Imagem de Pentágono está desenvolvendo dirigível que lembra disco voador no site Mega Curioso

Com tecnologias que dificultam sua detecção, nova aeronave poderá transportar até 10 toneladas de carga discretamente.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/3266628247185315.jpg" alt=" />Vers&atilde;o final do Pelican ter&aacute; quase o dobro do tamanho desse prot&oacute;tipo (Fonte da imagem: <a href="http://www.aeroscraft.com/#/aeroscraft/4567337667" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Aeroscraft</a>)Se depender do Pent&aacute;gono, os dirig&iacute;veis est&atilde;o de volta. Pelo menos &eacute; isso o que sugere a nova cria&ccedil;&atilde;o das For&ccedil;as Armadas dos Estados Unidos. Criado pela empresa Aeroscraft, o dirig&iacute;vel acima possui 70 metros de comprimento e pode carregar cargas com at&eacute; 10 toneladas, usando apenas um ter&ccedil;o do combust&iacute;vel que seria usado por um avi&atilde;o.<iframe allowfullscreen=" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ya3hvbZ73qs?hl=pt_BR&version=3&rel=0" width="560"></iframe>Batizado de &ldquo;Pelican&rdquo; (pelicano), a aeronave vem sendo constru&iacute;da durante anos, sob a orienta&ccedil;&atilde;o do Pent&aacute;gono, que tamb&eacute;m v&ecirc; o projeto como uma poss&iacute;vel ferramenta para miss&otilde;es de monitoramento e reconhecimento de regi&otilde;es inimigas.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/4lJ2e4sx0qE?rel=0" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>O prot&oacute;tipo exibido na imagem e v&iacute;deos deste artigo &eacute; muito menor do que ser&aacute; a vers&atilde;o final do Pelican, que deve medir cerca de 137 metros de comprimento e levantar cargas de at&eacute; 66 toneladas. Com a apar&ecirc;ncia de um disco voador prateado, o dirig&iacute;vel tamb&eacute;m contar&aacute; com tecnologias que dificultam a sua detec&ccedil;&atilde;o por radares e tecnologias similares.

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Pentágono está desenvolvendo dirigível que lembra disco voador

Imagem de Dupla de inventores trabalha em projeto de foguete feito em casa no site Mega Curioso

Dinamarqueses já realizaram dois voos de teste e pretendem lançar nave em voo suborbital.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/3352831781917371.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.copenhagensuborbitals.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Copenhagen Suborbitals </a>)
N&atilde;o faltam por a&iacute; projetos para <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/26555-viagens-espaciais-turisticas-comecam-em-2013.htm" target="_blank">viabilizar</a> os <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.tecmundo.com.br/12540-empresa-espanhola-cria-balao-para-viagem-espacial.htm" target="_blank">passeios</a> espaciais e at&eacute; para <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/33324-ceo-da-spacex-pretende-colonizar-marte-com-80-mil-pessoas.htm" target="_blank">colonizar</a> outros planetas. Entretanto, todos a um custo bem proibitivo para a maioria de n&oacute;s, infelizmente. Pensando nisso, uma dupla de dinamarqueses &mdash; que realmente deseja viajar ao espa&ccedil;o &mdash; decidiu construir naves em casa, com equipamentos que qualquer um pode encontrar nas lojas convencionais.
De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://motherboard.vice.com/blog/spaced-out-open-source-outer-space-video" target="_blank">MOTHERBOARD</a>, Peter Madsen e Kristian von Bengston s&atilde;o os inventores por tr&aacute;s do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.copenhagensuborbitals.com/" target="_blank">Copenhagen Suborbitals</a>. Trata-se de um projeto de c&oacute;digo aberto para a constru&ccedil;&atilde;o de um foguete que deve ser lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o para realizar um voo suborbital, ou seja, sem efetuar uma revolu&ccedil;&atilde;o orbital completa.
<h2>Feito em casa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/33528317819173741.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.copenhagensuborbitals.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Copenhagen Suborbitals</a>)
Para isso, a dupla vem utilizando produtos que podem ser comprados em qualquer loja (como secadores de cabelo para evitar que algumas v&aacute;lvulas congelem), assim como tem pensado em formas alternativas para realizar testes sem o uso de equipamentos complexos (como a vez em que eles utilizaram um brinquedo de um parque de divers&otilde;es para testar qual limite de acelera&ccedil;&atilde;o g uma das naves poderia suportar).
At&eacute; o momento, os dois inventores realizaram dois testes com sua nave Tycho Brahe, dos quais um falhou e o outro n&atilde;o passou dos 2,7 quil&ocirc;metros de altitude. Mas isso n&atilde;o desencorajou os inventores, que inclusive lan&ccedil;aram uma campanha no site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.indiegogo.com/TychoDeepSpace2" target="_blank">indiegogo</a> para arrecadar fundos para o projeto. Imagine s&oacute; se a dupla conseguir realizar o voo com sucesso: seria esta a possibilidade de desenvolver viagens espaciais para as massas?

