Imagem de 8 lugares que poderiam te dar superpoderes, mas provavelmente te matariam no megacurioso

Conheça alguns lugares do mundo real que seriam cenários perfeitos para a história de origem de um herói dos quadrinhos, mas acabariam matando um ser humano comum

Se voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; um mutante natural, um alien&iacute;gena, uma divindade ou um fruto dos milagres divinos, ent&atilde;o as hist&oacute;rias em quadrinhos n&atilde;o deixam muitas op&ccedil;&otilde;es restantes para que voc&ecirc; ganhe superpoderes. Nesse caso, sua &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o seria contar com um acidente estranho envolvendo elementos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/radiacao" target="_blank" title="Radia&ccedil;&atilde;o">radioatividade</a>, res&iacute;duos t&oacute;xicos ou raios c&oacute;smicos misteriosos.
Fora do mundo da fic&ccedil;&atilde;o, no entanto, de aproximar de um desses potenciais &ldquo;gatilhos&rdquo; superpoderosos provavelmente seria uma aposta muito mais arriscada do que pode parecer. Embora seja preciso ressaltar que, fora do universo m&aacute;gico dos quadrinhos e do cinema, o contato com os elementos a seguir acabaria matando praticamente qualquer pessoa, confira uma lista com os lugares que poderiam te dar superpoderes.
<h2>1 &ndash; Parque de divers&otilde;es Pripyat (Ucr&acirc;nia)</h2>
Muitos mutantes tr&aacute;gicos foram originados por conta do infame acidente de Chernobyl nas &aacute;reas que cercam a antiga usina nuclear, mas nenhum deles era capaz de invadir a mente de outras pessoas, voar, soltar rajadas laser pelos olhos ou contar com regenera&ccedil;&atilde;o instant&acirc;nea. Mesmo depois de v&aacute;rios esfor&ccedil;os internacionais para tornar a regi&atilde;o afetada mais segura, boa parte dela ainda emite radia&ccedil;&atilde;o demais para permitir a livre circula&ccedil;&atilde;o de pessoas.
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Uma das &aacute;reas mais marcantes afetadas pelo desastre &eacute; o parque de divers&otilde;es Pripyat, que fica apenas alguns quil&ocirc;metros distante da usina e tem por&ccedil;&otilde;es que emitem radia&ccedil;&atilde;o at&eacute; hoje. O local nunca chegou a ser aberto para funcionamento antes do acidente e muitas das suas atra&ccedil;&otilde;es continuam l&aacute;, algumas at&eacute; caindo aos peda&ccedil;os. Seja voc&ecirc; um her&oacute;i ou um vil&atilde;o, esse seria o cen&aacute;rio perfeito para uma hist&oacute;ria de origem.
<h2>2 &ndash; Cidade mineradora de Picher (Estados Unidos)</h2>
Localizada no estado norte-americano de Oklahoma, Picher um dia foi um efervescente centro de minera&ccedil;&atilde;o de zinco e chumbo, mas um vazamento de detritos operacionais contaminou o solo e o munic&iacute;pio acabou se tornando extremamente nocivo. Depois que se descobriu que o n&iacute;vel de chumbo no sangue das crian&ccedil;as estava muito acima do aceit&aacute;vel, o governo passou a comprar propriedades para que as pessoas deixassem a regi&atilde;o.
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Mesmo depois de tudo isso, no entanto, um pequeno grupo de moradores se recusou a abandonar a cidade e continua morando l&aacute; at&eacute; hoje. &Eacute; altamente improv&aacute;vel que a teimosia desses cidad&atilde;o seja causada por eles estarem ocultando uma sociedade secreta de mutantes superpoderosos, mas isso certamente seria mais interessante do que saber que eles est&atilde;o apenas ficando cada dia mais intoxicados.
<h2>3 &ndash; Estaleiro de S&atilde;o Francisco (Estados Unidos)</h2>
Constru&iacute;do por volta de 1870, essa base militar abandonada se tornou uma amea&ccedil;a dupla de morte &ndash; e de superpoderes &ndash; ao longo dos anos. Depois de passar anos recebendo os dejetos t&oacute;xicos irresponsavelmente liberados pelos navios, o local deixou de abrigar as embarca&ccedil;&otilde;es apenas para se tornar propriedade do Laborat&oacute;rio de Defesa Radiol&oacute;gica Naval, que por sua vez contribuiu com os materiais radioativos da primeira bomba at&ocirc;mica.
O resultado foi uma regi&atilde;o de &aacute;gua e terra extremamente nocivas, que foi abandonada em 1994 e continua oferecendo perigo at&eacute; hoje. Quem quiser passear por l&aacute; para ver se consegue encontrar alguma aranha radioativa, no entanto, ter&aacute; que se apressar, j&aacute; que as autoridades v&ecirc;m empregando esfor&ccedil;os para limpar o local.
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<h2>4 &ndash; Funilaria Primo (Estados Unidos)</h2>
Funcionado no mesmo edif&iacute;cio que abrigou a Companhia Qu&iacute;mica Wolf-Alport, a Funilaria Primo hoje &eacute; o local mais radioativo dentro de Nova York. Embora as doses de radia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o matem imediatamente, as doses recebidas pelos funcion&aacute;rios chegam a tr&ecirc;s vezes o n&iacute;vel seguro por dia. Convenhamos: um mec&acirc;nico humilde que ganha superpoderes automotivos &eacute; praticamente uma hist&oacute;ria em quadrinhos de super-her&oacute;i feita.
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<h2>5 &ndash; Super-Kamiokande (Jap&atilde;o)</h2>
Raios c&oacute;smicos isolados n&atilde;o costumam vir parar na Terra com muita frequ&ecirc;ncia, mas isso n&atilde;o nos impediu de construir algumas instala&ccedil;&otilde;es com o objetivo de capturar part&iacute;culas raras vindas do espa&ccedil;o. Um &oacute;timo exemplo &eacute; o Super-Kamiokande, uma c&acirc;mara subterr&acirc;nea onde os cientistas japoneses est&atilde;o tentando capturar e observar os neutrinos &ndash; tamb&eacute;m conhecidos como &ldquo;part&iacute;culas fantasma&rdquo;.
O pesquisador atingido por uma dessas dificilmente se tornaria invis&iacute;vel ou intang&iacute;vel, mas ainda assim podemos lembrar que alguns dos her&oacute;is mais poderosos retiram seus poderes das energias c&oacute;smicas. Al&eacute;m disso, a pr&oacute;pria apar&ecirc;ncia do laborat&oacute;rio j&aacute; parece algo sa&iacute;do diretamente de uma hist&oacute;ria em quadrinhos.
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<h2>6 &ndash; Vila de Geamana (Rom&ecirc;nia)</h2>
Quando o ditador comunista Nicolae Ceausescu inaugurou uma mina de cobre nas proximidades do vilarejo, ele passou a se deparar com um crescente suprimento de detritos t&oacute;xicos. Para resolver o problema, ele ent&atilde;o decidiu alagar a cidadezinha e despejar o material no lago resultante.
Hoje, o local continua exibindo uma &aacute;gua com cores extremamente incomuns, al&eacute;m de expor tenebrosamente os topos de alguns dos edif&iacute;cios submergidos. Por mais que um mergulho no lago provavelmente intoxicasse a pessoa corajosa &ndash; ou descuidada &ndash; o suficiente para nadar ali, talvez ela sa&iacute;sse com guelras ou membros extras do outro lado. Em todo caso, esse certamente parece um trabalho para o Capit&atilde;o Planeta.
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<h2>7 &ndash; Zona de Conten&ccedil;&atilde;o de Love Canal (Estados Unidos)</h2>
Parecendo uma hist&oacute;ria saindo da fic&ccedil;&atilde;o, a cidade de Love Canal descobriu, ao final da d&eacute;cada de 1970, que toda a regi&atilde;o em que foi constru&iacute;da havia se instalado sobre uma pilha de lixo tremendamente t&oacute;xico. O material havia sido enterrado ilegalmente por l&aacute; pela obscura companhia Hooker Chemical &ndash; cujo presidente provavelmente seria o vil&atilde;o caso isso fosse uma hist&oacute;ria em quadrinhos.
A grande quantidade de crian&ccedil;as nascidas com deformidades, as estranhas po&ccedil;as de gosma que surgiam pela cidade e os gal&otilde;es de lixo t&oacute;xico que alguns moradores encontraram enterrados em suas propriedades levaram o governo a tomar uma atitude. A &aacute;rea foi ent&atilde;o evacuada e isolada, ficando assim at&eacute; hoje. Com tantos lugares t&oacute;xicos nos estado de Nova York, fica &oacute;bvio o motivo de tantos her&oacute;is das HQs viverem por l&aacute;.
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<h2>8 &ndash; Goi&acirc;nia (Brasil)</h2>
Cerca de 28 anos atr&aacute;s, dois jovens catadores de papel estavam procurando material para reciclar em um pr&eacute;dio abandonado onde funcionava uma antiga cl&iacute;nica quando encontraram e abriram um aparelho contendo c&eacute;sio-137, um elemento altamente radioativo. Em uma hist&oacute;ria da fic&ccedil;&atilde;o, ambos acabariam recebendo poderes espetaculares e provavelmente se tornariam arqui-inimigos &ndash; mas a realidade foi bem mais cruel.
O vazamento decorrente do material acabou contaminando e matando centenas de pessoas em Goi&acirc;nia e deixou v&aacute;rias outras com sequelas irrevers&iacute;veis e foi considerado pela Comiss&atilde;o nacional de Energia Nuclear como um dos maiores acidentes do tipo do mundo &ndash; perdendo apenas para o de Chernobyl.
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Hoje, a cidade n&atilde;o oferece mais riscos de contamina&ccedil;&atilde;o, mas a casa onde vivia um dos catadores de papel foi demolida, teve todo o seu solo removido e substitu&iacute;do por camadas de concreto. Nunca mais pensou-se em construir nada no local, por mais que n&atilde;o haja mais riscos &ndash; o que tamb&eacute;m significa que voc&ecirc; n&atilde;o vai ganhar poder algum se for at&eacute; l&aacute; agora.

