Imagem de O que realmente nos faz dançar? no megacurioso

Cientistas buscam explicar porque, muitas vezes, não conseguimos ficar parados

<head></head><body><p>Dificilmente vamos encontrar uma cultura, por menor que ela seja, que existiu ou existe totalmente sem algum <strong>tipo de dança</strong>. Em um primeiro momento, pode até parecer que temos uma tendência natural a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120541-samba-quando-o-ritmo-brasileiro-era-considerado-crime.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">“balançar” o corpo</a> quando somos expostos a determinados ritmos.</p><p>Mas será que as coisas são simples assim? Se analisarmos antropologicamente, pode-se dizer que as culturas <strong>aprenderam a dançar</strong> antes de começarem a desenvolver qualquer outra atividade.</p><p>Por mais frívolo que esse tema possa parecer, há uma série de explicações sobre os motivos pelos quais dançamos.</p><h2>Coesão social</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Shutterstock)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24171407452484.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)"><span class="desc">(Fonte: Shutterstock)</span></span></p><p>A coesão social é a necessidade humana de se unir com outras pessoas por meio de uma atividade comum. O sociólogo francês Émile Durkheim descreveu isso como "efervescência coletiva", que é a sensação de alegria e entusiasmo que se sente ao se unir a um grupo.</p><p>A dança é uma prática que gerou essa <strong>efervescência coletiva&nbsp;</strong>ao longo de toda a história. Uma pesquisa recente de Bronwyn Tarr, bióloga evolutiva de Oxford, revelou que os seres humanos têm uma tendência natural de sincronizar seus movimentos com os outros, graças a uma <strong>região do cérebro que nos ajuda a imitar os movimentos de outras pessoas</strong>. Isso cria uma onda de neuro-hormônios que nos faz sentir bem.</p><p>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123634-por-que-algumas-musicas-grudam-na-cabeca-mesmo-depois-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música&nbsp;</a>também desempenha um papel importante na dança, pois pode criar um prazer tão intenso capaz de ativar os<strong>&nbsp;receptores opioides</strong> no cérebro, tornando ainda mais difícil resistir ao movimento.&nbsp;</p><h2>Dançar faz bem para a saúde e o nosso cérebro sabe</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Shutterstock)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24171409467485.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)"><span class="desc">(Fonte: Shutterstock)</span></span></p><p>Os neurocientistas Julia F. Christensen e Dong-Seon Chang se propuseram a provar, por meio de seu livro <em>Dançar é o melhor remédio: a ciência de como mover-se para uma batida é boa para o corpo, o cérebro e a alma</em>, que a dança tem benefícios para a saúde física e mental.&nbsp;</p><p>Eles analisaram estudos que avaliaram pessoas por 10 e 15 anos em seus hobbies, como nadar, correr, fazer palavras-cruzadas e dançar. O resultado: as pessoas que dançam têm menos risco de desenvolver doenças cardíacas ou demência.</p><p>Eles argumentam que três coisas tornam a dança diferente: a música, o aspecto social e o movimento. Primeiro, a música tem efeitos profundos em nosso cérebro, hormônios e metabolismo. O cérebro humano é uma máquina de previsão e gosta de se sentir seguro. O ritmo da música dá ao cérebro uma sensação de segurança e proteção.</p><p>Em segundo lugar, há o aspecto social da dança. Mover-se em sincronia com outras pessoas nos une, e até nosso sistema imunológico se regula quando estamos com pessoas com quem nos sentimos seguros. Isso produz ocitocina e prolactina, podendo nos fazer sentir consolados.</p><h2>Frequências</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Shutterstock)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24171411648486.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)"><span class="desc">(Fonte: Shutterstock)</span></span></p><p>Um estudo recente publicado na revista Current Biology descobriu que as pessoas dançam 12% mais quando é tocada música com uma frequência muito baixa. Os cientistas da McMaster University, no Canadá, realizaram o estudo para entender os elementos musicais que nos fazem querer dançar.</p><p>Eles transformaram o espaço do estudo, isto é, um laboratório, em um local para um concerto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118045-funk-e-cultura-entenda-a-origem-do-estilo-de-musica-controverso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música eletrônica</a>, onde voluntários usando sensores de captura de movimento assistiram ao show da dupla de EDM Orphx. Durante o show, os pesquisadores alternavam a presença de frequências muito baixas (VLF) a cada 2,5 minutos e mediram a velocidade de movimento da cabeça dos participantes.&nbsp;</p><p>Eles descobriram que quando as VLF estavam presentes, os participantes se movimentavam 11,8% a mais do que quando essas frequências estavam desligadas. Os voluntários também relataram mais vontade de se mover nas frequências graves, e os pesquisadores notaram que essa sensação também foi relatada em outros shows. A partir dessas descobertas, os cientistas concluíram que a <strong>intensidade da dança</strong> pode ser aumentada por frequências muito baixas sem que a pessoa perceba.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:39.035Z

O que realmente nos faz dançar?

Imagem de 'I Will Always Love You' não é originalmente de Whitney Houston no megacurioso

Você conhece a verdadeira história da maior canção de todos os tempos? 