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Dupla de inventores trabalha em projeto de foguete feito em casa

Imagem de Google fotografa a aterrissagem de um drone militar no site Mega Curioso

MQ-9 da força aérea estadunidense é registrado poucos segundos antes de tocar o solo da base aérea de Creech, no estado de Nevada.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/5580063119114510.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="https://maps.google.com/maps?q=creech+air+force+base&amp;ll=36.584098,-115.683686&amp;spn=0.001462,0.002283&amp;fb=1&amp;gl=us&amp;hq=creech+air+force+base&amp;cid=0,0,10912212022700621933&amp;t=h&amp;z=19" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Google Earth</a>)
Os sat&eacute;lites a servi&ccedil;o do Google Earth registraram recentemente uma imagem curiosa no estado de Nevada. Trata-se da aterrissagem de um drone MQ-9, esp&eacute;cie de ve&iacute;culo a&eacute;reo controlado remotamente (possivelmente armado), de propriedade da for&ccedil;a a&eacute;rea estadunidense.
O MQ-9 foi registrado poucos segundos antes de tocar o solo da base a&eacute;rea de Creech &mdash; local normalmente utilizado para testes com drones.

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Google fotografa a aterrissagem de um drone militar

Imagem de Que tal um drone com câmera e arma de paintball? [vídeo] no site Mega Curioso

Controlar remotamente uma arma voadora que atira bolas de tinta pode ser divertido. Entretanto, o criador adverte: é bom cuidar para não acabar na cadeia.

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Que tal um drone com câmera e arma de paintball? [vídeo]

Imagem de Novo dispositivo de segurança 'pesca' embarcações à deriva no site Mega Curioso

Sistema de reboque conta com paraquedas subaquático para frear o deslocamento de navios avariados.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/2962398423185730.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://shiparrestor.com/Results" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ShipArrestor</a>)
Uma das maiores preocupa&ccedil;&otilde;es com rela&ccedil;&atilde;o ao transporte mar&iacute;timo de grande porte &eacute; a possibilidade de que ocorram problemas t&eacute;cnicos e a embarca&ccedil;&atilde;o acabe ficando &agrave; deriva ou, o que &eacute; ainda pior, termine provocando desastres ambientais.
Assim, de acordo com o pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=guincho-navios-quedas-subaquatico&amp;id=010170121203" target="_blank">Inova&ccedil;&atilde;o Tecnol&oacute;gica</a>, um grupo de engenheiros noruegueses desenvolveu um novo sistema de seguran&ccedil;a, que funciona como um guincho subaqu&aacute;tico para o resgate de navios de grande porte. O dispositivo, batizado de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://shiparrestor.com/" target="_blank">ShipArrestor</a>, foi testado com sucesso na estabiliza&ccedil;&atilde;o de uma embarca&ccedil;&atilde;o de 120 mil toneladas, reduzindo a sua deriva em 58% em apenas 21 minutos.
<h2>Paraquedas subaqu&aacute;tico</h2>
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, o sistema &mdash; que basicamente consiste em uma corrente de 200 metros com um aro em uma das pontas e um paraquedas na outra &mdash; &eacute; lan&ccedil;ado ao navio por um helic&oacute;ptero. A extremidade em forma de aro &eacute; ent&atilde;o presa ao conv&eacute;s da embarca&ccedil;&atilde;o pela pr&oacute;pria tripula&ccedil;&atilde;o, e a outra, que conta com uma &acirc;ncora em forma de paraquedas, &eacute; solta na &aacute;gua.
Depois de lan&ccedil;ado, o paraquedas se abre sob as &aacute;guas, reduzindo o deslocamento do barco, enquanto um navio rebocador se aproxima para pescar a corrente e arrastar a embarca&ccedil;&atilde;o avariada para &aacute;guas mais seguras. Os resultados durante os testes foram bem promissores e os engenheiros esperam poder lan&ccedil;ar o novo sistema de seguran&ccedil;a em breve ao mercado.