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8 lugares que poderiam te dar superpoderes, mas provavelmente te matariam

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Baseada em relatório da OMS, a lista também incluiu outros lugares com altos índices de poluição

No ano passado, voc&ecirc; conferiu aqui no Mega Curioso uma lista com os <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/40576-levantamento-revela-os-10-lugares-mais-poluidos-do-planeta.htm">10 lugares mais polu&iacute;dos</a> do mundo, de acordo com um relat&oacute;rio do grupo ambientalista Blacksmith Institute &ndash; em parceria com o Green Cross Switzerland &ndash;, que pesquisou mais de 2 mil locais em 49 pa&iacute;ses por quase uma d&eacute;cada.
J&aacute; essa lista que voc&ecirc; ver&aacute; a seguir &eacute; baseada em dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de tamb&eacute;m do ano passado, mas foram inclu&iacute;das algumas das cidades que constam no relat&oacute;rio do grupo Blacksmith Institute. Por&eacute;m, cont&eacute;m muitas outras, que por uma variedade de motivos tamb&eacute;m t&ecirc;m n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o grav&iacute;ssimos em outras formas, como &aacute;gua e no meio ambiente em geral.
Segundo um artigo do <a href="http://www.therichest.com/rich-list/most-shocking/12-of-the-most-polluted-cities-in-the-world/">The Richest</a>, os dados da OMS foram feitos com base em um estudo de medi&ccedil;&atilde;o da polui&ccedil;&atilde;o do ar nas grandes cidades do mundo, advertindo que muitas &aacute;reas urbanas, principalmente na &Aacute;sia, tinham n&iacute;veis de subst&acirc;ncias nocivas no ar que estavam bem acima das taxas recomendadas.
Nessa lista n&atilde;o constam algumas das campe&atilde;s mundiais, como Shangai e Pequim, na China, mas outras que tamb&eacute;m acumulam graves n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o. Confira abaixo:
<h2>12 &ndash; D&eacute;lhi, &Iacute;ndia</h2>
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A &Iacute;ndia enfrenta n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o alt&iacute;ssimos, e essa n&atilde;o ser&aacute; a &uacute;nica cidade do pa&iacute;s que voc&ecirc; ver&aacute; nessa lista. Segundo a OMS, D&eacute;lhi &eacute; a cidade do mundo com a pior polui&ccedil;&atilde;o do ar, que &eacute; nove vezes mais alta do que em Londres e quase duas vezes mais grave quanto Pequim, na China.
De acordo com os especialistas, a grande piora da polui&ccedil;&atilde;o em D&eacute;lhi se deu como consequ&ecirc;ncia da r&aacute;pida urbaniza&ccedil;&atilde;o e expans&atilde;o econ&ocirc;mica da &Iacute;ndia. Assim, um enorme crescimento no n&uacute;mero de carros &eacute; registrado a cada ano, tornando-se respons&aacute;vel por uma das principais causas para a m&aacute; qualidade do ar.
<h2>11 &ndash; Lucknow, &Iacute;ndia</h2>
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V&aacute;rios estudos t&ecirc;m demonstrado que Lucknow &eacute; uma das cidades mais polu&iacute;das do mundo. Ela sofre principalmente devido a sua p&eacute;ssima qualidade do ar e da &aacute;gua pot&aacute;vel. Lucknow est&aacute; situada sobre o rio Gomti, por&eacute;m houve uma falha na constru&ccedil;&atilde;o de uma esta&ccedil;&atilde;o de tratamento adequada para purificar a &aacute;gua pot&aacute;vel para a cidade.
Em se tratando da qualidade do ar, a polui&ccedil;&atilde;o nessa &aacute;rea &eacute; agravada pelo aumento da prefer&ecirc;ncia por carros particulares, em vez de transportes p&uacute;blicos, bem como a proximidade com &aacute;reas industriais. Alguns culpam o governo por sua incapacidade de tomar medidas decisivas para melhorar as condi&ccedil;&otilde;es do local.
<h2>10 &ndash; Sumqayit, Azerbaij&atilde;o</h2>
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Os problemas de polui&ccedil;&atilde;o grave em Sumqayit, que faz agora parte do Azerbaij&atilde;o, come&ccedil;aram quando a cidade se tornou um dos principais centros industriais da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica para a produ&ccedil;&atilde;o de produtos qu&iacute;micos industriais e agr&iacute;colas.
As tentativas de fabricar esses itens o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel e com baixo custo levou a danos ambientais catastr&oacute;ficos, como res&iacute;duos de merc&uacute;rio, &oacute;leo e outros metais pesados, que vazaram das 40 f&aacute;bricas instaladas na regi&atilde;o. Hoje, ainda existem casos de res&iacute;duos industriais despejados de forma abusiva e persiste uma completa falta de prote&ccedil;&atilde;o ambiental.
Com tudo isso, a popula&ccedil;&atilde;o continua sendo afetada de forma grave. De acordo com um estudo realizado com o apoio da OMS, as taxas de c&acirc;ncer na cidade s&atilde;o entre 22 e 51% maiores do que no resto do pa&iacute;s. Como se isso j&aacute; n&atilde;o fosse ruim o suficiente, existem tamb&eacute;m altos n&iacute;veis em defeitos de nascimento e perdas de gesta&ccedil;&otilde;es.
<h2>9 &ndash; Norilsk, R&uacute;ssia</h2>
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A minera&ccedil;&atilde;o levou a cidade russa de Norilsk a se tornar tamb&eacute;m uma das mais polu&iacute;das do mundo. L&aacute; funciona um dos maiores complexos da atividade, que incluem sistemas de fus&atilde;o que emitem gases t&oacute;xicos. Isso tornou a situa&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grave que faz com que nenhuma vegeta&ccedil;&atilde;o cres&ccedil;a em um raio de 32 quil&ocirc;metros da cidade.
E quem sofre &eacute; a popula&ccedil;&atilde;o, principalmente os trabalhadores das minas. Ao menos como compensa&ccedil;&atilde;o por trabalhar em condi&ccedil;&otilde;es t&atilde;o terr&iacute;veis, os mineradores recebem 90 dias de f&eacute;rias por ano e podem se aposentar aos 45.
Por&eacute;m, apesar de alguns cuidados como esses, os habitantes da cidade sofrem uma taxa assustadoramente alta de c&acirc;nceres das mais variadas e grav&iacute;ssimas formas, al&eacute;m de encararem uma grande quantidade de doen&ccedil;as da pele e depress&atilde;o.
<h2>8 &ndash; La Oroya, Peru</h2>
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A popula&ccedil;&atilde;o dessa pequena cidade do Peru tamb&eacute;m sofre as consequ&ecirc;ncias da polui&ccedil;&atilde;o local. Tudo porque, desde 1922, uma empresa norte-americana baseada na regi&atilde;o vem operando uma fundi&ccedil;&atilde;o por l&aacute;, que fica nos Andes peruanos.
As emiss&otilde;es da empresa fizeram com que milhares de pessoas fossem expostas a subst&acirc;ncias extremamente perigosas, incluindo o chumbo, cobre, zinco e di&oacute;xido de enxofre. Para se ter uma ideia do estrago, n&iacute;veis altamente elevados de chumbo foram detectados no sangue de crian&ccedil;as, e o per&iacute;odo de tempo durante o qual ocorreu a contamina&ccedil;&atilde;o significa que todo o ambiente foi afetado.
<h2>7 &ndash; Vapi, &Iacute;ndia</h2>
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Mais uma cidade indiana que sofre severamente devido &agrave; r&aacute;pida industrializa&ccedil;&atilde;o que ocorreu no pa&iacute;s nos &uacute;ltimos anos. Localizada no final de uma longa linha de 400 quil&ocirc;metros de parques industriais, as &aacute;guas subterr&acirc;neas de Vapi foram contaminadas por merc&uacute;rio e outros metais pesados.
A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o grave que as medi&ccedil;&otilde;es sugerem que os n&iacute;veis de merc&uacute;rio na &aacute;gua da cidade s&atilde;o 96 vezes maiores do que os n&iacute;veis recomendados pela OMS. Al&eacute;m disso, vest&iacute;gios de metais pesados tamb&eacute;m s&atilde;o encontrados no ar e em produtos vendidos na cidade. Algumas medidas de conten&ccedil;&atilde;o dessa polui&ccedil;&atilde;o est&atilde;o sendo tomadas, mas ainda sem sucesso.
<h2>6 &ndash; Sukinda, &Iacute;ndia</h2>
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Mais uma cidade indiana da lista. Como voc&ecirc;s podem perceber, a situa&ccedil;&atilde;o da polui&ccedil;&atilde;o n&atilde;o anda nada boa naquele pa&iacute;s. A regi&atilde;o abriga uma grande porcentagem da ind&uacute;stria de minera&ccedil;&atilde;o de cromo da &Iacute;ndia e opera doze minas com o m&iacute;nimo de prote&ccedil;&atilde;o ambiental.
Com isso, o cromo hexavalente (extremamente t&oacute;xico e cancer&iacute;geno) acabou por se infiltrar nos len&ccedil;&oacute;is aqu&iacute;feros, comprometendo e contaminando o abastecimento de &aacute;gua pot&aacute;vel de mais de 2 milh&otilde;es de pessoas.
O impacto da subst&acirc;ncia na popula&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m vem do ar e do solo, provocando doen&ccedil;as debilitantes, principalmente entre os mineradores, incluindo tuberculose e asma grave. As empresas de minera&ccedil;&atilde;o reconhecem a extens&atilde;o do problema, o que levou &agrave;s instala&ccedil;&otilde;es de sistemas para limitar os danos. No entanto, ainda &eacute; pouco para reduzir a contamina&ccedil;&atilde;o.
<h2>5 &ndash; Tianying, China</h2>
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H&aacute; algum tempo, Tianying, cidade localizada na prov&iacute;ncia de Anhui, tem sido o centro de produ&ccedil;&atilde;o de chumbo na China. A fuma&ccedil;a emitida pelas ind&uacute;strias de chumbo &eacute; extremamente venenosa, e, devido a isso e &agrave; falta de tecnologia moderna no processo de produ&ccedil;&atilde;o, a &aacute;rea sofreu severamente.
Com a situa&ccedil;&atilde;o cada vez pior, o governo foi obrigado a fechar algumas das f&aacute;bricas de chumbo em 2003, mas Tianying ainda permaneceu no topo da lista de locais mais polu&iacute;dos em todo o mundo em 2007. E at&eacute; hoje a situa&ccedil;&atilde;o grave continua, afetando cerca de 140 mil pessoas.
<h2>4 &ndash; Kabwe, Z&acirc;mbia</h2>
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A minera&ccedil;&atilde;o de chumbo em Kabwe acontece desde o come&ccedil;o do s&eacute;culo 20 e produziu grandes quantidades de gases t&oacute;xicos at&eacute; 1994, quando a atividade foi desativada. Apesar disso, dep&oacute;sitos de chumbo, c&aacute;dmio, cobre e zinco foram encontrados em um raio de at&eacute; 32 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de onde ficavam as opera&ccedil;&otilde;es de fundi&ccedil;&atilde;o e de minera&ccedil;&atilde;o, que nunca foram regulamentadas enquanto estavam em execu&ccedil;&atilde;o.
Com isso, a popula&ccedil;&atilde;o continua a sofrer de envenenamento por chumbo, principalmente as crian&ccedil;as, e poucos esfor&ccedil;os s&atilde;o feitos para descontaminar a regi&atilde;o.
<h2>3 &ndash; Linfen, China</h2>
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O problema de Linfen, na China, &eacute; o carv&atilde;o. A cidade se desenvolveu em um centro de minera&ccedil;&atilde;o dessa subst&acirc;ncia e nunca foram realizados esfor&ccedil;os suficientes para combater os efeitos da polui&ccedil;&atilde;o do p&oacute; de carv&atilde;o emitido pelas minas e ind&uacute;strias de beneficiamento.
Antigamente, a cidade era famosa por seu rico meio ambiente, com belas &aacute;reas verdes e agricultura pr&oacute;spera, al&eacute;m de nascentes de &aacute;gua l&iacute;mpida. Por&eacute;m a situa&ccedil;&atilde;o foi, literalmente, ficando preta. Algumas melhorias foram feitas para ajudar a &aacute;rea, mas Linfen ainda tem muito trabalho pela frente para a despolui&ccedil;&atilde;o.
<h2>2 &ndash; Dzerzhinsk, R&uacute;ssia</h2>
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Durante a era sovi&eacute;tica, Dzerzhinsk foi o centro da ind&uacute;stria de produ&ccedil;&atilde;o de qu&iacute;micos por cinquenta anos. Estima-se que 300 mil toneladas de lixo t&oacute;xico tenham sido descartadas indevidamente durante a produ&ccedil;&atilde;o de armas qu&iacute;micas e outros itens.
Devido a isso, n&iacute;veis alt&iacute;ssimos de subst&acirc;ncias nocivas foram descobertos no abastecimento de &aacute;gua e v&aacute;rias pesquisas t&ecirc;m demonstrado que doen&ccedil;as como os c&acirc;nceres oculares, de pulm&otilde;es e rins s&atilde;o muito mais comuns nessa cidade russa. Em 2006, um estudo mostrou que a expectativa de vida na cidade era apenas de 47 anos para homens e 42 para as mulheres.
<h2>1 &ndash; Chernobyl, Ucr&acirc;nia</h2>
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Sim, Chernobyl continua como uma triste campe&atilde; nos rankings de cidades mais polu&iacute;das e contaminadas do mundo, devido ao maior acidente nuclear j&aacute; registrado. A grande zona de exclus&atilde;o de Chernobyl se tornou um local praticamente fantasma, pois ficou inabit&aacute;vel pelo perigo que poderia causar na sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o.
Pripyat, a cidade criada pouco tempo antes do desastre, j&aacute; contava com uma popula&ccedil;&atilde;o de quase 50 mil pessoas em abril de 1986. Logo ap&oacute;s o acidente radioativo, a cidade inteira foi evacuada e manteve-se abandonada desde ent&atilde;o. Apesar disso, os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o na cidade e &aacute;reas vizinhas j&aacute; ca&iacute;ram consideravelmente, sendo poss&iacute;vel ao menos visitar a &aacute;rea com seguran&ccedil;a.