<head></head><body><p>Lançada em novembro de 1992 como o single principal da trilha sonora do filme <em>O Guarda-Costas</em>, a música "I Will Always Love You", na voz de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/36575-mulher-e-expulsa-de-aviao-por-nao-parar-de-cantar-whitney-houston.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Whitney Houston</a>, não foi apenas um sucesso – vendendo mais de 45 milhões de cópias em todo o mundo –, mas um verdadeiro fenômeno cultural sem precedentes.</p><p>Também com sucessos como "I Have Nothing" e "Run To You", o álbum liderou a parada musical norte-americana Billboard Hot 100 por 14 semanas consecutivas, quebrando um recorde naquela época, e faturando dois prêmios Grammy.</p><p>Mas você sabia que<strong>&nbsp;"I Will Always Love You" não é de Whitney Houston</strong>?</p><h2>A história por trás do fenômeno</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Good Housekeeping&nbsp;" data-fonte-url="https://www.goodhousekeeping.com/life/entertainment/a40993170/dolly-parton-childhood-hometown-life/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19144357013243.jpg" alt="Dolly Parton. (Fonte: Good Housekeeping/Reprodução)"><span class="desc">Dolly Parton. (Fonte: Good Housekeeping/Reprodução)</span></span></p><p>Tudo começou com a lenda do country, Dolly Parton, que escreveu a canção memorável em 1973 para ser parte do seu álbum <em>Jolene</em>, lançado no ano seguinte. Muito embora o mundo só consiga relacionar a intenção da música com a despedida no aeroporto de Rachel Marron (Whitney) de seu guarda-costas Frank Farmer (Kevin Costner), a verdadeira intenção foi uma espécie de agradecimento – e também despedida – de Parton ao seu parceiro de negócios e mentor Porter Wagoner, ao expressar sua decisão de seguir em carreira solo após 7 anos – sem nada de beijos apaixonados por aqui.</p><p>Seis anos antes, Dolly foi convidada pelo astro country Wagoner para co-apresentar seu programa de TV, <em>The Porter Wagoner Show</em>, da televisão americana, onde ambos ficaram mais famosos ainda, porém, especialmente, Dolly, que eclipsou seu parceiro com seu talento impressionante. Escrever "I Will Always Love You" foi uma maneira de ela demonstrar sua gratidão pelo tempo e espaço que ele cedeu a ela, sobretudo porque Wagoner achava que sua saída do programa era "errada e desleal".</p><p>Na manhã seguinte que Dolly compôs a balada, tocou para seu parceiro que, aos prantos, definiu a canção como “a música mais bonita que ouviu”. A cantora disse que escreveu a música para expressar como se sentia, ressaltando que sempre o amaria, mas que precisava partir.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Dolly Parton&nbsp;" data-fonte-url="https://dollyparton.com/life-and-career/music/whitney-houston-i-will-always-love-you/3607"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19145319983246.jpg" alt="(Fonte: Dolly Parton/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Dolly Parton/Reprodução)</span></span></p><p>O sucesso explosivo da música de Dolly, alcançando o 1º lugar nas paradas musicais, atraiu atenção do Coronel, empresário de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122400-elvis-presley-o-rei-que-mudou-a-historia-da-musica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elvis Presley</a>, que gostaria que o astro fizesse uma regravação da música. No entanto, ele insistiu que Presley deveria receber uma boa parte sobre os royalties da gravação.</p><p>Ainda que esse pedido fosse algo comum na indústria, Dolly recusou. Em entrevista ao <em>Mojo</em> em 2004, a cantora revelou que, naquela época, as músicas eram o legado que ela estava deixando para sua família, tanto histórico como financeiro. &nbsp;“As pessoas diziam que eu era burra demais. Chorei a noite toda”, confessou.</p><p>Essa recusa, no entanto, foi essencial para que "I Will Always Love You" chegasse até o colo de Whitney vinte anos mais tarde.</p><h2>De Dolly para Whitney</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Refinery29&nbsp;" data-fonte-url="https://www.refinery29.com/en-us/2020/08/9975389/the-bodyguard-whitney-houston-movie-performance"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19145453773247.jpg" alt="(Fonte: Refinery29/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Refinery29/Reprodução)</span></span></p><p>"What Becomes of the Brokenhearted", de Jimmy Ruffin, era a música escolhida para que Whitney cantasse como o single de lançamento do filme. Assim que ela descobriu que a música seria usada para a trilha sonora de <em>Tomates Verdes Fritos</em> (1991), solicitou ao produtor David Foster que outra fosse escolhida.</p><p>A ideia de que a cantora gravasse "I Will Always Love You" partiu de Costner, amante da versão que Linda Ronstadt gravou para seu álbum <em>Prisoner in Disguise</em> (1975). Era a escolha perfeita, e quando Dolly soube que Whitney usaria a versão de Ronstadt como modelo para sua estreia no cinema, ela ligou para o produto e deu a ele o verso final que faltava, pois sentiu ser importante que Whitney cantasse a versão completa.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theguardian.com/film/2019/jul/02/princess-diana-bodyguard-sequel-kevin-costner"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19145615978248.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: The Guardian/Reprodução)</span></span></p><p>Whitney não quis apenas regravar a música de Dolly, mas torná-la sua – no melhor sentido possível da palavra. As mudanças foram logo no começo, com a decisão, apoiada por Costner, de que ela precisava introduzir a letra <em>a capella</em>.</p><p>“Preciso que seja assim porque mostra o quanto ela gosta desse cara”, explicou Whitney a Clive Davis, chefe da Arista Records e mentor da cantora ao longo de sua carreira.</p><p>Uma voz tecnicamente imensa e uma devoção na maneira com que cantou cada verso foi o que transformou "I Will Always Love You" na canção de uma era. Para os amantes e loucos. Para os tristes e para aqueles que estavam, sobretudo, de coração partido.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.372Z

'I Will Always Love You' não é originalmente de Whitney Houston

Imagem de Por que escutar músicas tristes melhora o humor? no megacurioso

Pesquisas indicam que canções melancólicas podem ser positivas para aprimorar o humor

<p style="text-align: justify;">Tristeza &eacute; uma emo&ccedil;&atilde;o que as pessoas costumam fugir. Por isso, muitos acreditam que ouvir uma m&uacute;sica triste pode deixar o humor ainda mais depressivo. Contudo, a realidade &eacute; bem diferente: estudos indicam que escutar esse tipo de can&ccedil;&atilde;o pode deixar a pessoa mais feliz. Como isso faz sentido? Te contamos agora!</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Saiba mais</strong>: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123000-7-licoes-da-filosofia-para-uma-vida-feliz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>7 li&ccedil;&otilde;es da filosofia para uma vida feliz</strong></a></p>
<h2 style="text-align: justify;">Qual emo&ccedil;&atilde;o voc&ecirc; sente ao ouvir m&uacute;sica triste?</h2>
<p><span data-fonte="(Fonte: Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/sad-woman-listening-to-music-on-the-floor-imagem-royalty-free/1299858471" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/fonte-getty-images-10185854816674.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" /><span class="desc">(Fonte: Getty Images)</span></span></p>
<p style="text-align: justify;">Os cientistas Liila Taruffi e Stefan Koelsch, da Universidade de Berlim, reuniram um grupo de pessoas para estudar as emo&ccedil;&otilde;es que eles sentem ouvindo a uma m&uacute;sica triste. Os participantes eram instru&iacute;dos a listar os sentimentos, como nostalgia, tristeza, admira&ccedil;&atilde;o e poder.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;">Ao escutar as can&ccedil;&otilde;es, a emo&ccedil;&atilde;o mais comum foi nostalgia, seguida por tranquilidade e ternura &ndash; sentimentos que pertenciam ao grupo sublime. As emo&ccedil;&otilde;es "negativas", como a tristeza, estavam no grupo desconforto.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;">A maioria dos participantes relatou mais de 3 sentimentos ao ouvir uma m&uacute;sica, o que sugere que a nossa rela&ccedil;&atilde;o emocional com os sons &eacute; mais complexa do que imagin&aacute;vamos.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121783-as-10-musicas-mais-felizes-do-mundo-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>As 10 m&uacute;sicas mais felizes do mundo</strong>, <strong>segundo a ci&ecirc;ncia</strong></a></p>
<h2 style="text-align: justify;">Por que gostamos de ouvir m&uacute;sica triste?</h2>
<p><span data-fonte="(Fonte: Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/alone-long-haired-man-with-black-stubble-wearing-imagem-royalty-free/1138449294" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/fonte-getty-images-10185917773675.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" /><span class="desc">(Fonte: Getty Images)</span></span></p>
<p style="text-align: justify;">Segundo o psic&oacute;logo Adrian North, da Universidade de Curtin, h&aacute; duas explica&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis do porqu&ecirc; gostamos de ouvir m&uacute;sica triste, uma pelo lado da psicologia social e outra pela neuroci&ecirc;ncia cognitiva.</p>
<p style="text-align: justify;">Sob o ponto de vista da psicologia social, escutar uma can&ccedil;&atilde;o depressiva faz com que se sintamos melhores sobre n&oacute;s mesmos, visto que algu&eacute;m est&aacute; tendo um dia ainda pior. Outra hip&oacute;tese &eacute; que as pessoas gostam de m&uacute;sicas que reflitam a sua vida atual.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;">J&aacute; pensando pelo lado da neuroci&ecirc;ncia cognitiva, alguns cientistas acreditam que a melancolia da m&uacute;sica ativa o horm&ocirc;nio prolactina, uma subst&acirc;ncia qu&iacute;mica que ajuda a conter a dor. Al&eacute;m disso, gra&ccedil;as a estudos com exames de imagens do c&eacute;rebro, foi descoberto que ouvir m&uacute;sica libera dopamina, subst&acirc;ncia associada &agrave; felicidade.</p>
<p style="text-align: justify;">Al&eacute;m disso, as can&ccedil;&otilde;es melanc&oacute;licas tamb&eacute;m proporcionam uma sensa&ccedil;&atilde;o de catarse, ajudando a superar os sentimentos ruins. A ci&ecirc;ncia j&aacute; descobriu que chorar &eacute; uma &oacute;tima maneira de proporcionar catarse e melhorar o humor, e m&uacute;sicas tristes podem facilitar esse tipo de jornada emocional.&nbsp;</p>

thumb-image-2024-02-29T14:06:37.287Z

Por que escutar músicas tristes melhora o humor?