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Novo dispositivo de segurança 'pesca' embarcações à deriva

Imagem de Que tal ter o carro de Fórmula 1 mais radical do mundo em sua garagem? no site Mega Curioso

Veículo tem seis rodas e pode ser seu por apenas R$ 2,5 milhões.

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Que tal ter o carro de Fórmula 1 mais radical do mundo em sua garagem?

Imagem de Força Aérea dos EUA usa robô com laser para tirar tinta de aviões no site Mega Curioso

Feixe de luz concentrado é usado para pulverizar a pintura antiga, sendo que os resíduos são sugados automaticamente.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/69018237727192815.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>)
Voc&ecirc; j&aacute; teve que retirar a tinta velha de alguma parede ou port&atilde;o? Se as resposta for &ldquo;sim&rdquo;, voc&ecirc; j&aacute; sabe o quanto isso pode ser dif&iacute;cil e chato. Aparentemente, a For&ccedil;a A&eacute;rea norte-americana tamb&eacute;m n&atilde;o gosta de trabalhar com pinturas velhas e criou rob&ocirc;s com laser para desempenhar exatamente essa atividade.
Apesar de parecer uma ideia boba, eles usam essas m&aacute;quinas para &ldquo;descascar&rdquo; avi&otilde;es inteiros. Para isso, os lasers ficam presos em bra&ccedil;os articulados para que o &acirc;ngulo de trabalho esteja sempre certo. Depois disso, os feixes de luz concentrada passam pulverizando a pintura antiga &mdash; e o que sobra &eacute; uma poeira fina, sugada imediatamente por uma esp&eacute;cie de aspirador de p&oacute;.
<h2>Os estudos ainda n&atilde;o terminaram</h2>
O projeto para desenvolver uma pequena frota desses rob&ocirc;s ainda est&aacute; em andamento. O estudo &eacute; realizado pelo Laborat&oacute;rio de Pesquisa das For&ccedil;as Armadas em conjunto com o Centro Nacional de Engenharia Rob&oacute;tica da Universidade Carnegie Mellon e a Concurrent Technologies Corporation.
At&eacute; o presente momento, os rob&ocirc;s est&atilde;o em fase de teste, em uma base de Utah. Seis m&aacute;quinas est&atilde;o trabalho e obtendo bons resultados, tanto que &eacute; necess&aacute;ria pouca assist&ecirc;ncia humana para que a tinta dos avi&otilde;es possa ser retirada.

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Força Aérea dos EUA usa robô com laser para tirar tinta de aviões

Imagem de Cirurgias do futuro serão realizadas por sistemas robóticos minimalistas no site Mega Curioso