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Conheça 12 de algumas das cidades mais poluídas do mundo

Imagem de Você sabia que há uma maneira de visualizar as ondas de radiação do urânio? no site Mega Curioso

Apesar de toda radiação ser invisível, é possível observar as ondas emitidas pelo urânio através de um experimento relativamente simples

O ur&acirc;nio &eacute; um metal conhecido por ser o primeiro elemento radioativo a ser descoberto. Apesar de toda radia&ccedil;&atilde;o ser invis&iacute;vel, existe um certo experimento que consegue demonstrar visualmente como ela funciona, utilizando apenas um pouco de ur&acirc;nio e um recipiente especial &ndash; chamado c&acirc;mara de nuvens.
A c&acirc;mara de nuvens &ndash; ou c&acirc;mara de Wilson &ndash; &eacute; uma c&aacute;psula selada com vapor de &aacute;gua ou &aacute;lcool capaz de identificar as part&iacute;culas subat&ocirc;micas. O experimento do v&iacute;deo abaixo utiliza esse conceito para demonstrar a radia&ccedil;&atilde;o. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZiscokCGOhs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Mas por que isso acontece?</h2>
Al&eacute;m de impressionante, &eacute; muito bonito, n&atilde;o? O &aacute;lcool da c&acirc;mara &eacute; vaporizado e fica condensado na superf&iacute;cie do vidro. Contudo, parte desse vapor ainda continua em forma gasosa e se torna muito inst&aacute;vel, podendo se condensar a qualquer momento.
Quando uma part&iacute;cula &eacute; emitida do ur&acirc;nio e passa por essa nuvem de &aacute;lcool, ele &eacute; imediatamente condensado ao redor da part&iacute;cula, gerando os rastros que observamos no v&iacute;deo. Portanto, se voc&ecirc; tinha a curiosidade de conhecer os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o de uma forma visual, p&ocirc;de conferir acima. O que achou?

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Você sabia que há uma maneira de visualizar as ondas de radiação do urânio?

Imagem de Melhor não chegar perto: estes são os 5 lugares mais radioativos do planeta no site Mega Curioso

A seguir, conheça algumas regiões marcadas por testes nucleares bizarros e grandes tragédias

Expor-se &agrave; radioatividade &eacute; algo, definitivamente, n&atilde;o recomend&aacute;vel. &Eacute; que quando o corpo humano recebe radia&ccedil;&atilde;o ionizante, suas c&eacute;lulas acabam sendo danificadas e, dependendo do n&iacute;vel de radia&ccedil;&atilde;o, essas c&eacute;lulas podem morrer. Nesses casos, a pessoa apresenta quadros de hemorragia, anemia e queimaduras na pele, que surgem logo nas primeiras horas.
Isso sem falar em exposi&ccedil;&otilde;es a doses mais elevadas de radia&ccedil;&atilde;o, que podem matar uma pessoa em quest&atilde;o de poucos dias. Na d&uacute;vida, procure sempre evitar esse tipo de contato, passando longe, por exemplo, dos lugares abaixo, afinal s&atilde;o os mais radioativos do planeta:
<h2>5 &ndash; Cooperativa Qu&iacute;mica Siberiana, na Sib&eacute;ria, R&uacute;ssia</h2>
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Esse lugar &eacute; considerado um dos maiores polos qu&iacute;micos do mundo, e &eacute; respons&aacute;vel tamb&eacute;m pelo dep&oacute;sito de 125 mil toneladas de res&iacute;duos s&oacute;lidos que j&aacute; contaminaram todo o solo da regi&atilde;o. J&aacute; foi comprovado, inclusive, que os res&iacute;duos da cooperativa acabam sendo levados para &aacute;reas mais distantes pela chuva e pelo vento, comprometendo a sa&uacute;de da regi&atilde;o e contribuindo para a morte de muitos animais.
<h2>4 &ndash; O pol&iacute;gono, Semipalatinsk, Cazaquist&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/06/06165626840090.jpg" />
Essa regi&atilde;o &eacute; famosa pelo projeto sovi&eacute;tico de bomba at&ocirc;mica, que foi realizado ali. Hoje o local &eacute; completamente abandonado, mas j&aacute; serviu de testes de armas nucleares, promovidos pela URSS. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, o Pol&iacute;gono det&eacute;m o recorde de local com a maior concentra&ccedil;&atilde;o de explos&otilde;es nucleares no mundo. Atualmente, acredita-se que 200 mil pessoas ainda sofram com os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o.
<h2>3 &ndash; Mineradora e Cooperativa Qu&iacute;mica em Mailuu-Suu, Quirguist&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/06/06165638665092.jpg" />
Considerado um dos lugares mais polu&iacute;dos do planeta, a radia&ccedil;&atilde;o do local n&atilde;o prov&eacute;m de bombas nucleares, mas da imensa quantidade de ur&acirc;nio da mineradora e das atividades de processamento que j&aacute; foram realizadas na regi&atilde;o. Os res&iacute;duos nucleares da mineradora formaram um volume de quase 2 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de lixo poluente.
<h2>2 &ndash; Chernobyl, Ucr&acirc;nia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/06/06165649913093.jpg" />
Obviamente, Chernobyl est&aacute; nessa lista. A regi&atilde;o, como voc&ecirc; sabe, foi palco do maior acidente nuclear da Hist&oacute;ria. Ao longo dos anos, 6 milh&otilde;es de pessoas foram afetadas com a radia&ccedil;&atilde;o do local &ndash; o n&uacute;mero de mortes ligadas &agrave; trag&eacute;dia pode chegar a 93 mil. O acidente nuclear de Chernobyl emitiu 100 vezes mais radia&ccedil;&atilde;o do que os ataques a Hiroshima e Nagasaki.
<h2>1 &ndash; Usina de Fukushima, no Jap&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/24/24143356588630.jpg" />
H&aacute; rumores de que o terremoto em Fukushima representa a amea&ccedil;a nuclear mais duradoura do planeta. Depois de Chernobyl, foi o pior acidente nuclear da Hist&oacute;ria, provocando o derretimento de tr&ecirc;s reatores. O vazamento foi tanto que a radia&ccedil;&atilde;o pode ser detectada em um raio de 320 km.

