competi&ccedil;&atilde;o que premia os melhores gramados, a Creative Lawn Stripes Competition, Smith passou tr&ecirc;s meses cuidando da grama de casa e fazendo cortes tr&ecirc;s vezes por dia: &ldquo;Cortar grama &eacute; a minha paix&atilde;o. Gosto de ficar comigo mesmo, eu n&atilde;o bebo nem fumo, e minha esposa e meus filhos s&atilde;o meu mundo, mas isto &eacute; o que me mant&eacute;m em forma e saud&aacute;vel&rdquo;, disse ele ao <a href="https://metro.co.uk/2018/09/18/man-very-proud-of-his-prizewinning-lawn-which-took-273-hours-to-mow-7955381/" target="_blank">Metro</a>.
Ainda de acordo com Smith, tanto a esposa quanto os filhos n&atilde;o o acompanham em sua atividade porque t&ecirc;m receio de perturbar o momento criativo do competidor. Sua dedica&ccedil;&atilde;o fez com que ganhasse, pela terceira vez, o pr&ecirc;mio de melhor gramado.
<h2 dir="ltr">Profissional</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/18/gramado-18102653138251.jpg" alt="gramado" />
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/18/keith-smith-18102722779056.jpg" alt="keith smith" />
Importante frisar que sua paix&atilde;o por cortar grama com perfei&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; apenas um passatempo: Smith trabalha na manuten&ccedil;&atilde;o de um campo de golfe, o que significa que ele entende bem as t&eacute;cnicas necess&aacute;rias para deixar um gramado cortado de forma precisa.
Ainda que use uma m&aacute;quina motorizada para cortar a grama, Smith criou os padr&otilde;es desenhados no ch&atilde;o com uma antiga tesoura de jardinagem, dos anos de 1940. Para ele, essas tesouras antigas s&atilde;o as melhores e mais precisas na hora de criar desenhos no gramado. E a&iacute;, o que voc&ecirc; achou do trabalho desse cara?
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Este gramado épico vai deixar você de queixo caído

Imagem de Cientistas afirmam ser possível reflorestar parte do Saara no megacurioso

A instalação de gigantescos parques eólicos e solares pode aumentar a incidência de chuva e trazer a vegetação de volta

Pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que a instala&ccedil;&atilde;o em larga escala de usinas solares e e&oacute;licas pode trazer mais chuvas e promover o crescimento da vegeta&ccedil;&atilde;o em regi&otilde;es des&eacute;rticas.<o:p></o:p>
Iniciativas como o Sahara Solar Breeder Project estudam como transformar o Saara em um gerador potencialmente infinito de energia. Atrav&eacute;s dele, espera-se abastecer metade do mundo em 2050 com fazendas de pain&eacute;is solares no deserto.<o:p></o:p>
Embora se saiba que as usinas e&oacute;licas e solares afetam o calor e a umidade de uma regi&atilde;o, o impacto ambiental que tais projetos teriam no pr&oacute;prio deserto foi amplamente ignorado. Mas um novo <a href="http://science.sciencemag.org/content/361/6406/1019">estudo publicado na revista Science</a> revela que essas instala&ccedil;&otilde;es podem&nbsp;n&atilde;o apenas abastecer o mundo, mas tamb&eacute;m transformar o Saara para melhor.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/12/12164356586146.jpg" alt="" />
Pesquisadores desenvolveram modelos clim&aacute;ticos baseados em temperatura, precipita&ccedil;&atilde;o e mudan&ccedil;as de vegeta&ccedil;&atilde;o que ocorreriam se a totalidade do Saara fosse coberta por fazendas solares e e&oacute;licas. Um projeto desse porte poderia dobrar a precipita&ccedil;&atilde;o do Saara e do vizinho Sahel, bem como ajudar a aumentar a vegeta&ccedil;&atilde;o em 20%.<o:p></o:p>
&ldquo;O aumento da precipita&ccedil;&atilde;o &eacute; uma consequ&ecirc;ncia de intera&ccedil;&otilde;es complexas terra-atmosfera que ocorrem porque os pain&eacute;is solares e as turbinas e&oacute;licas criam superf&iacute;cies de terra mais escuras e acidentadas&rdquo;, disse Eugenia Kalnay, coautora do estudo, &agrave; <a href="https://news.illinois.edu/view/6367/691256">Universidade de Illinois</a>.<o:p></o:p>
Turbinas e&oacute;licas puxam o ar mais quente para a superf&iacute;cie, enquanto os pain&eacute;is solares ajudam a reduzir a refletividade da superf&iacute;cie, ambos conhecidos por aumentarem as chuvas, transformando a paisagem &aacute;rida em uma m&aacute;quina global, verde, renov&aacute;vel.<o:p></o:p>
Safa Motesharrei, outro coautor do trabalho, afirmou que o aumento das chuvas e da vegeta&ccedil;&atilde;o, combinado com a eletricidade limpa como resultado da energia solar e e&oacute;lica, poderia ajudar a agricultura, o desenvolvimento econ&ocirc;mico e o bem-estar social no Saara, Sahel, Oriente M&eacute;dio e outras regi&otilde;es pr&oacute;ximas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/134222-cientistas-afirmam-possivel-reflorestar-parte-saara.htm">Cientistas afirmam ser possível reflorestar parte do Saara</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas afirmam ser possível reflorestar parte do Saara