Novos métodos cirúrgicos devem reduzir ainda mais o período de recuperação dos pacientes e o risco de infecções.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/78053589026103250.jpg" alt="" width="440" height="269" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.nytimes.com/2012/11/18/business/single-incision-surgery-via-new-robotic-systems.html?_r=1&amp;" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The New York Times</a>)
A medicina vem avan&ccedil;ando no sentido de tornar as cirurgias cada vez menos invasivas e traum&aacute;ticas, e um exemplo disso s&atilde;o v&aacute;rios procedimentos que substitu&iacute;ram as grandes incis&otilde;es por diminutos cortes, suficientes para que os m&eacute;dicos possam trabalhar com pequenos instrumentos cir&uacute;rgicos rob&oacute;ticos e uma c&acirc;mera, que s&atilde;o controlados atrav&eacute;s de um computador.
E, apesar desse avan&ccedil;o, novas tecnologias &mdash; ainda mais minimalistas &mdash; est&atilde;o chegando aos hospitais. De acordo com uma not&iacute;cia publicada pelo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nytimes.com/2012/11/18/business/single-incision-surgery-via-new-robotic-systems.html?_r=1&amp;" target="_blank">The New York Times</a>, j&aacute; existem sistemas rob&oacute;ticos que precisam apenas de um pequeno corte durante as cirurgias para operar, diminuindo o tempo de recupera&ccedil;&atilde;o drasticamente, assim como o risco de infec&ccedil;&otilde;es e a presen&ccedil;a de cicatrizes.
<h2>Cirurgias rob&oacute;ticas</h2>
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, um dos novos m&eacute;todos &mdash; j&aacute; em opera&ccedil;&atilde;o em alguns hospitais dos EUA &mdash; emprega uma &uacute;nica incis&atilde;o de apenas 2,5 cent&iacute;metros para todos os instrumentos que s&atilde;o utilizados durante a cirurgia. Outro sistema, que se encontra em desenvolvimento, ser&aacute; capaz de realizar os mesmos procedimentos, mas atrav&eacute;s de cortes ainda menores, de somente 15 mil&iacute;metros.
Apesar disso, existem alguns problemas que tamb&eacute;m precisam ser considerados, como quais procedimentos podem ser realizados pelas m&atilde;os rob&oacute;ticas, j&aacute; que nem todas as cirurgias podem ser levadas a cabo dessa forma, al&eacute;m do custo dos sistemas, que ainda s&atilde;o relativamente proibitivos. Por&eacute;m, a aposta dos cirurgi&otilde;es &eacute; a de que um dia ser&aacute; poss&iacute;vel operar pacientes &agrave; dist&acirc;ncia e sem deixar qualquer tipo de vest&iacute;gio.

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Cirurgias do futuro serão realizadas por sistemas robóticos minimalistas

Imagem de Viagem hipersônica: já pensou em ir para o Japão e voltar no mesmo dia? no site Mega Curioso