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Melhor não chegar perto: estes são os 5 lugares mais radioativos do planeta

Imagem de 21 fatos surpreendentes sobre o acidente nuclear de Chernobyl no site Mega Curioso

A seguir, aprenda mais sobre o maior acidente provocado por homens de toda a História

<a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/40576-levantamento-revela-os-10-lugares-mais-poluidos-do-planeta.htm" target="_blank">Nesta publica&ccedil;&atilde;o n&oacute;s listamos os 10 lugares mais polu&iacute;dos</a> do planeta e, claro, Chernobyl est&aacute; entre eles. A regi&atilde;o foi, afinal, o cen&aacute;rio do maior acidente nuclear de todos os tempos, que aconteceu no dia 26 de abril de 1986, depois que os operadores da usina nuclear ucraniana realizaram um experimento malsucedido com o reator 4.
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, a quantidade de material radiativo liberado na explos&atilde;o de Chernobyl foi pelo menos 100 vezes maior do que o material liberado nas explos&otilde;es em Hiroshima e Nagasaki, durante o final da Segunda Guerra Mundial. A seguir, confira mais algumas curiosidades sinistras sobre a terr&iacute;vel hist&oacute;ria de Chernobyl:
1 &ndash; O acidente em Chernobyl &eacute; o &uacute;nico que atingiu o n&iacute;vel 7 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, o que o torna o maior acidente provocado pelo homem em toda a Hist&oacute;ria.
2 &ndash; Para conter a situa&ccedil;&atilde;o, cerca de 800 mil pessoas se arriscaram e acabaram se expondo &agrave; radia&ccedil;&atilde;o. Dessas pessoas, 25 mil morreram e 70 mil ficaram com sequelas graves.
3 &ndash; Dessas 25 mil pessoas que morreram, 20% cometeram suic&iacute;dio.
4 &ndash; De acordo com o Greenpeace, o acidente acabou provocando a morte por c&acirc;ncer de 93 mil pessoas em todo o mundo.
5 &ndash; Muitas pessoas acabaram voltando &agrave; regi&atilde;o infectada com a inten&ccedil;&atilde;o de receber benef&iacute;cios do governo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26102250624076.jpg" />
6 &ndash; Existem planos de usar as regi&otilde;es ao redor do acidente para atividades que envolvam estudos sobre lixo radiativo e a interfer&ecirc;ncia desse material em &aacute;reas naturais.
7 &ndash; Estima-se que mais de 5 milh&otilde;es de pessoas vivem em regi&otilde;es consideradas contaminadas pelo acidente.
8 &ndash; A regi&atilde;o acabou se tornando um santu&aacute;rio de vida selvagem, abrigando popula&ccedil;&otilde;es de lobos, veados, castores, &aacute;guias e diversos outros animais.
9 &ndash; Todas as resid&ecirc;ncias renovadas de Chernobyl hoje t&ecirc;m uma placa com o nome de seus propriet&aacute;rios.
10 &ndash; Depois do acidente nuclear, a floresta da regi&atilde;o deixou de ser verde e se tornou avermelhada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26102310483079.jpg" />
11 &ndash; A sa&uacute;de f&iacute;sica e psicol&oacute;gica das pessoas afetadas pelo acidente nuclear &eacute;, ainda hoje, o maior problema de sa&uacute;de p&uacute;blica do mundo.
12 &ndash; As mulheres gr&aacute;vidas que estavam na regi&atilde;o do acidente foram orientadas a realizarem abortos, para que seus filhos n&atilde;o nascessem com graves problemas de m&aacute; forma&ccedil;&atilde;o.
13 &ndash; Felizmente, o n&uacute;mero de mortes provocadas por c&acirc;ncer ou outros problemas de sa&uacute;de ocasionados pelo acidente foi menor do que o esperado.
14 &ndash; A Bielorr&uacute;ssia teve 70% de seu territ&oacute;rio contaminado devido ao acidente nuclear de Chernobyl.
15 &ndash; De acordo com a NRC, a Comiss&atilde;o Reguladora Nuclear dos EUA, 28 dos trabalhadores da usina de Chernobyl morreram nos quatro meses que sucederam o acidente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26102329234080.jpg" />
16 &ndash; Segundo o Greenpeace, pelo menos 60 mil casos de c&acirc;ncer na tireoide tiveram rela&ccedil;&atilde;o com o acidente.
17 &ndash; De todo o material radiativo do acidente, 97% continua no local.
18 &ndash; Segundo a comiss&atilde;o do F&oacute;rum de Chernobyl, espera-se que mais 9 mil pessoas ainda morram de c&acirc;ncer em decorr&ecirc;ncia da exposi&ccedil;&atilde;o radiativa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26102345802081.jpg" />
19 &ndash; Duzentas toneladas de material radiativo est&atilde;o em Chernobyl ainda.
20 &ndash; O &uacute;ltimo reator de Chernobyl foi desligado h&aacute; apenas 14 anos.
21 &ndash; Especialistas afirmam que a regi&atilde;o vai levar pelo menos mais 100 anos at&eacute; ser considerada livre de polui&ccedil;&atilde;o radiativa.

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21 fatos surpreendentes sobre o acidente nuclear de Chernobyl

Imagem de Yucca Mountain, o fabuloso depósito nuclear para os próximos 10 mil anos no site Mega Curioso

A ideia parece boa: construir um depósito destinado a lixo nuclear nas entranhas de uma montanha que duraria milhares de anos. Conheça a história do complexo que já foi tema de artigos sobre mitos