Imagem de Conheça os 6 pets herdeiros mais ricos do mundo no megacurioso

Embora sejam apenas animais de estimação, alguns desses pets herdaram riquezas inacreditáveis por conta de seus donos

<p>Para muitas pessoas, pensar em conquistar R$ 1 milhão já seria extremamente incrível — principalmente se pensarmos quantas pessoas vivem em situação de pobreza no mundo. Mas e se seu te falasse que existem alguns animais de estimação espalhados pelo mundo que já alcançaram essa quantia e são muito mais ricos do que isso?</p><p>Embora o assunto pareça simplesmente inacreditável, essa afirmação é verdadeira. Criados em famílias milionárias, esses pets aprenderam a viver uma vida de luxo e atingiram um conforto financeiro que poucos de nós conseguimos até mesmo sonhar. Pensando nisso, nós separamos uma lista com os seis <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123624-por-que-alguns-animais-tem-bigode.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais de estimação</a> mais ricos do planeta. Olha só!</p><h2>6. Choupette</h2><iframe class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-0" src="https://www.instagram.com/p/CmwmiLKNdoo/embed/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=405&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FyBJlW%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A3144510.399999976%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" frameborder="0" height="879" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-0" scrolling="no" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid rgb(219, 219, 219); box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;"></iframe><script async="" src="http://www.instagram.com/embed.js"></script><p>Em sexto lugar no ranking, a gata Choupette acabou herdando milhões de dólares após seu dono ter falecido. E de quem estamos falando? Simplesmente do renomado estilista <strong>Karl Lagerfeld</strong>, que por muito tempo foi diretor criativo da Chanel e também da casa de moda italiana Fendi.</p><p>De acordo com o que foi divulgado na imprensa, a felina acabou ganhando US$ 4,5 milhões com contrários próprios e seus trabalhos como modelo. Até onde se sabe, seu patrimônio líquido atual chega a US$ 13 milhões.</p><h2>5. Jiffpom</h2><iframe class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-1" src="https://www.instagram.com/p/CaMe58rrBOv/embed/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=405&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FyBJlW%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A1%2C%22os%22%3A3144520.6999999285%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" frameborder="0" height="745" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-1" scrolling="no" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid rgb(219, 219, 219); box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;"></iframe><div hidden="">##SCRIPTINSTAGRAM##</div><p>Na quinta posição da lista está <strong>Jiffpom</strong>, o Lulu da Pomerânia que se tornou uma verdadeira estrela da internet — atingindo a marca de 9,5 milhões de seguidores no Instagram. Pelo que se sabe, o cachorro possui um patrimônio líquido de US$ 25 milhões, criado em grande parte por acordos de endosso.</p><p>Entre todos os animais de estimação, ele é o "influenciador animal" canino que mais ganha dinheiro no planeta. Para cada postagem feita em suas redes sociais exibindo uma marca, é cobrado cerca de US$ 32 mil.</p><h2>4. Sadie, Sunny, Lauren, Layla e Luke<iframe class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-2" src="https://www.instagram.com/p/CE7yN52hmyj/embed/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=405&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FyBJlW%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A2%2C%22os%22%3A3144537.1999999285%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" frameborder="0" height="879" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-2" scrolling="no" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid rgb(219, 219, 219); box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;"></iframe><div hidden="">##SCRIPTINSTAGRAM##</div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"><a href="https://www.instagram.com/p/B_Tb8N4DyKM/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"></a></div></h2><div hidden="">##SCRIPTINSTAGRAM##</div><p>Se Jiffpom atingiu uma fortuna através de publicidades, existe uma família de cachorros que simplesmente nasceu em berço de ouro. Sadie, Sunny, Lauren, Layle e Luke são os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123909-quais-sao-as-epocas-do-ano-em-que-os-caes-soltam-mais-pelos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães</a> de estimação da apresentadora de televisão <strong>Oprah Winfrey</strong>, que talvez seja a apresentadora de talk show mais famosa dos Estados Unidos.</p><p>Com todo o sucesso que conquistou em sua carreira, Oprah decidiu honrar seus queridos animais de estimação com uma doação de US$ 30 milhões para cada um deles. Imagina só que sonho uma herança dessas?</p><h2>3. Olivia Benson</h2><iframe class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-3" src="https://www.instagram.com/p/B_Tb8N4DyKM/embed/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=405&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FyBJlW%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A3%2C%22os%22%3A3145111.1999999285%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" frameborder="0" height="742" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-3" scrolling="no" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid rgb(219, 219, 219); box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;"></iframe><div hidden="">##SCRIPTINSTAGRAM##</div><p><strong>Taylor Swift</strong> conquistou o mundo da música através do seu talento e habilidade de composição, lançando diversos hits marcantes em sua até então "curta" carreira. E quem esteve junto durante toda sua jornada foi sua amada gata Olivia Benson, que apareceu ao lado da cantora em vários videoclipes e comerciais.</p><p>A gatinha ganhou sua fortuna estrelando em várias peças publicitárias, recebeu uma própria linha de mercadorias e teve participações especiais em muitos anúncios de grande orçamento. Estima-se que Olivia Benson tenha um patrimônio líquido de US$ 97 milhões, alcançando o posto de terceira gata mais rica do mundo.</p><h2>2. Nala</h2><iframe class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-4" src="https://www.instagram.com/p/CHyVcrApLE0/embed/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=405&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FyBJlW%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A4%2C%22os%22%3A3145184.1999999285%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" frameborder="0" height="745" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-4" scrolling="no" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid rgb(219, 219, 219); box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;"></iframe><div hidden="">##SCRIPTINSTAGRAM##</div><p>Na frente da gata de Taylor Swift está Nala, uma felina que se tornou uma verdadeira estrela no Instagram. Além disso, a mistura de siamesa e persa conquistou uma impressionante fortuna de US$ 100 milhões, principalmente por conta da sua linha de ração premium para <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123564-os-nomes-mais-populares-de-caes-e-gatos-nos-eua-em-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a>.</p><p>Para finalizar o histórico, ela é detentora do recorde do Guinness para o gato com mais seguidores no Instagram, ultrapassando a marca de 4,4 milhões de fãs.&nbsp;</p><h2>1. Gunther VI</h2><blockquote class="twitter-tweet"><p dir="ltr" lang="de">Gunther VI mit ca $500 mio <a href="https://t.co/e8FeuOkWDG">pic.twitter.com/e8FeuOkWDG</a></p>— sven ?? (@tzven_) <a href="https://twitter.com/tzven_/status/1610739276542509074?ref_src=twsrc%5Etfw">January 4, 2023</a></blockquote><p>Se vários animais dessa lista fizeram suas fortunas através de um grande trabalho nas redes sociais e em peças publicitárias, o líder desse ranking possui uma jornada diferente. Gunther VI, um pastor alemão, deve seu impressionante patrimônio líquido a uma herança generosa crescida através de alguns investimentos.</p><p>Sua fortuna está avaliada em US$ 500 milhões, colocando qualquer outro animal de estimação no chinelo. Esse dinheiro todo vem de seu avô, que era o amado animal de estimação da falecida condessa alemã Karlotta Leibenstein. Quando ela morreu, em 1992, deixou sua fortuna de US$ 80 milhões para Gunther III.&nbsp;</p>

thumb-image-2024-02-29T14:06:37.351Z

Conheça os 6 pets herdeiros mais ricos do mundo

Imagem de Electric Forest Festival: evento transforma a floresta em show de LED no megacurioso

Dedicado à música eletrônica, espetáculo é um show à parte e esbanja personalidade em cenários reais e multicoloridos