Com novo tipo de motor e tecnologias secretas, aviões poderão voar de uma ponta a outra do planeta em pouquíssimo tempo.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/319712915825.jpg" alt="" />Skylon, projeto de avi&atilde;o espacial capaz de voar mais r&aacute;pido do que o som (Fonte da imagem: <a href="http://www.reactionengines.co.uk/" target="_blank">Reaction Engines</a>)
O ano de 1969 costuma ser lembrado pela primeira miss&atilde;o tripulada do homem &agrave; Lua, sat&eacute;lite natural da Terra que recebeu a visita de Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin &ldquo;Buzz&rdquo; Aldrin Jr. Mas outros fatos tamb&eacute;m marcaram essa &eacute;poca. Os f&atilde;s do bom e velho rock puderam se deleitar com o primeiro disco da banda Led Zeppelin, enquanto Elvis Presley entrava em est&uacute;dio para gravar &ldquo;From Elvis in Memphis&rdquo;, disco que cont&eacute;m grandes sucessos do m&uacute;sico, aclamados ainda hoje.
Mas 1969 tamb&eacute;m foi um grande ano para a avia&ccedil;&atilde;o comercial. Para come&ccedil;ar, em fevereiro daquele ano o Boeing 747 voava pela primeira vez, estreando na avia&ccedil;&atilde;o comercial quase um ano depois, em janeiro de 1970. Por&eacute;m, a aeronave que roubou a cena em 69 foi mesmo o Concorde, um avi&atilde;o supers&ocirc;nico que prometia fazer viagens internacionais &agrave; velocidade de Mach 2, ou seja, o dobro da velocidade do som (cerca de 2,1 mil km/h).
<h2>A era do Concorde</h2>
Apesar do alto custo do projeto e de diversas cr&iacute;ticas recebidas, principalmente quanto &agrave; polui&ccedil;&atilde;o ambiental e sonora, al&eacute;m da percep&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico de que os voos do Concorde eram um privil&eacute;gio apenas dos ricos, a aeronave operou comercialmente por mais de 20 anos, sendo aposentada apenas em 2003, depois de crise na ind&uacute;stria a&eacute;rea gerada com o ataque de 11 de setembro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/3197129151314.jpg" alt="" />Por 27 anos, os avi&otilde;es Concorde fizeram viagens internacionais muito r&aacute;pidas (Fonte da imagem: <a href="http://heritageconcorde.com/?page_id=1907" target="_blank">Heritage Concorde</a>)
Nesse meio tempo, o Concorde ficou famoso por feitos memor&aacute;veis. Enquanto avi&otilde;es comuns levavam 8 horas para ir de Nova York at&eacute; Paris, o Concorde fazia o trajeto em apenas 3,5 horas. Segundo a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u64759.shtml" target="_blank">Folha</a>, uma viagem transatl&acirc;ntica em uma dessas aeronaves custava cerca de US$ 9 mil, valor muito acima de uma passagem de primeira classe em um Boeing 747.
Devido ao alto custo de manuten&ccedil;&atilde;o e ao n&uacute;mero insuficiente de passageiros com o qual a aeronave costumava operar, o modelo foi aposentado. Seu &uacute;ltimo voo aconteceu no dia 24 de outubro de 2003, tendo como destino o aeroporto Heathrow, em Londres. Desde ent&atilde;o, os Concordes se tornaram atra&ccedil;&otilde;es em museus.
<h2>O mundo p&oacute;s-Concorde</h2>
Por enquanto, continua em aberto a vaga de um novo avi&atilde;o supers&ocirc;nico para voos comerciais. Mas alguns projetos em andamento prometem mudar isso nos pr&oacute;ximos anos, fazendo com que uma viagem de Nova York para a Austr&aacute;lia, por exemplo, dure apenas 4 horas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/319712915152.jpg" alt="" />Cabine do Concorde, que alcan&ccedil;ava velocidade de Mach 2 (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org" target="_blank">Wikipedia</a>)
Se o mundo j&aacute; se espantou com o Concorde, avi&atilde;o supers&ocirc;nico que voava &agrave; velocidade de Mach 2, ele n&atilde;o perde por esperar as aeronaves hipers&ocirc;nicas, ou seja, que atingem uma velociade cinco vezes maior do que a do som (Mach 5). Para isso, problemas de engenharia e limites f&iacute;sicos t&ecirc;m sido estudados e superados frequentemente, com solu&ccedil;&otilde;es inovadoras e capazes de deixar qualquer um otimista.
<h2>SABRE, propuls&atilde;o de foguete pra avi&otilde;es comerciais</h2>