Monumentos hist&oacute;ricos datados de milhares de anos; verdadeiros patrim&ocirc;nios da humanidade. As pir&acirc;mides do Egito, as edifica&ccedil;&otilde;es Maia ou quaisquer outros resqu&iacute;cios de antigas civiliza&ccedil;&otilde;es ainda levam a imagina&ccedil;&atilde;o humana &agrave;s alturas.
Ent&atilde;o o que dizer de uma montanha que, em suas entranhas, guardaria toneladas de lixo radioativo? Este foi o mirabolante projeto do governo dos EUA destinado ao armazenamento de entulhos t&oacute;xicos &ndash; e a estrutura teria a data de validade de nada menos que 10 mil anos.
A hist&oacute;ria come&ccedil;a em 1983: na &eacute;poca, um d&eacute;cimo de centavo de cada cidad&atilde;o norte-americano come&ccedil;ou a ser cobrado. O objetivo era nobre: desembolsando a pequena quantia, que era cobrada atrav&eacute;s de contas de luz, estadunidenses contribuiriam para a constru&ccedil;&atilde;o de um reservat&oacute;rio que colocaria fim aos problemas de estoque de lixo radioativo.
A ideia era cavar uma s&eacute;rie de c&acirc;maras e dutos refor&ccedil;ados no interior da Yucca Mountain, localizada no estado de Nevada (EUA). Estas instala&ccedil;&otilde;es abrigariam restos radioativos por 10 mil anos &ndash; depois deste tempo, n&iacute;veis seguros de radia&ccedil;&atilde;o iriam possibilitar o remanejamento do material.
<h2>A mitologia de Yucca Mountain</h2>
O projeto parecia promissor. E os US$ 30 bilh&otilde;es arrecadados pelo Departamento de Energia dos EUA deveriam ser suficientes para construir o galp&atilde;o de Yucca Mountain. Mas, em 31 de janeiro de 1998, data de inaugura&ccedil;&atilde;o do Reposit&oacute;rio de Lixo Nuclear de Yucca Mountain, um not&iacute;cia infeliz veio &agrave; tona.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/20/20122324079297.jpg" />Menos de 10 km de dutos foram constru&iacute;dos (imagem acima).
Dos 65 km de t&uacute;neis dedicados ao armazenamento de entulhos, somente 8 km foram constru&iacute;dos. Foi assim que Yucca Mountain se transformou em uma lenda: &ldquo;o dep&oacute;sito para lixo nuclear que nunca existiu&rdquo; ganhou as capas da m&iacute;dia mundo afora. Em 2002, as taxas adicionais cobradas de cidad&atilde;os foram canceladas pela Justi&ccedil;a.
<h2>Mensagens para os homens do futuro</h2>
Fato &eacute; que o dep&oacute;sito n&atilde;o foi concebido sem tipo algum de planejamento. Em 1981, inclusive, uma for&ccedil;a-tarefa apelidada de &ldquo;Interfer&ecirc;ncia Humana&rdquo; formada por engenheiros, um arque&oacute;logo, um lingu&iacute;sta e um especialista em comunica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o verbal chegou a debater formas de se comunicar com os "seres humanos do futuro".
&ldquo;Como manter as pessoas longe deste lugar ainda que a civiliza&ccedil;&atilde;o como a conhecemos deixe de existir?&rdquo;. Esta foi a pergunta que motivou a equipe de especialistas destinada a repelir seres humanos que poderiam se aproximar de Yucca Mountain &ndash; afinal, a constru&ccedil;&atilde;o teria a dura&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima de 10 mil anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/20/20122417791299.jpg" />A montanha fica no estado de Nevada, nos EUA.
Investir em rituais que fazem men&ccedil;&atilde;o ao local, criar tradi&ccedil;&otilde;es e at&eacute; mesmo um folclore sobre a montanha foram algumas das sugest&otilde;es feitas pelos pesquisadores. Um tipo de culto a corpos em torno da &aacute;rea poderia ser ainda feito. &ldquo;Estes costumes n&atilde;o precisam falar sobre radia&ccedil;&atilde;o; basta que a mensagem de &lsquo;perigo&rsquo; seja passada&rdquo;, comenta Thomas Sebeok, lingu&iacute;sta consultado pela &ldquo;Interfer&ecirc;ncia Humana&rdquo;, segundo informa o site Gizmodo.
Em 1984, uma edi&ccedil;&atilde;o do Jornal de Semi&oacute;tica da Alemanha publicou uma d&uacute;zia de artigos sobre o tema &ldquo;formas de se comunicar com o futuro sobre o perigo radioativo de Yucca Mountain&rdquo;. Entre as mais bizarras propostas, destaca-se a cria&ccedil;&atilde;o de um &ldquo;gato nuclear&rdquo;. Por meio de t&eacute;cnicas de manipula&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, bichanos mudariam de cor na presen&ccedil;a de radia&ccedil;&atilde;o baixa.
<h2>O exemplo de um &ldquo;anci&atilde;o&rdquo;</h2>
Localizada na costa oeste de Washington, a Reserva Nuclear de Hanford produziu praticamente todo o plut&ocirc;nio que foi utilizado pelo arsenal nuclear dos Estados Unidos da Am&eacute;rica durante a Guerra Fria. O complexo foi ent&atilde;o desativado &ndash; e o lixo fabricado pelo reservat&oacute;rio ainda est&aacute; l&aacute; (56 milh&otilde;es de litros de res&iacute;duos radioativos est&atilde;o armazenados em quase 200 tanques de a&ccedil;o sob a terra).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/20/20122900075303.jpg" />Dep&oacute;sito de Hanford.
A limpeza da f&aacute;brica n&atilde;o foi completada at&eacute; o ano de 2011. Isso prova que as li&ccedil;&otilde;es do &ldquo;reservat&oacute;rio anci&atilde;o&rdquo; precisam ainda ser entendidas. Acontece que o lixo de Hanford deveria ser derretido, misturado a vidro e ter sido ent&atilde;o enterrado em Yucca Mountain. Isso n&atilde;o aconteceu, &eacute; claro, e Hanford &eacute; ainda um dos maiores exemplos do qu&atilde;o perigoso &eacute; estocar entulho nuclear.
....
Pode ser que a mitologia de Yucca Mountain ganhe vida pr&oacute;pria dentro de algumas dezenas ou centenas de anos. E pode ser, assim, que os seres humanos do futuro enxerguem as entranhas da fabulosa montanha apenas como outro de nossos incomensur&aacute;veis patrim&ocirc;nios hist&oacute;ricos. At&eacute; l&aacute;, por&eacute;m, nossos pesquisadores ter&atilde;o de se ocupar em encontrar solu&ccedil;&otilde;es vi&aacute;veis para o armazenamento de lixo nuclear sem se preocupar com cantigas sobre o "gato de olhos verdes comedor de orqu&iacute;deas radioativas".
<h2>Ele existe!</h2>
Importante destacar que o dep&oacute;stivo nuclear de Yucca Mountain existe. Em 2008, o governo de Barack Obama chegou a questionar a seguran&ccedil;a do complexo (que fica a 145 km de Las Vegas). Ainda naquele ano, o limite tempor&aacute;rio de armazenamento estabelecido ficou em 77 mil toneladas de lixo radioativo. A obra de Yucca Mountain n&atilde;o dever&aacute; ser totalmente finalizada antes de 2020.
A hist&oacute;ria completa de Yucca Mountain pode ser lida em publica&ccedil;&atilde;o feita pela <a href="http://www.methodquarterly.com/" target="_blank">Method Quarterly</a>.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/pesquisa/66207-conheca-mitologia-yucca-mountain-deposito-nuclear-existiu.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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Yucca Mountain, o fabuloso depósito nuclear para os próximos 10 mil anos

Imagem de Confira quais são as 5 substâncias mais venenosas do mundo no site Mega Curioso

Saiba melhor sobre o ranking e o nível de toxicidade de cada uma delas

Envenenar uma pessoa &eacute; uma das a&ccedil;&otilde;es bastante vistas em filmes de suspense ou nas mais diversas tramas de novela. Basta um pinguinho ou uma pitada em uma bebida e pronto! O personagem agoniza e morre em poucas horas.
Na vida real, os venenos podem estar at&eacute; em fatores do nosso dia a dia, comprometendo a nossa sa&uacute;de aos pouquinhos. Por exemplo, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil ver casos de peixes contaminados por merc&uacute;rio, em decorr&ecirc;ncia de dejetos industriais lan&ccedil;ados em alguns rios, e que algumas pessoas acabam consumindo. &nbsp;
As subst&acirc;ncias venenosas podem ter v&aacute;rios n&iacute;veis de toxicidade, desde o mais leve at&eacute; o mais agudo. O pessoal do site <a href="http://theconversation.com/the-five-most-poisonous-substances-from-polonium-to-mercury-29619">The Conversation</a> listou quais s&atilde;o esses compostos. De acordo com o que foi dito no artigo, o an&uacute;ncio de um novo inqu&eacute;rito sobre o assassinato de Alexander Litvinenko (que foi envenenado em 2006 em Londres com pol&ocirc;nio) trouxe o assunto sobre venenos de volta &agrave; curiosidade geral e &agrave;s not&iacute;cias.
Segundo eles, existem v&aacute;rias listas das subst&acirc;ncias mais venenosas na internet, baseando-se apenas em sua toxicidade aguda, que &eacute; medida por uma escala chamada DL50 (dose letal mediana). Por&eacute;m, a toxicidade aguda &eacute; apenas um fator que precisa ser considerado dentro de v&aacute;rias outras medidas.
A DL50 &eacute; uma medida da dose necess&aacute;ria&nbsp;de uma subst&acirc;ncia para matar metade de uma determinada popula&ccedil;&atilde;o, normalmente de camundongos de laborat&oacute;rio, sendo medida em quantidade necess&aacute;ria por unidade de peso do animal. Essa &eacute; uma forma objetiva de quantificar o qu&atilde;o mortal uma determinada subst&acirc;ncia &eacute;, mas a toxicidade geral &eacute; mais complexa do que isso.
Os toxicologistas est&atilde;o cientes das limita&ccedil;&otilde;es do DL50, e, por raz&otilde;es t&eacute;cnicas, &eacute;ticas e legais, medir os valores em animais &eacute; cada vez mais raro. Ent&atilde;o, confira agora as cinco subst&acirc;ncias que s&atilde;o mais venenosas do que os seus valores de DL50 podem indicar:
<h2>5 &ndash; Merc&uacute;rio</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/09/09094723633003.jpg" />
A toxicidade do merc&uacute;rio &eacute; realmente complicada dependendo do tipo envolvido. Por exemplo, compostos de merc&uacute;rio org&acirc;nicos e inorg&acirc;nicos t&ecirc;m efeitos diferentes e, assim sendo, tamb&eacute;m s&atilde;o distintos os seus valores de DL50 (que est&atilde;o entre 1mg e 100 mg/kg).
Para ter uma ideia, o merc&uacute;rio puro &eacute; consideravelmente menos t&oacute;xico, conforme pode ser notado em um caso de uma assistente de dentista <a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM200006153422405">que tentou o suic&iacute;dio</a> injetando esse elemento l&iacute;quido em suas veias. Dez meses depois, ela estava efetivamente livre de sintomas, apesar de ter merc&uacute;rio espalhado em seus pulm&otilde;es.
<h2>4 &ndash; Pol&ocirc;nio-210</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/09/09094750419005.jpg" />
No famoso <a href="http://www.bbc.com/news/uk-28416532" target="_blank">caso de Alexandre Litvinenko</a>, de 43 anos, um desertor do FSB (servi&ccedil;o de intelig&ecirc;ncia russo) refugiado no Reino Unido, vimos uma ocorr&ecirc;ncia envolvendo o pol&ocirc;nio. Em novembro de 2006, Litvinenko havia bebido um ch&aacute; com Andrei Lugovoi, um agente secreto russo, e com o executivo Dimitri Kovtun em um hotel de Londres. Ap&oacute;s tr&ecirc;s dias vomitando, ele foi internado no hospital &mdash; e morreu 22 dias depois. Sua morte foi atribu&iacute;da a envenenamento por radia&ccedil;&atilde;o.
De acordo com o The Conversation, o radiois&oacute;topo utilizado para matar Alexander Litvinenko &eacute; extremamente t&oacute;xico, mesmo em quantidades inferiores a um bilion&eacute;simo de um grama.
Enquanto outros metais t&oacute;xicos, como o merc&uacute;rio e o ars&ecirc;nico, matam atrav&eacute;s da intera&ccedil;&atilde;o do metal com o corpo, o pol&ocirc;nio mata emitindo uma radia&ccedil;&atilde;o que destr&oacute;i biomol&eacute;culas sens&iacute;veis, tais como DNA, aniquilando tamb&eacute;m as c&eacute;lulas. Por isso, a morte por envenenamento por pol&ocirc;nio &eacute; lenta, j&aacute; que sua meia-vida &eacute; de cerca de um m&ecirc;s.
<h2>3 &ndash; Ars&ecirc;nico</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/09/09094847266008.jpg" />
O ars&ecirc;nico elementar tem o valor do DL50 de cerca de 13 mg/kg, sendo um n&iacute;vel at&eacute; maior do que algumas das subst&acirc;ncias desta lista. Apesar disso, a Ag&ecirc;ncia de Subst&acirc;ncias T&oacute;xicas e Registro de Doen&ccedil;as lhe confere o topo do ranking em sua lista priorit&aacute;ria de subst&acirc;ncias perigosas.
Essa informa&ccedil;&atilde;o destaca uma quest&atilde;o fundamental e interessante: o qu&atilde;o comum &eacute; uma subst&acirc;ncia e qual a probabilidade de voc&ecirc; ser exposto a ela. Bem, se voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; um ex-espi&atilde;o, suas chances de ser exposto ao pol&ocirc;nio ou &agrave; toxina botul&iacute;nica em quantidades letais s&atilde;o desprez&iacute;veis.
Mas a exposi&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica a metais t&oacute;xicos &eacute; um problema real para muitas pessoas ao redor do mundo, e uma simples medida de letalidade aguda, como DL50, simplesmente n&atilde;o pode definir isso.&nbsp;Os sintomas de envenenamento por ars&ecirc;nico come&ccedil;am com dores de cabe&ccedil;a, confus&atilde;o mental, diarreia grave e sonol&ecirc;ncia. &Agrave; medida que a intoxica&ccedil;&atilde;o evolui, convuls&otilde;es e altera&ccedil;&otilde;es na pigmenta&ccedil;&atilde;o da pele e unhas podem ocorrer.
Quando a intoxica&ccedil;&atilde;o se torna aguda, os sintomas podem incluir v&ocirc;mito, sangue na urina, c&oacute;licas, perda de cabelo, dor de est&ocirc;mago e mais convuls&otilde;es. Pulm&otilde;es s&atilde;o afetados, al&eacute;m dos rins e f&iacute;gado, resultando em coma e morte.
<h2>2 &ndash; Veneno de cobra</h2>
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A maioria dos venenos de serpentes &eacute; formada por uma mistura de muitas prote&iacute;nas, que s&atilde;o frequentemente neurotoxinas com DL50 abaixo de 1 mg/kg. Mas o que define a propor&ccedil;&atilde;o do envenenamento &eacute; a velocidade de atividade.
Enquanto alguns venenos de serpentes podem ser altamente potentes, outros que s&atilde;o menos potentes podem matar mais r&aacute;pido. Esta &eacute; uma informa&ccedil;&atilde;o vital. Um veneno potente, mas de a&ccedil;&atilde;o lenta, pode dar tempo suficiente para a pessoa ter atendimento m&eacute;dico, enquanto um veneno de a&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida com uma DL50 menor poderia mat&aacute;-la antes de conseguir ajuda.
<h2>1 &ndash; Toxinas botul&iacute;nicas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/09/09095136043010.jpg" />
Algumas formas de toxina botul&iacute;nica t&ecirc;m sido usadas amplamente em tratamentos est&eacute;ticos (com o nome de botox) para atenuar rugas e deixar a pele mais esticada, al&eacute;m de outros usos m&eacute;dicos, como para tratamento da hiperidrose (excesso de suor) nas m&atilde;os e outras partes do corpo.
Mas, mesmo que alguns tipos sejam utilizados dessa forma, a fam&iacute;lia botulinum de neurotoxinas inclui as subst&acirc;ncias mais t&oacute;xicas conhecidas pelo homem. Os valores do DL50 para sete prote&iacute;nas desse tipo t&ecirc;m cerca de 5 ng/kg (ng significa nanograma, que &eacute; um bilion&eacute;simo de um grama).
Quantidades n&atilde;o letais injetadas em camundongos podem paralisar o membro afetado durante um m&ecirc;s. A seletividade excelente destas toxinas para certos tipos de c&eacute;lulas do corpo humano &eacute; not&aacute;vel, mas tamb&eacute;m significa que muitas esp&eacute;cies (incluindo todos os invertebrados) simplesmente n&atilde;o s&atilde;o afetadas.