<head></head><body><p>Após dois anos de cancelamentos, o Electric Forest Festival retornou na metade de 2022 e trouxe imagens surreais de um cenário iluminado por LED. Destinado a celebrar as maiores tendências da <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/87993-voce-precisa-ver-este-homem-de-83-anos-dancando-musica-eletronica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música eletrônica</a> internacional e do jam band, o evento transforma a floresta de Rothbury em Michigan, Estados Unidos, em um espetáculo de cores, recebendo milhares de visitantes em um período de quatro dias consecutivos.</p><p>Projetado em 2008 pela New Vision Productions, o Electric Forest Festival — originalmente conhecido como Rothbury Music Festival — ocupa o lugar de um antiga fazenda, que logo se tornou o Double JJ Ranch, cenário dedicado exclusivamente a apresentações artísticas. Toda a área é rodeada por árvores de até 15 metros de altura, combinadas com projeções de conteúdo de vídeo e vários focos de luz e se ajustam dinamicamente a cada tronco.&nbsp;</p><div data-v-c663d19a=""><div data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20="" data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20="">Todos os projetores são controlados por máquinas de computador de alto desempenho e contam com o apoio do software Resolume para orientar instalações em um grande mapa de vídeo. Além de garantir que o público presencie um espetáculo especial de suas músicas favoritas, a empresa de iluminação deve preservar ao máximo a natureza, assegurando o cuidado e a premeditação ao montar o sistema de cabeamento por cima das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/90636-conheca-o-rapaz-que-tem-pes-e-maos-como-raizes-de-arvore.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raízes</a>.</div><blockquote class="twitter-tweet"><p dir="ltr" lang="pt">??VEJA: Visão aérea do Festival Eletric Forest, que transforma a floresta com luzes de LED. Teriam coragem de ir? <a href="https://t.co/nhIFRmBfCm">pic.twitter.com/nhIFRmBfCm</a></p>— POPTime (@siteptbr) <a href="https://twitter.com/siteptbr/status/1607136033581273091?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2022</a></blockquote><div data-v-c663d19a=""><div data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20="" data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><p>Desde então, artistas de expressão no cenário de eletrônica foram convidados para a line-up principal do Electric Forest Festival, incluindo Louis The Child, GRiZ, Lab Group, Franc Moody, Blu DeTiger e muitos outros. Nos últimas dez edições, além de ser nomeado como "Festival de Música do Ano" em 2017 pela Electronic Music Awards, o espetáculo marcou época com temas diversos e cenários paradisíacos.&nbsp;</p><h2>10 anos de Electric Forest Festival</h2><p>Recentemente, os organizadores do Electric Forest Festival divulgaram um clipe documentário com cerca de 15 minutos de imagens de bastidores. As imagens acompanham a produção do evento desde os primeiros momentos de instalação dos sistemas de LED e revelam entrevistas com artistas e convidados, bem como impressões de especialistas sobre a proposta de uma floresta em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122214-psicologia-das-cores-o-poder-dessas-6-cores-em-suas-emocoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cores</a>. Assista:</p><p>Em seguida, separamos algumas imagens de edições anteriores do festival. Confira abaixo:</p></div></div></div></div></div></div></div></div><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Exron Music&nbsp;" data-fonte-url="https://exronmusic.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10024123887083.jpg" alt="(Fonte: Exron Music / Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Exron Music / Reprodução)</span></span></p></div><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Exron Music&nbsp;" data-fonte-url="https://exronmusic.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10024147956084.jpg" alt="(Fonte: Exron Music / Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Exron Music / Reprodução)</span></span></p></div><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Exron Music&nbsp;" data-fonte-url="https://exronmusic.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10024214696085.jpeg" alt="(Fonte: Exron Music / Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Exron Music / Reprodução)</span></span></p></div><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Exron Music&nbsp;" data-fonte-url="https://exronmusic.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10024247021086.jpg" alt="(Fonte: Exron Music / Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Exron Music / Reprodução)</span></span></p></div><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Exron Music&nbsp;" data-fonte-url="https://exronmusic.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10024313509087.jpg" alt="(Fonte: Exron Music / Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Exron Music / Reprodução)</span></span></p></div><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Exron Music&nbsp;" data-fonte-url="https://exronmusic.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10024334112088.jpg" alt="(Fonte: Exron Music / Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Exron Music / Reprodução)</span></span></p><div data-v-862fda20="" data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-37ff9e63=""></div><div data-v-c663d19a=""><div data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20="" data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><br></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div><div data-v-c663d19a=""><div data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20="" data-v-c663d19a=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><div data-v-862fda20=""><br></div></div></div></div></div></div><div data-v-37ff9e63=""><div data-v-37ff9e63=""><div data-v-37ff9e63=""><div data-v-37ff9e63=""><br></div></div></div></div></body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:37.484Z

Electric Forest Festival: evento transforma a floresta em show de LED

Imagem de Os 10 melhores cantores de todos os tempos, segundo a Rolling Stone no megacurioso

Revista norte-americana ranqueou músicos de várias gerações baseada em originalidade, influência, profundidade das canções e amplitude de legado musical

<head></head><body><p>Compilando mais de 100 anos de música, a revista Rolling Stone decidiu lançar, em colaboração com seus principais colaboradores, uma lista que categoriza os 200 melhores cantores de todos os tempos. Entre tantos nomes históricos, Caetano Veloso, Gal Costa e João Gilberto foram os representantes brasileiros no top mundial.&nbsp;</p><p>De acordo com a revista, a colocação dos artistas determinou os melhores cantores, mas não necessariamente as melhores vozes. Sendo assim, os critérios que mais importaram foram originalidade, influência musical, profundidade do catálogo de um artista e a amplitude do seu legado musical. Veja só quem ficou nas 10 primeiras posições!</p><h2>10. Al Green</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Al_Green"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143053654101.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>De acordo com o texto, a voz de Al Green possui algo "felino" que é sempre inesperado e agradável. A revista afirma que ele é um dos poucos cantores capaz de se deixar levar pela própria música que estava cantando do jeito que ele consegue. Por fim, Green seria um cantor que consegue tocar a alma e sempre trabalhou muito duro para chegar onde chegou.</p><h2>9. Otis Redding</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Otis_Redding#/media/Ficheiro:Otis_Redding_(2).png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143135827102.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Por meio da sua marcante apresentação no festival Monterey Pop de 1967, Otis Redding colocou seu nome na história. De acordo com a Rolling Stone, ele era tão acelerado que fazia o palco inteiro tremer, mas possuía um controle de voz tão impressionante que emocionava todos ao seu redor.&nbsp;</p><h2>8. Beyoncé</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Beyonce#/media/Ficheiro:Beyonce_Black_Is_King_Still.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143209259104.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>O único nome a estourar no século XXI no top 10 da Rolling Stone, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104298-13-celebridades-que-tiraram-as-fotos-mais-insanas-ao-lado-de-seus-fas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Beyoncé</a> é destacada pela lista como uma voz que carrega toda a história da música negra. Brincando com vários gêneros ao mesmo tempo, ela entrou para o hall de grandes artistas do pop internacional e tornou-se um ícone para essa e futuras gerações.</p><h2>7. Stevie Wonder</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Stevie_Wonder#/media/Ficheiro:Stevie_Wonder_1973.JPG"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143241179106.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>O talento de Stevie Wonder é responsável por conquistar milhões de fãs no mundo todo. Exibindo uma ternura inenarrável em sua voz — que, por vezes, pode se rasgar para alcançar uma sonoridade mais sentimental — é uma das marcas que o tornou uma figura tão predominante no mundo da música.&nbsp;</p><h2>6. Ray Charles</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ray_Charles#/media/Ficheiro:Ray_Charles_FIJM_2003.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143318993109.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Em 1963, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122414-e-verdade-que-elvis-presley-se-apropriou-da-musica-de-artistas-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ray Charles</a> mostrava dificuldades em se colocar dentro de uma categoria. "As pessoas me chamam de cantor de jazz e cantor de blues, mas realmente não sei a diferença", dizia naquela época. Mas a verdade é que ele era capaz de fazer de tudo um pouco, tornando-se um pilar para o <em>soul music</em>. Sua voz mexia com a alma humana de uma maneira que poucos um dia conseguiram.</p><h2>5. Mariah Carey</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mariah_Carey#/media/Ficheiro:MariahRAH270519-32_(49620848628)_(cropped).jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143357492112.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Para a surpresa de muitos, Mariah Carey atingiu a quinta colocação na lista da Rolling Stone. No entanto, canções como<em>&nbsp;Vision of Love&nbsp;</em>(1990) mostram seu incrível equilíbrio entre o soul da velha guarda e o R&amp;B com o pop moderno — criando algo completamente inovador. Mariah sempre variou entre o angelical e o diabólico, o que lhe fez uma figura única na música. Não à toa, inspirou muitas pessoas a andarem por um caminho parecido na indústria.</p><h2>4. Billie Holiday</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Billie_Holiday#/media/Ficheiro:(Portrait_of_Billie_Holiday_and_Mister,_Downbeat,_New_York,_N.Y.,_ca._Feb._1947)_(LOC)_(5020400274)_(cropped).jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143441473114.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Billie Holiday era uma cantora que trazia um toque emocional muito forte para suas músicas. Em sua autobiografia, o trompetista Miles Davis chegou a dizer que quando Holiday cantava uma balada como<em>&nbsp;I Loves You, Porgy,&nbsp;</em>que fala sobre uma mulher atormentada por um amante abusivo, “você quase podia sentir aquela merda que ela estava sentindo. Foi lindo e triste o jeito que ela cantou isso.”</p><h2>3. Sam Cooke</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3e/Sam_Cooke_billboard.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143607303116.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Se houve uma pessoa que marcou a música popular norte-americana foi Sam Cooke. Ao iniciar carreira solo em 1957, ele foi um dos responsáveis por moldar o conceito de soul. Foi inspirado por Bob Dylan a se tornar um ativista dos direitos civis através de sua música e sempre tentou usar a emoção para tocar as pessoas.</p><h2>2. Whitney Houston</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Whitney_Houston#/media/Ficheiro:Whitney_Houston_Welcome_Heroes_8_(cropped).JPEG"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143639079117.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Além de um legado impressionante, Whitey Houston é inegavelmente uma das vozes mais marcantes de sua geração. Seu tom poderia variar entre algo suave e algo extremamente poderoso com certa facilidade. Seu cover de<em>&nbsp;I Will Always Love You</em>, de Dolly Parton, tornou-se um dos singles mais marcantes da década de 1990. Mesmo após sua morte, em 2012, sua voz continua ressoando por anos e anos.</p><h2>1. Aretha Franklin</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Aretha_Franklin#/media/Ficheiro:Aretha_Franklin_1968.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/04/04143747968118.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Para a Rolling Stone, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123259-6-celebridades-que-ja-foram-investigadas-pelo-fbi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aretha Franklin</a> é o som mais magnífico que surgiu nos Estados Unidos e fez tudo que merecia para herdar o título de "Rainha do Soul". A revista descreve a cantora como "a razão pela qual as mulheres querem cantar", além de ser a "maior cantora de pop, rock ou sol de todos os tempos". Embora tenha se inspirado em vários nomes para se tornar quem se tornou, o legado de Aretha é inquestionável e segue marcando gerações até hoje.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:36.712Z