Como &eacute; de se esperar, boa parte dessa revolu&ccedil;&atilde;o hipers&ocirc;nica da avia&ccedil;&atilde;o civil deve acontecer em uma pe&ccedil;a fundamental da aeronave: o motor. As propuls&otilde;es de foguetes usadas em aeronaves s&atilde;o capazes de atingir grandes velocidades, mas possuem um custo muito alto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/7550410032915334.jpg" alt="" />Modelo do motor SABRE, que usa o ar para alcan&ccedil;ar Mach 5 (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sabre-model.jpg" target="_blank">Wikipedia</a>)
A principal raz&atilde;o para isso &eacute; o fato de que o mecanismo deve ser potente o suficiente para suportar n&atilde;o apenas o avi&atilde;o, tripula&ccedil;&atilde;o e passageiros, mas tamb&eacute;m a carga de combust&iacute;vel necess&aacute;rio: toda a massa de hidrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio l&iacute;quidos. Agora, engenheiros pensam em uma forma de amenizar essa desvantagem e, a princ&iacute;pio, a resposta para esse problema est&aacute; em algo transparente aos nossos olhos: o ar.
J&aacute; que o avi&atilde;o se movimenta por um meio que est&aacute; repleto de oxig&ecirc;nio, a turbina poderia sugar o ar e queim&aacute;-lo junto com hidrog&ecirc;nio para obter a propuls&atilde;o necess&aacute;ria para fazer a aeronave voar t&atilde;o rapidamente. Isso eliminaria peso e, consequentemente, tornaria o processo mais barato.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/3197129151650.jpg" alt="" />Detalhes do funcionamento do SABRE, motor do Skylon (Fonte da imagem: <a href="http://reactionengines.co.uk" target="_blank">Reaction Engines</a>)
Grosso modo, essa &eacute; a ideia de funcionamento do SABRE, motor de propuls&atilde;o de foguete que tornar&aacute; poss&iacute;vel o mundo da avia&ccedil;&atilde;o civil hipers&ocirc;nica.
<h2>Conceito futurista de 1955</h2>
Desenvolvido pela empresa <a href="http://www.reactionengines.co.uk/" target="_blank">Reaction Engines</a>, em Oxfordshire, na Inglaterra, o SABRE ser&aacute; usado, inicialmente, para levar &agrave; &oacute;rbita terrestre o avi&atilde;o espacial <a href="http://www.aerospace-technology.com/projects/skylon-vehicle/" target="_blank">Skylon</a>, que poder&aacute; ser empregado no lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites. Entretanto, &eacute; muito prov&aacute;vel que essa obra de arte da engenharia tamb&eacute;m sirva para realizar voos comerciais na velocidade de Mach 5.
<iframe src="http://player.vimeo.com/video/45371849?badge=0" width="600" height="337" frameborder="0"></iframe>
A vantagem parece clara: com o mesmo motor, &eacute; poss&iacute;vel viajar tanto dentro da atmosfera quanto fora dela. O conceito usado como base para a cria&ccedil;&atilde;o do SABRE surgiu em 1955, quando Robert P. Carmichael prop&ocirc;s que motores de hidrog&ecirc;nio poderiam ter uma performance muito maior caso o trocador de energia t&eacute;rmica conseguisse esfriar o ar que entra por ele.
Dessa forma, a baixa temperatura permitiria que materiais mais leves, como uma grande massa de ar, passassem pelo motor, permitindo que combustores injetassem mais combust&iacute;vel sem que se sobreaquecessem.
<h2>Tecnologia secreta resfria o ar em fra&ccedil;&atilde;o de segundos</h2>
Esse tipo de motor ficou conhecido como &ldquo;precooler&rdquo; e &eacute; capaz de processar o ar antes de queim&aacute;-lo com hidrog&ecirc;nio. Em entrevista para a revista <a href="http://www.newscientist.com/article/mg21528765.800-hypersonic-engines-promise-new-era-of-spaceplanes.html" target="_blank">NewScientist</a>, o gerente de desenvolvimento de neg&oacute;cios da Reaction Engines, Ben Gallagher, afirma que &ldquo;ao entrar em um motor SABRE em Mach 5, o ar se aquece a uma temperatura de mais de 1 mil oC, o que derreteria qualquer motor comum&rdquo;. Por&eacute;m, o precooler da empresa &eacute; capaz de reduzir a temperatura do ar para -150 oC em um cent&eacute;simo de segundo.
<iframe src="http://player.vimeo.com/video/45382870?badge=0" width="600" height="338" frameborder="0"></iframe>