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Confira quais são as 5 substâncias mais venenosas do mundo

Imagem de 5 experimentos que poderiam ter destruído o mundo no site Mega Curioso

Nem sempre os cientistas sabem com certeza qual será o resultado dos testes que conduzem. Mas não pense que isso serve de empecilho!

Para que a humanidade avance cientificamente, &eacute; claro que a realiza&ccedil;&atilde;o de experimentos &eacute; inevit&aacute;vel. Afinal, n&atilde;o podemos viver apenas de teorias, n&atilde;o &eacute; mesmo? No entanto, apesar de n&oacute;s, meros mortais, que n&atilde;o somos cientistas &mdash; muito menos malucos &mdash;, sabermos que existem subst&acirc;ncias e equipamentos com os quais ningu&eacute;m deveria brincar, isso n&atilde;o significa que diversos testes altamente arriscados j&aacute; n&atilde;o foram conduzidos por a&iacute;.
A seguir voc&ecirc; pode conferir <a href="https://www.youtube.com/watch?v=A9S9gwhS6Yk" target="_blank">cinco exemplos</a> de experimentos &mdash; o &uacute;ltimo deles em plena atividade &mdash; cujo resultado final era desconhecido e poderia ter resultado na destrui&ccedil;&atilde;o do nosso planeta. Veja:
<h2>1 &ndash; Po&ccedil;o Superprofundo de Kola</h2>
Coordenadas: 69&deg; 23&prime; 46.39&Prime; N,&nbsp;30&deg; 36&prime; 31.20&Prime; E
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130210776282.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130210776282.jpg" /></div>
Trata-se de um superburac&atilde;o criado por cientistas sovi&eacute;ticos cuja perfura&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio na d&eacute;cada de 70 na Pen&iacute;nsula de Kola, localizada no extremo norte da R&uacute;ssia Europeia. Em 1989, o po&ccedil;o atingiu a marca de 12.262 metros profundidade, tornando-se o furo artificial mais fundo da Terra. O objetivo dos pesquisadores era atravessar a crosta terrestre e chegar at&eacute; a camada mais externa do manto, embora ningu&eacute;m soubesse o que poderia acontecer.
Entre os principais medos estavam o de que o po&ccedil;o poderia desencadear desastres s&iacute;smicos em todo o planeta &mdash; e at&eacute; mesmo liberar dem&ocirc;nios presos no inferno! &mdash;, mas nenhuma das previs&otilde;es catacl&iacute;smicas foi confirmada. O projeto foi abandonado em 1994, devido &agrave; press&atilde;o e temperaturas (na ordem de 180&deg; C) no fundo do buraco, fazendo com que as rochas se comportassem de forma mais pl&aacute;stica que s&oacute;lida, fluindo e tapando a abertura, impedindo o progresso das perfura&ccedil;&otilde;es.
<h2>2 &ndash; Experi&ecirc;ncia Trinity</h2>
Coordenadas: 33&deg; 40&prime; 38.28&Prime; N, 106&deg; 28&prime; 31,44&Prime; W
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130243474338.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130243474338.jpg" /></div>
A Experi&ecirc;ncia Trinity consistiu na detona&ccedil;&atilde;o do primeiro dispositivo nuclear da Hist&oacute;ria, e foi conduzida pelo Ex&eacute;rcito dos EUA em meados de 1945, como parte do Projeto Manhattan. O desenvolvimento inicial da bomba foi atrasado por que Edward Teller, o cientista respons&aacute;vel pela iniciativa, tinha medo do que poderia acontecer durante ou como consequ&ecirc;ncia do teste.
Teller temia que a bomba pudesse fazer com que a atmosfera terrestre entrasse em igni&ccedil;&atilde;o &mdash; e incinerasse o planeta &mdash; por meio de uma fus&atilde;o autossustent&aacute;vel produzida pela rea&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;cleos de nitrog&ecirc;nio. C&aacute;lculos posteriores demonstraram que a possibilidade de que isso ocorresse, embora n&atilde;o fosse nula, era muito pequena, e o projeto seguiu adiante.
A explos&atilde;o resultante produziu uma explos&atilde;o equivalente &agrave; detona&ccedil;&atilde;o de 21 kilotons de TNT, levando J. Robert Oppenheimer &mdash; outro cientista envolvido no projeto &mdash; a citar a seguinte frase extra&iacute;da de um texto hindu: &ldquo;tornei-me a morte, a destruidora de mundos&rdquo;.
<h2>3 &ndash; Grande Colisor de H&aacute;drons</h2>
Coordenadas: 46&deg; 14&prime; N,&nbsp;06&deg; 03&prime; E
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131043365349.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131043365349.jpg" /></div>
Embora o famoso acelerador de part&iacute;culas da CERN esteja em pleno uso, quando foi &ldquo;inaugurado&rdquo; em 2008, muita gente pensou que o Grande Colisor de H&aacute;drons iria destruir o planeta. O laborat&oacute;rio de US$ 6 bilh&otilde;es &mdash; ou cerca de R$ 13,4 bilh&otilde;es &mdash; foi projetado para acelerar feixes de pr&oacute;tons ao longo de um t&uacute;nel de pouco mais de 27 quil&ocirc;metros de circunfer&ecirc;ncia para que essas part&iacute;culas se choquem.
Um dos objetivos iniciais dos experimentos era o de simular os micro buracos negros que se formaram logo ap&oacute;s o Big Bang. Contudo, n&atilde;o faltou quem especulasse que estes pequenos buracos pudessem crescer e engolir a Terra, apesar de as estimativas dos cientistas apontassem que esses monstrinhos formados durante as colis&otilde;es se evaporariam devido a um fen&ocirc;meno conhecido como Radia&ccedil;&atilde;o Hawking.
<h2>4 &ndash; Projeto Starfish Prime</h2>
Coordenadas: 16&deg; 28&rsquo; N, 169&deg; 38&rsquo; W
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131102272350.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131102272350.jpg" /></div>
Se voc&ecirc; acompanha as not&iacute;cias sobre as eje&ccedil;&otilde;es coronais que ocorrem no Sol, sabe que a magnetosfera &eacute; uma importante camada de part&iacute;culas carregadas eletricamente que protege a atmosfera da a&ccedil;&atilde;o dos ventos solares. Pois em 1962, os EUA decidiram por em pr&aacute;tica o projeto Starfish Prime, que consistiu na detona&ccedil;&atilde;o de uma bomba nuclear nessa regi&atilde;o para ver o que poderia acontecer.
Bem, na verdade, o objetivo do projeto era o de encontrar formas de desativar o sistema de m&iacute;sseis sovi&eacute;tico e, para isso, os norte-americanos detonaram uma bomba termonuclear de 1,4 megatons a cerca de 400 quil&ocirc;metros de altitude sobre a Ilha Johnston, localizada no Oceano Pac&iacute;fico.
A explos&atilde;o pode ser vista no Hava&iacute; &mdash; a mais de 1,4 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia &mdash;, e o pulso eletromagn&eacute;tico resultante chegou a provocar danos em linhas telef&ocirc;nicas e na ilumina&ccedil;&atilde;o de rua. Al&eacute;m disso, a explos&atilde;o criou um cintur&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o artificial ao redor da Terra que durou 5 anos e danificou um ter&ccedil;o dos sat&eacute;lites que se encontravam em baixa &oacute;rbita.
<h2>5 &ndash; SETI</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131119963353.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131119963353.jpg" /></div>
A sigla acima &mdash; de Search for Extraterrestial Intelligence &mdash; se refere a um n&uacute;mero de esfor&ccedil;os relacionados com a busca de vida alien&iacute;gena inteligente, e a iniciativa que est&aacute; por a&iacute; desde muito tempo. Em 1896, por exemplo, Nikola Tesla sugeriu que ondas de r&aacute;dio poderiam ser utilizadas para contatar extraterrestres e, em 1899, o cientista captou sinais que ele acreditava virem de Marte.
Isso levou os EUA a decretar o &ldquo;Dia Nacional do R&aacute;dio&rdquo; em 1924 &mdash; entre os dias 21 e 23 de agosto &mdash; para que os cientistas pudessem captar as transmiss&otilde;es oriundas do Planeta Vermelho. Hoje em dia, os estudos contam com o suporte de telesc&oacute;pios espaciais e terrestres, al&eacute;m de muitos outros equipamentos. Contudo, h&aacute; quem acredite que todos esses esfor&ccedil;os possam atrair alien&iacute;genas hostis que podem destruir a nossa civiliza&ccedil;&atilde;o.
Um dos cientistas que j&aacute; demonstraram sua preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; ningu&eacute;m menos do que Stephen Hawking, que baseia seu temor na pr&oacute;pria Hist&oacute;ria da humanidade, e na forma como n&oacute;s &mdash; seres inteligentes &mdash; tratamos outros povos que n&atilde;o s&atilde;o avan&ccedil;adas tecnologicamente.