Imagem de Você sabe qual é o maior tipo de lixo nos oceanos? no megacurioso

A resposta para essa pergunta é triste, mas também nos mostra que é possível remediar a situação

Foi-se o tempo em que fumar era considerado algo bacana, charmoso e descontra&iacute;do. Com o passar dos anos, fomos descobrindo os in&uacute;meros malef&iacute;cios do tabagismo e, se no in&iacute;cio t&iacute;nhamos propagandas de cigarro e facilitadores como &aacute;reas de fumantes em restaurantes, por exemplo, hoje lutamos para diminuir o consumo dessa droga e conscientizar as pessoas sobre os reais riscos do tabagismo - esses riscos incluem desde aumento das chances de desenvolver alguns tipos de c&acirc;ncer at&eacute; a disfun&ccedil;&atilde;o er&eacute;til.
O problema &eacute; que o tabagismo n&atilde;o faz mal apenas a quem fuma. Al&eacute;m dos fumantes passivos que podem vir a ter as mesmas doen&ccedil;as, o meio ambiente tamb&eacute;m acaba pagando o pre&ccedil;o por cada cigarro aceso.
Um levantamento recente sobre o assunto revelou que a maior quantidade de lixo nos oceanos do nosso planeta &eacute;, basicamente, formado por bitucas de cigarro. Sim: tem mais bituca de cigarro no fundo do mar do que canudos e garrafas de &aacute;gua..
<h2 dir="ltr">Tenso!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/cigarro-13150004682570.gif" alt="cigarro" width="600" height="125" />
&Eacute; verdade que o n&uacute;mero de cigarros vendidos diminuiu nos &uacute;ltimos anos, mas o lixo que os cigarros produzem ainda s&atilde;o muito significativos, at&eacute; mesmo porque &eacute; dif&iacute;cil reciclar o filtro das bitucas e muitas pessoas n&atilde;o as jogam no lixo normal porque, dependendo do que houver dentro da lixeira, &eacute; poss&iacute;vel causar fogo. O resultado? Muitos fumantes simplesmente arremessam suas bitucas ao ch&atilde;o.
A partir de ent&atilde;o &eacute; que o problema come&ccedil;a: a maioria dos filtros &eacute; feito a partir de um pl&aacute;stico que n&atilde;o &eacute; biodegrad&aacute;vel e &eacute; por isso que quando essas bitucas v&atilde;o para os rios, elas n&atilde;o se desintegram como acontece com os produtos org&acirc;nicos, por exemplo. Considerando a imensa quantidade de bitucas que j&aacute; foram jogadas ao longo dos anos em todas as partes do mundo e pensando que elas continuam l&aacute;, d&aacute; para imaginar que o estrago n&atilde;o &eacute; pequeno.
O trabalho para reverter esse processo de ac&uacute;mulo de bitucas de cigarro nos oceanos &eacute; uma constante desde os anos de 1980, e a estimativa &eacute; que 60 milh&otilde;es de bitucas j&aacute; tenham sido recolhidas desde ent&atilde;o.
Vale frisar que esse tipo de lixo, al&eacute;m de provocar o ac&uacute;mulo de material que n&atilde;o &eacute; biodegrad&aacute;vel, tamb&eacute;m tem a capacidade de provocar danos &agrave; vida marinha, justamente porque os filtros cont&ecirc;m os mesmos elementos qu&iacute;micos do cigarro, incluindo nicotina e ars&ecirc;nico.
Ainda que iniciativas de coleta j&aacute; tenham sido implantadas, a verdade &eacute; que quem tem o poder de melhorar esse quadro s&atilde;o os pr&oacute;prios fumantes. Bitucas n&atilde;o devem ser jogadas no ch&atilde;o ou no lixo comum. Em vez disso, o ideal &eacute; abrir e destruir cada filtro de cigarro para, ent&atilde;o, encaminh&aacute;-lo ao local ideal de coleta de materiais que s&atilde;o de dif&iacute;cil reciclagem. &Eacute; poss&iacute;vel descobrir os tipos de coleta ideal que existem na sua cidade e, assim, contribuir com o planeta. Se mais do que isso, voc&ecirc; deseja parar de fumar, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104378-estes-23-fatos-sobre-o-cigarro-vao-te-ajudar-a-deixar-o-vicio.htm">estas dicas</a> podem ajudar no processo.
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Você sabe qual é o maior tipo de lixo nos oceanos?