Dessa forma, quando o ar &eacute; comprimido e preparado para a combust&atilde;o, ele n&atilde;o se aquece demais. Obviamente, a Reaction Engines faz segredo sobre o processo de resfriamento de ar. Ali&aacute;s, a tecnologia &eacute; t&atilde;o secreta que ainda nem foi registrada como uma patente. Tudo o que foi divulgado acerca dela &eacute; que o ar passa por uma s&eacute;rie de tubos muito finos resfriados por h&eacute;lio e espalhados por uma grande &aacute;rea do motor.
O SABRE j&aacute; se encontra em fase de testes e, segundo a reportagem da NewScientist, j&aacute; &eacute; capaz de funcionar por 6 minutos de maneira bastante est&aacute;vel e sem vibra&ccedil;&otilde;es, o tempo necess&aacute;rio que ele precisaria para levar &agrave; &oacute;rbita terrestre um avi&atilde;o espacial.
<h2>Outras iniciativas hipers&ocirc;nicas</h2>
N&atilde;o &eacute; s&oacute; a Reaction Engines que sua para tornar esse tipo de voo comercial uma realidade. A campanhia aeroespacial EADS, respons&aacute;vel pelo Airbus, tem desenvolvido, em parceria com Instituto Lavrentyev de Hidrodin&acirc;mica, na R&uacute;ssia, uma alternativa ao SABRE e que conta com uma abordagem diferente. Segundo o <a href="http://www.techreleased.com/eads-receives-grant-from-skolkovo-foundation-for-research-on-continuous-detonation-wave-engine-technology/" target="_blank">Technology Newspaper</a>, esse motor funcionar&aacute; como uma variante aperfei&ccedil;oada do motor de pulso jato, projeto alem&atilde;o que foi usado durante a Segunda Guerra Mundial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/3197129152841.jpg" alt="" />Imagem do motor de pulso jato sendo desenvolvido pela EADS (Fonte da imagem: <a href="http://www.techreleased.com/eads-receives-grant-from-skolkovo-foundation-for-research-on-continuous-detonation-wave-engine-technology/" target="_blank">Technology Newspaper</a>)
Esse tipo de motor funciona injetando, aos poucos, combust&iacute;vel e ar em um canal e inflamando a mistura, direcionando a propuls&atilde;o para a dire&ccedil;&atilde;o certa. A diferen&ccedil;a no projeto da &nbsp;EADS &eacute; que o novo motor provocar&aacute; as explos&otilde;es dessa mistura em velocidades supers&ocirc;nicas. Com o tempo, a ideia &eacute; que o projeto entre nas velocidades hipers&ocirc;nicas por meio da tecnologia que eles chamam de &ldquo;onda cont&iacute;nua de detona&ccedil;&atilde;o&rdquo;, que criar&aacute; milhares de inje&ccedil;&otilde;es de combust&iacute;vel por segundo.
Quem tamb&eacute;m aposta nesse novo nicho de mercado &eacute; a Virgin, que j&aacute; possui um projeto bastante desenvolvido de <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/10952-turismo-espacial-ja-posso-passar-minhas-ferias-em-marte-.htm" target="_blank">turismo espacial</a> e cuja passagem j&aacute; pode ser <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/14990-brasileiros-ja-podem-garantir-vaga-em-turismo-espacial.htm" target="_blank">comprada por brasileiros</a>. Segundo a companhia, se o programa espacial da Virgin for expandido, ser&aacute; poss&iacute;vel sair de Londres para almo&ccedil;ar na Austr&aacute;lia em apenas 45 minutos. Parece &oacute;timo, n&atilde;o?
Fontes: <a href="http://www.newscientist.com/article/mg21528765.800-hypersonic-engines-promise-new-era-of-spaceplanes.html" target="_blank">NewScientist</a>, <a href="http://www.reactionengines.co.uk/" target="_blank">Reaction Engines</a>, <a href="https://info.aiaa.org/tac/PEG/HSABPTC/Public%20Documents/Skylon%20Spaceplane.pdf" target="_blank">AIAA</a>, <a href="http://www.aerospace-technology.com/projects/skylon-vehicle/" target="_blank">Skylon</a>, <a style="font-size: 15px; line-height: 22.5px; text-align: justify;" href="http://www.techreleased.com/eads-receives-grant-from-skolkovo-foundation-for-research-on-continuous-detonation-wave-engine-technology/" target="_blank">Technology Newspaper</a>

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Viagem hipersônica: já pensou em ir para o Japão e voltar no mesmo dia?

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Livro de Pawel Sariel Kmiec, considerado uma lenda no mundo de LEGO, ajuda você a construir veículos irados em detalhes.

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