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5 experimentos que poderiam ter destruído o mundo

Imagem de Mistério: doença está fazendo pessoas dormirem de repente por até seis dias no site Mega Curioso

Vilarejos da Rússia e Cazaquistão são afetados por doença do sono e ninguém ainda sabe a razão disso

Imagine se voc&ecirc; ca&iacute;sse no sono de repente, durante uma atividade normal da sua rotina, e s&oacute; fosse acordar dois, tr&ecirc;s ou at&eacute; seis dias depois? Pois, esse fen&ocirc;meno bem esquisito tem acontecido com frequ&ecirc;ncia com algumas pessoas na pequena cidade russa de Krasnogorsk e no vilarejo de Kalachi, no Cazaquist&atilde;o.
A condi&ccedil;&atilde;o misteriosa tomou conta dessas regi&otilde;es e ningu&eacute;m sabe a raz&atilde;o por tr&aacute;s disso. Os cientistas e especialistas est&atilde;o realmente perplexos com o fen&ocirc;meno, buscando respostas do motivo pelo qual ele acontece. Entre os fatos interessantes &eacute; que essa &ldquo;doen&ccedil;a do sono&rdquo; acontece em &eacute;pocas.
A primeira onda de casos aconteceu em mar&ccedil;o de 2013. A segunda atingiu mais algumas pessoas em maio de 2013. Desde ent&atilde;o, houve mais tr&ecirc;s per&iacute;odos de casos registrados: durante a &eacute;poca de Ano Novo de 2014, logo ap&oacute;s as f&eacute;rias de inverno e agora em maio novamente. Na maioria dos casos, o sono &eacute; acompanhado por uma perda de mem&oacute;ria tempor&aacute;ria.
<h2>Casos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Siberian Times" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164818728001.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164818728001.jpg" />Marina Felk</div>
Uma das primeiras v&iacute;timas da estranha s&iacute;ndrome foi Marina Felk, uma trabalhadora rural de 50 anos de idade de Kalachi. Entre algumas de suas atividades em sua pequena propriedade, ela foi fulminada por um forte sono: "Eu estava ordenhando as vacas, como de costume, no in&iacute;cio da manh&atilde; e adormeci", disse ela ao <a href="http://siberiantimes.com/other/others/features/siberian-experts-say-they-can-solve-the-cause-of-mystery-sleeping-disorder/">Siberian Times</a>.
A mulher afirmou que n&atilde;o se lembrava de nada, apenas do momento em que acordou no hospital. &ldquo;A enfermeira sorriu para mim e disse: 'Bem-vinda de volta Bela Adormecida, voc&ecirc; finalmente acordou'. O que mais me lembro? Nada. Eu dormi por dois dias e duas noites. As mulheres da minha ala disseram que eu tentei acordar v&aacute;rias vezes, dizendo que precisava urgentemente ordenhar minhas vacas", completou Marina.
Curiosamente, a doen&ccedil;a n&atilde;o se limita aos moradores locais. Os visitantes tamb&eacute;m s&atilde;o afetados. Foi o que aconteceu com Alexey Gom, de 30 anos, que estava visitando a sogra em Kalachi.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164959660004.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164959660004.jpg" />Alexey Gom</div>
E, ao que tudo indica, o sono que ele teve n&atilde;o foi uma forma de escapar da sogrinha n&atilde;o. "Eu vim com a minha esposa para visitar a minha sogra. Pela manh&atilde;, eu precisava terminar um trabalho no meu notebook. Depois que eu liguei o aparelho e abri as p&aacute;ginas do documento que precisava ler, ca&iacute; no sono. Parecia que algu&eacute;m me desligou da tomada", disse ele ao <a href="http://siberiantimes.com/other/others/features/siberian-experts-say-they-can-solve-the-cause-of-mystery-sleeping-disorder/">Siberian Times</a>.
O homem afirmou que acordou no hospital, com a esposa e sogra ao seu lado, e que os m&eacute;dicos n&atilde;o encontraram nada de errado com ele ap&oacute;s uma bateria de exames. &ldquo;Eu dormi por mais de 30 horas. Mas isso nunca aconteceu comigo antes, nunca na minha vida, nem com ningu&eacute;m da minha fam&iacute;lia", disse Alexey.
<h2>Pessoas afetadas mais de uma vez</h2>
Com algumas pessoas dessas regi&otilde;es, os epis&oacute;dios do sono prolongado n&atilde;o acontecem apenas uma vez. Al&eacute;m disso, o tempo em que elas dormem podem se estender at&eacute; seis dias. Lyubov Belkova foi uma pessoa que teve a doen&ccedil;a por muitas vezes. Ele, que &eacute; vendedor de roupas no mercado local de Kalachi, foi v&iacute;tima por nada menos do que sete vezes.
Sua filha caiu no sono profundo por duas vezes e sua neta, uma vez. E todos os seus colegas de trabalho tamb&eacute;m foram afetados em &eacute;pocas diferentes. O que intriga os especialistas, e os moradores desses locais, &eacute; que algumas fam&iacute;lias s&atilde;o afetadas v&aacute;rias vezes, enquanto outras parecem imunes &agrave; doen&ccedil;a.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165043263006.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165043263006.jpg" />Entrada da cidade de Krasnogorsk</div>
O &uacute;nico fator comum &eacute; que parece acontecer principalmente com descendentes diretos de russos e alem&atilde;es. As ocorr&ecirc;ncias da s&iacute;ndrome do sono se tornaram t&atilde;o constantes, que mudaram at&eacute; o comportamento dos habitantes da cidade. Como a maioria das pessoas nem imagina quando a doen&ccedil;a vai atacar, cada um sempre carrega uma bolsa com roupas e itens pessoais, em caso de necessidade de ser levado &agrave;s pressas para o hospital.
Mas afinal, o que poderia estar causando esse fen&ocirc;meno? Quando a primeira epidemia ocorreu em 2013, os m&eacute;dicos acharam que era um caso de consumo de vodca m&aacute; qualidade. No entanto, descobriram que nenhuma das seis pessoas que ca&iacute;ram no sono naquela &eacute;poca havia consumido &aacute;lcool.
Alguns moradores acreditam que o problema surge depois de um s&uacute;bito aumento na temperatura atmosf&eacute;rica. Outra teoria sugere que a &aacute;gua de uma mina de ur&acirc;nio abandonada nas proximidades escoa para os rios locais e acaba sendo consumida por moradores. Mas nada ainda tem uma confirma&ccedil;&atilde;o.
<h2>Investiga&ccedil;&otilde;es</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165124868007.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165124868007.jpg" /></div>
A fim de descobrir o mist&eacute;rio, v&aacute;rios cientistas visitaram a remota regi&atilde;o, buscando explica&ccedil;&otilde;es para a epidemia do sono. Eles realizaram cerca de sete mil an&aacute;lises no solo e na &aacute;gua da &aacute;rea, em amostras de sangue das v&iacute;timas, cabelos e unhas.
Eles desconsideraram que tivesse algo a ver com o g&aacute;s no subsolo e com sinais de telefone celular. Por&eacute;m, eles testaram a presen&ccedil;a de g&aacute;s rad&ocirc;nio nas casas, al&eacute;m de medirem n&iacute;veis elevados de radia&ccedil;&atilde;o, metais pesados, bact&eacute;rias e v&iacute;rus. Todos os testes n&atilde;o foram conclusivos.
H&aacute; algumas d&eacute;cadas, Krasnogorsk era uma cidade secreta liderada diretamente por Moscou, tendo cerca de 6,5 mil moradores que trabalhavam na mina de ur&acirc;nio. A vida por l&aacute; era muito pr&oacute;spera, mas as coisas mudaram drasticamente ap&oacute;s a separa&ccedil;&atilde;o Sovi&eacute;tica.
Apenas 130 pessoas permaneceram em Krasnogorsk, enquanto Kalachi tem uma popula&ccedil;&atilde;o de 680 habitantes. Em ambas as regi&otilde;es, as pessoas vivem humildemente com suprimentos e poucos recursos. Por&eacute;m, esses fatos tamb&eacute;m n&atilde;o ajudaram nas investiga&ccedil;&otilde;es sobre a doen&ccedil;a do sono.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165239827015.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165239827015.jpg" /></div>
"Infelizmente, a natureza da condi&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o &eacute; conhecida. Exclu&iacute;mos infec&ccedil;&otilde;es, verificamos sangue e o l&iacute;quido da medula, mas nada est&aacute; l&aacute;. N&oacute;s categorizamos como encefalopatia t&oacute;xica, mas 't&oacute;xico' &eacute; apenas um palpite por aqui, pois a encefalopatia &eacute; apenas o t&iacute;tulo do conjunto de doen&ccedil;as do c&eacute;rebro", disse o Dr. Kabdrashit Almagambetov, um m&eacute;dico pesquisador envolvido nas investiga&ccedil;&otilde;es. &nbsp;
<h2>Mist&eacute;rio ainda n&atilde;o solucionado</h2>
Leonid Rikhvanov, um professor de geoqu&iacute;mica na Universidade Polit&eacute;cnica de Tomsk, tem algumas &nbsp;not&iacute;cias para oferecer. Junto com sua equipe, ele estudou as amostras de ur&acirc;nio que um residente de Kalachi lhe enviou.
"Testamos as amostras e chegamos &agrave; conclus&atilde;o de que o g&aacute;s rad&ocirc;nio &eacute; a raz&atilde;o para o sono, mas n&atilde;o por seu efeito radioativo, e sim pelo efeito qu&iacute;mico do g&aacute;s. Em outras palavras, a doen&ccedil;a &eacute; causada pela evapora&ccedil;&atilde;o da mina", disse Leonid. No entanto, mais testes s&atilde;o necess&aacute;rios para confirmar esta teoria.
Mas ser&aacute; que o rad&ocirc;nio &eacute; realmente a verdadeira causa? Dr. Kabdrashit, que tamb&eacute;m &eacute; um anestesista, disse que ele usa gases semelhantes nos seus procedimentos anest&eacute;sicos e os pacientes acordam uma ou duas horas ap&oacute;s a cirurgia.
"Essas pessoas daqui dormem por dois a seis dias. Qual &eacute; a concentra&ccedil;&atilde;o deste g&aacute;s, ent&atilde;o? E por que uma pessoa pode adormecer e algu&eacute;m que vive com ela n&atilde;o?", questionou o m&eacute;dico. De fato, mesmo com a conclus&atilde;o de Leonid, nada est&aacute; realmente confirmado. Mas as pesquisas para descobrir a causa da doen&ccedil;a do sono por l&aacute; continuam.