Os 10 melhores cantores de todos os tempos, segundo a Rolling Stone

Imagem de Por que algumas músicas "grudam" na cabeça mesmo depois de anos? no megacurioso

Como nosso cérebro funciona para manter aquela música, muitas vezes que nem gostamos, presa o tempo todo em nossa memória?

<p>J&aacute; se perguntou por que algumas m&uacute;sicas ficam na mem&oacute;ria? Por que nos pegamos cantando quase inconscientemente algumas m&uacute;sicas mesmo sem perceber?&nbsp;A ci&ecirc;ncia pode nos dar a resposta para estas quest&otilde;es. Este acontecimento &eacute; chamado formalmente de "S&iacute;ndrome da Can&ccedil;&atilde;o Presa", ou, informalmente, "vermes de ouvido" (<em>earworms</em>, em ingl&ecirc;s).</p>
<p>Como foi demonstrado, as m&uacute;sicas que geralmente ficam gravadas t&ecirc;m caracter&iacute;sticas comuns, tais como: s&atilde;o mais r&aacute;pidas, com uma melodia bastante gen&eacute;rica e f&aacute;cil de lembrar, mas com alguns intervalos &uacute;nicos, como saltos ou repeti&ccedil;&otilde;es que a distinguem das demais.&nbsp;Outro fator importante se prende com o fato de, por terem estas caracter&iacute;sticas, passam mais vezes nas r&aacute;dios e nos outros canais de m&iacute;dia.</p>
<p>O Dr. Kelly Jakubowski, do Departamento de M&uacute;sica da Universidade de Durham, comprovou em estudo cient&iacute;fico que realmente existem tipos musicais mais suscet&iacute;veis a este acontecimento, tais como o g&ecirc;nero pop e rap. Claro que ele n&atilde;o considerou as m&uacute;sicas brasileiras. Inclusive, este tipo de estudo mostrou aos cientistas que an&aacute;lises deste g&ecirc;nero ajudam a compreender como funcionam as redes cerebrais envolvidas na percep&ccedil;&atilde;o, mem&oacute;ria, emo&ccedil;&otilde;es e pensamento livre.</p>
<p>Srini Pillay, investigadora em Harvard, tamb&eacute;m estudou o tema e concluiu que pessoas com TOC, ansiosas e estressadas t&ecirc;m mais probabilidade ao acontecimento &mdash; o c&eacute;rebro estressado se agarra a uma ideia repetitiva e fica com ela. Al&eacute;m disso, pessoas com forma&ccedil;&atilde;o musical podem ser mais suscet&iacute;vel a esses "vermes de ouvido".</p>
<p>A Universidade de Dartmouth realizou um experimento social em que v&aacute;rios volunt&aacute;rios iriam ouvir uma m&uacute;sica sem saber com anteced&ecirc;ncia qual seria. Os investigadores perceberam que quando o ouvinte reconhecia a m&uacute;sica, o c&oacute;rtex auditivo continuava a trabalhar, relembrando a melodia. Por outro lado, quando o ouvinte n&atilde;o conhecia a m&uacute;sica, a mente do sujeito ficava vazia. Para ocupar esse espa&ccedil;o, o c&eacute;rebro come&ccedil;ava a repetir o que tinha acabado de ouvir.</p>
<p>O mecanismo exato que causa este fen&ocirc;meno no c&eacute;rebro ainda n&atilde;o foi totalmente descoberto, mas pode passar muito pela nossa evolu&ccedil;&atilde;o enquanto humanos. Mesmo antes da escrita, t&iacute;nhamos que passar informa&ccedil;&otilde;es adiante e as m&uacute;sicas eram um desses instrumentos para perpetuar hist&oacute;rias e conhecimento. Alguns cientistas acreditam que o c&eacute;rebro humano se tornou altamente propenso a gravar informa&ccedil;&otilde;es faladas ou cantadas e associar algumas palavras a sentimentos e emo&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o, mais tarde, ativar mem&oacute;rias.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:06:32.918Z

Por que algumas músicas 'grudam' na cabeça mesmo depois de anos?