Imagem de 7 lugares que não deveriam ser habitados pelo homem no site Mega Curioso

Nós sempre mostramos alguns ambientes incríveis que você deveria visitar uma hora ou outra. Esta é uma lista bem diferente...

Os lugares que voc&ecirc; vai conhecer a seguir t&ecirc;m hist&oacute;rias bastante curiosas e, definitivamente, n&atilde;o deveriam ser habitados. Confira a lista logo abaixo e depois nos conte se mesmo com todos os ind&iacute;cios desfavor&aacute;veis voc&ecirc; teria coragem de passar sua vida nestas regi&otilde;es:
<h2>1 &ndash; Cook, Austr&aacute;lia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/94467352824111457.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/02/04/10-places-nature-didnt-intend-for-us-to-inhabit/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Essa min&uacute;scula cidade com apenas quatro moradores &eacute;, na verdade, uma esta&ccedil;&atilde;o de trem perdida em algum lugar da Austr&aacute;lia. Criada em 1917, a esta&ccedil;&atilde;o &eacute; a &uacute;nica possibilidade de parada em um caminho de 478 km em meio ao deserto.
Uma terra quente e &aacute;rida onde n&atilde;o h&aacute; possibilidades de plantio e quase n&atilde;o h&aacute; &aacute;gua. Todos os suplementos alimentares &ndash; e inclusive a &aacute;gua &ndash; chegam a Cook por meio dos trens que param na esta&ccedil;&atilde;o praticamente fantasma. E a&iacute;, voc&ecirc; teria coragem de morar em um lugar desses?
<h2>2 &ndash; Pompeia, It&aacute;lia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/94467352824111538.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/02/04/10-places-nature-didnt-intend-for-us-to-inhabit/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Um dos s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos mais famosos do mundo, Pompeia &eacute; conhecida tamb&eacute;m pela presen&ccedil;a do Vulc&atilde;o Ves&uacute;vio, que foi o respons&aacute;vel pela morte de toda a popula&ccedil;&atilde;o da cidade em 79 D.C. A lava do vulc&atilde;o acabou preservando constru&ccedil;&otilde;es e v&iacute;timas e &eacute; um material valioso de estudo para historiadores e arque&oacute;logos. Mais tarde essas mesmas mat&eacute;rias de estudo permitiram que cientistas descobrissem que o local foi cen&aacute;rio de terremotos e atividades vulc&acirc;nicas muitas vezes antes do ocorrido em 79.
Foi devido ao solo f&eacute;rtil nas terras das regi&otilde;es pr&oacute;ximas a Pompeia que as pessoas continuaram a se mudar para a cidade. A popula&ccedil;&atilde;o atual &eacute; de 25.671 pessoas, que n&atilde;o deveriam estar ali. Desde o ocorrido em 79, mais dois eventos vulc&acirc;nicos devastadores foram registrados: um em 1906, quando cem pessoas morreram, e outro em 1944, quando tr&ecirc;s cidades pequenas foram simplesmente engolidas. Mais cat&aacute;strofes como essas s&atilde;o esperadas no futuro.
<h2>3 &ndash; Verkhoiansk, R&uacute;ssia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/94467352824111610.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/02/04/10-places-nature-didnt-intend-for-us-to-inhabit/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Os 1.500 moradores dessa cidade bizarra a consideram simplesmente a regi&atilde;o mais fria do mundo, j&aacute; que um dia de frio comum est&aacute; na faixa dos &ndash;10&ordm; C. A cidade foi usada por czares e, mais tarde, sovietes como um lugar de ex&iacute;lio. A qualidade e a expectativa de vida na regi&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o altas, obviamente.
O principal rio respons&aacute;vel pelo abastecimento de &aacute;gua da cidade, Rio Yana, permanece totalmente congelado durante boa parte do ano. Entre setembro e mar&ccedil;o a luz do dia dura apenas 5 horas. Mesmo assim, a cidade conta com pequenas ind&uacute;strias, com um porto e um aeroporto para quando os habitantes precisam de suplementos vindos de fora. &nbsp;
<h2>4 &ndash; Ilhas Maldivas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/94467352824111641.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/02/04/10-places-nature-didnt-intend-for-us-to-inhabit/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
O local &ndash; foto da capa &ndash; &eacute; um dos favoritos entre rec&eacute;m-casados que buscam uma lua-de-mel inesquec&iacute;vel. Aproximadamente 328.500 pessoas moram em alguns pontos das ilhas que ficam ao sudoeste da &Iacute;ndia. Por ano, 500 mil turistas visitam o lugar devido &agrave;s praias luxuosas, aos incr&iacute;veis resorts dispon&iacute;veis e, claro, ao clima tropical da regi&atilde;o.