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Mistério: doença está fazendo pessoas dormirem de repente por até seis dias

Imagem de Você sabia que as bananas são naturalmente radioativas? no site Mega Curioso

O potássio-40, um isótopo radioativo do potássio, é o responsável pelo fenômeno que ocorre naturalmente na fruta

Pois &eacute; isso mesmo que voc&ecirc; leu: as bananas s&atilde;o naturalmente radioativas! Mas, antes de voc&ecirc; abolir essa op&ccedil;&atilde;o do seu card&aacute;pio, vale a pena entender como funciona a radioatividade dessa fruta e saber que ela n&atilde;o oferece quaisquer riscos &agrave; sua sa&uacute;de.
Primeiramente, todos n&oacute;s sabemos que as bananas s&atilde;o excelentes fontes de pot&aacute;ssio, que &eacute; um elemento qu&iacute;mico importante para o crescimento das plantas e para o funcionamento do corpo humano. A falta de pot&aacute;ssio no organismo pode resultar em fraqueza muscular, c&acirc;imbras, dificuldades respirat&oacute;rias e v&aacute;rios outros sintomas. E &eacute; justamente do pot&aacute;ssio que vem o pot&aacute;ssio-40, um is&oacute;topo natural do elemento que, por sua vez, &eacute; radioativo.
Em segundo lugar, &eacute; importante que voc&ecirc; saiba que &eacute; preciso de uma dose de 100 rems (unidade de medida que indica a quantidade de radia&ccedil;&atilde;o) para que o organismo comece a sentir os efeitos nocivos da radia&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, considerando que se uma pessoa comer uma banana por dia durante um ano ela conseguir&aacute; somar 3,6 milirems, ela precisar&aacute; comer cerca de 10 milh&otilde;es de bananas para conseguir se expor a uma quantidade consider&aacute;vel de radia&ccedil;&atilde;o.
<h2>Uma unidade especial</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/3607017791217751.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Por&eacute;m, mesmo que a quantidade de radia&ccedil;&atilde;o presente em uma banana seja m&iacute;nima, isso n&atilde;o significa que ela deve ser ignorada. Por esse motivo, foi criada uma unidade de medida que, em ingl&ecirc;s, ganhou o nome de &ldquo;banana equivalent dose&rdquo; (BED) e corresponde &agrave; quantidade de radia&ccedil;&atilde;o a que uma pessoa se exp&otilde;e quando come uma banana.
Mesmo sendo uma unidade pouco usada, ela nos permite entender melhor como funciona a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radioatividade. Uma de suas aplica&ccedil;&otilde;es est&aacute; no controle da quantidade de radia&ccedil;&atilde;o que pode ser liberada por um reator nuclear, por exemplo. Como esse n&uacute;mero costuma ser extremamente pequeno, os especialistas utilizam o picocurie, que &eacute; um milion&eacute;simo de um milion&eacute;simo de um curie, unidade que recebeu o nome da cientista polonesa.
Como unidades como o curie e o picocurie n&atilde;o fazem muito sentido para a maior parte das pessoas, a &ldquo;dose equivalente de banana&rdquo; foi implementada. Essa medida nos permite entender se uma determinada quantidade de radioatividade &eacute; nociva ou n&atilde;o, j&aacute; que sabemos que as bananas n&atilde;o fazem mal algum. Basicamente, a unidade nos permite visualizar se a quantidade de radia&ccedil;&atilde;o liberada por um acidente nuclear ou um telefone celular, por exemplo, &eacute; realmente t&atilde;o perigosa como costuma anunciar a m&iacute;dia.
<h2>Os efeitos no organismo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4203712171130.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Como voc&ecirc; pode perceber, ser&aacute; preciso comer toneladas de banana para que seu organismo possa ser efetivamente atingido pela radia&ccedil;&atilde;o. E, ainda assim, vale lembrar que <a title="Clique aqui para abrir" href="http://cerrie.org/committee_papers/INFO_14-C.pdf" target="_blank">pesquisas</a> recentes come&ccedil;am a apontar que essas &iacute;nfimas quantidades de radia&ccedil;&atilde;o que recebemos diariamente do espa&ccedil;o, das bananas, dos aparelhos eletr&ocirc;nicos e de muitas outras fontes podem trazer benef&iacute;cios.
Ainda vale lembrar que a radia&ccedil;&atilde;o est&aacute; presente em lugares em que nem sequer imaginamos. Entre os alimentos mais comuns, batatas, sementes de girassol, feij&otilde;es e algumas castanhas tamb&eacute;m s&atilde;o considerados naturalmente radioativos. Aqui, vale destacar as castanhas-do-par&aacute;, que s&atilde;o ainda mais radioativas do que as bananas, registrando cerca de 6,6 mil picocuries ou 1,85 BED por quilo. Nesse caso, a propriedade vem dos is&oacute;topos do r&aacute;dio, que s&atilde;o altamente radioativos, e est&atilde;o presentes no solo em que as castanheiras crescem.
Outra prova de que pequenas quantidades de radia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o costumam oferecer riscos s&atilde;o os exames de raio X. Um raio X do peito exp&otilde;e uma pessoa a 8 milirems; j&aacute; se for da cabe&ccedil;a e do pesco&ccedil;o, s&atilde;o cerca de 20 milirems, mas se for um exame de coluna, o n&uacute;mero de exposi&ccedil;&atilde;o sobre para 130 milirems.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/3607017791217830.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Caso voc&ecirc; precise fazer um n&uacute;mero absurdo de exames ou goste muit&iacute;ssimo de bananas, os primeiros sintomas de radia&ccedil;&atilde;o surgir&atilde;o quando voc&ecirc; atingir o n&iacute;vel de 100 rems. Uma pessoa com essa taxa de exposi&ccedil;&atilde;o apresenta sinais semelhantes a uma gripe, aumentando tamb&eacute;m a susceptibilidade a infec&ccedil;&otilde;es, leucemia e linfomas.
Quando a exposi&ccedil;&atilde;o chega a 200 rems, a pessoa come&ccedil;a a ter problemas gastrointestinais, o que pode causar n&aacute;useas e dores abdominais, al&eacute;m da presen&ccedil;a de sangue no v&ocirc;mito e nas fezes. Nesse momento, as estruturas que se multiplicam com rapidez &ndash; como as c&eacute;lulas do sangue, as c&eacute;lulas reprodutoras e as c&eacute;lulas capilares &ndash; come&ccedil;am a sofrer altera&ccedil;&otilde;es, podendo ocorrer perda permanente de cabelo.
Com uma exposi&ccedil;&atilde;o de 300 rems, o sistema imunol&oacute;gico est&aacute; sujeito a ser afetado permanentemente. Ao chegar nos 400 rems, existe uma chance de morte de 50% dentro de um per&iacute;odo de 60 dias se a pessoa n&atilde;o for tratada imediatamente.

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