Imagem de Por que é comum colocar guizo de cascavel dentro de uma viola? no megacurioso

Para alguns violeiros, o uso do guizo de cascavel não apenas melhora o som do instrumento, mas também afasta o mau-olhado

<head></head><body><p>A viola caipira é um instrumento que faz parte da cultura brasileira e representa muitos povos com sua incrível sonoridade. No entanto, é preciso ressaltar que essas violas também possuem uma mística muito grande em sua história, sendo um símbolo da Música Popular Brasileira (MPB) e participando até mesmo de alguns rituais "mágicos".&nbsp;</p><p>Seguindo o que aprenderam com o folclore nacional, diversos violeiros desenvolveram a mania de colocar um guizo de cascavel dentro do seu instrumento — o que serviria para melhorar o som e também afastar qualquer tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119703-olho-grego-o-amuleto-magico-contra-o-mau-olhado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mau-olhado</a> do instrumentista. Porém, de onde surgiu essa história e por que ela se tornou algo tão popular? Entenda!</p><h2>Pactos suspeitos</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25173506012315.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)"><span class="desc">(Fonte: Shutterstock)</span></span></p><p>Dentro do meio musical, existe uma crença forte: só sabe tocar bem a viola quem nasceu com esse dom ou quem fez pacto com o diabo. Existe uma longa tradição cultivada por músicos de várias épocas e culturas de associar o talento de exímios instrumentistas a misteriosos poderes sobrenaturais.</p><p>Logo, o talento da viola estaria diretamente relacionado com bruxaria e magia. No folclore, o que não falta por aí são histórias de violeiros que venderam suas almas para adquirir o pleno conhecimento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123503-como-fazer-os-jovens-gostarem-de-musica-classica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música</a> e saber tocar as notas mais intensas de maneira instantânea e sem esforço — o que nunca termina bem.</p><p>Nas lendas brasileiras, a viola caipira passou a substituir o papel da viola tradicional. Segundo as histórias, basta segurar uma cobra-coral venenosa sobre o túmulo de um afamado violeiro e deixá-la se enroscar pelos seus dedos, à meia-noite de uma Sexta-feira Santa, para firmar um pacto com o capeta e se tornar o novo grande instrumentista no cenário.</p><h2>Música e mau-olhado</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25173508015316.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)"><span class="desc">(Fonte: Shutterstock)</span></span></p><p>Se um violeiro entregou seu instrumento para o diabo, como fazer para neutralizar todas as energias ruins? É aí que entra em cena o guizo de cascavel, que deve ser colocado dentro da viola para afastar todo tipo de mau-olhado e energia ruim direcionada para o músico — sobretudo de outros violeiros invejosos.</p><p>Porém, engana-se quem pensa que esse ritual é simples assim. Reza a lenda que a cada sete anos um violeiro deve passar seu guizo de cascavel para um novo tocador de viola e arranjar outro para não deixar seu próprio <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120634-5-instrumentos-musicais-inusitados-e-desconhecidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">instrumento</a> vazio. Isso seria um sinal de proteção comunitária e benção de outro músico talentoso.</p><p>Há quem diga que essa superstição ajuda muito na sonoridade da viola caipira, mas a realidade é que tudo é uma questão de gosto. Seja você crente ou não de todas essas lendas, uma coisa é certa: esses mistérios fazem da MPB e toda cultura ao seu redor muito mais rica e interessante, fascinando milhões de pessoas em nosso país. Além disso, tentar se precaver do mau-olhado nunca é demais, não é mesmo?&nbsp;</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:32.545Z

Por que é comum colocar guizo de cascavel dentro de uma viola?

Imagem de Como a música de Britney Spears ajuda a combater a pirataria na Somália no megacurioso

O método – incrivelmente eficaz – foi uma alternativa desesperada da Marinha Britânica em combater um problema que destruiu o país

<head></head><body><p>Assim como no Brasil, que tem suas raízes fundas e envolvem juízo de valores e questões socioeconômicas, a<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123101-por-que-a-pirataria-no-brasil-e-social-e-moralmente-aceita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;pirataria</a> é uma verdadeira epidemia pelo mundo. Uma pesquisa levantada pelo Global Innovation Policy Center, em 2019, apontou que o dinheiro perdido por esse tipo de atividade ilegal chega a cerca de US$ 29 bilhões por ano.</p><p>Em lugares como a Somália, onde a maioria dos habitantes são muçulmanos sunitas, o início da pirataria na costa mais longa da África começou com a Guerra Civil da Somália, na década de 1990, motivada pela adversidade de um país afundado em pobreza aguda, conflito e instabilidade política. Uma vez que os somalis nunca exploraram o potencial de seus mares, por várias razões, a pirataria se tornou uma prática de sobrevivência até que os recursos se esgotassem da região, deixando as águas poluídas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118522-pe-de-elefante-a-massa-radioativa-que-se-formou-em-chernobyl.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resíduos nucleares</a> e tóxicos.</p><p>O prejuízo obrigou os somalis a testarem novas formas de ganhar dinheiro para sustentar seus meios de subsistência. Unindo-se à milícia e à juventude desempregada, eles começaram a sequestrar embarcações e exigir resgate, dando, de fato, início ao movimento de <strong>pirataria na Somália</strong>. Entre uma das soluções que as autoridades encontraram foi colocar músicas da <strong>Britney Spears</strong> para afastá-los.</p><h2>Afastando pelo ódio</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="Defence Imagery/Flickr" data-fonte-url="https://www.flickr.com/photos/defenceimages/7591505614"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/18/18170510561465.jpg" alt="(Fonte: Defence Imagery/Flickr)"><span class="desc">(Fonte: Defence Imagery/Flickr)</span></span></p><p>Em 2012, o relatório anual da Oceans Beyond Piracy acerca dos custos econômicos da pirataria somali, estimou o prejuízo em até US$ 6,1 bilhões globalmente só naquele ano. Um dos métodos encontrados para enfrentar esse verdadeiro flagelo oceânico inclui a presença naval estável fornecida pelas forças da coalização, assim como o aumento da presença de guardas armados.</p><p>No entanto, a Marinha Britânica revelou que outra técnica surpreendentemente incomum – e muito eficaz – é tocar os maiores hits da cantora Britney Spears, considerada a princesa da música Pop.</p><p>“Suas canções foram escolhidas por membros da equipe de segurança porque acharam que os piratas as odiariam mais”, revelou a segundo oficial Rachel Owens, da marinha mercante, a uma matéria da <em>Metro</em>.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="Christopher Polk/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/entertainer-britney-spears-speaks-onstage-during-the-foto-jornalistica/181510778"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/18/18170627542468.jpg" alt="(Fonte: Christopher Polk/Getty Images)"><span class="desc">(Fonte: Christopher Polk/Getty Images)</span></span></p><p>Os hits <em>Oops! I Did it Again</em> e <em>Baby One More Time</em> provaram ser os mais eficazes para coibir ataques dos bandidos e impedir o sequestro, isso porque as duas músicas são consideradas a síntese da cultura ocidental – tudo o que os muçulmanos detestam.</p><p>Só em 2011 aconteceu 176 ataques a navios por gangues de bandidos no Chifre da África, resultando em milhões de libras perdidas. Por esse motivo, a região foi reforçada com mais de 1.500 marinheiros em 14 navios de guerra, operando patrulhas ininterruptas – mas ainda não foi o suficiente.</p><h2>Raízes do problema</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="AFP/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.au/detail/news-photo/file-picture-taken-on-january-7-2010-shows-an-armed-somali-news-photo/129018545"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/18/18170728396471.jpg" alt="(Fonte: Mohamed Dahir/AFP/Getty Images)"><span class="desc">(Fonte: Mohamed Dahir/AFP/Getty Images)</span></span></p><p>Os alto-falantes desses navios foram voltados para o mar na esperança de perturbar e dispersar os piratas, fazendo a tática de tocar as músicas da Britney tão eficaz que a segurança do navio raramente precisa recorrer às armas de fogo.&nbsp;</p><p>“Os piratas farão de tudo para evitar ou tentar superar a música”, disse Steven Jones, da Associação de Segurança para a Indústria Marítima.</p><p>Muito embora direcionar essas explosões de música para os navios que se aproximam possa ser considerado violento de uma maneira diferente, é uma fonte de proteção contra o sofisticado empreendimento comercial somali, que recorre à tecnologia moderna e dispositivos de posicionamento global para rastrear suas presas.</p><p>A pirataria no Índico acabou se consolidando muito também, porque companhias de navegação chegaram a assinar contratos com gangues criminosas e piratas para evitar serem perseguidas, acabando por consolidar as raízes do problema.</p><h2>O flagelo da Somália</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Save the Children&nbsp;" data-fonte-url="https://www.savethechildren.net/news/somalia-severe-malnutrition-among-children-soars-300-january"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/18/18171033278478.jpg" alt="(Fonte: Randa Ghazy/Save the Children/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Randa Ghazy/Save the Children/Reprodução)</span></span></p><p>Em 2008, os mares da África Oriental se tornaram os mais perigosos de todos os tempos, com pescadores capturando mais de 50 enormes embarcações no Golfo de Aden, uma via essencial entre a Europa e a Ásia para a economia global.</p><p>Desde a Operação Atalanta, que aconteceu em 8 de dezembro daquele ano, e foi uma operação militar massiva de combate à pirataria no mar ao longo do Chifre da África e no Oceano Índico Ocidental – conduzida pela União Europeia –, os ataques diminuíram bastante, mas ainda são preocupantes devido ao tipo de recurso que a Marinha Britânica, por exemplo, precisa usar para manter a ameaça longe. Agora, aparentemente, o problema apenas mudou de região, crescendo no Golfo da Guiné, visto que o número de embarcações estrangeiras também aumentou.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="AMISOM Public Information/Flickr" data-fonte-url="https://www.flickr.com/photos/au_unistphotostream/6997957448"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/18/18171218956483.jpg" alt="(Fonte: AMISOM Public Information/Flickr)"><span class="desc">(Fonte: AMISOM Public Information/Flickr)</span></span></p><p>Em meio ao caos assustador que é o problema na Somália, essas medidas são consideradas apenas paliativas. Ainda que as superpotências internacionais tenham dado as mãos para acabar com a pirataria, as águas territoriais são muito grandes para serem policiadas, fazendo disso um indicador das limitações das máquinas de guerra convencionais contra as ameaças deste século. Além disso, é quase impossível competir com o poder de investimento dos piratas aliados às instituições mais influentes do país.</p><p>Há duas décadas que a Somália tem um governo descentralizado e sem efetividade, focando suas únicas forças para lutar contra a insurgência para proteger a capital nas guerras internas. Portanto, seu olhar para a população foi totalmente esquecido, dando oportunidade para os piratas se aproveitarem e oferecerem um vislumbre de esperança aos jovens desempregados, pagando para alimentarem a máquina da pirataria, fazendo o mercado crescer drasticamente.</p><p>Apesar de a extensão e dificuldade do problema, a comunidade internacional é a única capaz de ajudar a Somália, sustentando o peso de uma responsabilidade moral para uma solução duradoura.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:32.225Z