Apesar de parecer um para&iacute;so, as Ilhas Maldivas est&atilde;o com os dias contados. Uma avalia&ccedil;&atilde;o feita em 2005 mostrou que o mar em volta das ilhas n&atilde;o est&aacute; em boas condi&ccedil;&otilde;es, o que significa que os tsunamis na regi&atilde;o &ndash; frequentes e cada vez mais intensos &ndash; tendem a aumentar cada vez mais. Em 2004 um tsunami de pequena escala deixou 10% das ilhas inabit&aacute;veis e um ter&ccedil;o de toda a popula&ccedil;&atilde;o foi gravemente afetada.
Em 2008 o presidente Nasheed come&ccedil;ou a angariar fundos para uma poss&iacute;vel necessidade de evacua&ccedil;&atilde;o repentina devido a inunda&ccedil;&otilde;es. Quando isso ocorrer, os moradores ser&atilde;o levados para a &Iacute;ndia ou o Siri Lanka.
<h2>5 &ndash; M&uacute;li, Ilhas Faroe</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/94467352824111717.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/02/04/10-places-nature-didnt-intend-for-us-to-inhabit/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Parece cen&aacute;rio de filme, mas &eacute; melhor que voc&ecirc; fique longe desse lugar. Essa min&uacute;scula cidade fica divida entre a Isl&acirc;ndia e a Noruega com uma popula&ccedil;&atilde;o total de quatro pessoas. O local &eacute; conhecido por seu clima completamente imprevis&iacute;vel, regado a chuvas torrenciais, neblina, neve e tempestades de vento: tudo isso presente nas quatro esta&ccedil;&otilde;es do ano!
O ambiente ao redor da cidade &eacute; completamente apagado, com pouqu&iacute;ssima vegeta&ccedil;&atilde;o ou qualquer tipo de material natural que prospere. Os mantimentos usados pelos moradores chegam via helic&oacute;ptero ou barco desde 1989. Durante o ver&atilde;o, a cidade vive as 24 horas do dia sob a luz insistente do Sol, que simplesmente n&atilde;o se recolhe. No inverno, em compensa&ccedil;&atilde;o, praticamente todos os dias s&atilde;o fadados &agrave; escurid&atilde;o.
<h2>6 &ndash; Ilha de Java</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/94467352824111749.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/02/04/10-places-nature-didnt-intend-for-us-to-inhabit/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Mais de 120 milh&otilde;es de pessoas vivem na Ilha de Java, um lugar cercado por nada mais nada menos que 22 vulc&otilde;es em atividade. Um desses vulc&otilde;es, o Monte Merapi, entrou em erup&ccedil;&atilde;o 60 vezes nos &uacute;ltimos cem anos. Estima-se que mil pessoas tenham morrido durante uma explos&atilde;o de lava que atingiu um raio de quase 13 km. Hoje 200 mil pessoas vivem em regi&otilde;es pr&oacute;ximas ao Monte Merapi.
Se o Monte passar por outra explos&atilde;o, o resultado ser&aacute;, com certeza, devastador, se n&atilde;o aos moradores, &agrave; regi&atilde;o em si, que est&aacute; cada vez mais inf&eacute;rtil e se mantendo como uma bomba rel&oacute;gio da natureza.
<h2>7 &ndash; Condado de Minqin, China</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/94467352824111837.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/02/04/10-places-nature-didnt-intend-for-us-to-inhabit/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Esse n&atilde;o &eacute;, definitivamente, um local muito bom para se viver. Em 1999 aproximadamente 281.800 pessoas viviam no local &ndash; hoje o n&uacute;mero parece ter aumentado muito, e a estimativa &eacute; a de que 2 milh&otilde;es de pessoas vivam em Minqin. Essa superpopula&ccedil;&atilde;o trouxe consigo uma tens&atilde;o imensa que se espalhou pela cidade e afetou o principal fonte de sustento dos que ali vivem: o Rio Shiyang, que est&aacute; quase totalmente seco devido ao aumento de explora&ccedil;&atilde;o.
Para complicar ainda mais, a regi&atilde;o fica entre os desertos de Tengger e o Badain Jaran. Fazendeiros foram relocados quando suas terras eram sobrecarregadas pelas condi&ccedil;&otilde;es da regi&atilde;o. O fato &eacute; que o local tem pouqu&iacute;ssima terra produtiva, est&aacute; sem &aacute;gua suficiente para o grande n&uacute;mero de pessoas que vivem ali e &eacute; localizado entre duas regi&otilde;es des&eacute;rticas. Ou seja... N&atilde;o &eacute; o melhor lugar para se morar, definitivamente.
*Publicado originalmente em 24/02/2014.
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