Como a música de Britney Spears ajuda a combater a pirataria na Somália

Imagem de Como fazer os jovens gostarem de música clássica? no megacurioso

É cada vez menor o número de jovens que ouvem música clássica, mas para mudar esse cenário uma série de medidas seriam necessárias

<head></head><body><p>Quando você vê um adolescente andando na rua com seus fones brancos firmemente presos aos ouvidos, balançando levemente o corpo como se fosse um bosque sacudido por uma brisa interior, você pode ter uma certeza quase absoluta que não é <strong>música clássica</strong> o que ele está ouvindo.</p><p>Qualquer um de nós pode verificar esse fato por conta própria: a maioria dos adolescentes consegue <strong>citar entusiasticamente o nome de dezenas de bandas e artistas de pop ou funk</strong>, os últimos lançamentos ou o que está em suas listas de reprodução favoritas.&nbsp;</p><p>Mas tente perguntar a eles quem foi <strong>Johann Sebastian Bach</strong>, Richard Wagner ou Johannes Brahms, por exemplo, e provavelmente você notará um tipo engraçado de olhar vidrado e perdido.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fonte: Andrea Piacquadio / Pexels/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-de-camisa-branca-com-botoes-enquanto-ouve-musica-3776839/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10230406186017.jpg" alt="Fonte: Andrea Piacquadio / Pexels/ Reprodução)"><span class="desc">Fonte: Andrea Piacquadio / Pexels/ Reprodução)</span></span></p><p>Segundo o<em>The National Endowment for the Arts</em>, em 2008, somente 8,8% dos estadunidenses haviam visto uma apresentação de música clássica nos últimos 12 meses. Décadas antes disso, esse percentual era de 11,6%. E tem mais, naquele ano, somente 3% das gravações vendidas consistiam de música clássica, bem como apenas 3% dos ingressos de shows vendidos eram para concertos clássicos.</p><p>De lá para cá, a situação não mudou muito. Os millennials e a geração Z estão ouvindo bem menos música clássica que as anteriores. Se nada for feito, possivelmente, a <strong>geração Alpha</strong>, aqueles nasceram após 2010 e que serão a maioria da humanidade a partir de 2025, seguirão pelo mesmo caminho.</p><h2>De quem é a culpa?</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte:Eleazar Ceballos/ Pexels/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/pessoa-tocando-violoncelo-2032476/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10230525159018.jpg" alt="(Fonte:Eleazar Ceballos/ Pexels/ Reprodução)"><span class="desc">(Fonte:Eleazar Ceballos/ Pexels/ Reprodução)</span></span></p><p>Mas será possível atribuir o<strong>&nbsp;desinteresse do jovem pela música clássica&nbsp;</strong>a algum culpado? Para alguns, computadores, smartphones e consoles de games talvez possam ser responsabilizados pela baixa popularidade desse estilo musical entre os adolescentes. Para outros, isso não explica toda a questão: boa parte dos jovens simplesmente acha <strong>a música clássica chata</strong>. Claro que isso não se aplica a todos.</p><p><strong>Crianças e jovens são agitados e emocionais</strong>, falam rápido e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122014-musica-classica-pode-deixar-criancas-mais-inteligentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pensam da mesma forma</a>. Então, nada mais natural que preferirem que sua música também seja rápida e "mexa" de alguma forma com suas emoções. O ritmo da música clássica, com suas muitas paradas e recomeços, longos momentos, mudanças de humor e dinâmica, sem contar o andamento, é o oposto do que psique turbinada desse grupo deseja.</p><p>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120541-samba-quando-o-ritmo-brasileiro-era-considerado-crime.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gênero pop</a>, por exemplo, tem músicas estruturalmente mais simples e apelativas que funcionam como ímãs para a mente da juventude. Além disso, a temática da música pop atrai mais os adolescentes que a complexidade multifacetada da música clássica.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Kampus Production/ Reprodução/ Pexels)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/filhos-oculos-jogos-brincadeiras-8185894/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10230648523019.jpg" alt="(Fonte: Kampus Production/ Reprodução/ Pexels)"><span class="desc">(Fonte: Kampus Production/ Reprodução/ Pexels)</span></span></p><p>Colin Eatock, um compositor canadense, pesquisou entre seus alunos da Universidade de Toronto o motivo pela falta de apelo da música clássica entre os jovens. Em termos gerais, as razões apontadas pelos estudantes (que incluíam alunos com mais de 40 anos) poderiam ser divididas em duas categorias: coisas que as pessoas não gostam na cultura que cerca a música clássica e <strong>coisas que as pessoas não gostam como a música clássica soa.</strong></p><p>Sobre isso, o próprio Eatock aponta um aspecto interessante: a música clássica é puramente instrumental, não existe texto para dar significado às composições. E quando temos cantores, óperas e concertos, o estilo vocal soa antinatural e artificial, com muitos gritos e berros. Ou seja, mesmo que não estejam cantando em uma língua estrangeira, as palavras são praticamente ininteligíveis. Desnecessário dizer o quanto isso pode parecer absurdo para um jovem de hoje.</p><p>Afinal, quantos adolescentes você conhece que gostam de permanecer parados por mais de uma hora para admirar e aproveitar a sutileza de qualquer coisa? Isso nos faz lembrar daquela imagem de um grupo de adolescentes em um museu concentrados em seus smartphones, não nas obras de arte, que viralizou há algum tempo na internet.</p><p>A boa notícia é que os<strong>&nbsp;serviços de música clássica ainda resistem</strong>, sejam do jeito tradicional, em salas de concerto, ou modernizados em plataformas de streaming de música e vídeo.</p><p>No entanto, são muito mais caros de serem consumidos hoje em comparação com algumas décadas atrás. Nos anos 1970 e 1980, por exemplo, era possível até ter <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121080-o-que-mudou-na-arte-apos-a-semana-da-arte-moderna-de-1922.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acesso à música erudita</a> de graça. Aliás, é importante considerar que a música é algo que está deixando de fazer parte da educação escolar de cada vez mais crianças e adolescentes.</p><h2>Como despertar o interesse dos jovens pela música clássica</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Ð?ng Thanh Tú/ Pexels/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/arco-curva-reverencia-instrumento-de-cordas-friccionadas-10521803/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10230828478021.jpg" alt="(Fonte: Ð?ng Thanh Tú/ Pexels/ Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Ð?ng Thanh Tú/ Pexels/ Reprodução)</span></span></p><p>Como os jovens consomem música hoje é bem diferente do que as gerações anteriores faziam. A grande questão é que <strong>não existe uma única solução</strong> para fazer com que crianças e adolescentes passem a gostar de música erudita.</p><p>Aliás, cabe aqui uma observação: gostar é uma palavra um tanto específica, afinal, gostamos ou não de algo com base em nossas experiência, cultura, sentimentos e expectativas. Então, interesse seria um termo mais apropriado.</p><p>Dito isto, alguns possíveis caminhos para atrair a atenção dos jovens e despertar seu interesse pela música clássica apontados por pesquisadores, empresários do setor musical, especialistas em música erudita e professores de música são bastante diversos. Alguns deles incluem:</p><p>1. Fazer com que a música clássica <strong>deixe de ser considerada “melhor” que outros estilos musicais ou elitista</strong>. De forma direta, diga a um adolescente para conhecer algo elitista que ele, provavelmente, recusará. Afinal, querem seguir os caminhos que sua tribo trilha. Faz parte da juventude.</p><p>2. Integrar conservatórios em escolas e universidades também é uma saída. Os jovens tendem a fazer aquilo que seus amigos fazem. Se um universitário que estuda economia tem um amigo que gosta e estuda música clássica, há uma grande probabilidade de ele acompanhar o colega a uma apresentação.&nbsp;</p><p>O importante é que seja no mesmo lugar, isto é, se os jovens com interesse em música clássica estiverem em uma instituição educacional separada, eles terão bem poucos amigos não músicos para "fisgar".</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Kostiantyn Klymovets/ Pexels/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/banda-faixa-atadura-musica-classica-12960708/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10231131288024.jpg" alt="(Fonte: Kostiantyn Klymovets/ Pexels/ Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Kostiantyn Klymovets/ Pexels/ Reprodução)</span></span></p><p>3. Quanto mais barato melhor. Mas aqui é um meio-termo. Boa parte dos ingressos para concertos clássicos são adquiridos por jovens que já estudam música ou por admiradores do estilo. Logo, seria necessário encontrar uma maneira de atrair os curiosos musicalmente. Talvez,<strong>&nbsp;investindo em um marketing mais atual e viral.</strong></p><p>4.<strong>&nbsp;Educar o jovem</strong> seria outra forma de despertar o interesse dele por compositores clássicos. O problema está na maneira como isso é feito atualmente — e quando é feito. Por exemplo, talvez ele até tenha ouvido falar sobre Mozart ou Beethoven, mas provavelmente se perguntará quem esse tal de Rautavaara ou como se pronuncia Korngold ou Berlioz.&nbsp;</p><p><strong>Desenvolver programas temáticos ou algo mais criativo&nbsp;</strong>para apresentar os compositores clássicos gradativamente aos jovens poderia ser uma solução, mesmo que fosse preciso apostar no interesse deles por instrumentos ou até apelar para o emocional.</p><p>5. Mostrar que a música clássica combina com quase tudo também constituiria um bom caminho. Por exemplo, não é raro que hoje <strong>bandas de heavy metal a artistas de música pop</strong> desenvolvam algum projeto com uma orquestra sinfônica. Trilhas sonoras de games, seriados e filmes poderiam contribuir muito nesse sentido.</p><p>6. O conceito de concertos clássicos pode ser algo assustador como experiência para os jovens. Temas tediosos e músicos vestindo smokings com caudas é algo que possivelmente os desanima e os faz reafirmar ainda mais a ideia de que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123272-as-melhores-musicas-para-se-concentrar-no-trabalho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música clássica é anacrônica e arcaica</a>. Isso poderia ser “atualizado” sem perder a originalidade.&nbsp;</p><p>7. A <strong>música clássica precisa ser fácil para o jovem</strong>. Por exemplo, é mais prático para ele se interessar por jazz, blues ou qualquer outra coisa que não precise de uma explicação pré-show.&nbsp;</p><p>Isso significa que estudiosos do assunto, compositores, músicos, professores e maestros precisariam encontrar uma forma de tornar o conceito de música erudita algo que possa ser descoberto facilmente por quem não tem uma gota de conhecimento sobre o segmento. Ou mais tragável por quem tem curiosidade</p><h2>Um caminho complicado</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Gustavo Anacleto / Pexels/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/foto-de-homem-tocando-saxofone-3364190/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10231359061029.jpg" alt="(Fonte: Gustavo Anacleto / Pexels/ Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Gustavo Anacleto / Pexels/ Reprodução)</span></span></p><p>Na internet há uma série infinita de artigos sobre “Como fazer com que os jovens gostem de música clássica”. Alguns reúnem aspectos interessantes, como os que compilamos acima, mas não existe um consenso sobre isso. Além disso, a maioria falha em um ponto muito importante: <strong>o fator gostar</strong>. Se o jovem não é guiado pela música clássica, dificilmente se interessará por ela. Ou ela o pega, ou não!</p><p><strong>Nenhuma quantidade de pressão ou convencimento</strong> fará com que eles gostem de algo que não querem ou não pensam em gostar. E esse é o maior erro cometido quando se tenta apresentar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120487-astor-piazzolla-o-genio-que-revolucionou-o-tango-argentino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música clássica ao público&nbsp;</a>jovem. Afinal, se existe um grupo que odeia que algo seja “enfiado goela abaixo” é este.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Andrea Piacquadio/ Pexels/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-com-casaco-violeta-segurando-fones-de-ouvido-brancos-3796604/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10231542439031.jpg" alt="(Fonte: Andrea Piacquadio/ Pexels/ Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Andrea Piacquadio/ Pexels/ Reprodução)</span></span></p><p>Finalmente, o tecido musical da vida cotidiana da juventude atual não é bem uma coisa sinfônica. Pense bem, quantos games, programas de televisão ou canais do YouTube usam a música clássica de alguma maneira? Não muitos, podemos apostar.</p><p>Talvez, o primeiro passo para fazer com que crianças, adolescentes e jovens mais velhos se interessem e passem a <strong>gostar de música clássica&nbsp;</strong>é integrá-la às suas vidas e rotinas sem forçar a barra.&nbsp;</p><p>Mas é aqui que encontramos o trabalho mais difícil de todo o processo, pois envolve a educação recebida em casa, a escola, o comportamento do mercado de entretenimento que gosta do lucro e a própria psique do jovem, que deve ser a primeira coisa considerada quando se deseja apresentar algo para ele.&nbsp;</p><p>Para entender o quanto isso é complicado, basta considerar o relatório da <em>The Audience Agency</em> , segundo o qual “o público da música clássica está concentrado nas faixas etárias médias e idosas, com 42% na faixa etária de 41 a 60 anos e 37% acima de 61 anos”.</p></body>

Música e Dança

Novidades